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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO:

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO: O OLHAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

MARIA NERLÂNDIA FERREIRA DANTAS

Caraúbas/RN 2017

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MARIA NERLÂNDIA FERREIRA DANTAS

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO: O OLHAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pedagogia, na modalidade a distância, do Centro de Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção título de Licenciatura em Pedagogia.

Orientador: Profa. Andressa Lenuska Sousa de Macedo.

Caraúbas/RN 2017

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MARIA NERLÂNDIA FERREIRA DANTAS

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO: O OLHAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________________ Profa. Andressa Lenuska Sousa de Macedo (Orientador)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_________________________________________________________ Profa. Deyse Karla de Oliveira Martins

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

_________________________________________________________ Profa. Márcia Soraya Praxedes da Silva

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DEDICATÓRIA

À DEUS, primeiramente, por toda força e apoio durante todo o percurso do curso, em meio a tantas dificuldades. Em especial á minha mãe (in memoria) que

sempre me incentivou a estudar,

enfrentando as dificuldades diárias de uma família grande e humilde. A realização desse sonho não é só minha, mais da senhora por sempre nos ter sido um exemplo e força para que eu não fraquejasse diante dos obstáculos. Por sempre acreditar que a educação nos dá um futuro melhor, te dedico essa realização.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus e a todos que direta ou indiretamente estiveram junto comigo durante essa trajetória acadêmica.

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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO: O OLHAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

Resumo

O artigo intitulado “A importância da ludicidade na educação: o olhar dos

profissionais da educação”, visa entender o que os profissionais da educação

pensam em relação a importância da ludicidade na sala de aula, apresentar o olhar sensível desses profissionais para o desenvolvimento das crianças, através do modo em que utilizam o lúdico para buscar unir com os conteúdos propostos pelo livro didático. O método utilizado foi a pesquisa exploratória-descritiva, onde podemos observar que esse tipo de pesquisa, tem a finalidade de descrever as características e os resultados que foram apresentados pela realidade educacional em destaque. O aporte teórico utilizado para abordar o uso do lúdico em sala de aula está presente em Antunes (2005), Kuhlmann (1998), Vygotsky (1988), entre outros. Dessa forma, para o objeto de estudo fizemos o uso de uma escola pública do município de Olho D’água do Borges, no semiárido norte rio-grandense. Realizamos questionários/entrevistas com três (3) profissionais da educação da referida escola. As análises revelam que as profissionais da educação percebem a importância do lúdico no processo de ensino aprendizagem das crianças, e que fazem uso sempre que preciso, por saber o quanto o lúdico é importante para a formação das crianças, ou seja reconhece no lúdico um importante elo para o desenvolvimento das crianças.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...08

2 A CRIANÇA E A INFÂNCIA: SITUANDO A TEMÁTICA...09

2.1 A Educação Infantil no Brasil: marcos legais e perspectiva histórico-conceitual.11 3 O OLHAR DOS PROFESSORES SOBRE O USO DO LÚDICO: concepções e implicações na prática pedagógica...14

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...20

5 REFERÊNCIAS ...22

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INTRODUÇÃO

Ao falarmos sobre o uso do lúdico em sala de aula, podemos perceber o quão importante é o seu uso em sala de aula. Destacamos que os profissionais da educação estão cada vez mais utilizando da ludicidade em sala de aula, pois além de reconhecer a importância de tal uso, sabem que a ludicidade desperta nas crianças um interesse pela aprendizagem. E os profissionais da educação se aproveitam dessa prática pedagógica no processo de aprendizado.

Para Antunes (2008, p.36) o jogo “ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem”. Quando um profissional faz uso do lúdico em sala de aula, está criando uma aula divertida e criando oportunidades nas crianças de buscar a solução das questões impostas diante da atividade proposta. Pois o professor tem um papel importante, onde ele é o mediador do conhecimento, e o facilitador diante do assunto, ou seja, sempre que possível o professor aproveitar para questionar com as crianças e os objetivos centrais de tal jogo, ou brincadeira.

A escola escolhida é na cidade de Olho D’água do Borges, sendo ela municipal, atuante na educação ministrando o ensino fundamental I e II. A escola citada acima possui um projeto político pedagógico. No que se refere a coleta de dados, foram efetuadas 10 (dez) perguntas em forma de questionário para 3 (três) profissionais da educação.

Por se tratar de uma escola onde puder exercer o meu estágio, e puder ao mesmo tempo em que estagiava observar a forma como o corpo docente da instituição utilizava o lúdico na sua sala e do tamanho da importância dada por elas. De forma a contribuir para a construção e finalização desse trabalho. Diante dessa perspectiva, foi desenvolvido um trabalho de abordagem qualitativa, onde esse tipo de pesquisa nos oferece a possibilidade de analisar os dados obtidos, onde o método utilizado foi um questionário para a análise e construção do artigo.

O questionário feito com esses profissionais nos serviu para investigar a importância da ludicidade dentro de sala de aula, sendo de suma importância destacar que a importância do lúdico faz com que as crianças se sintam mais a vontade para aprender. De acordo com Freire (2002, p.20): “de que nada vale esse enorme esforço para a alfabetização se a aprendizagem não for significativa. E o

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significado, nessa primeira fase da vida depende, mais do que qualquer outra, da ação corporal".

Na construção desse artigo, podemos analisar a importância dada pelos profissionais ao uso do lúdico em sala de aula como forma de contribuir no desenvolvimento da aprendizagem das crianças. Onde podemos ver que os objetivos específicos são observar a importância do uso do lúdico; investigar o professor e o papel do lúdico como forma de aprendizagem; e como o lúdico é usado dentro de sala de aula, fazendo com que o aluno se torne mais participativo.

1. A CRIANÇA E A INFÂNCIA: SITUANDO A TEMÁTICA

A infância não tinha tanta importância antigamente, pois as crianças eram consideradas como adultos em miniatura e não necessitava de nenhum tratamento diferenciado. Nessa perspectiva, de acordo com BARBOSA (2000, p. 101) “as crianças existiram desde sempre, desde o primeiro ser humano e a infância como construção social, existe desde os séculos XVII e XVIII”.

Dessa forma, podemos observar as mais constantes mudanças no que se refere ao conceito de criança. A descrição da palavra infância encontrada no o Dicionário Escolar Latino-Português (1956):

“Da partícula negativa latina in, “não”, usada como prefixo, e do latim “fans, fantis, particípio presente de fari, falar, ter a faculdade da fala”, forma-se o adjetivo latino infans, infantis, que não fala, que tem pouca idade, que é ainda criança”. “O adjetivo infantilis, que diz respeito à criança, infantil”, e o substantivo infantia, incapacidade de falar, dificuldade em se exprimir, meninice, infância, são derivados latinos de infans, infantis.” (DICIONÁRIO ESCOLAR LATINO-PORTUGUÊS 1956).

Mesmo com a existência da criança na história da humanidade é difícil encontrarmos registros que destacam a infância como um período particular da vida. Ao longo da história podemos ver que as famílias não se envolviam afetivamente pelas suas crianças, ou seja, não existia a preocupação em relação aos sentimentos dos mesmos.

No campo da antropologia o conceito de criança, visto por Renk (2000, p.37) , relaciona-se à “primeira idade da vida”. Isso nos remete ao pensamento de que a conceituação do termo criança é uma construção histórica, tendo por base um

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modelo de adulto em miniatura, carregado dos valores, dos sentidos das práticas sociais e dos comportamentos típicos do adulto. Diante do exposto, podemos ver que a concepção de infância vem se evoluindo desde alguns séculos atrás, nas precisamente no século XV, onde as mudanças começaram a acontecer, pois nesse período as crianças podiam ser crianças, da forma que podiam brincar umas com as outras, ou até mesmo sozinhas.

Com o decorrer dos tempos, já Idade Média, ao completar os seis ou sete anos de idade, as crianças eram consideradas adultas. E partindo dessa idade, elas passavam a conviver como os adultos, era normal acompanharem os adultos nos trabalhos, festas e demais atividades consideradas tipicamente para adultos.

Já o Dicionário Online de Português, conceitua criança como o “Período da vida humana desde o nascimento até cerca de 12 anos. As crianças: a infância abandonada.” Segundo a Lei Federal 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, em seu Art. 2º “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei,

a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”.

A duração de infância se dava somente no período em que as crianças necessitavam de cuidados da mãe, quando essa fase acabava, elas passavam a serem acompanhadas pelos adultos. Os valores e os conhecimentos não eram assegurados pela família. Segundo Aries (1981, p.10) “era através do serviço doméstico que o mestre transmitia a uma criança que não fosse o seu filho a bagagem de conhecimentos, a experiência prática e os valores humanos que pudesse possuir”.

Podemos afirmar com toda clareza que a criança sempre existiu, em todas as épocas como também em todas as sociedades, o que mudou e vem mudando ao longo dos tempos são as concepções que temos sobre o que denominamos ser a infância, ou seja, o que diferencia criança de adultos e vice e versa.

Segundo o pensamento de Pinto e Sarmento (1997, p.33):

Quem quer que se ocupe com a análise das concepções de criança que subjazem quer ao discurso comum, quer à produção científica centrada no mundo infantil, rapidamente se dará conta de uma grande disparidade de posições. Uns valorizam aquilo que a criança já é e que a faz ser, de facto, uma criança; outros, pelo contrário enfatizam o que lhe falta e o que ela poderá (ou deverá) vir a ser. Uns insistem na importância da iniciação ao mundo adulto; outros defendem a necessidade da proteção face a esse mundo. Uns encaram a criança como um agente de competências e

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capacidades; outros realçam aquilo de que ela carece. (PINTO E SARMENTO,1997, p.33).

Com o passar dos anos e com a grande busca dos filósofos pelo assunto sobre a infância, podemos destacar a sua grande importância no desenvolvimento da criança. Kuhlmann e Fernandes (2004, p.15) nos mostra uma definição entre a história da criança e da infância quando destaca que “a história da relação da sociedade, da cultura, dos adultos com essa classe de idade e a história da criança seria a história da relação das crianças entre si e com os adultos, com a cultura e a sociedade”.

A infância é a fase da vida mais importante de qualquer ser humano, pois é marcada pela brincadeira. É através dela que surgem nossas primeiras aprendizagens, a interação com o meio a qual estamos inseridos.

Segundo Kramer (1999, p.277):

[...] a concepção de criança e infância na qual acreditamos é a de que ela é um ser histórico, social e político, que encontra nos outros, parâmetros e informações que lhe permitem formular, questionar, construir e reconstruir espaços que a cercam. Apostamos numa concepção que não se 32 fixa num único modelo, que está aberta à diversidade e à multiplicidade que são próprias do ser humano. (KRAMER,1999, p.277).

É importante falarmos sobre a brincadeira e o modo a qual as crianças veem o brincar, pois a criança considera o brincar como um sinônimo de vida, ou seja, o brincar é essencial para o seu desenvolvimento. Através da brincadeira as crianças podem demonstrar e vivenciar experiências cotidianas. Para Antunes (2005, p.64) “... é brincando que a criança elabora conflitos e ansiedades, demonstrando ativamente sofrimentos e angustias que não sabe como explicitar.” Para se compreender a importância do brincar é preciso compreender as necessidades da criança e os aspectos levados em conta por ela, haja vista a brincadeira se constituir em uma das peças fundamentais na construção da identidade da criança.

2.1 A Educação Infantil no Brasil: marcos legais e perspectiva histórico-conceitual

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No Brasil podemos destacar que o surgimento de creches e orfanatos teve início como um caráter assistencialista onde o objetivo principal era dar auxilio às mulheres que trabalhavam foras e não tinha onde deixar seus filhos, às viúvas que ficaram desamparadas; bem como às mães solteiras, que se sentiam envergonhadas, excluídas da alta sociedade. Como destaca Rizzo (2003, p.37) “eram sempre filhos de mulheres da corte, pois somente essas tinham do que se envergonhar e motivo para se descartar do filho indesejado”. Durante séculos, a responsabilidade da educação das crianças esteve exclusivamente nas mãos da família, visto que era responsabilidade dos pais, educar e fazer com que eles participassem e aprendesse as tradições, normas, como também a regra da cultura em que estava inserida. Já na sociedade contemporânea, as crianças têm a oportunidades de aprender em ambientes que possam possibilitar condições de socialização, onde o convívio e a aprendizagem estejam interligados. Machado (2002, p.27) diz:

é um ser social, o que significa dizer que seu desenvolvimento se dá entre outros seres humanos, em um espaço e tempo determinados. Sendo assim, um pressuposto a ser assumido é a necessidade de explicar os fenômenos de natureza psicológica presentes nas interações humanas focando-os em sua gênese, estrutura, movimento e mudança, a partir de uma perspectiva histórica e dialética. (MACHADO, 2002, p.27).

Podemos ver que a existência histórica da criança, é o que incentiva o crescimento e o desenvolvimento de sua infância, ou seja, nos faz perceber que a criança e um sujeito que possui direitos em seu processo de formação. Segundo Didonet (2001, p.13) o “problema, que a criança começou a ser vista pela sociedade e com um sentimento filantrópico, caritativo, assistencial é que começou a ser atendida fora da família” , de acordo com o pensamento do filósofo, podemos ver que devido a chegada de vários fatores que contribuíram para o aumento do índice de mortalidade infantil e a desnutrição generalizada, se fizeram necessário que alguns membros da sociedade pensasse num espaço onde as crianças pudesse serem cuidadas fora do convívio familiar.

Com isso, mesmo que a educação infantil tenha seu início de forma assistencialista, podemos ver o tamanho da importância para as famílias, não somente naquela época, mais como até nos dias atuais, onde as mães se

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preocupam com a educação dos filhos e que sabem o quanto a educação é de suma importância.

Diante da responsabilidade da família em relação à educação das crianças, podemos ver que segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1990, p.912) expressa no caput do art. 53, que “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. E dever da família garantir a educação da criança, para que ela possa assim se desenvolver a aprendizagem. No que se refere ao início da vida escolar, os primeiros anos de vida da criança são muito importantes, por isso que se deve buscar maneiras com a qual a criança possa se familiarizar com a escola, para que possa surgir um elo de apoio, carinho e confiança com os novos professores, os quais até então desconhecidos.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 2001, p.11), “A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II, seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade”. Onde as crianças possam se sentir acolhidas, fazendo assim surgir um desenvolvimento mais significativo.

O professor pode ter um grande aliado no processo de aprendizado, se souber da maneira certa usar o lúdico, pois o mesmo e um dos métodos que mais se é utilizado na prática pedagógica, por contribuir diretamente no aprendizado. O pensamento de Marita Redin (2007, p.91) nos revela que “acreditamos que a escola infantil contemporânea tem acima de tudo o compromisso com a criança, com sua cidadania, com a sua cultura”.

Podemos ver a preocupação dos profissionais da educação em relação ao uso do lúdico, e sobre brincar, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, (RCNEI), Brasil, (1998, p. 23):

Brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também tornam-se autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em práticas suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata. (BRASIL, 1998, p. 23).

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Fazendo assim com que o seu uso em sala de aula, pode proporcionar as crianças uma aprendizagem mais divertida, como também prazerosa, ou seja, quando aliamos o lúdico aos conteúdos propostos, podemos ter resultados positivos em relação à aprendizagem.

3. O OLHAR DOS PROFESSORES SOBRE O USO DO LÚDICO: concepções e implicações na prática pedagógica

Toda pesquisa surge de um problema já deliberado, onde o pesquisado decidiu pesquisar. Sempre buscando entender e dar qualidade a pesquisa em questão. Pesquisa para Gil (2007), é definida como um procedimento delineado em várias fases, onde as respostas são dadas a problemas formulados.

Podemos ver que a pesquisa qualitativa se fez presente durante toda a construção desse trabalho, uma vez que se utilizamos entrevistas com os profissionais da educação, objetivando compreender a concepção que possuem sobre o lúdico, bem como a importância atribuída às atividades lúdicas como uma estratégia que favorece a aprendizagem dos alunos de forma significativa.

Para analisarmos com mais clareza a importância e o uso da ludicidade em sala de aula pelos profissionais da educação, elaboramos um questionário contendo 10 (dez) perguntas, para ser aplicado com os professores participantes da pesquisa. Do questionário enviados, obtivemos as respostas de 3 (três) profissionais. No que se refere à identificação dos sujeitos, nomearemos cada uma por “Professora I/2017, Professora II/2017, Professora III 2017”.

A seguir, trazemos as perguntas, as respostas dos três profissionais e a nossa reflexão, tentando responder ao nosso objeto de estudo.

Perguntamos o grau de formação, o ano, o tempo em que trabalham em sala de aula. Assim obtivemos de resposta:

“formada em Pedagogia, especialista em Ensino de Língua Portuguesa e Matemática em uma Perspectiva Transdisciplinar desde 2016 e faz 19 anos que estou em sala de aula”. (Professora II/2017)

“Licenciada em Geografia no ano de 2008 e Licenciada em Pedagogia no ano de 2017. Especialista em Educação Interdisciplinar (2017) . Não sou concursada, mais estou com 12 anos em sala de aula”. (Professora III/2017) “Sou graduada em Pedagogia (UERN-2012), especialista em Ensino de Língua Portuguesa e Matemática em uma Abordagem Transdisciplinar (IFRN- 2016),

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Curso a pós-graduação a nível de especialização em Literatura e Ensino (IFRN). Trabalho em sala de aula a pouco mais de 2 anos”. (Professora I/2017)

Todos os profissionais possuem graduação em Pedagogia, e são especialistas, onde podemos ver a diversidade nas mais diferentes áreas, alguns possuem muitos anos de sala de aula, enquanto uma das entrevistadas possui pouco mais de 2 anos, mesmo assim, podemos ver o tamanho da importância que elas dão a educação e a sua formação, pois estão sempre em busca de novos aprendizados.

Perguntamos sobre a concepção do lúdico em sala de aula. As respostas estão assim dispostas:

“Tudo o que os alunos fazem que desenvolve o corpo, a mente facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal, social e cultural”. (Professora II/2017)

“Não tenho uma concepção pronta do que venha a ser o lúdico, apenas costumo pensa que ações vividas e sentidas em sala de aula, compreendidas que nos levam ao conhecimento, povoadas pela fantasia, pela imaginação e pelos sonhos e que se articulam trazendo o aluno para os conteúdos isso sim é ludicidade”. (Professora III/2017).

“O lúdico em sala de aula surge com uma ponte para a construção do conhecimento, interligando o aluno ao aos meios de produzir conhecimento, sendo um método usado para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico, permitindo aos discentes aprenderem enquanto se divertem. No entanto, é preciso sermos conscientes e usarmos a ludicidade de forma planejada e com objetivos traçados, para que seja significativa e garanta a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos”. (Professora I/2017)

As professoras possuem um olhar mais profundo sobre o que é a ludicidade, pois destacam que tudo que desenvolve o corpo e a mente, e que também é capaz de gerar situações vivenciadas e planejadas onde se tem um objetivo a ser traçado dentro de sala de aula é ludicidade, destacam também que o lúdico é uma ponte que ajuda na aquisição de conhecimentos.

Perguntamos aos educadores sobre o que elas pensam sobre o uso do lúdico como auxiliar no desenvolvimento de hábitos e atitudes pra a criança, no convívio social, elas responderam:

“Penso que o lúdico realmente auxilia no desenvolvimento da criança de forma geral, tanto na construção de hábitos e atitudes como na construção de conhecimentos específicos, bem como no convívio social. O lúdico permite ao docente trabalhar de diversas maneiras para alcançar diferentes objetivos educativos. Através dos jogos e brincadeiras, o lúdico permite ao

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professor criar situações de aprendizagens diversas, para possibilitar aos discentes se apropriem de conteúdos procedimentais, atitudinais e conceituais.

Nesse sentido, através de uma brincadeira, como brincar de boneca, a criança pode representar a realidade na qual está inserida ou a recriar. Por meio de jogos com regras, como futebol, o aluno aprende a importância das regras para a boa convivência e para o trabalho em equipe. É fundamental o uso do lúdico para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem”. (Professora I/2017)

“Muito importante, pois vejo no lúdico metodologias para trazer o aluno para sala de aula, chamando atenção e fazendo com que este se torne autor do seu próprio conhecimento”. (Professora III/2017)

“Tanto ajuda, quanto auxilia no desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social do aluno, pois, através da ludicidade o educando desenvolve a expressão oral e corporal e ao mesmo tempo constrói seu próprio conhecimento de maneira espontânea”. (Professora II/2017)

Sobre o lúdico e o desenvolvimento das crianças, podemos ver que todas as profissionais da educação sabem e ver no lúdico uma maneira de chamar a atenção dos alunos de forma prazerosa, fazendo assim que se torne importante para o aluno construir o seu próprio conhecimento, com base nas brincadeiras, como e o caso descrito por um dos entrevistados.

E por falar em brincadeira, perguntamos como “elas” definem o brincar? E qual a relação do brincar com o lúdico? Dessa forma obtivemos como resposta:

“O brincar, além de ser uma necessidade da criança, é uma forma de comunicação e expressão. É uma ação exploratória, através da qual a criança pode se apropriar de elementos da realidade, pode pensar, refletir, organizar e se organizar no meio social e de modo a compreender como este funciona.

O brincar engloba os jogos, brinquedos e brincadeiras presentes na vida da criança, permitindo que através de suas vivências e imaginação/fantasia compreenda o meio no qual está inserido e construa conhecimentos e habilidades diversas. O brincar é uma atividade lúdica, que permite à criança a sensação de prazer e diversão, permitindo seu desenvolvimento motor, psicológico e social.

A relação do brincar com o lúdico se inicia já na concepção do brincar, sendo este uma ação lúdica. O lúdico abrange os jogos, brinquedos e brincadeiras presentes na ação do brincar. Assim, essa relação se aprofunda de modo que não há o brincar sem o lúdico, nem o lúdico sem o brincar, considerando que os dois estão interligados”. (Professora I/2017) “O brincar é alguma forma de divertimento típico da infância, ou seja, uma atividade natural da criança que não implica em compromissos, planejamento e seriedade, que envolve comportamentos espontâneos e prazerosos. E é no brincar que a criança se diverte, faz exercícios constrói e aprende a conviver com seus colegas. Que ambos enriquece a pratica pedagógica do professor, cria um ambiente gratificante e atraente servindo como estimulo para o desenvolvimento integral da criança”. (Professora II/2017)

“Brincar defino como um momento de distração, porém como uma metodologia que pode ser utilizada para que possamos buscar o

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conhecimento, e esta é a relação com o lúdico, a brincadeira está dentro do lúdico como uma ação para a busca do conhecimento”. (Professora III/2017)

Observamos que todas as profissionais da educação sabem a importância do brincar na formação e na educação da criança, ou seja, como um ser ainda em formação, as profissionais devem procurar maneira com a qual as crianças possam desenvolver a aprendizagem. Elas percebem o brincar e o lúdico está interligado, fazendo assim uma ação voltada diretamente para aprendizagem.

Prosseguindo com a pesquisa, questionamos se o uso do lúdico pode ajudar a criança a formar conceitos básicos para o seu desenvolvimento; As respostas foram:

“Sim. Desde que não vire rotina e acima de tudo não seja a única e exclusiva metodologia, mesmo fazendo uso da ludicidade devemos sempre levar em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, como ponto de partida”. (Professora II/2017)

“Sim, pois é uma forma de se aprender conceitos da vida e desenvolvê-la”. (Professora III/2017)

“Sim. Através do lúdico (jogos, brinquedos e brincadeiras) a criança constrói capacidades e habilidades que auxiliam em seu desenvolvimento. O lúdico possibilita a formação da criança em suas diversas dimensões, tais como física, psicológica, social e cognitiva contribuindo para o desenvolvimento integral da criança”. (Professora I/2017)

As professoras afirmaram que sim, pois através das brincadeiras as crianças conseguem construir habilidades e capacidades que ajudam no desenvolvimento da aprendizagem, e dessa forma contribuem com a formação social. Com o decorrer do questionário, perguntamos sobre como as profissionais da educação trabalha o lúdico em sua sala de aula, e percebemos que:

“Faço uso constantemente, por trabalhar com classe multiseriado , sempre estou fazendo uso de alguma atividade lúdica cito como exemplo quebra-cabeça com gravuras e palavras para trabalhar com alunos do segundo e terceiro ano, enquanto eles vão montando o quebra-cabeça aproveito e trabalho com os alunos do pré. Mas sempre estou mediando a atividade lúdica”. (Professora II/2017)

“Em sala de aula, trabalho o lúdico para permitir que os alunos construam habilidades e conhecimentos importantes para seu desenvolvimento. Assim, utilizo jogos de formação de palavras para alfabetizar, jogos para desenvolver o raciocínio lógico e se apropriarem de conteúdos matemáticos, tais como gincana matemática e bingo das operações. Uso o lúdico de forma planejada, com fins específicos, para alcançar os objetivos

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traçados, sem que este deixe de ser divertido e prazeroso”. (Professora I/2017)

“através de jogos, brincadeiras e com o uso constante da interdisciplinaridade consigo trazer o lúdico para as minhas aulas”. (Professora III/2017)

Destacar que as profissionais da educação fazem uso constantemente em suas aulas, sempre orientando os alunos para assim terem um melhor desenvolvimento e aprendizado. Podemos ver também que uma das entrevistadas trabalha com sala multiseriada e mesmo assim consegue orientar as duas turmas para que se possa fazer uso do lúdico de forma proveitosa, não deixando a desejar em nenhuma das duas turmas.

Ao serem perguntadas sobre que tipo de metodologia o profissional da educação deve buscar trazer à sala de aula de forma que motive o aluno a participar cada vez mais, obtivemos as seguintes respostas:

“A metodologia que seja mais atrativa e que atenda às necessidades dos alunos”. (Professora II/2017)

“A ludicidade leva o aluno a construção do seu próprio conhecimento”. (Professora III/2017)

“O profissional da educação deve trazer para a sala de aula a metodologia que mais se adeque a realidade do seu alunado, que permita atender as necessidades de seus alunos, garantindo a construção da aprendizagem. Não há uma metodologia específica. Há metodologias que possibilitam o desenvolvimento da criança e de sua aprendizagem diante de determinado contexto.

Desse modo, a metodologia que uso com uma turma de 3º ano pode não ser adequada a outra turma do mesmo nível. O importante é que os resultados obtidos com as metodologias sejam positivos e permitam o desenvolvimento do discente, tendo em vista que o processo de ensino e aprendizagem tem como foco o aluno e sua aprendizagem, e assim deve ser a metodologia usada pelo docente”. (Professora I/2017)

Sobre a metodologia usada por eles dentro de sala de aula para motivar os alunos, podemos destacar nas falas das profissionais da educação que as que mais chamam a atenção dos alunos é que possam motiva-los de acordo com a necessidade de cada um, ou seja, que elas podem usar a ludicidade para melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos diante de suas dificuldades.

Observamos que ao serem questionadas se o desenvolvimento de atividades em grupo pode favorecer o ensino aprendizagem, obtivemos como respostas:

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“Sem dúvidas, pois os conhecimentos são diferentes, e em uma atividade em grupo a troca de conhecimentos favorece o desenvolvimento da aprendizagem”. (Professora III/2017)

“desde que aja a interação e a troca de saberes, sim”. (Professora II/2017) “Sim, tendo em vista que somos seres sociais e que os primeiros conhecimentos são construídos através da interação com o meio e as pessoas que nos cercam, ainda quando somos bebês. Por meio do trabalho em grupo, alunos trocam informações, têm contato com experiências diversas, sanam dúvidas, auxiliam um ao outro, num processo constante de construção de conhecimentos”. (Professora I/2017)

. As opiniões das professoras não se diferenciam, visto que todas sabem e reconhecem a importância dessa interação. Podemos ver que atividades em grupos podem sim desenvolver a aprendizagem, visto que os conhecimentos adquiridos por um pode ser transmitido para o outro, ou seja, que assim existe uma troca de conhecimentos adquiridos entre si ao mesmo modo em que se brinca, ou que se vivencia uma atividade lúdica.

Sobre a instituição escolar e os materiais lúdicos que disponibiliza, perguntamos: Na escola onde você trabalha que tipos de material pedagógico pode-se encontrar para trabalhar o lúdico? Explique como você trabalha cada um. As respostas foram:

“Na escola tem jogos pedagógicos de alfabetização e matemática. Uso eles em atividades grupais para que as crianças construam habilidades de leitura e escrita de palavras, bem como desenvolvam o raciocínio lógico-matemático. Além desses jogos, há material (cartolinas, material de sucata) que nos permite a construção de jogos para trabalhar conteúdos específicos. Criamos jogos da memória, dinâmicas de interação. Há ainda o laboratório de informática, no qual as crianças realizam pesquisas, usam jogos educativos de matemática, língua portuguesa e aprendem a construir imagens com diferentes formas geométricas e diversas cores na ferramenta de desenho do Linux Educacional.

Além disso, no horário do intervalo/recreio as crianças têm diferentes opções de brincadeiras, como amarelinha, pular corda e jogar xadrez, que auxiliam no desenvolvimento físico e cognitivo da criança. (Professora I/2017)

“Materiais como cartolinas, tesouras, cola branca, onde nos professores se quisermos podemos nos propor a construir junto com os alunos nosso próprio material para o trabalho lúdico”. (Professora III/2017)

“São vários: dentre eles destaco: jogo da memória, trilha, dado sonoro, batalha de palavras, caça rimas, quebra-cabeça, ábaco, domino, xadrez, dama, bloco logico, material dourado, tangram, bingo de palavras, letras e silabas, peteca, bola e corda entre outros. Faço uso mediante ao conteúdo que esteja sendo trabalhado, e na maioria das vezes um determinado jogo pode ser usado em diferentes áreas do conhecimento, mais geralmente utilizo antes para introduzir um conteúdo ou para finalizar. Os demais jogos como domino, xadrez, peteca e cordas são utilizados na maioria das vezes como recreação”. (Professora II/2017)

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Com uma vasta opção de materiais pedagógicos a disposição na instituição, podemos ver que as professora utiliza forma mais proveitosa e articulada com o assunto proposto. Também destacamos a importância dada por uma das entrevistadas quando ela fala sobre o quanto e importante a criação do material juntamente com os alunos.

Com base na questão anterior perguntamos quais os jogos que alunos mais gostam, e elas (professoras) utilizam; As respostas foram:

Quebra-cabeça com gravuras/palavras e jogo da memória. Utilizamos semanalmente, como já foi mencionado anteriormente, sendo poderoso aliado para que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita, sem necessariamente serem obrigados a realizar atividades enfadonhas e sem sentido. (Professora II/2017)

Construímos matérias como jogos matemáticos com matérias recicláveis ( tampas de garrafa, garrafas pet , bandejas de ovo ) Construo junto com os alunos, criamos as regras e aprendemos conteúdos como as quatro operações através desses jogos. (Professora III/2017)

Dente as atividades lúdicas desenvolvidas nas aulas, os alunos preferem aquelas que usam o laboratório de informática, por envolver o uso do computador. No laboratório de informática desenvolvo diferentes atividades: assistir filmes, jogos para desenvolver a leitura e construir conhecimentos matemáticos e pesquisas. De modo geral, seleciono a atividade a ser realizada de acordo com os objetivos a serem alcançados e os conteúdos trabalhados em sala de aula. Por exemplo, assisti com minha turma o filme “Vida de inseto”, para trabalhar o conteúdo união e cooperação (Ensino religioso – valores); utilizei a ferramenta de desenho do Linux Educacional para trabalhar as formas geométricas planas (Matemática), dando a cada aluno um desenho impresso que pintariam e depois o construiriam na ferramenta de desenho.

Há diversas possibilidades para trabalhar de forma dinâmica, garantindo ao aluno aprender brincando. (Professora I/2017)

Apesar do lúdico ser uma atividade diferenciada que chama a atenção dos alunos, podemos notar que eles possuem algumas preferencias, e isso não é tão estranho, ou seja, quando as crianças gostam de um determinado jogo ou brinquedo a preferência é sempre aquele. Contudo podemos ver que os profissionais da educação, estão sempre adaptando para se usar de forma a obter vários aprendizados diferenciados, em vários disciplinas/ conteúdos.

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Ao utilizar o lúdico em sala de aula, pudemos ver que as crianças conseguem aprender com mais facilidade, pois ao mesmo tempo em que brincam, estão desenvolvendo o ensino aprendizagem de forma prazerosa, ou seja, tantos as brincadeiras como os brinquedos usados de forma lúdica pode trazer aprendizados de determinados assuntos em menos tempo do que em atividades rotineiras.

Diretamente ligada às crianças desde a sua infância, a ludicidade não pode ser deixado de lado durante o processo de formação educacional. É uma relação direta que os profissionais da educação busquem sempre aliar o lúdico ao conteúdo proposto, visto que, para as crianças as suas primeiras aprendizagens estão ligadas ao brincar, seja ele em grupo com outras crianças, ou até mesmo com os seus pais ou familiares.

Os professores devem ser habilitados a sempre buscar situações em que as crianças se sintam desafiadas e que tenham interesses em resolver os problemas relacionados com os assuntos determinados de forma lúdica e prazerosa, onde elas possam absorve um aprendizado que seja útil.

Pudemos ver a qualidade dos profissionais entrevistados e os seus interesses em sempre estarem em busca de conhecimentos para sua vida profissional, quanto pessoal. Também foi observado que os profissionais da educação sabem o tamanho da importância do lúdico em sala de aula e que fazem uso constante e de forma diversificada, sempre com um único objetivo, que as crianças possam absorver conhecimento e que se sintam instigadas aos desafios propostos.

A escola contribui de forma direta, quando a mesma disponibiliza vários matérias pedagógicos para utilização, como também para criação dos mesmo. De forma positiva quando os profissionais podem desenvolver suas atividades educacionais de modo lúdico para que as crianças não se sintam desmotivadas e com aulas rotineiras.

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5. REFERÊNCIAS

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DIDONET, Vital. Creche: a que veio, para onde vai. In: Educação Infantil: a creche, um bom começo. Em Aberto/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. v 18, n. 73. Brasília, 2001. p.11-28.

ECA (1990, p.912) A importância de uma prática pedagógica lúdica na educação infantil. Publicado em: 08/02/2012. www.artigonal.com/educacao-infantil-

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FREIRE. A ludicidade no desenvolvimento e aprendizado da criança na escola:

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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 119 - Abril de 2008. Joyce Iavorski* , Rubens Venditti Junior**

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ANEXOS

Questionário

1. Qual a sua formação? Em que ano se formou? E quanto tempo trabalha em sala de aula?

2. Qual a sua concepção sobre o lúdico em sala de aula?

3. Você como educador o que pensa sobre o uso do lúdico como auxiliar no desenvolvimento de hábitos e atitudes pra a criança, no convívio social? Justifique sua resposta.

4. Como você define o brincar? Qual a relação do brincar com o lúdico?

5. O uso do lúdico pode ajudar a criança a formar conceitos básicos para o seu desenvolvimento? Justifique sua resposta.

6. Como você trabalha o lúdico em sua sala de aula?

7. Em sua opinião que tipo de metodologia o profissional da educação deve buscar trazer à sala de aula de forma que motive o aluno a participar cada vez mais? 8. Desenvolver atividades em grupo pode favorecer ao ensino aprendizagem? Justifique?

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9. Na escola onde você trabalha que tipos de material pedagógico pode-se encontrar para trabalhar o lúdico? Explique como você trabalha cada um.

10. Com base na questão anterior, qual os alunos mais gostam? E como você utiliza?

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