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Fases e etapas para construção de um projeto de pesquisa: Objetivos e Hipóteses

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Academic year: 2021

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Fases e etapas para construção de

um projeto de pesquisa:

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Objetivo

• Uma vez caracterizado o problema de pesquisa, cabe aos objetivos

esclarecer o que realmente pretendemos com a pesquisa

• Indica um resultado a alcançar, uma resposta ao problema

proposto;

• Devem iniciar com verbos no infinitivo, que sugiram uma ação

específica, para chegar à possível solução do problema.

• O objetivo geral ou final define o que pretendemos alcançar com a

execução da pesquisa, para quê ela se destina?;

• Os objetivos específicos ou intermediário, que têm função

intermediária e instrumental, devem responder para quem?,

permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar

estes a situações particulares do problema.

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Objetivos

• Constituem-se em declarações claras e explicitas do

“para que se deseja estudar o fenômeno ou assunto”, ou

seja, o que se pretende alcançar com a realização da

pesquisa.

• Assim os objetivos devem ser iniciados com verbos

que exprimam ação, tais como, verificar, analisar,

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Exemplos

• Problema: A escassa contratação de seguros saúde privados, por parte das

pessoas na Argentina, é consequência da oferta inadequada ou do baixo

nível de consumo dos setores majoritários da população, em comparação

com a realidade internacional?

• Objetivo geral: Identificar os determinantes do nível de associação aos

seguros de saúde privados na Argentina

• Objetivos específicos:

• Medir o nível de filiação – ou cobertura populacional – aos seguros de saúde

privados na Argentina

• Analisar a morfologia do mercado de empresa de seguros de saúde privados

• Descrever oferta de serviços de seguro de saúde privados

• Comparar a oferta de serviços de seguros de saúde privados com a de outros países

• Analisar o poder aquisitivo da população beneficiária de seguros de saúde privados

• Estimar o potencial de filiação das empresas de seguros de saúde privados

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Formulação de objetivos

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Formulação de objetivos

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Formulação de objetivos

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Hipóteses

• Entende-se como uma declaração que antecipa a relação entre duas

ou mais variáveis.

• Problema, pesquisa e hipóteses estão intimamente ligados.

• A hipótese é uma resposta antecipada do pesquisador, que a

deduziu da revisão bibliográfica.

• Nos estudos quantitativos pode ser colocada à prova para

determinar sua validade.

• A hipótese conduz a uma verificação empírica e tornar-se

importante para que a pesquisa apresente resultados úteis.

• A formulação de hipóteses deriva necessariamente do problema de

pesquisa.

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Hipóteses...

• É enunciada sob a forma de uma afirmação, ainda provisória,

que o autor do trabalho esta enunciando um conhecimento.

• Hipótese é uma aposta que o pesquisador faz sobre os

resultados prováveis de pesquisa.

• A elaboração do problema de pesquisa e o enunciado de

hipótese parecem próximos, mas a hipótese se caracteriza por

apresentar uma força explicativa provisória, que será verificada

no trabalho de campo.

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Hipóteses...

• Quando se tratar de estudos quantitativos, o pesquisador

deve formular hipóteses a serem comprovadas via de testes

estatísticos.

• Nos estudos qualitativos, a explicação da hipótese, segundo a

compreensão de alguns autores, não é obrigatória. Contudo,

uma hipótese de pesquisa pode orientar a estruturar o

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Exemplo:

APLICA ¸CAO DOS MODELOS DE COX E POISSON PARA OBTER ˜ MEDIDAS DE EFEITO EM UM ESTUDO DE COORTE Autor: LUCIANE DE SOUZA VELASQUE Orientador: Dr. CLAUDIO JOSE STRUCHINER ´ Co-Orientadora: Dra. PAULA MENDES LUZ

RESUMO Taxa e risco s˜ao conceitos epidemiol´ogicos ”t˜ao b´asicos” que, muitas vezes, s˜ao utilizados sem o necess´ario rigor conceitual. O resultado ´e uma falta de precis˜ao na terminologia empregada na literatura, o que culmina com incorretas interpreta¸c˜oes dos resultados. De maneira geral, os modelos de Cox e Poisson s˜ao empregados em estudos de coorte, sendo que a medida de efeito estimada ´e a raz˜ao de hazard ou raz˜ao de taxas de incidˆencia. Embora essas sejam as aplica¸c˜oes para as quais tais modelos foram desenvolvidos, alguns autores os utilizam para estimar raz˜ao de prevalˆencia em estudos transversais e o risco relativo em estudos de coorte. Este trabalho se prop˜oe a apresentar conceitos epidemiol´ogicos b´asicos como a defini¸c˜ao de taxa e risco e suas medidas de efeito (raz˜ao de taxa e raz˜ao de risco/risco relativo). Tamb´em foram explorados os modelos estat´ısticos que podem ser usados para estimar essas medidas e em que condi¸c˜oes tais modelos est˜ao estimando uma ou outra medida de efeito espec´ıfica. Para exemplificar essas situa¸c˜oes, trabalharemos com dados x reais provenientes de coorte de pacientes acompanhados no Instituto de Pesquisa Cl´ınica Evandro Chagas, Fiocruz e com dados simulados. Apresentaremos tamb´em os comandos necess´arios para a es=ma¸c˜ao desses modelos no programa estat´ıstico R. Os resultados obtidos mostram que o uso dos modelos de Cox e Poisson s˜ao equivalentes quando o interesse ´e estimar o risco relativo. No entanto, quando o interesse est´a na es=ma¸c˜ao da raz˜ao da taxa de incidˆencia , os dois modelos somente convergem para o mesmo valor estimado quando a taxa de incidˆencia puder ser considerada constante. Caso contr´ario, o modelo de Poisson estima a taxa de incidˆencia m´edia, enquanto que o modelo de Cox estima a taxa de incidˆencia instantˆanea. Considerar um m´etodo robusto de ajuste de variˆancia, ou usar o modelo quase-Poisson, foi essencial para construir intervalos de confian¸ca mais adequados em situa¸c˜oes onde as premissas fundamentais para aplica¸c˜ao dos modelos considerados n˜ao se mostraram v´alidas. Palavras chaves: Estudo de coorte, Risco relativo, Raz˜ao da taxa de incidˆencia, Modelo de Cox, Modelo de Poisson

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Exemplo

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Exemplo

Pergunta condutora: “Existe associação entre a adequação das

informações vitais e a agregação espacial da mortalidade

infantil?”

Hipótese: a existência de agregados espaciais para a MI

permite identificar as áreas com níveis adequados de

informações vitais. Hipótese validada pela relação evidenciada

entre o método de adequação e a distribuição espacial da MI.

Desta forma, agrega um aspecto inovador ao tema, com

valiosa contribuição científica e aplicabilidade aos serviços de

saúde, subsidiando as intervenções de forma eficiente e

equânime.

Referências

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