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METODOLOGIA DA PESQUISA

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Academic year: 2021

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METODOLOGIA

DA PESQUISA

(2)

Artigo Científico

Objetivo:

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Artigo Científico

Os artigos científicos são trabalhos completos em si mesmos, que tratam de um tema verdadeiramente científico; apesar de resumidos, obedecem à mesma estrutura da monografia ou tese.

Apresentam o resultado de estudos ou pesquisas e distinguem-se dos diferentes tipos de trabalho científico por sua reduzida dimensão e conteúdo.

Constituem a parte principal de revistas e periódicos especiali-zados.

Concluído o trabalho de pesquisa – documental, bibliográfico ou de campo – para que os resultados sejam conhecidos, faz-se necessária sua publicação.

Esse tipo de trabalho proporciona não só a aplicação de conhecimentos, como também a compreensão de certas questões.

ARTIGO CIENTÍFICO

Os artigos científicos, por serem completos,

per-mitem ao leitor, mediante a descrição da meto-dologia empregada, do processamento utilizado e dos resultados obtidos, repetir a experiência.

http://www.periodicos.capes.gov.br/

Gilson Volpato

http://www.youtube.com/watch?v=mg_xpd-xk9c

Causas de reprovação de artigos científicos Gilson Volpato

http://www.youtube.com/watch?v=lKVw8g4kH6Q

Curso completo em vídeo—Unesp — Artigos científicos

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Artigo Científico

Publicados nos chamados periódicos, os artigos são publicações que aparecem em intervalos regulares, com conteúdos e autores variados. Registram conhecimentos atualizados e garantem aos autores prioridade intelectual nos resultados de pesquisa”.

No sistema de comunicação na ciência, o periódico é considera-do a fonte primária mais importante para a comunidade científi-ca. Por intermédio do periódico científico, a pesquisa é formali-zada, o conhecimento torna-se público e se promove a comuni-cação entre os cientistas.

Comparado ao livro é um canal ágil, rápido na disseminação de novos conhecimentos.

Os periódicos, no sistema de comunicação científica, visam: a) registrar oficial e publicamente um trabalho;

b) difundir o conhecimentos para que os outros cientistas prossi-gam o estudo ou mesmo o critiquem;

c) conferir crédito ao pesquisador e editores.

Várias oportunidades podem ser motivo para a redação de um artigo científico. Por exemplo:

• Expor aspectos novos sobre um tema ou sobre algum outro tratado superficialmente; novos estudos ou pesquisas permitem encontrar uma solução diferente;

• Apresentar uma questão antiga de maneira nova;

• Anunciar os resultados de uma pesquisa a ser publicada em livros;

• Desenvolver aspectos secundários de um assunto não total-mente estudados;

• Abordar temas controvertidos ainda não adequados para um li-vro.

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Artigo Científico

O artigo científico tem a mesma estrutura orgânica exigida para trabalhos científicos.

Apresenta as seguintes partes:

Preliminares

• cabeçalho: título (e subtítulo) do trabalho • autor (es);

• credenciais do(s) autor(es); • local de atividades.

Sinopse

Resumo analítico do trabalho.

Corpo do artigo

 Introdução: apresentação do assunto, objetivo, metodologia, limitações e proposição;

ESTRUTURA DO ARTIGO

 Texto ou corpo do trabalho: exposição, explicação e

demons-tração do material; avaliação dos resultados e comparação com obras anteriores;

 Conclusão ou comentários: dedução lógica, baseada e fun-damentada no texto, de forma resumida.

Parte referencial

• Bibliografia consultada;

Apêndice ou anexos (se necessários);

A divisão do corpo do artigo pode sofrer alterações de acordo com o texto. Por exemplo:

• Introdução;

• Material e método;

DIVISÃO DO CORPO DO ARTIGO

• Resultados; • Discussão; • Conclusões

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Artigo Científico

Entretanto, não convém subdividir muito o artigo para não se perder a sequência das ideias. Se necessário, a divisão deve obedecer a uma ordem lógica; cada parte pode formar um todo e ter um título apropriado.

• Versar sobre o assunto pessoal, uma descoberta ou dar um enfoque contrário ao já conhecido;

• Oferecer soluções para questões controvertidas;

• Levar ao conhecimento do público intelectual, ou especializa-do no assunto, ideias novas, para sondagem de opiniões ou atu-alização de informes;

• Abordar aspectos secundários, levantados em alguma pesqui-sa, mas que não seriam utilizados nela.

CONTEÚDO DO ARTIGO CIENTÍFICO

• O estabelecimento de um esquema para expor de maneira lógica e sistemática os diferentes itens do assunto evita repeti-ções ou emissões ao longo da redação do artigo.

• Deve-se levar em consideração o público a que o artigo desti-na-se; isso pode ser mais ou menos previsto, quando se conse-gue o tipo de revista a ser enviado: científica ou de divulgação.

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Artigo Científico

TIPOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Artigo Classificatório

O autor, nesse caso, procura classificar os aspectos de determi-nado assunto e explicar suas partes.

Roteiro

• Definição do assunto; • Explicação da divisão; • Tabulação dos tipos;

• Definição de cada espécie. Estilo

O estilo deve ser claro, conciso, objetivo; a linguagem correta, precisa, coerente e simples. Adjetivos supérfluos, rodeios e re-petições ou explicações inúteis devem ser evitados, assim como a forma excessivamente compacta, que pode prejudicar a com-preensão do texto.

O título também merece atenção: precisa corresponder, de ma-neira adequada, ao conteúdo.

Avaliação

Várias questões podem ser empregadas na avaliação do tra-balho científico, principalmente da comunicação e dos artigos científicos.

Salomon (1999, p. 208) propõem os seguintes requisitos:

 Conhecimento suficiente do assunto;

 Exatidão na exposição e referência fiel às fontes;

 Adaptabilidade;

 Linguagem acessível ao médio do público;

 Divulgação e não vulgarização.

Barras (1979, p. 166) apresenta um rol de questões para a ava-liação do trabalho científico. Entre elas, figuram os termos: adequado, original, inédito, completo, imparcial; claro, conciso, preciso, coerente, objetivo; equilibrado, uno, honesto e exato.

Devem ser avaliadas, também, a metodologia, as conclusões e a parte referencial e verificar se a contribuição tem realmen-te algum valor.

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Artigo Científico

Artigo Teórico

Quando apresenta argumentos favoráveis, ou contrários a certa opinião. Inicialmente, enfoca-se um dado argumento e depois os fatos que possam prová-lo ou refutá-lo. O desenrolar da ar-gumentação leva a uma tomada de posição. (Dialético)

Roteiro

• Exposição da teoria; (questão) – teses e antíteses • Fatos apresentados;

 Síntese dos fatos;

 Conclusão.

Para escrever artigos e submetê-los à apreciação de comitês editorais de periódicos (revistas), você precisa conhecer as nor-mas de editoração de cada periódico/revista.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994, p.1), por meio da NBR 6022 (NB61), – Apresentação de Artigos de Pe-riódicos – “fixa as condições exigíveis para a apresentação dos elementos que constituem o artigo”. Para facilitar sua vida aca-dêmica nesta hora, seguir as recomendações da ABNT é um bom começo, isto porque os periódicos/ revistas seguem em linhas gerais essas orientações.

O que é um artigo?

Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994, p.1), é um “texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.

Tipos de artigos segundo a ABNT

A ABNT reconhece dois tipos de artigos:

 Artigo original: quando apresenta temas ou abordagens pró-prias. Geralmente relata resultados de pesquisa e é chamado em alguns periódicos de artigo científico.

 Artigo de revisão: quando resume, analisa e discute informa-ções já publicadas. Geralmente é resultado de pesquisa biblio-gráfica.

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Artigo Científico

Elementos pré-textuais

Título: o artigo dever ter um título que expresse seu conteúdo.

Autoria: o artigo deve indicar o(s) nome(s) do(s) autor(es)

acompanhado de suas qualificações na área de conhecimento do artigo.

Resumo: parágrafo que sintetiza os objetivos do autor ao

es-crever o texto, a metodologia e as conclusões alcançadas. Para elaborar o resumo, veja a NBR6028(NB88) da ABNT.

Palavras-chave: termos escolhidos para indicar o conteúdo do

artigo. Pode ser usado vocabulário livre ou controlado. Elementos textuais

Texto: composto basicamente de três partes: Introdução, Desen-volvimento e Conclusão. Se for divido em Seções, deverá seguir o Sistema de Numeração Progressiva (NBR 6024(NB69) da ABNT).

A Introdução expõe o objetivo do autor, a finalidade do artigo e a metodologia usada na sua elaboração.

O Desenvolvimento mostra os tópicos abordados para atingir o objetivo proposto.

Nos artigos originais, quando relatam resultados de pesquisa, o desenvolvimento mostra a análise e a discussão dos resultados. A Conclusão sintetiza os resultados obtidos e destaca a reflexão conclusiva do autor. São considerados elementos de apoio ao texto notas, citações, quadros, fórmulas e ilustrações. As cita-ções devem ser apresentadas de acordo com a NBR10520:2001 da ABNT.

Referências: lista de documentos citados nos artigos de acordo com a NBR6023:2000 da ABNT.

Elementos pós-textuais

Apêndice: documento que complementa o artigo.

Anexo: documento que serve de ilustração, comprovação ou fundamentação.

ESTRUTURA RECOMENDADA PARA OS ARTIGOS

PELA ABNT

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Artigo Científico

Tradução do Resumo: apresentação do resumo, precedido do título, em língua diferente daquela na qual foi escrito o artigo. Nota Editorial: currículo do autor, endereço para contato, agra-decimentos e data de entrega dos originais.

Observações: É necessário que o artigo agregue valor à área de estudo, apresente uma aplicação ou ideias novas. As frases devem ser curtas e fáceis de serem compreendidas.

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Artigo Científico

______. A filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994. ______. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia no ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2002.

MARCON, Sônia Silva. Vivência de mulheres sobre o desmame (tardio) da criança. Revista escola de enfermagem. V.17, n. 1, p. 43-50, 1996.

MATTAR, Fauze. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 2001. MEZZAROBA, Orides. Manual de metodologia da pesquisa no direito. São Paulo: Saraiva, 2004.

MORESI, Eduardo (Org). Metodologia da pesquisa. Brasília: PUC, 2003.

PESSOA, Walter. A coleta de dados na pesquisa empírica. Disponível em: <http:www.cgnet.com.br/~walter/ artigo.html>. Acesso em 20 jul. 1999. REY, Luís. Planejar e redigir trabalhos ci-entíficos. São Paulo: Edgard Blucher, 1993.

APPOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004.

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 3.ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, l999.

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007, p. 73.

D’ONOFRIO, Salvatore. Da Odisséia ao Ulisses: evolução do gênero narrativo. São Paulo: Duas Cidades, 1981.

D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. O ensino jurídico e a pro-dução de teses e dissertações. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

LIPMAN, Matthew . A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus Editorial, 1990.

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Artigo Científico

ROCHA, Ailton Schramm. Metodologia da pesquisa em direito e filo-sofia. São Paulo: Saraiva, 2011.

RODRIGUES, Zuleide Blanco. Desenvolvendo habilidades básicas de pensamento: possibilidades de reflexão e pensar correto. Disponível em: <http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/

desenvolvendohabilidades.htm>. Acesso em 14 mar. 2006.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófi-ca. São Paulo: Cortez, 1980.

SUCHODOLSKI, Bogdan. A pedagogia e as grandes correntes filosó-ficas. Lisboa: Livros Horizonte, s/d.

Referências

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