Facilitar a colaboração
Dr. Luther A. Tychonievich, Ph.D.
Professor da University of Virginia e Membro do Conselho da FHISO
•
A colaboração é importante
•
A colaboração com frequência não é bem executada
•
Conheço a teoria, as pesquisas e a práMca da
colaboração
– A teoria é chamada de “concorrência” ou “computação paralela”, uma parte da ciência da computação
– A pesquisa faz parte das ciências sociais. Eu a acompanho – Já supervisionei várias centenas de trabalhos em equipe
• De muitos tamanhos, duração e esMlos organizacionais
•
ComparMlhar o trabalho de duas ou mais
partes na esperança de que cada uma se
beneficie com o envolvimento das outras
•
Envolve
–
Coordenar quem faz o quê
–
Comunicar nossas descobertas a outras pessoas
–
Compreender as descobertas expressas pelas
outras pessoas
•
Esperança: os beneVcios superam o esforço
Adquirimos
1. ProduMvidade
2. Acesso a mais fontes
3. Validação de pesquisa
4. Validação pessoal
5. Senso de altruísmo
Corremos o risco de gerar
1. Perda de tempo com
comunicação
2. RepeMção de trabalho
3. Mais incertezas
4. Invalidação pessoal
5. Senso de antagonismo
6. Divergências de esMlo
7. Perda de controle
8. Manipulação de
prioridades
1.
Como você colabora?
–
Sites da Internet? Trocas de arquivos GEDCOM?
Cartas? E-‐mail? Telefonemas? Pessoalmente? …
–
Façam uma lista
2.
ComparMlhem a lista com a pessoa ao lado
–
Brevemente…
3.
Vamos trabalhar mais com isso após o
próximo slide…
•
O que estamos comparMlhando?
•
Como comparMlhamos?
•
Como distribuímos o trabalho?
Memória compar9lhada
• Existe uma cópia dos dados
– Nunca está fora de sincronia
• Todos podem alterá-‐la
• Risco: situação de “compeMção”
– Cada um edita de um modo diferente
• Solução: bloqueios
– por exemplo, a Wikipédia tem a “propriedade” dos dados
– Reduz a liberdade de fazer alterações
– Se eu não tenho acesso, por que colaborar?
Troca de mensagens
• Cada um tem a própria cópia dos dados
– Não somos obrigados a acatar más decisões
• Podemos dar sugestões uns
aos outros
• Risco: muito trabalho
– Exige esforço mental e tempo para uMlizar o que é enviado
• Risco: dados fora de sincronia – Você diz “altere X para Y" mas
eu não tenho nenhum X para mudar
•
Como decidir quem faz o quê?
1. Todos trabalham sozinhos
2. Todos trabalham, depois comparam
3. Lista de tarefas comparMlhada
4. Dividir e conquistar
•
Cada método tem seus próprios riscos e
beneVcios
•
Se você não decidir, provavelmente acabará
mesclando os métodos 1 e 4
•
Algumas ferramentas presumem alocações
parMculares
•
Não há como eliminar os riscos
•
Mas podemos diminuí-‐los e ampliar os
beneVcios
–
Como fazer isso é o tema do restante da conversa
•
Restante da palestra:
–
2 boas práMcas gerais
–
4 queixas comuns
•
Geralmente se pensa que a colaboração trará
1. ProduMvidade (muitas mãos tornam o trabalho leve)
2. Acesso a recursos adicionais
•
Também se procura oferecer
3. Validação pessoal: ouça as outras pessoas
4. Validação de pesquisa: elogie-‐as
5. Senso de altruísmo: agradeça a elas
•
Mas nunca minta para elas; seja genuíno ou fique
calado
Exercício 1: Tornar o trabalho agradável para as
pessoas
•
Se você não senMr que está dando mais do que o
seu justo quinhão, provavelmente não está
oferecendo o suficiente
•
Contribuição = importância × quanMdade de
trabalho
–
Eu me concentro mais do que você naquilo que
considero mais importante
–
E sinto-‐me mais ciente da quanMdade de trabalho que
faço
–
Por isso, sinto naturalmente que minha contribuição é
maior do que você acha que é
•
Se um não quer, dois não ficam discuMndo por muito
tempo
– (eles dizem a mesma coisa sobre você)
•
Se você notar esse problema, geralmente é tarde
demais para tentar chegar a um acordo
•
Compromisso
– Registre a declaração com a qual você concorda (por exemplo, “na década de 1850”)
– Anote cada uma de suas opiniões (por exemplo, “pode ser 05-‐02-‐1851 (mo-vos). Pode ser 13-‐09-‐1859 (mo-vos)")
•
Siga em frente
•
Não tente “mudá-‐los”
–
Ensine-‐os, se esMverem dispostos a aprender
•
Eles aceitam suas melhorias de qualidade?
–
Sim: pense neles como uma fonte não confiável
(aceite, mas verifique)
–
Não: volte a “não desista”
•
O que eles fazem é pior do que deixar sem
fazer nada?
•
Existem pessoas menMrosas…
•
Três estratégias de solução:
1. IncenMvar a honesMdade: elogiar a sinceridade, agir como se as menMras não Mvessem ocorrido. Isso exige paciência.
2. Expulsar da comunidade
• Por exemplo, prisões, hospícios, listas de IP banidos, etc.
3. Expulsar da comunidade sem o conhecimento da pessoa
• Por exemplo, dar-‐lhes uma caixa de areia para brincar
•
Nenhum desses métodos funciona tão bem quanto
gostaríamos…
•
Seja educado e amável, e talvez eles façam mais
no futuro
•
Mas isso é realmente um problema?
•
Procure pensar coisas boas a respeito delas
–
“talvez isso seja mais trabalhoso do que eu havia
pensado”
–
“talvez eles estejam tendo outros problemas na vida”
•
Mude o modelo mental de parMcipante para
expectador
Reclamação 4: “Eles recebem muito, mas não oferecem
nada em troca”
•
Compreender a Colaboração
– 5 beneVcios, 8 riscos
– Há muitas coisas que poderíamos comparMlhar
– Duas maneiras de fazê-‐lo (dados comparMlhados X mensagens)
– Várias estratégias de distribuição de tarefas
•
Dicas para a boa colaboração
– Ajudar outras pessoas a se senMrem bem – Dar e receber
– Compromisso
– Não tente mudá-‐las – Seja bondoso