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34567JANEIRODE2016 ARTIGOS DE ESTUDO PARA: 29 DE FEVEREIRO 3 DE ABRIL DE 2016

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34567

JAN E I R O D E 2 0 16

(2)

A Sentinela, numero 2, janeiro de 2016. A Sentinela´ e publicada mensalmente (com um n´ umero´ adicional em janeiro, mar ¸co, maio, julho, setembro e novembro) pela Watchtower Bible and Tract Society of New York, Inc., Wallkill, New York, U.S.A., e pela Associa ¸cao Torre de Vigia de B˜ ıblias e´ Tratados, Cesario Lange, S´ ao Paulo, Brasil. Diretor respons˜ avel: A. S. Machado Filho. Revista regis-´ trada sob o numero de ordem 514.´ 5 2016 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania e Associa ¸cao Torre de Vigia de B˜ ıblias e Tratados. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.´

Esta publica ¸c ˜ao n ˜ao ´e vendida. Ela faz parte de uma obra educativa b ´ıblica, mundial, mantida por donativos.

A menos que haja outra indica ¸cao, os textos b˜ ıblicos citados´ sao da Tradu ¸c˜ ao do Novo Mundo da B˜ ıblia Sagrada.´

34567

˙ January 2016

Vol. 137, No. 2 PORTUGUESE (Brazilian Edition)

SUM

ARIO

´

3

ELES SE OFERECERAM — na Oceania

7

SEMANA DE 29 DE FEVEREIRO–6 DE MAR ¸CO

Continue a mostrar “amor fraternal”

Quale o texto do ano para 2016? Em que devemos´

pensar ao ver esse texto ao longo do ano? Esse

artigo mostra como podemos tirar o maximo de´

proveito do nosso texto do ano.

12

SEMANA DE 7-13 DE MAR ¸CO

Deixe que a “indescritıvel d´ adiva”´ de Deus o motive

Jeova nos deu o que o ap´ ostolo Paulo chamou de´

“indescritıvel d´ adiva”. (2 Cor. 9:15) O que´ e essa d´ a-´

diva? Como ela nos motiva a seguir os passos de

Cristo Jesus, a amar os nossos irmaos e a perdoar˜

os outros de cora ¸cao? Esse artigo responde essas˜

perguntas e da sugest´ oes pr˜ aticas do que podemos´

fazer naepoca da Celebra ¸c´ ao.˜

17

SEMANA DE 14 -20 DE MAR ¸CO

O espırito d´ a testemunho com´ o nosso espırito´

22

SEMANA DE 21-27 DE MAR ¸CO

“Queremos ir com voces”ˆ

Esses dois artigos explicam como uma pessoa sabe que recebeu a chamada celestial e o que significa

para ela ser um dos ungidos. Tambem consideram´

como os ungidos devem encarar a si mesmos e

como devemos reagir caso haja um aumento no nu-´

mero dos que tomam dos emblemas no mundo todo.

28

SEMANA DE 28 DE MAR ¸CO–3 DE ABRIL

Cooperar com Deus da alegria´

Desde o inıcio, Jeov´ a convida outros a trabalhar´

com ele para realizar seu proposito. Seu prop´ osito´ e´

que seja dado testemunho em toda a Terra, e ele nos convida a participar nessa obra de testemunho.

Esse artigo considera as ben ¸cˆ aos que recebemos˜

por ser colaboradores de Deus.

FOTO DA CAPA:

MADAGASCAR

Um pioneiro mostra um trecho da Bıblia ao condutor´

de um carro de bois na Avenida dos Baobas,´

em Morondava. PUBLICADORES

29.963

ESTUDOS BIBLICOS´

77.984

ASSISTENCIAˆ A` CELEBRA ¸CAO˜

135.122

(3)

RENE

E, uma irm

´

a de 30 e poucos anos, cresceu numa

˜

fam

ılia zelosa de Testemunhas de Jeov

´

a na Austr

´

alia. Ela

´

diz: “N

os nos mudamos v

´

arias vezes para onde a necessidade

´

de pregadores do Reino era maior. Meus pais faziam as coisas

ficar mais interessantes, animadas e divertidas! Quando me

tornei m

ae, quis que meus dois filhos tivessem o mesmo

˜

tipo de vida.”

ELES

SE OFERECERAM

na Oceania

“Havia muitas pessoas interessadas nas boas novas. Querıamos que elas tivessem a chance´ de estudar a Bıblia.”´

— Burnett

Burnett, Simone, Eston e Caleb

(4)

4 A SENTINELA

O marido de Renee, Shane, de quase 40 anos, tinha´ os mesmos alvos que ela. Ele explica: “Depois que nosso segundo filho nasceu, nos lemos sobre uma´ famılia que foi para o sudoeste do Pac´ ıfico em seu´ iate para pregar nas ilhas de Tonga.1 Esse artigo de A Sentinela nos motivou a escrever para as sedes na Australia e na Nova Zel´ andia perguntando ondeˆ havia mais necessidade de pregadores do Reino.2 Entao, fomos convidados a nos mudar para Tonga˜ — justamente o lugar mencionado no artigo!” Depois que Shane, Renee e seus filhos, Jacob e´ Skye, ja estavam em Tonga por cerca de um ano,´ uma serie de protestos violentos os obrigou a voltar´ para a Australia. Mas eles n´ ao desistiram de expandir˜ seu ministerio. Em 2011, eles se mudaram para a ilha´ Norfolk, uma minuscula ilha do Pac´ ıfico que fica a´ uns 1.500 quilometros da costa leste da Austrˆ alia.´ Com que resultado? Jacob, que hoje tem 14 anos, responde: “Jeova n´ ao s˜ o cuidou de n´ os, mas tam-´ bem tornou a prega ¸c´ ao divertida!”˜

UM ALVO PARA FAMILIAS´

Muitas outras famılias de Testemunhas de Jeov´ a t´ emˆ se oferecido para servir onde ha mais necessidade. O´ que as motiva a se mudar?

Burnett e Simone, um casal de 30 e poucos anos, tem dois filhos: Eston, de 12 anos, e Caleb, deˆ 9 anos. Eles se mudaram para Burketown, uma cida-de isolada em Queensland, Australia. “Antes disso,´ os irmaos pregavam ali s˜ o a cada tr´ es ou quatroˆ anos”, explica Burnett. “Havia muitas pessoas inte-ressadas nas boas novas. Querıamos que elas tives-´ sem a chance de estudar a Bıblia.”´

Mark e Karen, hoje com 50 e poucos anos, serviram em varias congrega ¸c´ oes perto de Sydney, Austr˜ alia.´ Entao, eles se mudaram com seus tr˜ es filhos, Jessi-ˆ ca, Jim e Jack, para Nhulunbuy, um isolado vilare-jo de mineradores no Territorio do Norte. Mark diz:´ “Gosto muito de pessoas, entao quis ir para um lugar˜

1 Veja o artigo “Amigos de Deus nas ‘Ilhas da Amizade’”, em

A Sentinela de 15 de dezembro de 2004, pp. 8-11.

2 Em 2012, houve uma fusao entre as filiais da Austr˜ alia e da´

Nova Zelandia.ˆ

onde eu fosse bemutil na congrega ¸c´ ao e no minist˜ e-´ rio.” Karen, por outro lado, tinha medo de se mudar. Mas ela diz: “Depois que Mark e outras pessoas me incentivaram, resolvi experimentar. Que bom que fiz isso!”

Em 2011, Benjamin e Carolyn e suas duas filhinhas, Jade e Bria, saıram de Queensland, Austr´ alia, e fo-´ ram para o Timor-Leste, um paıs pequeno na ilha de´ Timor, no arquipelago indon´ esio. Benjamin diz: “Eu e´ Carolyn ja t´ ınhamos servido nesse lugar como pio-´ neiros especiais. A prega ¸cao ali tinha sido incr˜ ıvel, e´ os irmaos tinham nos apoiado bastante. Ficamos˜ muito tristes quando fomos embora. Mas estava-´ mos decididos a voltar. Quando tivemos nossas fi-lhas, adiamos nossos planos, mas nao desistimos.”˜ Carolyn acrescenta: “Querıamos que nossas filhas´ tivessem a companhia de missionarios, betelitas e´ pioneiros especiais, e vivessem no melhor ambiente possıvel em sentido espiritual.”´

PREPARATIVOS PARA A MUDAN ¸CA

Jesus disse a seus seguidores: “Quem de voces, que-ˆ rendo construir uma torre, nao se senta primeiro e˜ calcula a despesa?” (Luc. 14:28) Por isso, quando uma famılia pensa em se mudar,´ e essencial ter um´ bom planejamento. Que necessidades podem ser le-vadas em conta?

ESPIRITUAIS: “Querıamos servir outros e n´ ao ser um˜ fardo”, diz Benjamin. “Entao, antes de nos mudar, fi-˜ zemos o maximo para fortalecer nossa espiritualida-´ de. Tambem aumentamos nossa participa ¸c´ ao no mi-˜ nisterio e em outras atividades na congrega ¸c´ ao.”˜ Jacob, ja mencionado, conta: “Antes de nos mudar´ para a ilha Norfolk, lemos varias hist´ orias em A Sen-´ tinela e Despertai! sobre famılias que serviram onde´ havia mais necessidade. Conversamos sobre os de-safios que elas enfrentaram e como Jeova cuidou´ delas.” Sua irma, Skye, de 11 anos, tamb˜ em diz: “Fiz´ muitas ora ¸coes — sozinha e com meus pais.”˜ EMOCIONAIS: Renee conta: “Teria sido f´ acil con-´ tinuarmos no lugar onde moravamos. Gost´ avamos´ muito dali. Estavamos perto dos parentes e amigos.´

(5)

Mas, em vez de me concentrar no que eu estava dei-xando para tras, comecei a pensar no bem que a mu-´ dan ¸ca fariaa nossa fam` ılia.”´

CULTURAIS: Muitas famılias pesquisam sobre o lu-´ gar onde vao morar para se preparar para a vida˜ ali. Mark diz: “Lemos o maximo poss´ ıvel sobre´ Nhulunbuy. Os irmaos daquela regi˜ ao foram muito˜ bondosos e nos enviaram exemplares do jornal da ci-dade, o que nos ajudou a entender melhor as pes-soas e a cultura local.”

Shane, que se mudou para a ilha Norfolk, diz: “Acima de tudo, me concentrei em demonstrar qualidades cristas. Eu sabia que, se fosse sincero, calmo, hones-˜ to e trabalhador, poderia me entrosar com as pes-soas em qualquer lugar do mundo.”

LIDANDO COM DESAFIOS

Irmaos que se adaptaram bem ao novo lugar comen-˜ tam a importancia de ser flexˆ ıveis e positivos diante´ de desafios inesperados. Veja alguns exemplos:

Renee conta: “Aprendi a aceitar diferentes maneiras´ de fazer as coisas. Por exemplo, quando o mar esta´ agitado na ilha Norfolk, os barcos nao conseguem˜ atracar. Assim, o estoque de suprimentos na ilha nao˜

´

e suficiente e os pre ¸cos sobem muito. Em casos as-sim, aprendi a ser criativa na cozinha.” Seu marido, Shane, acrescenta: “Tambem fazemos ajustes para´ nao gastar mais do que o planejado para a semana.”˜ O filho deles, Jacob, comenta ainda outro desafio. “A nova congrega ¸cao tinha, sem contar a nossa fa-˜ mılia, apenas sete membros — todos adultos. Ent´ ao,˜ eu nao tinha amigos da minha idade. Mas, quando eu˜ trabalhava no campo com pessoas mais velhas, logo nos tornavamos amigos.”´

Jim, hoje com 21 anos, passou por algo parecido. “A congrega ¸cao mais perto de Nhulunbuy fica a mais˜ de 720 quilometros. Entˆ ao, aproveitamos ao m˜ axi-´ mo as assembleias e os congressos, chegando cedo para estar com os irmaos. Para n˜ os, essas ocasi´ oes˜ sao os pontos altos do ano!”˜

1 Jacob, Renee, Skye e Shane´

2 Benjamin, Jade, Bria e Carolyn

3 Jim, Jack, Mark e Karen 1

2

(6)

“QUE BOM QUE VIEMOS PARA CA!”´

A Bıblia diz: “´ E a b´ en ¸cˆ ao de Jeov˜ a que enriquece.”´ (Pro. 10:22) Em todo o mundo, muitos se mudaram para onde ha mais necessidade e comprovaram que´ essas palavras inspiradas sao verdadeiras.˜

Mark diz: “A maior ben ¸cˆ ao foi o impacto que a mu-˜ dan ¸ca teve em nossos filhos, principalmente nos dois mais velhos. Eles tem certeza que Jeovˆ a cuida dos´

que colocam o Reino em primeiro lugar. Essa con-fian ¸ca nao tem pre ¸co.”˜

Shane diz: “Eu me sinto muito mais proximo da mi-´ nha esposa e dos meus filhos. Quando eles falam das coisas que Jeova fez por eles, eu me sinto realizado.”´ Seu filho, Jacob, concorda: “Esta sendo muito legal!´ Que bom que viemos para ca!”´

SE VOCE serve em outro paˆ ıs, aprenda a encarar o povo e a cultura local de maneira positiva. Tamb´ em´ procure ser flexıvel para conquistar o amor e o respeito deles. Os anci´ aos que servem onde h˜ a mais´ necessidade podem dara congrega ¸c` ao local um presente maravilhoso: treinamento. Isso ajuda os ir-˜ maos locais a se tornar pastores espirituais. Desse modo, o trabalho desses anci˜ aos continua benefi-˜ ciando a congrega ¸cao mesmo depois que eles se mudam dali. Se voc˜ eˆ e um anci´ ao nessa situa ¸c˜ ao,˜ veja algumas sugestoes para treinar outros:˜

TREINAMENTO: um presente maravilhoso

O QUE FAZER:

“De tarefas que os irmˆ aos se-˜ jam capazes de realizar. Mostre o que fazer e deixe claro que acredita no potencial deles.” — Mark.

“Consegui traduzir algumas instru ¸coes para o idioma local.˜ Isso fez uma grande diferen ¸ca porque ajudou os irmaos a en-˜ tender bem o que se espera deles.” — Benjamin.

“Se voce se concentrar noˆ que ha de bom nas pessoas e´ na congrega ¸cao, voc˜ e e os queˆ estao ao seu redor ser˜ ao mais˜ felizes.” — Burnett.

O QUE NAO FAZER:˜

“Nao fique controlando cada˜ coisa que os outros fazem. Quando vigiamos e criticamos o que uma pessoa esta fazen-´ do, ela logo desiste da tarefa. Tambem n´ ao compare sua con-˜ grega ¸cao atual com a anterior.˜ Geralmente ninguem gosta´ quando outros ficam dizendo: ‘Na minha ex-congrega ¸cao˜ . . . ’.” — Mark.

“Nao chame aten ¸c˜ ao para si˜ mesmo, como se fosse mais in-teligente ou soubesse um jeito melhor de fazer as coisas. Em vez disso, recorraa B` ıblia e´ as` orienta ¸coes escritas da organi-˜ za ¸cao de Jeov˜ a. Isso contribui´ para a uniao e ajuda todos a˜ ver que somos treinados por Jeova.” — Shane.´

(7)

ERA o ano 61 EC. As congrega ¸coes espalhadas em Israel esta-˜ vam num perıodo de relativa paz. Embora o ap´ ostolo Paulo es-´ tivesse preso em Roma, ele esperava ser libertado em breve. Seu companheiro Timoteo tinha acabado de ser solto, e eles es-´ tavam planejando visitar seus irmaos crist˜ aos na Judeia. (Heb.˜ 13:23) Mas, em apenas cinco anos, Jerusalem seria “cercada´ por exercitos acampados”, como Jesus havia profetizado. Os´ cristaos na Judeia, principalmente os que moravam em Jeru-˜ salem, precisariam agir sem demora. Jesus tinha avisado que´ eles teriam de fugir assim que vissem a cidade sendo cercada. — Luc. 21:20-24.

2 Haviam passado 28 anos desde que Jesus tinha feito essa profecia. Os cristaos judeus que moravam em Israel j˜ a tinham´ se mantido fieis diante de muita persegui ¸c´ ao. (Heb. 10:32-34)˜ Mas Paulo sabia que logo eles passariam por um dos maiores testes de sua fe. (Mat. 24:20, 21; Heb. 12:4) Paulo queria que´ eles estivessem preparados para qualquer dificuldade que sur-gisse. Eles precisariam de muita perseveran ¸ca e fe — f´ e forte o´ suficiente para “preservar a vida”. (Leia Hebreus 10:36-39.)

1, 2. Por que Paulo escreveu uma carta aos cristaos hebreus?˜

Continue a mostrar

“amor fraternal”

“Que o seu amor fraternal continue.”

— HEB. 13:1.

CANTICOS:ˆ 72, 119

COMO RESPONDERIA?

O quee amor fraternal?´

Por quee t´ ao importante˜ continuarmos mostrando amor fraternal?

Como podemos mostrar amor fraternal?

Nosso texto do ano para

2016:

“Que o seu amor

fraternal continue.”

(8)

Entao o esp˜ ırito de Jeov´ a habilitou Paulo´ a escrever uma carta para ajudar seus queridos irmaos a enfrentar os desafios˜ que viriam. Essa cartae conhecida hoje´ como o livro de Hebreus.

3 Todos devemos estar interessados nas palavras de Paulo aos cristaos hebreus.˜ Por que? Porque hoje estamos numa si-ˆ tua ¸cao parecida˜ a deles. Nestes “tempos` crıticos, dif´ ıceis de suportar”, os servos´ de Jeova t´ em enfrentado todo tipo deˆ persegui ¸cao. (2 Tim. 3:1, 12) Eles t˜ emˆ provado que sua fe e devo ¸c´ ao s˜ ao fortes.˜ Muitos de nos, por´ em, vivem num per´ ıo-´ do de relativa paz, sem persegui ¸cao dire-˜ ta. Mas, assim como os cristaos nos dias˜ de Paulo, nenhum de nos deveria perder´ de vista este importante fato: em breve enfrentaremos o maior teste de nossa fe.´ — Leia Lucas 21:34-36.

4 O que ajudara a nos preparar para os´ acontecimentos que ocorrerao muito em˜ breve? No livro de Hebreus, Paulo descre-ve muitas coisas que nos ajudarao a for-˜ talecer a fe. Um ponto essencial´ e desta-´ cado no primeiro versıculo do cap´ ıtulo 13´ dessa carta. Esse versıculo foi escolhido´ como o texto do ano para 2016. Ele con-tem um forte incentivo: “Que o seu amor´ fraternal continue.” — Heb. 13:1.

O QUEE AMOR FRATERNAL?´

5 O que significa mostrar amor frater-nal? A palavra grega que Paulo usou, fila-delfıa,´ significa literalmente “afei ¸cao a˜ um irmao”. Esse amor˜ e o tipo de afei ¸c´ ao˜ que envolve forte apego, como o senti-mento caloroso que existe entre mem-bros de uma famılia ou amigos achega-´

3. Por que devemos estar interessados no li-vro de Hebreus?

4. Quale o texto do ano para 2016, e por que´

´

e apropriado?

5. O quee amor fraternal?´

dos. (Joao 11:36) N˜ os n´ ao fingimos ser ir-˜ maos e irm˜ as — n˜ os somos irm´ aos e irm˜ as.˜ (Mat. 23:8) O forte apego que temos uns pelos outros e bem resumido nes-´ tas palavras: “Com amor fraternal, te-nham ternos sentimentos uns pelos ou-tros. Tomem a iniciativa em honrar uns aos outros.” (Rom. 12:10) Junto com o amor agape,´ quee baseado em princ´ ıpios,´ o amor fraternal contribui para o compa-nheirismo entre os servos de Deus.

6 Certo erudito disse que, “fora da lite-ratura crista, ‘amor fraternal’˜ e um termo´ relativamente raro”. No judaısmo, a pala-´ vra “irmao”˜ as vezes era usada fora do` contexto familiar; mas, ao mesmo tempo, ela se referia apenas aos que faziam par-te da na ¸cao judaica. J˜ a os crist´ aos verda-˜ deiros encaram como irmaos todos os˜ cristaos verdadeiros, n˜ ao importa sua na-˜ cionalidade. (Rom. 10:12) Fomos ensina-dos por Jeova a ter afei ¸c´ ao fraternal uns˜ pelos outros, como irmaos. (1 Tes. 4:9)˜ Mas por quee t´ ao importante continuar-˜ mos a mostrar amor fraternal?

POR QUEE T´ AO IMPORTANTE˜ CONTINUAR A MOSTRAR

AMOR FRATERNAL?

7 Basicamente,e porque Jeov´ a requer´ que mostremos amor fraternal uns pelos outros. Nao podemos dizer que amamos˜ a Deus se nos recusamos a amar nossos irmaos. (1 Jo˜ ao 4:7, 20, 21) Al˜ em disso,´ precisamos uns dos outros. Isso se aplica ainda mais em epocas de dificuldades.´ Paulo sabia que em pouco tempo alguns dos cristaos hebreus a quem ele estava es-˜

6. Como os cristaos verdadeiros entendem o˜ significado do termo amor fraternal?

7. (a) Quale o motivo principal de mostrar-´ mos amor fraternal? (b) Mencione outro moti-vo por quee importante fortalecer nosso amor´ pelos irmaos.˜

(9)

crevendo precisariam abandonar suas ca-sas e tudo o que tinham. Jesus havia dito que seria umaepoca muito dif´ ıcil. (Mar.´ 13:14-18; Luc. 21:21-23) Assim, mais do que nunca, aqueles cristaos precisavam˜ fortalecer o amor que tinham uns pelos outros. — Rom. 12:9.

8 Em breve os ventos destrutivos da maior tribula ¸cao de todos os tempos se-˜ rao soltos. (Mar. 13:19; Apo. 7:1-3) Ent˜ ao,˜ faremos bem em acatar este conselho ins-pirado: “Va, povo meu, entre nos seus´ quartos e feche as portas atras de si. Es-´ conda-se por um instante, ate que passe´ o furor.” (Isa. 26:20) Esses “quartos” po-dem se referir as nossas congrega ¸c` oes.˜

´

E nas reunioes que n˜ os estamos juntos´ com nossos irmaos e irm˜ as para adorar a˜ Jeova. Mas n´ ao basta apenas nos reunir˜ regularmente. Paulo lembrou aos cris-taos hebreus que eles deviam aproveitar˜ essas ocasioes para estimular uns aos ou-˜ tros “ao amor e as boas obras”. (Heb.` 10:24, 25) Precisamos desenvolver amor fraternal hoje, pois esse amor nos ajuda-ra em qualquer prova ¸c´ ao que venhamos a˜ enfrentar no futuro.

9 Mesmo agora, antes do inıcio da gran-´ de tribula ¸cao, o amor fraternal˜ e de´ grande importancia. Muitos dos nossosˆ irmaos t˜ em sofrido por causa de terre-ˆ motos, enchentes, furacoes, tsunamis e˜ outros desastres naturais. Alguns deles passam por persegui ¸cao. (Mat. 24:6-9)˜ Alem de tudo isso, enfrentamos diaria-´ mente dificuldades economicas por cau-ˆ sa deste corrupto sistema. (Apo. 6:5, 6)

´

E verdade que esses problemas

aumen-8. O que precisamos fazer hoje, antes de co-me ¸car a grande tribula ¸cao?˜

9. (a) Que oportunidades temos de demons-trar amor fraternal? (b) De exemplos de comoˆ o povo de Jeova tem mostrado amor fraternal.´ (Veja tambem a nota no fim do artigo.)´

tam, mas eles nos dao a oportunidade˜ de mostrar que o nosso amor fraternal

´

e realmente forte. Embora ‘o amor da maioria [das pessoas] esfrie’, precisamos continuar demonstrando amor fraternal. — Mat. 24:12.[1]

COMO PODEMOS CONTINUAR A MOSTRAR AMOR FRATERNAL?

10 Mesmo enfrentando muitos proble-mas, como podemos continuar a demons-trar amor fraternal? De que maneiras po-demos provar que temos esse tipo de amor por nossos irmaos? Depois de dar o˜ incentivo “que o seu amor fraternal con-tinue”, o apostolo Paulo mencionou algu-´ mas maneiras de os cristaos fazerem isso.˜ Vamos examinar seis delas.

11 “Nao se esque ¸cam da hospitalidade.”˜

(Leia Hebreus 13:2.) A express ˜ao no

idioma original traduzida “hospitalida-de” significa “bondade com estranhos”. Isso talvez nos lembre os exemplos de Abraao e L˜ o. Eles mostraram bonda-´ de com visitantes desconhecidos, que na verdade eram anjos. (Gen. 18:2-5; 19:1-3)ˆ Paulo se referiu a esses exemplos para en-corajar os cristaos hebreus a mostrar˜ amor fraternal sendo hospitaleiros.

12 Sera que somos hospitaleiros por´ convidar outrosa nossa casa para uma re-` fei ¸cao ou para passar algum tempo jun-˜ tos? Demonstrar hospitalidade nao signi-˜ fica preparar algo sofisticado ou caro; nem convidar apenas os que poderiam re-tribuir de alguma forma. (Luc. 10:42; 14:12-14) Nosso objetivo deve ser encora-jar, nao impressionar! Que dizer do nos-˜ so superintendente de circuito e sua es-posa? Mesmo que nao os conhe ¸camos˜

10. O que vamos examinar agora?

11, 12. O que significa mostrar hospitalidade? (Veja a foto no inıcio do artigo.)´

(10)

10 A SENTINELA

bem, sera que fazemos quest´ ao de lhes˜ mostrar hospitalidade? (3 Joao 5-8) Mes-˜ mo com uma vida corrida e com as ansie-dades do dia a dia, e muito importante´ nao ‘esquecermos da hospitalidade’.˜

13 “Lembrem-se dos que estao presos.”˜

(Leia Hebreus 13:3.) Paulo n ˜ao estava

se referindo a qualquer tipo de prisionei-ro, mas a irmaos que haviam sido presos˜ por causa de sua fe. O pr´ oprio Paulo es-´ tava nessa situa ¸cao — j˜ a fazia uns quatro´ anos que ele estava preso quando escre-veu essas palavras. (Fil. 1:12-14) Ele tinha elogiado os cristaos hebreus por terem˜ sido “solidarios com os que estavam pre-´ sos”. (Heb. 10:34) Mas eles estavam lon-ge de Paulo e nao podiam ajud˜ a-lo pes-´ soalmente como os irmaos que estavam˜ perto dele. Entao, como eles podiam ‘se˜ lembrar’ de Paulo? Por fazer ora ¸coes fer-˜ vorosas a favor dele. — Heb. 13:18, 19.

14 Hoje, pode ser que tambem esteja-´ mos longe de irmaos que est˜ ao presos.˜ Talvez nao possamos ajud˜ a-los de modo´ pratico, como nossos irm´ aos que est˜ ao˜ perto deles. Mas podemos mostrar soli-dariedade e amor fraternal por constan-temente nos lembrar deles em nossas ora-¸coes, suplicando a Jeov˜ a em seu favor.´ Por exemplo, muitos irmaos e irm˜ as, e at˜ e´ crian ¸cas, estao encarcerados na Eritreia.˜ Entre eles, estao Paulos Eyassu, Isaac˜ Mogos e Negede Teklemariam, que estao˜ presos ali por mais de 20 anos. Sera que´ nos lembramos desses irmaos em nossas˜ ora ¸coes?˜

15 “O casamento seja honroso entre to-dos.”(Leia Hebreus 13:4.) Outra manei-ra de mostmanei-rarmos amor fmanei-raternal e por´ nos manter castos, ou moralmente

pu-13, 14. Como podemos nos ‘lembrar dos que estao presos’?˜

15. Como podemos honrar nosso casamento?

ros. (1 Tim. 5:1, 2) De acordo com 1 Tes-salonicenses 4:3-8, existe o perigo de se “ultrapassar os limites do quee pr´ oprio e´ se aproveitar” de uma pessoa. Alguem´ poderia fazer isso por cometer imoralida-de sexual com um irmao ou irm˜ a na con-˜ grega ¸cao ou ent˜ ao com um membro da˜ famılia dessa pessoa. Isso compromete-´ ria a confian ¸ca, quee a base do amor fra-´ ternal. Pense tambem em como uma es-´ posa se sentiria se descobrisse que seu marido a esta traindo por ver porno-´ grafia. Sera que ele estaria mostrando´ amor por ela e respeito pelo casamento? — Mat. 5:28.

16 “Fiquem satisfeitos com as coisas que tem.”ˆ (Leia Hebreus 13:5.) A verdadeira satisfa ¸cao vem da nossa confian ¸ca em˜ Jeova. Ela nos ajuda a ter um conceito´ equilibrado das coisas materiais. (1 Tim. 6:6-8) Tambem nos ajuda a perceber que´ nossa rela ¸cao com Jeov˜ a e com os irm´ aos˜

´

e muito mais importante do que qual-quer coisa que o dinheiro pode comprar. A pessoa que esta satisfeita n´ ao recla-˜ ma, nao resmunga nem˜ e cr´ ıtica; nem´ cedea inveja ou` a gan` ancia — sentimen-ˆ tos que podem impedir que os membros da congrega ¸cao mostrem amor fraternal.˜ A satisfa ¸cao incentiva a generosidade.˜ — 1 Tim. 6:17-19.

17 “Fiquemos cheios de coragem.” (Leia

Hebreus 13:6.) Apesar das dificuldades

que podem surgir, podemos ter coragem. Como? Por confiar em Jeova. Quando´ confiamos nele, ele nos da coragem. E´ essa coragem, por sua vez, nos permi-te encarar as coisas de modo positivo. E, quando somos positivos, mostramos

16. Como a satisfa ¸cao nos ajuda a mostrar˜ amor fraternal?

17. Como a coragem nos ajuda a mostrar amor fraternal?

(11)

amor fraternal animando e consolando nossos irmaos. (1 Tes. 5:14, 15) Mesmo˜ quando o mundo estiver passando pelo momento mais sombrio da Historia du-´ rante a grande tribula ¸cao, n˜ os consegui-´ remos ‘nos por de pˆ e e levantar a cabe ¸ca’,´ pois saberemos que nosso livramento es-tara pr´ oximo. — Luc. 21:25-28.´

18 “Lembrem-se dos que exercem lideran-¸ca.” (Leia Hebreus 13:7, 17.) Quando pensamos no trabalhoarduo dos anci´ aos˜ em nosso benefıcio — sem ganhar nada´ em troca —, isso fortalece nosso amor fraternal e nossa gratidao por eles. Ja-˜ mais gostarıamos que eles perdessem a´ alegria por causa de alguma coisa que fi-zemos. Em vez disso, por sermos obe-dientes e submissos, damos “a mais alta considera ¸cao por eles em amor, por cau-˜ sa do trabalho deles”. — 1 Tes. 5:13.

MOSTREMOS AMOR FRATERNAL CADA VEZ MAIS

19 Nao h˜ a d ´uvida de que existe amor´ fraternal entre o povo de Jeova. No pas-´ sado, Paulo reconheceu que os irmaos es-˜

18. Como podemos fortalecer nosso amor fra-ternal pelos anciaos?˜

19, 20. Como podemos continuar a mostrar amor fraternal “cada vez mais”?

tavam demonstrando esse tipo de amor, mas ao mesmo tempo os incentivou “a continuar fazendo isso cada vez mais”. (1 Tes. 4:9, 10) Assim, ha sempre campo´ para melhora!

20 Sempre que olharmos o nosso texto do ano, que meditemos nestas perguntas: Como posso ser mais hospitaleiro? Como posso me lembrar dos irmaos que est˜ ao˜ presos? Mostro o devido respeito pelo ca-samento, que e sagrado aos olhos de´ Deus? O que me ajudara a estar realmen-´ te satisfeito? Como posso aumentar mi-nha confian ¸ca em Jeova para ter cora-´ gem? Como posso cooperar mais com os irmaos que exercem a lideran ¸ca? Se real-˜ mente nos esfor ¸carmos nesses seis pon-tos, entao o nosso texto do ano n˜ ao ser˜ a´ apenas uma placa na parede do Salao do˜ Reino. Ele servira de lembrete para aca-´ tarmos este incentivo: “Que o seu amor fraternal continue.” — Heb. 13:1.

Voce demonstra gratidˆ ao pelo˜ trabalho dos anciaos?˜

(Veja o paragrafo 18.)´

NOTA:

[1] (paragrafo 9) Exemplos de como as Testemu-´

nhas de Jeova mostram amor fraternal diante de´

tragedias podem ser encontrados em A Sentinela´

de 15 de julho de 2002, paginas 8-9, e Testemunhas´

de Jeov ´a — Proclamadores do Reino de Deus, capı-´ tulo 19.

(12)

POR enviar seu Filho unigenitoˆ a Terra, Jeov` a nos deu um´ presente quee a maior demonstra ¸c´ ao de amor de toda a His-˜ toria. (Jo´ ao 3:16; 1 Jo˜ ao 4:9, 10) O ap˜ ostolo Paulo chamou´ esse presente de “indescritıvel d´ adiva”. (2 Cor. 9:15) Por que´ ele usou essa expressao?˜

2 Paulo sabia que todas as maravilhosas promessas de Deus

tem cumprimento garantido por meio do sacrifˆ ıcio perfeito´ de Cristo. (Leia 2 Cor´ıntios 1:20.) Isso significa que a “in-descritıvel d´ adiva” de Deus inclui o sacrif´ ıcio de Jesus e toda´ a bondade e amor leal que Jeova mostra por n´ os. Essa d´ adi-´ va nos comove tanto que nao pode ser plenamente descrita˜ em palavras. Como receber essa dadiva sem igual nos afeta?´ O que ela nos motiva a fazera medida que nos preparamos` para a Celebra ¸cao da morte de Cristo na quarta-feira, 23 de˜ mar ¸co de 2016?

1, 2. (a) O que a “indescritıvel d´ adiva” de Deus inclui? (b) Que per-´ guntas consideraremos neste artigo?

Deixe que a “indescrit

ıvel

´

d

adiva” de Deus o motive

´

“Gra ¸cas sejam dadas a Deus por Sua indescrit

ıvel d

´

adiva.”

´

— 2 COR. 9:15.

CANTICOS:ˆ 121, 63

COMO RESPONDERIA?

O que o amor de Cristo nos motiva a fazer?

Como o amor de Deus nos motiva a amar nossos irmaos?˜

Por que o perdao de Deus˜ nos motiva a perdoar nossos irmaos?˜

(13)

UMA DADIVA ESPECIAL DE DEUS´

3 Quando voce ganha um presente,ˆ

com certeza fica feliz. Mas alguns pre-sentes sao t˜ ao especiais que mudam nos-˜ sa vida. Por exemplo, imagine que voceˆ esteja prestes a ser executado por ter sido acusado de um crime. De repente, aparece alguem que voc´ e nˆ ao conhece e˜ se oferece para receber a senten ¸ca em seu lugar. Ele realmente esta disposto a´ morrer para salvar sua vida! Que efeito um presente assim teria em voce?ˆ

4 Diante de uma expressao de amor˜

tao especial assim, voc˜ e com certeza seˆ sentiria motivado a repensar suas a ¸coes˜ e ate mudar o modo como leva a vida.´ Provavelmente ia querer ser mais gene-roso e amogene-roso, e ate mesmo perdoar to-´ dos que fizeram algo contra voce. Peloˆ resto da vida, se sentiria em dıvida com´ a pessoa que se ofereceu para sofrer no seu lugar.

5 Jeova nos deu algo que´ e muito´

maior do que o presente descrito nesse exemplo: o resgate. (1 Ped. 3:18) Por que? Todos nˆ os herdamos o pecado de´ Adao, e por isso fomos condenados˜ a` morte. (Rom. 5:12) Por amor, Jeova en-´ viou Jesusa Terra para ‘provar a morte` por todos’. (Heb. 2:9) Isso nao apenas˜ salvou nossa vida por mais alguns anos, mas preparou o caminho para que a cau-sa da morte fosse eliminada para sem-pre. (Isa. 25:7, 8; 1 Cor. 15:22, 26) Todos que exercem fe em Jesus viver´ ao para˜ sempre em paz e felicidade — quer seja na Terra, sob o governo do Reino de

3, 4. (a) Como voce se sente quando recebeˆ um presente? (b) Como um presente especial poderia mudar sua vida?

5. Em que sentido o presente do resgate e´ muito mais valioso do qualquer outro pre-sente?

Deus, quer seja no ceu, governando ao´ lado de Cristo. (Rom. 6:23; Apo. 5:9, 10) Que outras ben ¸cˆ aos est˜ ao inclu˜ ıdas nes-´ se presente de Jeova?´

6 O presente de Jeova inclui a cura de´

todas as doen ¸cas, a transforma ¸cao da˜ Terra num paraıso e a ressurrei ¸c´ ao dos˜ mortos. (Isa. 33:24; 35:5, 6; Joao 5:28,˜ 29) Com certeza amamos Jeova e seu´ querido Filho por terem nos dado essa “indescritıvel d´ adiva”. Mas ainda fica a´ pergunta: O que o amor de Deus nos mo-tiva a fazer? Vejamos como o presente de Deus nos motiva (1) a seguir fielmen-te os passos de Cristo Jesus, (2) a mos-trar amor pelos irmaos e (3) a perdoar˜ outros de cora ¸cao.˜

“O AMOR DO CRISTO NOS IMPELE”

7 Primeiro, devemos nos sentir

moti-vados a viver para Cristo Jesus. O apos-´ tolo Paulo disse: “O amor do Cristo nos impele.” (Leia 2 Cor´ıntios 5:14,15.) De acordo com essas palavras, quem com-preende e aceita o grande amor de Cris-to naturalmente se sente impelido, ou motivado, a viver para ele. Quando en-tendemos tudo o que Jeova fez por´ nos e esse amor toca o nosso cora ¸c´ ao,˜ sentimos o desejo de viver de toda a alma para Cristo Jesus. Como mostra-mos esse desejo?

8 Todos os que amam a Jeova se sen-´

tem motivados a imitar o exemplo de Cristo, seguindo fielmente os seus pas-sos. (1 Ped. 2:21; 1 Joao 2:6) Por meio da˜ nossa obediencia, provamos nosso amorˆ

6. (a) Que ben ¸cˆ aos do presente de Jeov˜ a´ voce aguarda com expectativa? (b) Cite trˆ esˆ coisas que o presente de Deus nos motiva a fa-zer.

7, 8. Que efeito o amor do Cristo deve ter em nos?´

(14)

14 A SENTINELA

a Deus e a Cristo. Jesus disse: “Quem aceita os meus mandamentos e obedece a elese o que me ama. Por sua vez, quem´ me ama sera amado pelo meu Pai, e eu o´ amarei e me mostrarei claramente a ele.” — Joao 14:21; 1 Jo˜ ao 5:3.˜

9 Durante aepoca da Celebra ¸c´ ao, se-˜

ria bom meditarmos em como levamos a vida. Pergunte-se: ‘Em queareas estou´ conseguindo seguir os passos de Cris-to Jesus? Em que areas posso melho-´ rar?’ Essa autoanalise´ e vital, visto que´ o mundo nos pressiona constantemente a aceitar os seus padroes. (Rom. 12:2)˜ Se nao tomarmos cuidado, podemos co-˜ me ¸car a seguir as filosofias do mundo ou a imitar suas celebridades e seus as-tros do esporte. (Col. 2:8; 1 Joao 2:15-˜ 17) Como podemos resistir a essa pres-sao?˜

10 Podemos aproveitar aepoca da Ce-´

lebra ¸cao para dar uma boa olhada em˜ nosso guarda-roupa, em nossa cole ¸cao˜ de filmes e m ´usicas e ate mesmo no que´ temos gravado em nossos computado-res, smartphones e tablets. Ao verificar suas roupas, pergunte-se: ‘Se eu fosse a um lugar onde Jesus estivesse, fica-ria envergonhado usando esta roupa?’

(Leia 1 Tim ´oteo 2:9, 10.) ‘Se eu

usas-se esta roupa, as pessoas me veriam como um seguidor de Cristo Jesus?’ Com respeito a filmes e m ´usicas, pode-mos nos perguntar: ‘Sera que Jesus se´ divertiria assistindo a esse filme ou ou-vindo essa m ´usica? Se ele pegasse em-prestado meu celular ou tablet, eu fica-ria envergonhado quando ele visse as

9. De que maneiras somos pressionados? 10. O que podemos nos perguntar nestaepo-´ ca da Celebra ¸cao, e as respostas podem nos˜ motivar a fazer o que? (Veja a gravura no inˆ ıcio´ do artigo.)

coisas que tenho ali?’ No que diz res-peito a determinado videogame, pergun-te-se: ‘Sera que eu acharia dif´ ıcil ex-´ plicar para Jesus por que gosto desse jogo?’ Nosso amor a Jeova deve nos mo-´ tivar a jogar fora qualquer coisa que achamos inapropriada para um discı-´ pulo de Cristo, nao importa o valor.˜ (Atos 19:19, 20) Quando nos dedicamos a Jeova, prometemos que n´ ao viver˜ ıa-´ mos mais para nos mesmos, mas para´ Cristo. Portanto, nao devemos nos ape-˜ gar a nada que possa nos impedir de seguir fielmente os passos de Cristo. — Mat. 5:29, 30; Fil. 4:8.

11 Nosso amor a Jesus tambem nos´

motiva a trabalhar de toda a alma na obra de pregar e fazer discıpulos. (Mat.´ 28:19, 20; Luc. 4:43) Aepoca da Celebra-´ ¸cao nos d˜ a a oportunidade de servir´ como pioneiros auxiliares e dedicar 30 ou 50 horas a prega ¸c` ao. Voc˜ e poderiaˆ ajustar sua rotina para isso? Um vi ´uvo de 84 anos achou que nao poderia servir˜ como pioneiro auxiliar por causa da ida-de e da sa ´uida-de fraca. Mas os pionei-ros locais se ofereceram para ajudar. Eles providenciaram transporte e esco-lheram territorios apropriados para ele´ trabalhar a fim de conseguir alcan ¸car as 30 horas. Voce poderia se oferecer paraˆ ajudar alguem em sua congrega ¸c´ ao a˜ sentir a alegria de servir como pioneiro auxiliar naepoca da Celebra ¸c´ ao?˜ E claro´ que nem todos nos podemos ser pionei-´ ros auxiliares. Mesmo assim, podemos usar nosso tempo e energia para aumen-tar o sacrifıcio de louvor que oferece-´ mos a Jeova. Se fizermos isso, mostrare-´ mos que, como Paulo, somos motivados

11. (a) Como o amor a Jeova e a Jesus nos´ motiva na obra de prega ¸cao? (b) Como o amor˜ nos motiva a ajudar outros na congrega ¸cao?˜

(15)

pelo amor do Cristo. O que mais o amor de Deus nos motiva a fazer?

TEMOS A OBRIGA ¸CAO DE˜ AMAR UNS AOS OUTROS

12 Segundo, o amor de Deus nos

moti-va a mostrar amor aos irmaos. O ap˜ osto-´ lo Joao reconheceu isso quando escre-˜ veu: “Amados, se foi assim que Deus nos amou, entao n˜ os tamb´ em temos´ a obriga ¸cao de amar uns aos outros.”˜ (1 Joao 4:7-11) Se queremos ser amados˜ por Deus, temos de aceitar a obriga ¸cao˜ de amar nossos irmaos. (1 Jo˜ ao 3:16)˜ Como podemos mostrar na pratica o nos-´ so amor?

13 Pense no exemplo de Jesus. Durante

seu ministerio terrestre, ele deu aten ¸c´ ao˜ especial aos humildes. Ele curou doen-tes, incluindo mancos, cegos, surdos e mudos. (Mat. 11:4, 5) Jesus gostava de ensinar pessoas espiritualmente famin-tas, que eram encaradas pelos lıderes re-´ ligiosos judaicos como “amaldi ¸coadas”. (Joao 7:49) Ele amava essas pessoas hu-˜ mildes e nao se poupava para servir a˜ elas. — Mat. 20:28.

12. O amor de Deus nos motiva a fazer o que?ˆ 13. Que exemplo Jesus deu com respeito a amar outros?

14 Podemos aproveitar aepoca da Ce-´

lebra ¸cao para seguir o exemplo de Jesus.˜ Como? Por tirar tempo para pensar nos irmaos de nossa congrega ¸c˜ ao. Se fizer-˜ mos isso, com certeza veremos que ha´ alguem para ajudar. Talvez haja irm´ as˜ e irmaos idosos que t˜ em alguma ne-ˆ cessidade. Sera que poder´ ıamos visit´ a-´ los? Poderıamos levar uma refei ¸c´ ao para˜ eles, ajuda-los a limpar a casa, oferecer-´ lhes uma carona para as reunioes ou˜ convida-los para nos acompanhar no mi-´ nisterio? (Leia Lucas 14:12-14.) Deve-´ mos deixar que o amor de Deus nos mo-tive a ajudar nossos irmaos e a mostrar˜ amor por eles.

MOSTREMOS MISERICORDIA´ AOS IRMAOS˜

15 Terceiro, o amor de Jeova deve nos´

motivar a perdoar nossos irmaos. Por˜ sermos descendentes do primeiro ho-mem, Adao, todos herdamos o pecado˜ e sua consequencia, a morte. Nenhumˆ de nos pode dizer: “N´ ao preciso do˜ resgate.” Ate o servo de Deus mais fiel´

14. Como voce pode mostrar amor aos ir-ˆ maos?˜

15. O que devemos reconhecer?

Voce pode ajudar umaˆ irma ou irm˜ ao idoso˜ no ministerio?´

(16)

16 A SENTINELA

depende totalmente dessa demonstra-¸cao da bondade imerecida de Jeov˜ a.´ Cada um de nos deve reconhecer que´ teve uma enorme dıvida perdoada. Por´ que isso e importante? A resposta est´ a´ numa das ilustra ¸coes de Jesus.˜

16 Jesus falou de um rei que tinha

per-doado a enorme dıvida de um de seus´ servos: 60 milhoes de den˜ arios. Mas esse´ escravo, que foi tao beneficiado pelo˜ perdao do rei, n˜ ao quis perdoar a d˜ ıvida´ muito menor de um coescravo: 100 de-narios. O rei ficou indignado quando´ soube da frieza daquele escravo, a quem havia tratado com tanta misericordia. O´ rei disse: “Escravo mau, eu lhe cancelei toda aquela dıvida quando voc´ e me su-ˆ plicou. Nao devia voc˜ e tambˆ em ter tido´ misericordia do seu coescravo, como eu´ tive misericordia de voc´ e?” (Mat. 18:23-ˆ 35, nota) A extraordinaria miseric´ ordia´ do rei devia ter motivado aquele escravo a perdoar seu colega. Que dizer de nos?´ O que o amor e a misericordia de Jeov´ a´ devem nos motivar a fazer?

17 A epoca da Celebra ¸c´ ao nos d˜ a a´

oportunidade de refletir se temos magoa´ de algum irmao ou irm˜ a. Se esse for o˜ caso, essa e uma boa ocasi´ ao para imi-˜ tarmos a Jeova, que est´ a “pronto a per-´ doar”. (Nee. 9:17; Sal. 86:5) Se realmen-te enrealmen-tendemos o que Jeova fez por n´ os´ ao cancelar nossa enorme dıvida, vamos´ querer perdoar outros de cora ¸cao. Sim-˜ plesmente nao podemos receber o amor˜ e o perdao de Deus se n˜ ao amamos e per-˜ doamos os outros. (Mat. 6:14, 15)E ver-´ dade que o perdao n˜ ao pode mudar o˜ nosso passado, mas sem d ´uvida pode mudar o nosso futuro para melhor.

16, 17. (a) O que aprendemos da ilustra ¸cao˜ de Jesus sobre o rei e os escravos? (b) Depois de meditar na ilustra ¸cao de Jesus, o que voc˜ eˆ esta decidido a fazer?´

18 Para muitos de nos, pode ser um de-´

safio “suportar” nossos irmaos todos os˜ dias. (Leia Colossenses 3:13, 14; Ef

´e-sios 4:32.) Por exemplo, Jessica[1] e´

uma irma solteira que ajudava Edna,˜ uma vi ´uva na congrega ¸cao. Jessica mos-˜ trava bondade a Edna de varias maneiras´ praticas, como dar carona, pagar contas´ e fazer compras. Mesmo com toda essa ajuda, Edna costumava ser crıtica e dif´ ı-´ cil de lidar. No entanto, Jessica se con-centrava nas qualidades de Edna. Ela continuou dando essa ajuda por varios´ anos ate que Edna ficou muito doente e´ faleceu. Apesar do jeito difıcil de Edna,´ Jessica diz: “Nao vejo a hora de encon-˜ tra-la na ressurrei ¸c´ ao. Eu quero saber˜ como ela sera quando for perfeita.” As-´ sim, fica claro que o amor de Deus pode nos motivar a suportar nossos irmaos e˜ aguardar com expectativa o tempo em que a imperfei ¸cao humana deixar˜ a de´ existir para sempre.

19 Nao h˜ a d ´uvida de que recebemos´

uma “indescritıvel d´ adiva” de Jeov´ a.´ Que sempre valorizemos esse grande presente de Deus. Que aproveitemos a

´

epoca da Celebra ¸cao para meditar com˜ apre ¸co em tudo que Jeova e Jesus fize-´ ram e ainda fazem por nos. Sim, que o´ amor deles nos motive a seguir fielmen-te os passos de Jesus, a mostrar amor aos nossos irmaos e a perdo˜ a-los de co-´ ra ¸cao!˜

18. Como o amor de Deus ajudou uma irma a˜ suportar as imperfei ¸coes de outra irm˜ a?˜ 19. O que a “indescritıvel d´ adiva” de Deus mo-´ tiva voce a fazer?ˆ

NOTA:

[1] (paragrafo 18) Os nomes neste artigo foram´

(17)

ERA domingo de manha, por volta das 9 horas. Esse domingo˜ era um dia especial para as pessoas que estavam em Jerusalem.´ Era um dia de festividade, alem de ser um s´ abado judaico. Os´ sacrifıcios que eram realizados toda manh´ a com certeza j˜ a ha-´ viam sido oferecidos no templo. Entao, dois p˜ aes feitos com ce-˜ reais novos e fermento seriam apresentados como oferta movi-da. Nessa altura, todos estavam animados enquanto o sumo sacerdote se preparava para fazer essa oferta, que marcava o inıcio da colheita do trigo. (Lev. 23:15-20) Isso aconteceu no´ ano 33 EC, no dia de Pentecostes.

2 Enquanto isso, cerca de 120 cristaos estavam reunidos na˜ sala do andar de cima de uma casa em Jerusalem, onde “persis-´ tiam em ora ¸cao”. (Atos 1:13-15) Estava para acontecer com eles˜ algo muito mais importante do que as coisas que ocorriam no templo. Tratava-se de algo que tinha rela ¸cao direta com o que˜ o sumo sacerdote fazia no Pentecostes todo ano e que cumpri-ria uma profecia feita pelo profeta Joel uns 800 anos antes.

1-3. O que aconteceu de especial no Pentecostes, e como isso cum-priu as Escrituras? (Veja a gravura no inıcio do artigo.)´

O esp

ırito d

´

a testemunho

´

com o nosso esp

ırito

´

“O pr

oprio esp

´

ırito d

´

a testemunho com o nosso esp

´

ırito

´

de que somos filhos de Deus.”

— ROM. 8:16.

CANTICOS:ˆ 109, 108

DE ACORDO COM ESTES TEXTOS, COMO ALGUEM´ SE TORNA UNGIDO? 2 Cor. 1:21, 22; 2 Ped. 1:10, 11 Rom. 8:15, 16; 1 Joao 2:20, 27˜

(18)

(Joel 2:28-32; Atos 2:16-21) O que acon-teceria de tao importante assim?˜

3 Leia Atos 2:2-4. O esp ´ırito santo de Deus foi derramado sobre aquele grupo de cristaos. (Atos 1:8) Eles come ¸caram a˜ profetizar, ou dar testemunho, sobre as coisas maravilhosas que tinham visto e ouvido. Logo se juntou uma multidao, e o˜ apostolo Pedro explicou o significado e a´ importancia do que tinha acontecido. Daˆ ı´ ele disse: “Arrependam-se, e cada um de voces seja batizado em nome de Jesusˆ Cristo, para o perdao dos seus pecados, e˜ voces receberˆ ao a d˜ adiva do esp´ ırito santo.”´ Naquele dia, cerca de 3 mil pessoas acei-taram o convite, foram batizadas e rece-beram o prometido espırito santo. — Atos´ 2:37, 38, 41.

4 Por que o Pentecostes de 33 ECe t´ ao˜ importante para nos? Porque nesse dia´ Jesus Cristo, como o grande Sumo Sacer-dote, tornou realidade as coisas que o sumo sacerdote fazia no templo em Jeru-salem, que eram apenas uma representa-´ ¸cao.˜ [1]O sumo sacerdote oferecia a Jeova´ dois paes simb˜ olicos. Esses p´ aes, que con-˜ tinham fermento, representavam os discı-´ pulos ungidos, escolhidos da humanidade pecaminosa para se tornar filhos adotivos de Deus. Nesse dia, abriu-se o caminho para que os cristaos ungidos, como “pri-˜ mıcias” da humanidade, por fim fossem´ para o ceu e fizessem parte do Reino, que´ trara in´ umeras b´ en ¸cˆ aos para o restante da˜ humanidade obediente. (Tia. 1:18; 1 Ped. 2:9) Sendo assim, os acontecimentos da-quele dia tem um grande impacto na nos-ˆ sa vida — quer nossa esperan ¸ca seja viver no ceu com Jesus, quer seja viver para´ sempre no Paraıso terrestre!´

4. (a) Por que devemos nos interessar pelo que aconteceu no Pentecostes de 33 EC? (b) Que outro acontecimento importante tal-vez tenha ocorrido no mesmo dia muitos anos antes? (Veja a nota no fim do artigo.)

COMO ALGUEM SE TORNA UNGIDO´

5 Sobre a cabe ¸ca de cada um daqueles discıpulos, surgiu algo parecido a uma pe-´ quena chama. Se voce fosse um deles,ˆ nunca se esqueceria daquele dia. Nunca teria duvidas de que foi ungido por esp´ ıri-´ to santo, principalmente se tambem ti-´ vesse recebido o dom milagroso de falar numa lıngua estrangeira. (Atos 2:6-12)´ Mas sera que todos os ungidos por esp´ ıri-´ to santo recebem a un ¸cao da mesma ma-˜ neira impressionante que aqueles 120 dis-cıpulos? N´ ao. Naquele dia, havia outras˜ pessoas em Jerusalem que foram ungi-´ das, mas nao havia chamas em sua cabe-˜ ¸ca. Elas foram ungidas no momento do seu batismo. (Atos 2:38) Alem disso, nem´ todos os cristaos ungidos recebem a un-˜ ¸cao ao ser batizados. Os samaritanos, por˜ exemplo, foram ungidos por espırito san-´ to algum tempo depois de seu batismo. (Atos 8:14-17) Ja o caso de Corn´ elio e das´ pessoas de sua casa foi uma exce ¸cao,˜ pois eles foram ungidos por espırito san-´ to mesmo antes de ser batizados. — Atos 10:44-48.

6 Portanto, nem todos sao ungidos da˜ mesma maneira. Pode ser que alguns per-cebam sua chamada de repente, ao passo que outros se dao conta disso aos poucos.˜ Mas, nao importa como ocorre a un ¸c˜ ao,˜ cada ungido recebe o que o apostolo Pau-´ lo descreveu: “Depois de terem crido, Deus os selou por meio dele com o prome-tido espırito santo, que´ e uma garantia´ da nossa heran ¸ca.” (Efe. 1:13, 14) Assim, o´ espırito santo age de uma maneira espe-´ cial, como se fosse um sinal ou uma ga-rantia de pagamento. Por causa dessa garantia, o cristao ungido passa a ter con-˜

5. Como sabemos que nem todos os ungidos recebem a un ¸cao da mesma maneira?˜ 6. O que todos os ungidos recebem, e que efeito isso tem neles?

(19)

vic ¸cao da sua chamada. — Leia 2 Cor˜

´ın-tios 1:21, 22; 5:5.

7 Sera que essa garantia que o crist´ ao˜ ungido recebe de ir para o ceu´ e definiti-´ va? Nao. Ele tem certeza de que foi convi-˜ dado, mas so vai receber sua recompensa´ no ceu se continuar fiel´ a sua chamada.` Pedro deu a seguinte explica ¸cao: “Portan-˜ to, irmaos, sejam ainda mais diligentes˜ em se assegurar da sua chamada e esco-lha, pois, se voces persistirem em fazer essasˆ coisas,nao falhar˜ ao jamais. De fato, dessa˜ forma lhes sera concedida uma entrada´ gloriosa no Reino eterno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2 Ped. 1:10, 11) Assim, cada cristao ungido deve se esfor-˜ ¸car para se manter fiel; senao, sua chama-˜ da, ou convite, celestial nao ter˜ a nenhum´ valor. — Heb. 3:1; Apo. 2:10.

COMO A PESSOA SABE?

8 A grande maioria dos servos de Deus hoje talvez ache difıcil entender como al-´ guem se torna ungido, e com raz´ ao. Afi-˜ nal, eles nao passam por esse processo.˜ O proposito original de Deus era que a´ humanidade vivesse para sempre aqui na Terra. (Gen. 1:28; Sal. 37:29) Nˆ ao fazia˜ parte desse proposito que alguns fossem´ escolhidos para governar no ceu como´ reis e sacerdotes. Isso e uma exce ¸c´ ao.˜ Essa chamada causa uma grande mudan-¸ca no modo de pensar e na esperan mudan-¸ca de alguem que foi ungido. — Leia Ef´ ´esios

1:18.

9 Mas como a pessoa sabe que tem a chamada celestial? Como ela sabe que realmente recebeu essa garantia especial? A resposta fica clara nas palavras de

Pau-7. O que cada cristao ungido deve fazer para˜ receber sua recompensa no ceu?´

8, 9. (a) Por quee dif´ ıcil para a maioria das´ pessoas entender o que acontece quando al-guem´ e ungido? (b) Como algu´ em sabe que foi´ convidado a ir para o ceu?´

lo aos irmaos ungidos em Roma, que ti-˜ nham sido “chamados para ser santos”. Ele lhes disse: “Voces nˆ ao receberam um˜ espırito de escravid´ ao, que causasse no-˜ vamente temor, mas receberam um espı-´ rito de ado ¸cao como filhos, e˜ e por meio´ desse espırito que clamamos: ‘Aba, Pai!’´ O proprio esp´ ırito d´ a testemunho com o nos-´ so espırito de que somos filhos de Deus.”´ (Rom. 1:7; 8:15, 16) Dito de modo sim-ples, Deus usa seu espırito santo para dei-´ xar claro a pessoa que ela foi convidada` para se tornar um futuro herdeiro no Seu Reino. — 1 Tes. 2:12.

10 Aqueles que receberam esse convite especial de Deus nao precisam de nenhum˜ outro tipo de confirma ¸cao. Eles n˜ ao pre-˜ cisam perguntar isso a ninguem. Jeov´ a´ nao deixa nenhuma d˜ uvida na mente e no´ cora ¸cao deles. O ap˜ ostolo Jo´ ao diz o se-˜ guinte aos cristaos ungidos: “Voc˜ es tˆ emˆ uma un ¸cao que receberam daquele que˜ e´ santo, e todos voces tˆ em conhecimento.”ˆ Depois, acrescenta: “Quanto a voces, aˆ un ¸cao que receberam dele permanece em˜ voces, e nˆ ao precisam que algu˜ em os en-´ sine. Mas a un ¸cao da parte dele, que˜ e ver-´ dadeira e nao˜ e mentira, lhes ensina todas´ as coisas. Assim como ela os ensinou, per-mane ¸cam em uniao com ele.” (1 Jo˜ ao˜ 2:20, 27) Os ungidos precisam de instru-¸cao espiritual assim como qualquer outra˜ pessoa. Mas eles nao precisam que nin-˜ guem confirme sua un ¸c´ ao. A for ¸ca mais˜ poderosa do Universo lhes deu essa con-vic ¸cao!˜

ELES ‘NASCEM DE NOVO’

11 Quando o espırito santo d´ a essa con-´ vic ¸cao, o crist˜ ao que˜ e ungido passa´

10. Quale a ideia de 1 Jo´ ao 2:27 ao dizer que˜ os ungidos nao precisam que algu˜ em os en-´ sine?

11, 12. O que um cristao ungido talvez se per-˜ gunte, mas do que ele nunca duvida?

(20)

20 A SENTINELA

por enormes mudan ¸cas. Jesus descreveu esse processo interno como ‘nascer de novo’ ou ‘nascer do alto’.[2](Joao 3:3, 5;˜ nota) Ele explicou depois: “Nao se espan-˜ te porque eu lhe disse: Voces tˆ em de nas-ˆ cer de novo. O vento sopra para onde quer, e ouve-se o som dele, mas nao se˜ sabe de onde ele vem nem para onde vai. Assime com todo aquele que nasce do es-´ pırito.” (Jo´ ao 3:7, 8) Fica claro que˜ e im-´ possıvel explicar totalmente essa chama-´ da pessoal a quem nao a recebeu.˜

12 Aqueles que receberam esse convite talvez se perguntem: ‘Por que eu fui es-colhido? Por que eu, e nao outra pessoa?’˜ Pode ser que eles cheguem a questionar se sao dignos. Mas eles n˜ ao questionam˜ o fato de terem sido convidados. Seu co-ra ¸cao fica cheio de alegria e gratid˜ ao.˜ O que eles senteme bem parecido ao que´ Pedro sentiu quando disse, sob inspira-¸cao: “Louvado seja o Deus e Pai do nos-˜ so Senhor Jesus Cristo, pois, segundo a sua grande misericordia, ele nos deu´ um novo nascimento para uma esperan ¸ca viva por meio da ressurrei ¸cao de Jesus˜ Cristo dentre os mortos, para uma heran-¸ca imperecıvel, sem mancha e que n´ ao se˜ apaga. Ela esta reservada nos c´ eus para´ voces.” (1 Ped. 1:3, 4) Quando os ungi-ˆ dos leem essas palavras, eles nao t˜ em ne-ˆ nhuma d ´uvida de que seu Pai celestial esta falando diretamente com eles.´

13 Antes de receberem esse testemunho pessoal do espırito de Deus, esses cris-´ taos gostavam muito da esperan ¸ca ter-˜ restre. Eles aguardavam com expecta-tiva o dia em que Jeova purificaria a´ Terra e queriam presenciar esse futuro maravilhoso. Pode ate ser que se ima-´ ginassem recebendo de volta seus

pa-13. Como o modo de pensar de alguem muda´ quando e ungido, e o que causa essa mu-´ dan ¸ca?

rentes e amigos ressuscitados. Eles nao˜ viam a hora de morar em casas que eles mesmos construiriam e de comer frutos dearvores que eles mesmos plantariam.´ (Isa. 65:21-23) Por que eles mudaram seu modo de pensar? Nao˜ e que eles ficaram´ descontentes com essa esperan ¸ca. Tam-bem n´ ao˜ e por causa de estresse ou pro-´ blemas emocionais. Eles nao desistiram˜ do nosso planeta, como se de repente ti-vessem achado que viver para sempre na Terra seria cansativo ou entediante. Nem

´

e o caso de eles quererem ir para o ceu´ simplesmente para explorar novos hori-zontes. Em vez disso, o motivo dessa mu-dan ¸ca e a atua ¸c´ ao do esp˜ ırito de Deus´ — que nao apenas os chamou, ou convi-˜ dou, mas tambem mudou sua esperan ¸ca´ e seu modo de pensar.

14 Entao, ser˜ a que devemos concluir´ que os ungidos querem morrer? Sob ins-pira ¸cao, Paulo deu a seguinte respos-˜ ta: “Na verdade, nos, que estamos nes-´ ta tenda, gememos oprimidos, pois nao˜ queremos nos despir dela, mas queremos nos revestir da outra, para que aquilo quee mortal seja consumido pela vida.”´ (2 Cor. 5:4) Eles nao perderam interesse˜ por esta vida, querendo que ela acabe logo. Pelo contrario, eles querem muito´ aproveitar cada dia para servir a Jeova´ ao lado de amigos e parentes. Mas, nao˜ importa o que estejam fazendo, eles nun-ca se esquecem de sua gloriosa esperan ¸nun-ca para o futuro. — 1 Cor. 15:53; 2 Ped. 1:4; 1 Joao 3:2, 3; Apo. 20:6.˜

VOCE FOI CHAMADO?ˆ

15 Voce talvez esteja se perguntandoˆ se recebeu esse convite maravilhoso. Se

14. Como os ungidos encaram sua vida na Terra?

15. O que nao prova que algu˜ em foi ungido´ pelo espırito santo?´

(21)

voce acha que recebeu, pense nestas per-ˆ guntas importantes: Voce acha que o seuˆ zelo no ministerio´ e maior do que o nor-´ mal?E um estudante aplicado da B´ ıblia´ que ama explorar “as coisas profundas de Deus”? (1 Cor. 2:10) Tem visto Jeova´ aben ¸coar de modo especial seu ministe-´ rio? Tem um forte desejo de fazer a von-tade de Jeova? Sente a responsabilidade´ de ajudar outros em sentido espiritual? Tem visto provas de que Jeova agiu pes-´ soalmente em sua vida? Se voce respon-ˆ deu sim a todas essas perguntas, sera que´ isso significa que voce tem a chamada ce-ˆ lestial? Nao, n˜ ao significa. Por que n˜ ao?˜ Porque nao s˜ ao apenas os que t˜ em essaˆ chamada que se sentem assim. O espırito´ de Jeova age com a mesma for ¸ca naque-´ les que tem a esperan ¸ca de viver paraˆ sempre na Terra. Na verdade, se voceˆ esta se perguntando se recebeu a chama-´ da celestial, isso e suficiente para mos-´ trar que voce nˆ ao˜ recebeu. Os que sao˜ chamados por Jeova n´ ao se perguntam˜ se foram convidados ou nao. Eles t˜ emˆ certeza!

16 A Bıblia est´ a repleta de exemplos de´ homens de fe que sentiram a atua ¸c´ ao do˜ espırito santo; mesmo assim, eles n´ ao ti-˜ nham a esperan ¸ca de ir para o ceu. Jo´ ao˜ Batista foi um deles. Jesus o elogiou mui-to, mas disse que Joao n˜ ao faria parte˜ do Reino celestial. (Mat. 11:10, 11) Davi tambem foi guiado pelo esp´ ırito santo.´ (1 Sam. 16:13) Ele era um homem muito espiritual e ate foi inspirado a escrever´ partes da Bıblia. (Mar. 12:36) No entan-´ to, Pedro disse que Davi “nao subiu aos˜ ceus”. (Atos 2:34) O esp´ ırito santo agiu´ de modo notavel nesses homens, mas n´ ao˜

16. Como sabemos que nem todos que rece-beram o espırito de Deus foram convidados a´ ir para o ceu?´

lhes deu o testemunho especial de que haviam sido escolhidos para a vida celes-tial. Sera que isso quer dizer que eles n´ ao˜ eram dignos ou que lhes faltava alguma coisa? Nao. Isso simplesmente quer dizer˜ que Jeova os ressuscitaria para a vida no´ Paraıso na Terra. — Jo´ ao 5:28, 29; Atos˜ 24:15.

17 A grande maioria dos servos de Deus hoje nao recebeu a chamada celestial.˜ Eles tem a mesma esperan ¸ca que Davi,ˆ Joao Batista e outros homens e mulheres˜ fieis do passado tinham. Assim como´ Abraao, eles desejam muito ser governa-˜ dos pelo Reino. (Heb. 11:10) Neste tempo do fim, apenas um restante dos escolhi-dos para a vida celestial ainda vive na Ter-ra. (Apo. 12:17) Isso significa que a maio-ria dos 144 mil escolhidos ja morreu.´

18 Entao, como os que t˜ em a esperan ¸caˆ terrestre devem encarar alguem que afir-´ ma ter a esperan ¸ca celestial? Se alguem´ em sua congrega ¸cao come ¸ca a participar˜ dos emblemas na Ceia do Senhor, como voce deve reagir? Deve ficar preocupadoˆ se houver um aumento no n ´umero dos que dizem ter a chamada celestial? Essas perguntas serao respondidas no pr˜ oximo´ artigo.

17, 18. (a) Que recompensa a maioria dos servos de Deus hoje espera receber? (b) Que perguntas serao respondidas no pr˜ oximo ar-´ tigo?

NOTAS:

[1](paragrafo 4)´ E poss´ ıvel que o Pentecostes cor-´

respondesse ao dia em que a Lei tinha sido dada no

monte Sinai. (Exo. 19:1) Entˆ ao, pode ser que Jesus˜

tenha introduzido uma nova na ¸cao, o Israel espiri-˜

tual, no novo pacto no mesmo dia em que Moises in-´

troduziu o povo de Israel no pacto da Lei.

[2](paragrafo 11) Para mais detalhes sobre o que´

significa nascer de novo, veja A Sentinela de 1.° de abril de 2009, pp. 3-11.

(22)

A RESPEITO do tempo em que vivemos, Jeova predisse: “Na-´ queles dias, dez homens de todas as lınguas das na ¸c´ oes agar-˜ rarao, sim, agarrar˜ ao firmemente a t ´unica de um judeu, di-˜ zendo: ‘Queremos ir com voces, pois ouvimos que Deus estˆ a´ com voces.’ ” (Zac. 8:23) Assim como esses dez homens queˆ agarram a roupa de um judeu, as pessoas com a esperan ¸ca ter-restre tem orgulho de se associar com o “Israel de Deus” — osˆ que foram ungidos pelo espırito de Jeov´ a. Por qu´ e? Porqueˆ sabem que Jeova os est´ a aben ¸coando. — G´ al. 6:16.´

2 Jesus, assim como o profeta Zacarias, destacou que

ha-veria uniao entre o povo de Deus. Ele disse que seus seguido-˜ res estariam em dois grupos — um “pequeno rebanho” e as “outras ovelhas” —, mas tambem disse que eles formariam´ “um so rebanho”, com “um s´ o pastor”. (Luc. 12:32; Jo´ ao˜ 10:16) No entanto, surgem algumas perguntas sobre a rela ¸cao˜ entre esses dois grupos: (1) Sera que os das outras ovelhas´ precisam saber o nome de todos os ungidos hoje? (2) Como os ungidos devem encarar a si mesmos? (3) Como voce deveˆ

1, 2. (a) O que Jeova disse que aconteceria na nossa´ epoca? (b) Que´ perguntas serao respondidas neste artigo? (Veja a gravura no in˜ ıcio do´ artigo.)

“Queremos ir com voc

es”

ˆ

“Queremos ir com voc

es, pois ouvimos que Deus

ˆ

est

a com voc

´

es.”

ˆ

— ZAC. 8:23.

CANTICOS:ˆ 65, 122

SABE EXPLICAR?

Como Zacarias 8:23 esta se´ cumprindo?

Como os cristaos ungidos˜ devem encarar a si mesmos? — 1 Cor. 4:6-8.

Por que nao devemos nos˜ preocupar com o numero de´ pessoas que comem do pao˜ e bebem do vinho na

Celebra-¸cao? — Rom. 9:11, 16.˜

(23)

reagir se alguem na sua congrega ¸c´ ao co-˜ me ¸car a comer do pao e beber do vinho˜ na Celebra ¸cao? (4) Voc˜ e precisa ficarˆ preocupado se notar que o n ´umero dos que comem do pao e bebem do vinho˜ esta aumentando? Vejamos a resposta a´ essas perguntas.

PRECISAMOS SABER O NOME DE TODOS OS UNGIDOS HOJE?

3 Sera que os das outras ovelhas preci-´

sam saber o nome de todos os ungidos hoje? A resposta direta e n´ ao. Por que˜ nao? Porque, mesmo que algu˜ em tenha´ recebido a chamada celestial, ele rece-beu apenas um convite, nao uma confir-˜ ma ¸cao dessa recompensa. Tanto˜ e que´ Satanas usa “falsos profetas” para ten-´ tar “enganar . . . os escolhidos”. (Mat. 24:24) Ninguem pode saber se um cris-´ tao ungido receber˜ a sua recompensa ce-´ lestial ate que o pr´ oprio Jeov´ a decida´ isso. Jeova avalia se a pessoa´ e digna´ dessa recompensa e lhe da a selagem fi-´ nal algum tempo antes de ela morrer fielmente ou algum tempo antes do inı-´ cio da “grande tribula ¸cao”. (Apo. 2:10;˜ 7:3, 14) Assim, seria in ´util alguem hoje´ na Terra tentar descobrir quem dentre os servos de Deus fara parte dos 144 mil.´ [1] 4 See imposs´ ıvel saber o nome de to-´

dos os ungidos que estao hoje na Terra,˜ comoe que os membros das outras ove-´ lhas podem “ir com” eles? Pense no que a profecia em Zacarias diz sobre os sim-bolicos dez homens. Eles ‘agarrariam´ firmemente a t ´unica de um judeu, dizen-do: “Queremos ir com voces,ˆ pois ouvi-mos que Deus esta com voc´ es.” ’ˆ Embora

3. Por quee imposs´ ıvel sabermos com certeza´ quem fara parte dos 144 mil?´

4. See imposs´ ıvel saber o nome de todos os´ ungidos na Terra hoje, comoe que podemos “ir´ com” eles?

o texto mencione apenas um judeu, ele faz referencia a mais de uma pessoa. Porˆ isso, nao˜ e necess´ ario identificar cada´ judeu espiritual e entao ir com ele. Em˜ vez disso, precisamos identificar essas pessoas como grupo e daı apoiar esse gru-´ po. De modo algum a Bıblia nos incenti-´ va a seguir uma pessoa especıfica. Jesus´

´

e o nosso Lıder. — Mat. 23:10.´

COMO OS UNGIDOS DEVEM ENCARAR A SI MESMOS?

5 Os que comem do pao e bebem do vi-˜

nho na Celebra ¸cao devem considerar˜ com muita aten ¸cao o alerta em 1 Cor˜

´ın-tios 11:27-29. (Leia.) O que o ap ´ostolo

Paulo quis dizer aqui? Se um cristao un-˜ gido nao estiver mantendo uma boa re-˜ la ¸cao com Jeov˜ a, estar´ a comendo o p´ ao˜ e bebendo o vinho de modo indigno. (Heb. 6:4-6; 10:26-29) Esse alerta ajuda os ungidos a lembrar que eles ainda nao˜ receberam a recompensa. Eles precisam continuar se empenhando “para alcan-¸car o alvo, a fim de receber o pre-ˆ mio da chamada para cima da parte de Deus, por meio de Cristo Jesus”. — Fil. 3:13-16.

6 Sob inspira ¸cao, Paulo fez um apelo˜

para que os ungidos ‘andassem de um modo digno da chamada com que ha-viam sido chamados’. Como eles devem fazer isso? Paulo continua: “Com toda a humildade e brandura, com paciencia,ˆ suportando uns aos outros em amor, es-for ¸cando-se diligentemente para man-ter a unidade do espırito, no v´ ınculo´ unificador da paz.” (Efe. 4:1-3) O es-´ pırito de Jeov´ a promove a humildade,´

5. Que alerta os ungidos devem considerar com muita aten ¸cao, e por qu˜ e?ˆ

6. Como os ungidos devem encarar a si mes-mos?

(24)

24 A SENTINELA

nao o orgulho. (Col. 3:12) Os ungidos˜ sao modestos e reconhecem o seguinte:˜ o fato de terem a chamada celestial nao˜ significa necessariamente que eles temˆ mais espırito santo que os das outras´ ovelhas. Eles nao afirmam ter um conhe-˜ cimento especial ou receber revela ¸coes;˜ nem tentam provar que sao superiores˜ de algum modo. Alem disso, eles nunca´ sugeririam a outras pessoas que elas tambem foram ungidas e devem come-´ ¸car a comer do pao e beber do vinho na˜ Celebra ¸cao; em vez disso, reconhecem˜ com humildade quee Jeov´ a quem faz a´ chamada dos ungidos.

7 Os ungidos consideram sua

chama-da celestial um grande privilegio, mas´ nao esperam receber um tratamento es-˜ pecial. (Efe. 1:18, 19; leia Filipenses´

2:2, 3.) O esp ´ırito de Jeov ´a deu

testemu-nho apenas a eles, nao a todos. Ent˜ ao,˜ eles nao ficam surpresos se algu˜ em n´ ao˜ vai logo acreditando que eles foram un-gidos pelo espırito santo. Na verdade,´ eles sabem que a Bıblia nos alerta contra´ acreditar ingenuamente em alguem que´ afirma ter uma designa ¸cao especial de˜ Deus. (Apo. 2:2) Portanto, ao se apre-sentar a outras pessoas, eles jamais di-zem que sao ungidos s˜ o para impressio-´ nar. Geralmente, eles nem mencionam isso, pois nao querem chamar aten ¸c˜ ao˜ para si mesmos; nem querem se gabar de sua futura recompensa. — 1 Cor. 1:28, 29; leia 1 Cor´ıntios 4:6-8.

8 Alem disso, os ungidos n´ ao encaram˜

a si mesmos como membros de um gru-po exclusivo, uma especie de elite. Eles´ nao ficam procurando outros ungidos˜ para fazer amizade ou para formar gru-pos de estudo da Bıblia. (G´ al. 1:15-17)´

7, 8. O que os ungidos nao esperam, e por˜ que?ˆ

Isso causaria divisoes na congrega ¸c˜ ao e˜ prejudicaria a atua ¸cao do esp˜ ırito santo,´ que promove a paz e a uniao. — Leia Ro-˜

manos 16:17, 18.

COMO VOCE DEVE TRATˆ A-LOS?´

9 Como voce deve tratar alguˆ em que´

come do pao e bebe do vinho na Cele-˜ bra ¸cao? Jesus disse a seus disc˜ ıpulos:´ “Todos voces sˆ ao irm˜ aos.” Da˜ ı acres-´ centou: “Quem se enaltecer sera humi-´ lhado, e quem se humilhar sera enalteci-´ do.” (Mat. 23:8-12) Entao, seria errado˜ enaltecer pessoas, mesmo que sejam ir-maos ungidos de Cristo. Referindo-se˜ aos anciaos, a B˜ ıblia nos incentiva a imi-´ tar a fe´ dos que exercem lideran ¸ca, mas nunca diz que devemos engrandecer al-gum humano como se fosse nosso lıder.´ (Heb. 13:7) E verdade que a B´ ıblia diz´ que alguns sao “considerados dignos de˜ dupla honra”. No entanto, eles nao me-˜ recem essa honra porque sao ungidos,˜ mas porque “presidem bem” e “traba-lham arduamente no falar e no ensinar”. (1 Tim. 5:17) Por isso, os que tem a cha-ˆ mada celestial se sentiriam constrangi-dos se outros os bajulassem. Pior ainda, esse tipo de tratamento especial poderia leva-los a perder a humildade. (Rom.´ 12:3) Nenhum de nos gostaria de fazer´ um irmao de Cristo trope ¸car! — Luc.˜ 17:2.

10 Como podemos mostrar o devido

respeito aqueles que Jeov` a ungiu? Por´ nao fazer perguntas pessoais sobre sua˜ un ¸cao. Desse modo, evitamos nos intro-˜ meter em assuntos que nao nos dizem˜

9. Por que precisamos tomar cuidado com o tratamento que damos a alguem ungido? (Veja´ o quadro “O amor ‘nao se comporta indecen-˜ temente’ ”.)

10. Como podemos mostrar respeito pelos un-gidos?

(25)

respeito. (1 Tes. 4:11; 2 Tes. 3:11) Nao de-˜ vemos concluir que os pais, o conjuge ouˆ outros parentes do ungido tambem s´ ao˜ ungidos. Os la ¸cos familiares nao influen-˜ ciam na escolha de um ungido. (1 Tes. 2:12) Tambem devemos resistir ao im-´ pulso de perguntar ao conjuge de umaˆ pessoa ungida como se sente por saber que nao viver˜ a com ela no Para´ ıso terres-´ tre. Em vez de fazer perguntas que po-dem magoar, todos nos podemos confiar´ plenamente na promessa de que Jeova´ vai abrir sua mao e ‘satisfazer o desejo˜ de todos os seres vivos’. — Sal. 145:16.

11 Os que tratam os ungidos de modo

equilibrado estao se protegendo de um˜ perigo sutil. A Bıblia diz que “falsos ir-´ maos” podem se infiltrar na congrega-˜ ¸cao. (G˜ al. 2:4, 5; 1 Jo´ ao 2:19) Esses im-˜ postores talvez ate afirmem ser ungidos.´ Alem disso, alguns crist´ aos ungidos po-˜ dem se desviar da fe. (Mat. 25:10-12;´ 2 Ped. 2:20, 21) Se evitarmos a armadi-lha de ‘admirar personalidades’, nao dei-˜ xaremos que esse tipo de pessoa nos afaste da verdade; alem disso, nossa f´ e´

11. Como somos protegidos por nao ‘admirar˜ personalidades’?

nao ficar˜ a abalada caso um crist´ ao bem˜ conhecido ou veterano se torne infiel. — Judas 16, nota.

QUE DIZER DO NUMERO DOS QUE´ COMEM DO PAO E BEBEM DO VINHO?˜

12 Em anos recentes, temos notado um

aumento no n ´umero dos que comem do pao e bebem do vinho na Celebra ¸c˜ ao da˜ morte de Cristo. Issoe bem diferente do´ que vimos por muitas decadas, quando o´ n ´umero diminuıa. Ser´ a que o aumento´ atual deve nos preocupar? Nao. Vejamos˜ alguns pontos importantes que devemos ter em mente.

13 “Jeova conhece os que lhe perten-´

cem.” (2 Tim. 2:19) Os irmaos que fa-˜ zem a contagem dos que comem do pao˜ e bebem do vinho nao podem julgar˜ quem realmente tem a esperan ¸ca ce-lestial. Esse n ´umero inclui pessoas que por engano acham que sao ungidas. De-˜ pois de um tempo, alguns que come ¸ca-ram a comer do pao e beber do vinho˜ pararam. Outros, por terem problemas mentais ou emocionais, acreditam que

12, 13. Por que nao precisamos nos preocu-˜ par com o numero de pessoas que comem do´ pao e bebem do vinho na Celebra ¸c˜ ao?˜

Como voce deve tratarˆ alguem que come do p´ ao˜ e bebe do vinho na Celebra ¸cao?˜

(26)

26 A SENTINELA

governarao com Cristo no c˜ eu. Ent´ ao, o˜ n ´umero de participantes nao indica com˜ precisao a quantidade de ungidos na˜ Terra.

14 Havera ungidos em v´ arias partes da´

Terra quando Jesus vier para leva-los para´ o ceu.´ A respeito desse tempo, a Bıblia´ diz: “[Jesus] enviara os anjos e reuni-´ ra os seus escolhidos desde os quatro´ ventos, desde a extremidade da terra ate´ a extremidade do ceu.” (Mar. 13:27)´ E´ verdade que a Bıblia indica que apenas´ um restante dos ungidos estara na Terra´ durante os ´ultimos dias. (Apo. 12:17) Mas ela nao diz quantos ainda estar˜ ao˜ aqui quando come ¸car a grande

tribula-¸cao.˜

15 Jeova decide em que ponto da Hist´ oria´

ele escolhe os ungidos. (Rom. 8:28-30) Jeova come ¸cou a escolher os ungidos´ depois da morte e ressurrei ¸cao de Jesus,˜ e pelo visto todos na congrega ¸cao crist˜ a˜ do primeiro seculo eram ungidos. Desde´ aquele tempo ate o in´ ıcio dos ´ultimos´ dias, a grande maioria dos que afirma-vam seguir a Cristo eram falsos cristaos.˜ Jesus os comparou a “joio”. Mesmo as-sim, Jeova continuou ungindo alguns´ fieis durante esse tempo, e eles prova-´ ram ser como o “trigo” descrito por Je-sus. (Mat. 13:24-30) Nos ´ultimos dias, Jeova continua escolhendo pessoas para´ fazer parte dos 144 mil.[2]Se ele decidir

esperar ate a parte final desse per´ ıodo´ para escolher alguns para esse privilegio,´ quem somos nos para questionar sua´ sabedoria? (Isa. 45:9; Dan. 4:35; leia

Romanos 9:11, 16.)[3] Devemos tomar

14. O que a Bıblia diz sobre o n´ umero de ungi-´ dos que estarao na Terra quando come ¸car a˜ grande tribula ¸cao?˜

15, 16. O que precisamos entender sobre os 144 mil escolhidos por Jeova?´

cuidado para nao agirmos como os tra-˜ balhadores insatisfeitos que reclamaram do modo como o dono do vinhedo li-dou com os trabalhadores da 11.a hora. — Leia Mateus 20:8-15.

16 Nem todos que tem a esperan ¸ca celes-ˆ

tial fazem parte do “escravo fiel e pruden-te”.(Mat. 24:45-47) Assim como no pri-meiro seculo, Jeov´ a e Jesus est´ ao hoje˜ alimentando muitos pelas maos de pou-˜ cos. No primeiro seculo, poucos cris-´ taos ungidos foram usados para escre-˜ ver as Escrituras Gregas Cristas. Hoje,˜ tambem, poucos crist´ aos ungidos foram˜ designados para fornecer “alimento [es-piritual] no tempo apropriado”.

17 O que aprendemos desta

conside-ra ¸cao? Jeov˜ a decidiu dar duas recom-´ pensas distintas: vida celestial para os judeus espirituais e vida terrestre para os simbolicos dez homens. Mas ele exige o´ mesmo padrao de fidelidade dos que t˜ emˆ a chamada celestial e dos que tem a es-ˆ peran ¸ca terrestre. Os dois grupos devem se manter humildes. Os dois grupos de-vem ser unidos. E os dois grupos dede-vem promover a paz na congrega ¸cao.˜ A me-` dida que os ´ultimos dias se aproximam do fim, que todos nos estejamos deter-´ minados a servir como um so rebanho´ sob a dire ¸cao de Cristo!˜

17. O que voce aprendeu deste artigo?ˆ

NOTAS:

[1](paragrafo 3) Segundo o Salmo 87:5, 6,´ e prov´ a-´

vel que no futuro seja revelado o nome de todos os

que tiverem sido levados para o ceu para governar´

com Jesus. — Rom. 8:19.

[2](paragrafo 15) Embora Atos 2:33 mostre que Je-´

sus faz parte do processo de escolha, Jeova´ e a´

Fonte do convite.

[3] (paragrafo 15) Para mais informa ¸c´ oes, veja˜

“Perguntas dos Leitores” em A Sentinela de 1.° de maio de 2007, pp. 30-31.

Referências

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