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Revista Brasileira de Ciências do Esporte ISSN: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte Brasil

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ISSN: 0101-3289

rbceonline@gmail.com

Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte Brasil

Rombaldi, Airton José; Goncalves Soares, Débora

Indicadores da prática de atividade física e da qualidade do sono em escolares adolescentes

Revista Brasileira de Ciências do Esporte, vol. 38, núm. 3, julio-septiembre, 2016, pp. 290 -296

Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte Curitiba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=401346677012

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Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Indicadores

da

prática

de

atividade

física

e

da

qualidade

do

sono

em

escolares

adolescentes

Airton

José

Rombaldi

a,

e

Débora

Gonc

¸alves

Soares

b

aUniversidadeFederaldePelotas,EscolaSuperiordeEducac¸ãoFísica,DepartamentodeDesportos,Pelotas,RS,Brasil bUniversidadeFederaldePelotas,EscolaSuperiordeEducac¸ãoFísica,Graduac¸ãoemEducac¸ãoFísica,Pelotas,RS,Brasil

Recebidoem22dejulhode2012;aceitoem17deoutubrode2013 DisponívelnaInternetem2dedezembrode2015

PALAVRAS-CHAVE Sono;

Parassônias; Insônia;

Atividademotora

Resumo Oestudoobjetivouinvestigarindicadoresdapráticaregulardeatividadefísica(AF)e daqualidadedosonoemescolaresadolescentesemPelotas(RS).Aamostradeconveniênciafoi constituídade85alunosdeambosossexos,entre14e18anos,quecursavamoensinomédio. Foi usadoum questionáriopara medirnível de AF,horáriosde acordar edormir,qualidade e tempode sonoepresenc¸ade parassônias. Osresultadosindicaram queos rapazes foram mais ativose queo tempo médiode sonodos adolescentesvariou porvolta de 7h30mde segundaaquinta-feira,de5h30màssextas-feirasemaisde10hnosfinsdesemanaeferiados, independentementedoníveldeAF.Concluiu-sequeoshábitosdesonodosadolescentesforam desregradoseforadopadrão.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados. KEYWORDS Sleep; Parasomnias; Insomnia; Motoractivity

Physicalactivitylevelandsleeppatternsamongscholaradolescents

Abstract Toinvestigateindicatorsofsleepqualityandregularphysicalactivity(PA)practice inadolescentsfromPelotas/RS.The sampleconsistedof85 studentsamong14 to 18-years--old attendinghighschool. A questionnairewas usedtomeasurePAlevels, timesofwaking andsleep, qualityandsleeptimeandpresenceofparasomnias.Resultsindicatedthatboys weremoreactiveandthattheaveragesleepdurationofadolescentswasaround7,5hMonday through Thursday, from5,5hon Fridaysandmore than10hourstoweekendsandholidays, regardlessofthelevelofPA.Itwasconcludedthatthesleephabitsofteenagerswereunruly andnonstandard.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

Autorparacorrespondência.

E-mail:rombaldi@ufpel.tche.br(A.J.Rombaldi). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2015.10.010

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Indicadoresdapráticadeatividadefísicaedaqualidadedosonoemescolaresadolescentes 291 PALABRASCLAVE Sue˜no; Parasomnias; Insomnio; Actividadmotora

Indicadores de la práctica de la actividad física y de la calidad del sue˜no de los

adolescentesescolares

Resumen Esteestudiotuvocomoobjetivorelacionarlosindicadoresdelacalidaddelsue˜no y la prácticaregular de la actividad física (AF) en adolescentes escolaresde la ciudad de Pelotas/RS.Elmuestreodeconvenienciaconsistió en85 estudiantes deambossexos,entre 14y18 a˜nos,queasistenalaescuelasecundaria.Seutilizóuncuestionariopara medirlos nivelesdeAF,lashorasdevigiliaydelsue˜no,lacalidadyeltiempodesue˜no,ylapresenciade parasomnias.Losresultadosindicaronquelosni˜noseranmásactivosyqueladuraciónmedia desue˜nodelosadolescentesfuedeunas7horasymediadelunesajueves,deunas5horasy mediaelviernes,ydemásde10 horaslosfinesdesemanaydíasfestivos,independientemente delniveldeAF.Seconcluyóqueloshábitosdesue˜nodelosadolescentesnoseguíanninguna disciplinaynoerandetipoestándar.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

As relac¸ões entre o contexto socioambiental e os diver-sos desfechos em saúdee o comportamentodas variáveis biológicas é tema contemporâneo nas investigac¸ões em saúdecoletiva(Boscoloetal.,2007).NoBrasil,adiscussão sobre as desigualdades em saúde vem ganhando desta-que,principalmenteapartirderesultadosdeinvestigac¸ões populacionaisqueidentificaramumaumentonas prevalên-cias dedoenc¸as crônico-degenerativas,especialmentenas populac¸õescombaixonívelsocioeconômico. Distúrbiosdo sono (Cunha et al., 2005), má alimentac¸ão, baixo nível deatividade física,obesidadee adificuldade deacesso a servic¸osdesaúdedequalidade(IBGE,2006;Batista-Filho, MigliolieSantos,2007),entreoutros,sãoapontadoscomo possíveiscausasdessaassociac¸ão.

A saúde depende de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.Entreoscomportamentosehábitosque exerceminfluênciaestãoapráticadeatividadefísicaeuma boaqualidadedesono(Reidetal.,2010).Apráticade ati-vidade física regularpode contribuirpara a qualidade de vida, proporcionar aospraticantes a melhoriadas capaci-dadescardiorrespiratória e muscular,o controle damassa corporal,areduc¸ãodadepressãoedaansiedade,a melho-riadasfunc¸õescognitivas(memória,atenc¸ãoeraciocínio)e amelhoriadaqualidadeedaeficiênciadosono(Who,2010; Reidetal.,2010).

Apuberdade,poroutro lado,é umafase dociclo vital marcada por alterac¸ões sociopsicobiológicas significantes, inclusive àquelas relacionadas ao ciclo de sono e vigília. Emadolescentes,especialmentenaquelesqueestudamou trabalham no período da manhã, tem sido relatada uma reduc¸ão no tempo de sono noturno, a qual ocorre em consequência de horários alterados de dormir e acordar (Carskadon, Viera e Acebo, 1993; Wolfson e Carskadon, 1998;Thorleifsdottiretal.,2002).Nessesentido,otempo insuficiente de sono mostrou associac¸ão com o aumento desonolênciadiurnaedaprevalênciadedoenc¸ascrônicas nãotransmissíveis,alémdareduc¸ãodaqualidadedevidae dodesempenhoacadêmico(Javaherietal.,2008;Roberts, RobertseDuong,2009;Hitzeetal.,2009;Pereira,Teixeirae

Louzada,2010).Alémdisso,deacordocomNunes(2002),a reduc¸ãonotempoadequadodesonoaumentaoriscoparaa ocorrênciadeparassônias(nomequesedáàsmanifestac¸ões e aos comportamentos peculiares que ocorrem durante o sono e que geralmente não acarretam distúrbios do tipo sonolênciadiurnaousononãoreparador).

Levando-se em considerac¸ão que fatores derisco para doenc¸ascrônicaspodemterseuinícionaadolescência,essa fasedavidapodeserconsideradachaveparaintervenc¸ões e modificac¸ões de hábitos e comportamentos pouco sau-dáveis. Entretanto, investigac¸ões que visam a identificar arelac¸ãoentreo estilo devida e aqualidade devida de adolescentesaindasãoescassas,especialmentequandoos adolescentesaindaestãosadios. Nessesentido,oobjetivo desteestudofoirelacionarindicadoresdapráticaregularde atividadefísicaedaqualidadedosonoemescolares adoles-centesdePelotas(RS)eestabelecendocomparac¸õesentre ossexoseentreosdiferentesníveisdepráticadeatividade física.

Materiais

e

método

Tipodeestudoeamostra

O presenteestudo é observacional e decaráter transver-sal, a amostrade conveniênciafoi obtida em uma escola públicadeensinomédiodeumbairroperiféricodePelotas (RS),escolhidaintencionalmenteporatenderadolescentes oriundosdefamíliasderendamédiaebaixa.Foram entre-vistados 85escolares,de ambos ossexos,que cursandoo ensinomédio.

Aspectoséticos

Todososindivíduosforamconvidadosaresponderum ques-tionárioeofizeramdeformavoluntária,houveagarantia explícitadeconfidencialidadedasrespostas.Todosos sujei-tos,apósaprópriaconcordânciaedepaisouresponsáveis, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

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O estudo foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Instituic¸ão de Ensino Superior onde foi desenvolvido o estudo,sobonúmero019/2011.

Instrumentosparaacoletadosdados

Inicialmente, foi solicitada autorizac¸ão da Coordenadoria Regional de Educac¸ão e da direc¸ão da escola. Após a obtenc¸ão das permissões,os escolaresresponderam a um questionáriopré-testadocom51questõessobre caracterís-ticassociodemográficas,dequalidadedesonoepráticade atividadefísica.Foramcoletadasvariáveisdemográficas ---sexo(masculino;feminino),idade(14/15;16;17/18anos) enívelsocioeconômico(determinadosegundoclassificac¸ão daAssociac¸ãoBrasileiradeEmpresasdePesquisa[Abep]em 2009),nosníveisA,B,C,Aomaiselevado).

A prática de atividade física semanal foi medida com base noinstrumento elaborado porBastos et al.(2008) e foramconsideradosativososadolescentesquefaziampelo menos300minutosdeatividadefísicamoderadaavigorosa porsemana (Biddleet al.,2005). Oescore total de ativi-dade físicasemanal foianalisado nas formascontínua em minutos/semanaecategorizada(emativoseinativos).

Osindicadoresdequalidadedosonoforamdeterminados pormeiodousodoQuestionáriodeSono(Braz,Neumanne Tufik,1987)compostode42questõesrelacionadasaopadrão desono,asquaisinformamaimpressãosubjetivado entre-vistadoquantoàqualidadedeseusono,hábitosdehorários desonoevigíliaeindicativosdegravidadedaqueixaoudo problemadesonoapresentado.

Indicadoresdeinsôniaforammedidospormeiodas quei-xas de dificuldades de iniciar e manter o sono, acordar antesdahorae dificuldade devoltar a dormir. Oexcesso desonolênciadiurnafoideterminadopormeiodasqueixas de ataques de sono e sonolência com prejuízo das ativi-dadesdiárias.Perguntou-seaosentrevistadosafrequência comqueexperimentaramessesproblemasdesonoeas res-postasforamdadasnumaescalacomsetepossibilidadesde respostas:<1>nunca,<2>menosdeumavezpormês,<3> umavezpormês,<4>duasoutrêsvezespormês,<5>uma ouduasvezesporsemana,<6>trêsaseisvezesporsemana, <7> diariamente. Aqueles entrevistados que responderam asopc¸ões<6>/<7> foramconsideradoscomo tendo quei-xassignificativasdeinsôniaesonolência diurnaexcessiva. Nessasvariáveisosescoresforamanalisadosdeforma con-tínua.

O questionáriotambém incluiu osseguintes itens rela-cionados aparassônias:andar dormindo,rangerosdentes (bruxismo noturno), crise epilética, acordar ansioso após pesadelo,falardormindoechutar/fazermovimentos brus-cosnosúltimos30dias(Piresetal.,2007).Perguntou-seaos entrevistadosafrequênciacomqueexperimentaramesses problemasdesonoeasrespostasforamdadasnumaescala comsetepossibilidadesderespostas:<1>nunca,<2>menos de umavez por mês, <3> umavez por mês, <4> duas ou três vezes por mês, <5> uma ouduas vezes por semana, <6>trêsaseisvezesporsemana,<7>diariamente.Aqueles entrevistadosque responderam asopc¸ões<6>/<7> foram consideradoscomo tendo queixas significativas deinsônia esonolência diurnaexcessiva.Essasvariáveisforam anali-sadasdeformacategórica,asopc¸õesderespostas de1a

5 foramcolocadas numacategoria (nuca/raramente) e as opc¸ões6-7emoutra(diariamente/3-6vezesnasemana). Análiseestatística

ObancodedadosfoiconstruídonosoftwareExcel, poste-riormente transferido parao estatísticoStata, versão 10. Comoobjetivodefazeroscálculosqueenvolviamashoras desono,otemporelatadodeirdormiredeacordarapósas 24horaseantesdas12horasforamconvertidospelaadic¸ão de24horas.Depoisdaanálise,osvaloresforamconvertidos aoestadooriginal(Piresetal.,2007).

Anormalidadededistribuic¸ãodasvariáveiscontínuasfoi testadapormeiodotestedeShapiro-Wilk.Nessesentido, quandonecessário,foramusadosostestestdeStudentpara amostrasindependentes ouotestedeWilcoxonnão pare-ado.Paraasvariáveiscategóricasfoiusadootesteexatode Fischer. Osescoresdas variáveiscontínuasestão apresen-tadoscomomédia±desviopadrãoedascategóricascomo frequências.Oníveldesignificânciafoifixadoem5%.

Resultados

Atabela1fazumadescric¸ãodaamostrasegundovariáveis demográficas e comportamentais de escolares de Pelotas (RS) emostraque amaioriadosparticipantes eradosexo feminino, tinha entre 14 e 16 anos, estava no 1o ano do ensinomédio, pertencia ao nível socioeconômico C e, quandoanalisadaemrelac¸ãoàpráticadeatividadefísica, foiconsideradainativa.

Atabela2apresentaasmédiaseosdesvios-padrõesde variáveisantropométricasedeatividadefísicadosescolares

Tabela 1 Descric¸ãodaamostrasegundo variáveis demo-gráficas e comportamentais de escolares em Pelotas, RS (n=85) Variável Total N % Sexo Masculino 38 44,7 Feminino 47 55,3 Idade(anos) 14/15 32 37,7 16 29 34,1 17/18 24 28,2

Sériequeestácursando

Primeiroanoensinomédio 49 57,6 Segundoanoensinomédio 17 20,0 Terceiroanoensinomédio 19 22,4

Níveleconômico

B 15 17,6

C 65 76,5

D 5 5,9

Práticasuficientedeatividadefísica

Ativo 24 35,8

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Indicadoresdapráticadeatividadefísicaedaqualidadedosonoemescolaresadolescentes 293

Tabela2 Médiasedesvios-padrõesdevariáveis antropo-métricasedeatividadefísicadeescolaresemPelotas,RS (n=85) Variável Homens (n=38) Mulheres (n=47) Valorpa Peso(kg) 69,1±12,7 56,4±7,9 <0,001 Estatura(cm) 175,2±8,0 163,4±5,3 <0,001 IMCb(kg/m2) 22,3 ±3,4 21,1±2,9 0,08 Escorede atividade física semanal (min/sem) 514,7±531,0 181,0±191,7 <0,001

min/sem,minutosdeatividadefísicaporsemana. a TestedeWilcoxonnãopareado.

b Índicedemassacorporal.

quecompuseramamostradopresenteestudo.Verificou-se queosrapazessãomaispesados,maisaltosemaisativosdo queasmulheres.Nãohouvediferenc¸asignificativaentreos escoresdeIMCentreossexos.

A tabela 3 apresenta as médias e os desvios-padrões das variáveisrelacionadasà qualidadedosono dosalunos investigados deacordo com o sexo (masculino/feminino), podendo-severificarnosfinsdesemanaeferiados,os ado-lescentes dormem e acordam mais tarde, sem que tenha havido diferenc¸a estatística entre os horários de dormir a acordar. Aossábados, domingos e feriados, noentanto, o tempo de sono aumenta para umperíodo entre oito e 11horas,asmulheresdormemporvoltadeumahoraamais,

Tabela3 Médiasedesvios-padrõesdevariáveis relaciona-dasàqualidadedosono(horáriodedormireacordaretempo desono)deescolaresdePelotas,RS,segundoosexo(n=85) Variável Homens

(n=38)

Mulheres (n=47)

Valorp

Horáriodedormir(hora)

2aa5afeira 23,1±1,0 22,9±0,8 0,2a

6afeira 0,7±2,0 0,6±1,9 0,7b

Sábado 1,3±1,9 0,9±2,1 0,3b

Domingo 23,7±1,8 23,4±1,3 0,5b

Feriado 1,0±2,1 0,3±1,4 0,1b

Horáriodeacordar(hora)

2aa5afeira 6,6±0,3 6,5±0,4 0,2a

6afeira 6,5±0,3 6,5±0,4 0,4a

Sábado 10,1±2,3 10,7±1,7 0,3b

Domingo 10,1±2,2 10,8±1,9 0,1a

Feriado 10,8±2,3 11,4±2,0 0,2a

Tempodesono(horas)

2aa5afeira 7,4±1,0 7,6±0,9 0,5a 6afeira 5,8 ±2,0 5,9±1,9 0,9b Sábado 8,8±1,7 9,7±2,0 0,02a Domingo 10,4±2,4 11,4±2,2 0,09b Feriado 9,8±2,3 11,0±1,8 0,006a a TestetdeStudentnãopareado.

b TestedeWilcoxonnãopareado.

Tabela 4 Médias e desvios-padrões de variáveis relacio-nadasàqualidadedosono(horário dedormireacordar e tempodesono)deescolaresdePelotas,RS,segundoonível deatividadefísica(n=85) Variável Inativos (n=24) Ativos (n=43) Valorp

Horáriodedormir(hora)

2aa5afeira 23,1 ±1,0 22,9±0,9 0,4a 6afeira 0,7±2,0 0,9±1,8 0,9b Sábado 1,2±2,0 1,3±2,2 0,5b Domingo 23,3±1,3 23,2±1,7 0,6b Feriado 0,6±1,7 0,7±2,3 0,3a

Horáriodeacordar(hora)

2aa5afeira 6,5 ±0,4 6,5±0,3 0,6a 6afeira 6,5±0,4 6,5±0,4 0,8a Sábado 10,3±2,0 10,8±2,0 0,3b Domingo 10,8±1,7 10,7±2,2 0,9a Feriado 11,0±2,3 11,9±1,7 0,07a

Tempodesono(horas)

2aa5afeira 7,5±0,9 7,6±0,9 0,5a

6afeira 5,8±2,0 5,6±1,7 0,3b

Sábado 9,3±1,9 9,5±1,9 0,7a

Domingo 11,5±1,7 11,5±2,3 0,7b

Feriado 10,4±2,0 11,1±1,9 0,1a aTestetdeStudentnãopareado;

b TestedeWilcoxonnãopareado.

essa diferenc¸a é estatisticamente significativa (p=0,02; p=0,006 para sábados e feriados, respectivamente). Otempode sonoaos domingos apresentouapenas signifi-câncialimítrofe.

Atabela4apresentaasmédiaseosdesvios-padrõesdas variáveisrelacionadasàqualidadedosonodosalunos inves-tigadosde acordoo nível deatividade física.Assimcomo seobservounaestratificac¸ãoporsexo,nosfinsdesemana eferiados,osadolescentesdormemeacordammaistarde, semquetenha havidodiferenc¸aestatísticaentreos horá-riosdedormiraacordardeativoseinativos.Emrelac¸ãoao tempodesono,foimaiornosfinsdesemanaeferiados,sem diferenc¸asquantoaoníveldeatividadefísica.

Atabela5descreve,napresenteamostra,aassociac¸ão das parassônias andar dormindo, ranger os dentes, crise epilética, acordar ansioso após pesadelo, falar dormindo e chutar/fazer movimentos bruscos nos últimos 30 dias segundo a variávelsexo (masculino/feminino). Das paras-sônias apresentadas, apenas ‘‘chutar/fazer movimentos bruscosnosúltimos30dias’’diariamente/frequentemente apresentou-se com maior frequência nos homens partici-pantes, esteva presente em 13,2% da amostra masculina (p=0,01).

Foi conduzida, adicionalmente, uma análise bivariada entreasparassôniasrelatadasnopresenteestudoeonível deatividadefísicadosescolaressemquetenhasido detec-tadasignificânciaestatística.Porisso,osresultadosnãosão apresentados.

A figura 1 apresenta indicadores de insônia segundo o níveldeatividadefísicadosescolarespesquisados.Apesar deosescolaresativosteremapresentadomenordificuldade paradormireparamanterosono,acordarmenosantesda

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Tabela5 PrevalênciadeparassôniassegundoosexoemescolaresdePelotas,RS(n=85)

Sexo Valorpa

Homens Mulheres

N % N %

Andardormindo 0,4

Diariamente/3-6vezessemana 1 2,6 0 0,0 Nunca/raramente 37 97,4 47 100,0

Rangerosdentes(bruxismonoturno) 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 1 2,6 2 4,3 Nunca/raramente 37 97,4 45 95,7

Criseepilética 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 0 0,0 1 2,1 Nunca/raramente 38 100,0 46 97,8

Acordaransiosoapóspesadelo 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 0 0,0 1 2,1 Nunca/raramente 30 100,0 46 97,8

Falardormindo 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 1 2,6 2 4,3 Nunca/raramente 37 97,4 45 95,7

Chutar/fazermovimentosbruscosnosúltimos30dias 0,01 Diariamente/3-6vezessemana 5 13,2 0 0,0

Nunca/raramente 33 86,8 47 100,0

aTesteexatodeFisher.

horaesermenossonolentosduranteodia,asdiferenc¸asnão foramestatisticamentesignificativas.Omesmoocorreuem relac¸ãoaoindicadorataquedesono.

Discussão

Váriosestudosvêm sendoconduzidos sobreaimportância dosonoe daatividade físicacomobonshábitos(Samulski e Noce, 2000; Martinset al.,2001; Laberge et al.,2001; Shinetal.,2003;Boscoloetal.,2007;Guedes eGrondin, 2002).Elesressaltamaideiadequepodemlevaroindivíduo aterumestilodevidamaissaudável.Essatemática, ape-sardemuitodescrita,raramentefocagrupodeindivíduos

8,3 4,2 8,3 8,3 11,6 9,3 9,3 4,7 20,9 10,5 7,5 9 6 16,7 19,4 0 5 10 15 20 25 Dificuldade para dormir Dificuldade para manter o sono Acordar antes da hora Sonolência Ataques de sono %

Ativos Inativos Total

Figura1 Indicadoresdeinsôniaedesonolênciadiurna exces-sivasegundooníveldeatividadefísicaemescolaresdePelotas, RS(n=85).

adolescentes em faseescolar. Nesse contexto,o presente estudo verificou alguns indicadores daqualidade do sono e dapráticaregulardeatividadefísicaem adolescentese estabeleceucomparac¸õesentreossexoseentreos diferen-tesníveisdepráticadeatividadefísica.

Adiscussãosobreoshábitosdesonoéparticularmente relevante para adolescentes porque as modificac¸ões cor-porais e emocionais próprias da puberdade também se manifestam na formade alterac¸õesdos padrões de sono, as quais, por sua vez, constituem crescentepreocupac¸ão no âmbito da saúde pública e da educac¸ão (Andrade et al., 1993; Andrade e Louzada, 2002; Carskadon, 1991; Wahlstrom, 1999; Fischer et al., 2000; Graham, 2000; Louzada e Menna-Barreto, 2004). O tempo adequado de sono é fatorcríticona saúdedo adolescentee,em parti-cular,osonoéimportanteparaocontroledasemoc¸õeseda atenc¸ão,osquais,porsuavez,têmimportantesimplicac¸ões nodesenvolvimentodacompetência sociale acadêmica e na saúdepsicológica(DahleLewin, 2002).Apreocupac¸ão na adolescência se justifica na medida em que o tempo inadequado de sono está associado com o funcionamento prejudicado de inúmeros domínios, incluindo o estado de alerta durante o dia, as habilidades motoras, a memó-ria, a atenc¸ão, aconcentrac¸ão, a motivac¸ão, a resoluc¸ão de problemas,a regulac¸ão emocionale o humor,alémde estarassociadocomaumentodoriscodeacidenteselesões (Carskadon,AceboeJenni,2004).

Comrelac¸ãoàsmédiasdevariáveisrelacionadasà qua-lidade de sono dos escolares deste estudo, seja quando estratificadosporsexoouporníveldeatividadefísica, pode--seobservarqueelesdeitamparadormirporvoltadas23h

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Indicadoresdapráticadeatividadefísicaedaqualidadedosonoemescolaresadolescentes 295 de segunda a quinta-feira e aos domingos e próximo da

1h àssextas-feiras,sábadose feriados.Esseshoráriossão bastantediferentesdaquelesapresentadosporPiresetal. (2007), os quais relataram que adultos da cidade de São Paulonãodeitamparadormirapósameia-noiteemeiaem nenhumdiadasemana.Omesmoseverificaemrelac¸ãoao horário de acordar,quando aossábados, domingos e feri-ados osadolescentes dopresenteestudoacordamapósas 10h eossujeitosdePiresetal.(2007)nuncaapósas8h, mesmo nos fins de semana e feriados.A diferenc¸a entre osestudos,provavelmente,ocorreuemconsequênciadeos adolescentesdopresenteestudoaindanãoestarem envol-vidoscomatividadeslaboraisedohábitodefrequentaras redessociaisnainternetpormaistempo,entreoutros.Não foramencontrados estudoscomadolescentes quetenham relatado o horário em que os jovens se deitam para dormir.

O tempo médio de sono variou de 7h30m de segunda a quinta-feira,de 5h30m àssextas-feiras e mais de 10h nos fins de semana e feriados. No entanto, parece não haver dúvida de que adolescentes necessitam de oito a 10 horas de sono para se sentir alertas e descansados (Fernandes,2006;Owensetal.,2010).Com isso,os resul-tadosdo presenteestudo indicam que oshábitosde sono dosadolescentesforamdesregradoseforadopadrão.Entre os motivos que levam os adolescentes a dormir menos podeestaro usoexageradodatelevisãoe docomputador (Bernardo et al., 2009). Dessaforma, Mesquita e Reimão (2007) afirmam que os adolescentes de fato abusam do uso do computador à noite. Os usuários apresentam ele-mentosdedistúrbiosdosono etêm maisdificuldade para adormecere paraacompanharastarefas escolaresnodia seguinte.Osautoresafirmamqueosadolescentesque abu-samdainternetànoitetêmnotaspioresefaltammais,que osritmosbiológicosdesono sãodeterminadosporfatores internose externoseque mudanc¸asderitmosprovocadas poralterac¸õesnoambienteexternopodemprovocar distúr-bios desono, indisposic¸ão,modificac¸ões gastrointestinais, flutuac¸õesdohumor,irritabilidade,tensão,confusão, ansi-edadeereduc¸ãododesempenhoemtarefasquerequerem atenc¸ãoeconcentrac¸ão.

Por outro lado, o tempo médio de sono nos dias de semanaverificadonopresenteestudo(porvoltade7h30m de segunda aquinta-feira e de aproximadamente 5h30m àssextas-feiras) foi menor doque otempo verificadoem outrosestudos,osquaisrelatammaisdeoitohorasdesono. Nessesentido,Bernardoetal.(2009)eTeixeiraetal.(2007)

relataram durac¸ão média de sono de8,8 horas para ado-lescentesnãotrabalhadoresbrasileiroseDorofaeffeDenny (2006)descreveramemadolescentesneozelandesestempo médiodesonode8h40m.Aliteraturatemmostradoque,de forma geral, adolescentes menosfavorecidos socialmente apresentamumatendênciadepiorqualidadedosonoeisso está associado, entreoutros fatores,àsmás condic¸õesdo ambientedemoraredormir(Robertsetal.,2004;Roberts etal.,2006),oquepodeserverdadeiro,poismaisde80% dossujeitosquecompuseramaamostradopresenteestudo pertenciamàsclasseseconômicasC/D.

Inúmerosautoresafirmamqueosonodepessoasativasé melhordoqueodepessoasinativas,comahipótesedeque umsonomelhorado proporcionamenoscansac¸odurante o dia seguintee maisdisposic¸ãoparaapráticadeatividade

física (O’Connor e Youngstedt, 1995; Melo; Tufik, 2005;

Boscoloetal.,2007).Noentanto,osresultadosdopresente estudo,paraarelac¸ãodequalidadedesonosegundoonível deatividade físicadosescolares, nãoapresentaram signi-ficância estatísticaentreativos e inativos. Nessesentido, mudanc¸asnoscomportamentosdesononosadolescentesdo presenteestudoparecemserexplicadasporoutrosmotivos, como,porexemplo,aumentodastarefasescolares, ativida-dessociaisetempogastocominternet,osquaisinteragem paraqueosadolescentesdurmammenostempo.

Nopresenteestudohouvesignificânciaestatísticaparaa parassonia‘‘chutar/fazer movimentosbruscosnosúltimos 30dias’’nossujeitosdosexomasculino.Osresultadosdo presenteestudo corroboram osachados de Poyaresetal. (2005),osquais afirmaramqueo comportamentodesono alteradoé mais comumdeser observado em homens. Os indicadores de insônia e de sonolência diurna excessiva, segundooníveldeatividadefísicadosescolares,se apresen-taramcommenoresprevalências(excetoparaoindicador ataquesdesono)e nãoapresentaramsignificância estatís-tica (dados não apresentados). Não encontramos estudos quetenhamassociadoindicadoresdeinsôniaedesonolência diurnaexcessivacompráticadeatividadefísica.

Asprincipaislimitac¸õesdesteestudoreferem-seaotipo dainvestigac¸ão,àamostradeconveniênciae àanálisede algumasvariáveis.Amedidaúnicadoshábitosdesono impe-diuassociac¸ões decausa e efeito e permitiuapenas uma análiseparcial.Variáveiscomoproblemaspsiquiátricose clí-nicos,usodemedicamentos,ingestãodealgunsalimentos, oturnoescolar,entreoutras,podeminfluenciarnos compor-tamentosdesonodosadolescentesedevemseranalisadas commaiorprofundidadeemfuturosestudos.

Conclusões

Osadolescentesdapresenteamostradormiammenoshoras doqueoindicadocomosuficientenasnoitesdesexta-feira; nasnoitesdesábadoseferiadosasmulheresdormem signi-ficativamentemaistempodoqueoshomens;aparassônia ‘‘chutar/fazer movimentos bruscos nos últimos 30 dias’’ afetafundamentalmenteossujeitosdosexomasculino;eos homenssãosignificativamentemaisativosdoqueas mulhe-res.

Ac¸õesdirecionadasaospais,estudanteseàcomunidade escolara respeito da importância dotempoadequado de sonoedeatividadefísicasãonecessárias,salientamos pre-juízosquandoasrecomendac¸õesnãosãoalcanc¸adas.Além disso,fatoresexternos,comootempoexageradodedicado àtelevisão,aoscelularese àinternet,queexercemforte influência nos ‘‘maus’’ hábitos dos adolescentes, exigem atenc¸ão especial relacionada ao tempo e ao período de uso.Intervenc¸õescomunitáriasdesenvolvidasnasunidades básicadesaúdeeaquelasdebaseescolardevemesclarecer apopulac¸ão emrelac¸ãoaosprejuízosdecomportamentos inadequadosesuarelac¸ãocomdoenc¸ascrônicaseincentivar amudanc¸adecomportamentos.

Conflitos

de

interesse

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