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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA BÁRBARA MENESES OLIVEIRA FERNANDA FRANCIELLY MARIA DA SILVA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

BÁRBARA MENESES OLIVEIRA FERNANDA FRANCIELLY MARIA DA SILVA

CORRELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE TREINAMENTO E INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE TRIATLO.

Maceió 2019

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BÁRBARA MENESES OLIVEIRA FERNANDA FRANCIELLY MARIA DA SILVA

CORRELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE TREINAMENTO E INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE TRIATLO.

Trabalho apresentado à banca avaliadora do Centro Universitário Tiradentes, como pré-requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Dr. Natanael Teixeira Alves de Souza.

Maceió 2019

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CORRELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE TREINAMENTO E INCIDÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE TRIATLO.

Bárbara Meneses Oliveira¹ Fernanda Francielly Maria da Silva¹

Natanael Teixeira Alves de Souza ²

Fisioterapia

RESUMO

Introdução: A execução de uma prova de triatlo requer um treinamento amplo e de alta intensidade, onde os atletas chegam a treinar por 6 meses ininterruptos, por mais de 10 horas por semana, para uma única corrida. Treinando em três modalidades esportivas diferentes, esses atletas possuem altos riscos de lesões por excesso de uso, além de possuírem um volume de treino maior do que os praticantes de esportes simples. Objetivo: Avaliar a correlação entre cargas de treinamento e incidência de lesões em atletas de triatlo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal observacional realizado a partir de uma amostra por conveniência. A amostra do estudo foi constituída por 368 triatletas de ambos os sexos, foi aplicado um questionário estruturado, subdividido em domínios com questões referentes à prática esportiva, os participantes foram abordados antes do início das competições nacionais (durante o credenciamento e retirado dos kits), de maneira individualizada. Também foram convidados a participar do estudo via e-mail. Resultados: A maior prevalência de lesões no triatlo ocorreu durante a corrida, ciclismo e natação, respectivamente. Assim como, essas lesões ocorreram na sua esmagadora maioria durante os treinamentos. Conclusão: Porém apesar dos atletas terem relatado que se sentem mais desgastados durante a corrida e que o aumento de intensidade e/ou volume do treinamento tenha proporcionado mais lesões, essas variáveis não se correlacionam efetivamente.

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PALAVRAS-CHAVES

Triatlo e lesão, lesão e excesso de uso, lesão e excesso de treino.

ABSTRACT

Introduction: Running a triathlon event requires extensive, high-intensity training, where athletes train for an uninterrupted 6 months for more than 10 hours per week for a single race. Training in three different sporting modalities, these athletes have a high risk of injury from overuse, and have a higher training volume than those who practice simple sports. Objective: To evaluate the correlation between training loads and injury incidence in triathlon athletes. Methodology: This is an observational cross-sectional study performed from a sample for convenience. The study sample consisted of 375 triathletes of both sexes. a structured questionnaire composed, subdivided in domains with questions related to the sport practice, the participants were approached before the beginning of the national competitions (during the accreditation and withdrawal of the kits) in an individualized way. They were also invited to participate in the study via e-mail. Results: The highest prevalence of triathlon injuries occurred during running, cycling and swimming, respectively. As well, these injuries occurred in their overwhelming majority during training. Conclusion: The highest prevalence of triathlon injuries occurred during running, cycling and swimming, respectively. As well as, these injuries occurred in their overwhelming majority during the training. However, although the athletes reported that they feel more worn during the race and that the increase in intensity and / or volume of training has resulted in more injuries, these variables are not effectively related.

KEYWORDS

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1. INTRODUÇÃO

O Ironman triatlo teve início no Havaí em 1978, com pouco mais que 45 participantes, desde então esta pratica esportiva tem crescido muito em popularidade e número de integrantes. A prova é composta por três modalidades, sendo elas: corrida, ciclismo e natação. A execução desse esporte, requer um treinamento amplo e de alta intensidade, onde os atletas chegam a treinar por 6 meses ininterruptos, por mais de 10 horas por semana, para uma única corrida. Treinando em três modalidades esportivas diferentes, esses atletas possuem altos riscos de lesões por excesso de uso, além de possuírem um volume de treino maior do que os praticantes de esportes simples (KIENSTRA,2017).

Segundo a confederação brasileira de triatlo (CBTri), o triatletismo brasileiro ocupa hoje uma posição entre as 15 nações mais fortes do mundo. São mais de 25 mil atletas no País, distribuídos em 24 Federações Estaduais e mais de três mil atletas filiados. No Brasil ainda não existem dados epidemiológicos precisos, mas supõe-se que aproximadamente 1,7 milhões de lesões por excesso de uso ocorrem no esporte todos os anos. Outros estudos afirmam ainda que, o overtraining é responsável por cerca de 60% de lesões em corredores.

No entanto, a literatura científica atual demostra uma escassez de trabalhos que revelem uma relação entre volume de treinamento e incidência de lesões nesses atletas, bem como, o tipo, o local e o tecido lesionado. Alguns artigos que tratam sobre o tema são: An epidemiological investigation of training and injury patterns in British triathietes, publicado em 1994 pelo Br J Sports Med e o artigo Training patterns and sports injuries in triathletes, publicado pelo journal Of Science And Medicine In Sport, em 2004. Os volumes de treinamento para esses atletas são sempre mais altos, e podem causar fadiga e risco de lesão musculoesquelética, principalmente em atletas amadores, que possuem um risco maior de lesionarem por excesso de uso. (TURRIS 2015).

O overuse tem início com movimentos repetidos e constantes que exigem uma sobre carga da articulação, ocasionando micro traumas do tecido ósseo ou de sustentação. Outros fatores de risco para o overuse são a exposição aos extremos de temperatura, as vibrações ou também o stress emocional. Quando o tempo de descanso é insuficiente para a recuperação, os danos se acumulam gradualmente, podendo reduzir e alterar a composição óssea e a capacidade contráctil e elástica

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do músculo, levando à limitação funcional. Esta síndrome engloba várias doenças também conhecidas por Lesões por Esforço Repetitivo (LER) como por exemplo: As fraturas por stress, uma das mais comuns em praticantes de atividades desportivas. Assim como também, as epicondilalgias e as tendinopatias, entre outras lesões. (TSCHOPP M E BRUNNER F, 2017).

A síndrome do overtraining por sua vez, consiste na queda do desempenho do atleta em longo prazo, ante decorrência do acúmulo de treinamento e estresse. A restauração do desempenho pode levar de semanas a meses. O mecanismo que ativa tais alterações, comumente envolve um erro de treinamento que resulta no desequilíbrio entre carga de gasto de energia e a recuperação, esse processo ocorre em conjunto com uma gama de fatores psicológicos. Sendo está a epidemia mais frequente em eventos de resistência, estima-se que ela afete 30% dos atletas amadores e 60% dos atletas de nível profissional. Muitos atletas chegam a treinar sem intervalos ou com o mínimo possível de descanso. (CARDOOS, 2015).

O relacionamento entre fadiga e a recuperação, e o seu poder sobre o desempenho do atleta tem despertado o interesse dos pesquisadores. O fato é que para obter uma performance de alto nível o atleta precisa encontrar o equilíbrio entre tempo de treino e o período necessário para recuperação corporal. A probabilidade de uma lesão nova quando há presença de lesão recorrente é altíssima. (KELLMANN, et.al 2018).

Dentro das modalidades pertencentes ao triatlo, a corrida é onde ocorre o maior número de lesões, sendo os membros inferiores os mais afetados pelo excesso de uso. E tendo em vista o monitoramento da carga de treino como um fator chave para prevenção de lesões, a exposição à corrida por períodos extensos de treinamento pode trazer à tona efeitos deletérios ao desempenho do atleta. (LINTON e VALENTIN, 2018).

Nos ciclistas as lesões por excesso de uso também são mais frequentes nos membros inferiores. Uma atividade esportiva de muita intensidade e prolongada pode gerar rigidez, aumento do tônus muscular e dor ao longo do tempo. Os riscos de lesões e prevenção no ciclismo ainda precisam ser estudados mais profundamente. Muitos ciclistas tendem a recorrer à suplementação e a ajuda farmacológica. (GERVASI, et.al 2017).

A natação geralmente é a grande responsável pelas lesões dos membros superiores. A grande maioria de atletas com lesão decorrente de corrida ou ciclismo

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acaba optando pelo aumento do tempo de treino na natação, numa tentativa de passar pela temporada de recuperação de maneira ativa. (SCHOM, et.al 2018).

Avaliar a correlação entre o tempo de treino e a incidência de lesões em triatletas, se tornou fundamental, para o entendimento de como, e porque, ocorrem as lesões por excesso de treinamento e como evita-las. O mundo do triatlo acomoda hoje pessoas de todas as idades e ambos os sexos, sendo um grupo cada vez mais crescente, os triatletas são um campo de estudo ainda pouco explorado. É importante entender as necessidades especiais dessa população, assim como, seus maiores benefícios relacionados a atividades cardiorrespiratórias e suas maiores dificuldades ligadas às lesões por excesso de uso. (LOUDON, 2016).

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo transversal observacional realizado a partir de uma amostra por conveniência. O projeto seguiu as recomendações internacionais para esse tipo de desenho experimental. Para solidificar essas recomendações seguimos as consignações da Strengthening the Reportinf off Observational Studies in Epidemiology – Strobe Statemet (VON et al. 2017).

A amostra do estudo foi constituída por 368 triatletas de ambos os sexos. Os participantes foram abordados antes do início das competições nacionais (durante o credenciamento e retirado dos kits), de maneira individualizada. Também foram convidados a participar do estudo via e-mail.

Os critérios de inclusão foram: praticantes de ambos os sexos que participam de competições nacionais de triatlo em todas as modalidades e categorias existentes. Os critérios de exclusão foram: participantes que por alguma razão não poderiam responder ao questionário.

O presente estudo foi submetido ao comitê de ética em pesquisa (CEP) com seres humanos do Centro Universitário Tiradentes (UNIT) – Campus de Maceió-AL. Somente após a aprovação pelo CEP, realizou-se a coleta de dados.

O questionário da presente pesquisa foi criado buscando contemplar todos os aspectos relacionados às lesões em triatletas. Para isso, contamos com o auxílio do questionário de Oslo Sports Trauma Research Centre (OSTRC) Ouveruse injury questionnair, desenvolvido e validado por Clarsen, Myklebust e Bahr (2015). Nesse mesmo sentido, utilizamos o questionário aplicado por Schorn et al (2018). O

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questionário também foi desenvolvido na versão formulário online e só pode ser respondido após assinatura do termo consentimento livre e esclarecido (TCLE). Presente no Anexo 1. Foi aplicado um questionário estruturado, subdividido em domínios com questões referentes à prática esportiva, incidência de lesões, medidas de prevenção, tratamento e suplementação nutricional. Das áreas ramificadas acima utilizamos as questões que condizem com os tópicos: prática esportiva e incidência de lesões (Anexo 1).

Os dados coletados dos questionários foram armazenados por meio da plataforma google forms e exportados pelo programa Microsoft Office Excel 2013. A análise estatística foi conduzida com base na análise de histogramas do resíduo para verificar a distribuição dos dados e todas as variáveis apresentaram distribuição normal. Assim, foi aplicado o teste de correlação linear de Pearson (r) e o coeficiente de determinância (R2) e Coeficiente de regressão logística. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão, bem como, média e intervalo de confiança de 95%. Para a realização das análises, considerou-se um nível de significância de 5% e o processamento dos dados foi realizado por meio do software JASP, versão 9.2.0 (University of Amsterdam, HOL).

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Figura 1. Fluxograma do estudo

Para a realização do estudo, foram convidados 381 atletas de triatlo, dos quais, 368 atletas foram efetivamente incluídos conforme apresentado no fluxograma acima.

A maior prevalência de lesões no triatlo ocorreu durante a corrida, ciclismo e natação, respectivamente. Assim como, essas lesões ocorreram na sua esmagadora maioria durante os treinamentos (Tabela 1).

Tabela 1. Prevalência de lesão nos atletas de triatlo brasileiros. Número de

lesões

Natação Ciclismo Corrida

Feminin o Masculin o Total Feminin o Masculin o Total Feminino Masculin o Total Treinament o 6 35 41 5 30 35 43 161 204 Competição 1 2 3 3 7 10 11 27 38 Ambos 1 2 3 3 5 8 9 9 18 Total 7 37 44 8 37 45 54 188 242 Média 0,1094 0,1221 0,1199 0,1250 0,1221 0,122 6 0,8438 0,6205 0,659 4 Desvio Padrão 0,3615 0,5032 0,4811 0,3333 0,5032 0,477 6 1,198 0,9303 0,984 1

A investigação de distância média/ dia de treinamento na natação, resultou em maior número absoluto de lesões em atletas que treinam entre 2000 e 2500 metros por dia (Tabela 2).

Tabela 2. Prevalência de lesão em relação a distância média/dia de treinamento da natação Natação 500 a 1000 metros 1000 a 1500 metros 1500 a 2000 metros 2000 a 2500 metros 2500 a 3000 metros 3000 a 3500 metros 3500 a 4000 metros Mais de 4000 metros Total Teve Não 22 24 41 53 20 22 5 12 199

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lesão Sim 21 19 24 46 21 8 8 13 160

Total 43 43 65 99 41 30 13 25 359

No mesmo sentido, a tabela 3 demonstra maior prevalência de lesões entre os atletas que treinam o ciclismo com distância média/dia menor que 50 km até 60 km.

Tabela 3. Prevalência de lesão em relação a distância média/dia de treinamento do ciclismo Ciclismo < de 50 km 50 a 60 km 60 a 70 km 70 a 80 km 80 a 90 km 90 a 100 km > de 100 km > de 150 km Total Teve lesão Não 62 61 34 16 5 9 6 8 201 Sim 45 59 20 16 8 6 3 2 159 Total 107 120 54 32 13 15 9 10 360

Do mesmo modo, a maior quantidade de lesões ocorreu entre os atletas que treinavam em média de 5 a 15 km por dia (Tabela 4).

Tabela 4. Prevalência de lesão em relação a distância média/dia de treinamento da corrida. Corrida < de 5 km 5 a 10 km 10 a 15 km 15 a 20 km 20 a 25 km 25 a 30 km 30 a 35 km 35 a 40 km 40 a 45 km Total Teve lesão Não 11 69 85 23 2 5 1 4 1 201 Sim 7 70 62 13 5 1 2 0 0 160 Total 18 139 147 36 7 6 3 4 1 361

Os atletas também foram indagados em relação ao aumento de intensidade e/ou volume de treinamento, no período que antecede as competições. Surpreendentemente, mais da metade dos atletas entrevistados relataram que aumentam a intensidade e/ou volume de treinamento, e que esse foi um fator responsável pela ocorrência de lesão (Tabela 5). Esses achados demonstram correlação positiva entre aumento de intensidade e/ou volume do treinamento do ciclismo e das modalidades em geral (Tabela 6).

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Tabela 5. Prevalência de lesão em relação ao aumento de intensidade e/ou volume do treinamento.

Lesão com aumento de intensidade ou volume

Gênero Não Sim Total

Natação Feminino 1 5 6 Masculino 9 18 27 Total 10 23 33 Ciclismo Feminino 1 5 6 Masculino 8 19 27 Total 9 24 33 Corrida Feminino 7 23 30 Masculino 28 93 121 Total 35 116 151 Geral Feminino 9 33 42 Masculino 45 130 175 Total 54 163 217

Tabela 6. Coeficiente de regressão logística em relação lesão com aumento de intensidade ou volume de treinamento.

Estim ate Standard Error Odds Ratio z p 95% IC Lower bound Uppe r boun d Natação 0.242 0.411 1.274 0.589 0.55 6 -0.563 1.047 Ciclismo 0.415 0.422 1.514 0.984 0.32 5 0.411 1.241 Corrida 1.838 0.337 6.284 5.450 < .00 1 1.177 2.499 Lesões em geral 2.159 0.373 8.660 8.660 < .00 1 1.427 2.891

A maioria dos atletas relataram sentir maior desgaste durante a corrida (Tabela 7), do mesmo modo que, essa foi a modalidade esportiva que apresentou maior prevalência de lesões (Tabela 1).

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Tabela 7. Prevalência de lesão em relação a modalidade sente mais desgaste. Qual modalidade sente mais desgaste Gênero Teve lesão Natação Ciclismo Corrida Total

Feminino Não 3 4 27 34 Sim 1 7 19 27 Total 4 11 46 61 Masculino Não 24 37 105 166 Sim 23 20 90 133 Total 47 57 195 299 Total Não 27 41 132 200 Sim 24 27 109 160 Total 51 68 241 360 4. DISCUSSÃO

No presente estudo, pode-se observar que por mais que os atletas tenham relatado que após o aumento da intensidade e/ou volume do treinamento tenha proporcionado mais lesões, essas variáveis não se correlacionaram efetivamente. Nesse sentido, não poderíamos caracterizar tal circunstância como um possível overtraining.

A síndrome do overtraining é uma condição fisiológica e de má adaptação no ajuste do exercício. A etiologia e a patogênese exatas são desconhecidas e ainda estão sendo investigadas. Dada a gravidade dessa síndrome e o comprometimento com a qualidade de vida, a prevenção do overtraining deve ser considerada por todos os profissionais que interagem com atletas de endurece. (KREHER et al. 2016). O overtraining no triatleta pode causar além de fadiga, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca de repouso, falta de sono, doença, humor deprimido e diminuição do desempenho. A chave para evitar uma potencial lesão por uso excessivo é identificar os sintomas precocemente e realizar ajustes ao treinamento. Uma vez cessado o volume e intensidade de treino é necessário também aumento do sono, evitar desidratação, e manter uma dieta adequada. (BALES et al. 2012).

Carfagno et al. (2014) afirmaram que, muitos atletas e treinadores compreendem a importância do descanso durante o treinamento intenso, mas o princípio da síndrome de overtraining consome lentamente o sucesso do tempo de recuperação levando os atletas de triatlo a uma queda do seu desempenho durante

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as provas. Neubauer et al. (2008) indicaram em seu estudo, que a uma resposta inflamatória sistemática inicial pronunciada induzida após a pratica de um triatlo Ironmam, porém a mesma é de declínio rápido. Entretanto, uma inflamação sistemática pode persistir até pelo menos 5 dias após a corrida, possivelmente refletindo uma recuperação incompleta do músculo.

No entanto, Korkia et.al (1994) em seu estudo que contou com a participação de 155 triatletas afirma que o excesso de uso foi o maior mecanismo de lesão em triatletas, correspondendo a 41% de casos relatados. SHAW, Therese et al. (2004) encontraram uma associação entre o total de horas de treinamento semanal e o acometimento de lesões, demonstrando que aqueles que treinaram por 15 horas ou mais por semana apresentaram uma probabilidade duas vezes maior de sofrer uma lesão por excesso de uso. Um estudo realizado por Gosling et al. (2008) relataram que 20% de todos os triatletas relataram uma lesão grave, o suficiente para interromper o treinamento ou a corrida.

Tschopp, et al. (2017) revelam em seu estudo, que 50% dos corredores regulares relatam ter mais de uma lesão a cada ano. Algumas lesões são causadas por acidente, mas a grande maioria são causadas pelo uso excessivo. Pesquisas recentes sugerem que os corredores que estão em grande exposição as forças de impacto relativamente grandes e rápidas, estão em um risco aumentado de desenvolver uma lesão por uso excessivo dos membros inferiores.

Modificações nos programas de treinamento poderiam ajudar um corredor lesionado a voltar a correr com o tempo de reabilitação diminuído (HRELJAC et al. 2004). Zwingenberger et al. (2014) ao analisarem seus resultados também observaram que lesões nas extremidades inferiores foram extremamente mais frequentes quando comparadas aos membros superiores, sendo destacadas lesões no joelho e na perna. Quanto a incidência dessas lesões, foi notado que eram mais frequentes em eventos competitivos do que durante os treinamentos. Divergindo nos resultados apresentados no presente estudo.

Na perspectiva de Knechtle et al. (2016) os fatores de influência mais importantes para um tempo de corrida rápido, tanto para homens, como mulheres, é um grande volume de treinamento e uma alta intensidade no treinamento, sendo um grande volume mais importante do que uma alta intensidade. Em contrapartida as lesões por excesso de uso ocorrem frequentemente, geralmente em consequência de um corredor que mantêm uma combinação de frequência de stress, o que acaba

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por danificar as estruturas osteomusculares vulneráveis. Dadas as características antropométricas e biomecânicas específicas de um corredor, as causas de todas as lesões em execução de uso excessivo podem ser classificadas como erros de treinamento, consequentemente todas as lesões em funcionamento do uso excessivo devem ser evitáveis, afirma HRELJAC et al. 2005.

Segundo Fredericson et al. (2005) para que os atletas possam produzir movimentos equilibrados, fortes e explosivos é necessária uma forte base de equilíbrio muscular. Em muitos corredores, em um nível olímpico, esta musculatura central não está desenvolvida plenamente. Fraqueza ou falta de coordenação muscular podem levar a movimentos menos eficientes, movimentos compensatórios, padrões viciosos, deformações e lesões por excesso de uso. Já Vleck et al (1998) asseguram em seu estudo que o tempo de treinamento e as lesões por esforço repetitivo em atletas amadores e atleta de elite não apresentam diferenças significativas.

Burns et al. (2003) relatam que a maioria das lesões ocorrem durante o treinamento de corrida (71%), a natação e o ciclismo foram associados com baixo número de lesões. Assim como observado no presente estudo. Já Egermann, M et al. (2003) em sua pesquisa na Alemanha contanto com 2586 atletas constatou que os treinamentos de ciclismo exigiram 40% a mais que as demais modalidades. Bonacci et al. (2009) por sua vez evidenciaram que o desempenho de triatletas em corrida e ciclismo é menor do que o de ciclistas e atletas que treinam para a única modalidade (ou seja, aqueles que treinam apenas para correr ou que treinam apenas para andar de bicicleta). Pode-se ainda argumentar que o decréscimo no desempenho se deve ao menor tempo gasto no treinamento da modalidade individual, apesar dos tempos totais de treinamento serem semelhantes.

As lesões de ciclismo são responsáveis por aproximadamente 13% a 22% de todas as lesões sofridas por triatletas durante o treinamento e competição (Deakon et al. 2012. Esses achados são concordantes com o presente estudo. Em um levantamento retrospectivo de triatletas de distância do Ironman, a incidência de lesões associadas ao ciclismo foi maior que 54,8%. Essa diferença foi atribuída ao volume de horas de treinamento na bicicleta por esses concorrentes de longa distância. Os autores afirmam que 48% do tempo total de treinamento de atletas de triatlo foi gasto em ciclismo, 24% em corrida, 12% em natação e 16% em outros

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treinamentos como levantamento de peso, musculação ou outras atividades (ANDERSEN et al. 2013).

O presente estudo demonstra que distâncias de treino/dia maiores que 4.000 metros, se correlacionam com maior prevalência de lesões durante a natação. De acordo com Bales et al. (2012) triatletas que gastam uma quantidade significativa de tempo no treinamento de natação, ficam mais propensos a lesão por excesso de uso. Estas ocorrem devido à incapacidade do corpo para recuperar-se do dano de uma série de micro traumatismos repetitivos, O volume de natação que alguns triatletas de elite suportam pode ser surpreendente. Um nadador de nível superior médio executa mais de 500.000 rotações de curso por braço em 1 ano de formação. Já Tuite et al. 2010 afirma que lesões por uso excessivo de natação são menos comuns do que lesões por ciclismo e corrida, representando apenas de 5% a 10% das lesões em triatletas. A maioria das queixas clínicas são de tendinopatia no ombro e dor no impacto. A dor no impacto do ombro em triatletas pode ser exacerbada durante o ciclismo. Surpreendentemente Kach et al. (2018) concluiu em seus estudos que o declínio de desempenho relacionado com a idade no Triatlo Ironman começa mais cedo na natação do que no ciclismo e corrida. Bales, et al. (2012) assegura ainda em seus estudos que, diversas repetições durante anos de treinamento podem causar para o atleta de natação um desequilíbrio muscular acarretando em frouxidão ligamentar do ombro.

Migliorini et al. (2000) alegam que a prática combinada de nadar, andar de bicicleta e correr, permite a redução de ferimentos de uso excessivo comparado à prática da corrida sozinho. A prevenção dessas lesões baseia-se na aprendizagem da técnica correta das três disciplinas, na programação correta das sessões de treinamento, no estudo da sobrecarga entre os três aspectos desportivos e na adequação dos instrumentos técnicos utilizados. A maioria das lesões que causam a cessação ou a redução do desempenho e a procura de ajuda médica não são graves. No entanto, a medida que elas podem recorrer é elevada (VLECK, et al. 2014).

5. CONCLUSÃO

A maior prevalência de lesões no triatlo ocorreu durante a corrida, ciclismo e natação, respectivamente. Assim como, essas lesões ocorreram na sua esmagadora

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maioria durante os treinamentos e 75% desses atletas relataram lesões após o aumento de intensidade ou volume de treino, tornando, assim, a carga de treinamento um fator chave para a predição de lesões em atletas de triatlo. Porém se faz necessário a realização de novos estudos que correlacione a prevalência de lesões em relação as horas de treinamentos por dia.

REFERÊNCIAS

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1 Acadêmica do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL E-mail: barbarameneses18@hotmail.com

1 Acadêmica do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL E-mail: fernanda.francielly@outlook.com

2 Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL E-mail: natanasousa@hotmail.com

Anexo 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (Conselho Nacional de Saúde, Resolução 466/2012)

(21)

LABREME – Unit/AL

Você está sendo convidado a participar como voluntário do projeto de pesquisa intitulado “Incidência de lesões em triatletas”, desenvolvido pelos alunos de graduação do curso de fisioterapia da Unit/AL, membros da Liga de Fisioterapia em Reabilitação Esportiva e Musculoesquelética (LIFREME) e coordenado pelo Prof. Dr. Natanael T. A. de Sousa, docente e pesquisador do Centro Universitário Tiradentes Unit/AL.

Esta pesquisa, se faz necessária para a investigação das principais lesões que acometem os atletas de triatlo do Brasil. A sua participação é de suma importância, e irá contribuir para o rastreamento das lesões musculoesqueléticas no triatlo, para que possamos encontrar estratégias de prevenção e predição de lesões, buscando melhorar o desempenho e diminuir os custos com reabilitação e medicina esportiva. Após o aceite em participar do estudo, gostaríamos que preenchesse ou respondesse a um questionário estruturado, composto por 29 perguntas, subdividido em domínios com questões referentes à prática esportiva, incidência de lesões, possíveis medidas de prevenção, tratamento e suplementação nutricional. Sua participação durará aproximadamente de 5 a 10 minutos.

Abaixo segue todos os esclarecimentos do ponto de vista éticos, a respeito desta pesquisa:

Que os possíveis riscos previsíveis relacionados a pesquisa são: a quebra de sigilo sobre os dados, no entanto os pesquisadores responsáveis por esse estudo terão acesso a essas informações por meio de uma conta online e um HD externo com codificação e os dados serão excluídos após o encerramento da pesquisa. O constrangimento do participante por não saber ou não querer responder a alguma(s) pergunta(s) da entrevista, que será minimizado pela liberdade de não responder a nada que não o convenha, sendo garantido ao mesmo o sigilo das informações levantadas. As frustrações por não saber ou não querer responder a uma pergunta da entrevista, que será minimizado pelo fato da entrevista não ser feita em grupo, o que deixará o participante a vontade para não responder a qualquer uma das perguntas. Um dos possíveis riscos é a ansiedade, objeto de estudo da pesquisa, entretanto todos os pesquisadores em sua formação profissional / acadêmica dispõe de disciplinas que nos permitem minimamente abordar e acolher os participantes (disciplina curricular psicologia da saúde), posteriormente caso a abordagem inicial não seja efetiva, os participantes serão encaminhados para a clínica de psicologia UNIT.

Que o estudo se destina a atletas de triatlo do Brasil

Que a importância deste estudo é a de contribuir para o rastreamento das lesões musculoesqueléticas no triatlo.

Que os resultados que se desejam alcançar são os seguintes: criar dados epidemiológicos sobre as principais lesões que acometem atletas de triatlo no Brasil.

(22)

Bem como, as estruturas corporais mais acometidas, faixa etária e sexo. A partir destes resultados, buscaremos estratégias para prevenção e predição destas lesões.

Que esse estudo começará em 2018, com previsão de término em 2020 Que o estudo será feito da seguinte maneira: Será aplicado um questionário estruturado, composto por 29 perguntas, subdividido em domínios com questões referentes à prática esportiva, incidência de lesões, possíveis medidas de prevenção, tratamento e suplementação nutricional. O questionário foi desenvolvido na versão formulário online e está disponível em:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf1tXNywCjSOLnigyaaa3rs7fOsi1VogiS8 HvHLEP9F_oAfKQ/viewform

Que os benefícios que deverei esperar com a minha participação, mesmo que não diretamente são: Com base nos resultados, nós nos comprometemos em enviar os resultados de nosso estudo para todos os participantes. Bem como, orientações para melhor auxilia-lo acerca de todos os aspectos contemplados na presente pesquisa.

Que, sempre que desejar, serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do estudo.

Que, a qualquer momento, eu poderei recusar a continuar participando do estudo e, também, que eu poderei retirar este meu consentimento, sem que isso me traga qualquer penalidade ou prejuízo.

Que as informações conseguidas através da minha participação não permitirão a identificação da minha pessoa, exceto aos responsáveis pelo estudo, e que a divulgação das mencionadas informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto.

Que eu deverei ser ressarcido por todas as despesas que venha a ter com a minha participação nesse estudo, sendo-me garantida a existência de recursos ou que o estudo não acarretará nenhuma despesa para o participante da pesquisa.

Que eu receberei uma via do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo e estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implicam, concordo em dele participar e para isso eu DOU O MEU

(23)

CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.

Endereço dos(as) responsável(is) pela pesquisa:

Pesquisador Responsável: Prof. Dr. Natanael Teixeira Alves de Sousa Instituição: Centro Universitário Tiradentes - UNIT

Endereço: Av. Comendador Gustavo Paiva

Bloco: /Nº: /Complemento: 5017, Clínica de Fisioterapia Bairro: /CEP/Cidade: Cruz das Almas/ 57038-000/ Maceió Telefones p/contato: (82) 3311-3140

ATENÇÃO: Para informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua participação no estudo, dirija-se ao:

Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes Bloco D – Sala 32A – Campus Maria Uchôa, Maceió/Al.

Telefone: (82) 3311-3113

Você concorda em participar do nosso estudo e responder a esse questionário? * () sim, eu concordo!

() não, eu não concordo!

Questionário de pratica esportiva e lesões.

1. Você teve alguma lesão musculoesquelética nos últimos 12 meses? 2. A lesão ocorreu durante o treinamento ou competição?

3. Quantas lesões você teve durante a natação? 4. Quantas lesões você teve durante o ciclismo? 5. Quantas lesões você teve durante a corrida?

6. Caso tenha sofrido alguma lesão, ela ocorreu depois do aumento de intensidade ou volume de treinamento?

7. Qual distância média você nada por dia? 8. Qual distância média você pedala por dia? 9. Qual distância média você corre por dia?

(24)

10. Quantas vezes por semana você nada? 11. Quantas vezes por semana você pedala? 12. Quantas vezes por semana você corre?

13. Na sua semana de treinamento existem quantos dias de descanso? 14. Qual o tempo de descanso entre um treino e o outro?

Anexo 2

Diretrizes para Autores

NORMAS DE SUBMISSÃO

A apreciação de diferentes modalidades de texto com vistas à publicação nos Cadernos de Graduação fica condicionada aos seguintes critérios:

a) autorização documentada do professor orientador para que o aluno-autor possa submeter o trabalho à apreciação do Conselheiro Editorial do Caderno de Graduação;

b) assinatura do termo de responsabilidade pelos alunos, sobre a autenticidade do trabalho submetido a parecer com vistas à publicação;

c) enquadramento do trabalho que será submetido à publicação em relação às normas que seguem abaixo.

Os trabalhos devem ser redigidos em português e corresponder a uma das seguintes categorias e volume de texto.

Modalidades de texto Nº de palavras

Artigos: tornam pública parte de um trabalho de pesquisa, produzida segundo referencial teórico e metodologia científica.

de três mil a sete mil palavras

Comunicações temáticas: textos relativos a

comunicações em eventos temáticos até duas mil palavras Revisão de literatura: revisão retrospectiva de

(25)

Resenhas: apresentação e análise crítica de obras

publicadas Até mil palavras

Documentos históricos: resgate, recuperação, reprodução e edição crítica de textos de valor histórico.

até cinco mil palavras

Relatos de pesquisa: relato parcial ou total de

pesquisa até quatro mil palavras

Conferências, debates e entrevistas de três mil a cinco mil palavras

O texto proposto deverá ser enviado pelo(s) autor (es) para o

endereço: http://periodicos.set.edu.br; com a finalidade de apreciação do Conselheiro Editorial do Caderno de Graduação. Após s avaliação, o Conselheiro Editorial emitirá parecer técnico Registro de Aceite de Trabalho Científico) pontuando por escrito as alterações necessárias (se houver), definindo prazo para que estas sejam realizadas (se for o caso). O atendimento integral ao que é descrito no parecer técnico é condição para submissão à nova apreciação do trabalho, respeitando as datas informadas pelo Conselheiro Editorial.

OBS.: Informamos que não aceitaremos artigos de outras instituições e nem artigos onde não configure entre os autores professores e alunos do Centro Universitário Tiradentes.

NORMAS PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO

O trabalho deverá ser digitado exclusivamente em fonte Arial, tamanho 12, em espaçamento 1,5 entrelinhas, em parágrafo justificado, inclusive quando se tratar de elementos não textuais (ilustrações, quadros e tabelas), na digitação de legenda e na indicação de fontes referenciais. A marca de parágrafo deverá contemplar apenas com um espaço vertical de <enter> entre os parágrafos, sem nenhum espaço horizontal entre a margem esquerda e a primeira palavra do parágrafo.

Exemplo:

Maslow defende as primeiras necessidades como as fisiológicas e as de segurança (GADE, 1998). Após a realização das mesmas, surgem as necessidades de afeto e as de status e, assim que satisfeitas, o indivíduo chegaria ao seu último nível, o da autorrealização. Segundo Gade (1998), as necessidades fisiológicas são as básicas para sobrevivência, como alimentação, água, sono, entre outras, e é a partir delas que o indivíduo passa a se preocupar com o nível seguinte. [...]

(26)

Os elementos não textuais (ilustrações, quadros e tabelas) e quaisquer outros elementos não textuais terão sua reprodutibilidade garantida na publicação após avaliação e orientação do núcleo técnico de edição. Além disso, imagens (fotografia, infográficos, imagem eletrônica a partir de escaneamento, fotografias de amostras microscópicas) deverão/poderão ser apresentadas em cor; ressalta-se, entretanto, que no suporte impresso não há publicação em cor; somente no suporte web. Assim, os elementos não textuais do trabalho terão que ser produzidos considerando que na versão impressa as cores serão alteradas para escalas de cinza e/ou texturas. A posição do título e da fonte dos elementos não textuais deverá ser padronizada conforme exemplos abaixo. Recomenda-se atenção para inclusão de fotografias e/ou imagens, uma vez que as mesmas só podem ser publicadas com autorização da utilização da imagem.

TABELA (ABERTA): Título em fonte 12, em negrito, na mesma linha, espaçamento

simples nas entrelinhas.

Fonte:(tamanho 12) tudo em negrito

QUADRO (FECHADO): Título em fonte 12, em negrito, na mesma linha,

espaçamento simples nas entrelinhas.

(27)

Para fotos/desenhos ou quaisquer outros recursos não textuais que não sejam tabela, quadro e gráfico: nomear o tipo de recurso, numerando-o também com 1, 2 (sequencial), com os mesmos critérios indicados para tabela e quadro.

Qualquer que seja o trabalho proposto, o título deve vir em caixa alta e negrito justificado à esquerda. Citar apenas o nome e sobrenome do autor e coautores, seguido do nome do curso, com a indicação de até seis autores, e considera-se como autor principal o primeiro a constar na relação. Para o caso do artigo científico, utilizar resumo na língua vernácula e traduzido para o idioma inglês, entre 150 e 200 palavras, ambos seguidos de palavras chave nos idiomas que as precedem, respeitando-se os limites mínimo e máximo do número de palavras. As palavras-chave devem ser grafadas em espaço simples e sem negrito; apenas a primeira palavra com inicial maiúscula, as demais em minúsculas, a não ser em nomes próprios, separados por vírgula e com ponto final. Se aceita até cinco palavras-chave, postadas na linha seguinte após o término de cada resumo.

No texto do artigo, utilizar texto sem a quebra de página, observando: Introdução (maiúsculas e negrito); seções de divisão primária (maiúsculas e negrito); seções de divisão secundária (maiúsculas sem negrito); Seções de divisão terciária (em negrito, com maiúscula apenas na primeira letra do título da seção, à exceção de nomes próprios) e conclusões (maiúsculas e negrito).

Logo em seguida, apresentar o item: sobre o trabalho (maiúsculas e negrito) em que deve ser contextualizada a produção do trabalho no âmbito da academia (origem do trabalho, bolsa, financiamento, parcerias), indicando apenas um e-mail para contato. Quando for o caso, informar o nome completo do orientador do trabalho, bem como titulação e e-mail, até o máximo de 100 palavras.

Finalizar o trabalho com a indicação das referências e quando for o caso, acrescentar apêndice(s) (matérias de própria autoria) e anexo(s) (materiais de autoria de terceiros). Na numeração das seções, usar números arábicos, deixando apenas um espaço de caractere entre o número final da seção e a primeira palavra que nomeia a seção. Não há nem ponto nem traço entre o número e a primeira palavra.

Os textos enviados em Língua Portuguesa devem estar escritos conforme o Novo Acordo Ortográfico que passou a vigorar em janeiro de 2009.

NORMAS ABNT

ABNT. NBR 6022: informação e documentação – artigo em publicação periódica científica impressa – apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT. NBR 6023: informação e documentação (referências – Elaboração)

ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990.

ABNT. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.(informações pré-textuais, informações textuais e informações pós-textuais)

ABNT. NBR 10520: informações e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

(28)

Referências

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