Módulo 1
Sagrado Feminino, Espiritualidade
Feminina e a Tradição da Deusa
Curso Prático de
Introdução ao
O quê você vai aprender nesse curso?
Módulo 1
Sagrado Feminino, Espiritualidade Feminina e a Tradição da Deusa
• Conceito de Sagrado Feminino e Espiritualidade Feminina
• Premissas da Espiritualidade Feminina
• Quando Deus era uma Mulher
• Declínio da Deusa
Módulo 2
Como montar seu Altar Pessoal, O Poder dos Elementos
• Iniciação através da Montagem do seu Altar Pessoal
• O poder do seu altar pessoal
• Dicas para montar o seu altar
• Caminhos do empoderamento pessoal através dos elementos e suas
direções
O quê você vai aprender nesse curso?
Módulo 3
A Lua e a Mulher
• A Deusa Tríplice e a as fases da Lua
• As Fases da Lua e os Ciclos da Mulher
• Uso da Moondala e o Empoderamento Feminino
• Confecção do seu amuleto Menstrual
Módulo 4
A Medicina dos Círculos de Mulheres
• O Círculo como Geometria Sagrada
• O Poder dos Círculos Femininos
• Como os Círculos femininos podem ajudar nos processos da Mulher
O SAGRADO FEMININO
Um resgate dos
Antigos Saberes
Ancestrais
Femininos.
Um caminho de resgate e
afirmação dos valores
sagrados da Terra, da
Natureza e da mulher.
Uma filosofia, um estilo
de vida que promove
ensinamentos sobre
aspectos físicos e mentais
da figura feminina.
É a consciência dos ciclos femininos
(como o da menstruação),
Da capacidade de criação e
acolhimento (gestação) e da força da
mulher.
É a reconexão consigo mesma e a
harmonização de tudo isso com a
natureza.
O Sagrado Feminino / Espiritualidade
Feminina não é uma religião
organizada, nem codificada, é um
caminho isento de dogma, doutrinas
• O Sagrado Feminino e a Espiritualidade Feminina encorajam as mulheres a
apreciarem seus corpos, independente de tamanho, raça e idade
• Cuidar de sua saúde e da condição física com métodos naturais, yoga,
meditação, dança, massagem, ervas, cristais, óleos essências, florais, etc...
• É o despertar da consciência, a apropriação do corpo em sua totalidade, a
libertação de padrões da sociedade, a conexão com a natureza e a
Premissas das Espiritualidade Feminina
(Mirela Faour)
Reverenciar o princípio criador feminino a deusa
Buscar e valorizar o empoderamento feminino
Respeitar a natureza, a vida, e todos os seres da criação
Realizar rituais e cerimônias e práticas mágicas
Incentivar o estudo histórico e mitológico
Contribuir para a criação de um caminho espiritual amoroso,
tolerante, inclusivo e compassivo
Praticar a presença da deusa no cotidiano
Quando Deus era uma Mulher ...
No início as pessoas oravam para a Criadora da Vida. No alvorecer da religião Deus era mulher.
A Virgem retrata o dom da vida, as dádivas da primavera, a alegria do renascimento;
A Mãe é aquela que nutre e
sustenta a vida com o seu corpo, o calor do verão e seus frutos,
celebrando a abundância da natureza
A Anciã é a Senhora da Morte em cujo caldeirão sagrado se processa a transformação,
Recebe as sementes da colheita anterior e gestando-as no silêncio invernal de seu ventre escuro à espera de um novo ciclo
Com o fim da Era Glacial, o retrocesso do gelo e a
melhora das condições climáticas, os homens
paleolíticos
abandonaram
as
cavernas
e
se
estabeleceram nos vales férteis, construindo suas
primeiras habitações.
O período
Neolítico
Parteiras
Benzedeiras
Sacerdotisas
Profetisas
Curandeiras
Encarregadas de realizar
as festividades de plantio e
colheita
Ritos de passagem
Bênçãos e as proteções
Culto aos mortos
Previsões
Reverência às divindades
O desenvolvimento crescente da agricultura, depois da invenção do arado e da domesticação dos cavalos, requeria maiores extensões de terra, o que levou os homens a empreender incursões para apropriação dos territórios vizinhos e sangrentos combates entre invasores e invadidos.
Além do antigo culto ao deus da floresta, da caça e da vida selvagem, começaram cultos dedicados a face ceifadora da Deusa e as divindades das batalhas, guerras e morte.
O surgimento de armas cada vez mais potentes preparou o caminho para a
ascensão de uma casta de guerreiros e, assim, as pacificas comunidades neolíticas foram adquirindo características patriarcais e belicosas, típicas da Idade de Ferro.
IDADE ANTIGA Glaciações Evolução Humana Nomadismo Caça e coleta Habitação em cavernas e palafitas Fogo Roda Povoamento da América
Fim das glaciações Revolução neolítica Agricultura e Pastoreio Sociedades primitivas Sedentarização Tecelagem Cerâmica Comércio Revolução urbana Formação do Estado Agricultura de regadio Metalurgia: Cobre, estanho, bronze Ferro Antiguidade oriental Sociedades Asiáticas Mesopotâmicos Egípcios Hebreus Fenícios Persas Antiguidade Clássica Sociedades escravistas Cretenses Gregos Romanos
PRÉ HISTORIA
PALEOLÍTICO NEOLÍTICO IDADE DOS METAIS
Primeiros Ancestrais do Homem Agricultura e Pastoreio 6.000.000 10.000 a.c 5.000 a.c Metalurgia
HISTORIA
3.500 a.c Invenção da Escrita 476 d.c Queda da Roma https://www.resumoescolar.com.br/historia/divisao-dos-periodos-historicos-pre-historia-idade-antiga-media-moderna-e-contemporanea/• O "declínio" da Deusa Nesse período, começou um longo e insidioso processo de "destronar a Deusa" com o intuito de dar sustentação e legitimidade à nova cultura patriarcal e guerreira.
• As deusas das culturas paleolíticas e neolíticas foram rebaixadas do seu status de Mães Criadoras, Senhoras da Terra e da Natureza e passaram a se subordinar aos deuses da nova ordem.
Deusa, Terra, Lua, mãe, mulher, vida
Reverência ao céu, ao Sol, Deus, ao homem, ao
pai, à morte e à guerra
Uma nova hierarquia
espiritual foi
estabelecida em
sintonia com a
estrutura social...
A Deusa foi relegada a um plano secundário nos mitos, como mãe, esposa, amante ou filha de deuses dominantes.
À Deusa foram atribuídas -não mais a totalidade dos aspectos da criação -, mas somente as forças
consideradas "escuras" e maléficas.
Seus símbolos foram
reduzidos, prevalecendo os dragões e as serpentes (que deviam ser vencidos e mortos por semideuses ou heróis), a escuridão, à noite, os pássaros agourentos, a Lua negra, os gatos pretos e todos os
Os registros da Deusa,
no entanto,
permaneceram nas
memorias ancestrais,
no inconsciente
coletivo, nos costumes
populares e nos
contos de fadas
A espiritualidade
feminina é um retorno
do ser humano para a
Deusa, o principio
criador feminino; e o
crescente
Reconhecimento da
Terra e da mulher como
partes Dela, imbuídas da
Sua sacralidade.
A mulher consciente da sua essência
sagrada irá agir e escolher aquilo que
precisa ou deseja guiada pela sua
consciência e intuição, sem ter a ameaça
do “pecado” ou do “castigo” como freio do
As leis da Deusa são as leis universais que respeitam acima de tudo a preservação de toda a vida e a harmonia do mundo natural.
As mulheres que praticam os ensinamentos dessa tradição sabem da responsabilidade que tem de contribuir com o restabelecimento do equilíbrio, dentro e fora de si mesma, no nível pessoal e coletivo, no micro e no macro.