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Márcio Vasconcelos Oliveira* Mauro Fernandes Teles** Taís Andrade Viana***

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172 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.6, n.1, p.172-184, jan./jun. 2013

PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO

ASSOCIADOS À COLONIZAÇÃO POR

Streptococcusagalactiae EM GESTANTES

ATENDIDAS NO HOSPITAL MUNICIPAL

ESAÚ MATOS EM VITÓRIA DA

CONQUISTA – BA

Márcio Vasconcelos Oliveira*

Mauro Fernandes Teles** Taís Andrade Viana***

RESUMO

Os estreptococos do grupo B – EGBfazem parte da microbiota do trato gastrointestinal e genitourinário de seres humanos, possui relevância médica em relação à infecção de neonatos ocasionando quadros de septicemia, pneumonia e meningite. O presente estudo teve como objetivo estimar a freqüência de colonização por EGB relacionando alguns fatores de risco associados em gestantes atendidas no Hospital Municipal Esaú Matos. Para tal, foram coletadas 23 amostras de secreção vaginal/anal em gestantes/parturientes no período de outubro a dezembro de 2012. O espécime clínico foi colhido com um único swab e semeado por esgotamento em meio cromógeno - bioMérieux® para EGB em ágar Sangue 5% e inoculado em caldo Todd-Hewitt - bioMérieux®. As amostras positivas no meio cromógeno foram submetidas ao teste CAMP e sorotipagem, para as amostras negativas foi feito o repique do caldo Todd-Hewitt para o meio cromógeno e no ágar sangue analisou-se colônias acinzentadas, circundadas por halo discreto de β-hemólise, ou sem hemólise. Os resultados de colonização foram analisados frente a características da gestantes estudadas: faixa etária, paridade e idade gestacional. Das 23 amostras incluídas no estudo a freqüência de colonização foi de 17,4% (IC 95%), que se assemelha com resultados encontrados em outros estudos. Verificou-se uma maior colonização nas gestantes com idade superior aos 25 anos e semelhança entre primíparas e multíparas. A frequência de 17,4% nesse estudo, mostra a viabilidade e ao mesmo tempo a necessidade da realização deum estudo maior, a fim de poder justificar a implementação de protocolos da rastreabilidade para colonização por EGB.

Palavras-chave: StreptococcusAgalactiae. Gestantes. Prevalência. Neonatos

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*Professor Assistente da UFBA-Doutorando em saúde Pública e Epidemiologia- UFMG. Coordenador dos laboratórios de Análises clínicas do Hospital Geral de Vitória da Conquista e da Fundação de Saúde de Vitória da Conquista e professor da residência médica em Pediatria-HMEM. E-mail: marciomvo@ig. com.br

** Farmacêutico da Fundação de saúde de Vitória da Conquista. E-mail: maurofteles@hotmail.com *** Farmacêutica da Fundação de saúde de Vitória da Conquista. E-mail: tai_av@hotmail.com

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1 INTRODUÇÃO

Os Streptococcusagalactiae são classificados como estreptococos do grupo B – EGB, apresentam o antígeno do grupo B de Rebeca Lancefield, são cocos gram positivos que formam pequenas cadeias em amostras clínicas e cadeias maiores em meio de cultivo (MURRAY et al., 2004). Fazem parte da microbiota de membranas das mucosas dos seres humanos e animais, colonizando principalmente os tratos intestinal e geniturinário (KONEMAN et al., 2008)

Conforme o Ministério da Saúde - MS (2006) existem fatores que podem predispor a uma susceptibilidade a colonização por EGB tais como: faixa etária e peso, condições sócio-demográficas desfavoráveis a exemplo de grau de escolaridade e renda familiar, a história reprodutiva anterior, doença obstétrica na gravidez atual e intercorrências clínicas como cardiopatias, nefropatias e hipertensão arterial.

A maior relevância médica dessa bactéria está na infecção de neonatos que pode ocasionar quadros de septicemia, pneumonia e meningite. O risco de

infecção precoce é dez a quinze vezes maiores em recém-natos prematuros, particularmente, aqueles de baixo peso onde ocorre o favorecimento da multiplicação rápida do EGB com evolução fulminante da doença (GRASSI et al., 2001).

A colonização materna por EGB é o principal fator de risco para a infecção neonatal. Cerca de 50 a 75% dos recém-nascidos expostos ao EGB intravaginal tornam-se colonizados e 1 a 2% de todos recém-nascidos de mães portadoras irão desenvolver doença invasiva de início precoce (POGERE et al.2005). Estudos têm demonstrado que o declínio da incidência da doença coincide com as atividades de prevenção baseadas na quimioprofilaxia (BALTIERE et al., 2004; KONEMAN, et al., 2008; CARVALHO, 2009).Visto que muitos neonatos, particularmente os prematuros nascidos de mães colonizadas e, talvez infectados ainda no útero, podem estar criticamente doentes ao nascer, tendo um péssimo prognóstico e uma mortalidade de 15% a 20% (BORGER, 2005). Além das implicações para saúde, é fundamental avaliar os altos custos gerados pelas internações e pelo tempo de internamento

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174 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.6, n.1, p.172-184, jan./jun. 2013 desses recém-nascidos para o sistema de

saúde.

No Brasil, o rastreamento da colonização pelo EGB não faz parte do protocolo de assistência pré-natal proposto pelo MS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Seguindo esta tendência, o Hospital Municipal Esaú Matos - HMEM e a Secretária Municipal de Saúde de Vitória da Conquista também não oferecem a rastreabilidade para detecção de EGB. Desta maneira e contribuindo para melhoria das condições de saúde neonatalo presente estudo visa estimar a prevalência e alguns fatores de risco associados à colonização por EGB em gestantes atendidas no HMEM, com o escopo de implementar a rastreabilidade para EGB.

2 METODOLOGIA

A presente pesquisa consiste em um plano piloto que faz parte de um projeto intitulado

“Streptococcusagalac-tiae: prevalência, perfil de sensibilidade e

comparação de métodos para

identificação, em gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal de alto risco do Hospital Municipal Esaú Matos em Vitória da Conquista – BA”. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, de

abordagem descritiva (GIL, 1988), com análise de amostras biológicas de gestante/parturiente atendidas no HMEM, no período de outubro a dezembro de 2012.

O HMEM é hospital referência materno-infantil, atende gestantes de Vitória da Conquista e municípios circunvizinhos. Segundo a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (PMVC) em 2010 foram realizados 3.014 partos, e no ano de 2012 segundo informações disponibilizadas pelo Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) do HMEM foram realizados 3.500 partos que representam aproximadamente 46% do total (7.668) de partos realizados no município.

O cálculo amostral para o presente estudo foi obtido tomando como base o número de gestantes atendidas no ano de 2012 no HMEM e seguindo uma prevalência estimada de colonização porEGB de20%, conforme tendência em estudos nacionais da mesma natureza (COSTA, 2007; BORGER, 2005), considerou-se um intervalo de confiança de 95% e assumindo erro tipo I de 5% o que indicou a necessidade da coleta de 230 amostras, assim tratando-se de um estudo piloto, realizou-se amostragem

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referente a 10% do número global de amostras necessária para o projeto.

Foram coletadas 24 amostras biológicas, porém ocorreu a exclusão de uma amostra, visto que por erro do coletador, colheu-se a amostra de uma gestante que não era parturiente e apresentava idade gestacional de 14 semanas, totalizando assim 23 amostras.

Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, as amostras biológicas foram coletadas em únicoswab vaginal/retal, conforme preconizado pelo CDC (Centers ofDiseaseControlandPrevention, CDC 2010), sendo que seguindo essa metodologia tem-se uma maior sensibilidade de detecção do EGB (COSTA, 2007). Foram coletadas por médicos responsáveis pelo atendimento

durante as consultas, sendo

acondicionada a temperatura ambiente em meio de transporte Stuart, ao final do período de consultas, encaminhadas para o Laboratório de Análises Clínicas da Universidade Federal da Bahia – Campus Anísio Teixeira – Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista-Ba. As

amostras foram semeadas por

esgotamento primeiro no meio cromógeno -bioMérieux® para EGB, depois em ágar

Sangue 5% e por fim, o swabfoi inoculado no meio Todd-Hewitt - bioMérieux®. Foram incubadas na estufa de 18 à 24h a 35°C, e o ágar sangue em ambiente com umidade e capnofilia.

Após o período de incubação, as amostras foram assim avaliadas: No meio cromógenoque já identifica a bactéria, colônias com características suspeitas foram analisadas de acordo com recomendações do fabricante,que são colôniascom coloração rosa a vermelho, as amostras que apresentaram positividade foram submetidos ao teste CAMP (Christie, Atkins, Munch e Petersen) e sorotipagem, ambos os testes para identificação para EGB. Para as amostras que não apresentaram colônias sugestivas no meio cromógeno foi feito o repique do Todd-Hewitt para o meio cromógeno EGB como alternativa de elevar a sensibilidade diagnóstica, pois o Todd-Hewitt é um meio seletivo e enriquecido para EGB.

As colônias que cresceram em meio ágar sangue, onde permite o crescimento de diversas bactérias, foram analisadas de acordo com as seguintes características morfológicas: colônias acinzentadas, circundadas por halo discreto de β-hemólise, ou sem hemólise.

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176 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.6, n.1, p.172-184, jan./jun. 2013 Os resultados foram confrontados com os

obtidos nos outros meios, sendo que a amostra semeada é proveniente de uma microbiota rica em microrganismos, o que permite o crescimento de várias espécies tornando a análise complexa.

O objetivo da análise metodológica é aumentar a sensibilidade de detecção, certificando-se de que todas as gestantes que apresentavam a colonização por EGB tenham realmente sido detectadas. Além de estimar a frequência de colonização por EGB, foram coletadas do prontuário das gestantes algumas informações como: faixa etária, paridade e idade gestacional, na tentativa desses fatores predisporem à susceptibilidade da colonização.

As variáveis clínicas, demográficas e laboratoriais deste estudo foram armazenadas em planilhas do Microsoft Office Excel 2010, e a análise de significância estatística foi realizadautilizandooprograma estatístico Epi-Info versão 3.5.3 (CDC, Atlanta, GA)para associar a frequência de colonização segundo as variáveis selecionadas.

O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética em pesquisa com anuência da Faculdade São Francisco de

Barreiras – FASB/B (CAAE

0082.0.066.000/11) e pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa - NEP do HMEM.

3 RESULTADOS

Durante o período de outubro a dezembro de 2012, 23 gestantes foram incluídas no estudo. Em média a idade das gestantes foi de 26 anos (19 – 38 anos), 73,9% (17/23) multíparas e idade gestacional de 35 semanas (28 - 39 semanas). Os dados estão apresentados na tabela 1.

Tabela 1- Análise descritiva da amostra das

gestantes atendidas no HMEM no período de outubro a dezembro de 2012.

Fonte: Dados da Pesquisa

Dentre as 23 gestantes estudadas, 17,4% (n=4) tiveram cultura positivapara EGB. Das gestantes colonizadas, 50% se situavam dentro da faixa etária de 25 a 29

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anos, 75% eram multíparas e 50% com idade gestacional entre 32 a 36 semanas (Tabela 2).

Ao avaliar a frequência de EGB de acordo com a faixa etária estratificado por paridade verificou-se que o risco de colonização por EGB das multíparas é maior na faixa etária de 25 a 29 anos (40%) e, quando faixa etária e idade

gestacional foram avaliadas

conjuntamente, foi observada uma maior taxa de colonização por EGB em gestantes com idade superior a 25 anos e com idade gestacional entre 32 e 36 semanas.

Tabela 2 - Frequência de colonização vaginal/anal

por EGB em gestantes segundo faixa etária, paridade e idade gestacional.

Fonte: Dados da Pesquisa

4 DISCUSSÃO

A prevalência de colonização por EGB durante a gravidez é variável, estando relacionada com diferenças geográficas, socioculturais, com o local da coleta do espécime (vaginal ou anal, e nos dois locais) e na metodologia utilizada para a identificação do EGB, entre outras (BORGER et al., 2005). Diante desta variação, no presente estudo, verificou-se uma freqüência de 17,4% para a colonização por EGB em gestantes atendidas no HMEM. Valor este que assemelha com resultados encontrados em outros estudos realizados no Brasil como em Borgeret al. (2005), comprevalência de 19,2% no Rio de Janeiro,21,6% em Pogere (2005) Florianópolis, e de 20,39% no de Costa (2007) no Maranhão, os quais se assemelham tanto no espécime coletado, quanto na metodologia utilizada para identificação do EGB.

Por outro lado, em um trabalho realizado em São Paulo, Carvalho et al., (2001), o qual utilizou amostras apenas do espécime vaginal e inoculação em meio de cultura não seletivo para identificação do EGB apresentou uma prevalência de colonização de 1,9%, o

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178 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.6, n.1, p.172-184, jan./jun. 2013 que é diferente do encontrado na nossa

pesquisa, assim estes resultados mostram a presença de fatores influenciando no índice de colonização por EGB, demonstrando que quando o espécime coletado for anal/vaginal e utilizar o meio de cultura seletivo para EGB, tem-se a chance de se encontrar uma prevalência semelhante as que são relatadas na literatura.

Também correlacionou a

colonização do EGB com algumas características das gestantes, as quais se julgam importantes para poder justificar uma associação com a colonização (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). A análise de correlação de colonização do EGB com os fatores de risco das gestantes não demonstrou associação estatística significativa quando comparadas, separadamente, a faixa etária, paridade e idade gestacional. De acordo com o estudo de Borgeret al., (2005) e Pogere (2005) também não houve associação significativa com as mesmas variáveis estudadas.

A colonização por EGB

apresentou-se mais elevada nas gestantes com idade superior aos 25 anos, o mesmo foi encontrado em estudo conduzido por Orret (2003) que ressalta um aumento da incidência da colonização

por EGB em gestantes com idade maior que 24 anos, nesse mesmo estudo relaciona uma maior colonização por EGB em multíparas do que nas primíparas, o que não foi encontrado no presente estudo, que apresentou colonização semelhante para ambas.

Pogere (2005) relatou após avaliar a prevalência de EGB de acordo com a faixa etária estratificado por paridade, que a positividade era maior entre as primíparas com mais de 30 anos, o que não foi encontrado no nosso estudo, que por sua vez demonstrou uma maior taxa de colonização entre multíparas com mais de 25 anos. E de acordo com a faixa etária estratificada para idade gestacional, apresentou-se uma maior colonização por EGB em gestantes com mais de 25 anos e com idade gestacional superior a 32 semanas, o que também foi encontrado no estudo de Carvalho (2009).

O presente estudo apresentou algumas limitações, uma delas devido ao tamanho amostral, que impossibilitou a utilização de análises estatísticas com maior aprofundamento do tipo univariada e multivariada com possibilidade de interpretar as associações de colonização por EGB com características das gestantes. Ainda assim, o presente estudo mostrou muitas semelhanças em

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seus achados com achados de outros estudos dessa mesma natureza com amplitude amostral maior. Por outro lado, existem pontos fortes, dentre eles, destaca-se por ser um estudo pioneiro para determinação da prevalência de colonização por EGB em gestantes do município de Vitória da Conquista, Bahia, que pode contribuir para a implementação de protocolos para rastreamento de EGB.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente estudo verificou-se uma frequência de colonização de EGB de 17,4% em gestantes encaminhadas ao hospital referência de Vitória da Conquista, Bahia, resultado concordante com outros estudos maiores realizados no Brasil de mesma natureza, ainda correlacionou a colonização do EGB com

as características das gestantes, e mostrou a necessidade da inclusão de outras características recomendas pelo MS tais como: peso, condições sócio-demográficas desfavoráveis, doença obstétrica na gravidez atual e intercorrências clínicas na tentativa de selecionar mulheres com alta probabilidade de serem colonizadas pelo EGB.

Embora, seja um estudo piloto, os resultados refletem a prevalência de colonização por EGB em gestantes do município de Vitória da Conquista, espera-se que a realização do estudo maior seguirá a mesma tendência do piloto, o que poderá demonstrar a necessidade de implementação de protocolos para rastreio de EGB dentro do pré-natal, ressaltando a importância deste diagnóstico para saúde pública.

PREVALENCE AND RISK FACTORS ASSOCIATED WITH COLONIZATION BY Streptococcus agalactiaeIN PREGNANT WOMEN ATTENDED AT HOSPITAL

MUNICIPAL ESAU MATOS, VITÓRIA DA CONQUISTA – BA

ABSTRACT

Group B Streptococcus (GBS) are part of the microflora of humans at the human gastroinstestinal tract and urinary system, it has medical relevance regarding the infection of neonates causing septicemia, pneumonia and meningitis. The objective of the present study was to estimate the frequency and factors associated with GBS colonization in pregnant women treated at the Municipal Hospital Esau Matos. For this reason were collected 23 vaginal/anal

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Prevalência e fatores de risco associados à colonização por streptococcusagalactiae em gestantes atendidas no Hospital Municipal Esaú Matos em Vitória da Conquista – BA

C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.6, n.1, p.172-184, jan./jun. 2013 183

secretion samples from pregnant women/mothers in the period from October to December 2012. The vaginal/anal material, collected with a single swab, was incubated by exhaustion in the chromogenic

agar - bioMérieux® for GBS, 5% blood agar and finally the swab

was inoculated into Todd-Hewitt broth- bioMérieux®. The positive

samples in chromogenic agar were submitted to serotyping and CAMP test, the negative samples were transfered from Todd-Hewitt broth for chromogenic agar for GBS, and in blood agar were analyzed grayish colonies, surrounded by a discrete halo of β-hemolysis, or no hemolysis. The results about the colonization were analyzed by the studied pregnant woman features: age, parity and gestational age. Of the 23 samples included in the survey, the frequency of colonization was 17.4% (95% CI), which is similar to results found in other studies. It showed greater colonization in pregnant women aged over 25 years and similarity between primiparous and multiparous. The frequency of 17.4% in this study shows the feasibility and necessity of conducting the larger study, in order to justify the implementation of traceability protocols for GBS

colonization.

Keywords: Streptococcus Agalactiae.Pregnant Woman.Prevalence.Neonate.

Artigo recebido em 01/04/2013 e aceito para publicação em 20/05/2013

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