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0 Emissão Inicial 07/02/2011 N DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕES DATA CONFERIDO DATA APROVAÇÃO

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0 Emissão Inicial 07/02/2011

N° DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕES DATA CONFERIDO DATA APROVAÇÃO

APROVAÇÃO

DES

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO SISTEMA

ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

DATA: DATA SISTEMA ELETROSUL

(2)

ÍNDICE

1 Objetivo ... 3

2 Normas aplicáveis ... 3

3 Escopo ... 4

4 Generalidades ... 4

4.1 Relacionamento com os proprietários ... 5

4.2 Exploração e estudo do traçado... 5

4.3 Critérios para escolha do traçado... 6

4.4 Fatores restritivos à implantação do traçado ... 7

5 Requisitos mínimos exigidos ... 8

5.1 Levantamento planialtimétrico ... 8

5.1.1 Generalidades ... 8

5.1.2 Poligonal geodésica... 10

5.1.3 Estaqueamento ... 12

5.1.4 Precisão ... 13

5.1.5 Levantamento de dados para projetos de travessias ... 14

5.2 Levantamento topográfico cadastral... 17

5.2.1 Execução dos serviços ... 17

5.2.2 Informações a serem registradas em campo ... 18

5.2.3 Precisão posicional e equipamentos ... 19

5.2.4 Produtos a serem entregues... 19

5.3 Inspeção de campo, locação de torres e levantamento das diagonais ... 19

5.3.1 Locação das estruturas ... 20

5.3.2 Verificação dos vãos... 20

5.3.3 Levantamento das seções diagonais ... 20

6 Apresentação dos serviços ... 21

6.1 Apresentação do reconhecimento preliminar... 21

6.1.1 Memorial descritivo ... 21

6.1.2 Croqui do traçado ... 21

6.2 Apresentação dos serviços topográficos ... 22

6.2.1 Planta do traçado... 22

6.2.2 Planta de situação... 23

6.2.3 Planta e perfil... 23

6.2.4 Apresentação dos dados para projetos de travessias... 25

6.3 Apresentação da inspeção de campo e locação das torres ... 25

7 Anexos ... 26  

(3)

1 Objetivo

i. Este documento tem por objetivo estabelecer os critérios gerais a serem adotados para a execução dos serviços de topografia e georreferenciamento necessários ao projeto e construção de linhas de transmissão pertencentes ao sistema de transmissão da Eletrosul Centrais Elétricas S. A.

ii. O local de onde serão realizados os trabalhos bem como os demais requisitos específicos para o fornecimento será dado em documento a parte.

2 Normas aplicáveis

i. Os serviços especificados neste documento deverão ser executados de acordo com as seguintes normas em suas últimas revisões, salvo recomendação específica constante neste documento.

a) IBGE Resolução PR n° 22 de 21/07/2003 – Especificações e normas gerais para levantamentos geotécnicos;

b) IBGE Norma de Serviço n° 001/2008 de 01/09/2008 – Padronização de marco geodésico;

c) INCRA – Norma técnica para georreferenciamento de imóveis rurais, 1° Edição, aplicada à Lei 10267, de 28 de outubro de 2001 e do Decreto 4449, de 30 de outubro de 2002;

d) Decreto n° 83399, de 03 de maio de 1979 – Regulamenta o capítulo III do Título IV do Código Brasileiro do Ar (Das zonas de proteção de aeródromos, de heliportos e de auxílios à navegação aérea);

e) NBR 5425 Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação da qualidade – Procedimento;

f) NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento;

g) NBR 5427 Guia para utilização da NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento;

h) NBR 5428 – Procedimentos estatísticos para determinação da validade de inspeção por atributos feita pelos fornecedores – Procedimento; i) NBR 8196 Emprego de escalas em desenho técnico – Procedimento; j) NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenho técnico –

Procedimento;

k) NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas – Procedimento;

l) NBR 10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensões – Procedimento; m) NBR 10126 Cotagem em desenho técnico – Procedimento;

n) NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico – Procedimento;

o) NBR 10647 Desenho técnico – Norma geral – Terminologia; p) NBR 13133 Execução de levantamento topográfico.

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3 Escopo

i. Fazem parte do escopo deste documento o fornecimento de mão-de-obra, material, equipamento, instalações e tudo o mais que se fizer necessário para executar os trabalhos, de acordo com esta especificação e com os documentos de contrato, incluindo os seguintes itens:

a) Estudos, reconhecimento e implantação do traçado básico do eixo da linha de transmissão mencionada, com a materialização em campo dos marcos de vértices, alinhamentos e faixa de servidão;

b) Levantamento planialtimétrico do eixo da LT, levantamento dos dados para projetos de travessias, com as respectivas plantas e memoriais descritivos, implantação de marcos geodésicos, ao longo de todo traçado;

c) Georreferenciamento dos marcos (MA’s e MV’s) com definição das respectivas coordenadas planas na projeção UTM, referenciada ao Datum SAD 69.

d) Inspeção de Campo, locação de torres e levantamento das Diagonais. e) Implantação e operação de toda a logística de apoio aos serviços de

campo e de escritório, para a elaboração de desenhos e memoriais descritivos.

f) Coordenação de todas as atividades pertinentes aos serviços até a entrega dos mesmos concluídos e aceitos pela ELETROSUL.

4 Generalidades

i. Os serviços serão executados pela CONTRATADA em estrita observância às instruções da ELETROSUL, às determinações desta especificação, bem como às disposições do contrato.

ii. A CONTRATADA será responsável pela adoção de todas as medidas para preservação de bens e interesses da ELETROSUL e de terceiros em geral.

iii. A CONTRATADA obriga-se a respeitar as disposições determinadas pela legislação federal, estadual e municipal, respondendo pelas infrações que cometer. iv. A ELETROSUL terá livre acesso aos escritórios do Contratado para fiscalização de seus serviços.

v. A CONTRATADA não poderá fornecer plantas, informações ou dados de campo a terceiros.

vi. Se, por ocasião da elaboração do projeto e da construção e montagem da linha de transmissão, ficarem constatadas divergências, erros ou omissões de quaisquer dos serviços especializados, a CONTRATADA providenciará as correções dos mesmos, independente do fato de ainda estar ou não mobilizado no local dos serviços.

vii. Toda e qualquer dúvida surgida deverá ser esclarecida pela CONTRATADA, que providenciará a correção, às suas expensas, de qualquer erro porventura existente, considerando-se para isto, inclusive, novo levantamento de campo.

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4.1 Relacionamento com os proprietários

i. Na hipótese de eventual oposição de qualquer proprietário ou terceiros à execução dos serviços, a CONTRATADA deverá comunicar o fato por escrito à ELETROSUL, dentro 24 horas da ocorrência.

ii. O corte de vegetação em reservas, pomares, culturas, etc., serão condicionados a autorização prévia da ELETROSUL.

4.2 Exploração e estudo do traçado

i. A ELETROSUL fornecerá à CONTRATADA mapas geográficos com a indicação da diretriz preliminar do traçado.

ii. Essa diretriz tem caráter preliminar, devendo a CONTRATADA realizar um estudo completo da região a ser atravessada, verificando todos os fatores que dificultem ou impeçam a implantação do traçado.

iii. Quando se tratar de levantamento paralelo à linha de transmissão da ELETROSUL já existente, serão fornecidos mapas com indicação do eixo da linha existente e outros elementos que se fizerem necessários.

iv. Em todos os pontos de travessia onde, a critério da ELETROSUL, haja dúvidas sobre a viabilidade de implantação do traçado, a CONTRATADA deverá executar um levantamento topográfico expedito em planta e perfil da travessia.

v. Nas proximidades de aeródromo a Empreiteira deverá executar um levantamento planialtimétrico, amarrando a diretriz da linha com a elevação do aeródromo, devendo ser indicadas as cotas dos pontos mais elevados do eixo da LT, dentro do plano básico da zona de proteção do aeródromo, com erro máximo de 30 cm/Km.

vi. A CONTRATADA deverá executar um reconhecimento preliminar do traçado mediante a realização de caminhamento expedito na qual implantará marcos e "bandeiras" para futura referência. Tais “bandeiras" constituídas por suportes ou tripés de madeira conforme anexo 01 deverão ser instaladas em intervalos máximos de 2 (dois) quilômetros e deverão permitir boa visada das bandeiras adjacentes tanto a ré como a vante.

vii. As bandeiras deverão ser amarradas em acidentes estáveis do terreno tais como lagos, cursos d'água, montanhas, linhas de transmissão existentes, ferrovias, estradas, etc.

viii. Salvo os casos em que forem encontrados fatores que dificultem ou impeçam a implantação da linha em condições econômicas normais, o traçado das linhas deve ser o mais direto possível..

ix. Durante os trabalhos de implantação do traçado, deverão ser evitados danos ás culturas ou plantações, reflorestamentos e reservas florestais.

x. Durante a abertura da picada para estudo do traçado, deverão ser evitados cortes desnecessários de árvores, desmatando-se apenas o suficiente para a execução dos trabalhos.

xi. O material cortado deverá ser empilhado para dar condição de trânsito na passagem das picadas, estradas existentes e cursos d água.

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4.3 Critérios para escolha do traçado

i. As deflexões deverão ser reduzidas ao mínimo, tanto em grandeza quanto em quantidade. A ordem de grandeza de tais deflexões será objeto de consulta à ELETROSUL e levado em consideração os valores máximos dos ângulos admitidos pela série de torres, conforme determinado pelas características das estruturas a serem fornecidos pela ELETROSUL.

ii. Deverão ser evitadas deflexões junto a travessias sobre rodovias, ferrovias, linhas de transmissão, vias navegáveis, oleodutos, gasodutos e adutoras. Nos casos inevitáveis, o vértice deve localizar-se no mínimo, a 20 metros dos limites da faixa de servidão do obstáculo atravessado.

iii. Nos casos em que forem necessárias grandes deflexões, deverá ser considerado o seu possível desdobramento, devendo a CONTRATADA submeter tal desdobramento à aprovação da ELETROSUL.

iv. O traçado deverá tanto quanto possível, desenvolver-se em regiões de fácil acesso, deverá ser desviado de picos altos, correndo por encostas laterais. Deverá evitar aproximação com indústrias das quais emanem fumaça ou gases corrosivos (indústrias químicas, fábricas de cimento, etc.).

v. Deve ser evitada a aproximação com pedreiras, jazidas de minério em exploração, depósitos de explosivos ou combustíveis e refinarias, reservas indígenas e unidades de conservação. Deverão também ser evitadas benfeitorias, construções onerosas, tais como barragens, aeroportos, autódromos, monumentos, loteamentos e terrenos muito valorizados, pantanosos, rochosos ou sujeitos a erosão e obras de interesse social como escolas, hospitais, igrejas, cemitérios, etc.

vi. Deverá ser verificada ao longo do traçado a existência ou projetos de rodovias, ferrovias, oleodutos, gasodutos, adutoras, linhas elétricas aéreas, torres de microondas, bem como projetos de benfeitorias ou construções como especificado acima e tudo mais que possa tornar-se fator decisivo na definição do traçado.

vii. No caso de reservatórios planejados, deverá ser verificada e caracterizada fielmente a curva de inundação visando evitá-los.

viii. Deverão ser observados os ângulos de cruzamentos com rodovias, ferrovias, linhas de transmissão e de telecomunicações, vias navegáveis, oleodutos, gasodutos e adutoras. A tabela abaixo apresenta os ângulos mínimos de cruzamento nestes casos.

Obstáculo Ângulo mínimo (°)

Rodovias 15

Ferrovias 60

Linhas elétricas 15

Linhas de telecomunicação 60

Oleodutos, gasodutos e adutoras 60

Tabela 1: Ângulos mínimos de cruzamento de obstáculos

ix. Deverão ser evitados paralelismos em trechos longos com linhas de telecomunicações, oleodutos, gasodutos, e adutoras. Em nenhum caso será admitido que tal paralelismo ocorra dentro da faixa de segurança.

x. No caso de obrigatoriedade de aproximação com aeródromos, homologados ou não, deverá ser obedecido o exposto no decreto n° 83399 de 03/05/79, publicado no diário oficial de 04/05/79, que estabelece critérios para utilização de áreas vizinhas aos aeródromos.

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xi. Somente com autorização expressa da ELETROSUL será permitido que a faixa de servidão da linha em projeto se sobreponha a estradas secundárias ou vicinais. xii. Nas aproximações com estações transmissoras ou receptoras de rádio, retransmissora de televisão, torres de microondas e antenas da rede de telefonia celular a CONTRATADA deverá executar um levantamento topográfico expedito que contenha distâncias e diferenças de cotas entre o eixo da LT e as instalações.

xiii. Qualquer obstáculo que exista numa faixa de 200m de cada lado do eixo da linha e que possa influenciar o projeto, construção ou operação da linha ou vir a sofrer influências desta, deverá ser amarrado ao eixo da LT e perfeitamente caracterizado, executando os levantamentos à parte.

xiv. Tanto quanto possível, deverão situar-se fora da faixa de segurança da linha, todas as estruturas de linhas de transmissão ou distribuição com tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV;

xv. Deverá ser verificada a necessidade ou não de remanejamento de linhas elétricas de baixa tensão (distribuição) e telecomunicações nos casos de cruzamento com a LT;

xvi. Os cruzamentos com linhas de tensão inferior a da linha em estudo deverão ser feitos sempre que possível no meio do vão da linha cruzada. Nos casos de cruzamentos com linhas de tensão superior ou igual deverá ser escolhida uma posição conveniente de modo a evitar modificações nas linhas cruzadas por problemas de distanciamento, já que a LT em estudo deverá passar sob a outra linha.

xvii. Deverá ser evitado o cruzamento com estradas de ferro e rodovias construídas sobre grandes aterros.

4.4 Fatores restritivos à implantação do traçado

i. Entre outros, os seguintes fatores podem determinar modificações no traçado: g) Aeródromos;

h) Áreas que requeiram desmatamento excessivo; i) Reservas florestais;

j) Áreas povoadas, loteadas ou edificadas: k) Terrenos inacessíveis:

l) Terrenos geologicamente instáveis;

m) Travessias com linhas de transmissão e comunicações; n) Travessias sobre rios, canais ou reservatórios;

o) Obras de interesse social (cemitérios, escolas, hospitais, igrejas, etc.); p) Terrenos pantanosos ou que requeiram fundação especial;

q) Reservas indígenas e unidades de conservação ambiental; r) Cruzamentos de estradas de ferro e rodagem;

s) Cruzamentos e aproximação com oleodutos, gasodutos e adutoras; t) Picos e regiões muito elevadas;

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ii. Todas as modificações que pareçam óbvias ou necessárias à Empreiteira, serão listadas e convenientemente caracterizadas através de croquis e/ou fotos e apresentadas à ELETROSUL, que decidirá sobre a conveniência de tal modificação. iii. Nestes casos, a Empreiteira apresentará uma memória descritiva para cada uma das modificações propostas, explicando as razões das mesmas, conforme estabelecido no item Apresentação dos Serviços.

5 Requisitos mínimos exigidos

5.1 Levantamento planialtimétrico 5.1.1 Generalidades

i. O levantamento planialtimétrico do eixo da linha projetada e dos acidentes dentro da faixa de segurança somente deverá ser iniciado após a conclusão do reconhecimento preliminar.

ii. As picadas necessárias à execução dos serviços serão feitas de tal forma que permitam o trânsito livre a operários e deixem perfeitamente visíveis todos os piquetes, testemunhas, marcos, bandeiras e outros sinais necessários a identificação da obra. Toda a madeira cortada deverá ser empilhada de maneira a não obstruir caminhos, estradas, cursos d'água, etc.

iii. O levantamento será feito com base única, no eixo da linha, sempre que o terreno se apresentar com declividade transversal não superior a 7%. Quando essa declividade situar-se de 7% a 20% deverá ser levantado também o perfil lateral paralelo ao eixo principal, situado à direita e/ou à esquerda, a uma distância de seis metros para linhas de 230 kV e de 12 metros para linhas de 525 kV.

iv. Em declividades acima de 20% e desde que dentro da faixa haja mudança brusca de inclinação, deverão ser levantadas as curvas de nível da faixa, as quais serão indicadas de 5 em 5m em desenho separado e em escala maior se necessário. Ainda nesse caso o perfil secundário deverá ser indicado no desenho de planta e perfil. v. Somente mediante autorização expressa da ELETROSUL a inclinação lateral do terreno ao longo da faixa da linha poderá ser superior a 35º, exceto em grotas profundas que não afetem o projeto. Neste caso o traçado deverá ser desviado.

vi. Os caminhamentos principais deverão ser medidos por Medidores Eletrônicos de Distâncias – MED.

vii. O nivelamento poderá ser geométrico ou taqueométrico, sempre acompanhado de contranivelamento, sendo deixadas referências de nível nos pontos de saída e chegada da linha, nas deflexões e a cada três (3) quilômetros aproximadamente nos alinhamentos retos. Os RN's poderão ser materializados nos marcos implantados ao longo do traçado.

viii. Deverá ser executado o levantamento de todos os acidentes e benfeitorias contidos na faixa de segurança e nas suas proximidades.

ix. Todas as casas, galpões, muros, cercas, loteamentos, valas, divisórias, pomares, terrenos cultivados, roçadas, pastagens, etc., deverão ser levantados com indicação do contorno, orientação e cota do topo.

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x. Represas, lagos, rios e canais deverão ser levantados com a denominação, distância progressiva das margens, indicação de direção e sentido da corrente, cota de nível d'água na ocasião do levantamento e cotas máximas, normal e excepcional, com respectivas freqüências e datas de ocorrências.

xi. Pontes localizadas nas proximidades do eixo da linha deverão ser levantadas com informações sobre seu tipo e capacidade máxima.

xii. Linhas elétricas de transmissão, distribuição e de telecomunicações existentes deverão ser levantadas com indicação de paralelismo ou cruzamento, identificação da linha (rumo, localidades mais próximas por elas servidas, etc., identificação das estruturas mais próximas, posição e cota dos pés e dos topos dos postes ou estruturas mais próximas, altura dos condutores mais alto e mais baixo, altura do cabo pára-raios no ponto de cruzamento, tensão da linha, número de circuitos e de condutores, ângulo de cruzamento e croquis elucidativos.

xiii. Deverão ser indicados também os nomes das proprietárias das linhas e a temperatura ambiente na hora do levantamento.

xiv. Outras linhas traçadas, em projeto ou em construção deverão ser levantadas com amarração de seu eixo e indicação dos piquetes e marcos centrais das estruturas mais próximas.

xv. Em caso de ocorrer trechos em que haja paralelismo, as distâncias inferiores a duzentos metros com linhas existentes ou em construção, deverão ser levantadas a posição e a numeração das estruturas e os dados deverão ser indicados nos desenhos de planta e perfil. Se a linha houver sido apenas levantada, a amarração de seu eixo será feita através de todos os marcos existentes no trecho paralelo.

xvi. Locais pantanosos, barrocas, blocos de pedras altas, pedreiras, terrenos alagadiços ou sujeitos à erosão ou que exijam fundações especiais deverão ser indicados nos desenhos de Planta e Perfil. Deve ser indicada ainda a natureza do terreno (rocha, terreno pedregoso, arenoso, argiloso, banhado, alagadiço, etc.) e o tipo de vegetação (mato alto, mato baixo, pasto, cultura e sua natureza, pomar, etc.). xvii. Estradas de ferro e de rodagem deverão ser levantadas com identificação (especificar se é federal, estadual, municipal ou particular) e com indicação da posição em quilômetros, com aproximação em metros, no ponto de cruzamento, tanto no eixo da linha quanto da estrada cruzada. Deverão ser indicados a direção, o nome das localidades mais próximas servidas por elas, a largura da pista ou bitola e largura da faixa de domínio com indicação de sua distância progressiva, cota da pista ou dos boletos dos trilhos, cotas e taludes dos cortes e aterros, ângulos de cruzamento. Deverão ser indicadas as posições das cercas que limitam as faixas de domínio e a cota dos seus fios mais altos;

xviii. Detalhes como estradas carroçáveis, caminhos, riachos e córregos deverão ser levantados.

xix. Antenas de rádios-transmissão ou comunicação, torres de microondas e outros obstáculos similares existentes ou projetados deverão ser levantados com perfeita amarração de detalhes e dimensões.

xx. Aproximações de aeródromos deverão ser levantadas observando o disposto no decreto n. 83399 de 03/05/79 e publicado no Diário Oficial de 04/05/79. Deverão apresentar uma planta em escala 1:50.000 contendo, no mínimo, as seguintes informações:

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a) Localizações e dimensões da pista, da área de cota nula, das áreas de aproximação, áreas de transmissão e área horizontal;

b) Indicação do eixo da linha contendo distâncias horizontais e diferenças de cotas dos marcos e elevação do aeródromo;

c) Indicação do Norte magnético e verdadeiro;

d) Determinações das Coordenadas Geográficas dos pontos extremos no sentido longitudinal da pista;

e) Indicação da localidade, município e estado;

f) Outros elementos que no entender da Empreiteira e/ou da ELETROSUL se tornem necessários.

xxi. Acidentes e benfeitorias especiais situadas nas imediações da faixa de segurança, tais como linhas elétricas, estradas de acesso, rodovias, florestas, cidades, encostas íngremes, aeródromos, monumentos e outros, todos com indicações suficientes para sua perfeita caracterização e fácil localização.

xxii. As divisas de propriedade e o nome completo dos proprietários cujos terrenos forem atravessados pela faixa devem ser indicados, inclusive com levantamento planimétrico minucioso das cercas divisórias. Deve haver indicação clara das divisas de municípios e de estados.

xxiii. Oleodutos, gasodutos e adutoras e pontos de referência de nível devem ser indicados.

xxiv. O levantamento dos acidentes citados acima deverá ter a precisão adequada para cada caso. Quando necessário deverá ser feito à parte um levantamento de acidentes ou benfeitorias situadas na faixa de segurança ou próximas dela com a precisão necessária para a boa representação em planta.

xxv. Os ângulos verticais não deverão ultrapassar 15° para as visadas determinantes de distância e diferença de nível do eixo principal.

xxvi. Deverá ser feita a determinação das Coordenadas Geodésicas e Norte Verdadeiro no inicio e aproximadamente de 15 em 15 quilômetros ao longo de todo o traçado, implantando assim a poligonal geodésica.

xxvii. Todos os acidentes citados deverão ter clara indicação no documento de Planta e Perfil.

5.1.2 Poligonal geodésica

i. A poligonal de apoio geodésico deverá ser implantada/materializada através de marcos de concreto, e estes serão especificados no decorrer deste item.

ii. A poligonal deverá ser obrigatoriamente, enquadrada devendo utilizar-se para tal as estações da RBMC (rede ativa) e/ou marcos da rede passiva do IBGE. O tempo de rastreio em função do comprimento da linha base deverá obedecer a resolução da presidência do IBGE n° 22 de 21/07/83, item 4.4.2, tabela 3 e deverá ser utilizada no mínimo duas estações (ativas ou passivas) para implantação da poligonal.

iii. A contratada deverá informar à ELETROSUL, obrigatoriamente antes do início das atividades de campo, quais referenciais geodésicos a serem utilizados para a implantação da poligonal de apoio geodésico, visando aprovação por parte dos técnicos da Empresa.

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iv. A poligonal de apoio geodésica deverá ser obrigatoriamente, enquadrada e a contratada deverá apresentar, em planilha analítica, as seguintes variáveis: Coordenadas UTM (SIRGAS2000) obtidas em campo, Coordenadas UTM (SIRGAS2000) compensadas, Erro Linear, Precisão Linear, Erro Altimétrico, Precisão Altimétrica e Perímetro da Poligonal;

v. A precisão linear mínima exigida para a poligonal de apoio geodésica deverá ser, obrigatoriamente, de 1:500.000 ou superior, sendo que esta informação deverá ser parte integrante da planilha analítica.

vi. A não apresentação da planilha analítica por parte da contratada inviabilizará a continuidade dos trabalhos planimétricos, uma vez que todas as propriedades atingidas pela linha de transmissão deverão estar geometricamente “amarradas” a poligonal de apoio geodésico, garantindo com isso a qualidade geométrica de todas as unidades a serem registradas topograficamente/cartograficamente.

vii. A medição dos marcos de concreto a serem implantados deverá ser executada, obrigatoriamente, por receptores GPS/GNSS de dupla freqüência (L1/L2) e/ou geodésicos.

viii. As medições dos marcos definidores do eixo da linha de transmissão deverão ser executadas por meio do rastreamento de satélites do sistema GPS/GNSS, a partir de receptores de dupla freqüência, e/ou por poligonação/irradiação através de estações totais.

ix. As estações de marcos de concreto deverão ser medidas por rastreamento dos satélites GPS/GNSS no modo estático com a utilização de receptores de precisão geodésica, ou seja, receptores de dupla freqüência (L1 e L2).

x. A precisão posicional planimétrica dos marcos, os quais caracterizam os vértices definidores da poligonal de apoio geodésico, deverá ser de 100mm, ou melhor.

xi. As informações obtidas em campo por meio dos receptores GPS/GNSS geodésicos deverão ser processadas e ajustadas a fim de se obter as precisões exigidas, e tais informações deverão ser disponibilizadas em relatórios e entregues à ELETROSUL com os respectivos arquivos digitais brutos no formato RINEX.

xii. Caso a contratada não cumpra com esta exigência, os relatórios não serão aceitos pela contratante e o trabalho desconsiderado.

xiii. Os marcos da poligonal de apoio geodésico deverão ser implantados em locais elevados de boa visibilidade a uma distância não superior a 100 metros do eixo diretriz da LT e fora da faixa serviente. Nos casos em que esta exigência não for possível, a contratante deverá ser consultada.

xiv. Deverão ser evitadas áreas que possivelmente comprometam a integridade dos marcos (vandalismo, áreas urbanas, etc.) para implantação dos mesmos.

xv. Deverão ser implantados marcos geodésicos ao longo de todo o traçado, distando entre si aproximadamente 10Km. Para cada marco a empresa contratada deverá disponibilizar, obrigatoriamente, monografias de localização individualizadas, contendo as seguintes informações:

a) coordenadas geodésicas em WGS84 b) coordenadas geodésicas em SIRGAS2000;

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c) coordenadas planas UTM em SIRGAS2000; d) meridiano central;

e) altitude elipsoidal; f) ondulação geoidal;

g) datum (SIRGAS2000) obrigatoriamente;

h) altitude ortométrica (Datum vertical: Marégrafo de Imbituba - SC) obrigatoriamente;

i) descritivo de localização;

j) croqui esquemático para a localização do marco e k) 2 fotos de ângulos distintos do marco geodésico.

xvi. A determinação das altitudes deverá ser realizada a partir da ocupação de referencias de nível homologadas pelo IBGE.

xvii. A contratada deverá informar por meio de relatório qual(ais) referencias de nível foram utilizadas para o transporte/determinação das altitudes ortométricas.

xviii. Os marcos geodésicos a serem implantados deverão ter a seguinte configuração:

a) Ser padrão IBGE; b) Tronco piramidal; c) Topo 0,15 m X 0,15 m;

d) Base de concreto de 0,50 m X 0,50 m; e) Altura 0,50 m;

f) Aflorando 0,20 m do solo;

g) Deverá conter uma chapa circular com 3 cm de raio e deverá conter no seu centro um ponto topográfico conforme modelo (anexo 21);

h) A chapa deverá ser feita com material resistente a intempéries.

5.1.2.1 Produtos a serem entregue

xix. Monografia de localização de cada marco da poligonal geodésica de apoio básico, obrigatoriamente.

xx. Relação das RN´s existentes próximas a área do empreendimento e utilizadas para a determinação altura ortométrica, obrigatoriamente.

xxi. Relação das estações ativas ou passivas utilizadas para implantação da poligonal de apoio geodésico, obrigatoriamente.

xxii. Planilha analítica, obrigatoriamente.

5.1.3 Estaqueamento

i. Ao longo do eixo da linha deverão ser instalados marcos de concreto tipo tronco piramidal de 10 x l5 x 40 cm, numerados em ordem crescente, a partir do quilômetro zero.

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ii. Os marcos em tangente (MA's) deverão ter seqüência de numeração distinta dos marcos em deflexão (MV's).

iii. Os marcos deverão ser enterrados firmemente no solo de modo a ficar com 5 cm aparentes. Na face superior dos marcos deverá ser cravado uma “tacha” para definir seu alinhamento e medida.

iv. Os marcos deverão ser obrigatoriamente colocados nas seguintes posições: a) Vértices das deflexões;

b) Alinhamentos adjacentes; c) Pontos de saída e chegada;

d) Próximos a obstáculos que necessitem projetos de travessia; e) A cada intervalo de, no máximo, 3 km nos alinhamentos longos.

v. Os marcos deverão ser colocados de preferência em locais altos, junto a cercas divisórias de propriedade ou pontos de fácil acesso e em terreno estáveis.

vi. Sempre que possível deverá ser evitada a colocação de marcos em áreas agrícolas que sejam trabalhadas por meios mecânicos. Contudo, se for imprescindível para a caracterização da diretriz a implantação de marcos em nestas áreas, estes deverão ser protegidos por uma cerca de arame farpado fixada em 3 moirões de madeira.

vii. A cada 150 metros deverá ser instalada uma estaca ou marco. Entre estações deverão ser levantados pontos intermediários situados no eixo da linha ou fora dele, em número suficiente para permitir o traçado do perfil principal e dos perfis laterais, de modo a fornecer os elementos necessários à segura plotação das estruturas. A distância entre dois pontos intermediários não poderá exceder 30 metros.

viii. As estacas deverão ter dimensões aproximadas de 5 x 5 x 30 cm, deverão ser fixados firmemente e deverão receber um cravo (tacha) em sua face superior para definir seu alinhamento e medida.

ix. A aproximadamente 30 cm das estacas e dos marcos deverá ser instalada uma estaca testemunha com dimensões aproximadas de 5 x 5 x 40 cm, com numeração de identificação em ordem crescente, a partir do início da linha. A numeração será feita com tinta indelével ou a fogo na face chanfrada virada para o piquete. Tanto as estacas como as testemunhas deverão ser de madeira seca que resistam ao tempo e deverão ser implantados em lugares previamente limpos, isentos de vegetação, pedregulhos, etc.

5.1.4 Precisão

i. Os instrumentos a serem utilizados deverão ser aprovados pela Eletrosul. ii. Antes de iniciados os serviços, a CONTRATADA deverá apresentar à ELETROSUL os certificados de aferição dos equipamentos relacionados na proposta e, caso necessário durante os serviços, a CONTRATADA aferirá seus instrumentos e remeterá cópias dos respectivos certificados à ELETROSUL.

iii. As poligonais devem ter ângulos lidos e registrados com precisão conforme estabelecido no item 5.22.1.1 da NBR 13.133/94.

(14)

iv. Os lados das poligonais devem ser medidos e registrados conforme estabelecido no item 6.4 da NBR 13.133/94.

v. Os erros máximos toleráveis entre as referências de níveis a serem determinadas por nivelamento trigonométrico deverão ser os seguintes:

a) Principal =

0

,

15

×

k

(m); em uma extensão máxima de 10 km, com lance máximo de visada de 500 metros e mínimos de 40 metros;

b) Secundária =

0

,

20

×

k

(m); em uma extensão máxima de 5 km, com lance máximo de visada 30 metros e mínimo de 30 metros, conforme determinado pela NBR 13.133/1994, tabela 8, Item IIIN Trig.

vi. A precisão posicional planimétrica dos vértices definidores da área atingida nos imóveis pela faixa de servidão da LT deverá ser de 200 mm ou melhor em conformidade com a Tabela 1 – Classe P2 das Normas Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais de acordo com a Lei 10.264 de 28/10/201. vii. Os ângulos horizontais e verticais serão fornecidos com sete dígitos, sendo os três primeiros para graus, dois para minutos e dois para segundos.

viii. As poligonais dos levantamentos planimétricos deverão, obrigatoriamente, obedecer à classe IIP da tabela 7 da NBR 13.133/94, com fechamento nos marcos de apoio geodésico implantados com receptores GPS.

ix. Na locação do eixo da linha será tolerado um afastamento máximo “f” dos piquetes em relação à linha reta que une dois marcos consecutivos do caminhamento de acordo com a seguinte fórmula:

f = 0,000xd Onde d = distância do piquete ao marco mais próximo, em metros.

x. No caso de levantamento de eixos de linhas paralelas, serão feitos fechamentos altimétricos e planimétricos dos eixos levantados, sempre sobre as normais dos respectivos eixos, conforme:

a) Ângulos, sobre as normais levantadas do vértice do eixo do caminhamento interno (menor) aos alinhamentos adjacentes ao vértice do eixo do caminhamento externo (maior) ;

b) Alinhamentos, sobre as normais levantadas aos eixos dos caminhamentos, na distância máxima de 3 km, de preferência nos pontos mais elevados do terreno e nos marcos colocados ao longo do eixo da linha.

xi. O erro máximo tolerável para fechamento no caso de levantamentos simultâneos não poderá ultrapassar a média de 1:4000 para qualquer dos casos indicados acima, devendo-se fazer a demonstração dos cálculos à parte nas cadernetas.

xii. Os ângulos horizontais e verticais serão fornecidos em Graus (°), Minutos (‘) e Segundos (“).

5.1.5 Levantamento de dados para projetos de travessias

i. Os serviços de levantamento dos dados para projetos de travessias deverão ser efetuados paralelamente ao levantamento topográfico.

(15)

ii. As informações necessárias ao projeto deverão ser detalhadas e referenciadas no desenho “levantamento de dados para projeto de travessias”.

iii. Deverão ser levantados os dados para travessia das seguintes interferências: a) Rodovias federais e estaduais, asfaltadas ou não.

b) Ferrovias

c) Linhas Elétricas aéreas com tensão nominal de 69 kV ou superior. d) Vias navegáveis

e) Oleodutos e gasodutos

f) Casos especiais a serem apresentados pela CONTRATANTE.

5.1.5.1 Rodovias e ferrovias

i. Para estas interferências deverão ser levantados os seguintes dados: a) Proprietário ou responsável

b) Nome, prefixo ou equivalente. No caso de ferrovias, indicar se é eletrificada ou eletrificável (em caso de dúvida, referir-se ao órgão responsável pela ferrovia);

c) Progressiva e cota do eixo da linha no ponto de cruzamento com o eixo da via. A distância do ponto de cruzamento aos piquetes ou marcos mais próximos ou, no caso em que a locação no campo das estruturas já tenha sido executada, deverão ser indicados os números e progressivas das estruturas projetadas e distâncias de piquetes centrais das mesmas ao ponto de cruzamento com a via.

d) Quilometragem da via atravessada no ponto de cruzamento. e) Coordenadas geográficas e em UTM no ponto de cruzamento.

f) Localidades adjacentes (anterior e posterior) da via e pontos terminais da linha em projeto.

g) Menor ângulo formado pela via com a linha em projeto.

h) Faixa de domínio e faixa não edificável da via, distâncias horizontais e verticais do eixo da via à crista dos cortes e/ou à saia dos aterros, medidas na direção do caminhamento da linha em projeto.

i) Linhas elétricas aéreas até 34,5kV e/ou de telecomunicação existentes ao longo da via, incluindo tensão nominal (quando aplicável), proprietário, tipo, posição e cota da base dos pontos mais próximos, cota do cabo mais alto, no eixo, 6m à direita e à esquerda da linha em projeto, bem como nos pontos da linha atravessada. Em caso de linhas de tensão nominal superior a 34,5kV, deverão ser fornecidas todas as informações constantes no item Linhas Elétricas Aéreas.

5.1.5.2 Linhas elétricas aéreas

i. Para estas interferências deverão ser levantados os seguintes dados: a) Proprietário ou responsável;

b) Tensão Nominal;

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d) Menor ângulo formado pela travessia;

e) Número e progressivas das estruturas projetadas e distâncias dos marcos centrais das mesmas ao ponto de cruzamento das linhas;

f) Número e tipo das estruturas da linha atravessada e distâncias das mesmas ao ponto de cruzamento das linhas;

g) Cota da base das estruturas da linha atravessada;

h) Cota dos cabos mais altos e dos cabos mais baixos da linha atravessada, medida nos seguintes pontos: Nas estruturas que formam o vão da linha atravessada e no ponto de cruzamento, bem como a 6 m à direita e à esquerda da linha em projeto;

i) No caminhamento da linha em projeto, deverá ser mostrada a posição de todos os cabos da linha atravessada.

j) Deverá ser anotada a temperatura ambiente na ocasião em que forem determinadas as medidas;

k) Largura da faixa de servidão da interferência atravessada; l) Coordenadas geográficas e em UTM do ponto de cruzamento.

5.1.5.3 Vias navegáveis

i. Para estas interferências deverão ser levantados os seguintes dados: a) Autoridade responsável pela navegação;

b) Nome da via, prefixo ou equivalente;

c) Números e progressivas das estruturas projetadas e distâncias dos piquetes (marcos, se for o caso) centrais das mesmas às margens da via, na data do levantamento topográfico;

d) Localidades adjacentes (anterior e posterior) da via e pontos terminais da linha em projeto;

e) Menor ângulo de eixo da LT com eixo da via;

f) Nível de água na data do levantamento topográfico (indicar data) e cota do nível d’água na maior enchente;

g) Altura do nível da água até o topo do maior mastro, permitida pela autoridade responsável pela navegação;

h) Coordenadas geográficas e em UTM do ponto da travessia;

i) Estudo sobre a navegação existente abrangendo as principais empresas que trafegam na área, com informação sobre as dimensões de suas maiores embarcações e se possuem ou não mastro rebatível; as dimensões e composições dos comboios praticados e os tipos e portes de embarcações mais comuns no local. Deverá indicar, também, as perspectivas de desenvolvimento da navegação existente.

5.1.5.4 Oleodutos e gasodutos

i. Para estas interferências deverão ser levantadas os seguintes dados: a) Proprietário ou responsável;

(17)

c) Número e progressivas das estruturas projetadas e distâncias dos marcos centrais dos mesmos ao ponto de cruzamento;

d) Menor ângulo formado pelo eixo de LT com o eixo do oleoduto ou gasoduto;

e) Pontos adjacentes de abastecimento do oleoduto ou gasoduto; f) Coordenadas geográficas e em UTM do ponto da travessia;

g) Indicação do número da estaca do gasoduto ou oleoduto no ponto de cruzamento;

h) Largura da faixa de servidão no gasoduto ou oleoduto; i) Indicar se a tubulação é enterrada ou aparente.

5.2 Levantamento topográfico cadastral

i. O levantamento topográfico e cadastral tem como finalidade o levantamento de todos os elementos necessários à caracterização das propriedades com vistas a se efetuar a avaliação das porções de áreas atingidas. Os detalhes da caracterização topográfica das propriedades são aqueles coletados na etapa do levantamento planimétrico.

ii. Nesta etapa deverá ser feita a medição dos limites definidores de todas as propriedades atingidas pelo eletroduto, em concordância com o pré-cadastro realizado pela ELETROSUL.

5.2.1 Execução dos serviços

i. Levantamento de todas as propriedades, divisas, cercas, benfeitorias, edificações, rodovias, ferrovias, rios, linhas de transmissão e distribuição ,assim como indicação de município, dimensões, limites de servidão, de estradas e linhas de transmissão, uso atual do solo com delimitação e tipo das culturas anuais e permanentes, compreendidas total ou parcialmente nos limites da faixa de servidão da Linha de Transmissão.

ii. Deverão ser levantadas individualmente, todas as propriedades atingidas pela faixa de servidão.

iii. O Levantamento topográfico cadastral deverá ser realizado a partir do eixo diretriz da linha de transmissão por meio da implantação de piquetes auxiliares, obedecendo aos seguintes critérios:

a) Os piquetes destinados a materialização de divisas deverão ser de madeira proveniente de reflorestamento, com seção transversal de 6 x 5 centímetros e 50 cm de comprimento devendo ser cravados 30 cm, sendo os piquetes do eixo pintados em vermelho e branco (10 cm superiores pintados na cor vermelha) e os piquetes do limite definidor da faixa de servidão na cor branca;

b) Os piquetes ou marcos deverão ser cravados no limite entre duas propriedades, pelo eixo diretriz, nas extremidades da faixa e nos pontos onde a divisa eventualmente deflita;

c) Os piquetes ou marcos cravados no eixo deverão, obrigatoriamente, ser numerados, mediante o uso de uma chapa de alumínio medindo 4 x 4 cm; esta placa terá os números das propriedades confrontantes gravadas com punção, conforme orientação da ELETROSUL;

(18)

d) O levantamento das divisas deverá ser feito com base nas informações prestadas pelos proprietários e orientação da ELETROSUL;

e) Quando certa propriedade se situar em mais de um município dever-se-á subdividí-la em dever-se-áreas parceladas, numeradas, situadas em cada município e o memorial descritivo deverá conter tantas descrições quantas forem as parcelas (lª área, 2a. área);

f) O limite da faixa de servidão deverá ser materializado junto às divisas de propriedade, nas travessias de estradas (respeitando suas respectivas faixas de domínio), ruas, rodovias e rios com marco de concreto com seção transversal de 10 x 10 cm e 50 cm de altura devendo ser cravados 30 cm, pintados totalmente na cor amarelo e estampado o logotipo da ELETROSUL.

iv. O Levantamento das edificações (casas, galpões, etc.) deverá obedecer os seguintes requisitos:

a) Todas as dimensões das construções deverão ser obtidas à trena;

b) A área construída encontrar-se-á através da medição dos contornos externos das paredes ou pilares computando-se, também, as superfícies denominadas “terraços”, cobertos ou descobertos de cada pavimento; c) A numeração das propriedades deverá ser em seqüência, assim, um

mesmo proprietário poderá ter diversos números, tantas quantas forem às glebas de sua propriedade;

d) Nos loteamentos, devidamente demarcados, os diversos lotes deverão ser levantados como propriedades individuais;

e) Nos demais casos de loteamento, aprovados ou não, dever-se-á consultar especificamente a ELETROSUL.

5.2.2 Informações a serem registradas em campo

v. Deverá ser executado, obrigatoriamente, o levantamento de todos os acidentes topográficos e geográficos, edificações e benfeitorias contidos sob a faixa de servidão, conforme exigências a seguir:

a) casas, galpões, muros, cercas, loteamentos, valas, divisórias, pomares, áreas cultiváveis, roçadas, pastagens, etc., com a indicação cartográfica do contorno;

b) represas, lagos, rios e canais, com a denominação, distância progressiva das margens, a indicação de direção e sentido da corrente;

c) pontes localizadas nas proximidades do eixo da linha;

d) linhas elétricas de transmissão, distribuição e de telecomunicação existentes;

e) outras linhas traçadas, levantadas ou com suas estruturas apenas locadas no terreno, com amarração de seu eixo com o eixo que está sendo levantado e indicação dos piquetes e marcos centrais das estruturas mais próxima: - no caso de linha paralela à linha já existente (ou à outra linha projetada), a distância entre eixos será aquela fixada pela ELETROSUL; porém, caso existam obstáculos que impeçam o levantamento entre eixos na distância estabelecida, os mesmos poderão se afastar, mediante autorização da ELETROSUL;

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f) locais pantanosos, barrocas, blocos de pedras altas, pedreiras, terrenos alagadiços e outros;

g) antenas de rádios-transmissão ou comunicação, torres de microondas e outros obstáculos similares existentes ou projetados, com perfeita amarração de detalhes e medidas;

h) oleodutos, gasodutos e adutoras.

5.2.3 Precisão posicional e equipamentos

vi. A precisão posicional exigida para o levantamento dos acidentes descritos anteriomente deverá ser, obrigatoriamente, de 100mm ou melhor.

vii. Os equipamentos a serem utilizados deverão ser obrigatoriamente, receptores GPS/GNSS de dupla freqüência (L1 e L2), podendo ser RTK, e estação total classificada como precisão média em conformidade com o item 2 da Tabela 4 – Classificação de estações totais, NBR 13.133/1994.

5.2.4 Produtos a serem entregues

i. A contratada deverá entregar a contratante os arquivos digitais de todos os levantamentos de campo no padrão DWG, compatível com o software AutoCAD CIVIL 2008, obrigatoriamente.

ii. Cada tema levantado em campo deverá ser separado em “layers” distintos, ou seja, cerca no “layer” cerca, estrada no “layer” estrada e assim sucessivamente, obrigatoriamente.

iii. Ao final dos trabalhos, objeto desta especificação técnica, a contratada deverá entregar à contratante ART devidamente assinada e quitada, obrigatoriamente.

5.3 Inspeção de campo, locação de torres e levantamento das diagonais

i. Os serviços previstos neste item só terão início após terem sido fornecidos à CONTRATADA a plotação das estruturas nos desenhos de planta e perfil aprovados para locação do campo.

ii. Na inspeção de campo serão verificados os seguintes pontos: a) Marco central das torres;

b) Cabos das linhas atravessadas;

c) Locais duvidosos indicados nos desenhos de planta e perfil, de modo a serem eliminadas ou esclarecidas todas as dúvidas relativas à conformação do terreno ou de obstáculos nele existentes e que influem na locação das torres ou que possam ocasionar problemas de cabo baixo.

iii. As falhas encontradas em quaisquer dos itens acima deverão ser imediatamente comunicadas à ELETROSUL, que providenciará a solução adequada para cada caso.

iv. Quando for necessário e em todos os locais onde forem observadas falhas no levantamento inicial, bem como onde se notar a existência de benfeitorias ou outras

(20)

novamente executado e as correções necessárias nos desenhos de planta e perfil decorrentes deverão ser efetuadas de acordo com instruções da ELETROSUL.

5.3.1 Locação das estruturas

i. Deverá ser determinada a posição exata do centro da torre a partir do piquete ou marco mais próximo. Essa distância será medida na horizontal a trena de aço ou fibra sintética com precisão até decímetros, sendo em seguida confirmada e calculada no campo com o mesmo processo utilizado no levantamento topográfico da linha. Caso se constate qualquer diferença, a CONTRATADA deverá efetuar novas medidas, de maneira que a locação da torre coincida com a de projeto.

ii. Não poderá ser feita qualquer modificação na posição das estruturas sem a prévia autorização da ELETROSUL.

iii. O centro da torre será materializado no terreno com um marco de concreto tipo tronco piramidal de 10 x 15 x 40 cm que deverá ser enterrado no solo deixando 5 cm aparentes.

iv. A aproximadamente 30 cm de cada marco será instalada uma estaca testemunha de madeira seca com dimensões aproximadas de 5 x 5 x 40 cm, com uma face chanfrada voltada para o marco. Na face chanfrada da estaca e Do marco será gravado o número da torre com tinta a óleo vermelha.

v. Em torno do marco central e de sua estaca testemunha, será feito um aceiro circular com aproximadamente 50 cm de raio, para facilitar sua localização.

vi. No caso instalação de marcos em áreas agrícolas que sejam trabalhadas por meios mecânicos, estes deverão ser protegidos por uma cerca de arame farpado, fixada em 3 moirões de madeira instalados em torno do marco.

vii. Se a locação ocorrer em terrenos rochosos, alagadiços, encostas íngremes, pedras grandes, ou em locais em que a Empreiteira não consiga executar os serviços aqui previstos, deverá ser feita consulta à ELETROSUL.

5.3.2 Verificação dos vãos

i. Deverão ser feitas as verificações dos valores dos vãos entre torres com emprego do mesmo processo utilizado no levantamento topográfico da linha e os resultados indicados na tabela de locação de torres.

ii. Sempre que houver divergência entre o valor do vão do projeto e do vão conferido igual ou superior a 1,0 m, a CONTRATADA deverá medir mais 2 vezes o vão divergente informando os valores obtidos. Deverão ser ainda pesquisadas e informadas as causas das divergências acima verificadas.

5.3.3 Levantamento das seções diagonais

i. Deverão ser determinados os alinhamentos e levantadas as seções diagonais a partir do marco central até uma distância “L” igual a 12 metros.

ii. As seções diagonais serão niveladas de 3 em 3 metros, se o terreno for uniforme. Em caso de terreno acidentado, serão levantados tantos pontos a mais quantos necessários à definição fiel do perfil do terreno. Em cada ponto intermediário será colocado um piquete de madeira de lei, sem marca alguma.

(21)

iii. Em todos os alinhamentos previstos deverão ser colocados piquetes de madeira seca em lugares isentos de vegetação, pedregulhos, etc. a aproximadamente 10m do marco central da torre. Um piquete adicional deverá ser colocado no prolongamento do eixo, para o lado da subestação, no caso de torre terminal em ângulo.

iv. Os piquetes de alinhamento das diagonais serão pintados, a óleo, na cor vermelha, os do alinhamento transversal na cor azul e os das bissetrizes na cor amarela.

6 Apresentação dos serviços

6.1 Apresentação do reconhecimento preliminar

i. A Empreiteira deverá apresentar o Croqui e Memorial Descritivo do embandeiramento da LT contendo as seguintes informações:

6.1.1 Memorial descritivo

i. Cada solução proposta deverá devidamente justificada, descrevendo-se as regiões atravessadas, motivo da introdução de eventuais deflexões, natureza do solo, tipo de vegetação, obstáculos existentes, acessos, períodos de chuvas, proximidades com áreas urbanas, áreas de preservação, áreas indígenas, aeródromos, benfeitorias, etc.

ii. O memorial descritivo deverá ser acompanhado de fotos e croquis dos pontos de maior importância, tais como:

a) Vizinhanças inevitáveis com cidades, vilas, aeroportos, estações transmissoras e receptoras de rádio e TV, sistemas de comunicação por micro-ondas.

b) Paralelismo e/ou travessias com LT’s, rodovias, ferrovias, oleodutos, gasodutos, rios, reservatórios, etc.

c) Marcos com coordenadas e referência de nível verdadeiras.

6.1.2 Croqui do traçado

i. As plantas do croqui do traçado deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Eixo da diretriz;

b) Comprimento aproximado das tangentes com erro admissível da ordem de 5% (cinco por cento) e indicação da posição aproximada das bandeiras ou marcos;

c) Deflexões, numeradas em ordem crescente e com os valores dos ângulos indicados;

d) Locação aproximada de todas as linhas elétricas com respectivas tensões operativas e posicionamento das estruturas, linhas de comunicação, estradas estaduais federais, municipais e acessos de modo geral, ferrovias, cursos d’água, oleodutos, gasodutos, adutoras com indicação, quando for o caso, dos ângulos de cruzamento da LT com o obstáculo, bem como represas, lagos casas, galpões, e outros obstáculos que a Empreiteira julgar necessário ao desenvolvimento do

(22)

e) Alternativas viáveis;

f) Locação aproximada das áreas de reflorestamento, matas muito densas, pântanos, etc.;

g) Locação aproximada de aeródromos, vizinhos ao caminhamento, com indicação da área de aproximação conforme o exposto no decreto nº 83399 de 03.05.79, publicado no Diário Oficial de 04.05.79, que estabelece critérios para utilização de áreas vizinhas aos aeródromos; h) Croqui com levantamento em planta e perfil das travessias em que haja

dúvidas sobre a viabilidade de execução;

i) Croqui com amarração Planialtimétrica da diretriz com a elevação do aeródromo.

ii. Todas as plantas deverão ser apresentadas em escala adequada, em folhas com as dimensões do formato padrão ABNT-A1, contendo legendas padrão ELETROSUL e assinadas pelo profissional responsável.

6.2 Apresentação dos serviços topográficos

i. Os serviços dos levantamentos da planta do traçado, da planta e perfil, dos dados cadastrais e dos dados para projetos de travessias deverão ser acompanhados por memória descritiva, contendo processos de caminhamento e suas amarrações indicando ângulos e tangentes, cruzamentos e todos os acidentes expressivos no estabelecimento da linha, bem como justificativa dos processos utilizados e resultados obtidos.

ii. Os desenhos e as cadernetas serão fornecidas em meio digital, em arquivo “DXF” ou compatível com o software gráfico AutoCAD R14, acompanhado da caderneta de campo onde conste o croqui e as informações necessárias, para a interpretação do referido arquivo, acompanhados de duas cópias em papel.

iii. As cadernetas de campo serão redigidas com clareza e asseio, contendo todo o serviço executado e informando o tipo, marca e numero do aparelho utilizado, croquis, data e nome do topógrafo.

iv. O levantamento dos dados topográficos deverá ser compatível com a aplicação no programa computacional de otimização de projetos de linhas de transmissão PLS-CAAD. A projetista indicará a forma que o banco de dados deverá ser fornecido.

6.2.1 Planta do traçado

i. Os desenhos deverão ter as dimensões do padrão ABNT A1, devendo ser executados em escala de 1:50.000 conforme desenho de referência – anexo 2.

ii. Os desenhos deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Detalhe das subestações terminais, em escala adequada, identificando claramente os eixos dos pórticos;

b) Detalhes, em escala adequada, de pontos de cruzamentos importantes, que resultarão na elaboração de desenhos de travessias (rodovias estaduais e federais, LT’s, rios navegáveis, etc.).

c) Quilometragem total da linha;

d) Largura da faixa de segurança e localização do eixo da linha dentro da mesma;

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e) Configuração aproximada do terreno;

f) Pontos de deflexão numerados de forma idêntica: descrito na “APRESENTAÇÃO DO RECONHECIMENTO PRELIMINAR”, com os valores dos ângulos e das respectivas distancias progressivas indicados;

g) Posição dos RN’s oficiais e respectivas elevações;

h) Posição dos RN’s utilizados com respectivas elevações e descrição de sua localização;

i) Tabela contendo todos os pontos de deflexão, comprimento das tangentes, progressivas acumuladas e possíveis igualdade de estações; j) Norte Verdadeiro, Norte Magnético com o valor do ângulo atual de

declinação (azimute), mês e ano da observação magnética e rumo geográfico de cada tangente;

k) Cidades e povoados, ferrovias, rodovias, vias de acesso próximas, ponte, linhas elétricas aéreas, rios, lagos, benfeitorias, matas, pedreiras, barrocas, valas, terrenos pantanosos, vegetação, culturas, loteamentos previstos, terrenos valorizados, todos com indicação de naturezas e extensões, aeródromos, etc., que se situem próximos da linha de transmissão ou cruzam seu eixo;

l) Divisas dos municípios e estados , e seus respectivos nomes.

m) Coordenadas Geográficas e Coordenadas Planas na projeção UTM, referenciada ao Datum SAD69/IBGE, dos marcos dos vértices (MV’s) e de alinhamentos (MA’s) (georreferenciamento).

6.2.2 Planta de situação

i. O desenho deverá ter as dimensões do padrão ABNT A1 ou A3, devendo ser executado em escala de 1:500.000, podendo também ser elaborada junto à planta do traçado. Ver desenho de referência – anexo 4.

ii. O desenho deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Localização das SE’s terminais da linha ou de suas interligações; b) Limites dos estados da federação atravessados;

c) Localização das cidades e povoados principais, estradas de ferro e de rodagem próximas, bem como aquelas que cruzam o traçado, lagos, aeródromo vizinhos, oleodutos, se houver, e todos os demais acidentes de interesse;

d) Norte Verdadeiro e Norte Magnético.

6.2.3 Planta e perfil

i. Os desenhos terão as dimensões do padrão ABNT A1 e serão executados em escala de 1:5.000 na horizontal e 1:500 na vertical, contendo na parte superior o perfil em fundo liso. Ver desenho de referência – anexo 3.

ii. Em cada folha serão representados 3 (três) quilômetros do levantamento e mais 500 metros de cada lado correspondente as folhas adjacentes.

iii. As folhas de planta e perfil serão numeradas seqüencialmente, devendo cada folha indicar, no local apropriado, sua articulação com a folha anterior e posterior.

(24)

iv. Quando ocorrerem áreas embargadas, devera ser feita uma estimativa da extensão do trecho, reservando-se os números correspondentes à quantidade de folhas do trecho embargado, e prosseguindo-se a numeração seqüencialmente nas folhas seguintes.

v. Ao ser levantado o embargo, caso o trecho tenha comprimento superior ao estimado, as folhas correspondentes ao excesso serão numeradas numa seqüência alfanumérica (Exemplo: 50, 50A , 51, 51A, etc.) Quando for levantada uma variante, com comprimento superior ao valor primitivo, o mesmo sistema de numeração alfanumérico deverá ser utilizado.

vi. Em planta, deverão conter no mínimo, as seguintes informações:

a) Posição e numeração dos marcos e piquetes; a numeração dos marcos será precedida pelas letras “MA” (marcos em alinhamento) ou “MV” (marcos em deflexão)

b) Natureza do terreno (rocha, pedregoso, argiloso, arenoso, brejo, banhado alagadiço, etc.);

c) Natureza da vegetação (mato alto, capoeira, pasto, arrozal, eucaliptal, etc.);

d) Divisas de propriedades e nome completo dos proprietários;

e) Divisas dos municípios e estados, com indicação dos respectivos nomes; f) Eixo da linha projetada, traçada paralelamente á linha do quadro do

desenho; nas deflexões, a linha do caminhamento deverá ser quebrada e continuar, paralelamente, 5 cm acima ou abaixo da linha anterior. No término da primeira e no começo da segunda linha, que deverão situar-se numa mesma vertical dos desituar-senhos situar-serão marcados os ângulos de deflexão para a direita ou para a esquerda, com a indicação “D” ou “E” respectivamente, devendo-se indicar em tracejado a continuação da linha;

g) Indicação do Norte Verdadeiro e do Norte Magnético com o valor do ângulo atual de declinação (azimute), mês e ano da observação magnética;

h) Em cada tangente será dado o rumo geográfico;

i) Contorno das edificações, pedras grandes, brejos, ou qualquer acidente que impeça ou dificulte a locação das estruturas, quando tais acidentes estiverem localizados dentro da faixa de segurança;

j) Largura da faixa de segurança e posição do eixo da linha dentro da mesma, indicada no inicio de cada folha;

k) Posição e numero das estruturas de linhas paralelas existentes ou projetadas;

l) Em perfil deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

m) Indicação em linha cheia e contínua de 3 km de perfil, e mais 500 metros em linha tracejada, correspondente as folhas anterior e posterior;

n) Em caso de variação excessiva de elevação, a linha do perfil poderá ser cortada, a 6 cm da margem superior e a 3 cm da margem inferior, a fim de mantê-la dentro das margens da folha. Neste caso, as cotas de elevação deverão ser claramente indicadas em ambas as partes;

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o) Indicação das elevações, em intervalos de 25 metros, à esquerda e à direita de cada folha e em todos os pontos em que for necessário o deslocamento vertical do perfil;

p) Indicação dos perfis laterais (secundários) em linha tracejada, com a letra “D” indicando o lado direito e a letra “E” o lado esquerdo;

q) Indicação da quilometragem da linha, nos círculos existentes na parte inferior do perfil;

r) Posição das estruturas de linhas paralelas existentes ou projetadas; s) Posição dos cabos mais altos das linhas elétricas e de telecomunicação

no ponto de travessia.

6.2.4 Apresentação dos dados para projetos de travessias

i. Os serviços serão apresentados através das folhas de dados, preenchidas conforme abaixo discriminado e mostrado nos Anexos 5 e 6.

ii. As informações necessárias ao projeto serão detalhadas e referenciadas aos itens da seção “LEVANTAMENTOS DE DADOS PARA PROJETOS DE TRAVESSIAS” conforme a seguir:

iii. O campo 1 será destinado ao desenho de planta e perfil do trecho da travessia, com indicação das respectivas cotas e elevações.

iv. O campo 2 será destinado à representação de detalhes auxiliares dos obstáculos atravessados, tais como:

a) Travessia sobre rodovias e/ou ferrovias: seção transversal no sentido do eixo da linha, da faixa de domínio da via;

b) Travessia sobre/sob linhas elétricas: posição de todos os cabos da linha atravessada, no sentido do eixo da linha em projeto.

v. O campo 3 será destinado ao registro de informações destinadas ao projeto. vi. Caso exista mais de um obstáculo a atravessar deverão ser utilizadas tantas “Folhas de Dados” quantos forem os obstáculos que necessitem projeto de travessia. Estes serviços serão apresentados juntamente com os desenhos de planta e perfil dos trechos correspondentes.

6.3 Apresentação da inspeção de campo e locação das torres

i. As cadernetas do levantamento das seções diagonais serão redigidas e apresentadas conforme descrito no item “Levantamento das seções diagonais”.

ii. A orientação dos pés das torres em relação ao eixo da linha para levantamento das seções diagonais, será a indicada nos desenhos de planta e perfil.

iii. Os serviços serão apresentados conforme indicado abaixo:

a) Quando necessário, deverá ser utilizada uma cópia do projeto de locação preliminar, indicando em vermelho as anotações e alterações decorrentes das verificações e controles realizados;

b) Tabelas de locação de torres preenchidas conforme descrito neste documento (Ver desenho de referência – anexo 08);

(26)

c) Deverão ser apresentados os desenhos referentes aos perfis das diagonais das torres conforme anexo 7 e 9, devendo-se preencher campos com os dados das cadernetas. Os perfis das diagonais deverão ser indicados nos desenhos com traços que permitam diferenciar a seção AC da seção BD, na escala 1:100 (na vertical e horizontal).

d) Deverão ainda ser indicadas em croquis eventuais informações julgadas convenientes como existência de cercas, valas, etc. nas áreas de locação de torres.

iv. O levantamento dos pontos das seções diagonais deverá ser compatível com a aplicação no programa computacional de otimização de projetos de linhas de transmissão PLS – CAAD. A ELETROSUL indicará a forma que o banco de dados deverá ser fornecido.

7 Anexos

i. Fazem parte deste documento os seguintes anexos: a) Anexo 01 – Bandeira de Sinalização;

b) Anexo 02 – Modelo da Planta do Traçado; c) Anexo 03 – Modelo de Planta e Perfil;

d) Anexo 04 – Modelo da Planta de Localização;

e) Anexo 05 – Modelo de Folha de dados para projeto de travessias; f) Anexo 06 – Modelo de Folha de dados para projeto;

g) Anexo 07 – Modelo do levantamento das diagonais; h) Anexo 08 – Modelo da Tabela de Locação de Torres; i) Anexo 09 – Esquema de Locação de Estruturas Estaiadas; j) Anexo 10 – Formato usual do papel, para cadastro topográfico;

k) Anexo 14 – Modelo de Numeração e Colocação dos Marcos de Delimitação da Faixa;

Referências

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