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O ideário urbano no meio rural

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Academic year: 2021

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Luciana Andrade dos Passos

Nádia de Almeida Pedrosa

Universidade Federal da Paraíba

PRODEMA – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Endereço: Caixa Postal 5122 - João Pessoa, PB,

Cep: 58.051-970 / Fax/Fone: (0) 83 216-7472; (0) 83 966-1821/ 226-5955 (autoras) e-mail: prodema@prpg.com.br / tiba@openline.com.br (autoras)

O presente trabalho compreende um estudo das edificações rurais mais expressivas, de diversas épocas de construção, situadas no Cariri Paraibano. Este estudo, realizado nos municípios de São José dos Cordeiros, Serra Branca, Gurjão e São João do Cariri, verifica que, nas regiões menores e menos desenvolvidas economicamente, como é o caso do Cariri, o ideário urbano influencia na produção da arquitetura rural. O registro indica que, na evolução do processo histórico, houve habitações rurais que mantiveram as características pertinentes às antigas sedes, enquanto outras apresentaram uma relativa incorporação de elementos e espaços arquitetônicos presentes na tipologia urbana, ou até mesmo, adotaram, já na sua concepção, elementos e espaços, até então, tipicamente urbanos. De um modo geral, podemos dizer que as mudanças dos valores sociais, econômicos, culturais urbanos, refletem-se, na arquitetura rural, através da adoção de novas tipologias e de novas técnicas construtivas.

Atualmente, a arquitetura rural passa por uma série de transformações

devido ao acesso a informações vindas através dos meios de transporte e de

comunicação cujo avanço tecnológico oferece novos e eficientes sistemas de

“aproximar” ainda mais os povos, urbanizados ou não. Para participar do

consumo da sociedade de massa, o homem rural não precisa mais abandonar seu

lugar de origem, isto porque o rádio, e a televisão são veículos que levam imagens

das mais diversas tendências políticas e ideológicas. (Caldas, 1986, p. 83)

Esse fenômeno levou-nos à identificação das transformações ocorridas na arquitetura rural, ao longo do tempo, entendendo-as a partir do conhecimento da influência das tipologias urbanas encontradas na região. A área objeto de estudo compreende os municípios de São João do

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Cariri, Gurjão, São José dos Cordeiros e Serra Branca, localizados na Mesorregião da Borborema, Microrregião do Cariri Ocidental e do Cariri Oriental ou simplesmente, segundo a divisão em Microrregiões Homogêneas – 19681, na Microrregião dos Cariris Velhos ou Cariri.

A microrregião dos Cariris Velhos, no Estado da Paraíba, corresponde a cerca de 25% da área total do Estado da Paraíba, e 35% do total do semi-árido paraibano. O Cariri é considerado como uma das áreas mais secas do país, observando-se uma estação seca muito longa, com duração superior a 8 meses, e a umidade relativa do ar em torno de 65%, o que condiciona uma vegetação denominada caatinga.

O processo histórico econômico do Cariri sofreu várias modificações no decorrer dos anos desenvolvendo atividades produtivas relacionadas ao criatório e à agricultura tais como: o gado, o caprino, o algodão, a cana-de-açúcar, o agave, a mandioca, etc. Essas diversas atividades contribuíram não apenas na acumulação de capital, mas também, nas sucessivas reordenações do espaço agropecuário e na produção arquitetônica urbana e rural encontradas até os dias atuais.

Atualmente, verifica-se uma grande diminuição na produção pecuária e o

parcial desaparecimento da produção agrícola na maioria das propriedades. Mas

permanecem, ainda os exemplos de patrimônios, construídos através dos recursos

angariados do algodão e da pecuária, com nítidas influências urbanas.

Nessas casas rurais são encontradas: implantação, aberturas e elementos

arquitetônicos (platibandas decoradas com louças, cimalha ou desenhos em

relevos - como veremos adiante) oriundos da área urbana onde se expressa a

preocupação por parte do proprietário de ratificarem seu status sócio-econômico.

No que se refere à implantação das edificações, identificamos a influência urbana em diversas propriedades. Diferentes edificações, construídas há mais de 50 anos, apresentam-se próximas a outras construções da fazenda como o curral, o armazém, a casa de farinha, depósito, garagem, etc. Encontramos em algumas propriedades ora uma ligação interna entre as edificações, ora cada construção com acesso independente.

Podemos citar como exemplo, a Fazenda São Joaquim, com quase 900 hectares, localizada no município de Gurjão. São encontrados, geminado à casa sede de 1910, a fábrica de queijo, o depósito, a garagem, o curral e o chiqueiro. Nessa propriedade, a moradia possui acesso interno com a fábrica de queijo.

A casa geminada a outras edificações domiciliares como nos centros urbanos da região, também foi encontrado. Esse caso acontece, geralmente, quando, junto à edificação dos pequenos proprietários, são construídas outras habitações, pertencentes, ou ao administrador das propriedades, ou aos filhos homens que vão se casando. Cada família em sua própria moradia,

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mesmo que pequena, tem independência de serviços, como cozinha e banheiro – quando este existe.

Em geral essas edificações são constituídas de um único e bem definido volume encerrado pelas paredes externas e coberta. Em muitos dos edifícios estudados este volume comporta: todos os cômodos da residência; coberta em duas águas com a cumeeira paralela à fachada principal do edifício, ou seja, caimento das águas voltado para as fachadas frontal e posterior; e, por vezes, verifica-se a ocorrência de cobertas geminadas.

Essa tipologia de coberta constitui-se uma característica marcante na arquitetura rural, pois cria um interessante movimento nas volumetrias e destacam todo conjunto arquitetônico. Além disso, a conjugação de cobertas gera resultados esteticamente agradáveis, podendo-se citar, como exemplo, o paralelismo das cobertas na fazenda Jatobá, em Serra Branca, onde os planos da coberta da casa sede tem uma harmonia com aqueles da casa do administrador.

Vale salientar, que este modelo de coberta é o que tem inclinações mais acentuadas, possuindo, portanto, linhas de cumeeira bastante elevadas, sendo estes ângulos de inclinação das águas superiores a 60°. Ressalta-se também, que este tipo de coberta não possui beirais nas fachadas laterais e têm terminação simples, com os caibros aparentes ao encerrar o caimento das águas posterior e frontal que muitas vezes se prolongam nos alpendres. A coberta não avança além da parede e em algumas casas não existe algeroz. Tal disposição de coberta foi encontrada, principalmente, nas edificações rurais e urbanas mais antigas visitadas na região.

De modo geral, as edificações rurais e urbanas possuem elementos compositivos que se repetem constantemente. Dos componentes e formas da arquitetura erudita ou de estilo que permanecem e são absorvidos, e reinterpretados pela arquitetura rural, a platibanda é um dos elementos principais. Segundo Cavalcanti (1996, p. 93), a platibanda surge, a partir do século XIX, no meio urbano, com a proibição de descarregar sobre as ruas as águas das chuvas.

Funcionalmente, as platibandas constituem o coroamento do edifício encobrindo as calhas que captam as águas de chuva da coberta que são desviadas, através de tubos, diretamente para o solo - evitando-se, assim o escoamento das águas de chuva sobre a fachada principal. Plasticamente, funcionam como elementos decorativos na composição das fachadas encerrando um corpo composto por uma seqüência de janelas, em geral, idênticas, igualmente espaçadas, dispostas simetricamente.

Genericamente, encontramos na região as platibandas retas, com cimalha (na porção inferior ou em ambas as extremidades) e com detalhes decorativos em relevo, executadas em argamassa, com influência do estilo neoclássico - aproximadamente do século XIX e início do XX. Essa decoração pode ser simples painéis ou molduras, ou quando mais ricas, têm decoração com

caracterização. João Pessoa: GAPLAN, 1988. p.14

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elementos geométricos (retas, quadrados, triângulos, etc.) ou temas referentes à natureza (flora, estrelas, animais, etc.).

Eram comuns, também, a marcação dessas platibandas com simulação de pilastras ou cunhais nas extremidades das mesmas. Esses pilares ou cunhais podiam ter continuidade até a base da fachada, ou ser apenas um elemento decorativo da platibanda. Eram executadas em cimento e cal com pequenos relevos em relação às paredes e ordenadas por cimalhas. Essas cimalhas, algumas são muito recortadas e ricas em planos e molduras que às vezes acompanha a lateral da construção. A platibanda encerra-se lateralmente, escondendo a calha e arrematando-se com a fachada lateral.

No alto das platibandas, situadas nos eixos das pilastras, eram colocados elementos escultóricos como esferas, pinhas, compoteiras ou figuras que em geral representavam um tema, seja as estações do ano, os continentes, os deuses Esses elementos escultóricos podiam ser executados em argamassa ou estuque, mas nas casas mais ricas eram em louças, trazidas de fábricas européias. Na região foram encontradas esculturas e pinhas, procedentes da fábrica Devesas da Cidade do Porto (Portugal). Isso constitui um requinte para uma região cuja influência urbana era trazida por construtores e proprietários com poder aquisitivo mais elevado e maior acesso às cidades, principalmente em decorrência do comércio do algodão.

Vale salientar, além da platibanda, um outro requinte incorporado, as pinturas decorativas. Essas pinturas eram empregadas nos revestimentos das paredes internas (preenchiam essas paredes até aproximadamente 1m de altura) e encontrava-se com maior freqüência, nas residências urbanas. Mas, os proprietários das sedes das fazendas rurais que possuíam maior status econômico, seguindo um modismo de época, mandavam pintar as paredes com temas que variavam de acordo com a função do ambiente (quartos com motivos florais e salas de jantar com animais, frutas, etc. ). Especialistas de outras regiões eram contratados especialmente para tarefas, que como estas, exigia maior perfeição.

Um outro elemento arquitetônico que merece destaque pela maior participação na composição das fachadas é a abertura. As distribuições das aberturas apresentam-se semelhantes àquelas localizadas no meio urbano. As casas mais antigas da área urbana e rural da região apresentam aberturas simétricas, peitoral baixo, e grandes dimensões (aproximadamente 1.00m X 1.50m). Já as aberturas mais recentes apresentam-se dimensões menores, peitoril mais elevado, e não se preocupam, tanto quanto antes, com a sua disposição simétrica. No rural, o material das janelas também acompanham o urbano, podem ser basculhante, pré-fabricadas, etc.

Nas tipologias mais antigas, as aberturas das fachadas, portas e janelas, são decorrentes principalmente do layout da edificação, mas para a composição da fachada principal tira-se partido dessas aberturas denotando uma grande preocupação com o efeito plástico e visual da edificação. As aberturas são utilizadas na fachada principal com um evidente senso de equilíbrio, proporção e ritmo tanto em casas mais modestas quanto naquelas que parecem ter tido a participação de profissionais mais especializados.

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Esse tratamento das aberturas se apresenta nas fachadas principais das casas rurais em seqüências de portas e janelas iguais, que se alternam ou vão se repetindo, tendo como elemento de ligação, de união, a alvenaria. Observamos diversas distribuições de aberturas nas fachadas como uma seqüência de janelas, janelas e portas, uma porta e duas janelas, duas portas e uma janela, duas janelas e uma porta, ou com aberturas e espaçamentos diferentes.

A cercadura de massa nas aberturas da fachada principal é um outro

elemento disseminado em casas de pequenas, médias e grandes propriedades.

Essas cercaduras envolvem os vãos de portas e janelas ou ainda formam um friso

contínuo sobre os vão de portas e janelas cercando a fachada frontal. E, ainda,

podem se apresentar na mesma cor da fachada, em cor branca ou em outras cores,

acentuando o contraste da composição. O enquadramento dos vãos marcados com

uma moldura de massa, ressaltada do paramento das paredes, tendo neste caso,

função decorativa na composição das fachadas, é menos encontrado na área rural.

Tipos de aberturas encontradas nas edificações mais antigas, tanto da área rural, quanto da urbana. Municípios de São João do Cariri, São José dos Cordeiros, Serra Branca e Gurjão.

TIPOS DE DISTRIBUIÇÕES DAS ABERTURAS

CARACTERÍSTICAS

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Janelas e portas simétricas

Uma porta e duas janelas

igualmente espaçadas na

largura

Duas portas e uma janela

igualmente espaçadas

Duas janelas e uma porta

igualmente espaçadas

Várias aberturas

Diferentes resultantes do

lay-out da edificação

Essas distribuições de aberturas às vezes se misturam na composição das fachadas.

Fonte: Passos, Luciana Andrade, 1999.

Quanto ao material, as portas e janelas nas construções mais antigas são, normalmente, de esquadria de tábuas verticais de madeira, no modelo saia-camisa, pintadas ou não. Atualmente, mesmo em pequenas habitações, as portas e janelas, não são mais executados em madeira retirada da propriedade, sendo introduzidos nas fachadas, os basculhantes de vidro, elemento vazado, etc.

A introdução desses novos materiais oriunda da arquitetura urbana modificou as dimensões das aberturas que nas habitações mais antigas eram de dimensões maiores. As grandes aberturas das janelas e portas das casas antigas com duas folhas de tábuas de madeira, localizadas em paredes de grande espessura proporcionam um conforto térmico e uma interação do meio físico com o interior da edificação. Essas qualidades habitacionais reduziram-se devido às dimensões ditadas pelos pré-fabricados.

Com relação a distribuição espacial, observa-se na amostragem que estão sendo incorporados nos meio rural, paulatinamente, através de influências urbanas: o espaço do tanque de lavar roupa, o banheiro, a varanda e a sala de estar contínua a sala de jantar.

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Nas construções antigas, não existe o compartimento destinado ao tanque de lavar roupa, a lavagem de roupa era feita em barragens ou rio. Este espaço é uma das incorporações das construções atuais situados-se em puxados, ou em

construções isoladas. Também não possuem banheiros, mas quando esses existem, localizam-se na parte externa ou é incorporado através da construção de um apêndice com um telhado independente da estrutura do corpo principal.

Atualmente, podem ser encontrados banheiros já construídos nas novas moradias. Nas construções recentes, de 20 a 50 anos o banheiro já se localiza entre os quartos, num movimento de incorporação dos serviços higiênicos. A água pode ser trazida de poço artesiano, mas quando este não existe, a coleta d’água e a lavagem de roupa são feitas no rio ou cacimba. E a adoção do banheiro interno e de seus equipamentos – vaso sanitário, torneiras, chuveiro, pia, etc. – são cada vez mais freqüentes.

No que diz respeito as salas, essas se localizam, nas casas antigas, separadas - por vezes espacialmente, ou por paredes que fazem a sua divisão. Na amostragem de edificações mais recentes, encontramos a sala de estar contínua a sala de jantar. Vale salientar, que ao contrário da sala das moradias antigas, a casa rural atual é decorada com um conjunto de móveis industrializados, incluindo estante, o aparelho de som, a televisão e as garrafas de bebidas, um espaço mais usado mais à noite para a reunião e descanso da família em frente à televisão. E, assim, um novo elemento se destaca a edificação: a antena parabólica.

Na sede da Fazenda Várzea, podemos observar essas influências urbanas: a presença de banheiros internos; a adoção da sala de estar contínua a sala de jantar. Ao contrário desta, a sede mais antiga, que pertenceu ao sogro do proprietário atual, não possui alpendre, banheiro interno e a sala de estar é separada da de jantar através de paredes internas. Formada por dois blocos, o da esquerda, onde funcionava a antiga casa sede, é hoje utilizado como armazém; e o da direita, é utilizado como depósito.

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Casa antiga da Fazenda Várzea, Gurjão, PB. Fonte: Passos, Luciana Andrade, 1999.

Depósito Cozinha Quarto Quarto Quarto Banheiro Sala de jantar Sala de estar Planta Baixa Sobe Sobe Alpendre Quarto

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Um outro elemento da distribuição espacial em que se pode identificar na sua tipologia a influência do tipo de casa urbana atual é adoção do terraço na lateral da edificação, fazendo parte do volume principal de pequenas edificações. A sede do sítio Poço das Pedras foi construída em 1982, pelos próprios moradores, sendo possível, em particular devido à adoção do terraço na lateral que faz parte do volume principal da edificação, característica não típica das edificações mais antigas da região (ver foto 06).

A moradia se comporta com características da habitação urbana. Principalmente as habitações das grandes propriedades, uma vez que estas são utilizadas para férias e lazer dos seus proprietários, elas sofrem intervenção que visam lhe dar maior conforto: incorporação dos banheiros, modificação nas cozinhas, pisos industrializados, etc.

Os pisos podem ser de cerâmica, lajota, ladrilho hidraúlico, etc., mas o piso de concreto liso ainda é freqüente. A incorporação de materiais de acabamento - nas paredes (azulejos) além de outros tipos de esquadrias, elemento vazado, basculante, etc. - apresenta-se, principalmente na cozinha. (PEDROSA: 1999, p.88)

A cozinha é uma típica cozinha “moderna”, com pia, geladeira, fogão. O fogão à lenha também, ainda se encontra presente. Com a chegada da energia elétrica no meio rural, encontra-se pequenos produtores que possuem, em suas residências, geladeira, e, o fogão à gás mas mantendo o fogão à lenha.

Considerações finais

Estudando nossa realidade específica, verificamos que, nas regiões menores e menos desenvolvidas economicamente, como é o caso do Cariri, o ideário urbano também influencia na produção da arquitetura rural. O nosso contato com a realidade estudada tem nos mostrado que, nas habitações rurais, existe uma relativa transformação na estruturação e uso do espaço habitado devido ao acesso à meios de comunicação que universalizam os modelos estéticos vigentes, servindo de fontes de inspiração e até mesmo de referencial estético para as criações.

De um modo geral, podemos dizer que as mudanças do ideário no decorrer

da história, reflete-se, na arquitetura rural, através da adoção de novas tipologias,

de novas técnicas construtivas e de diferentes usos influenciados culturalmente

pelos centros urbanos.

Vem ocorrendo entre os proprietários rurais o desejo de adaptar suas edificações a um padrão de vida incorporado de outras realidades, levando-as a assimilar materiais e inovações tecnológicas atuais, buscando, na maior parte das vezes alcançar uma melhoria da qualidade construtiva-tecnológica, ou da qualidade de vida em suas habitações.

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Entretanto, muitas características encontradas nas edificações mais antigas da região ainda se mantêm, ou são até mesmo incorporadas em novas edificações. O que pode sugerir que as transformações assimiladas ainda não foram suficientes para produzir mudanças radicais no tipo de habitação rural da região.

Vale salientar também, que as antigas habitações, sob alguns aspectos, atendiam aos requisitos da região. E, as inovações atuais podem contribuir ainda mais para elevar esta qualidade de vida, assim como podem trazer prejuízos, caso não sejam usadas corretamente. Por isso deve-se procurar manter o equilíbrio entre o homem, suas necessidades e o meio ambiente, produzindo uma edificação compatível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALDAS, Valdenyr. Cultura. São Paulo: Global, 1986. (Coleção Para Entender, 5v).

CAVALCANTI, Maria de Betânia Uchôa. Arquitetura popular de Pernambuco e suas fachadas de platibanda. Projeto/Design, São Paulo, n. 203, p. 92-95, dezembro 1996.

MOREIRA, Emília de Rodat. Messorregiões e Microrregiões da Paraíba; delimitação e caracterização. João Pessoa: GAPLAN,1988.

PASSOS, Luciana Andrade. Identificação e análise das tipologias habitacionais rurais situadas

nos municípios de São João do Cariri, São José dos Cordeiros, Gurjão e Serra Branca. João

Pessoa: 1999.130p. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal da Paraíba.

PEDROSA, Nádia de Almeida. Arquitetura rural no Cariri Paraibano: um estudo sobre os materiais e sistemas construtivos utilizados no processo de edificação. João Pessoa: 1999.190p. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal da Paraíba.

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