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Relatório Sumário da Avaliação Conjunta Anual de 2010

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Relatório Sumário da Avaliação Conjunta Anual de 2010

                      REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

CONSELHO NACIONAL DE COMBATE AO HIV/SIDA SECRETARIADO EXECUTIVO  

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1. Introdução 

O  presente  relatório  faz  uma  avaliação  do  grau  de  implementação  das  actividades  relativas  à  Coordenação e catalisação do esforço da resposta contra o HIV e SIDA, inseridas no Plano Operacional  Anual  (POA  2010)  do  transacto  ano  de  2010,  gerido  e  implementado  pelo  Secretariado  Executivo  do  CNCS  e  pelos  Núcleos  Provinciais  de  Combate  ao  SIDA.  A  avaliação  do  POA  é  condição  indispensável  para  a  realização  do  exercício  de  Avaliação  Conjunta  Anual  entre  o  CNCS  e  os  seus  Parceiros,  cuja  materialidade  consta  do  Memorando  de  Entendimento  e  do  Código  de  Conduta,  documentos  que  regem a parceria no contexto da resposta nacional. 

A  avaliação,  cujos  Termos  de  Referência  se  anexam  (anexo  1),  procurou  dar  resposta  ao  quadro  de  indicadores previamente concordados para medir os progressos alcançados, os desafios que persistem  e, igualmente, informar o processo de planificação do POA do ano de 2012. Complementa o exercício a  monitorização  dos  indicadores  inscritos  no  Quadro  de  Avaliação  do  Desempenho  (QAD)1,  cujo  seguimento  e  relatório  acontecem  dentro  do  processo  de  revisão  periódica  sob  a  coordenação  do  Ministério da Planificação e Desenvolvimento. Para verificar e medir o grau de implementação ao nível  das províncias e garantir uma amostra representativa, foram seleccionadas quatro províncias (Manica,  Maputo‐Província, Nampula e Zambézia). 

2. Metodologia 

Com base em inquéritos específicos, as equipas conduziram entrevistas aos Núcleos Provinciais, aos  sectores‐chave  dos  governos  provinciais  (ex.,  Saúde  e  Educação),  e,  em  um  ou  dois  distritos  fora  da  capital em cada província, ao Governo Distrital, à Direcção Distrital de Saúde e com alguns projectos. No  entanto, pela fraca organização prévia das visitas, nem sempre foi possível cumprir todas as entrevistas  programadas.  As  equipes  também  entrevistaram  elementos‐chave  da  sociedade  civil  e  das  entidades  económicas,  embora,  em  todas  as  províncias  visitadas,  tais  reuniões  tivessem  fraca  assistência  e  representatividade.  

 

As entrevistas foram semi‐estruturadas. Além de incluir o subconjunto de 17 indicadores endossados  pelo  Foro  de  Parceiros,  os  inquéritos  e  as  entrevistas  buscavam  identificar  e  entender  os  obstáculos  encontrados e, nalguns casos, as práticas que permitiram melhoramentos consideráveis na eficiência e  eficácia das actividades ou mesmos êxitos excepcionais. Portanto, as entrevistas seguiram não somente  as perguntas nos inquéritos como também permitiram fazer, com base nas observações dos inquiridos,  discussões de brainstorming para melhor entender os problemas ou situações e buscar ideias boas ou  ainda  embrionárias  para  soluções.  Esta  combinação  de  investigação  estruturada  e  não  estruturada  ajudou  as  equipas  a  identificar  possíveis  recomendações  para  o  melhoramento  ou  reorientação  das  actividades.  Posteriormente,  para  testar  o  realismo  e  a  praticabilidade  das  recomendações,  foram  solicitadas apreciações de muitos participantes e líderes nesta luta. 

 

      

1 Vide relatório de HIV e SIDA no contexto dos Assuntos Transversais – Revisão Conjunta Anual de 2010 ‐ que junto 

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A  avaliação  foi  feita  por  uma  consultoria  externa,  para  permitir  uma  leitura  isenta  e  mais  crítica  dos  acontecimentos, mas faz‐se sempre acompanhar de uma equipa multidisciplinar, que inclui elementos  do CNCS e representantes dos parceiros da resposta, tal como elucida no anexo 2.  3. Contexto da Resposta  Quando o POA 2010 foi elaborado, a situação do HIV e SIDA em Moçambique mantinha‐se crítica, com  índices crescentes de novas infecções na zona sul e alguma estabilização no centro e norte do país. Em  2009,  foi  pela  primeira  vez  realizado  o  Inquérito  Nacional  de  Prevalência,  Riscos  Comportamentais  e  Informação  sobre  HIV  e  SIDA  em  Moçambique  (INSIDA)  que  apresentou  uma  prevalência  nacional  de  11.5% em pessoas dos 15 – 49 anos. O INSIDA indicou, entre outros casos que requerem atenção, que a  epidemia  está  relativamente  concentrada  na  população  jovem,  geralmente  mais  escolarizada  e  em  grupos populacionais urbanos com relativa estabilidade económica. 

Igualmente, o estudo corroborou com os anteriores dados que apontavam que o HIV e SIDA têm uma  face  feminina.  A  vulnerabilidade  biológica  natural  na  mulher  que  a  expõe  mais  vezes  à  contracção  do  vírus comparativamente ao seu parceiro homem é acrescida pela vulnerabilidade social, que deriva das  iniquidades  de  género.  Com  efeito,  a  prevalência  do  HIV  e  SIDA  nas  mulheres  é,  segundo  dados  do  INSIDA, de 13, 1%, contra 9.2% nos homens. 

Até finais de 2009, contavam‐se cerca de 1.6 milhões de pessoas que vivem com HIV e SIDA no país dos  quais 220.000 se encontravam em tratamento antiretroviral. 

A  mortalidade  derivada  ou  associada  ao  HIV  e  SIDA  registada  até  2009  situava‐se  em  50.000  casos.  O  número de crianças órfãs de pais perecidos devido à doença do SIDA estima‐se em 670.000 crianças de  idade abaixo dos 17 anos (MISAU, 2010). 

Os modos de transmissão mais comuns em Moçambique continuavam a apontar para comportamentos  de  risco  como  sejam  as  parcerias  sexuais  múltiplas  e  concomitantes,  o  sexo  transaccional  e  inter‐ geracional, o baixo e inadequado uso do preservativo, especialmente nas zonas urbanas e peri‐urbanas.  O baixo índice de circuncisão masculina é também apontado como um factor que, em algumas regiões  do país, contribui sobremaneira para o alastramento da infecção. 

Os grupos de alto risco compreendiam pessoas de alta mobilidade – camionistas, mineiros e negociantes  do  comércio  informal  ‐,  trabalhadores  de  sexo,  presidiários,  casais  discordantes  e  profissionais  uniformizados, entre militares, polícias e alfandegários. Os trabalhadores das construções, bem como os  garimpeiros eram outro grupo, sobretudo quando longe das suas famílias por muito tempo.  

As  consequências  do  HIV  e  SIDA  eram  e  são  notórios  a  nível  dos  sectores  e  acentuadamente  na  estrutura  social  tradicional  com  o  desmembramento  do  capital  social2.  Tal  deriva  do  facto  de  a  mortalidade  e  morbilidade  que  o  HIV  e  SIDA  encerram  interromper  o  ciclo  natural  de  transmissão  de        

2Capital  social  como  conjunto  de  características  da  organização  social,  tais  como  confiança,  normas  e  redes  de 

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saberes e valores pela socialização e pela pedagogia popular, dos mais velhos (pais e encarregados de  educação que morrem) aos mais novos.  

Foi  sob  esta  realidade  que  o  CNCS  e  os  seus  parceiros  aprovaram  o  POA  2010,  que  dava,  em  grande  medida,  continuidade  à  implementação  do  realinhamento  institucional,  que  surge  com  a  descontinuidade  da  função  de  gestão  de  subvenções,  em  finais  de  2008,  depois  de  uma  parte  do  orçamento  financiado  a  coberto  do  projecto  MAP  ter  sido  transferido  para  dar  lugar  à  Iniciativa  de  Resultados Rápidos, sob a gestão do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).   O realinhamento do CNCS consiste na readequação da sua função de liderança e facilitação da resposta,  que  se  desdobra  em  quatro  grandes  áreas  de  intervenção,  designadamente  (i)  Coordenação;  (ii)  Monitoria e Avaliação; (3) Comunicação para Transformação social e mudança de comportamento; (iv)  Desenvolvimento Institucional.   A resposta nacional coordenada pelo CNCS tem uma implantação formal, sob o ponto de vista de órgãos  de articulação estabelecidos pelo Governo, até ao nível provincial, impondo‐se a sua presença ao nível  do distrito, no quadro dos esforços de descentralização em curso.  A implementação do PEN III, cuja aprovação aconteceu ainda no primeiro semestre do ano de 2010, e  da Estratégia de Aceleração da Prevenção, que conhece já o seu terceiro ano de vigência, tem vindo a  conhecer  constrangimentos,  com  particular  realce  para  os  de  ordem  financeira,  decorrentes  da  crise  financeira  mundial,  que  se  traduz  da  redução  do  fluxo  de  recursos  para  apoiar  o  sector  da  saúde  e  o  toda a área de luta contra o HIV e SIDA. 

O  fim  do  Projecto  MAP  e  o  anúncio  da  retirada  de  outros  parceiros  do  Fundo  Comum  do  CNCS,  em  virtude da divisão do trabalho e concordância de áreas de intervenção entre os parceiros, já está a criar  uma  lacuna  no  financiamento  das  actividades,  sobretudo  para  a  resposta  comunitária  gerida  pelas  organizações de base comunitária. Tal mostra a necessidade de se encontrar uma fórmula que permita  optimizar  os  poucos  recursos  que  existem  e  melhor  equacionar  o  financiamento  de  organizações  pequenas baseadas no distrito e comunidades mais longínquas. 

4. Indicadores de medição da implementação e Metas 

O  POA  comporta  um  volume  de  actividades  por  área  cuja  implementação  acontece  ao  longo  do  ano.  Para  ajudar  a  medir  o  nível  de  realização  das  actividades  projectadas,  na  fase  de  desenvolvimento  da  metodologia da ACA foram seleccionados indicadores representativos por área em função da prioridade  das  actividades  a  que  os  mesmos  se  referiam.  Os  progressos  alcançados,  bem  como  os  desafios  encontrados são apresentados e analisados no quadro abaixo 

     

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  MATRIZ DE AVALIACÃO DE DESEMPENHO DO SECTOR DE HIV e SIDA  DO POA 2010                  Área 1. Coordenação, Apoio e Capacitação  aos Implementadores      Melhorar a coordenação efectiva da resposta  nacional a epidemia      Actividades  Principais 

  Indicadores  Metas  Grau de 

cumprimento  Comentários   1.1. CNCS como  um Único  Órgão de  Coordenação  # De encontros de  coordenação para  resposta  multissectorial de  combate ao HIV e  SIDA  Realizar pelo menos  1 encontro  provincial de  coordenação multi‐ sectorial no âmbito  da EAP e do PEN III   Meta atingida  Apesar de o  indicador ter sido  cumprido, torna‐se  necessário  reactivar os  encontros do  Grupo de  Referência da  Prevenção,  interrompido com  a mudança de  Ministro no sector  da saúde.  Igualmente, é de  recomendar que as  reuniões do  Conselho Directivo  do CNCS sejam  mais regulares e se  intensifique o  papel de Advocacia  sobre a resposta  nacional exercido  por este órgão. 

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    # Planos provinciais  elaborados, e  comissões distritais  de combate ao HIV e  SIDA revitalizadas  Províncias com  planos e comissões  distritais  Revitalizados  Meta atingida    Os planos  provinciais são um  imperativo para a  monitoria dos  esforços do s  Governos  provinciais, tendo  sido cumprido o  indicador a 100%.  Relativamente às  comissões  distritais, ainda que  este trabalho  esteja em  progresso, impõe‐ se a padronização  dos termos de  Referência do seu  funcionamento e  composição.  Igualmente  necessário e a  capacitação  contínua destes  actores para que  cumpram as suas  responsabilidades  com zelo e  competência.   A descentralização da  resposta já é um  exercício em curso  com o  desenvolvimento de  planos distritais que  se traduzem na  integração do HIV e  SIDA nos PESODS,  incluindo a  integração desta  matéria nos  Conselhos Distritais.      Área 2.  Comunicação          Coordenar e fortalecer as actividades de comunicação para a  mudança de comportamento    Actividades  Principais 

No  Indicadores  Metas     

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2.1. Fortalecido  o papel do  CNCS na  coordenação  da  implementação  da estratégia  de  comunicação  22  % De grupos de  comunicação com o  seu papel reactivado  e reforçado  Pelo menos 40% de  grupos  De comunicação  com o seu  Papel reactivado e  reforçado  A meta foi atingida  e ultrapassada.   A avaliação  constatou  progressos em 70%  dos grupos.  Presentemente  impõe‐se uma  sistematização do  funcionamento dos  grupos, maior  circulação de  informação sobre  as suas realizações  junto dos parceiros  a todos os níveis.    24  Proposta da  campanha de ATS  aprovada e realizada,  # de spots e artigos  produzidos e  divulgados  Campanha realizada  e pelo menos 12 S  spots radiofónicos,  televisivos e artigos  produzidos e  divulgados  Meta não atingida   A campanha e os  materiais de  comunicação que a  apoiam foram  desenvolvidos. A  campanha não foi  realizada, todavia,  devido, à  exiguidade de  testes no armazém  do CMAM em  2010, estando  planificada para  2011.  2.3 Acções de  Marketing  institucional  reforçadas  31  Website actualizado  e em funcionamento  Website actualizado  e em  funcionamento  Meta atingida.    Foi redesenhado e  actualizado, mas  falta o seu  lançamento oficial  e formal.  Igualmente, impõe‐ se a necessidade  de constante  actualização da  informação e maior  veiculação de  artigos sobre  Moçambique.    Área 3.  Monitoria e  Avaliação          Garantir a implementação do Plano Integrado de Monitoria e  Avaliação nas suas 12 componentes    Actividades  Principais    Indicadores  Metas     

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3.1 Plano  Integrado de  M&A  implementado  (alinhado com  o Princípio dos  3 UNS)  41  Monitoria Funcional  componente de HIV e  SIDA integrada nos  balanços do PES.  Mecanismo  estabelecido para  monitoria do  progresso.  Meta atingida.   Actividade  cumprida  integralmente, mas  é necessário que a  inclusão não se  limite em matéria  temática, mas  também contemple  a alocação  financeira.  Igualmente, os  indicadores chave  dos sectores para  monitorar as  acções do HIV e  SIDA no PES  deverão estar  alinhados com o  PEN III    42  # De visitas de  supervisão realizadas  e % de actores que  respondem com base  nos instrumentos que  alimentam os  indicadores do  SNM&A  Realizar pelo menos  4 visitas por  província, e todos os  actores a responder  com base nos  instrumentos do  SNM&A  Meta atingida  parcialmente 50%.  As visitas não  foram feitas na sua  plenitude. Impõe‐ se, todavia, a  divulgação do  Sistema de  Monitoria, a sua  adequação e  simplificação para  fácil  manuseamento  pelas OCBs.  Igualmente há que  se estudar a  exigência da  obrigatoriedade de  fornecimento de  informação para  monitorização da  evolução da  resposta.  3.4 Inquérito e  Estudos no  âmbito do  HIV/SIDA  coordenados  45  # De pesquisas e  estudos realizados; %  de estudos e  pesquisas  monitorados  Realizados 5  estudos; 30% de  pesquisas e estudos  monitorados  Meta atingida   O INSIDA e outros  estudos foram  assumidos como  instrumentos de  informação  estratégica para  melhor articular a  resposta.  Área 4. Capacitação e Desenvolvimento  Institucional      Reforçar a capacidade técnica e institucional para uma resposta  mais efectiva a todos os níveis   

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Actividades  Principais 

No  Indicadores  Metas     

4.1 Estrutura  do CNCS com  Estatuto  Orgânico,  Regulamento  Interno e  Quadro de  Pessoal  Adequados ao  Contexto  Actual  48  RH redimensionados  e nível de contenção  atingido  Redimensionamento  efectuado  Meta não atingida  Esta actividade é  dependente da  aprovação do  Estatuto orgânico  do CNCS, que ainda  não aconteceu.    50  Regulamento interno  criado e disseminado  Regulamento  interno criado e  disseminado  Meta não atingida  Igualmente  condicionado pelo  Estatuto orgânico  4.2 Obtida  maior eficácia  e eficiência no  funcionamento  da instituição  55  Sistema de  comunicação e  informação criado  Sistema de  comunicação e  informação criado  Meta não atingida  Ao nível dos  Núcleos Provinciais  esta actividade foi  ensaiada na cidade  e província de  Maputo. Enquanto  isso busca‐se  melhor fluxo de  informação da sede  para os NPCS e  vice‐versa.  Área 5. Gestão  e Monitoria  Financeiras          Garantir a orientação efectiva na utilização dos fundos destinados  ao combate ao HIV‐SIDA    Actividades  Principais 

No  Indicadores  Metas     

5.3 Monitoria  Financeira  melhorada  66  % De recomendações  das auditorias  externas, cumpridas  Pelo menos 80% das  recomendações  cumpridas  Meta atingida  Foi realizado,  tendo ficado  apenas situações  de menor peso que  têm a ver com a  necessidade de  corrigir desvios ao  nível dos  subprojectos com  os respectivos  implementadores      67  % De NPCS com  acesso ao e‐SISTAFE e  em funcionamento  Pelo menos 80% dos  NPCS funcionando  no âmbito do e‐ SISTAFE  Meta atingida  Todos os NPCS  funcionam  integrados no E‐ sistafe 

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  70  Relatório do MEGAS  finalizado sob a  coordenação da UGF  Relatório elaborado   Meta atingida    Falta a sua  aprovação formal  que deverá  condicionar a sua  divulgação e  institucionalização  deste exercício.                5. Análise dos progressos e desafios principais  Os progressos da resposta, a avaliar pelo desempenho do POA 2010, são assinaláveis. Mas, ao mesmo  tempo,  há  uma  série  de  desafios  que  deverão  ser  equacionados  e  confrontados  no  exercício  de  preparação e implementação do POA 2012.  

 

Com efeito, quando se examina a execução das actividades programadas pelo POA 2010, torna‐se claro  que  algumas  foram  inviabilizadas  —  quiçá  não  intencionalmente  —  pela  decisão  de  cessar  o  financiamento  ao  CNCS  para  alocá‐lo  aos  subprojectos.  Além  de  inviabilizar  certas  actividades,  a  transferência  da  responsabilidade  de  financiamento  do  CNCS  para  outros  sem  criar  ou  identificar  um  agente  executivo  adequado  para  tal  criou  inadvertidamente  uma  série  de  problemas  estratégicos  e  operacionais: 

 

• Agudizou o problema de sistemas diversos; 

• Desautorizou  as  Comissões  de  Avaliação  de  Projectos  ao  nível  das  províncias  e,  então,  e  criou  obstáculos para o desenho e execução de estratégias provinciais para o combate ao HIV e SIDA,  incluindo a priorização da alocação de recursos por tipo de intervenção e área geográfica; 

• Eliminou a alavanca financeira que o CNCS tinha para exigir a cooperação dos subprojectos, o que  minou  não  somente  a  monitoria  e  avaliação  (M&A)  mas  também  a  capacidade  do  CNCS  de  exercer a sua função de coordenador da luta contra o HIV e SIDA; e 

• Fugiu do princípio dos Três Uns (Um único Órgão de Coordenação, Um único Plano Estratégico  Nacional e Um único Plano de Monitoria e Avaliação) adoptado pelo PEN III 

 

A retirada do CNCS da gestão de subvenções, bem como o início do seu realinhamento deverão merecer  esclarecimentos  mais  profundos  ao  nível  dos  Núcleos  Provinciais  de  Combate  ao  SIDA.  A  capacitação  destes actores inseridos no quadro do desenvolvimento institucional em curso deverá ser reforçada. Na  fase  actual,  constatou‐se  um  esforço  enorme  ao  nível  das  províncias  do  Sul  e  Centro  do  País  na  elaboração  e  implementação  de  planos  de  desenvolvimento  organizacional,  o  que  não  só  melhorou  a  interpretação do mandato e missão organizacionais, mas ao mesmo tempo permitiu maior contacto e  orientação  para  o  nível  do  distrito.  É  certo  que  a  descentralização  para  o  Distrito  exigirá  maior  clarificação  do  figurino  normativo  a  adoptar  para  a  gestão  da  resposta  multi‐sectorial,  mas  enquanto  isso,  o  trabalho  de  activação  e  apoio  dos  comités  de  coordenação  multi‐sectorial,  que  são  arranjos  informais e funcionais localmente, mostrou‐se uma acção estratégica bem conseguida. 

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Se durante muito tempo, o CNCS alimentava maioritariamente a sua base de dados através de projectos  financiados  pelos  recursos  do  seu  fundo  comum,  há  agora  toda  a  necessidade  e  oportunidade  de  divulgar o novo Sistema de Monitoria e Avaliação que se predispõe a captar todo o fluxo de informação  sobre projectos e programas de combate ao SIDA em implementação no país, independentemente da  fonte  de  financiamento.  É,  efectivamente,  aqui  onde  o  Sistema  de  Monitoria  e  Avaliação  do  CNCS  logrará resultados, dando mostras de que a função de coordenação é sentida a todos os níveis. 

No  âmbito  da  comunicação,  há  um  esforço  notável  de  reorganização  e  dinamização  dos  grupos  funcionais ao nível central, provincial e distrital. As campanhas multimédia sobre prevenção tendo como  centro  de  atenção  as  parcerias  sexuais  múltiplas  e  concomitantes  são  disso  exemplo.  Este  esforço  deverá ser incentivado e continuado, não só por a função de comunicação ser instrumental no mandato  actual  do  CNCS,  mas  sobretudo  por  permitir  maior  descentralização  e  discussão  local  dos  principais  factores  que  contribuem  para  o  alastramento  ou  contenção  da  epidemia,  numa  verdadeira  implementação da recomendação da moçambicanização das mensagens. 

A  coordenação  dos  esforços  da  resposta  ao  nível  da  base  exige  que  os  actores  provenientes  das  organizações comunitárias da base sejam estimulados. A retirada da função de gestão de subvenções no  CNCS trouxe um vazio que ainda não está resolvido nos estímulos financeiros e em toda a coordenação  junto  destes  actores  chave  actuando  na  esfera  familiar.  O  CNCS  não  deverá  perder  de  vista  a  necessidade de continuar a mobilizar parceiras com vista ao desenvolvimento de capacidades para estes  actores. Igualmente, não se pode perder de vista a necessidade de se encontrar um melhor figurino de  financiamento para as OCBs. 

6. Conclusões e sugestões: principais pontos de atenção e propostas de acções 

A  leitura  dos  indicadores  e  do  exercício  de  implementação  do  POA  ao  longo  do  ano  de  2010  mostra  claramente  que,  a  despeito  de  avanços  significativos  conseguidos,  o  alinhamento  do  CNCS  nas  suas  novas funções ainda está numa fase primária.  

Para lograr maiores progressos, é imperioso que se proceda à aprovação do estatuto orgânico o CNCS,  que condiciona uma série de acções institucionais que darão sequência e progressão ao alinhamento.   Igualmente e na sequência disso, atendendo que a função de gestão de subvenções já não está inserida  no  novo  mandato  da  coordenação  e  facilitação  da  resposta,  é  de  esperar  que  logo  que  o  estatuto  orgânico  estiver  aprovado,  o  CNCS  inicie  o  processo  de  análise  funcional  e  revisão  dos  seus  perfis,  incluindo a apresentação de cenários sobre a forma como estrutural e funcionalmente a organização se  apresentará para melhor cumprir o seu mandato. 

A capacitação dos actores e a descentralização das acções de coordenação e facilitação da resposta até  ao  nível  do  distrito,  permitindo  maior  inserção  da  transversalidade  do  HIV  e  SIDA  nos  PESODS,  entre  outros instrumentos de planificação e  priorização localmente usuais, constitui um desafio que o CNCS  deverá levar avante para uma progressão geográfica da resposta a todos os níveis. 

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A  componente  de  monitoria  e  avaliação  deverá  orientar‐se  para  de  forma  objectiva  acompanhar  e  documentar  os  desenvolvimentos  da  resposta  ao  HIV  e  SIDA  no  país,  permitindo  em  cada  ano  uma  leitura sobre o estágio da epidemia e da resposta.  

A implementação do PEN III e da estratégia de Aceleração da Prevenção, em como o acompanhamento  circunstancial  dos  desafios  que  as  organizações  enfrentam  no  terreno,  deverá  permitir  ao  CNCS  encontrar melhores abordagens de facilitação e catalisação da resposta, trazendo‐se sempre à atenção  das lideranças e do Conselho Directivo do CNCS matérias críticas e de grande relevância sob o ponto de  vista de tomada de decisões, de orientação estratégica e de toda a advocacia a ser feita a vários níveis  sobre a importância do envolvimento de todos na luta contra o HIV e SIDA.  A comunicação e advocacia deverão continuar de forma estratégica a impulsionar maior conhecimento  sobre as abordagens de resposta ao HIV e SIDA, trazendo ao conhecimento da população menagens de  esperança, mas apelativas sobre comportamentos adequados em matéria da sexualidade, bem como de  não discriminação e estigmatização de PVHS.    7. Recomendações  a. Coordenação, Apoio e Capacitação  Com vista a reforçar a área de coordenação da resposta a todos os níveis, urge a necessidade:  • Reactivar e/ou criar (onde não exista ) Grupo Técnico de Apoio a Resposta Nacional e Provincial.  • Garantir uma regularidade dos encontros do Conselho Directivo, nos quais se deve assegurar  que  haja  tomada  de  decisões  à  volta  das  deliberações  saídas  dos  consensos  técnicos  de  coordenação,  como  exemplo  do  Fórum  de  Parceiros,    que  suportem  o  acompanhamento  do  progresso e análise da Resposta Nacional; 

• Padronizar  e/ou  harmonizar  os  Termos  de  Referência  que  irão  reger  o  funcionamento  das  comissões  Distritais,  capacitar  continuamente  as  áreas  de  suporte  do  PENIII  (coordenação,  comunicação,  M&A,  procurment,  gestão  e  na  área  financeira)  contribuindo  deste  modo  para  garantir uma resposta integrada a nível distrital e provincial; 

• Continuar com o processo de integração do HIV e SIDA nos PESODS e orçamentação, seguindo a  orientação já emanada pelo Ministério de Planificação e Desenvolvimento ‐ MPD; 

• Garantir  a  existência  de  um  documento  de  obrigatoriedade  de  submissão  de  informação  e  alimentação  do  Sistema  de  Informação  da  Resposta  Nacional  de  Moçambique  –  SIRNM  e  reforço dos grupos de coordenação. 

   

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b. Comunicação  

De modo a garantir uma coordenação e fortalecimento das actividades de Comunicação para mudança  de comportamento há necessidade de: 

• Sistematizar o Grupo Técnico de comunicação a todos níveis; 

• Melhorar  e  reestruturar  a  efectivação  da  campanha  do  ATS,  garantindo  uma  coordenação  e  cometimento entre os actores chave de modo a que esta se realize;  • Realizar o lançamento formal, oficial, actualização e alimentação constante do website;    c. Monitoria e Avaliação  Com vista ao garante da implementação do Plano Integrado e Orçamentado de Monitoria e Avaliação  nas suas 12 componentes recomenda‐se:  • Acoplar a parte temática à alocação financeira clara e efectiva para a  Monitoria e Avaliação;  • Alinhar  os  indicadores  dos  sectores  e  implementadores  chave  aos  indicadores  do  Sistema  de 

M&A do PENIII ; 

• Lançar oficialmente e divulgar o Sistema de Monitoria e Avaliação do PENIII (SM&A do PENIII);  • Actualizar urgentemente a Agenda Nacional de Pesquisas, com definição clara e periodicidade 

de  realização  de  estudos  e  pesquisas  que  suportam  a  análise  e  entendimento  da  dinâmica  da  epidemia no nosso país, para a tomada de decisão tendo como base evidências.  • Aprovar e disseminar do MEGAS.    d. Capacitação e Desenvolvimento Institucional  Para o reforço da capacidade técnica e institucional para uma mais efectiva a todos níveis recomenda‐ se: 

• Definir  e  aprovar  urgentemente  o  Estatuto  Orgânico  e  Regulamento  Interno  do  CNCS,  sua  disseminação e implementação; 

• Estabelecer um sistema unificado de comunicação interna.   

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e. Gestão e Monitoria Financeira 

Com  vista  a  garantir  a  orientação  efectiva  na  utilização  dos  fundos  destinados  ao  HIV  e  SIDA,  recomenda‐se:  • Encerrar os processos dos subprojectos;  • Gestão Financeira estar mais envolvida no processo de realização do relatório do MEGAS e sua  disseminação.    8. Recomendações saídas da Análise do Desempenho dos Parceiros  • Com vista a uma maior contribuição de modo a alavancar uma resposta mais efectiva, que irá  assegurar  a  implementação  do  PEN  III,  insta‐se  os  Parceiros  e  o  CNCS  a  envidarem  esforços  e  cometimento  para  que  se  proceda  ao  custeamento,  aproveitando  a  oportunidade  para  identificar  as  lacunas  de  financiamento  e  confirmar  o  apoio  para  o  financiamento  da  implementação do PEN III por todos os parceiros relevantes. Esta actividade deve ser realizada  até ao 4º trimestre de 2011;    • Os Parceiros devem apoiar a finalização do processo de actualização do quadro de M&A para o  PEN III e utilizar a discussão e aprovação do PENIII, para definir a melhor forma de apoiar a M&A  no país, reforçar a capacidade de M&A do CNCS, reforçar a cooperação e a clareza das principais  funções e responsabilidades entre as instituições públicas na M&A (MISAU, INE, CNCS) e rever o  papel do GT de M&A no âmbito do Fórum de Parceiros;    • Os Parceiros devem colocar maior

 

ênfase na necessidade de assegurar que todos os programas  e  estratégias  de  HIV  e  SIDA  são  revisados  e  validados  pelo  CNCS  –  o  que  deverá  abranger  a  sociedade  civil  e  as  organizações  não  governamentais.  Os  parceiros  precisam  de  articular  claramente  as  expectativas  da  revisão  dos  programas  e  estratégias  de  resposta  ao  HIV  e  SIDA  com  o  CNCS  e  facultar  os  ficheiros  dos  programas  e  estratégias  dos  parceiros  (por  exemplo,  numa base de dados).    • Os parceiros devem fazer a indicação antecipada da disponibilidade financeira para planificação  da Avaliação Conjunta, garantindo o seu envolvimento em todo processo.    Prestação de Contas  • Rever o Memorando de Entendimento (MdE) para garantir que o mesmo está em sintonia com  o contexto actual.     • Melhorar a monitoria efectiva da implementação das provisões do MdE.     • Assegurar a realização de reuniões de gestão entre CNCS e os signatários em conformidade com  o MdE.    Harmonização da administração, relatórios técnicos e financeiros 

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• Todos os novos parceiros e funcionários do CNCS devem ser orientados sobre as disposições do  Código de Conduta, de modo a terem consciência e clareza sobre as suas responsabilidades. Isto  deve  ser  feito  pelo  CNCS  (através  de  acompanhamento  regular)  e  pelos  Parceiros  (através  do  PPF); 

 

• O CNCS deve acompanhar e requisitar relatórios financeiros dos parceiros se estes não forem  fornecidos; 

 

• Um  sistema  de  captura  e  monitoria  das  actividades  da  sociedade  civil  –  tanto  as  ONGs  internacionais  e  nacionais  da  sociedade  civil  –  deve  ser  estabelecido.  O  mesmo  deve  incluir  expectativas e responsabilidades claras na área de alinhamento à resposta nacional (a não ser  que  surgem  evidências  emergentes  em  áreas  não  identificadas  ou  claramente  articuladas  no  âmbito  do  PEN  III),  fornecer  relatórios  de  retroinformação  e  partilha  transparente  de  informações sobre a programação, M&A, financiamento, desembolsos e planos financeiros;   

• Os  parceiros  multilaterais  devem  apoiar  a  sociedade  civil  e  o  CNCS  para  garantir  que  estas  modalidades sejam implementadas, o que incluiria desenvolver um CdC adicional ou incluir os  parceiros da sociedade civil no CdC existente.  

 

 

Transparência

• Há  necessidade  de  continuar  os  esforços  na  construção  de  confiança  entre  os    parceiros  e  o  CNCS  a  fim  de  garantir  maior  transparência.  Como  a  transparência  é  uma  responsabilidade  mútua,  esta  apenas  pode  ser  alcançada  através  de  discussões  abertas  e  francas  por  ambas  as  partes  e    vontade  de  dar  e  receber  críticas  construtivas  para  garantir  que  hajam  expectativas  claras e bem articuladas de ambos os lados; 

 

• Os Parceiros e CNCS precisam de desenvolver um sistema de prestação de contas referente ao  financiamento  fora  do  orçamento  (ver  sugestões  acima  sobre  a  sociedade  civil,  bem  como  as  informações disponíveis no (odamoz.org.mz); 

 

• A  sociedade  civil  (ONGs  nacionais  e  internacionais)  e  o  CNCS  precisam  de  desenvolver  mecanismos de diálogo coerente e sistemático. A plataforma da sociedade civil e o processo de  descentralização oferecem possibilidades para que isso aconteça.    Código de Conduta  • O Código de Conduta revisado deve ser discutido e aprovado como uma prioridade imediata. A  assinatura do novo CdC apresenta a oportunidade de reorientar os Parceiros e o CNCS sobre os  princípios acordados e as respectivas responsabilidades;  • Os novos Parceiros e funcionários devem ser sistematicamente convidados a assinar e a serem  orientados sobre as disposições do CdC.    Fórum de Parceiros  • O CNCS e Parceiros precisam de assumir o compromisso de tornar o FP mais relevante e mais  orientado  para  resultados.  Isto  pode  ser  feito  através  da  oportunidade  da  revisão  anual.  A  reunião da revisão anual de 2010 devia a) rever os objectivos do FP para chegar a um acordo  sobre se o mesmo ainda é relevante ou não e o que tem de ser mudado/adaptado/adicionado; 

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b)  as  lacunas,  assuntos,  problemas,  desafios  e  áreas  emergentes  identificadas  a  serem  desenvolvidas dentro do Plano de Acção para 2011. 

 

• O CNCS e o FP precisam de racionalizar os grupos de trabalho (e de os reduzir se possível) em  função da sua relevância, e de colocar mais responsabilidade nos líderes e Co‐líderes dos grupos  de  trabalho  por  forma  a  assegurar  o  seu  funcionamento,  alcance  dos  resultados  definidos  e  apresentação eficaz dos seus relatórios; 

   

• A agenda do FP deve ser estruturada em segmentos claros referentes à partilha de informação,  perspectivas  actuais  e  emergentes,  questões  temáticas  e/ou  temas  actuais  de  relevância,  assuntos para a tomada de decisões, e acções a serem cumpridas com a

 

definição clara de por  quem e estabelecimento de prazos. Os encontros têm de ser planeados e a agenda distribuída  com antecedência; 

 

• Há  necessidade  de  se  considerar  seriamente  a  possibilidade  do  FP  se  reunir  com  menos  frequência, i.e. bimensal ou trimestralmente e de se a) utilizarem mais os grupos de trabalho e  outros  mecanismos  para  se  fazer  o  trabalho  e  b)  reduzir  o  número  de  reuniões  sobre  a  coordenação da resposta ao HIV e SIDA em que o CNCS e os seus Parceiros precisam de gerir e  participar;    • Um comité técnico para rever o CdC, FP, PPF e Grupos de Trabalho devem ser criados com o  CNCS e parceiros chave;   

• Apoio  deve  ser  prestado  à  sociedade  civil  (nacional  e  internacional)  para  analisar  como  esta  pode  melhorar  a  sua  coordenação  e  participação  no  Fórum  de  Parceiros.  Os  mecanismos  existentes podem ser facilitados para abordar esta questão, tal como a plataforma da sociedade  civil  para  a  operacionalização  de  PEN  III,  NAIMA  etc.  A  sociedade  civil  também  tem  de  ser  questionada sobre a sua própria responsabilização em relação à resposta nacional ao SIDA; tal  acção pode assumir a forma desta assinar o Código de Conduta revisado ou do desenvolvimento  de um CdC específico para a sociedade civil.    Pré Fórum de Parceiros  • A pertinência do PPF deve ser avaliada em função das questões acima abordadas, na forma de  uma avaliação conjunta depois da avaliação anual do CNCS de 2010;     • Se ainda se considerar relevante, sugere‐se a realização de encontros menos frequentes (como  sugerido  nas  recomendações  para  o  FP),  assim  como  uma  reflexão  sobre  como  tornar  as  reuniões  mais  relevantes,  definição  de  resultados  anuais  a  serem  alcançados,  revisão  dos  objectivos e redefinição dos membros do PPF; 

 

• Considerar‐se seriamente se outros mecanismos de coordenação existentes podem absorver o  papel do PPF, tal como proposto acima; 

 

• Como  acima  referido,  continuar  a  prestar  o  apoio  já  iniciado  pela  ONUSIDA  à  sociedade  civil  (nacional e internacional) na definição de como esta se pode melhor coordenar entre si. 

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Referências

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