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IDAAM Educação Superior Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior Trabalho De Conclusão De Curso TCC Position Paper

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Academic year: 2021

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IDAAM – Educação Superior

Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior

Trabalho De Conclusão De Curso – TCC Position Paper

A CONSTRUÇAO DA IDENTIDADE DO DOCENTE NO

ENSINO SUPERIOR

Aluna: Ilenilza Maria Araújo Silva Professor: Dr. José Carlos Reston Filho

Manaus 2018

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SUMÁRIO

I – Da obra e do autor II – Síntese

III – Contribuição de outros autores sobre o tema IV – Posicionamento crítico

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I – Da obra e do autor

Mariglória Almeida Santos, é graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (2000),é especialista em Metodologia do Ensino Superior (2003), e em Psicopedagogia (2003), MBA em Gestão de Pessoas (2010), é especialista em Psicanálise Clínica (2013) e Mestra em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade IHAC/UFBA (2017). Atualmente atua como docente do ensino superior nos cursos de Graduação e de Pós-graduação e participa do grupo de estudos FORMACCE da FACED na UFBA.

Nasceu em Salvador às 9h do dia 02 de agosto de 1972, Aos oito anos de idade mudou-se para Itaberaba – interior da Bahia, onde viveu uma infância privilegiada. Seu entusiasmo cresceu quando seu pai lhe disse: Já que vocês não nasceram os maiores – referindo-se à condição econômica – “Construam um futuro com os estudos para serem os melhores”.

Em 1993 voltou a Salvador, ingressando num curso Pré-vestibular que sistematizou seus conhecimentos e direcionou seu foco, em 1995 voltou para Itaberaba para prestar vestibular em Pedagogia na UNEB, finalizando a graduação em 2000 depois de ter estagiado em escolas municipais e estaduais, trabalhou na Escola Modulo Criarte, em 2002, ingressou em uma Especialização em Metodologia do Ensino Superior e na sequencia numa Especialização em Psicopedagogia. E assim iniciou a trajetória de pesquisadora do fazer docente.

Em 2008 ingressou em um MBA em Gestão de Pessoas, em 2010, fez Psicanálise Clinica que a propiciou um desvendar mais integral do ser humano tornando-a mais sensível no olhar e na escuta nos processos de mediação da gestão e da docência. Foi Coordenadora Pedagógica no SESI, do Ensino Fundamental II, No SENAI foi Coordenadora Pedagógica, atuando na gestão dos processos educacionais de cursos para qualificação profissional. Em 2011 em paralelo ao SENAI, retomou o exercício na docência, ingressando numa Instituição do Ensino Superior da rede particular como professora do curso de Pedagogia.

Neste Position Paper, será feito uma síntese sobre sua obra “A Construção da Identidade do Docente do Ensino superior” com o intuito de passar para o leitor uma visão atual do Docente como educador do ensino superior, onde Mariglória diz que compreende o quanto a formação continuada é importante para fortalecer o fazer Docente. Mariglória revela as influências que a família, os professores e os colegas de profissão têm na escolha e amadurecimento na construção profissional desses sujeitos.

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II - Síntese

No primeiro capitulo, a autora amplia a compreensão da autobiografia como uma abordagem experiencial, de pesquisa formação do tema do Pessoal ao Profissional: O percurso da formação da pessoa e da educadora, onde a mesma apresenta varias entradas, como a sua infância, a vida familiar, o período da escolarização, as experiências com as funções profissionais e a felicidade de ter crescido e estudado em uma escola de família. Ela ressalta a importância dessa narrativa da possibilidade de reflexão sobre as relações estabelecidas entre a dimensão pessoal e profissional na formação da identidade docente, tendo em vista que a mesma se coloca enquanto sujeito, como centro de processo de formação, ao oportunizar o contato com as suas singularidades.

No segundo capitulo, Mariglória explana sobre o ensino superior no Brasil, da função social do Ensino Superior, e faz uma reflexão sobre o currículo no ensino Superior. Para tanto, propõe-se uma aprepropõe-sentação das bapropõe-ses de organização administrativa do ensino superior brasileiro, que historicamente está fundamentada nas influências francesa e alemã, que adotavam um modelo de ensino centralizador e fragmentado, seguido pelo ensino superior brasileiro. A autora ressalta que para o entendimento da função social, é necessário compreender o significado social da universidade no contexto atual, analisando principalmente suas limitações e contradições.

No terceiro capitulo, Mariglória mostra a importância da pedagogia e didática do ensino superior, da formação do docente, conceitua a cultura e a construção de identidade do Docente do ensino superior, onde a mesma destaca os avanços da era da informação que oportunizam grande produção e circulação de conhecimento, e que também trouxeram necessidades de adequação contínua das instituições e dos indivíduos. A autora propõe inicialmente uma análise sobre o papel da pedagogia no ensino superior, compreendendo-a como a ciência da educação que subsidiará discussões sobre questões relacionadas no projeto pedagógico institucional, currículo, avaliação, perfil dos alunos, finalidades do ensino, entre outros.

No Quarto e ultimo capitulo, a autora esclarece sobre a construção da identidade do

pesquisador, relatando a sua trajetória de construção enquanto pesquisadora, apresentando suas expectativas iniciais, e aperfeiçoando o seu amadurecimento ao longo da caminhada, onde a mesma teve a oportunidade de estar em outro lugar no final do percurso influenciando o modo de olhar o seu processo e todo o resultado encontrado, e tenta chamar a atenção do leitor, para a importância da pesquisa. Contudo, na aproximação com as discussões sobre a construção do

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conhecimento científico, do “fazer ciência”, a autora faz uma autoanalise da sua competência para dar conta dessa demanda e ainda uma necessidade em definir uma abordagem metodológica que oportunizasse a objetividade para lidar com um processo de pesquisa científica.

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Quando Arroyo (2000) se refere à cultura profissional docente como um tecido de muitos fios, uma cultura plural, afirma que ser professor “se mistura com o que se pensa”., sente, com autoimagens, com possibilidades e limites, com horizontes humanos possíveis como gente e como grupo social e cultural. Já o autor Passos (2010), afirma que a docência é uma pratica social que para ser problematizada, compreendida e transformada, precisa ser dialogada e construída nos significados que emergem das praticas dos professores e alunos que a concretizam. Interessante também a afirmação que a docência é uma atividade que exige vários conhecimentos e aprendizagem ao longo da pratica educativa, bem como o domínio dos conhecimentos pedagógicos e dos conhecimentos experienciais.

Desse ponto de vista, não só a docência resulta da utilização de conhecimentos teóricos, como esses conhecimentos são construídos e reconstruídos no movimento da prática docente. Dessa maneira, vale ressaltar que esses conhecimentos docentes, não são constituídos só de práticas, mas envolvem a dinâmica da relação da unidade entre teoria e prática.

Saviani (2010) estruturou diferentes fases para a formação de professores no Brasil, revelando a ligação de cada época às mudanças políticas e necessidades governamentais, e ainda as influências de ideias externas, advindas dos movimentos educacionais europeus. Passos,( 2010, p 19) aponta outra concepção de docência a ser considerada, relaciona-se ao seu caráter heterogêneos e laborioso exigindo que o docente possua habilidade de reflexão critica sobre ela, compreendendo sua natureza dinâmica, suas possibilidades e limitações.

Por outro lado, ainda numa análise do percurso histórico sobre a formação docente percebe-se que até a década de 1970 um professor com o curso de bacharel estava “habilitado” para o exercício da docência no ensino superior, ainda que a área de pesquisa já fosse considerada importante em inúmeras universidades no Brasil.

Masetto (1998, p. 11), Ressalta de que “quem sabe, automaticamente, sabe ensinar”, denunciando o entendimento de ensino diretamente ligado a apresentar de forma prática como se faz, através de aulas expositivas e palestras.

Segundo Pimenta e Anastasiou (2002, p.23): A formação de docentes para o ensino superior no Brasil não está regulamentada sob a forma de um curso específico como nos outros níveis. De um modo geral, a LDB admite que esse docente seja preparado nos cursos de pós-graduação tanto

stricto como lato sensu, não se configurando estes como obrigatórios.

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profissional dos docentes que atuam na universidade, tem como pressuposto básico a compreensão de que a Docência é, também ela, objeto de Pesquisa. Outro pressuposto relevante é a preocupação com os diferentes momentos de planejamentos do projeto politico pedagógico dos cursos de graduação.

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IV - Posicionamento Crítico

Na construção da Identidade do Docente do ensino superior, pode-se definir o professor como alguém que detém um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que definem a especificidade do seu trabalho. O professor tem uma missão a realizar, que é proceder a mediação entre a sociedade da informação e os alunos que estão ingressando no ensino superior, tendo em vista que estes alunos são oriundos de um ensino médio tão desvalido de conhecimentos, que ao chegarem ao ensino superior; se deparam com um ambiente desconhecido, e nesse momento precisam encontrar professores preparados para amparar estes alunos, de forma empática, com a capacidade de se colocar no lugar do aluno, sem julga-lo, acolhendo-o e motivando-o de forma que todos tenham o mesmo nível de aprendizagem, e tratar todos como “Iguais”.

Outro ponto citado pela autora e sem duvida de fundamental importância, é que criar novos profissionais com qualidade, não é tarefa fácil, Mariglória afirma que requer um aprofundamento cientifico pedagógico, que os capacite a enfrentar questões fundamentais, numa pratica social, implicando suas ideias de formação e reflexão durante o seu exercício pedagógico.

Sabe-se que no ensino superior, é comum o professor assumir a carreira, mesmo sem ter conhecimento didático pedagógico, já que não há uma exigência legal quanto a formação pedagógica, e isso gera certa fragilidade no Docente. Concorda-se com a autora, quando a mesma aponta a importância do docente estudar teorias relacionadas aos processos de ensino aprendizagem em nível superior, pois a busca do conhecimento e da produção do professor como pessoa e como profissional, deve ser articulada na formação continuada.

Por fim, pode-se resumir que é fundamental analisar sua influencia determinante para que o professor assuma sua identidade docente ou não. Uma formação deve propor um processo que dote o professor de conhecimentos, habilidades e atitudes para criar profissionais reflexivos ou investigadores. Ainda sobre a prática docente, é de fundamental importância que o professor tenha como meta principal, o sonho e a vontade de aprender, de interpretar, de compreender e de refletir sobre a educação e passar esses conhecimentos de forma clara e continua aos alunos e de forma comunitária.

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MORAIS, Regis. Filosofia da Ciência e da Tecnologia: Introdução metodológica e crítica. 9ed. Campinas: Papirus, 1988.

ARROYO. Miguel. Ofício de Mestre. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000

MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade

docente. Campinas-SP: Papirus, 1998

SAVIANI, D. A expansão do ensino superior no Brasil: mudanças e continuidades. Poíesis Pedagógica. v. 8, n. 2, p. 4-17, ago/dez. 2010.

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa G. Campos. Docência no ensino superior. São

Paulo: Cortez, 2002.

PASSOS, Ilma Veiga. Docentes para a Educação Superior - Processos formativos. Campinas: Papirus, 2010.

Referências

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