• Nenhum resultado encontrado

A Contribuição da implantação do CERNE para a graduação dos empreendimentos incubados.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A Contribuição da implantação do CERNE para a graduação dos empreendimentos incubados."

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

A Contribuição da implantação

do CERNE para a graduação

dos empreendimentos

(2)

©

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae.

Todos os direitos reservados.

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n° 9.610/1998).

Informações e contatos

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae SGAS, Quadra 605 - Conjunto A - Brasília DF - CEP: 70.200-904 Fone: (61) 3348.7100

www.sebrae.com.br

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional

Robson Braga de Andrade

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora-Técnico

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho

Gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia

Célio Cabral de Sousa Júnior

Gerente Adjunto da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia

Marcus Vinícius Lopes Bezerra

Autor e Analista da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia

(3)

RESUMO

As incubadoras de empresas são ambientes reconhecidos em todo o mundo como favoráveis a geração de empreendimentos nascentes. Neste aspecto, seu papel principal é diminuir a probabilidade de morte prematura das empresas apoiadas, chamadas de incubadas, por apresentarem ambiente minimante controlado, com oferta de infraestrutura básica para sua instalação e serviços que vão desde o apoio à gestão até a busca por parceiros financiadores das empresas. No Brasil, as primeiras iniciativas surgiram na década de 80, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, atualmente, consolidam-se como um caminho viável a execução de políticas instituídas no âmbito Sistema Nacional de Inovação para incentivo, apoio e fomento ao empreendedorismo nascente e com potencial inovador. Ao longo deste tempo o SEBRAE tem se mostrado um importante parceiro dessas iniciativas e, em conjunto com a ANPROTEC, desenvolveu um modelo de gestão para incubadoras chamado CERNE – Centro de Referência para Apoio à Novos Empreendimentos. Este modelo tem como objetivo principal aumentar a capacidade das incubadoras em gerar mais e melhores empreendimentos. O objetivo deste estudo é relacionar a implantação do CERNE nas incubadoras de empresas capacidade da incubadora em gerar novos empreendimentos no mercado – ação comumente chamada de graduação. Os resultados demonstram ainda não haver forte correlação entre a implantação do CERNE e a graduação das empresas e este fato deve-se a recente implantação deste modelo nas incubadoras.

INTRODUÇÃO

As incubadoras de empresas são mecanismos tidos como importantes ativos do apoio ao empreendedorismo (GRIMALDI; GRANDI, 2003). No Brasil, de acordo com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – Anprotec - existem cerca de 400 incubadoras de empresas, sendo que 40% delas são voltadas ao apoio a empreendimentos de uso intensivo de tecnologia e capital intelectual (ANPROTEC, 2011).

(4)

Desde as primeiras iniciativas surgidas no mundo até os dias de hoje, as incubadoras de empresas despertam interesse de diferentes pesquisadores interessados em compreender sua dinâmica e consequente contribuição para a formação e fortalecimento do empreendedorismo (HACKETT; DILTS, 2004).

Como resultado da evolução das incubadoras e da identificação de boas práticas internacionais do processo de incubação, ANPROTEC e SEBRAE desenvolveram um modelo de gestão cujo objetivo é potencializar sua capacidade em gerar mais e melhores empreendimentos inovadores, intitulada CERNE – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos. Este modelo possui quatro níveis de complexidade e contempla aspectos técnicos que norteiam a atuação da incubadora junto aos empreendimentos apoiados (CERNE 1); da incubadora enquanto negócio (CERNE 2); sua relação com parceiros (CERNE 3) e a melhoria contínua do ecossistema gerado a partir desta proposta (CERNE 4).

Existem diversos artigos científicos que propõe discussões e métodos para avaliação da percepção da qualidade dos serviços ofertados pelas incubadoras de empresas, tanto própria quanto dos empreendimentos apoiados (Engelman, Fracasso e Brasil, 2011; Ortigara, Grapeggia, Juliatto, Lezena e Bastos, 2011; Abib, Hayashi, Gomel e Fonseca, 2012; Barbosa e Hoffmann, 2013), mas estudos sobre a implantação do CERNE e sua influência no processo de incubação ainda são muito incipientes.

Em 2011, o SEBRAE apoiou inicialmente um grupo de 152 incubadoras por meio de um edital de seleção de projetos cujo objetivo era fomentar a implantação do CERNE 1. Em 2015 foram apoiadas outras 91 incubadoras - entre novas ou que também participaram do Edital 2011 - com vistas a tanto implantação quanto obtenção de certificação dos CERNE 1 e 2. Para a execução do ciclo 2015, a ANPROTEC desenvolveu um dashboard, intitulado “Painel de Controle CERNE” cujo objetivo é acompanhar a evolução das incubadoras (número de empresas apoiadas, graduadas, práticas implantadas por nível) ao longo da execução do projeto.

(5)

O objetivo deste artigo é avaliar qual a relação da implantação do CERNE nas incubadoras de empresas com a eficiência do processo de incubação – aqui relacionado diretamente à quantidade de empreendimentos graduados - por incubadora a partir da análise dos dados das 103 incubadoras do Painel de Controle do CERNE.

Importante ressaltar que o estudo apresenta limitações quanto ao método, especificamente às informações da base de dados utilizada, pois a graduação de empresas é efetuada pelas incubadoras a mais tempo do que a criação do modelo CERNE - que possui apenas 3 anos de histórico de implantação.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Incubadora de Empresas

Entende-se por incubadora de empresas o ente que abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, nos quais a tecnologia representa alto valor agregado (PNI, 2006). As incubadoras oferecem, em geral, infraestrutura compartilhada para desenvolvimento ideal de empresas nascentes a fim de transforma-las em empreendimentos bem sucedidos (Raupp e Beuren, 2009).

Além do apoio a empresa durante o processo de incubação, as incubadoras tem ainda como missão a inserção de empreendimento de sucesso no mercado, oriundos de uma atividade conhecida como graduação (VEDOVELLO; FIGUEIREDO, 2005). Portanto, pode-se dizer que uma incubadora de empresas é um espaço destinado a desenvolvimento de empreendimentos intensivos em conhecimento e tecnologia ou com considerável relevância ao território em que se inserem (Montavani, Granito, Cabral e Leite, 2006).

(6)

Para cumprir com as atividades inerentes ao apoio aos empreendimentos, o processo de incubação considera fases relacionadas à seleção dos empreendimentos, oferta de serviços administrativos e de infraestrutura, serviços de capacitação e suporte aos negócios, relacionamento – aqui, referimo-nos as atividades e conexões realizadas dentro e fora do ambiente de incubação – e graduação (BERGEK e NORRMAN, 2008). Por meio deste “fluxo processual” a incubadora objetiva a consolidação dos empreendimentos apoiados, garantindo-lhes condições de desenvolvimento e desempenho frente ao mercado em que atuam (RAUPP e BEUREN, 2011).

O aspecto positivo destas iniciativas a ações empreendedoras não se restringe apenas a compartilhamento de espaços e acessos facilitados a capacitações, mas também ao favorecimento de relacionamentos entre empreendedores incubados, instituições de fomento e apoio ao empreendedorismo e gestores da incubadora (HACKETT; DILTS, 2004).

O interesse da comunidade acadêmica sobre as incubadoras orbita sob a sua relação positiva frente a seu impacto na economia (BIZOTTO, 2003; ETZKOWITZ e ALMEIDA, 2005); métodos empíricos para desenvolvimento de processos de incubação (Grimaldi e Grandi, 2005; Bergek e Norrman, 2008), métodos de seleção (Aerts et al., 2007), sobrevivência de empresas (Schwartz, 2009), dentre outros.

Para melhor compreensão da evolução dos estudos científicos relacionados à temática central desta pesquisa, sugerimos a leitura das publicações contidas nos estudos biblimétricos de HACKETT e DILTS (2004) e Martins, Fiates, Dutra, Leite, Giarola (2014).

2.2. Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos

Em 2009 foi criado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e pela ANPROTEC o Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (CERNE), que é uma plataforma que visa promover a

(7)

melhoria expressiva nos resultados das diferentes incubadoras de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade, conforme Figura 1. Cada nível de maturidade contribui para que a incubadora possa constantemente evoluir sua capacidade de apoiar empreendimentos.

Os processos chave que compõe os diferentes níveis de maturidade, quando relacionados ao apoio aos empreendimentos, levam sempre em consideração cinco elementos fundamentais ao desenvolvimento dos negócios: pessoal (empreendedor enquanto pessoa), gestão, mercado, finanças e tecnologia (ANPROTEC, 2011).

Figura 1 – Estrutura Orgânica do CERNE

Fonte: Anprotec, 2011 - Adaptado pelo autor.

Todos os processos e práticas do modelo são elaborados em respeito a nove princípios básicos (ANPROTEC, 2011): foco nos empreendimentos, foco nos processos, ética, sustentabilidade, responsabilidade, melhoria contínua, desenvolvimento humano e gestão transparente e participativa.

O CERNE é a iniciativa pioneira no mundo em que se propõe um modelo de excelência em gestão, voltada para resultados, que visa diminuir a variabilidade entre as incubadoras e aumentar sua qualidade em gerar mais e melhores empreendimentos inovadores.

Cerne 4 -Melhoria Contínua Cerne 3 -Parceiros Cerne 2 - Incubadora Cerne 1 -Empresas

(8)

METODOLOGIA

Face ao propósito das incubadoras e o objetivo principal do CERNE optamos por operacionalizar a pesquisa no intuito de compreender a relação existente entre a implantação do CERNE nas incubadoras de empresas e sua capacidade de graduação de empreendimentos. Os dados analisados foram extraídos do Painel de Controle do CERNE que possui registro (dados cadastrais, informações sobre número de empresas e quantidade de práticas chave implantadas do CERNE por maturidade) de 103 incubadoras de empresas. Optamos por expurgar da base as incubadoras que não possuíam práticas chave implantadas, devido à impossibilidade de estabelecer a relação desejada, o que resultou em uma amostra final de 96 elementos. Estas incubadoras possuem 2.839 empresas, sendo 1.548 graduadas.

Relacionamos cada incubadora ao número de empreendimentos por ela apoiados ao longo do tempo. Neste contexto estabelecemos a média das empresas graduadas por incubadora por meio da equação:

 = / . + . + . + 

Onde: Ex = valor esperado; e.i = empresas incubadas; e.v = empresas virtuais; e.d = empresas descontinuadas e g = empresas graduadas.

Compreendemos, por definição, que quanto maior a maturidade das práticas do CERNE implantadas por incubadora, maior sua capacidade de graduação de empreendimentos. Portanto, estabelecemos a seguinte relação numérica por maturidade de prática a fim de obtermos o indicador ponderado que ora intitulamos “grau CERNE” da incubadora: Não Implantada (0); Inicial (1); Definida (2); Estabelecida (3) e Sistematizada (4).

O “grau CERNE” foi encontrado por meio da média ponderada do status de implantação do método da incubadora frente à maturidade máxima possível de práticas do CERNE.

 =x1. mp + x2. mp + x3. mp … + x33. mp xtotal. mpmáx

(9)

Onde: Ex = valor esperado; x = prática chave; mp = maturidade de prática, xtotal = número máximo de práticas implantadas; mpmáx = maturidade máxima de prática.

Para estabelecer a correlação entre a quantidade de empreendimentos graduados e o “grau CERNE” por incubadora, optamos por utilizar o cálculo da Correlação de Pearson. A correlação apresenta, por definição, intervalo entre + 1 e -1 a fim de estabelecer o quanto uma variável influencia o comportamento da outra. Quanto mais próximo de +1 maior a correlação há entre os elementos da amostra.

Correlação de Pearson

Fonte: http://www.statisticssolutions.com/

Consideramos, neste caso, o valor atribuído à média de empreendimentos incubados por incubadora como variável dependente e o “grau CERNE” como variável independente. Os dados foram avaliados estatisticamente pelo software IBM SPSS®, cuja licença de uso pertence ao SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Após análise das considerações finais, apresentamos tabela com a disposição dos dados de interesse da pesquisa organizados conforme descrição da metodologia.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

A análise dos dados demonstrou que quanto maior o “grau CERNE” da incubadora, maior é o número de empresas graduadas por ela, embora esta relação seja baixa (0,11). Embora a correlação seja positiva, não é possível

(10)

afirmar que a variável dependente (empresas graduadas) seja influenciada pelo “grau CERNE” da incubadora, conforme R² de 0,0129 (1,29%).

Gráfico 1 – Empresas Graduadas x Práticas CERNE

Fonte: Elaborado pelo autor

O gráfico demonstra não haver uniformidade entre as variáveis, o que sugere, conforme já relatado, não haver correlação entre os itens investigados. Importante ressaltar que o mesmo critério adotado para identificar o “grau CERNE” das incubadoras – média ponderada de práticas implantadas por incubadora - foi aplicado individualmente por prática, desconsiderando o aspecto individual da incubadora, a fim de identificarmos as práticas menos implantadas pelas 96 incubadoras pertencentes à base de dados.

Quadro 1 – Intervalo Percentual de Práticas Implantadas (Quartil das médias ponderadas)

Prática Chave Intervalo

Contratação; Recepção de Propostas; Avaliação; Serviços Operacionais; Sensibilização; Comunicação e Marketing; Modelo

Institucional; Infraestrutura Física e Tecnológica; Prospecção; Qualificação de Gestão.

38,3%; 26,0%

Qualificação do Empreendedor; Qualificação de Potenciais Empreendedores; Assessoria/Consultoria em Gestão; Qualificação em Mercado; Qualificação em Capital; Qualificação

Tecnológica; Monitoramento da Gestão; Gestão Financeira e Sustentabilidade; 25,8%; 23,2% y = 0,08x + 0,2165 R² = 0,0129 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 % P o n d e ra d o d e P ti ca s % Graduadas

(11)

Plano de Desenvolvimento do Empreendedor;

Assessoria/Consultoria ao Empreendedor; Plano de Gestão; Assessoria/Consultoria em Mercado; Plano de Mercado;

Assessoria/Consultoria em Capital; Plano Tecnológico; Monitoramento do Mercado.

22,9%; 21,9%

Graduação; Plano de Capital; Assessoria/Consultoria Tecnológica; Monitoramento de Capital; Monitoramento do Empreendedor; Monitoramento da Tecnologia; Relacionamento com Graduados.

21,6%; 18,0%

Ao avaliarmos o quadro e relacionarmos seus intervalos percebemos que as incubadoras priorizaram a implantação de práticas relacionadas à sua estruturação básica e de funcionamento, bem como para oferta de serviços básicos aos empreendimentos (Serviços Operacionais, Modelo Institucional, Infraestrutura física e tecnológica) e padronização de práticas relacionadas à seleção e prospecção de empreendimentos (Recepção de Propostas, Sensibilização, Comunicação e Marketing, Prospecção) ao passo que as práticas relacionadas ao acompanhamento dos empreendimentos e avaliação de sua maturidade frente ao mercado – condição para tomada de decisão sobre a graduação das empresas – aparecem como as práticas menos implantadas (Graduação, Relacionamento com Graduadas; Monitoramento de Capital, Tecnologia, Empreendedor, Plano de Capital, Assessoria/Consultoria Tecnológica).

Como vimos, no cálculo da Correlação de Pearson e na regressão linear, não há correlação entre o número de empresas graduadas pelas incubadoras e o seu “grau CERNE”. Da mesma forma, não é possível afirmar que as práticas menos implantadas, mesmo que relacionadas diretamente à graduação das empresas, têm impacto nesta baixa correlação, pois estas também se mostraram de baixa intensidade (Relacionamento com Graduadas = 0,08 e Graduação = 0,09).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As análises quantitativas realizadas demonstraram que o CERNE não possui, em seu estágio atual e grau de implantação presente nas incubadoras,

(12)

correlação significativa com a quantidade de empresas graduadas pelas incubadoras.

Conforme relatado anteriormente, os limites da pesquisa estão relacionados à inexistência de dados longitudinais que demonstrem a evolução das incubadoras, quanto ao número de empreendimentos apoiados e práticas chave do CERNE, implantadas ao longo do tempo, a fim de que novos cálculos de correlação sejam aplicados para comprovar o impacto positivo do modelo e sua maturidade na graduação dos empreendimentos. Acreditamos que esta correlação poderá aumentar a partir do momento em que o CERNE tiver maior histórico de implantação nas incubadoras. Em fase inicial, percebe-se que as práticas preconizadas pelo modelo ainda não influenciaram positiva ou negativamente o processo de incubação.

Como agenda futura de pesquisa, recomenda-se que este estudo seja repetido a cada ciclo mínimo de dois anos, prazo comumente estipulado pelas incubadoras nos projetos submentidos ao SEBRAE visando captação de recursos para implantação do CERNE.

Por fim, recomenda-se que o SEBRAE articule junto a ANPROTEC a elaboração de indicadores no âmbito do Painel de Controle que permitam se identificar as intervenções propostas pelas incubadoras às empresas incubadas a fim de estabelecermos o perfil do processo de incubação do Brasil, suas práticas, soluções ofertadas e relações com o sucesso ou insucesso destes empreendimentos no mercado.

(13)

REFERÊNCIAS

1. ABIB, G.; HAYASHI JÚNIOR, P.; GOMEL, M. M.; FONSECA, M. W. O papel construtivo das incubadoras no alinhamento estratégico e mercadológico das empresas incubadas e graduadas. Revista de

Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. 1, n. 2, p.

33-59, 2012.

2. AERTS, K., MATTHYSSENS, P., VANDENBEMPT, K.. Critical role and screening practices of European business incubators. Technovation, v. 27,p - 254–267, 2007

3. ANPROTEC; MCTI. Estudo, Análise e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil. Brasília, ANPROTEC, 2011.

4. ANPROTEC; SEBRAE. CERNE - Centro de Referência para Apoio à Novos Empreendimentos: Termo de Referência. Brasília, 2011.

5. BARBOSA, L. G. F.; HOFFMANN, V. E. Incubadora de empresas de base tecnológica: percepção dos empresários quanto aos apoios recebidos.

Revista de Administração e Inovação, v. 10, n. 3, p. 208-229, 2013.

6. BERGEK, A; NORRMAN, C. Incubator best practice: a framework.

Technovation. v. 28, p. 20 – 28, 2008.

7. BIZOTTO, C.E.N. The Incubation Process. Brasilia, 2003

8. ETZKOWITZ, H., Mello, J.M.C., de ALMEIDA, M. Towards ‘‘meta-innovation’’ in Brazil: the evolution of the incubator and the emergence of a triple helix. Research Policy, v. 34, p - 411–424, 2005.

9. GRIMALDI, R.; GRANDI, A. Business incubator and new venture creation: an assessment of incubating model. Technovation, Amsterdam, v. 25, n. 2, p. 111-121, 2003.

10. HACKETT, S.M., DILTS, D.M. A systematic review of business incubation research. Journal of Technology Transfer, v 29, p. 55–82. 2004

11. IACONO, A.; ALMEIDA, C. A. S.; NAGANO, M. S. Interação e cooperação de empresas incubadas de base tecnológica: uma análise diante do novo paradigma de inovação. Revista de Administração Pública, v. 45, n. 5, p. 1485-1516, 2011.

(14)

12. MONTAVANI, D.M.N; GRANITO, R.A.N; CABRAL, D.G; LEITE, M.F.B. RAI - Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 90-101, 2006.

13. MARTINS, C.; FIATES, G. G. S.; DUTRA, A.; LEITE, A. L. S.; GIAROLA, P. G. Empreendedorismo inovador gerado pelas incubadoras de base tecnológica: mapeamento da produção científica até 2013. Revista de

Negócios, v. 19, n. 2, p. 86-108, 2014.

14. MANUAL DE OSLO. Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. FINEP, 2004

.

15. RAUPP, F. M.; BEUREN, I. M. Programas oferecidos pelas incubadoras brasileiras às empresas incubadas. Revista de Administração e

Inovação, v. 6, n. 1, art. 119, p. 83-107, 2009

16. RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria. Perfil do suporte oferecido pelas incubadoras brasileiras às empresas incubadas.REAd. Rev. eletrôn.

adm. (Porto Alegre), Porto Alegre , v. 17, n. 2, p. 330-359, Aug. 2011

17. RAUPP, F. M.; BEUREN, I. M. O suporte das incubadoras brasileiras para potencializar as características empreendedoras nas empresas incubadas.

Revista de Administração, v. 41, n. 4, p. 419-430, 2006.

18. SCHWARTZ, M. Beyond incubation: an analysis of firm survival and exit dynamics in the post-graduation period. Journal of Technology Transfer v. 34, 403–421, 2009

19. VEDOVELLO, C.; FIGUEIREDO, P. N. Incubadora de inovação: que nova espécie é essa? RAE Eletrônica, São Paulo, v. 4, n. 1, jan./jun. 2005.

(15)

Incubadora Incubadas Descontinuadas Virtuais Virtuais Descontinuadas Total % Graduadas Total de Práticas Implantadas Grau CERNE AIUFPR-CEIE 7 3 0 0 3 0,23 5 0,04 ARCA 26 1 0 0 12 0,31 33 0,25 Ativa 6 1 0 0 2 0,22 19 0,14 AYTY 5 1 4 0 10 0,50 33 0,25 BIO-RIO 21 1 0 0 21 0,49 33 0,25 CASULO 5 0 0 0 12 0,71 33 0,25 CDT/UnB 11 1 2 0 21 0,60 33 0,25 CEI- UFRGS 7 17 0 0 16 0,40 27 0,20 CELTA 34 7 1 0 84 0,67 99 0,75 CENA 3 12 5 6 5 0,16 60 0,45 CIA DE EMPREENDIMENTOS 5 1 1 0 15 0,68 24 0,18 CIEM 13 2 3 0 44 0,71 95 0,72 CIEMSUL 2 2 0 0 14 0,78 11 0,08 CIT - Fundetec 8 2 2 3 23 0,61 26 0,20 CITECS 10 0 9 0 6 0,24 39 0,30 CRIATEC 12 4 0 0 8 0,33 35 0,27 CRIE 7 1 3 0 2 0,15 4 0,03 CRITT/UFJF 12 0 0 0 25 0,68 53 0,40 fecm 9 0 0 0 7 0,44 33 0,25 FÊNIX 5 0 0 0 9 0,64 36 0,27 FINDEX 4 0 1 0 5 0,50 15 0,11 GENE 12 0 1 0 44 0,77 33 0,25 GTEC 23 14 0 0 9 0,20 6 0,05 HABITAT 16 0 0 0 27 0,63 33 0,25 HESTIA 8 2 7 0 8 0,32 31 0,23 I.METROPOLE 11 1 0 0 2 0,14 25 0,19 IACOC 0 0 15 0 2 0,12 22 0,17 iBAtec 11 0 6 0 2 0,11 87 0,66 IBT Inovaparq 14 2 2 0 4 0,18 29 0,22 IBTI 5 0 0 0 8 0,62 11 0,08 I-DEIA 10 0 0 0 4 0,29 63 0,48 IEBT - CenTev/UFV 9 0 0 0 33 0,79 39 0,30 IECBiot 2 3 0 0 5 0,50 9 0,07 IEITEC 7 1 5 0 4 0,24 45 0,34 IEP 14 4 12 14 11 0,20 33 0,25 IG 9 2 10 1 60 0,73 43 0,33 IME 9 0 0 0 49 0,84 65 0,49 IMNEH 5 3 0 0 5 0,38 21 0,16 INAC 11 0 0 0 1 0,08 24 0,18 INCCOPPE 28 0 0 0 54 0,66 55 0,42 INCIT 11 30 0 0 32 0,44 61 0,46 INCTECH 13 3 4 0 8 0,29 17 0,13 Incubadora 19 0 0 0 21 0,53 15 0,11 Incubadora do Inatel 7 0 0 0 58 0,89 33 0,25 INCUBADORA FEEVALE 7 0 8 0 36 0,71 39 0,30 INCUBADORA SUCESSO 4 0 0 0 0 - 39 0,30 INCUBAL 14 3 9 3 9 0,24 27 0,20

INCUBATEC RURAL - UFRPE 8 14 0 0 2 0,08 10 0,08

INCUBAUECE 7 2 0 0 0 - 20 0,15

(16)

INEMONTES 2 0 0 0 2 0,50 12 0,09 Inovatec 5 1 0 0 2 0,25 15 0,11 Inovates 16 2 4 2 12 0,33 16 0,12 INSOFT 9 0 1 0 10 0,50 33 0,25 INTEC/TECPAR 5 0 3 0 77 0,91 48 0,36 INTEF 5 1 0 0 2 0,25 11 0,08 INTEG 12 3 2 0 3 0,15 101 0,77 INTERP 5 2 0 0 8 0,53 24 0,18 IPD 7 3 0 0 19 0,66 33 0,25 ISA 5 1 0 0 2 0,25 65 0,49 ISD 2 0 4 0 8 0,57 33 0,25 ITCG 5 5 14 9 71 0,68 9 0,07 ITEC 14 0 0 0 28 0,67 50 0,38 ITECSE 3 0 0 0 5 0,63 18 0,14 ITEC-SETREM 5 0 0 0 2 0,29 11 0,08 ITEL 5 3 0 0 10 0,56 33 0,25 ITfetep 7 0 10 0 11 0,39 33 0,25 ITMO 5 0 0 0 2 0,29 50 0,38 ITNC 12 0 0 0 17 0,59 33 0,25 ITS 3 0 0 0 4 0,57 33 0,25 ITUNISC 5 0 0 0 12 0,71 18 0,14 IUT 7 1 0 0 12 0,60 15 0,11 IUT - MD 4 1 0 0 6 0,55 42 0,32 IUT UTFPR-CP 6 0 0 0 6 0,50 17 0,13 IUTPG 5 0 0 0 6 0,55 31 0,23 JaraguaTec 11 1 0 0 14 0,54 42 0,32 MIDI 8 0 12 1 77 0,79 33 0,25 Nascente 5 1 0 0 10 0,63 11 0,08 NUTEC PARTEC 5 1 1 0 11 0,61 34 0,26 PADETEC 13 0 5 0 46 0,72 34 0,26 PIME/UFMS 6 0 0 0 4 0,40 16 0,12 PROIN.UEG 7 0 3 2 1 0,08 56 0,42 Proine 3 0 2 0 11 0,69 66 0,50 RAIAR 22 0 1 0 64 0,74 33 0,25 RINETEC 11 2 0 0 1 0,07 15 0,11 Rio Criativo 16 0 0 0 6 0,27 31 0,23 SOFTVILLE 18 0 12 0 50 0,63 33 0,25 StartUP 6 2 0 0 9 0,53 48 0,36 Tec Campos 2 1 6 5 5 0,26 38 0,29 TecVitória 15 1 1 2 17 0,47 3 0,02 UFSM 2 0 0 0 0 - 3 0,02 ULBRATECH 7 1 0 0 4 0,33 16 0,12 ULBRATECH MAO 9 0 2 0 10 0,48 23 0,17 UniINCUBADORA 5 0 0 0 3 0,38 42 0,32 UNITEC 20 0 0 0 14 0,41 33 0,25 Unitecne 0 0 11 0 7 0,39 99 0,75 856 173 212 50 1.548

Referências

Documentos relacionados

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar testes de tração mecânica e de trilhamento elétrico nos dois polímeros mais utilizados na impressão

Finally,  we  can  conclude  several  findings  from  our  research.  First,  productivity  is  the  most  important  determinant  for  internationalization  that 

O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florestal em floresta em restauração no município de São Sebastião da Vargem Alegre, para posterior

Art. O currículo nas Escolas Municipais em Tempo Integral, respeitadas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Política de Ensino da Rede, compreenderá

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

(2009) sobre motivação e reconhecimento do trabalho docente. A fim de tratarmos de todas as questões que surgiram ao longo do trabalho, sintetizamos, a seguir, os objetivos de cada