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7 Passos para Morar Em Portugal. Portugal Sem Segredos

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Portugal Sem Segredos

7 Passos para Morar Em Portugal

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Índice

Introdução

Capítulo 1 – Planejamento – Estaca Zero Capítulo 2 – Tipos de Visto

Capítulo 3 – Preparação da Viagem

02 16 65 Capítulo 4 – Chegada em Portugal

Capítulo 5 – Portugal – A Descoberta Capítulo 6 – Documentos e Burocracias

02 16 65 152 Capítulo 7 - Adaptação Contato

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Introdução

Independente do projeto que você queira começar, acreditar que você é capaz é o primeiro passo para

atingir o sucesso.

Nem sempre acreditamos no nosso potencial, por diversos motivos, e acabamos permanecendo numa inércia viciante. Temos que ter foco, olhar firme para o que queremos e lutar por ele.

Acredito que a primeira coisa a se fazer para que um sonho se torne realidade é passar para o papel. A segunda, é acreditar que aquilo pode se tornar realidade. E daí vem o foco, a persistência, a força de vontade – e claro, o planejamento!

Se mudar de país requer muita dedicação, pesquisa e planejamento. Ninguém emigra de um dia para o outro, e é preciso verificar uma série de fatores até que você realmente esteja apto para fazer uma emigração segura e com mais probabilidade de dar certo.

Pensando no seu sucesso para morar em Portugal, criamos esse E-book com os 7 passos para Morar em Portugal. Seguindo cada um deles suas chances de sucesso serão muito maiores.

Boa leitura!

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Planejamento – Estaca

Zero

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Estaca Zero

A sua estaca zero começa ainda no Brasil com o seu desejo de

Morar em Portugal. Quando esse desejo se manifestar é a hora

dos estudos e pesquisa de tudo que é nesessário para realizar essa emigração segura.

A motivação da sua viagem é super importante, afinal, por que você quer ir para Portugal?

É preciso determinar o seu objetivo e a sua motivação para morar no exterior.

Afinal de contas, ir para um local desconhecido e diferente de tudo aquilo que conhecemos pode não ser tão fácil quanto parece. A experiência oferece uma vivência incrível, mas que só é interessante quando é motivada por razões bacanas e não para seguir uma tendência ou uma moda.

Se você está realmente pensando em sair do país, é hora de pensar com calma se morar no exterior vale a pena para os seus objetivos e metas.

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Preparação Psicológica

A preparação emocional é uma das mais importantes nesse projeto de morar no exterior. Porque se você não está emocionalmente forte, qualquer coisa pode te levar ao chão.

Uma coisa importante para se levar em consideração é:

Os tipos de pensamentos que temos sobre nós mesmos afeta a maneira como nos sentimos e agimos. Então ter um equilíbrio emocional e saber

lidar com isso é o ponto inicial para o sucesso fora do país.

Depois de descobrir o que você quer fazer em Portugal você deverá tomar uma decisão. E nossas decisões sempre são pensadas com profundo envolvimento das nossas emoções. Quando agimos sem pensar no que irá nos afetar emocionalmente, as consequências posteriores podem ser desastrosas. Então porque não nos prepararmos para isto e assim evitar as surpresas desagradáveis? Quando nos preparamos emocionalmente, o que acontece é que nos

fortalecemos, nos empoderamos, acreditamos mais

em nós mesmos e passamos a nos preocupar com

todas as outras questões que envolvem ¨morar no exterior¨.

Deixo claro que ESTAR MELHOR PREPARADO

EMOCIONALMENTE não significa NÃO ficar

triste, NÃO ter saudade, NÃO ter medo, sabemos que esses sentimentos fazem parte da vida humana.

São vários os sentimentos que envolvem a preparação: Medo do desconhecido. Saudade antecipada das pessoas que amamos. Falta de coragem. Deixar a zona de conforto. Correr riscos. Imergir em uma nova cultura diferente da sua. Recomeçar de novo. Falta de dinheiro. Muita coisa. Tudo isso é normal, mas é preciso

dar importância para esses sentimentos e

trabalhá-los. Dar importância para as emoções é um passo sério.

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Planejamento financeiro

É recomendável ter uma poupança que cubra os seis primeiros meses das consideradas despesas fixas. Faça as contas de tudo o que vai gastar em moradia, alimentação, transporte, educação. Se puder, mantenha uma fonte de renda no Brasil (casa alugada, rendimentos financeiros, etc.) Dizem por aí que dinheiro não é tudo na vida (e realmente não é), mas quando vamos iniciar uma vida no exterior precisamos comprovar que temos renda suficiente para nos mantermos no país que estamos indo. A renda é um aspecto fundamental na imigração de qualquer país do mundo.

Eles podem fazer diversas perguntas como: Quanto você tem de dinheiro em mãos? Possui cartão de crédito? Como irá se manter no país? Quais eram seus rendimentos no seu país de origem? São questões fundamentais para a entrada no país e que você precisa responder com segurança.

Além da imigração é um fator primordial para você conseguir se manter e ter uma adaptação melhor no país até que arrume trabalho e se organize financeiramente.

Você deve pesquisar qual o custo de vida do país, valor de moradia, alimentação, saúde e transporte público antes de imigrar e verificar se seu dinheiro será suficiente para se sustentar nesse período.

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Documentação

Todos sabemos que ao viajar precisamos de uma pilha de documentos, agora imagina morar fora? É importante ter

muita atenção nesse ponto para não faltar nada e não ter

problemas ao chegar no país.

Primeiro de tudo, se ainda não tem passaporte, faça-o! Após essa etapa é necessário providenciar alguns documentos importantes para a sua mudança.

Providencie as traduções juramentadas (para países com outra língua que não seja o português ou para documentos emitidos em outra língua) e o

apostilamento de haya para diplomas, histórico

escolares e certidões.

Se for seu caso, providencie os certificados de

proficiência de idioma, por exemplo IELS, Toefl para

inglês, o DELE em espanhol, o DELF em francês etc.

“Grandes realizações são

possíveis quando se dá atenção

aos pequenos começos..”

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9

Providencie ainda:

• Carteira de motorista renovada (original); • RG;

• CPF;

• Título de Eleitor;

• Certidão de Nascimento;

• Carteirinha de Vacinação original junto com o Certificado Internacional de Vacinação;

• Outros documentos que talvez nem sejam tão importantes em outro país, mas que é sempre bom ter com você para alguma situação que possa surgir.

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Obrigatórios

Esses são documentos pessoais que podem ser necessários na sua estada em Portugal, mas os a seguir são obrigatórios para a entrar em Portugal e você deve leva-los numa pastinha na sua bagagem de mão ao embarcar.

• Passaporte (atenção, tem que ter validade mínima de 6 meses);

• Visto;

• Bilhete aéreo (ida e volta, se for o caso); • Declaração de suporte financeiro e que

comprove meios de subsistência (atenção para as leis e exigências de Portugal);

• Comprovante de aceitação na Universidade (se dor o caso);

• Contrato de trabalho no país (se for o caso); • Endereço de onde vai ficar, e no caso de ficar

na casa de alguém a carta convite;

• Cópia da Certidão de Casamento – original e transcrição (caso de um reagrupamento familiar de cônjuge).

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7 Passos para Morar em Portugal – Portugal Sem Segredos 11

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Ter um backup de todos os documentos é muito importante. Tê-los digitalizados e impressos numa segunda pasta é essencial para evitar problemas Além de ser uma garantia caso

perca, também vai facilitar muita a sua vida para cadastros online ou novas impressões.

Recomendo deixar também um pen drive como cópia com algum responsável no Brasil, pois caso seja necessário (nunca se sabe), ele terá acesso e poderá te reenviar. Deixe para esta pessoa

também um arquivo com todas as informações que você tiver sobre a sua nova vida em Portugal: endereço e telefone de onde vai ficar, endereço e telefone de algum conhecido, contatos do

consulado brasileiro mais próximo, endereço e telefone de onde vai estudar (se for o caso) e quaisquer outras informações que você achar que podem ser importantes.

Dica extra: Para ter acesso rápido aos

documentos deixe-os também nuvem

ou envia para o seu email e sempre que

precisar, estará lá para consultá-los.

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Tipos de

Visto

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Tipos de Visto

Para quem pretende morar em Portugal e não possui descendentes portugueses para obter a Nacionalidade Portuguesa, a opção é adquirir um Visto de Residência. Os principais vistos são: Estudo,

Trabalho, Empreendimento e para Titulares de Rendimentos ou Aposentados.

Portugal possui grande variedade de Vistos, entre eles os de curta duração (Visto E), de Longa Duranção ( Visto D) e Golden Visa

Dependendo do objetivo da viagem e do tempo de duração da mesma o requerente terá que aplicar no consulado português mais próximo o Visto Consular de Estada Temporária (para menos de 1 ano) ou um Visto Consular de residência (para mais de 1 ano).

Se um requerente de visto tiver família, os mesmos terão direito a requerer uma Autorização de Residência de Reagrupamento Familiar assim que chegar em Portugal.

Os pedidos de Autorização de Residência, tanto do o titular do visto quanto para o agregado familiar, devem ser feitos dentro do prazo de validade do Visto Consular (4 meses).

Apenas após a aprovação do visto e do pedido da Autorização de Residência no SEF em Portugal o titular e familiar estarão autorizados a residir legalmente em Portugal.

Cada um dos Vistos Consulares de Residência possuem suas particularidades e requisitos próprios que deverão ser respeitados e seguidos.

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VISTO D1 – Para Trabalho

A concessão de autorização de residência para exercício de atividade profissional subordinada depende da existência de oportunidades de emprego, não preenchidas por nacionais portugueses, trabalhadores nacionais de Estados membros da União Europeia, do Espaço Económico Europeu, de Estado terceiro com o qual a Comunidade Europeia tenha celebrado um acordo de livre circulação de pessoas, bem como por trabalhadores nacionais de Estados terceiros com residência legal em Portugal. É necessário que a vaga tenha sido publicada e um processo seletivo tenha ocorrido conforme a legislação portuguesa. Entretanto, o Governo e o Instituto de Emprego e Formação Profissional estipulam e mantém um rol de profissões que de forma presumida não terão vagas de trabalho preenchidas por nacionais portugueses ou da EU, ou por residentes legais. Nesses casos, fica dispensada a comprovação de processo seletivo em que não houve candidatos nessas condições selecionados previamente.

Os requisitos essenciais para pedir esse Visto é a comprovação de que já possui um

contrato de trabalho ou promessa de contrato de trabalho nos termos da lei

portuguesa.

É possível também demonstrar que possui habilitações, competências ou qualificações reconhecidas e adequadas para o exercício de uma das atividades abrangidas pelo rol de “vagas presumidamente não preenchidas”, e seja beneficiado por uma manifestação individualizada de interesse da entidade empregadora.

É obrigatório que o requerente cumpra com os demais requisitos básicos previstos pela legislação.

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VISTO D2 – Para

Empreendedores

Este Visto abrange aqueles que são trabalhadores independentes ou empreendedores. Quando o requerente exerce atividade profissional independente, deve comprovar essencialmente, dentre os demais requisitos, que possui contrato ou

proposta escrita de contrato de prestação

de serviços no âmbito de profissões liberais, e está habilitado a exercer a atividade independente, sempre que aplicável.

Já se pretender requerer este Visto como imigrante empreendedor deve apresentar comprovação de que:

Efetuou operações de investimento em Portugal, ou possui meios financeiros disponíveis em território português (incluindo os decorrentes de financiamento obtido junto de instituição financeira em Portugal), e demonstrem, por qualquer meio, a intenção de proceder a uma operação de investimento em solo português, ou;

Desenvolve um projeto empreendedor, incluindo a criação de empresa de base inovadora, integrado em incubadora certificada nos termos definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração interna e da economia (neste quesito está incluído o StartUp Visa).

Em qualquer caso, há ainda outros requisitos básicos previstos. Entretanto esses estes são os essenciais.

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VISTO D3 – Para Trabalho

Altamente Qualificado

Este Visto se aplica aos que exercem atividades de docência, altamente qualificadas (seja como

prestador de serviço ou trabalhador subordinado) ou culturais.

O requerente deve apresentar a comprovação de cumprimento dos seguintes requisitos:

• Possuir contrato de trabalho ou promessa de contrato de trabalho ou contrato de prestação de serviços, ou;

• Ter uma carta convite emitida por instituição de ensino ou de formação profissional, ou;

• Contar com um termo de responsabilidade de empresa certificada nos termos definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração interna e da

economia, ou;

• Ter uma carta convite emitida por empresa ou entidade que realize em território nacional uma atividade cultural reconhecida pelo membro do Governo responsável pela área da cultura como de interesse para o país, ou como tal definida na lei, ou; • Possuir carta convite emitida por centro de

investigação.

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No caso pontual do requerente exercer uma atividade altamente qualificada como trabalhador subordinado, deve, ainda, comprovar o seguinte:

• Ser titular de contrato de trabalho ou de promessa de contrato de trabalho válidas com, pelo menos, um ano de duração, a que corresponda uma remuneração anual de, pelo menos (à parte exceções previstas na legislação pertinente), 1,5 vezes o salário anual bruto médio nacional ou três vezes o valor indexante de apoios sociais (IAS);

• No caso de profissão regulamentada, ser titular de qualificações profissionais elevadas, devidamente comprovadas com respeito do disposto na Lei n.º 9/2009, de 4 de março, ou em lei específica relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, necessárias para o acesso e exercício da profissão indicada no contrato de trabalho ou de promessa de contrato de trabalho;

• No caso de profissão não regulamentada, seja titular de qualificações profissionais elevadas adequadas à atividade ou setor especificado no contrato de trabalho ou de promessa de contrato de trabalho.

Além destes requisitos específicos para este tipo de Visto, deve o requerente também cumprir com os requisitos básicos previstos na lei.

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VISTO D4 – Para Estudo

O Visto Consular de Residência para investigação, estudo, intercâmbio de estudantes do ensino secundário, estágio e voluntariado, conhecido como D4.

O requerente entre outros requisitos, deve comprovar portar um seguro saúde para a duração do curso. Provar que foi admitido em alguma instituição de ensino ou apresentar um termo de responsabilidade do centro de ensino que garanta a sua admissão.

O requerente que aplicar como estudante de nível superior (licenciaturas , mestrados e doudorados), deve provar que já foi aceito em uma instituição de ensino superior em Portugal. Deve também provar que possui os recursos financeiros cabíveis para permanecer em Portugal.

Além disso deve provar:

• Ter a idade mínima e que não excede a idade máxima fixada em portaria específica para estes fins;

• Ter sido aceito num estabelecimento de ensino secundário português (podendo a sua admissão realizar-se no âmbito de um

programa de intercâmbio de estudantes, por uma organização reconhecida pelo membro do governo responsável pela área da educação para esse efeito ou no âmbito de um projeto educativo);

Ter um alojamento no estabelecimento de ensino ou em outro, desde que cumpra as condições do programa inscrito; • O requerente que pretende exercer atividade de estágio,

precisa demonstrar que foi aceito como estagiário por uma entidade de acolhimento certificada e apresentar um contrato de formação teórica e prática, no domínio do diploma do ensino superior de que é possuidor ou do ciclo de estudos que frequenta ;

Em caso de requisição de Visto Consular como voluntário deve comprovar que:

• Tem contrato com a entidade de acolhimento responsável pelo programa de voluntariado, contendo os itens previstos pela legislação;

• A entidade de acolhimento subscreveu um seguro de responsabilidade civil, salvo no caso dos voluntários que participam no Serviço Voluntário Europeu.

Por fim, este tipo de Visto Consular ainda abrange aqueles que tenham sido admitidos a frequentar cursos dos níveis de qualificação 4 ou 5 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), ou cursos de formação ministrados por estabelecimentos de ensino ou de formação profissional. Para isto devem, no entanto, suprir as condições, tais como seguro saúde ou equivalente, que cubra sua estadia.

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VISTO D6 – Para Reagrupar a Família

Este visto é destinado ao pedido de reagrupamento familiar para familiares de titulares de Visto de Residência ou de Autorização de Residência válidos.

Não é muito utilizado, já que o reagrupamento familiar é solicitado e concedido diretamente pelo SEF, já quando estiver em Portugal.

Os documentos essenciais a serem apresentados são, para além dos gerais previstos para casos deste tipo, os que comprovem os vínculos familiares invocados entre o Titular do Visto/Título de Residência e o familiar a ser reagrupado.

Para o caso de ser familiar de um cidadão da União Europeia, não se deve fazer o pedido de reagrupamento familiar, e sim um visto diferente.

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VISTO D7 – Para Titulares de

Rendimentos e Aposentados

Este Visto reconhece os aposentados, pensionistas, detentores de rendimentos próprios e os religiosos como possíveis candidatos a residentes em Portugal. Cada um desses possuem características próprias, vinculadas ao perfil do requerente.

Apesar de cada tipo de Visto D7 apresentar diferenças básicas entre si, os requisitos e documentos exigidos são semelhantes.

Para fazer realizar o pedido o candidato deve comprovar possuir rendimentos suficientes e disponíveis – previstos na legislação – para viver em Portugal.

No termos da lei os valores a serem apresentados são os seguintes:

• 100% do Salário Mínimo vigente em Portugal para o Titular do Visto;

• 50% do Salário Mínimo vigente em Portugal para adultos a serem reagrupados;

• 30% do Salário Mínimo vigente em Portugal para menores de idade ou familiar com alguma incapacidade, a serem reagrupados.

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Outro documento de grande importância é a Carta de Intenções.

Esta deve conter a motivação pessoal do candidato ao Visto para fixar residência em Portugal.

Se for bem elaborada terá grandes chances de ter a análise aprovada.

Os outros documentos a serem apresentados são basicamente os mesmos para Vistos em geral, nomeadamente:

• Comprovante de alojamento;

• Antecedentes criminais do país de origem e de residência habitual; • Seguro médico internacional de viagem;

• Cópia autenticada e original do passaporte válido;

• Autorização para que seu registo criminal português seja consultado;

• Cópia autenticada e original do documento civil do país de origem e de residência habitual; • Duas fotos “3×4” coloridas e recentes;

• Declaração de ciência que não pode se deslocar a Portugal sem o Visto necessário.

É possível que sejam requeridos outros documentos, porém isso depende do Consulado em que o requerente realize seu pedido.

Especificamente em relação aos que apliquem para execução de Atividade Religiosa, deve ser observado que a legislação exige documentos a mais a serem fornecidos, além dos já citados anteriormente.

Os requerentes deverão comprovar sua prática religiosa através da apresentação de certificado de que exerce profissionalmente essa atividade.

Esse certificado deve ser emitido pela igreja ou comunidade religiosa à qual pertença.

Deve também apresentar um documento que comprove que tanto a atividade religiosa exercida como a igreja ou comunidade religiosa ao qual pertença são reconhecidas pela Ordem Jurídica Portuguesa.

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GOLDEN VISA – Para

Investidores

O Golden Visa é um visto para investidores. A

diferença é que os vistos D e E são vistos consulares, ou seja, é preciso pedir no consulado de Portugal no Brasil e só após chegar em Portugal é que se pede a

autorização de residência ao SEF. Porém o Golden Visa é um processo de autorização de residência que é solicitado já em Portugal, sem precisar passar por consulado.

Esse visto é bem atrativo para investidores de várias partes do mundo, principalmente brasileiros. Isso pode ser explicado porque o programa apresenta muitas vantagens e poucos riscos. Possui requisitos claros e bem transparentes, o investidor não corre riscos e possui requisitos de permanência reduzidos. Além disso, o programa ainda permite o reagrupamento familiar do investidos, permite a livre circulação noEspaço Schengen e além disso, permite depois de certo tempo o pedido da Residência permanente em Portugal e a Nacionalidade Portuguesa.

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Direitos dos Beneficiários do Golden Visa

As regras que regem a concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI / Golden Visa) permitem aos nacionais de países terceiros obter uma autorização de residência temporária para realizar atividades comerciais com isenção de visto para entrar no território nacional. Os beneficiários do ARI / Golden Visa têm direito a:

• Dispensa de visto de residência para entrar em Portugal;

• Viver e trabalhar em Portugal, desde que permaneçam em Portugal por um período de 7 ou mais dias, no primeiro ano e 14 ou mais dias, nos anos subsequentes;

• Isenção de visto para viajar dentro do espaço Schengen; • Reagrupamento familiar;

• Pedido de residência permanente (nos termos da Lei dos Estrangeiros – Lei n.º 23/2007, de 4 de julho, com a redação atual);

• Candidatar-se à nacionalidade portuguesa, por naturalização, desde que cumpridos os demais

requisitos estabelecidos pela Lei da Nacionalidade (Lei n.º 37/81, de 3 de outubro, com a redação atual); Para o investidor se qualificar à obter a autorização de residência, os cidadãos extrangeiros precisam realizar um dos vários tipos de investimentos previstos na lei, como transferência de capitais, compra de imóveis ou criação de emprego.

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Quem pode requerer

Todos os cidadãos de países terceiros que realizam uma atividade de investimento, como empresários direto ou individuais ou através de uma empresa estabelecida em Portugal ou noutro Estado-Membro da UE e que, além disso, estejam estavelmente estabelecidos em Portugal, desde que cumpram os requisitos quantitativos e o tempo requisitos estabelecidos pela legislação pertinente, podem requerer uma Autorização de Residência para Investimento, por uma das seguintes rotas:

Possíveis investimentos

Transferência de capital com valor igual ou superior a 1 milhão de euros;

A criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho;

A compra de imóvel com valor igual ou superior a 500 mil euros;

Aquisição de imóveis, com obras de mais de 30 anos ou localizados em áreas de regeneração urbana, para renovação, por um valor

total igual ou superior a 350 mil euros;

Transferência de capital com valor igual ou superior a 350 mil euros para investimento em atividades de pesquisa conduzidas por

instituições de pesquisa científica públicas ou privadas envolvidas no sistema científico ou tecnológico nacional;

Transferência de capital com valor igual ou superior a 250 mil euros para investimento em produção artística ou apoio às artes, para

reconstrução ou renovação do património nacional, através das autoridades locais e centrais, instituições públicas, setor empresarial público, fundações públicas, fundações privadas de interesse público, autoridades locais em rede, organizações do setor empresarial local, associações locais e associações culturais públicas, que desenvolvam atividades de produção artística e reconstrução ou manutenção do patrimônio nacional;

Transferência de capital do montante de 350 mil euros, ou superior, para aquisição de cotas de fundos de investimento ou de capital

de risco de fundos destinados à capitalização de empresas, capital injetado ao abrigo da legislação portuguesa, cujo vencimento, no momento do investimento , é, no mínimo, de cinco anos e, no mínimo, 60% dos investimentos são realizados em empresas comerciais com sede no território nacional;

Transferência de capital do montante de 350 mil euros, ou superior, para constituição de sociedade comercial com sede no território

nacional, combinada com a criação de cinco empregos permanentes, ou para o reforço do capital social de uma sociedade comercial com Sede em território nacional, já existente, com a criação ou manutenção de postos de trabalho, com um mínimo de cinco postos de trabalho permanentes e por um período mínimo de três anos.

Atenção: Os cidadãos portugueses e cidadãos da Unidão Européia não são enegíveias ao Golden Visa.

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Preparação da

Viagem

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Comprar passagem aérea

Antes de tudo abra uma janela anônima para evitar cookies.

Ao contrário do que se pensa, não é o dia da semana em que a passagem é comprada que influencia no preço, e sim o dia do voo. Os melhores dias para viajar costumam ser as terças e quartas-feiras.

Os preços das passagens ficam mais caros se comprarmos a partir de 14 dias antes, ou seja, quem acaba deixando para comprar em cima da hora ou sem um planejamento adequado, paga mais caro.

O ideal é se planejar e comprar a passagem em até 54 dias antes do voo, pois assim o valor será menor do que a média. Alguns casos a economia passa dos 50%.

Com ajuda da tecnologia é possível monitorar os preços e até conseguir uma boa economia. Use sites comoSkyscannere PassagemPromo

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Reservar Hospedagem

1- Compare preços

Comece buscando preços em sites de busca como o Booking e Kayak. Utilize esses sites para ter uma ideia, mas não deixe de conferir os preços diretamente no site do hotel, pois pode ser que haja algum desconto no site. Tente ligar para o hotel e confirmar se não existe algum desconto reservando diretamente por eles. Procure promoções e algumas vantagens que podem ser importantes para você como estacionamento gratuito, café da manhã ou wi-fi.

2- Verifique várias datas

Se tiver flexibilidade, verifique várias datas: às vezes, apenas um dia de diferença, pode apresentar grandes diferenças de preço, sobretudo quando se trata de um fim de semana ou uma ocasião festiva na cidade de destino.

3- Negocie o valor

Assim que decidir pelo hotel, selecione alguns favoritos e ligue para cada um deles. Diga ao hotel o preço que encontrou em outros sites e veja se conseguem fazer uma melhor oferta. A negociação direta com o hotel pode resultar em valores melhores ou a um quarto melhor na maioria dos hotéis. Não são todos que aceitam, alguns mantém o mesmo valor em todos os sites, mas outros, dependendo da comissão do site, pode variar e ter um valor melhor feito diretamente no hotel.

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Seguro viagem

Hoje em dia ainda tem muita gente que fica na dúvida quanto a comprar ou não o seguro viagem. Alguns pensam que é desperdício de dinheiro, mas será mesmo? Pensa comigo… Quando se viaja para fora você está completamente desprotegido sem seguro e os gastos com hospitais podem ser absurdamente caros, além de muitos países não possuírem um sistema de saúde público gratuito e de qualidade.

A economia pode ser enganosa e a dor de cabeça e despesa caso necessário pode ultrapassar valores que nem imaginamos.

Então a questão é, por mais que em alguns países não seja obrigatório, é necessário. Existem muitos países que o turista é obrigado a entrar com seguro viagem, querendo ou não. Se pensa ir para a Europa fique atento, pois quase todos os países signatários do Tratado de Shengen (que permite a livre circulação de pessoas nas fronteiras internas) obrigam a posse de um seguro viagem para assistência médica em caso de doenças e acidentes e que cubra no mínimo 30 mil euros.

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PB-4

O PB4 é um atestado de direito à assistência médica em Portugal e " é um acordo entre Brasil e Portugal que garante que todo beneficiário do INSS tenha direito ao atendimento em hospitais públicos nos países do acordo, pagando o mesmo valor que o cidadão do país paga." Há quem diga que esse documento substitui o seguro saúde, mas não, ele te dar direito à assistencia em Portugal caso necessite, sendo de qualquer maneira, necessário ter o seguro saúde que te cubra os 30 mil euros. Há quem passe sem problema, mas a imigração é um jogo de sorte, depende de quem atende. Para não corrermos risco é sempre necessário fazer o correto.

PB4 não susbtitui o seguro viagem. A resposta é não (ou seja, o certificado não dá nenhum tipo de cobertura em caso de perda de malas, acidentes, morte, etc). O PB4 serve apenas para que o brasileiro possa ter acesso e se consultar no sistema público de saúde pagando o mesmo valor que um cidadão português paga (turistas sem o documento costumam pagar mais pelos mesmos serviços).

Aqui é um espaço

reservado para

alguma imagem ou

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Transferência de dinheiro e câmbio

Para viajar é preciso levar dinheiro. Para isso existem 3 opções: • Levar em Papel moeda;

• Levar em Cartão (VTM); • Transferência internacional;

Para quem ainda não tem conta no exterior, e também pela necessidade de levar uma quantia em dinheiro deve-se procurar uma casa de câmbio para fazer a troca da moeda. Na mesma casa de câmbio será possível comprar o VTM, o cartão pré pago que pode ser recarregado.

Para quem quem conta no exterior existem diversas possibilidades de enviar, eu costumo usar as seguintes:

Transferwise – Ideal para valores menores. Só pode ser enviado para pessoa física.

Remessa online – Pode ser enviado qualquer valor, ideal para valores maiores. Pode enviar para pessoa física e jurídica.

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Chegada

em

Portugal

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33

Adaptação

A adaptação a um novo país é algo que deve sim ser levado a sério. É uma experiência que não deve ser negligenciada, pois se não prestar atenção e agir da melhor maneira pode trazer traumas e sim, levar a pessoa a ter uma má experiência no país.

O que você deve entende é que cada pessoa pode ter uma reação e uma adaptação diferente da outra. Muitas sofrem muito no início pela falta da família e amigos, da rotina, mas com tempo se acostuma.

Outros ficam muito animados no início, porque tudo ainda é novidade, tem a empolgação, mas com o tempo a falta começa a chegar e por não saber como lidar a tristeza começa a tomar conta.

O não saber lidar com a saudade, com o novo e com a diversidade pode tornar a experiência mais dolorosa, complicada e demorada. Se tudo isso ainda se somar com a vulnerabilidade emocional e financeira ainda piora o processo. Por isso é importante ficar atento as dicas que vou dar para simplificar esse processo e tentar torná-lo mais leve e menos doloroso.

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Como montar um Currículo

Para concorrer a vagas internacionais é preciso ter um bom currículo, e está equivocado quem pensa que apenas traduzir para o inglês ou para a língua do país é suficiente. Entender as características do país e da vaga é essencial para a criação de um currículo adequado. A melhor plataforma para criar esse currículo (no caso da Europa) é o site Europass. Lá você poderá selecionar o idioma pretendido e é só preencher os seus dados.

É importante perceber que é necessário fazer o currículo de acordo com a vaga em que vai se candidatar. Outra dica interessante é verificar como outros profissionais escrevem seus currículos no linkdin. Essa rede social é muito utilizada e poderá te ajudar na elaboração do currículo perfeito.

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Buscar Emprego

1 – ENTRE NOS SITES DE EMPREGO do país que está ou dos sites de emprego no exterior. Lá eles sempre atualizam com as ofertas mais recentes, então sempre tente aplicar para as vagas recentes e fique sempre atualizado das novas oportunidades.

2- ESPALHE A INFORMAÇÃO DE QUE BUSCA EMPREGO

Quando decidir o lugar onde pretende trabalhar, faça sua pesquisa tanto online quanto offline. Embora a internet possa ser uma grande ajuda ao buscar oportunidades fora do país, sua rede de contatos também pode oferecer boas chances. Informe aos seus amigos, colegas de turma, de trabalho, vizinhos e todo o seu network que está em busca de trabalho. Assim, quando virem uma oportunidade lembrarão de você. Não é que vai contar com isso, mas é sempre uma opção a mais que pode valer a pena.

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Buscar Emprego

3. CAPACITE-SE

Mesmo que saiba a língua do país, estude mais e pratique mais. Além do mais, busque aperfeiçoamento profissional, faça cursos, frequente palestras e esteja sempre preparado. Além do mais, é um plus para colocar no currículo.

4. ESCOLHA ALGUMAS EMPRESAS QUE QUEIRA MUITO E FOQUE-SE NELAS

Pesquise empresas na área que deseja trabalhar e foque nela. Isso ajuda a manter o foco. Estude sobre ela e saiba tudo que puder. Isso ajudará a saber o máximo possível da empresa e no momento da entrevista fica mais fácil manter uma conversa.

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Alugar casa

Alugar uma casa no exterior pode ser um grande desafio, mas seguindo as dicas que vou te dar tudo vai ficar mais claro e a procura pode ser menos cansativa.

Primeiro de tudo, o que determina a escolha nessa hora é o orçamento pretendido, o perfil da pessoa que procura a casa, o tempo que permanecerá no exterior e claro, as alternativas oferecidas pela cidade onde ficará.

Uma dica é que contratar os serviços sem intermediário pode reduzir os custos, mas também “aumenta” os riscos, já que tratará diretamente com o senhorio. Porém escolhendo imobiliárias ou diretamente com o dono sempre deve ser legal e com contrato de casa.

Uma dica muito importante é que você deve sair do Brasil com moradia para pelo menos as primeiras semanas. Não aconselho já ver a casa definitiva do Brasil, é importantíssimo você visitar a casa, conversar com o dono sobre todas as clausulas do contrato, sobre tempo do contrato, o que pode e não pode ser feito na casa para não ter surpresas futuras.

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Portugal – A descoberta

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Portugal

Portugal tem o clima maravilhoso, é normalmente ameno. Tem as estações mais definidas, mas diferente de outros países europeus tem um verão quente e um inverno frio, mas não tanto assim, Juntamente com a Espanha possui o melhor clima da Europa. Em Portugal o sol aparece cerca de 3000 horas por ano e possui 850 km de praias espetaculares banhadas pelo oceano Atlântico. Tudo isso faz de Portugal um destino perfeito para todas as estações, além de ficar super pertinho, a pouquíssimas horas de viagem de qualquer capital europeia.

Portugal tem as fronteiras mais antigas da Europa, encontra-se uma grande diversidade de paisagens a curta distância (praia, montanhas, sol, neve) muitas atividades de lazer e um património cultural único, muita história para um país só. É um país de muita diversidade: muito verde e natureza, serras, praias, patrimônio histórico, como cidades patrimônio da Unesco, igrejas, castelos e muito mais. A gastronomia do país é única, dispõe de um sabor e variedade culinária monstruoso. Além claro, dos bons vinhos e um plus é a simpatia dos portugueses que completam uma oferta de serviços turísticos de qualidade, seja para um fim de semana ou para umas férias mais prolongadas.

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Documentos e

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SEF

O SEF (Serviços de Estrangeiros e Fronteiras) é o órgão responsável para o cuidado e legalização do estrangeiro. É lá que deverá se dirigir para pedir extensão de visto, tirar a autorização de residência e tudo que for relacionado com a legalização do estrangeiro no país.

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Outros

Documentos

Quem chega em Portugal precisa ficar atento a documentação que precisará emitir, são elas:

• Título de Residência

• Número de Identificação Fiscal - NIF • Segurança Social - NISS

• Validação de documentos Brasileiros (alguns casos)

• Abertura de Conta Bancária • Validar diploma (alguns casos) • Troca da carteira de habilitação

O título de Residência é tirado no SEF, os outros nos órgãos responsáveis.

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A mudança para Portugal exige muito planejamento e uma preparação prévia. Além disso, é necessário muito estudo e pesquisa para conhecer todos os detalhes da mudança, regras e leis do país, bem como dicas que podem fazer total diferença quando chegar em Portugal.

Espero que esse E-book tenha te ajudado e contribuído de alguma maneira para o seu planejamento de mudança para Portugal. Se quiser um material avançado recomendo oPortugal Sem Segredos.

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Turismóloga Pelo Mundo

Somos um blog de Viagem, administrado pela turismóloga e mestre em turismo Nathália Gomes. Moradora do Mundo desde 2014, Nathália ajuda pessoas a realizarem o sonho de morar em Portugal e a viajarem mais barato. Apaixonada por turismo e tecnologia ela aborda temas do mundo digital, turismo, Portugal, Nomadismo Digital entre outros assuntos.

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