DEPUTADOS FEDERAIS
sistema proporcional, lista plurinominal (partido apresenta
vários nomes), lista aberta
Art. 45, CF/88:
§ 1º - O número total de Deputados, bem como a
representação por Estado e pelo Distrito Federal, será
estabelecido por lei complementar (*), proporcionalmente à
população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano
anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da
Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados
* LC 78/93: a LC estabelece 513 deputados federais, não
podendo ultrapassar este limite, sendo proporcional a
população, sendo feito a estatística pelo IBGE e a
distribuição feita pelo TSE
n.° deputados federais:
SP = 70
MG = 53
RJ = 46
BA = 39
RS = 31
PR = 30
PE = 25
CE = 22
PA = 17
MA = 18
SC = 16
GO = 17
PA = 12
ES e PI = 10 (cada)
AL =9
Nota: somente se saberá o número de deputados estaduais, se souber o número de deputados federais por Estado
Deputados Estaduais (art. 27 CF)
sistema proporcional, lista plurinominal (partido apresenta vários nomes), lista aberta.
Art. 27, CF/88. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
REGRA 1= se multiplicar o número de federais por 3 e o resultado der o número de 36 (PA para baixo), basta multiplicar por 3 esta de acordo com o artigo.
REGRA 2 = Do contrário (leia-se, GO para cima) a regra é tirar (-) 12 e somar (+) 36, ou seja, somar (+) 24.
EX: MG
53 (federal) – 12 + 36 = 77 DEPUTADOS ESTADUAIS
VEREADORES (art. 29, IV CF)
sistema proporcional, lista plurinominal (partido apresenta vários nomes), lista aberta.
“Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
IV - número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os seguintes limites:
a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de habitantes;
b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios de mais de um milhão e menos de cinco milhões de habitantes;
c) mínimo de quarenta e dois e máximo de cinqüenta e cinco nos Municípios de mais de cinco milhões de habitantes;”
Regra legal (art. 29, IV CF) Regra jurisprudencial ( RExt. 197.917 STF –Caso Mira Estrela e Resolução n.° 21.608/2004 e renumerada pela n.° 21.702/04 - TSE): 1 vereador para cada 47.619 habitantes:
Recurso
Extraordinário
–
Controle
Difuso
Abstrativizado – controle difuso especial que vale
para todo o Brasil, uma vez que faz com que todas
as faixas de multiplicação para determinar o n.° de
vereadores, surtindo efeito “erga omnes”
Ofensa ao artigo 52, X da CF/88 ?
O STF, ADIN n° 3345 e 3365, 10x1 (contrario
Marco Aurélio) julgou constitucional a resolução
do TSE
TSE
-Resolução
21702/04 c/c
STF
PEC
336/2009
Número de
vereadores
no Brasil
60.311
51.748
59.791
8.043
suplentes
podem
assumir
Aplica-se a PEC 336/2009 na atual legislatura ?
PEC 336/09 e 379/09 – CÂMARA DOS DEPUTADOS
Mudanças aprovadas na forma do substitutivo do relator,
deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
Abaixo os principais pontos aprovados:
- o número de vereadores passa dos atuais 51.748 para até 59.791
e o percentual máximo das receitas tributárias e das
transferências municipais para financiamento da Câmara de
vereadores cai de 5% para 4,5% nas cidades com mais de 500 mil
habitantes.
- o aumento das vagas entrará em vigor assim que a PEC for
promulgada, o que dará direito a cerca de 8 mil suplentes
tomarem posse.
-
a redução dos repasses passará a valer a partir do ano
subsequente à promulgação da PEC
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3.º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1.º - O inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 29,
IV – para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
a)nove Vereadores, nos Municípios de até quinze mil habitantes; b)onze Vereadores, nos Municípios de mais de quinze mil habitantes; c) treze Vereadores, nos Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinqüenta mil habitantes;
d)quinze Vereadores, nos Municípios de mais de cinqüenta mil habitantes e de até oitenta mil habitantes;
e)dezessete Vereadores, nos Municípios de mais de oitenta mil habitantes e de até cento e vinte mil habitantes;
f) dezenove Vereadores, nos Municípios de mais de cento e vinte mil habitantes e de até cento e sessenta mil habitantes;
g)vinte e um Vereadores, nos Municípios de mais de cento e sessenta mil habitantes e de até trezentos mil habitantes;
h) vinte e três Vereadores, nos Municípios de mais de trezentos mil habitantes e de até quatrocentos e cinqüenta mil habitantes;
i) vinte e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de quatrocentos e cinqüenta mil habitantes e de até seiscentos mil habitantes;
j) vinte e sete Vereadores, nos Municípios de mais de seiscentos mil habitantes e de até setecentos e cinqüenta mil habitantes;
k) vinte e nove Vereadores, nos Municípios de mais de setecentos e cinqüenta mil habitantes e de até novecentos mil habitantes;
l) trinta e um Vereadores, nos Municípios de mais de novecentos mil habitantes e de até um milhão e cinqüenta mil habitantes;
m) trinta e três Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e cinqüenta mil habitantes e de até um milhão e duzentos mil habitantes;
n) trinta e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e duzentos mil habitantes e de até um milhão e trezentos e cinqüenta mil habitantes;
o) trinta e sete Vereadores, nos Municípios de um milhão e trezentos e cinqüenta mil habitantes e de até um milhão e quinhentos mil habitantes;
p) trinta e nove Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e quinhentos mil habitantes e de até um milhão e oitocentos mil habitantes;
q)quarenta e um Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e oitocentos mil habitantes e de até dois milhões e quatrocentos mil habitantes;
r) quarenta e três Vereadores, nos Municípios de mais de dois milhões e quatrocentos mil habitantes e de até três milhões de habitantes; s) quarenta e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de três milhões de habitantes e de até quatro milhões de habitantes;
t) quarenta e sete Vereadores, nos Municípios de mais de quatro milhões de habitantes e de até cinco milhões de habitantes;
u) quarenta e nove Vereadores, nos Municípios de mais de cinco milhões de habitantes e de até seis milhões de habitantes;
v) cinqüenta e um Vereadores, nos Municípios de mais de seis milhões de habitantes e de até sete milhões de habitantes;
w) cinqüenta e três Vereadores, nos Municípios de mais de sete milhões de habitantes e de até oito milhões de habitantes; e
x) cinqüenta e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de oito milhões de habitantes.
Art. 2.º O art. 29-A da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 29-A ...
I – sete por cento para Municípios com população de até cem mil habitantes;
II – seis por cento para Municípios com população entre cem mil e trezentos mil habitantes;
III – cinco por cento para Municípios com população entre trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes;
IV – quatro inteiros e cinco décimos por cento para Municípios com população entre quinhentos mil e um e três milhões de habitantes; V – quatro por cento para Municípios com população entre três milhões e um e oito milhões de habitantes;
VI – três inteiros e cinco décimos por cento para Municípios com população acima de oito milhões e um habitantes.
Art. 3.º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua promulgação, produzindo efeitos:
I – o disposto no art. 1.º, a partir do processo eleitoral de 2008; e
II – o disposto no art. 2.º, a partir de 1.º de janeiro do ano subseqüente ao da promulgação desta emenda
Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, até cento e cinqüenta por cento do número de lugares a preencher - APLICA PARA PARTIDOS NÃO COLIGADOS
§lº No caso de coligação para as eleições proporcionais, independentemente do número de partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher .
Notas: O CAPUT E O PARÁGRAFO PRIMEIRO SE APLICAM:
(a)APLICA PARA PARTIDOS COLIGADOS, INDEPENDENTEMENTE DO
NÚMERO DE COLIGAÇÕES;
(b)APLICA-SE PARA VEREADORES
(c)APLICA-SE PARA DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E DISTRITAIS SE
NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO O NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS A PREENCHER EXCEDER DE VINTE :
SP = 70 MG = 53 RJ = 46 BA = 39 RS = 31 PR = 30 PE = 25 CE = 22
EXERCÍCIO
Se o partido político for concorrer ao pleito
isoladamente, poderá ele registrar para a Câmara dos
Deputados(SP = 70; MG = 53; RJ = 46; BA = 39; RS =
31; PR = 30; PE = 25; CE = 22), Assembléias
Legislativas, Câmara Legislativa (DF) e Câmaras
Municipais ate 150% daquele numero de lugares a
preencher, devendo nos cálculos, ser desprezada a
fração quando inferior a meio.
a) Eleição para vereador (art. 29 CF) estabelece o
mínimo de
9 lugares x 150 % = 13,5 %= 14 candidatos (isolado, por
partido)
10 lugares x 150% = 15 candidatos isolados
11 lugares x 150% = 16,5 = 17 candidatos isolados
EXERCÍCIO
Havendo coligação para as eleições proporcionais
o n.° de candidatos a serem registrados poderá ser
o dobro dos lugares a preencher, não importando o
n° de partidos que a integrem:
Ex:
9 lugares x 2 = 18
10 lugares x 2 = 20
11 lugares x 2 = 22
§ 2º Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder de vinte, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas; havendo coligação, estes números poderão ser acrescidos de até mais cinqüenta por cento.
Nota: não se aplica o §2° para vereadores, portanto somente para deputados – Resolução 21.860/04 do TSE
Notas:
(a)Não se aplica para vereadores;
(b)APLICA-SE PARA DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E
DISTRITAIS SE NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO O NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS A PREENCHER NÃO EXCEDER DE VINTE : PA = 17 MA = 18 SC = 16 GO = 17 PA = 12 ES e PI = 10 (cada) AL =9
RN, AM, MT, MS, DF, SE, RO, TO, AC, AP, RR = 8 (cada)
EXERCÍCIO
Para os Estados da federação cujo n.° de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados (PA = 17; MA = 18; SC = 16 ;GO = 17; PA = 12; ES e PI - 10 cada - ; AL =9; RN, AM, MT, MS, DF, SE, RO, TO, AC, AP, RR = 8 cada) , não exceder de 20, cada partido poderá registrar candidatos a Deputados Federal, Deputado Estadual e Distrital ate o dobro do n° de cadeiras a serem preenchidas, se concorrerem isoladamente.
No caso de haver coligação, será o n° de cadeiras duplicadas e após, acrescida de ate mais 50%, ou seja, é a mesma coisa que multiplicar por 3(TSE).
Deputado Federal:
(a) Se fosse a regra do caput - GO = 17 x 150% 25,5 = 26 candidatos (Não é essa regra)
(b) REGRA QUE VALE: 17 x 2 = 34 candidatos isolados + 50% = 51 candidatos para registro (consulta 365 do TSE – Resolução 20.046)
Deputado Estadual: art. 27 CF 17 federal – 12 = 5 +36 = 41 cadeiras na Assembléia Legislativa
Regra: art. 10 §2° Lei 9504/97, para efeito de registro:
41 estadual x 2 = 82 (isoladamente) + 50% = 123 (ou 41 x 3 = 123) para coligação
§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste
artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de
trinta por cento e o máximo de setenta por cento para
candidaturas de cada sexo.
Notas do TSE:
(a) Res. 21608/04 – qualquer fração resultante do percentual
mínimo será igualada a 1 e desprezada para as vagas do outro
sexo
(b) Não é possível preencher as vagas do percentual mínimo se
faltar candidato Res. 19557;
§ 4º Em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, se
inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior.
Nota – NÃO SE APLICA O § 4º NO § 3º(RESERVADE
CANDIDATURA PARA SEXO)
§ 5º No caso de as convenções para a escolha de candidatos não
indicarem o número máximo de candidatos previsto no caput e
nos §§ 1º e 2º deste artigo, os órgãos de direção dos partidos
respectivos poderão preencher as vagas remanescentes até
sessenta dias antes do pleito
EXERCÍCIO DA CANDIDATURA POR SEXO:
É obrigatório aos partidos políticos ou coligações reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% do numero de vagas que lhes couberem para candidaturas de cada sexo. Portanto, não existe a discriminação que continha a lei eleitoral anterior, na qual era fixado um percentual reduzido, exclusivamente para o sexo feminino.(era discriminatório) Nota Na reserva de vagas por sexo, o TSE na Resolução 21608/2004, entendeu que qualquer fração resultante será igualada a um no cálculo do percentual mínimo estabelecido para um dos sexos e desprezada no calculo das vagas restante para o outro sexo, não se aplicando assim a regra do art. 10 §4° da Lei 9504/97.
Ex:
Sem coligação
9 lugares Câmara de Vereadores x 150% = 13,5 = 14 candidatos x 30% = 4,2 = 5 candidatas (os) menos frágil que ira arredondar a fração , logo terá 9 para o sexo mais forte.
EXERCÍCIO DA CANDIDATURA POR SEXO:
10 lugares Vereadores x 150% = 15 x 30% = 4,5 = 5 , ou
seja, o restante e = 10
11 lugares Vereadores x 150% = 16,5 = 17 x 30% = 5,1 =
6 , ou seja, o restante = 11
Coligado
9 X 2 = 18 x 30% = 5,4 = 6 , restante = 12
10 x 2 = 20 x 30% = 6 , restante = 14
Nas eleições de 2006, foram utilizadas as regras acima,
conforme Resolução 22156/2006 , art. 20 do TSE. Idem
nas eleições de 2008(Res.22.717/2008).
Majoritário Proporcional Presidente, Vice: 1 candidatura
uninominal no sistema majoritário, maioria absoluta de votos, dois turnos.
Governador: idem.
Prefeito: majoritário, uninominal, turno único(maioria relativa), ou dois (+200.000 eleitores – maioria absoluta)
Deputados(federais, estaduais e distritais) e vereadores
Senado 1 candidatura
Mas se for renovação de 2/3 será de 2 candidatos
Sistema majoritário, maioria relativa de votos, turno único
A regra prevista no art. 10 da Lei 9504/94
Substituição de candidato – Artigo 13 da Lei 9.504/97
Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato
que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o
termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro
indeferido ou cancelado.
§ lº A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no
estatuto do partido a que pertencer o substituído, e o registro
deverá ser requerido até dez dias contados do fato ou da decisão
judicial que deu origem à substituição.
§ 2º Nas eleições majoritárias, se o candidato for de coligação, a
substituição deverá fazer-se por decisão da maioria absoluta dos
órgãos executivos de direção dos partidos coligados, podendo o
substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde
que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao
direito de preferência.
§ 3º Nas eleições proporcionais, a substituição só se efetivará se
o novo pedido for apresentado até sessenta dias antes do pleito.
Substituição de candidato no sistema majoritário:
Para a eleição majoritária, qual o prazo para a substituição? A partir do evento (morte, desistência, etc), o partido tem 10 dias para pedir a substituição do candidato, podendo ser substituído ate 24 hs antes das eleições, porém se a substituição for feita 30 dias antes do pleito não é possível alterar a urna eletrônica (aparecera a foto do candidato anterior).
Substituição de candidato no sistema proporcional:
A partir do evento (morte, etc, decisão judicial), tem 10 dias para substituir o candidato, sendo que esta substituição só pode operar se feita 60 dias antes do pleito, sob pena de ficar sem a cadeira
Convenção Partidária – Lei 9.504/97
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação
sobre coligações deverão ser feitas no período de
10 a 30 de
junho do ano em que se realizarem as eleições,
lavrando-se
a respectiva ata em livro aberto e rubricado pela Justiça
Eleitoral.
§ 1º Aos detentores de mandato de Deputado Federal, Estadual
ou Distrital, ou de Vereador, e aos que tenham exercido esses
cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso,
é assegurado o registro de candidatura para o mesmo cargo pelo
partido a que estejam filiados. (Vide ADIN - 2.530-9) –
CANDIDATURA NATA INCONSTITUCIONAL
§ 2º Para a realização das convenções de escolha de candidatos,
os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios
públicos, responsabilizando-se por danos causados com a
realização do evento
Registro de candidatura – Lei 9.504/97
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à
Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até
as dezenove horas do dia 5 de julho do ano em
que se realizarem as eleições
§ 4º Na hipótese de o partido ou coligação não
requerer o registro de seus candidatos, estes
poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral nas
quarenta e oito horas seguintes ao encerramento
do prazo previsto no caput deste artigo.
Art. 16, CF/88. A lei que alterar o
processo eleitoral entrará em vigor na
data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um
ano da data de sua vigência. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 4,
de 1993)
Cf. ADI 3686 do STF.
ANTINOMIA ELEITORAL
As eleições gerais para Governadores, Senadores e Deputados, além das eleições Presidenciais, em
2010 ocorrerá em 03 de outubro de 2010(primeiro domingo de outubro).
Todavia, uma Lei Eleitoral(ordinária ou complementar) que muda as regras eleitorais(processo eleitoral) para eleições de 2010 (PL 5498/09) foi publicada e devidamente sancionada em:
a) no dia 02 de outubro de 2009 – o que ocorrerá ? b) no dia 03 de outubro de 2009 – o que ocorrerá ? c) no dia 04 de outubro de 2009 – o que ocorrerá ?
Antinomia Eleitoral
Pelo artigo 16 da CF/88, a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, porém, não se aplicará à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Não confundir vigência (aplicação imediata – não incidência da vacatio legis) com eficácia(“aplicação um ano após a sua promulgação).
Portanto, toda lei que alterar o processo eleitoral, tem vigência imediata à data de sua publicação.
Porém, terá apenas eficácia imediata(efeitos já aplicados), se publicada um ano antes da eleição em trâmite, pois do contrário terá vigência imediata e eficácia contida(para próximas eleições).
Trata-se da eficácia condicionada ao intervalo de um ano, preservando o princípio da rules of game, para impedir leis casuísticas, elitistas e frutos de poder econômico ou político.
Exemplo:
As eleições gerais para Governadores, Senadores e Deputados, além das eleições Presidenciais, em
2010 ocorrerá em 03 de outubro de 2010(primeiro domingo de outubro).
Todavia, uma Lei Eleitoral(ordinária ou complementar) que muda as regras eleitorais(processo eleitoral) para eleições de 2010 (PL 5498/09) foi publicada e devidamente sancionada em:
a) no dia 02 de outubro de 2009 – neste caso terá vigência imediata E eficácia também imediata, aplicando-se nas eleições de 2004 (regra de 1 ano e 1 dia antes)
b) no dia 03 de outubro de 2009 – neste caso terá vigência imediata, MAS NÃO TERÁ EFICÁCIA imediata, aplicando-se SOMENTE nas eleições de 2012 e ss .
c) no dia 04 de outubro de 2009 – neste caso terá vigência imediata MAS NÃO TERÁ EFICÁCIA imediata, aplicando-se SOMENTE nas eleições de 2012 e ss . Nesse caso, nas eleições de 2010, apesar da nova lei ter entrado imediatamente em vigor, segue as regras da lei velha sobre eleições.
ATENÇÃO:
O TSE entendeu que se aplica o artigo 16 da CF/88 para mudanças em Lei dos Partidos Políticos(filiação partidária, convenções, etc)(Resolução nº 17.844/92, relator Ministro