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Ação Penal Processo Penal: Prof. Gladson Miranda.

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(1)

Ação Penal

Processo Penal: Prof. Gladson Miranda www.gladsonmiranda.jur.adv.br

(2)

Legendas:

- Já cobrado de 01 a 04 vezes em provas;

- Já cobrado de 05 a 09 vezes em provas;

(3)

AÇÃO PENAL (ARTS. 24 AO 68 DO CPP)

CONCEITO DA AÇÃO PENAL

(4)

Nomenclaturas especiais

Ação penal de iniciativa pública subsidiária da

pública

Exemplos: § 2º do art. 2º do Decreto-lei n.

201/67. Do MPE para o PGR. Recepção pela CF?

Art. 357, § 4º do Código Eleitoral (Lei nº

4.737/65) . Do MPE para o Procurador Regional

Eleitoral (MPU)

Art. 109, § 5º , da CF

Ação penal popular

(5)

AÇÃO PENAL PÚBLICA

Fundamento Normativo (art. 129, I, da CF/1988)

Titularidade da ação penal pública (art. 24 do CPP e 129, I, da CF)

E se o crime for de ação penal pública condicionada a representação?

Que interpretação deve ser dada ao art. 26 do CPP?

(6)

Prazo para o oferecimento da denúncia (46 do CPP)

De quando conta o prazo na hipótese de o Ministério Público dispensar o inquérito policial?

(§ 1º do art. 46 do CPP)

E como conta-se o prazo na hipótese de existirem vários denunciados em situação diversa, uns presos e outros não, o prazo deve ser contado como se todos estivessem presos?

Prazos diferenciados na legislação penal extravagante: Art. 13 da Lei nº 4.898/1965 – 48 horas

(7)

Crimes contra a economia popular (art. 10, § 2º,

da Lei nº 1.521/1951) - 2 dias

Crimes eleitorais (art. 357 da Lei

nº 4.737/1965) - 10 dias.

Lei de Tóxicos (art. 54 da Lei nº 11.343/1936) -

10 dias

Lei nº 11.101/2005 – 15 dias se decidir

aguardar a apresentação da exposição

circunstanciada a ser apresentada pelo

administrador judicial

(8)

Crimes de ação penal pública de

competência originária nos Tribunais (art. 1º da

Lei nº 8.038/1990) – 15 dias

A denúncia ofertada fora do prazo legal é

nula?

Há consequências se o promotor não

observa o prazo legal?

(9)

Princípios que regem a ação penal pública

Princípio da oficialidade, autoritariedade ou da demanda (art. 129, I, da CF/1988 X art. 26 do CPP)

Princípio da legalidade (art. 129, I, da Constituição Federal e art. 24 do CPP)

Princípio da obrigatoriedade ou oficiosidade

Tal princípio pode ser mitigado?

O princípio da obrigatoriedade impede que se fale em decadência processual para o Ministério Público?

(10)

É o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública que torna inaplicáveis, no Brasil, os institutos do plea bargaining e do pentitismo, em toda a plenitude que têm eles nos Estados Unidos e na Itália, respectivamente?

Princípio da indisponibilidade (art. 42 do CPP)

Pode o MP pedir absolvição em sede de alegações finais?

(art. 385 do CPP).

Pode o MP desistir de eventual recurso interposto? (CPP, art. 576).

(11)

Considera-se perempta a ação penal pública

condicionada quando, após seu início, o MP deixa de promover o andamento do processo durante trinta dias seguidos?

O instituto da suspensão condicional do processo configura exceção ao princípio da indisponibilidade da ação penal pública?

(art. 89 da Lei nº 9.099/1995)

Princípio da (in)divisibilidade

Qual é o entendimento do STF?

STF; HC nº 88.165/RJ; Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, Julgamento: 18/4/2006.

(12)

Princípio da intranscendência (5º, XLV, da

CF/1988)

Espécies de ação penal pública

Ação penal pública incondicionada

(art. 100 CP)

Titularidade

Peça

Prazo

Condição

Crimes (art. 100 do CP). No artigo, no capítulo

(Art. 182 do CP), na Lei.

(13)

Exemplos: arts. 121 a 128 do CP; 155, 157, 159, etc.

Qual é o tipo de ação penal nos crimes previstos no Estatuto do Idoso?

(art. 95 da Lei nº 10.741/2003)

Qual é o tipo de ação penal nas contravenções penais? art. 17 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei nº

3.688, de 3 de outubro de 1941)

E se a contravenção praticada for a de vias de fato? STF; HC nº 86.058/RJ; Rel. Min. Sepúlveda Pertence,

Primeira Turma, Julgamento: 25/10/2005 X STJ HC

(14)

Que tipo de ação há nos crimes praticados em

detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estados e Municípios?

Art. 24, parágrafo segundo do CPP. E se a vítima for o DF, a ação é pública

incondicionada? STJ; HC 154051 / DF; 6ª Turma; DJe 27/05/2013

Que tipo de ações inicia a persecução nos crimes eleitorais?

(15)

Ação penal pública condicionada a representação

Titularidade

Na ação pública condicionada, o Estado delega ao ofendido o direito de ação?

Peça

A ação penal pública condicionada é iniciada por meio de representação do ofendido ou seu representante legal, ou requisição do Ministro da Justiça?

Prazo

(16)

Qual é o prazo decadencial para a

representação?

O prazo é material ou processual?

A denúncia rejeitada pelo juiz por falta de

representação faz coisa julgada formal ou

material?

Exemplos:

crime de perigo de contágio venéreo

(art. 130, § 2º, do CP);

(17)

Crime contra a honra praticado contra

funcionário público no exercício de suas funções

(art. 141, II, c/c 145, parágrafo único, do CP) –

Súmula nº 714 do STF.

Se o funcionário público representar e o órgão

ministerial, ao invés de ofertar a denúncia,

promover o arquivamento, seria possível ao

funcionário contratar advogado para promoção

da ação privada?

STF; AGRINQ nº 726/RJ; Rel. Min. Sepúlveda

Pertence, Plenário, DJU 29/4/1994.

(18)

Crime de ameaça (art. 147, parágrafo único, do CP); Crime de violação de correspondência (art. 151, § 4º, do CP);

Crime de furto de coisa comum (art. 156, § 1º, do CP);

Crime de tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento (art. 176, parágrafo único, do CP);

Crimes de lesões corporais leves e lesões corporais culposas (art. 88 da Lei nº 9.099/1995);

(19)

Crimes contra o patrimônio cometidos contra cônjuge separado judicialmente, irmãos e tio ou sobrinho, com quem o agente coabita, quando não forem os crimes praticados com violência ou grave ameaça ou, ainda, que não praticados com violência ou grave ameaça ou que tenham como vítimas pessoas com idade igual ou superior a 60 anos (arts. 182 e 183 do CP); e

Crimes contra a liberdade sexual (art. 225 do Código Penal, com a redação dada pela Lei nº 12.015/2009), desde que a vítima não seja menor de 18 anos, pessoa vulnerável ou tenha o crime sido praticado com violência real. Súmula 608/STF

(20)

A expressão violência real da Súmula 608/STF

alcança a denominada violência moral (grave

ameaça com emprego de arma)? (STJ;

REsp-479.679/PR, Relator Ministro Felix Fischer, DJ

de 15.9.03)

(21)

A falta de representação constitui-se em vício que inviabiliza o início do processo penal?

Suponha que a autoridade policial tome conhecimento da prática de crime de lesão corporal de natureza leve praticado dolosamente por José, imputável, contra Marcos, seu vizinho. A notícia foi apresentada por uma testemunha do fato, não tendo a vítima comparecido à delegacia de polícia. Nessa situação, a autoridade policial deverá aguardar a representação da vítima, sem a qual não poderá dar início à persecução penal?

(22)

Imagine que uma autoridade policial instaurou

inquérito policial em face de crime que se apura mediante ação pública condicionada, tendo concluído o procedimento investigatório, encaminhando-o em seguida à apreciação do representante do Ministério Público. Ao compulsar o feito, o promotor de justiça constatou a falta de representação do ofendido. Nessa situação, o processo não pode ter início, pois a representação é condição específica de procedibilidade?

Qual é a diferença entre condição específica de procedibilidade e de prosseguibilidade?

(23)

REPRESENTAÇÃO E LESÃO CORPORAL CONTRA A MULHER EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

E se o crime for o de Lesão Corporal Leve? STF; ADI 4.424/DF

Titularidade do direito de representação

O direito de representação poderá ser exercido por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial?

(24)

No caso de morte do ofendido ou quando

declarado ausente por decisão judicial, o direito

de representação passará ao cônjuge,

aos ascendentes, descendentes ou irmãos?

(§ 1º do art. 24 do CPP)

Trata-se de caso de substituição processual?

Se um deles exerce o direito de representação,

nada pode ser feito pelos demais?

(25)

A contagem começa a fluir da data que uma das pessoas enumeradas no § 1º, art. 24, do CPP, vem a saber quem é o autor do fato?

O rol contido no § 1º do art. 24 do CPP é taxativo? Abrange o companheiro da vítima falecida (LIMA,

2008, p. 242).

A representação poderá ser exercida por curador nomeado quando for menor o ofendido, e seus interesses estiverem em conflito com o de seus genitores/responsáveis?

Art. 33 do CPP

(26)

A companheira que vive em união estável

com o ofendido possui legitimidade para

oferecer queixa ou prosseguir na ação penal

privada em curso, bem como oferecer

representação, no caso de morte do ofendido

ou de ter sido declarado ausente por decisão

judicial? (DPU - Agente Administrativo - Cespe

- 2010)

(27)

Prazo

para

a

apresentação

da

representação (art. 38 do CPP)

Sendo a vítima menor de idade ou se, ainda que maior, não gozar de suas faculdades mentais em sua plenitude, a representação pode ser feita por seu representante legal?

Súmula nº 594 do STF

E como fica a contagem do prazo decadencial em relação ao representante e representado?

STF; Primeira Turma; RHC nº 49.052/GO; Rel. Min. Barros Monteiro, Julgamento: 14/9/1971.

(28)

E se o ofendido for menor ou falecer e não tiver representante legal?

O caso será de nomeação, pelo juiz, de curador especial?

art. 33 do CPP

Em se tratando de representação legal, é possível oferecer representação os tios, avós, irmãos, pais de criação, e pessoas que tenham a guarda do menor, mesmo que de fato?

(29)

O prazo de decadência para o exercício do direito de representação deve ser suspenso pela instauração de inquérito policial?

Quando o ofendido for declarado ausente por decisão judicial, haverá caducidade do direito de representação?

O que ocorre nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, quando, tendo a vítima ou seu representante legal oferecido a representação dentro do prazo decadencial, o órgão do Ministério apresena a denúncia após os seis meses fatais?

(30)

Forma da representação (§1º do art. 39 do

CPP)

Embora seja peça informal, a representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria?

(§ 2º do art. 39 do CPP)

Se for apresentada por procurador,

a procuração tem de conferir poderes especiais ao representante?

Destinatário

Não vinculação do representante do Ministério Público à representação (§ 5º do art. 39 do CPP)

(31)

O que ocorre se o promotor, mesmo

recebendo a representação, ficar inerte, sem

tomar quaisquer das providências?

Eficácia objetiva e subjetiva da

representação

Possibilidade

de

retratação

da

representação (art. 25 do CPP)

(32)

No caso da ação penal pública condicionada à representação, é juridicamente possível que ocorra retratação da retratação?

Em caso positivo, qual é o prazo?

Retratação violência doméstica e familiar contra a mulher

Pode haver retratação nos crimes que decorram de violência doméstica e familiar contra a mulher?

Qual é o momento?

Art. 16 da Lei nº 11.340/2006. Pode a retratação ser na AIJ? STF; HC 109176 / MG; 21-11-2011

(33)

Representação e inquérito policial

Em crime de ação penal pública

condicionada à representação, pode ser

instaurado inquérito por auto de prisão em

flagrante ou portaria, sem a necessária

representação da vítima?

(§ 3º do art. 39 do CPP)

Pode o delegado de polícia prender o

autor do crime em flagrante, mesmo sem a

referida representação?

(34)

A quem pode ser dirigida a representação? (§ 4º do art. 39 do CPP)

O que deve ser feito quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação pública?

(art. 40 do CPP)

Ação penal pública condicionada e Juizado Especial

No Juizado Especial Criminal, a composição civil, em ação penal pública condicionada, acarreta a extinção da punibilidade?

(35)

Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça

Titular Peça

Condição

Ex: crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil (art. 7º, § 3º, b, do CP) e crimes contra a honra do Presidente da República ou contra chefe de governo estrangeiro (art. 145, parágrafo único, do CP).

Qual é o prazo para o oferecimento da requisição?

(36)

Uma vez feita a requisição, pode o Ministro

da Justiça se retratar da requisição apresentada?

Há posições contra (José Frederico Marques,

Hélio Tornagui, Fernando da Costa Tourinho

Filho e Júlio Fabbrini Mirabete) e a favor da

retratabilidade

da

requisição

(Damásio

Evangelista de Jesus, Fernando A. Pedroso e José

Alberto Romeiro).

(37)

Ação penal privada

Titularidade (art. 30 do CPP). Vontade do Estado

De quem é a titularidade da ação? Vítima

Representante legal. Amigo da vítima pode? Mulher casada

O que ocorre se o ofendido for menor de 18 anos, mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele?

(38)

Pode

o

menor

apresentar

independentemente de seu representante?

No caso de sucessor, a ordem é preferencial?

(arts. 31e 36 do CPP)

As pessoas jurídicas têm legitimidade para

propor ação penal privada?

(39)

Hipótese de legitimação extraordinária

Instrumento ou Peça. Procurador com

poderes especiais (art. 44 do CPP). Se o

querelante assinar a queixa juntamente com seu

advogado, dispensa-se procuração com poderes

especiais?

(40)

Se não tiver dinheiro para contratar

advogado?

(art. 32 do CPP)

Exemplos:

arts. 138 a 145; 161, § 3º; 163, IV; 164; 179,

parágrafo único; 184 c/c o 186, I; e 345,

parágrafo único, todos do Código Penal.

(41)

Prazo para o oferecimento da queixa (art. 38 do CPP).

Referido prazo também tem incidência em relação aos sucessores do ofendido que vier a óbito ou for declarado ausente?

Art. 31 do CPP.

Em caso de crime continuado, o prazo da queixa é contado isoladamente em relação a cada delito?

Se o crime for permanente, o início do prazo é de quando a vítima toma conhecimento da autoria do fato, não importando a data da cessação da atividade delitiva?

(42)

Mesmo que a queixa-crime tenha sido apresentada perante Juízo incompetente, o seu simples ajuizamento é suficiente para obstar a decadência, interrompendo o seu curso? (STJ, RHC 25.611/RJ, 09.08.2011)

(43)

O prazo de decadência para o exercício do

direito de queixa deve ser suspenso pela

instauração de inquérito policial?

Autonomia do representante e do menor -

art. 50, parágrafo único, do CPP

Atuação do MP

Fiscal da Lei

Aditamento pelo Ministério Público -

art. 45 do CPP. Há ação penal adesiva por parte

do Ministério Público como no direito alemão?

(44)

Qual é o prazo para o aditamento?

(art. 46, § 2º, do CPP)

Pode o Ministério público repudiar todos os

tipos de queixa? (art. 29 do CPP)

Princípios que regem a ação penal privada

(ODII)

Princípio da oportunidade ou conveniência

Princípio da disponibilidade

(45)

Quem vela por tal princípio?

art. 48 do CPP. Pode o Ministério Público incluir

co-autor ou partícipe?

Princípio da intranscendência

- art. 5º,

XLV, da CF/1988

Referido princípio tem aplicação à ação penal

pública?

(46)

Espécies de ação penal privada

Ação penal privada genérica (exclusivamente

privada, comum, principal ou propriamente

dita)

Titularidade

O que ocorre em caso de morte ou

ausência do ofendido?

(art. 31 do CPP).

(47)

Exemplo: crime de induzimento a erro

essencial e ocultação de impedimento, previsto

no art. 236 do Código Penal

O trânsito em julgado da sentença é condição de

procedibilidade da ação penal?

A morte ou ausência da vítima é causa extintiva

da punibilidade?

(48)

Ação privada subsidiária da pública

(ou supletiva ou secundária)

O direito de ação penal privada subsidiária

da publica está previsto na Constituição bem

como no Código de Processo Penal?

art. 5º, LIX, da CF/1988 e art. 29 do CPP

Prazo (art. 38 do CPP)

(49)

Quando o Ministério Público pede

arquivamento da representação, cabe o

ajuizamento de ação penal privada subsidiária

da ação penal pública?

Poderes do Ministério Público - art. 29 do

CPP

E, uma vez oferecida a queixa,

a negligência do querelante causa a perempção?

Admite-se o perdão na ação penal privada

subsidiária da pública?

(50)

Institutos específicos de ação penal privada

Renúncia

Renúncia expressa ou tácita (art. 50 do CPP)

Fenômeno processual ou pré-processual?

O recebimento de indenização, de acordo com o Código Penal, não caracteriza renúncia tácita, diversamente do que ocorre nos delitos aos quais se aplique a Lei nº 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais Criminais)?

(51)

A renúncia concedida a um dos autores se estende aos

demais?

art. 49 do CPP A renúncia é ato unilateral ou bilateral?

A renúncia nos crimes de ação penal privada admite

retratação?

Perdão

O perdão é fenômeno processual ou

pré-processual?

(52)

O perdão pode ser dado nos autos do

processo e de forma extraprocessual?

arts. 56 e 59 do CPP

O perdão judicial pode ser expresso ou

tácito?

(art. 57 e parágrafo único do art. 58 do CPP)

O perdão concedido a um dos querelados

será aproveitado para todos?

(53)

O perdão é ato unilateral ou bilateral?

O perdão produz efeitos ipso jure?

O fato de o perdão, para produzir seus

efeitos, imprescindir da aceitação do réu, retira

a potestatividade do direito de exercê-lo, por

parte da vítima?

Prazo para aceitação do perdão - art. 58 do

CPP

(54)

A lei processual penal exige que o advogado ou mesmo o procurador tenham poderes especiais para aceitar o perdão do ofendido?

art. 55 do CPP

Se o querelado for mentalmente enfermo e não tiver representante legal, a aceitação do perdão caberá ao curador especial?

art. 53 do CPP

Cabe perdão pelo ofendido em caso de ação penal privada subsidiária da pública?

O perdão pode ocorrer mesmo após proferida a sentença condenatória?

(55)

Perempção

Fenômeno processual ou pré-processual? Quais são as hipóteses de perempção?

art. 60 do CPP

A perempção é causa de extinção da punibilidade?

É admissível a perempção quando se tratar de ação penal privada subsidiária da pública?

Há se falar em perempção nas ações penais públicas?

A perempção só pode ocorrer antes da sentença penal condenatória?

(56)

Sendo a ação penal de titularidade do

Ministério Público, têm aplicação os institutos

da renúncia, do perdão e da perempção? (STJ;

RHC 18780 / SC; 5ª Turma; DJ 01/08/2006)

(57)

Aplica-se na ação penal privada o disposto no

art. 20 do Código de Processo Civil, devendo o

vencido arcar com o ônus da sucumbência?

Art. 3º do Código de Processo Penal (STJ; REsp

620177 / SP; 5ª Turma; DJ 29/11/2004)

(58)

AÇÃO CIVIL EX DELICTO

O art. 63 do CPP determina que, “transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.”

Parágrafo único - transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor mínimo fixado pelo juiz na sentença condenatória, para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.

(59)

A ação civil poderá ser proposta ainda nas

seguintes hipóteses:

1) quando, não obstante a sentença absolutória

no

juízo

criminal,

não

tiver

sido,

categoricamente, reconhecida a inexistência

material do fato;

2) quando houver sido proferido despacho

de arquivamento do inquérito ou das peças de

informação;

3) quando houver sido prolatada decisão que

julgar extinta a punibilidade;

(60)

4) quando houver sido prolatada sentença

absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime (arts. 66 e 67 do CPP).

Faz coisa julgada no cível a sentença absolutória quando reconhecida categoricamente a inexistência material do fato, não podendo, nessa hipótese, ser proposta ação civil para o reconhecimento do fato objeto da sentença penal?

A prolação de sentença penal absolutória fundada na atipicidade do fato impede a apuração da responsabilidade civil do réu?

(61)

A absolvição por insuficiência de provas para a condenação impossibilita a propositura da ação civil de reparação de danos?

Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito?

art. 65 do CPP

O MP detém legitimidade para promover ação civil indenizatória ex delicto em favor de necessitado, se a sua intervenção decorre da inexistência de defensoria pública no Estado?

(62)

Para que seja fixado na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados à vítima, com base no art. 387, inciso IV, do Código Penal, deve haver pedido formal nesse sentido pelo ofendido?

(STJ; EDcl no REsp 1286810 / RS; DJe 26/04/2013) A executoriedade da sentença penal condenatória (CPP, art. 63) ou seu aproveitamento em ação civil ex delicto (CPP, art. 64; CPC, arts. 110 e 265, IV) depende da definitividade da condenação?

(CF, art. 5º, LVII) (STJ; REsp 678143 / MG; 4ª Turma; DJe 30/04/2013)

(63)

REJEIÇÃO E RECEBIMENTO DA AÇÃO PENAL

Requisitos da denúncia e da queixa (art. 395 do

CPP)

Inépcia da ação penal (Art. 41 do CPP)

O não arrolamento de testemunhas torna a

ação penal inepta?

É possível a rejeição parcial de parte da

denúncia? Paulo Rangel, Távora e Alencar

(64)

A denúncia deve primar pela concisão,

limitando-se a apontar os fatos cometidos

pelo autor, sem juízo de valoração?

Não é inepta “denuncia concisa, mas que

descreve, adequadamente, o fato delituoso,

permitindo o uso da ampla defesa” (STJ, RHC

6.193/SP).

(65)

Condições da ação penal

Possibilidade jurídica do pedido

Legitimidade das partes

Legitimidade no pólo ativo

(66)

Legitimidade no pólo passivo

Pessoa jurídica pode figurar no pólo

passivo?

Para a validade da tramitação de feito criminal em que se apura o cometimento de delito ambiental, na peça exordial devem ser denunciados tanto a pessoa jurídica como a pessoa física (sistema ou teoria da dupla imputação). Isso porque a responsabilização penal da pessoa jurídica não pode ser desassociada da pessoa física – quem pratica a conduta com elemento subjetivo próprio”. (STJ; RMS 37293 / SP; 5a Turma, Ministra LAURITA VAZ, DJe 09/05/2013)

(67)

Interesse de Agir

Não há Interesse de agir quando ocorre (art. 107

do CP):

I – pela morte do agente (Certidão de óbito – 62

do CPP);

II – pela anistia, graça ou indulto;

III – pela retroatividade de lei que não mais

considera o fato como criminoso;

(68)

V – pela renúncia do direito de queixa ou pelo

perdão aceito, nos crimes de ação privada;

VI – pela retratação do agente, nos casos em

que a lei a admite; e

VII – pelo perdão judicial, nos casos previstos

em lei.

(69)

Justa causa

Segundo o entendimento doutrinário

dominante, a justa causa tanto pode referir-se

a questões tipicamente processuais, como

ausência de lastro probatório mínimo para a

denúncia, quanto a questões pertinentes ao

próprio mérito da ação penal, como a

(70)

• Há confusão doutrinária e jurisprudencial sobre a conceituação da justa causa?

• A verificação da existência de justa causa para a ação penal, vale dizer, da possibilidade jurídica do pedido, do interesse de agir e da legitimidade

para agir, é feita a partir do que contido na peça inaugural, que não pode ser corrigida ou

modificada pelo magistrado quando do seu

recebimento (STJ; RHC 27628 / GO; 5ª Turma; DJe 03/12/2012)

(71)

Condições objetivas específicas de

procedibilidade

(condições de

(72)

Pressupostos Processuais

- Competência (princípio do juiz natural)

- Ausência de suspeição e impedimento do magistrado (princípio da imparcialidade do processo acusatório)

- Inexistência de Litispendência ou Coisa Julgada

- Capacidade processual (capacidade de estar em juízo por si próprio ou por meio de representante)

- Capacidade postulatória, devendo a parte a ajuizar a queixa ser habilitada na Ordem dos Advogados do Brasil ou ser representada por outro advogado

(73)

Rejeição da Ação Penal

Natureza jurídica

Fundamentação

Recurso cabível (58I, I)

Há coisa julgada formal ou material na rejeição

ou não recebimento da ação penal?

O ajuizamento da ação penal pública fora do

prazo impede o recebimento pelo magistrado?

(74)

Recebimento da Ação Penal

Natureza jurídica

O despacho de recebimento tem conteúdo

decisório?

STF; HC nº 72.286/PR; Rel. Min. Maurício

Corrêa, Segunda Turma, Julgamento:

(75)

O recebimento da ação penal tem que ser fundamentado?

STF; HC nº 75.846/BA; Min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, Julgamento: 25/11/1997, DJ

20/2/1998

Segundo o STJ, praticamente, o despacho seria o seguinte: partes legítimas, denúncia formal e

materialmente idônea, inocorrência de extinção da punibilidade (STJ; RHC 5242 / SP; 6ª Turma; DJ

(76)

Cabe recurso do recebimento da ação

penal?

O réu deve ser intimado para a apresentação de

contrarrazões ao recurso? Súmula nº 707 do STF.

O provimento do recurso equivale a que?

Súmula 709/STF

(77)

O magistrado pode sanar a ausência das condições a ação penal, dos pressupostos processuais e da inépcia da ação penal quando faz o juízo de admissibildiade para o recebimento ou rejeição da ação penal? (STJ; RHC 27628 / GO; 5ª Turma; DJe 03/12/2012)

Após o recebimento da ação penal, o juiz pode, em qualquer momento do processo, julgar extinta a punibilidade, podendo, ainda, determinar que se supra algum vício para o regular prosseguimento do feito? Art. 61 do CPP

(78)

É válida a decisão judicial que, ao receber a

ação penal, altera a capitulação jurídica dos

fatos dada pelo Ministério Público? (STJ; RHC

27628 / GO; 5ª Turma; DJe 03/12/2012)

(79)

O recebimento da ação penal tem o efeito de

interromper a prescrição?

art. 117, I, do Código Penal

E se o recebimento da queixa-crime for feito por

juízo incompetente e for considerado nulo,

ainda assim o recebimento se constitui em

marco interruptivo do prazo prescricional?

Não. Na hipótese não se interrompe a

prescrição. STJ; HC nº 88.210/RO; Min.

Napoleão Nunes Maia Filho,

(80)

Se o juiz receber a ação penal, determinará a citação do acusado para este apresentar a defesa preliminar escrita. Apresentada esta, o juiz pode absolver sumariamente o acusado, nos termos do art. 397 do CPP, quando verificar:

I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;

II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;

III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

Referências

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