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relativo aos servidores públicos da União, Estados e Municípios e o regime de previdência complementar (MACEDO, 2017, p.17).

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No Brasil, a previdência Social organiza-se como um subsistema do Sistema Nacional de Seguridade Social no qual convivem três regimes, quais sejam: o regime geral da previdência social; os regimes próprios de previdência social,

relativo aos servidores públicos da União, Estados e Municípios e o regime de previdência complementar (MACEDO, 2017, p.17).

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Da Lei Orgânica de Seguridade Social de 1991 vigente, trata o Artigo 3º:

• “A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente”.

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A transição da simples beneficência para a assistência pública no Brasil para primeira norma sobre assistência social, veio com a Constituição de 1824.

Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Políticos dos Cidadãos Brazileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual, e a propriedade é garantida pela Constituição do Império, pela maneira seguinte: […] XXXI. A Constituição também garante os socorros públicos (BRASIL, 1824).

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A Constituição de 1934 teve como ponto marcante a consagração do modelo tripartite de financiamento do sistema de previdência social, modelo pelo qual os recursos deveriam advir da União, dos empregadores e dos empregadores. Dessa forma, foi instituída a tríplice forma de custeio (Governo, empregadores e empregados) e a noção do “risco social” (doença, invalidez, velhice e morte).

Além disso, a Carta de 1934 foi a primeira a utilizar o termo “Previdência”, sem o adjetivo social, referindo-se ao tema proteção social em outros dispositivos, dentre os quais, o art. 5°, XIX, c, que dá competência legislativa a União em matéria de proteção social, o art. 10, que atribui responsabilidade aos Estados na execução dos serviços de saúde e assistências públicas, art. 121, § 1°, h, que enumera os riscos protegidos e, também, institui a contribuição tripartite, e, por derradeiro, o art. 170, § 3° (AGUIAR, 2017, p.42).Ou seja, a ideia de proteção social nesta Constituição é que deveriam contribuir em condições de igualdade o trabalhador, o empregador e o Poder Público.

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A Constituição Republicana de 1891

Pouco antes da promulgação da Constituição Republicana de 1891 surgiu a primeira lei de conteúdo previdenciário - a Lei nº. 3.397, de 24 de novembro de 1888 - que previa a criação de uma Caixa de Socorros para os trabalhadores das estradas de ferro de propriedade do Estado, e por meio de tal Lei foi criado em 1889 normas que criaram seguros sociais obrigatórios para os empregados dos Correios, da Imprensa Régia e do Ministério da Fazenda.

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A Constituição de 1937

A Constituição de 1937, praticamente, em nada inovou. Porém, utilizou, pela primeira vez, o termo “seguro social” como sinônimo de previdência social (LEITAO, 2016, p.40).

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A Constituição de 1946

A Constituição de 1946 seguiu o movimento mundial

influenciado pelo pós-guerra, dessa forma ela foi a primeira a trazer o termo ‘Previdência Social’ ao invés de ‘seguro

social’.

Nada de substancialmente novo foi incorporado no texto constitucional, valendo lembrar apenas a imposição aos empregadores de manterem seguro de acidente de trabalho em prol de seus empregados e a previsão genérica do seguro-desemprego (AGUIAR, 2017, p.43).

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A Constituição de 1967

• Estabeleceu a criação do seguro-desemprego, que até então não existia, regulamentado com o nome de auxílio-desemprego.

• Ainda em 1967, o Seguro de Acidentes de Trabalho foi incorporado à Previdência Social pela Lei n. 5.316, de 14 de setembro, embora sua disciplina legal não estivesse incluída no mesmo diploma que os demais benefícios. Assim, deixava de ser realizado com instituições privadas para ser feito exclusivamente por meio de contribuições vertidas ao caixa único do regime geral previdenciário.

• Os trabalhadores rurais passaram a ser segurados da Previdência Social a partir da edição da Lei Complementar n. 11/1971 (criação do FUNRURAL).

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A Constituição Federal de 1988, foi a primeira a reunir a previdência, a assistência social e a saúde em um único sistema de proteção social de caráter tridimensional: a seguridade social, dessa forma, o objetivo desta Constituinte foi atuar ao mesmo tempo nas áreas de saúde, assistência social e previdência social, de forma que as contribuições sociais passaram a custear as ações do Estado.

Na realidade, a nova Carta Magna de 1988 instituiu um autêntico Sistema Nacional de Seguridade Social, o qual configura um conjunto normativo integrado de um sem-número de preceitos de diferentes hierarquia e configuração.

O Sistema Nacional de Seguridade Social a que se propõe construir a Carta Magna de 1988 possui a finalidade precípua de assegurar o bem-estar e a justiça sociais, para que, desta forma, ninguém seja privado do mínimo existencial, ou seja, para que a todos os cidadãos seja assegurado o princípio da dignidade humana (Aguiar, 2017, p.44).

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O Regime Geral de Previdência Social – RGPS, nos termos da Constituição atual (art. 201), não abriga a totalidade da população economicamente ativa, mas somente aqueles que, mediante contribuição e nos termos da lei, fizerem jus aos benefícios, não sendo abrangidos por outros regimes específicos de seguro social.

Ficaram excluídos do chamado Regime Geral de Previdência: os servidores públicos civis, regidos por sistema próprio de previdência; os militares; os membros do Poder Judiciário e do Ministério Público; e os membros do Tribunal de Contas

da União, todos por possuírem regime previdenciário próprio; e os que não contribuem para nenhum regime, por não estarem exercendo qualquer atividade. Garante-se que o benefício substitutivo do salário ou rendimento do trabalho não será inferior ao valor do salário mínimo (art. 201, § 2º).

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A Seguridade Social compreende três dimensões bem destacadas, que inclusive tem regulamentação infraconstitucional própria:

a) a saúde, a cargo do SUS - Sistema Único de Saúde, regulamentada pela Lei nº 8.080/90;

b) a assistência, a cargo do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, regulamentada pela Lei nº 8.742/93; e

c) a previdência, cujo regime geral também é de responsabilidade do INSS, regulamentada pela Lei nº 8.212/91 (Lei de Custeio), Lei nº 8.213/91 (Lei de Benefícios) e Decreto nº 3.048/99 (norma infra legal regulamentadora geral do plano de benefícios e beneficiários do RGPS).

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As receitas da previdência são contribuições de empregadores (contribuição sobre a folha de pagamento, de 20%), empregados (8% a 11% do salário) e a União (com contribuições sociais e receitas do orçamento fiscal).

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Sistemas e regimes

Atualmente, o sistema previdenciário brasileiro conta com três categorias:

1. Regime Geral da Previdência Social (RGPS) - inclui os todos os indivíduos que contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): trabalhadores da iniciativa privada, funcionários públicos (concursados e não concursados), militares e integrantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo.

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• 2. Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) -organizadas pelos estados e municípios para servidores públicos ocupantes de cargos efetivos (que exigem concurso público).

Existem dois regimes de RPPS: o de repartição simples e o de capitalização. O primeiro é igual ao do INSS. Isto é, as contribuições do trabalhador em atividade pagam o benefício do aposentado. No sistema de capitalização é criado um fundo para receber as contribuições que são aplicadas em ativos de renda fixa e variável. Neste caso, o servidor recebe o valor de suas reservas mais os rendimentos.

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3. Previdência Complementar - é um benefício opcional, que proporciona ao trabalhador um seguro previdenciário adicional, conforme sua vontade. É uma aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a seu beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade gestora, com base nos chamados cálculos atuariais (que estabelece o valor da contribuição mensal necessária para pagar as aposentadorias prometidas).

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FATOR PREVIDENCIÁRIO

Qual é a pontuação exigida pela nova regra e sua vigência?

A Lei 13.183/2015 traz uma pontuação progressiva que inicia com 85/95 até 30/12/2018 e chegará a 90/100 no ano de 2026 e assim permanecerá. Veja abaixo a evolução da pontuação:

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Referências

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