NOTA TÉCNICA Nº 001/2013 – DVS/CEVS/SES
ASSUNTO: ações de vigilância sanitária municipal incluídas pela Resolução nº 089/12, da CIB/RS, no § 1º do artigo 6º do Anexo da Resolução nº 250/07, da CIB/RS.
1.OBJETIVO: orientar e subsidiar os municípios do Estado do Rio Grande do Sul quanto à delimitação dessas ações.
2.FATOS: com a publicação da Resolução nº 089/12, da CIB/RS, muitas dúvidas foram suscitadas pelas vigilâncias sanitárias municipais acerca da delimitação das ações por ela incluídas no seu âmbito de competência, bem como a forma que as mesmas deveriam ser realizadas e a legislação de referência a ser utilizada. Assim, a Coordenação da Divisão de Vigilância Sanitária Estadual determinou a realização de estudo técnico do caso, com base no disposto no § 2º do artigo 1º da Resolução nº 250/07, da CIB/RS.
3. ANÁLISE: foi realizado estudo acerca das ações que não possuem até o momento legislação própria específica, no caso: comércio de animais e/ou canil, ambulatório veterinário, hospital veterinário, faculdade e curso técnico na área da saúde, clube esportivo e/ou de lazer, casa de diversão e/ou espetáculo, circo, unidade prisional, estádio de futebol, ginásio de esportes, academia de ginástica, feiras e eventos. Ainda, foi incluída explicação sobre as ações a serem desenvolvidas e legislação de referência sobre os serviços de bronzeamento por emissores UV, considerando a ampla repercussão do assunto no âmbito da vigilância sanitária e Poder Judiciário.
O parâmetro utilizado foi o de que à vigilância sanitária compete, principalmente, inspecionar os estabelecimentos e serviços com base na prevenção de riscos e agravos à saúde humana e na legislação sanitária vigente. Assim, foi realizada análise da legislação sanitária esparsa aplicável às ações em questão e definido minimamente o campo de ação da vigilância sanitária, conforme segue:
Serviços de Bronzeamento por emissores UV:
Consiste em: verificar o cumprimento do disposto na Resolução RDC nº 56/2009, da
ANVISA, que proibiu o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial estético baseados na emissão de radiação ultravioleta. Em caso de descumprimento da norma citada, a vigilância sanitária deverá proceder à interdição do equipamento, à autuação do estabelecimento ou do proprietário do equipamento e instaurar o correspondente processo administrativo sanitário.
Referência Legal: Resolução RDC nº 56/2009, da ANVISA.
Comércio de animais e/ou canil:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; inspecionar os equipamentos e os produtos utilizados (procedência, lote, validade, condições de conservação, entre outros), equipamentos de proteção individual (EPIs), rotinas e procedimentos de limpeza e higienização das áreas, documentação (de identificação, de pessoal e licenças, entre outras). Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas.
Referência legal: Decreto Estadual nº 23.430/74.
Ambulatório Veterinário:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar os responsáveis legal e técnico, a capacidade instalada e as atividades desenvolvidas (ambulatórios não podem proceder internação ou cirurgia) e inspecionar as instalações físico funcionais das áreas, tais como: sala de ambulatório, pias de higienização, armários próprios para equipamentos e medicamentos; sanitários;
inspecionar as condições e as técnicas de limpeza e desinfecção de superfícies, equipamentos e ambientes, bem como, de assepsia, preparo e esterilização de materiais; verificar as condições das instalações elétricas, hidráulicas e de combate a incêndios; inspecionar os sistemas de abastecimento de água - origem, reservatórios e procedimentos de limpeza; verificar o tipo de esgotamento sanitário (ligado à rede pública ou outro), o acondicionamento e destino dos resíduos sólidos, líquidos e infectantes; inspecionar os equipamentos e procedimentos de conservação e controle das vacinas e verificar a procedência, registro no Ministério da Saúde/Ministério da Agricultura, prazo de validade, embalagem, rotulagem e armazenamento dos medicamentos e outros insumos terapêuticos e de diagnóstico, bem como dos produtos de limpeza. Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas. Verificar o registro dos profissionais nos respectivos Conselhos de Classe.
Referência legal: Decreto Estadual nº 23.430/74; Portaria nº 2914/2011, do Ministério da
Saúde; Resolução RDC nº 306/04, da ANVISA; Portaria nº 500/2010, da SES/RS; Portaria nº 453/98, da ANVISA; Portaria nº 344/98, da ANVISA.
Hospital Veterinário:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar os responsáveis legal e técnico, a capacidade instalada, as atividades desenvolvidas (consulta, imunização, laboratório, raio X, ultrassonografia, tomografia, internação, se houver, banco de sêmen, forno crematório licenciado pelo órgão ambiental, recursos humanos em número e formação adequados.
Os setores abaixo relacionados deverão possuir a seguinte estrutura mínima:
� Setor de Atendimento: recepção, sala(s) de ambulatório, consultório e arquivo médico. � Setor Cirúrgico: sala de preparo de pacientes, sala de anti-sepsia com pia de higienização, sala de esterilização de materiais, sala de cirurgia/parto.
acomodações individuais com ralos, de fácil higienização e com coleta diferenciada de lixo. As acomodações devem ser separadas por espécies.
� Setor de Apoio e Suporte: composto por local para manuseio de alimentos; lavanderia e instalações para repouso de plantonista e auxiliar; sanitários/vestiários separados por sexo e dotados de pia com acionamento automático, sabonete líquido, papel toalha, coletor de lixo e chuveiro;
Avaliar as condições de funcionamento, conservação e higienização dos materiais, instrumentais, mobiliários, equipamentos e aparelhos, inclusive de ar condicionado; os procedimentos sistemáticos de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, assim como os registros de desratização e de desinsetização das áreas; a existência e composição do carro de emergência; equipamento de refrigeração exclusivo e controle de conservação das vacinas; as técnicas de limpeza e desinfecção de superfícies, equipamentos e ambientes; a assepsia, desinfecção e secagem das caixas, gaiolas, comedouros dos animais e o preparo e esterilização dos materiais; o tipo de revestimento das paredes, piso e teto, as condições de ventilação e climatização de todos os setores e atividades; as instalações elétricas, hidráulicas e de combate a incêndios; os sistemas de abastecimento de água - origem, reservatórios, procedimentos de limpeza, o tipo de esgotamento sanitário (ligado à rede pública ou outro) e o gerenciamento dos resíduos sólidos, em especial o acondicionamento e destino final dos dejetos animais, pêlos e outros materiais biológicos e perfurocortantes. Verificar a existência e condições de uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) – para os procedimentos técnicos e de limpeza; a procedência, registro no Ministério da Saúde, prazo de validade, embalagem, rotulagem e armazenamento dos medicamentos e outros insumos terapêuticos e de diagnóstico, produtos para a saúde (correlatos) e produtos de limpeza e a concentração dos produtos diluídos, inclusive os de limpeza; verificar o registro dos profissionais nos respectivos Conselhos de Classe e os programas periódicos de treinamento dos funcionários. Conferir a documentação: licenças/alvarás do hospital e do serviço de radiação (se houver), receituários e outros impressos utilizados. Verificar se há registro, acompanhamento e notificação de doenças, relativas aos animais.
Saúde; Resolução nº RDC 306/04, da ANVISA; Portaria nº 500/2010, da SES; Portaria nº 453/98, da ANVISA; Portaria nº 344/98, da ANVISA.
Faculdade e Curso Técnico na área da saúde:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar os responsáveis legal e técnico; os materiais e produtos utilizados na limpeza e manutenção, o sistema de abastecimento de água e esgoto, a coleta/destino dos resíduos sólidos, a existência e a eficácia do controle integrado de pragas; a existência de prestação de serviço à saúde (ambulatório, consultório, laboratório, salas de cirurgia e afins) ou de interesse à saúde (estética, podólogo, tatuagem, piercing e afins); a capacidade instalada, horário de funcionamento e a estrutura físico-funcional de acordo com as atividades desenvolvidas; inspecionar a estrutura física e operacional das diversas áreas, observando as dimensões, ventilação, climatização, iluminação, condições de higiene e conservação ambiental dos equipamentos, mobiliários e utensílios, principalmente nas salas de aula prática, sanitários e áreas de alimentação.
Referência legal: Resolução RDC nº 50/2002, da ANVISA, Portaria nº 500/2010, da
SES/RS, Resolução RDC nº 306/2004, da ANVISA, Portaria nº 482/2005, da SES/RS, Portaria nº 354/2005, da SES/RS, Decreto Estadual nº 2.3430/74, Resolução nº RDC 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Portaria nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA.
Clube esportivo e/ou de lazer:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar as rotinas e os procedimentos de
limpeza e desinfecção das áreas e de manutenção dos equipamentos, verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas e higienização de reservatórios de água; inspecionar as condições e funcionamento das piscinas de uso coletivo, o suprimento e o tratamento de água, verificar o boletim de registro diário das condições químicas e da água por operador habilitado. Inspecionar as condições sanitárias dos vestiários, banheiros e roupeiros (higiene, tipo de revestimentos, entre outros), acesso às duchas; sala de atendimento médico (equipamentos existentes, materiais de primeiros socorros); inspecionar as instalações (apartamentos, sanitários, cozinha, copa, bar, restaurante, lancheria, lavanderia, rouparia e outros serviços eventualmente fornecidos), os equipamentos de proteção individual (EPIs), materiais e produtos utilizados, procedimentos de limpeza e desinfecção de saunas, se houver.
Referência Legal: Decreto Estadual nº 23.430/74, artigo 292 a 305, Norma Técnica
Especial nº 16, aprovada pela Portaria nº 03/80-SSMA, Portaria nº 40/90 – SSMA, Portaria nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA.
Casa de diversão e/ou espetáculo (cinema, teatro, casa de espetáculo e congêneres):
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar as condições higiênico-sanitárias das instalações (cozinha, copa, bar, restaurante, lancheria, lavanderia, rouparia, bilheteria, recepção, salas de espetáculo, sanitários, camarins, entre outros), materiais e produtos utilizados na limpeza e manutenção, sistema de ventilação, climatização e iluminação; abastecimento de água, esgoto e coleta/destino dos resíduos sólidos; conferir a documentação referente a licenças/alvarás. Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas.
2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA.
Circo:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar as condições higiênico-sanitárias das instalações (cozinha, copa, bar, restaurante, lancheria, lavanderia, rouparia, bilheteria, recepção, salas de espetáculo, sanitários, camarins, entre outros), materiais e produtos utilizados na limpeza e manutenção, sistema de ventilação, climatização e iluminação; abastecimento de água, esgoto e coleta/destino dos resíduos sólidos; conferir a documentação referente a licenças/alvarás. Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas.
Referência Legal: Decreto Estadual nº 23.430/74, artigos 281 a 291, Portaria nº
2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA.
Unidade Prisional:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, incluindo a cozinha, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar os responsáveis legal e técnico; os materiais e produtos utilizados na limpeza e manutenção, o sistema de abastecimento de água e esgoto, a coleta/destino dos resíduos sólidos, a existência e a eficácia do controle integrado de pragas; inspecionar:
o serviço de alimentação e nutrição e em caso de terceirização do mesmo, verificar a
à distribuição dos alimentos;
o serviço de processamento de roupas (lavanderia), devendo ser avaliada a sua
estrutura física, as condições dos equipamentos e materiais utilizados, o funcionamento das áreas e em caso de serviços terceirizados, identificar a empresa, o número do Alvará Sanitário e o contrato de prestação de serviço;
serviços de saúde: consiste em identificar os serviços e atividades desenvolvidas
(atendimento médico, odontológico, de enfermagem, laboratorial e afins); os responsáveis técnicos por cada área e os registros nos respectivos órgãos de classe. Inspecionar a estrutura física e funcional, ventilação e iluminação, tipo de piso, paredes, teto, rodapés (materiais e apresentação de fácil limpeza), infra-estrutura material (equipamentos, mobiliários, materiais, rouparia, utensílios) e procedimentos técnicos apropriados para o atendimento – consultório médico (com sanitário), consultório odontológico, posto de enfermagem, sala de coleta de materiais para exames de laboratório, sala de curativo e sutura, sala de vacinação, farmácia, cela de observação (com sanitários), central de material e esterilização (limpeza, preparo e esterilização de materiais), depósito de materiais, sanitários para a equipe de saúde (separados por sexo); higienização adequada das roupas (as roupas procedentes deste setor devem ser lavados em lavanderia tipo “hospitalar”, ou serem totalmente descartáveis); o acesso externo (para embarque e desembarque de ambulâncias). Inspecionar os registros relacionados à assistência (prontuários, livro de registros de pacientes, censos diários, notificação de agravos, cadernetas de vacinação) e a operacionalização das ações (Manuais de Normas Técnicas e rotinas, conservação das vacinas e outros procedimentos de enfermagem, odontologia, farmácia, posto de coleta e afins; equipamentos de proteção individual – EPIs; controle de vacinação dos funcionários e detentos.
Referência legal: Portaria Interministerial nº 1777/GM/2003, Portaria nº 500/2010, da
SES/RS, Resolução RDC nº 306/2004, da ANVISA, Resolução RDC nº 50/2002, da ANVISA, Portaria nº 234/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Portaria nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA.
Estádio de Futebol:
Consiste em: inspecionar a higiene e a qualidade das instalações físicas dos sanitários,
que deverão ser em número compatível com a sua capacidade de público, e das áreas de manipulação, comércio de alimentos e ambulantes; inspecionar o abastecimento de água, esgoto e coleta/destino dos resíduos sólidos; inspecionar os ambulatórios e unidades móveis de saúde.Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas.
Referência Legal: Lei Federal nº 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor), Decreto Estadual nº
23.430/74, artigo 292 a 305, Portaria nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA, Portaria nº 72/2012, da SES/RS, Resolução RDC nº 50/2002, da ANVISA, Portaria nº 500/2010, da SES/RS, Resolução RDC nº 306/2004, da ANVISA.
Ginásio de Esportes:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações do
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar as condições higiênico-sanitárias das instalações (cozinha, copa, bar, restaurante, lancheria, lavanderia, rouparia, bilheteria, recepção, quadras de esporte, sanitários, camarins, entre outros), materiais e produtos utilizados na limpeza e manutenção, sistema de ventilação, climatização e iluminação; abastecimento de água, esgoto e coleta/destino dos resíduos sólidos; conferir a documentação referente a licenças/alvarás. Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas.
Referência Legal: Decreto Estadual nº 23.430/74, artigos 292 a 305, Portaria nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA.
Academia de Ginástica:
estabelecimento, bem como proceder à análise documental a fim de verificar as condições sanitárias para o seu funcionamento, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar a estrutura físico-funcional, estado de conservação, higiene dos equipamentos e dos ambientes (recepção, sala de condicionamento físico, sala de dança, ambulatório médico, cantina, cozinha, bar, lancheria, depósito de materiais esportivos, sanitários e vestiários, sala administrativa, entre outros); verificar o sistema de esgotamento sanitário, o de abastecimento de água tratada e a existência de reservatório (caixa de água); no caso de existência de piscina, seguir as orientações da legislação pertinente e que constam no item “Clube esportivo
e/ou de lazer”; conferir a assistência e responsabilidade técnica (registro no Conselho de
Classe); verificar os documentos de identificação e licenças do estabelecimento. Verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas. Verificar a comercialização de suplementos alimentares, alimentos para atletas e outras categorias de produtos de comum venda nesses estabelecimentos (procedência, licenciamento, rótulos).
Referência Legal: Decreto Estadual nº 23.430/74, artigos 292 a 305, Portaria nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA, Resolução RDC nº 50/2002, da ANVISA, Portaria nº 500/2010, da SES/RS, Resolução RDC nº 306/2004, da ANVISA.
Feiras: Uma feira é um local público em que, em dias e épocas fixas, se expõem e
vendem mercadorias.
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações;
devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar as condições higiênico-sanitárias mínimas para comércio de alimentos, os quais deverão estar agrupados de acordo com a sua natureza e protegidos da ação dos raios solares, chuvas e outras intempéries, ficando proibido colocá-los diretamente sobre o solo; inspecionar a procedência dos alimentos industrializados, temperatura de
conservação, rotulagem. Inspecionar a procedência dos outros produtos comercializados/utilizados (saneantes, cosméticos, álcool gel, medicamentos, ervas medicinais, entre outros), inspecionar o transporte dos alimentos; inspecionar a coleta/destino dos resíduos sólidos.
Referência Legal: Decreto Estadual nº 23.430/74, artigos 281 a 291, Resolução RDC nº
216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS.
Eventos:
Consiste em: inspecionar as condições físicas e higiênico-sanitárias das instalações em
eventos coletivos realizados em espaço público e ou privado, incluindo os eventos beneficentes e excluídas as festas privadas sem fins lucrativos, devendo ser avaliados, no mínimo, os seguintes itens: verificar se a localização está autorizada pela autoridade competente, se for o caso; identificar o responsável legal; inspecionar as condições higiênico-sanitárias das instalações (cozinha, copa, bar, restaurante, lancheria, bilheteria, sanitários, camarins, entre outros), materiais e produtos utilizados na limpeza e manutenção; inspecionar o transporte de alimentos, abastecimento de energia elétrica e água, esgoto e coleta/destino dos resíduos sólidos, verificar a existência e a eficácia do controle integrado de pragas; inspecionar os ambulatórios e unidades móveis de saúde. Inspecionar a procedência dos outros produtos comercializados/ utilizados (saneantes, cosméticos, álcool gel, medicamentos, ervas medicinais e outros) Conferir a documentação referente a licenças/alvarás.
Referência Legal: Decreto Estadual nº 23.430/74, artigos 281 a 291, Portaria nº
2914/2011, do Ministério da Saúde, Resolução RDC nº 216/2004, da ANVISA, Portaria nº 78/2009, da SES/RS, Resolução RDC nº 52/2009, da ANVISA, Portaria nº 72/2012, da SES/RS, Resolução RDC nº 50/2002, da ANVISA, Portaria nº 500/2010, da SES/RS, Resolução RDC nº 306/2004, da ANVISA.
As ações de vigilância sanitária deverão ser executadas minimamente conforme acima descrito pelos municípios, sem prejuízo da aplicação de legislações próprias municipais.
Dora Valeria Bocchi Barlem Especialista em Saúde/Advogada
Leonor Cristina Tocchetto Silveira Especialista em Saúde/Cirurgiã-Dentista Fernanda Araujo de Britto Velho
Especialista em Saúde/Médica Veterinária
Ricardo Kovalick Amado
Especialista em Saúde/Médico Veterinário Francine Balzaretti Cardoso
Especialista em Saúde/Médica Veterinária
Susete Lobo Saar Almeida
Especialista em Saúde/Médica Veterinária
De acordo.
Encaminhe-se à Sra. Diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde para apreciação.
Porto Alegre, 31 de outubro de 2013.
SIRLEI FAMER, Chefe da DVS/CEVS/SES.
Aprovo o conteúdo da Nota Técnica Nº 001/2013 – DVS/CEVS/SES. Encaminhe-se para publicação no DOE.
Porto Alegre, 01 de novembro de 2013.
LAURA LONDERO CRUZ, Diretora do CEVS/SES.