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Jaboatão dos Guararapes/PE

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(1)

Lei nº 155, de 27 de dezembro de 1991

Código Tributário Municipal

Incluída a legislação complementar

Jaboatão dos Guararapes/PE

Organizador: Geovane Basilio da Silva

Atualizado pelas:

Leis Ordinárias Municipais nº 072/93, 022/97, 056/00, 080/00,

081/00, 082/00, 130/01, 187/02, 219/03, 014/05, 042/06,

87/06, 110/06, 115/07, 222/08, 372/09, 708/11 e 836/12;

Leis Complementares nº 04/08, 12/11 e 14/2012; e

Lei Promulgada 017/05.

Os textos aqui presentes não substituem os publicados no Diário

Oficial do Município e/ou do Diário Oficial do Estado

(2)

Sr. Contribuinte,

Foi efetuada a atualização da Legislação Tributária Municipal, em função da edição de algumas normas, ao longo do ano do ano de 2012, quais sejam:

a) Lei nº 804/2012, que concedeu remissão e anistia, relativamente aos tributos imobiliários incidentes em imóveis localizados em áreas de conservação ambiental, de preservação permanente e de reserva legal, constantes do perímetro urbano municipal;

b) Lei Complementar nº 14/2012, que alterou a redação da LC 01/2006, que estruturou a Procuradoria Geral do Município, da LC 04/2008, que regulou a transação e do CTM;

c) Lei nº 825/2012, que concedeu isenção relativamente aos tributos imobiliários incidentes em imóveis localizados em áreas de conservação ambiental, de preservação permanente e de reserva legal, constantes do perímetro urbano municipal;

d) Lei nº 836/2012, que:

I. concedeu redução de multa e juros incidentes sobre débitos de IPTU e TLP, desde que pagos em uma, ou duas parcelas, até 28 de fevereiro de 2013;

II. Alterou o texto de dispositivos do CTM;

III. Regulou a cobrança dos juros de mora e a cobrança de juros incidentes sobre os parcelamentos;

IV. Reduziu em 50% o valor da TSD;

e) Portaria SEFGP nº 006/2012, que regulamentou a exclusão de optantes pelo Simples Nacional;

f) Decreto nº 123/2012, que regulamentou a Lei Geral Municipal nº 400/2010, que instituiu o tratamento diferenciado para as ME e EPP e ao EI, nos termos da Lei Complementar Federal nº 123/2006;

g) Portaria SEFAGEPE n°. 012/2012, que revogou a Portaria nº 009/2010, que estabelecia critérios para a apuração da base de cálculo do ITBI, com efeitos a partir de 1º de outubro de 2012.

h) Decreto nº 165/2012, que estabeleceu o lançamento, bem como do vencimento para pagamento dos tributos municipais.

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CONTEÚDO Artigos

Módulo I – Competência tributária Competência tributária municipal

Das disposições gerais 2º ao 3º

Dos tributos de competência do município 4º

Do reconhecimento da imunidade 4º-A

Módulo II – IPTU Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU

Da incidência e do fato gerador 5° a 7°

Dos contribuintes e dos responsáveis 8o e 9°

Da base de cálculo 10° a 16

Das alíquotas 17 e 18

Do lançamento 19 a 21

Do recolhimento 22

Das obrigações acessórias 23 a 28

Da isenção 29 a 31

Das disposições gerais 31-A

Módulo III – ISS Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS

Da incidência e do fato gerador 32

Dos contribuintes e dos responsáveis 33 a 37

Do local da prestação 38

Da base de cálculo e das alíquotas 39 a 43

Da estimativa 44 a 47

Do lançamento e do recolhimento 48 a 50

Da não incidência 51

Da isenção 52

Das obrigações acessórias 53 a 58

Das disposições gerais 58-A

Módulo IV – IVVC

Imposto sobre a venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos – IVVC

Do IVVC (Sem efeitos – EC n° 03/93) 59 a 68

Módulo V – ITBI

Imposto sobre transmissão “inter-vivos” de bens imóveis e de direitos a eles relativos – ITBI Da incidência 69 a 71 Da não incidência 72 a 74 Da isenção 75 a 79 Da base de cálculo 80 e 81 Da alíquota 82 Do sujeito passivo Do contribuinte 83 Responsabilidade solidária 84

Do lançamento, do recolhimento e da restituição 85 a 91 Dos procedimentos relativos à avaliação fiscal 92 a 96

Das disposições gerais 97 a 100

Módulo VI – Taxas Taxas

Das taxas pelo exercício do poder de polícia

Da incidência e do fato gerador 101 a 103

Das obrigações acessórias 104 a 106

Do recolhimento 107

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Das taxas de serviços

Da incidência, da base de cálculo, dos contribuintes e do lançamento

da TLP e da taxa de serviços diversos

109 a 112

Das alíquotas 113

Da isenção 114

Das disposições especiais 114-A

Módulo VII – Contribuição de melhoria Contribuição de melhoria

Da obrigação principal

Da incidência e do fato gerador 115

Dos contribuintes e dos responsáveis 116

Da forma de cálculo 117 e 118

Do lançamento 119 a 122

Do recolhimento 123 a 126

Da isenção 127

Das disposições gerais 127-A

Módulo VIII – Multas, penalidades e juros de mora Multas, penalidades e juros de mora

Penalidades 128 a 132

Das multas 133 a 136

Dos juros de mora 137

Módulo IX – Procedimento fiscal administrativo Procedimento fiscal administrativo

Do procedimento fiscal administrativo Das disposições gerais

Das disposições preliminares 138 e 139

Dos prazos 140 a 142

Da comunicação dos atos 143

Das nulidades 144

Do procedimento de ofício

Das disposições gerais 145 e 146

Do auto de infração 147 a 149

Da defesa 150 a 157

Do recurso para segunda instância 158 a 161

Das disposições gerais 162 a 169

Da consulta 170 a 173

Das disposições especiais

Da reclamação contra o lançamento 174 e 175

Da representação 176 e 177

Módulo X – Dívida ativa Dívida ativa

Das disposições gerais 178

Da inscrição na dívida ativa 179 a 183-A

Dos débitos na via administrativa 184

Dos débitos na via judicial 184-A

Módulo XI – Atualização monetária Atualização Monetária

Da atualização monetária 185

Módulo XII – Administração tributária Administração Tributária

Da Administração tributária 186 a 189

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Sonegação fiscal, apreensão e interdição e representação

Da Sonegação Fiscal 190

Da Apreensão e da Interdição 191

Da Representação 192

Módulo XIV – Extinção do crédito tributário Extinção do Crédito Tributário

Da extinção do crédito tributário 193

Módulo XV – Compensação, cancelamento, alterações e revogações Compensação e cancelamento de débitos, alteração e revogação do CTM

Da compensação e cancelamento de débitos 194 e 194-A

Alteração 195

Da revogação 196

Módulo XVI – Anexos I ao XI Anexo I – Licença de localização e de funcionamento

Anexo II – Taxa pela utilização de máquinas, motores, fornos, guindastes, câmaras frigoríficas e assemelhados

Anexo III – Taxa de utilização de meios de publicidade

Anexo IV – Licença para execução de obras ou serviços de engenharia Anexo V – Taxa de serviços diversos

Anexo VI – Taxa de iluminação pública - casse residencial (Sem eficácia) Anexo VII – Taxa de iluminação pública - demais imóveis (Sem eficácia) Anexo VIII – Taxa de limpeza pública

Anexo IX - Tabela de valores genéricos de terrenos, por metro linear de testada fictícia. Anexo X – Fatores de correção do valor do terreno.

Anexo XI – Tabela de VU – preço de construção, por metro quadrado – valor de reprodução em estado de novo

Anexo XII – Fatores de ajustes relativos à construção

Anexo XIII – Relação de DSQF e código de V0 das regionais 1 a 6 Módulo XVII – Legislação complementar

Decreto nº 262/90 (revogado) – Define hipóteses de relevante interesse social e econômico, regulamentando a Lei nº 095/90 e estabelece benefícios fiscais do ISS e IPTU.

Decreto nº 017/93 – Estabelece percentuais de redução dos valores da Planta Genérica de valores de terrenos

Decreto nº 161-A / 97 – Estabelece novos elementos, em relação ao zoneamento fiscal do Município (Norma sem eficácia)

Decreto nº 067/99 (revogado) – regulamenta serviços de engenharia

Decreto nº 068/99 – Estabelece critérios para inscrição de imóveis a título precário. Decreto nº 039/00 (revogado) – regulamenta o art. 4º da Lei 057/00

Decreto nº 026/01 – define modelos de livros e documentos fiscais

Decreto nº 220/02 – estabelece data de vencimento das taxas de serviços públicos, para o exercício de 2003

Decreto nº 221/02 – estabelece desconto para pagamento em cota única ou parcelada, para o IPTU de 2003

Portaria nº 006/02 – SEFIN – estabelece data de vencimento dos tributos, para o exercício de 2003.

Decreto nº 313/03 – regulamenta serviços de engenharia

Decreto nº 001/05 – estabelece critérios para pagamento dos tributos municipais, para o exercícios de 2005.

Portaria Sefin nº 003/2005 – Delegação de competência ao Diretor da DGAT e ao Diretor do DTI para reconhecimento de isenção do IPTU. (Norma sem eficácia)

Decreto nº 082/2005 – Prorroga prazo de recolhimento do IPTU e ISS.

(6)

de atualização do cadastro imobiliário

Ordem de Serviço nº 005/2005 – DGAT/SEFIN – estabelece a possibilidade de que os auditores tributários efetuem o ajuste, de ofício, de valores pagos indevidamente ou a maior, com valores recolhidos a menor, quando da realização de ação fiscal, estendendo o direito ao contribuinte.

Instrução de Serviço nº 001/05 – vigência e aplicação da Lei nº 082/00

Portaria Sefin nº 012/05 – instituição do ínfimo valor, para cancelamento de débitos Decreto nº 161/05 – revoga o Decreto 262/90

Decreto nº 164/05 – estabelece critérios para pagamento dos tributos municipais, para o exercício de 2006

Decreto nº 223/06 – revoga o Decreto nº 039/00

Decreto nº 224/06 – definição de valores antieconômicos para a cobrança de créditos tributários

Portaria SEFIN nº 001/2006 (Revogada) – estabelece critérios para o reconhecimento de prescrição tributária.

Portaria SEFIN nº 002/2006 – define ínfimo valor, para o exercício de 2006 Decreto nº 230/06 – institui a DMS

Portaria Sefin nº 009/06 – cronograma para envio da DMS

Decreto nº 275/06 (Revogado) – regulamenta a Lei nº 081/06, de incentivos fiscais Portaria Sefin nº 012/06 – altera a Portaria nº 009/06

Portaria Sefin nº 013/06 – obrigatoriedade dos cartórios de exigência de certidão negativa de ITBI (Sem eficácia)

Decreto nº 425/06 – estabelece critérios para pagamento dos tributos municipais, para o exercício de 2007

Decreto nº 462/07 (Revogada) – altera o Decreto nº 275/06.

Portaria SEFIN nº 001/07 – estabelece ínfimo valor para o exercício de 2007

Ordem de Serviço nº 001/07 – DGAT/SEFIN – estabelece a competência para emissão de certidões negativas (Norma sem vigência)

Portaria SEFIN nº 006/07 – delega competências ao Diretor Geral de Administração Tributária (Norma sem vigência)

Decreto nº 539/07 – estabelece critérios para pagamento dos tributos municipais, para o exercício de 2008

Portaria SEFIN nº 001/2008 – define ínfimo valor, para o exercício de 2008. Decreto nº 560/08 – prorroga prazo de recolhimento do IPTU/TLP e da TLF

Portaria nº 004/2008 – SEFIN – delega competências ao Diretor Geral de Administração Tributária, pelo Secretário de Finanças.(Norma sem vigência)

Ordem de Serviço nº 001/2008 (Revogada) – GAB/SEFIN – procedimentos para avaliações imobiliárias.

Decreto nº 614/08 – regulamentação dos §§ 1º e 2º do art. 193 do CTM.

Portaria nº 457/2008 – GAB/SEFIN – revoga a Ordem de Serviço nº 001/2008 e estabelece procedimentos para avaliação de imóveis.

Decreto nº 645/08 – prorrogação de prazos de recolhimentos de tributos municipais. Decreto nº 681/08 - estabelece critérios para pagamento dos tributos municipais, para o exercício de 2009.

Portaria SGR nº 001/2009 – Define o ínfimo valor para o exercício de 2009.

Portaria SGR nº 002/2009 – Delega competências aos Gerente de Administração Tributária.

Portaria SGR nº 003/2009 (Revogada) – Estabelece critérios para reconhecimento de prescrição tributária.

Ordem de serviço nº 001/2009 – Define regras para emissão de certidões negativas e de regularidade fiscal

Ordem de serviço nº 002/2009 – Define regras para emissão de DAM

(7)

003/2009.

Decreto nº 061/2009 – Altera o Decreto nº 026/2001. Decreto nº 111/2009 – Regulamenta a Lei nº 081/2006

Decreto nº 134/2009 – Regulamenta a Lei Complementar nº 006/2009, relativamente ao Programa “EM DIA COM A CIDADE”

Decreto nº 207/2009 - estabelece critérios para pagamento dos tributos municipais, para o exercício de 2010.

Portaria nº 001/2010 – Estabelece o percentual de atualização monetária, para fins de atualização dos valores da legislação tributária municipal e define o ínfimo valor, para o exercício de 2010.

Decreto nº 008/2010 – estabelece critérios para pagamento do IPTU e TLP do exercício de 2010.

Edital de Notificação, de 7 de março de 2010 – notificação dos tributos imobiliários, para o exercício de 2010.

Decreto nº 155/2010 – Alteração do Decreto nº 111/2009.

Portaria SEGRE 005/2010 – Definição de critérios para o relançamento do IPTU. Portaria SEGRE 006/2010 – Determinação de prescrição de ofício

Decreto nº 276/2010 – Alteração do Decreto nº 230/2006

Portaria 009/2010 – Definição de critério para apuração da base de cálculo do ITBI (Revogada)

Portaria 012/2010 – Definição do percentual de atualização monetária e do ínfimo valor para o exercício de 2011.

Decreto nº 327/2010 – Lançamento de tributos mercantis e definição de datas de vencimento.

Decreto nº 55/2011 – Normas para o funcionamento do Programa “Em dia com a Cidade”

Portaria nº 007/2011 – Percentual de atualização da legislação tributária municipal e estabelecimento do ínfimo valor.

Decreto nº 224/2011 – Critérios e data de vencimento dos tributos imobiliários, do exercício de 2012.

Decreto nº 225/2011 – Critérios e data de vencimento dos tributos mercantis do exercício de 2012

Edital de Notificação – IPTU/TLP de 2012

Portaria SEFGP nº 006/2012 – Define procedimentos para indeferimento de opção e exclusão do Simples Nacional.

Decreto nº 123/2012 – Regulamenta a Lei Geral Municipal nº 400/2010, no tocante ao tratamento diferenciado para ME, EPP e EI.

Decreto nº 137/2012 – Cria o Núcleo de ITBI.

Portaria 012/2012 – Revoga, com efeito retroativo a 1º de outubro de 2012, a Portaria nº 009/2010, de 23 de novembro de 2010.

Decreto nº 165/2012 - Critérios e data de vencimento dos tributos imobiliários, do Exercício de 2013, e define outras providências.

Módulo XVIII – Leis extravagantes

Lei nº 095/90 (Revogada) – Estabelecia alterações na Legislação Tributária Municipal Convênio – Recife/Jaboatão/Olinda/Cabo/Camaragibe/Ipojuca

Aditivo ao Convênio entre Recife/Jaboatão/Olinda/Cabo/Camaragibe/Ipojuca, para inclusão do Município de Paulista

Lei nº 201/95 – extingue a UFJG e adota a UFIR como indexador tributário Lei nº 207/95 – concede isenção do ITBI

Lei Complementar nº 001/97 (sem eficácia) – concedia benefícios fiscais do IPTU. Lei nº 018/97 (lei sem eficácia) – concedia anistia de débitos do ISS

Lei nº 054/00 – Institui a taxa de conservação e manutenção de vias públicas Lei nº 057/00 (revogada) – concedia incentivos fiscais

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Lei nº 070/00 – Institui incentivos para programas habitacionais Lei nº 083/00 – Altera a Lei nº 057/00. (Sem eficácia)

Lei nº 093/01 – adota o IPCA/IBGE como indexador tributário

Lei nº 187/02 – dispõe sobre deposição, tratamento e disposição final de resíduos sólidos no Município

Lei nº 188/02 – institui a CIP

Lei nº 261/04 – Concede remissão e anistia Lei nº 268/04 – Altera a Lei 261/04

Lei nº 269/04 – Altera a Lei 261/04 Lei nº 273/04 – Altera a Lei 261/04

Lei nº 013/05 – altera a Lei nº 57/00. (Sem eficácia) Lei nº 081/06 – concede incentivos fiscais

Lei nº 087/06 – dispensa e cancelamento de IPTU e alteração do CTM Lei nº 115/07 – cancelamento de IPTU e alteração no CTM

Lei nº 215/08 – critérios para regularização de imóveis irregulares

Lei Complementar nº 004/08 – dispõe sobre procedimentos da Procuradoria quanto a suas funções, regulamenta a transação e adjudicação, altera o CTM e dá outras providências.

Lei Municipal nº 255/2008 – Institui o Programa de Incentivo ao Ensino Superior - PROINE

Lei Complementar nº 006/09 – dispõe sobre a instituição do Programa “EM DIA COM A CIDADE”.

Lei nº 328/09 – dispõe sobre o cancelamento e redução de juros de multas.

Lei Promulgada nº 350/2009 – dispõe sobre a necessidade de modernização da base de dados e cálculo do IPTU.

Lei nº 375/09 – dispõe sobre a isenção de ISSQN para a construção civil para fins de implantação de empresas de logística.

Lei nº 511/2010 – Dispõe sobre a realização de transação tributária, condicionada à realização de obras públicas pelo particular.

Lei Promulgada nº 525/2010 – Dispõe sobre isenção do IPTU para habitações populares.

Lei Complementar nº 12/2011 – Altera o CTM e as Leis Complementares nº 4/2008 e 6/2009.

Lei nº 708/2011 – Altera o CTM.

Lei nº 800/2012 – Altera a Lei Municipal nº 255/2008, que instituiu o PROINE.

Lei nº 804/2012 – Concede anistia e remissão de IPTU/TLP, incidentes sobre imóveis integrantes de áreas reconhecidamente de conservação ambiental, de preservação permanente e de reserva legal localizadas em imóveis do perímetro urbano municipal Lei Complementar nº 014/2012 – Altera as LC’s nº 001/2006, 004/2008 e o CTM.

Lei nº 825/2012 - Concede isenção de IPTU/TLP, incidentes sobre imóveis integrantes de áreas reconhecidamente de conservação ambiental, de preservação permanente e de reserva legal localizadas em imóveis do perímetro urbano municipal

Lei nº 836/2012 – Concede redução de juros e multa, relativamente ao IPTU/TLP, regula a cobrança de juros de mora e juros incidentes sobre parcelamentos e dá nova redação a dispositivos do CTM

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APÊNDICE 1. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Os quantitativos estabelecidos na Legislação Tributária e Financeira do Município têm o seguinte histórico de atualização monetária:

Até 31 de dezembro de 1995, utilização da variação da Unidade Fiscal do Jaboatão dos Guararapes

– UFJG, em vigor até 1º de janeiro de 1996, ano-base 1995;

De 1º de janeiro de 1996 a 31 de dezembro de 1999, utilização da variação da Unidade Fiscal de

Referência – UFIR; e

A partir de 1º de janeiro de 2002, utilização da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo –

IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, tomando por base a variação ocorrida entre o mês de outubro do ano imediatamente anterior ao do ano-base a ser atualizado, ao mês de novembro do ano-base a ser atualizado, sendo aplicado o índice encontrado, sobre os saldos apurados até 31 de dezembro de ano-base.

• Assim, para atualização dos saldos apurados em 31 de dezembro de 2008, será aplicado o índice de variação do IPCA entre os meses de outubro de 2007 a novembro de 2008.

A Seguir, os valores da UFJG, UFIR e variação do IPCA, para fins de atualização, dos quantitativos da Legislação Tributária e Financeira do Município, a partir de 1990:

Ano UFJG Moeda

1990 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 313,73 468,68 805,66 1.383,15 1.383,15 1.954,11 2.131,54 2.323,80 2.625,43 2.964,90 3.757,12 4.382,30 Cr$ 1991 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 6.345,82 7.392,88 7.910,38 8.582,76 9.349,20 10.189,69 11.147,52 12.267,84 13.733,85 16.038,39 19.209,18 25.071,83 Cr$

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Ano UFJG Moeda 1992 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 32.197,24 40.401,10 50.747,82 63.064,32 76.358,00 91.484,00 110.741,00 136.975,00 168.781,00 211.617,00 264.669,00 326.310,00 Cr$ 1993 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 404.461,00 512.694,00 648.045,00 815.305,00 1.045.384,00 1.345.200,00 1.749.836,00 2.281,26 3.041,83 4.094,92 5.590,79 7.612,42 Cr$ CR$ 1994 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho a setembro Outubro Novembro Dezembro 10.413,79 14.729,26 20.600,34 29.221,58 42.654,74 62.463,61 32,35 35,25 35,80 36,70 CR$ R$ 1995 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro a dezembro 37,60 37,82 38,34 38,78 39,48 40,38 40,54 41,60 42,53 43,08 R$

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Ano UFIR Índices do IPCA UFIR Virtual (1) Moeda 1996 - Janeiro a junho - Julho a dezembro 0,8287 0,8847 R$ 1997 0,9108 1998 0,9611 1999 0,9770 2000 1,0641 2001 --- --- 1,0641 2002 7,61% 1,1451 2003 7,68% 1,2330 2004 13,98% 1,4054 2005 6,87% 1,5019 2006 6,36% 1,5974 2007 3,26% 1,6495 2008 4,12% 1,7175 2009 6,41% 1,8276 2010 4,17% 1,9038 2011 5,20% 2,0028 2012 6,97% 2,1424 2013 5,45% 2,2592 (1) OBSERVAÇÃO

Sem a adoção de uma “moeda constante”, como ocorria na época em que eram utilizadas as unidades fiscais, primeiro a UFJG e, depois, a UFIR, a atualização dos débitos tributários, com base nos índices de variação do IPCA, pode apresentar pequenos transtornos, visto que, sempre quando nos referimos a um determinado valor em reais, para que sejamos perfeitamente entendidos, precisamos informar a sua época, pois, R$ 100,00 (cem reais), no ano de 2002 (93,98 UFIR), não correspondem a R$ 100,00 (cem reais), no ano de 2007 (60,62 UFIR) e, neste sentido, torna-se muito mais simples a transformação dos valores em moeda (R$) em um quantitativo padrão, no caso, em quantidade de UFIR.

Assim, mesmo que os quantitativos tributários estejam, segundo a Legislação Municipal, estabelecidos apenas em reais, “oficiosamente”, para fins de melhor entendimento, é conveniente que o contribuinte raciocine em quantidade de UFIR, ou seja, indexando os valores originais em quantidade de UFIR.

Por isso, na quarta coluna, acima, foi discriminado o quanto VALERIA a UFIR, atualizada por meio da variação do IPCA, a partir do exercício de 2001 (a qual estou denominando de UFIR Virtual), se esta unidade financeira não tivesse sido extinta, como indexador oficial do Governo Federal.

Portanto, se o contribuinte tem um valor a pagar, referente ao ISS da competência julho/2005, para saber qual o valor deste tributo atualizado em 2007, bastará dividir o quantitativo em reais do imposto, pelo valor da UFIR Virtual, daquele exercício (R$ 1,5019) e multiplicar pela UFIR Virtual de 2007 (R$ 1,6495), achando quanto seria o ISS atualizado para este exercício.

Um detalhe importante deve ser observado, no caso do ISS, visto ser um tributo que tem o seu fato gerador em cada mês-calendário e o vencimento para seu pagamento para o mês subseqüente ao de ocorrência do fato gerador. Ocorre que o imposto relativo ao mês de dezembro de um ano, deverá ser realizado seu pagamento no mês de janeiro do ano seguinte. Neste caso, a UFIR que será utilizada para fins de apuração da quantidade de UFIR do imposto, será a do mês de janeiro.

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Para um melhor entendimento de tudo que foi exposto, vejamos os seguintes exemplos:

Histórico Cálculos Definições

IPTU de 2003, no valor original de R$ 1.000,00

1.000,00 (÷) 1,2330 --- 811,0300 (÷) 1,6495 --- 1.337,79 ========= Valor do tributo Valor da UFIR, em 2003 Quantidade de UFIR Valor da UFIR, em 2007 Valor do tributo atualizado

ISS de agosto/2004, no valor original de R$ 5.000,00

5.000,00 (÷) 1,4054 --- 3.557,7060 (÷) 1,6495 --- 5.868,44 ========= Valor do tributo Valor da UFIR, em 2004 Quantidade de UFIR Valor da UFIR, em 2007 Valor do tributo atualizado

ISS de dezembro/2004, no valor original de R$ 5.000,00

5.000,00 (÷) 1,5019 --- 3.329,1165 (÷) 1,6495 --- 5.491,38 ========= Valor do tributo Valor da UFIR, em 2005 Quantidade de UFIR Valor da UFIR, em 2007 Valor do tributo atualizado

2. PAGAMENTOS EM ATRASO

Quando do pagamento de tributos em atraso (neste caso, quando o Contribuinte exercer a denuncia espontânea), sobre o valor do tributo, atualizado conforme os cálculos demonstrados no item 1, acima, incidirão:

a) juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, calculados a partir do mês subseqüente ao de vencimento, nos termos do que dispõe o art. 137, conforme exemplo a seguir:

ISS de agosto/2004, no valor original de R$ 5.000,00, para pagamento em março de 2007.

(Portanto, com 31 (trinta e um) meses de atraso)

5.000,00 (÷) 1,4054 --- 3.557,7060 (÷) 1,6495 --- 5.868,44 (x) 31% --- Valor do tributo Valor da UFIR, em 2004 Quantidade de UFIR Valor da UFIR, em 2007 Valor do tributo atualizado Juros de mora

(13)

1.819,22 =========

Valor dos juros

b) multa de mora, nos termos do que determina o art. 133, I ou 134, I, calculada sobre o valor atualizado do tributo devido, de:

a. 5% (cinco por cento), dentro do primeiro mês de atraso; ou b. 10% (dez por cento), no segundo mês de atraso; ou

c. 15% (quinze por cento), a partir do terceiro mês de atraso, conforme exemplo a seguir:

ISS de agosto/2004, no valor original de R$ 5.000,00, para pagamento em março de 2007.

(Portanto, para pagamento após o 2º mês de atraso) 5.000,00 (÷) 1,4054 --- 3.557,7060 (÷) 1,6495 --- 5.868,44 (x) 15% --- 880,27 ========= Valor do tributo Valor da UFIR, em 2004 Quantidade de UFIR Valor da UFIR, em 2007 Valor do tributo atualizado Multa de mora

Valor da multa

Assim, o valor a ser recolhido será composto de: Tributo atualizado 5.868,44 Juros de mora 1.819,22 Multa de mora 880,27 --- Total 8.567,93 =======

c) caso o Contribuinte não exerça a prerrogativa da espontaneidade, caberá ao Fisco a realização do lançamento tributário de ofício, isto é, com a lavratura do auto de infração, sendo, neste caso, aplicada, a depender do motivo do não recolhimento, a multa de infração, nos termos do que determina o art. 133, IV a XXI ou 134, II a V.

3. HIPÓTESES DE REDUÇÃO DOS JUROS E MULTAS

O Contribuinte tem a seu dispor alguns benefícios de redução de multas e juros, de acordo com os seguintes critérios:

3.1. Juros de mora, multa de mora e multa de infração (quando fora dos prazos de defesa ou recurso voluntário)

3.1.1 redução de 70% (setenta por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, I do art. 184, para o contribuinte que efetivar o pagamento, de uma só vez, dos seus débitos para com a Fazenda Pública Municipal;

3.1.2 redução de 100% (cem por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, I-A do art. 184, para o contribuinte que efetivar o pagamento, de uma só vez, relativamente ao IPTU/TLP em atraso, e desde que a quota única do IPTU/TLP do exercício do pagamento do débito esteja quitada.

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3.1.3 redução de 60% (sessenta por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, II do art. 184, para os contribuintes que efetivarem o pagamento, de forma parcelada, em 2 (duas) ou 3 (três) parcelas; 3.1.4 redução de 50% (cinquenta por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, III do art. 184, para os

contribuintes que efetivarem o pagamento, de forma parcelada, em 4 (quatro) ou em até 12 (doze) parcelas;

3.1.5 redução de 40% (quarenta por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, IV do art. 184, para os contribuintes que efetivarem o pagamento, de forma parcelada, em 13 (treze) ou em até 24 (vinte e quatro) parcelas;

3.1.6 redução de 30% (trinta por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, V do art. 184, para os contribuintes que efetivarem o pagamento, de forma parcelada, em 25 (vinte e cinco) ou em até 30 (trinta) parcelas;

3.1.7 redução de 20% (vinte por cento), nos termos do que dispõe o § 9º, VI do art. 184, para os contribuintes que efetivarem o pagamento, de forma parcelada, em 31 ou em até 40 (quarenta) parcelas

Observar que, caso o Contribuinte tenha mais de um débito em aberto, a redução acima descrita somente valerá para o pagamento de todos os valores devidos.

3.2. Multa de infração, dentro dos prazos de fiscalização, de defesa ou recurso voluntário

Nos termos do que prevê os arts. 133, III e 135, o Contribuinte poderá obter os seguintes benefícios, sobre a multa de infração:

3.1.8 redução de 50% (cinqüenta por cento), nos casos em que o Contribuinte efetue o pagamento do tributo devido, antes de terminada a ação fiscal. Portanto, após a perda da espontaneidade, em razão do início do procedimento de fiscalização;

3.1.9 redução de 50% (cinqüenta por cento), nos casos em que o Contribuinte reconheça a procedência da medida fiscal, antes de encerrar o prazo de defesa administrativa e efetue o recolhimento integral ou dê início ao pagamento do crédito tributário, por meio de parcelamento; 3.1.10 redução de 100% (cem por cento), no valor das multas previstas no art. 133, IV, V, VI, IX e X,

desde que o Contribuinte reconheça a procedência da medida fiscal, dentro dos prazos de defesa ou recurso, nos seguintes casos:

a) em que o tomador dos serviços tenham retido indevidamente o imposto e que o mesmo tenha sido recolhido para outro Município;

b) em que o prestador dos serviços tenha comprovadamente recolhido o ISS, de forma indevida, para outro Município;

3.1.11 redução de 25% (vinte e cinco por cento), nos casos em que o Contribuinte reconheça o resultado do julgamento da primeira instância e, antes de encerrado o prazo de recurso administrativo, pague totalmente o auto de infração ou dê início ao seu pagamento, por meio de parcelamento administrativo;

(15)

LEI Nº 155/91

Ementa: dispõe sobre os tributos de competência do Município e dá outras providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, no uso de suas atribuições legais, faço saber que o Poder Legislativo Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Esta Lei, denominada Código Tributário do Jaboatão dos Guararapes, disciplina a Atividade Tributária do Município e estabelece as normas a ela relativas.

TÍTULO I

DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - A Competência Legislativa do Município, em matéria tributária, é assegurada pelo disposto no inciso III do artigo 30 da Constituição da República Federativa do Brasil, pela Constituição do Estado de Pernambuco e pela Lei Orgânica do Município, e é exercida pelo Poder Legislativo.

Art. 3º - Fica assegurado o cumprimento dos Dispositivos Constitucionais e da Lei Orgânica do Município, que dispuserem sobre matéria tributária. (Redação original de 1991)

Art. 3° - Fica assegurado o cumprimento dos Dispositivos Constitucionais e das Normas Gerais, em matéria de Direito Tributário, nos termos da Constituição Federal de 1988 e da Lei Federal n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, denominado Código Tributário Nacional – CTN. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

CAPÍTULO II

DOS TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO Art. 4º - São Tributos de Competência do Município:

I - impostos:

a) sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU; b) sobre serviços de qualquer natureza - ISS;

c) sobre a venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos - IVVC; Nota

Os dispositivos relativos ao IVVC perderam a eficácia, por força da Emenda Constitucional nº 3 de 17 de março de 1993 (Art. 4º).

d) De Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI; II - taxas:

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b) decorrentes da utilização efetiva ou potencial de serviços públicos municipais, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;

III - contribuição de melhoria.

CAPÍTULO III

DO RECONHECIMENTO DA IMUNIDADE (Capítulo III incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

Art. 4º-A – O reconhecimento da imunidade tributária é de competência do Diretor Geral de Administração Tributária. (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/08)

Art. 4°-A – O reconhecimento da imunidade tributária é de competência do Gerente de Administração Tributária. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

TÍTULO II DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA - IPTU

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 5º - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município, independentemente de sua forma, estrutura ou destinação. (Redação original de 1991)

Art. 5º - O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, por natureza ou acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana ou urbanizável do Município, independentemente de sua forma, estrutura ou destinação. (Redação dada pela Lei nº 130 de 28/12/2001)

§ 1º - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana, a definida na Legislação Municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 02 (dois) dos itens seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: (Redação original de 1991)

§ 1º - Para efeito deste imposto, entende-se como zona urbana, a definida na Legislação Municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos (02) dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público. (Redação dada pela Lei nº 130 de 28/12/2001)

I - meio-fio ou calçamento com canalização de água pluvial; II - abastecimento d’água;

III - sistemas de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do imóvel considerado.

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§ 2º - Considera-se, também, zona urbanizável ou de expansão urbana, a constante de loteamento, destinada à habitação, indústria ou comércio. (Redação original de 1991)

§ 2º - Considera-se zona urbanizável ou de expansão urbana, a constante de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à industria ou ao comercio, mesmo que localizados fora da zona definida nos termos § 1º. (Redação dada pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 3º - O disposto no “caput” deste artigo é extensivo aos imóveis localizados fora da zona urbana, utilizados para indústria, comércio, prestação de serviços e sítios de recreio.

Art. 6º - O imposto é anual e a obrigação de pagá-lo se transmite ao adquirente da propriedade do imóvel ou dos direitos a ele relativos.

Art. 7º - Considera-se ocorrido o fato gerador a 1º (primeiro) de janeiro de cada ano, ressalvados: I - os prédios construídos ou reformados durante o exercício, cujo fato gerador ocorrerá, inicialmente, na data da concessão do “habite-se” ou “aceite-se”, ou ainda, quando constatada a conclusão da construção ou reforma, independentemente da expedição dos referidos alvarás;

II - os imóveis que forem objeto de parcelamento do solo durante o exercício, cujo fato gerador ocorrerá na data da aprovação do projeto, pelo órgão competente da municipalidade.

III – os imóveis, prediais e/ou territoriais, que forem objeto de desmembramento ou remembramento, cujo imposto deverá ser lançado, a partir do desmembramento ou remembramento, com base nos parâmetros do(s) novo(s) imóvel(is) constituído(s). (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 1º – Nas hipóteses previstas nos incisos I a III do caput, o contribuinte recolherá, em até 30 (trinta) dias, a diferença de imposto que porventura venha a ser apurada, a partir da nova situação do(s) imóvel(is), observando-se a proporcionalidade do novo lançamento. (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 2º - Os imóveis territoriais, objeto de parcelamento, destinados à construção de moradias populares, como as definidas na Legislação Urbanística do Município, sofrerão a incidência do imposto, a partir da efetiva comercialização de cada lote. (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 3º - Para efeito do disposto no parágrafo anterior, os imóveis serão aqueles que, originalmente estavam na zona rural do Município ou, estando na zona urbana, não atendiam o disposto no parágrafo primeiro do artigo 5º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 4º - Para a obtenção do benefício disposto no parágrafo segundo do caput, o proprietário do loteamento fica obrigado a informar, no prazo de 30 (trinta) dias, a comercialização dos lotes, diretamente à Secretaria Municipal de Planejamento, que procederá o cadastramento do novo titular do terreno, informando, de imediato, à Secretaria Municipal de Finanças, para o lançamento do imposto. (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 4º - Para obtenção do benefício previsto no § 2º deste artigo o proprietário do loteamento fica obrigado a informar, no prazo de 30 (trinta) dias, a comercialização dos lotes, diretamente à Secretaria de Finanças, que procederá o cadastramento do novo titular do terreno, para o lançamento do imposto. (Redação da Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 5º - O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior fará com que o imposto seja lançado de acordo com o inciso II do caput. (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

§ 6º - A manutenção do benefício, de acordo com o disposto no parágrafo segundo do caput, fica condicionada a não comercialização do lote, no prazo mínimo de 05 (cinco) anos, pelo proprietário original, a partir da data da primeira comercialização. (Incluído pela Lei nº 219, de 30/12/2003)

(18)

Nota

De acordo com a Lei nº 115, de 04/01/2007, será cancelado o débito de IPTU, desde que não ajuizado, das unidades imobiliárias edificadas em que ocorra o desabamento total da área construída, bem como dos imóveis que tenham sido demolidos, em razão de laudo do Poder Público, que ateste a precariedade da edificação, na qual haja perigo iminente de desabamento.

SEÇÃO II

DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSÁVEIS

Art. 8º - Contribuinte do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o seu possuidor.

Art. 9º - Poderá ser considerado responsável pelo imposto, quando do lançamento, qualquer dos possuidores, diretos ou indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais possuidores.

§ 1º - O espólio é responsável pelo pagamento do imposto relativo aos imóveis que pertenciam ao “de cujus”.

§ 2º - A massa falida é responsável pelo pagamento do imposto relativo aos imóveis de propriedade do comerciante falido.

SEÇÃO III DA BASE DE CÁLCULO

Art. 10 – A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. (Redação original de 1991) Art. 10 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, edificado ou não, e que será obtido por meio da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VV = VT + VC, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VV é o valor venal; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VT é o valor do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VC é o valor da construção. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 1° - O valor do terreno é obtido por meio da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VT = TF x V0 x Ft1 x Ft2 x Ft3 x Ft4, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF é a testada fictícia do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

V0 é o valor unitário do metro linear de testada fictícia de cada face de quadra dos logradouros públicos, pela Planta de Valores Genéricos de Terrenos; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

(19)

Ft1 é o fator de correção por situação relativa à quadra; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Ft2 é o fator de correção em relação à limitação; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Ft3 é fator de correção por pedologia do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Ft4 é o fator de correção por topografia do terreno. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 2° - A testada fictícia é obtida por meio da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF = 2 (S x T) / [(S + (T x P)], onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

S é a área do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

T é a testada principal do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

P é a profundidade padrão do Município igual a 30 (trinta) metros. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 3° - O valor da construção é obtido por meio da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VC = AC x VU, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VC é o valor da construção; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AC é área total construída do imóvel; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VU é o valor do metro quadrado de construção nos termos da Tabela de Preços de Construção e dos fatores de ajustes do valor de construção. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 4° - O VU – valor do metro quadrado de construção será calculado pela seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VU = Vum² x Fca x Fcb x Fcc x Fcd, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Vum² é o valor unitário do metro quadrado da construção; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fca é o fator de depreciação em relação a idade do imóvel; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

(20)

Fcb é o fator de correção do estado de conservação; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fcc é o fator de correção da situação da edificação em relação ao lote; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fcd é o fator de correção da situação da edificação em relação ao logradouro. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 5° - No cálculo do valor venal de imóvel em condomínio vertical, a testada fictícia será calculada através da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TFi = (ACi / ATc) x TF, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TFi é a testada fictícia correspondente a cada subunidade; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ACi é a área total construída de cada subunidade; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ATc é a área total construída de todas as subunidades; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF é a testada fictícia do terreno. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ACi = AUi [1 + (ACo / AUc)], onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ACi é a área total construída de cada subunidade; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AUi é a área útil construída de cada subunidade; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ACo é a área comum total do conjunto das subunidades; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AUc é a área útil construída de todas as subunidades. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 6° - Quando na falta de elementos para aplicação da fórmula citada no parágrafo anterior, para o cálculo do valor venal de imóveis em condomínio vertical, a testada fictícia poderá ser calculada, também, através da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF sub = TF x Fi sub (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fi sub = AC sub / ATc (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

(21)

Onde:

TF sub = Testada fictícia da subunidade (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF = Testada fictícia do terreno (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fi sub = Fração ideal da subunidade (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AC sub = Área total construída de cada subunidade (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ATc = Área total construída de todas as subunidades (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 7° - No cálculo do valor venal de imóvel em condomínio horizontal, a testada fictícia será calculada através da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TFi = (Al / S) x TF, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TFi é a testada fictícia correspondente a cada lote; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Al é a área total de terreno de cada lote; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

S é a área total ao terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF é a testada fictícia do terreno. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Al = AUl [l + (ACt / AUt)], onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Al é a área total do terreno de cada lote; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AUl é a área total privativa de cada lote; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ACt é a área comum total de terreno do conjunto horizontal; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AUt é a área útil total dos lotes do condomínio. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 8° - Quando na falta de elementos para aplicação da fórmula citada no parágrafo anterior, para o cálculo do valor venal de imóveis em condomínio horizontal, a testada fictícia poderá ser calculada, também,

(22)

através da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF sub = TF x Fi sub (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fi sub = AC sub / ATc (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Onde:

TF sub = Testada fictícia correspondente a cada lote (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

TF = Testada fictícia do terreno (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Fi sub = Fração ideal de cada lote (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AC sub = Área total construída de cada lote (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

ATc = Área total construída de todos os lotes (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 9° - O valor da construção quando existir mais de um tipo de construção, na mesma unidade imobiliária, será calculado pela seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VC = (ACl x VUl) + (AC2 x VU2) + (AC3 x VU3) + … + (ACn x VUn), onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VC é o valor da construção; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

AC1, AC2, AC3, ..., ACn são áreas parciais de “n” diferentes tipo de construção, numa mesma unidade imobiliária; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

VU1, VU2, VU3, ..., VUn são valores de metro quadrado de construção nos termos da Tabela de Preços de Construção e aplicados os fatores de ajustes, correspondentes às AC1, AC2, AC3, ..., ACn, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Art. 11 - O valor venal do imóvel, edificado ou não, será obtido, levando-se em consideração, os dados cadastrais, a localização, situação e valorização. (Redação original de 1991)

Art. 11 – O valor venal do imóvel, edificado ou não, será obtido, levando-se em consideração a Tabela de Valores Genéricos de Terrenos e a Tabela de Preços de Construção. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 1º - O Poder Executivo deverá proceder, periodicamente as alterações necessárias à utilização da Planta Genérica de Valores de Terrenos e da Tabela de Preços de Construção. (Redação original de 1991)

(23)

§ 1° - O Poder Executivo deverá proceder, sempre que necessário, as alterações devidas à utilização da Tabela de Valores Genéricos de Terrenos e da Tabela de Preços de Construção. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 2º - A avaliação judicial prevalecerá sobre a administrativa, quando a Fazenda Municipal intervenha no processo. (Redação original de 1991)

§ 2° - Os códigos e valores da Tabela de Valores Genéricos de Terrenos são os definidos no Anexo IX desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 3° - Os Fatores de Correção do Valor do Terreno são os definidos no Anexo X desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 4° - Os valores da Tabela de Preço de Construção são definidos no Anexo XI desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 5° - Os Fatores de Ajustes Relativos à Construção são os definidos no Anexo XII desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 6° - Os códigos que representam os valores de terrenos, citados no § 2°, deste artigo, são aplicados nas faces de quadras indicadas no mapa municipal, conforme listados no Anexo XIII desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 7° - A atualização da Tabela de Valores Genéricos de Terrenos e da Tabela de Preço de Construção dar-se-á por ato do Executivo até o limite da inflação anual, medida pelo mesmo indexador aplicável aos tributos municipais. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 8° - A avaliação judicial prevalecerá sobre a administrativa, quando a Fazenda Municipal intervenha no processo. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Art. 12 - Para serem estabelecidos na Planta Genérica os valores dos logradouros, considerar-se-ão os seguintes elementos:

I - área geográfica onde estiver situado o logradouro;

II - os serviços públicos ou de utilidade pública existentes no logradouro; III - índice de valorização do logradouro, tendo em vista o mercado imobiliário; IV - outros dados relacionados com o logradouro.

Art. 13 - A Tabela de Preço de Construção estabelecerá o valor do metro quadrado de construção, com base nos seguintes elementos:

I - tipos de construção; II - qualidade da construção.

(24)

§ 1º - O Poder Executivo poderá estabelecer fatores de correção dos valores constantes da Tabela de Preços de Construção, tendo em vista o estado de conservação do imóvel, o tempo de construção e outros dados com ele relacionados.

Nota:

Na redação original de 1991 não há § 2º, apesar de haver o § 1º.

Art. 14 - A parte do terreno que exceder de 5 (cinco) vezes a área edificada, observadas as condições de ocupação do terreno, definidas por legislação disciplinadora do uso e ocupação do solo, fica sujeita à incidência do imposto calculado com aplicação da alíquota prevista para imóvel não edificado. (Redação original de 1991)

Art. 14 - Para os imóveis prediais, exceto imóveis industriais, a parte do terreno que exceder de 05 (cinco) vezes a área edificada, observadas as condições de ocupação do terreno, definidas por legislação disciplinadora do uso e ocupação do solo, fica sujeita à incidência do imposto territorial calculado com base na alíquota prevista no inciso II do Artigo 17. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 1º - Nos casos de interesse do Município e de comunidade poderá o disposto no “caput” deste artigo ser alterado pelo Poder Executivo.

§ 1° - Para efeito de cálculo do imposto do terreno que exceder de 05 (cinco) vezes a área edificada, a testada fictícia do terreno será obtida por meio da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Tfexc = [(S – 5 x Atc) x Tf] / S, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Tfexc – é a testada fictícia correspondente à área de terreno excedente; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Atc – é a área total construída da edificação; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

S – é a área total do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Tf – é a testada fictícia do terreno. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 2º - Para efeito de cálculo do imposto, manter-se-á a qualificação do imóvel como não edificado, quando constatada a existência de: (Redação original de 1991)

I - prédios em construção; (Redação original de 1991)

II – prédios em ruínas, insensíveis para utilização de qualquer tipo. (Redação original de 1991) II – prédios em ruínas, inservíveis para utilização de qualquer tipo. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 2° - Nos imóveis industriais será considerada excedente, a parte do terreno que ultrapassa a 10 (dez) vezes a área construída, e para efeito de cálculo do imposto do terreno que exceder de 10 (dez) vezes a área edificada, a testada fictícia do terreno será obtida por meio da seguinte fórmula: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

(25)

Tfexc = [(S – 10 x Atc) x Tf] / S, onde: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Tfexc – é a testada fictícia correspondente à área de terreno excedente; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Atc – é a área total construída da edificação; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

S – é a área total do terreno; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Tf – é a testada fictícia do terreno. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 3º - Considera-se edificação a construção existente independente de sua estrutura, forma, destinação ou utilização. (Redação original de 1991)

§ 3° - Para efeito do cálculo do imposto, manter-se-á a qualificação do imóvel como não edificado, quando constatada a existência de: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

I - prédios em construção; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

II - prédios em ruínas, inservíveis para utilização de qualquer tipo; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

III - prédios que tenham sido objeto de demolição, abandono, desabamento ou incêndio. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

§ 4° - Considera-se edificação a construção existente, independente de sua estrutura, forma, destinação ou utilização. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

Art. 15 - Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir, em até 70% (setenta por cento) os valores fixados na Planta Genérica de Valores de Terrenos atendendo às peculiaridades do imóvel ou a fatores de desvalorização supervenientes. (Redação original de 1991)

Art. 15 - Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir o valor venal do imóvel em até 70% (setenta por cento), mediante laudo de avaliação, atendendo a fatores de desvalorização supervenientes, enquanto permanecerem. (Redação dada pela Lei nº 130 de 28/12/2001)

Art. 15-A - Fica o Poder Executivo autorizado a retificar a base de cálculo do imposto, mediante avaliação realizada pelo órgão competente da Prefeitura. (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Art. 16 - A base de cálculo do imposto poderá ser arbitrada pela Secretaria de Finanças, quando: (Redação original de 1991)

Art. 16 - A base de cálculo de imposto poderá ser arbitrada pela Secretaria de Gestão da Receita, quando: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

(26)

II - o imóvel edificado se encontrar fechado.

Art. 16-A – O Contribuinte tem direito à solicitação de revisão do valor venal, que será dirigida ao Departamento de Tributos Imobiliários – DTI. (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

Art. 16-A - O contribuinte tem direito à solicitação de revisão do valor venal, que será dirigida ao Núcleo de Tributos Imobiliários - NTI. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Parágrafo único – Da decisão que indeferir, total ou parcialmente o pedido de revisão, caberá recurso ao Departamento de Instrução e Julgamento – DIJ, cuja decisão será terminativa. (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 1° - Da decisão que indeferir, total ou parcialmente o pedido de revisão, caberá recurso ao Núcleo de Instrução e Julgamento – NIJ, cuja decisão será terminativa, observado o disposto no parágrafo seguinte. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

§ 2° - Haverá remessa necessária ao Conselho Fiscal, caso o resultado da decisão proferida, nos termos do parágrafo anterior, determine redução ou extinção do crédito tributário em montante igual ou superior a R$ 12.168,27 (doze mil, cento e sessenta e oito reais e vinte e sete centavos), atualizados de acordo com o disposto no art. 185 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Nota:

Em 2013, esse valor é equivalente a R$ 15.041,84 (quinze mil, quarenta e um reais e oitenta e quatro centavos)

SEÇÃO IV DAS ALÍQUOTAS

Art. 17 - As alíquotas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, serão aplicadas sobre o valor venal do imóvel, nos seguintes percentuais: (Redação original de 1991) Art. 17- As alíquotas do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU serão aplicadas sobre o valor venal do imóvel, nos seguintes percentuais: (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

I - 1,5% (um e meio por cento), para Imóveis edificados; (Redação original de 1991)

I - para imóveis edificados: 1% (um por cento); (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

II - 3,0% (três por cento), para Imóveis não edificados. (Redação original de 1991)

II - para imóveis não edificados: 2% (dois por cento); (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

III - para imóveis não edificados que não possuam muro e calçada: 4% (quatro por cento); (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

IV - para imóveis que não cumpram sua função social por desatenderem à exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no plano diretor: alíquota progressiva no tempo, nos termos estabelecidos em lei municipal específica. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009, com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2010, em função do disposto no seu art. 3º)

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