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A reorganização miofascial no tratamento da fibromialgia: revisão integrativa

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA BRUNA DE CASTRO SILVEIRA

PATRICIA SCHMITZ

A REORGANIZAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Palhoça 2020

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BRUNA DE CASTRO SILVEIRA PATRICIA SCHMITZ

A REORGANIZAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel.

Orientadora: Cintia Vieira Caron, Ms.

Palhoça 2020

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BRUNA DE CASTRO SILVEIRA PATRICIA SCHMITZ

A REORGANIZAÇÃO MIOFASCIAL NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel e aprovado em sua forma final pelo Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 27 de julho de 2020.

______________________________________________________ Cintia Vieira Caron, Ms.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Larissa Milani Brognoli Sinhorim, Ms.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Luana Meneghini Belmonte, Ms.

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4 Dedicamos este trabalho em primeiro lugar à Deus, nossas famílias e nossa majestosa orientadora, por todo empenho e dedicação conosco, sendo sempre paciente, carinhosa extremamente ética, nosso muito obrigada!

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos, primeiramente, aos nossos familiares, que estiveram ao nosso lado em todos os momentos desta fase e que sempre nos incentivaram a estudar e a não desistir, mesmo nos momentos mais difíceis. Eles são a razão de tudo.

A nossa orientadora Cíntia Vieira Caron por todo o apoio necessário até aqui, nunca deixou que a gente desanimasse e estimulou a nunca desistirmos de nossos objetivos e por sua nobreza em ensinar e nos orientar.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte do nosso caminho, o nosso muito obrigada.

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6 “A educação é a arma mais poderosa que voce pode usar para mudar o mundo ”. (MANDELA, Nelson).

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RESUMO

Introdução: A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática de caráter crônico e etiologia desconhecida que acomete predominantemente as mulheres. Há o aumento da sensação dolorosa musculoesquelética em áreas difusas do corpo e a presença de tender points, ansiedade, depressão, fadiga, distúrbios de sono e rigidez matinal. A reorganização miofascial (RM) pode ser um método de prevenção dos sintomas e tratamento aplicado a indivíduos com FM. Caracteriza-se por mobilizações manuais da fáscia executadas para restaurar a integridade dos tecidos, aumentar a amplitude e qualidade dos movimentos, e reduzir a dor. O objetivo deste estudo foi conhecer e evidenciar os resultados da utilização da reorganização miofascial na redução da dor, ansiedade, depressão, melhora do sono, capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com diagnóstico de fibromialgia. Material e métodos: Revisão integrativa de estudos quase-experimentais realizados em indivíduos com o diagnóstico de FM, entre 2010 e 2020, com os descritores no título: fibromialgia, fibromyalgia, liberação miofascial, myofascial

release, liberación miofascial, reorganização miofascial, myofascial reorganization. Resultados:

Foram encontrados sete estudos reunindo os critérios de inclusão, com amostras entre 12 a 94 participantes. Duas pesquisas compararam a RM a outras técnicas, e outras cinco evidenciaram os resultados deste tratamento em indivíduos com FM. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico de RM em indivíduos com FM evidenciou resultados efetivos na redução da dor, ansiedade, depressão, sono, capacidade funcional, e qualidade de vida.

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ABSTRACT

Introduction: Fibromyalgia (FM) is a chronic rheumatic syndrome with unknown etiology, affecting predominantly women. It is characterized by an increase in the sensation of musculoskeletal pain in diffuse areas of the body and by the presence of tender points (TP), which are specific anatomical sites painful to palpation. It is often associated with other symptoms such as fatigue, sleep disorders, morning stiffness and psychological changes; like anxiety and depression. Myofascial release (MR) can be a method of symptom prevention and treatment applied to individuals with FM. It is characterized by manual mobilizations of the fascia performed to restore the integrity of the tissues, increase the amplitude and quality of movements, and reduce pain, the aim of this study was to know and evidence the results of using myofascial reorganization to reduce pain, anxiety , depression and improved sleep, functional capacity and QOL in patients diagnosed with fibromyalgia. Material and methods: Integrative review of quasi-experimental studies performed on individuals diagnosed with FM between 2010 and 2020, with the descriptors in the title: fibromyalgia, fibromyalgia, myofascial release, myofascial release, myofascial release, myofascial reorganization, myofascial reorganization. Results: A total of seven studies were found that followed the inclusion criteria. Table 1 explores the fundamental descriptions of these surveys. There were 402 participants in these seven studies, with a variation in sample size from 12 to 94 members. Two studies compared MRI with other techniques and another five demonstrated the results of this treatment in the lives of patients with FM, compared with a placebo group. Conclusion: Physiotherapeutic treatment with SCI and MR showed significant results in reducing pain, sleep, anxiety, depression and quality of life, functional capacity thus demonstrating the effectiveness of the applicability of the SCI and MRI technique for patients with FM.

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LISTA DE QUADROS

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10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 2 MATERIAIS E MÉTODOS ... 14 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 15 4 CONCLUSÃO ... 21 REFERÊNCIAS ... 22 ANEXO A ... 26

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1 INTRODUÇÃO

A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática de caráter crônico e etiologia desconhecida, acometendo predominantemente as mulheres[1]. É caracterizada pelo aumento da sensação de dor musculoesquelética em áreas difusas do corpo e pela presença de tender points (TP), que são sítios anatômicos específicos dolorosos à palpação. Está frequentemente associada com outros sintomas, como: fadiga, distúrbios de sono, rigidez matinal e alterações psicológicas; como ansiedade e depressão[1,2].

É significativa a prevalência da FM variando entre 0,2 e 6,6% na população geral, sendo as mulheres mais acometidas que os homens, em uma proporção de 9:1, com maior frequência na faixa etária entre 40 e 55 anos. As desordens psíquicas, especialmente a depressão, entre os pacientes com FM varia entre 49 e 80%[3].

A FM é uma síndrome com relatos compatíveis desde 1592. O termo fibromialgia foi cunhado pela primeira vez por uma revisão de Hench em 1976, mas seu reconhecimento como síndrome ocorreu após a publicação do trabalho de Yunus et al. em 1981, que descreveram e caracterizaram o quadro clínico da FM. Entretanto, o diagnóstico na prática diária e a escolha de pacientes para estudos clínicos são desafiadores pela ausência de marcador clínico ou laboratorial. A fim de diminuir a subjetividade do diagnóstico clínico, vários critérios foram elaborados a partir de 1980, no entanto, não houve unanimidade. Em 1990, o Colégio Americano de Reumatologia (CAR) elaborou critérios de classificação que foram aceitos pela comunidade científica e contribuíram para a homogeneização no diagnóstico dos estudos sobre FM[4].

A partir dos critérios do CAR no diagnóstico da FM destaca-se a presença de dor difusa (acima e abaixo da cintura) e do exame físico dos TP[4]. Geralmente são necessários mais de dois anos para a confirmação desta investigação. O principal obstáculo para a detecção da doença pode ser a falta de dados objetivos de imagem e de exames laboratoriais, que comumente geram confusão devido a outras doenças que possuem sintomatologias semelhantes[4,5]. A literatura recomenda que possam ser confundidas com a FM, e que possuam exclusão por meio de testes laboratoriais ou de imagens; a artrite reumatóide, doença de lyme, lúpus eritematoso sistêmico; ou efeitos adversos de alguns medicamentos, como estatinas e biofosfanatos[4,5].

Por meio do exame físico e da palpação é que são localizados os TP na FM, e considera-se os sinais físicos demonstrados, incluindo: preconsidera-sença de tensão palpável em uma zona musculoesquelética; a existência de nódulos doloridos hipersensíveis na zona de tensão muscular; contração local visível ou palpável à compressão. O músculo com TP tem diminuição da irrigação sanguínea e consequentemente não contrai efetivamente, e assim, restringe

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12 consideravelmente o alongamento muscular e pode gerar a limitação de movimento. A fraqueza é produzida pela dor na inibição muscular, assim como, o encurtamento pode ocorrer. A coordenação e a inibição reflexa da atividade antagonista dos músculos podem tornar-se prejudicadas[6].

A FM pode estar relacionada à diferentes fatores etiológicos que, isolados ou combinados, podem favorecer seu aparecimento. Os sintomas de dor crônica, fadiga e sono não-restaurador podem ocasionar modificações de humor e redução do nível de atividade física habitual, o que tende a agravar a condição da dor e ocasionar, em casos extremos, a incapacidade funcional[7]. Sobre estas limitações funcionais decorrentes da FM e os impactos na qualidade de vida (QV), torna-se necessário ampliar a perspectiva dos sintomas, pois as áreas afetadas influenciam diretamente na doença[6].

O caráter sindrômico da FM implica em diversos fatores fisiopatológicos. As manifestações clínicas não dispõem de causas conhecidas e tratamento específico. A compreensão incompleta da fisiopatologia da FM impele à adoção de opções focadas no gerenciamento e controle de sintomas para melhorar a capacidade funcional e a QV dos portadores[8].

O tratamento da FM é individualizado com a intenção da melhora da funcionalidade e da QV dos pacientes. As intervenções farmacológicas utilizam antidepressivos e analgésicos; e as não-farmacológicas, são parte de um tratamento multidisciplinar entre fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais[5]. Fisioterapeutas atendem com recursos manuais cerca de 50-75% dos pacientes com FM, sendo a massagem frequentemente utilizada com o objetivo de aumentar a circulação sanguínea e promover o relaxamento geral. Terapias manuais (TM) voltadas para a reorganização miofascial (RM), também têm sido investigadas para mitigar os sintomas da FM, na qual a combinação de tração manual e alongamentos combatem as aderências fasciais[9]. Os mecanismos para o alívio da dor com a terapia manual (TM) possuem hipóteses que incluem efeitos biomecânicos, fisiológicos, neurológicos e psicológicos. A massagem possui ação no córtex cerebral e atua na regulação do estresse e das emoções, atenuando a produção de citocinas inflamatórias nos músculos, o que pode reduzir as dores musculares[10].

Uma das técnicas de TM é a liberação miofascial (LM) ou RM, caracterizada por mobilizações manuais da fáscia e executadas para restaurar a integridade dos tecidos, aumentar a amplitude, a qualidade dos movimentos, e aliviar a dor[11].

Foram encontrados em estudos de biópsia um aumento dos níveis de colágeno e mediadores inflamatórios na fáscia de pacientes com FM. Essa disfunção e inflamação do tecido conjuntivo intramuscular pode levar à sensibilização central, um fenômeno observado nessa

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13 afecção[12,13]. As alterações fibróticas miofasciais podem ser tratadas por meio de técnicas de liberação de tecidos moles e miofasciais que favorecem a quebra das aderências causadas pelo excesso de colágeno, na qual estas técnicas podem reduzir a tensão no sistema fascial[13].

O prognóstico reservado da FM almeja ampliar os estudos sobre os recursos terapêuticos para tratamentos dessa afecção com uma abordagem multidisciplinar. Este estudo teve como objetivo conhecer e evidenciar os resultados, por meio de uma revisão integrativa, da utilização do tratamento de RM na redução da dor, ansiedade, depressão e melhora do sono, capacidade

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2 MATERIAIS E MÉTODO

O estudo consistiu em uma revisão integrativa que selecionou estudos quase-experimentais nas bases de dados eletrônicas: Scopus, LILACS, SciELO, PubMed, Medline, Bireme, PEDRo e um buscador acadêmico (Google Scholar). Foram utilizadas as palavras-chaves no título: fibromialgia, fibromyalgia, liberação miofascial, myofascial release, liberación

miofascial, reorganização miofascial, myofascial reorganization.

Como critérios de inclusão foram utilizadas publicações on-line disponíveis na íntegra, que objetivassem avaliar os efeitos da liberação ou RM em pacientes com FM, publicados no período equivalente de 2010 a 2020, disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos artigos de revisão, relatos de casos, cartas ao editor, opiniões de especialistas.

Após a seleção, os artigos foram submetidos a triagem de duas acadêmicas do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL com o intuito de avaliar a adequação aos critérios de elegibilidade. Por fim, foram registradas as seguintes características dos estudos: ano de publicação; nome(s) do(s) autor(es); título do artigo; método: tamanho amostral e informações sobre a intervenção da RM; e os principais resultados sobre o efeito da utilização da RM no tratamento da FM.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados um total de sete estudos que seguiram os critérios de inclusão. O quadro 1 explora as descrições fundamentais destas pesquisas. Houve 402 participantes nestes sete estudos, com uma variação no tamanho amostral de 12 a 94 integrantes. Duas pesquisas compararam a RM com outras técnicas, e outras cinco demonstraram os resultados deste tratamento nos pacientes com FM.

Quadro 1 – Pesquisas sobre a utilização da RM no tratamento da FM.

Ano Autor(es) Título Objetivo Métodos Resultados

2011 Castro-Sanchez et al[14]. Benefício da massagem de LM na dor, ansiedade, qualidade do sono, depressão e QV em pacientes com fibromialgia.

Determinar se a terapia de LM pode melhorar a dor, ansiedade, qualidade do sono, depressão e QV em pacientes com fibromialgia. Amostra: 64 participantes: Grupo experimental (n = 32); Grupo placebo (n = 32). Instrumentos de avaliação:

Dor: foi utilizado um algômetro exercendo pressão de 4kg nos 18 pontos sensíveis dolorosos descritos pelo ACR, a intensidade da dor foi verificada através da escala analógica visual (EVA); Ansiedade: State-Trait Anxiety Inventory (STAI); Depressão: Beck Depression Inventory (BDI); Qualidade do sono: The Pittsburgh Quality of

Sleep Index Questionnaire (PSQI);

QV: Quality of Life Questionnaire on functional

state, emotional, well-being, and general health

(SF-36); Intervenção:

Grupo experimental: recebeu sessões de LM semanais de 90 minutos, por 20 semanas; Grupo placebo: tratamento semanal de 30 minutos de sessão de magnetoterapia desconectada por 20 semanas.

Este estudo demonstrou que a LM reduz

significativamente a sensibilidade à dor nos pontos sensíveis em pacientes com FM, a terapia também reduziu os níveis de ansiedade, melhorou a qualidade do sono e funcionalidade. 2011 Castro-Sanchez et al[15]. Efeitos da técnica de LM na dor, função física e estabilidade postural em pacientes com fibromialgia: um estudo randomizado. Determinar o efeito da técnica de LM nos sintomas de dor, estabilidade postural e função física na síndrome da fibromialgia. Amostra: 94 participantes: Grupo experimental (n = 47); Grupo placebo (n = 47). Instrumentos de avaliação:

Pontos dolorosos: utilizado um algômetro com pressão de 4kg em pontos selecionados; Dor: McGill Pain Questionnaire (MPQ); Estabilidade postural: estabilômetro;

Função física: Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ);

Gravidade clínica da doença: Clinical Global

Impression Severity Scale;

Avaliação clínica da melhora da doença: Clinical

Global Impression Improvement Scale;

Intervenção:

Grupo experimental: recebeu protocolo de LM em sessões de uma hora, duas vezes por semana, durante 20 semanas;

Grupo placebo: tratamento simulado de ondas curtas e ultrassom durante 30 minutos por sessão, duas vezes por semana, durante 20 semanas.

A terapia de LM contribuiu para a melhora da função física, fadiga, número de dias se sentindo bem, cansaço ao caminhar e rigidez em pacientes com FM. Este programa de tratamento não produziu melhoras significativas na estabilidade postural nesses participantes. 2013 Liptan et al[16].

Um estudo piloto da terapia de LM em comparação com a massagem sueca em Fibromialgia. Comparar os resultados da técnica LM com a massagem sueca em pacientes com fibromialgia. Amostra: 12 mulheres: Grupo LM (n = 8);

Grupo massagem sueca (n = 4). Instrumentos de avaliação:

Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ);

Dor crônica generalizada: Nordic Musculoskeletal

Questionnaire (NMQ).

Intervenção:

Grupo LM: recebeu 90 minutos da terapia uma vez por semana, durante quatro semanas;

Grupo massagem sueca: recebeu 90 minutos de massagem uma vez por semana, durante quatro

Houve maior redução no resultado do Fibromyalgia Impact Questonnaire Revised (FIQ-R) após a intervenção nos pacientes que receberam a LM em comparação aos pacientes que receberam massagem sueca.

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16 semanas. 2014 Altindag et al[17]. Eficácia do método de LM na severidade da dor e da doença em pacientes com fibromialgia. Avaliar a eficácia do método LM no nível de dor e incapacidade em pacientes com fibromialgia. Amostra: 36 mulheres. Instrumentos de avaliação:

Dor: as queixas subjetivas de dor foram avaliadas por meio da escala visual analógica (EVA); Severidade da doença: Fibromyalgia Impact

Questionnaire (FIQ);

Depressão: Hamilton Depression Rating Scale (HDRS).

Intervenção:

As participantes receberam 45 minutos de terapia, 5 vezes por semana, durante três semanas.

Houve diminuições significativas nos scores da escala EVA, em todos os pontos do FIQ e na Hamilton Depression Rating Scale (HDRS). 2017 Ceca et al[18]. Benefícios de um programa de auto LM na QV relacionada à saúde em pessoas com fibromialgia: um estudo controlado randomizado. Descobrir os benefícios da aplicação de um programa de auto- LM na QV relacionada à saúde em pessoas com FM. Amostra: 66 participantes Grupo intervenção (n = 33); Grupo controle (n = 33). Instrumentos de avaliação:

Funcionamento físico e psicológico: Fibromyalgia

Impact Questionnaire (FIQ);

Amplitude de movimento: goniômetro; Intervenção:

Grupo intervenção: 20 semanas de um protocolo de auto LM, composto por duas sessões de 50 minutos por semana;

Grupo controle: permaneceu na lista de espera durante o andamento do estudo.

Houve mudança significativa na QV de acordo com a pontuação do FIQ e foram encontrados resultados significantes entre as medidas da amplitude de movimento no grupo intervenção. 2019 Castro-Sanchez et al[19].

Melhora nos resultados clínicos após dry needling versus LM nos limiares de dor à pressão, QV, fadiga, intensidade da dor, qualidade do sono, ansiedade e depressão em pacientes com fibromialgia.

Comparar os resultados do dry needling versus LM sobre a QV, dor, qualidade do sono, ansiedade, depressão e fadiga em pacientes com FM. Amostra: 64 participantes: Grupo dry needling (n = 32); Grupo LM (n = 32); Instrumentos de avaliação:

Pontos dolorosos: foi utilizado um algômetro de pressão para avaliar pares de músculos cervicais selecionados;

QV: Quality of Life Questionnaire on functional

state, emotional, well-being, and general health

(SF-36);

Qualidade do sono: The Pittsburgh Quality of

Sleep Questionnaire Index (PSQI);

Intensidade da dor: escala visual analógica (EVA); Ansiedade: State-Trait Anxiety Inventory (STAI); Depressão: Beck Depression Inventory (BDI); Ansiedade e depressão: The Hospital Anxiety

Depression scale (HADS);

Intervenção:

Todos os grupos receberam um total de 4 sessões (uma vez por semana, durante quatro semanas).

Os resultados evidenciaram os benefícios obtidos por meio do dry needling são mais significativos do que pela LM porém as duas terapias obtiveram resultados em todos os pontos estudados. 2020 Ceca et al[20]. Efetividade de um programa de autocondicionamento miofascial na dor, depressão, ansiedade e qualidade do sono em pessoas com fibromialgia.

Determinar a eficácia da aplicação de um programa de autocondicionamento miofascial na dor, depressão, ansiedade e qualidade do sono em pessoas diagnosticadas com FM. Amostra: 66 participantes: Grupo intervenção (n = 33); Grupo controle (n = 33); Instrumentos de avaliação:

Intensidade da dor: escala visual analógica (EVA); Pontos dolorosos: foi utilizado um algômetro aplicando pressão progressivamente (de 0 até 4kg); Depressão: Beck Depression Inventory (BDI); Ansiedade: State-Trait Anxiety Inventory (STAI); Qualidade do sono: Sleep Quality Index (PSQI); Intervenção:

Grupo intervenção: completaram um total de 40 sessões de um programa de auto LM com frequência duas sessões de 50 minutos por semana; Grupo controle: permaneceu na lista de espera durante o andamento do estudo.

Os sujeitos do grupo de intervenção obtiveram uma diminuição significativa na dor geral, no nível de depressão, estado de ansiedade, assim como em três subescalas relacionadas à qualidade do sono, como a "qualidade subjetiva do sono", a "eficiência habitual do sono" e "disfunção diária".

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17 Dentre os estudos que utilizaram a comparação dos resultados das variáveis com um grupo placebo ou controle, todos obtiveram melhora nos itens avaliados no grupo que recebeu a intervenção com a RM[14,15,18,20]. Na comparação entre dois procedimentos, os benefícios da RM foram prevalentes quando comparados à massagem sueca[16], e ao defrontar com o agulhamento à seco (dry needling) apontaram benefícios menores com os protocolos de RM[19].

Em relação a amostragem, a maioria dos estudos teve um número amostral maior que 30 participantes por grupo. O estudo feito por Liptan[16] obteve uma amostra limitada de apenas 12 pessoas com distribuição desigual entre os grupos. Quanto à frequência das intervenções da RM, as sessões variaram de 1 a 5 vezes por semana, com tempo de atendimento de 50 a 90 minutos, no período de 4 a 20 semanas de intervenção.

A RM apresentou características específicas a cada estudo encontrado em relação ao método da aplicação desta técnica, sendo assim, na pressão das manobras, no tempo de tratamento e no número total de sessões não houve uma convergência dos dados coletados[21]. A força mecânica de baixa carga com longa duração causada pela RM seria o suficiente para alterar o estado da fáscia, criando um ambiente fluído e eficiente. A RM feita com pressão sustentada de 90 a 120 segundos tem efeitos tridimensionais no tecido fascial na restauração do comprimento, na dimensão e na saúde do tecido[22].

A aplicação da RM não é conhecida como uma intervenção exclusivamente baseada em evidências. Considera-se ao avaliar os resultados das pesquisas, a inclusão da subjetividade da interação do fisioterapeuta com o paciente. Destaca-se que o efeito desta técnica depende da habilidade do fisioterapeuta e da capacidade em se detectar alterações teciduais. No entanto, foram utilizados os mesmos argumentos em outros tratamentos, agora sendo considerados parte da prática baseada em evidências[21]. Novos ensaios clínicos abordando um comparativo entre as técnicas de RM devem ser realizados com o intuito de verificar a eficácia para definir o protocolo convergente a ser seguido. A maior dificuldade na criação destes protocolos encontra-se na variabilidade de pressão e velocidade nas aplicações, encontra-sendo assim, é possível haver convergência das evidências para uma padronização para aplicação da técnica, considerando as condições do paciente como prioridade[23].

Em relação às variáveis avaliadas e analisadas, foram obtidas alterações significativas para prevenir a doença, promover e tratar a saúde dos pacientes com FM. Os métodos e avaliações foram majoritariamente subjetivos através de questionários de dor[14–17,19,20],

qualidade do sono[14,19,20], impacto da doença[15–18], ansiedade[14,19],

depressão[14,17,19,20] e QV [14,19]. Os questionários predominantemente utilizados foram: a escala EVA de dor[14,17,19,20]; o impacto da FM por Fibromyalgia Impact Questionnaire

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18 (FIQ)[15–18]; a avaliação do sono por The Pittsburgh Quality of Sleep Questionnaire Index (PSQI)[14,19,20], o acompanhamento da ansiedade por State-Trait Anxiety Inventory (STAI)[14,19,20]; e para avaliar as características da depressão por Beck Depression Inventory (BDI)[19,20].

Em relação aos efeitos da RM no tratamento da dor há hipóteses que relacionam os resultados ao desequilíbrio dos sistemas neurotransmissores hormonais, neuroendócrinos, psicológicos, das células pró-inflamatórias e anti-inflamatórias nos indivíduos com FM. Nos indivíduos com FM pode ocorrer alterações nos mecanismos nociceptivos relacionados à percepção, transmissão e controle central da dor que resultam em hiperalgesia e alodinia[24]. Destacam-se ainda alterações nos níveis dos neurotransmissores envolvidos no controle da dor, como na diminuição dos níveis de serotonina, aumento dos níveis de substância P, redução nos níveis de endorfinas, noradrenalina, dopamina, de fator de crescimento de neurônios (NGF), níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias IFNy, TNFα, IL-1β, IL-2 e IL-6, determinando a presença de inflamação crônica[24]. Estas alterações comprometem o sistema nervoso central (SNC) e periférico[24]. A dor generalizada com severidade e de localização anatômica variáveis definem a FM, na qual há uma sensibilidade aumentada à pressão e ao toque leve[25].

O tratamento com RM mostrou-se eficaz na redução e eliminação da dor em pacientes com FM em todos os estudos[14–20]. Os resultados positivos são descritos como consequência da liberação dos espasmos musculares, da diminuição das aderências e do aumento da extensibilidade dos tecidos moles, restaurando a homeostase do tecido conjuntivo[26,27]. A aplicação prolongada desta técnica causa relaxamento muscular, reduz a isquemia, aumenta a circulação sanguínea na pele e nos músculos, diminui a atividade parassimpática e libera os hormônios de relaxamento e endorfinas. Estes resultados ocorrem devido as alterações no SNC e autônomo (SNA). A pressão aplicada através da RM estimula na fáscia os receptores intersticiais que respondem ao toque leve, e os corpúsculos de Ruffini que reagem à pressão profunda e sustentada. A estimulação destes receptores aumenta a atividade dos neurônios motores gama, e promove o relaxamento das células musculares. Além disso, o SNA promove a vasodilatação e dinâmica local dos fluidos, alterando a viscosidade da fáscia. A combinação desses efeitos pode produzir a liberação dos pontos gatilhos e melhorar a função muscular. Na resposta do SNC à essa pressão localizada está inclusa a redução do tônus das fibras musculares estriadas que contribuem para a liberação sentida após a RM[27].

A teoria das comportas da dor também é discutida, na qual sugere que devido à diferença no diâmetro das fibras nervosas, os estímulos táteis possuem uma velocidade de

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19 condução mais elevada do que os estímulos dolorosos, sendo assim, torna-se possível interferir na transmissão de estímulos dolorosos, diminuindo a percepção de dor no cérebro[26].

Transtornos psiquiátricos podem acompanhar as doenças reumáticas, aumentar a incapacidade e a mortalidade, além de reduzir a QV desses pacientes com FM. É observado um índice de ansiedade e transtornos depressivos maior do que na população em geral. A intensidade desses estados está relacionada ao aumento da intensidade da dor, irritabilidade, limitações funcionais, número de pontos sensíveis, déficits cognitivos, fadiga e impacto da doença na QV [28]. Os estados emocionais negativos aumentam a incapacidade e a percepção dos sintomas e por diferentes mecanismos, como o aumento da atenção interoceptiva, amplificação dos sintomas somatossensoriais e a interpretação de forma mais negativa, podem formar um ciclo vicioso em que a dor aumenta o grau de ansiedade e depressão e que, por sua vez, aumenta a percepção da dor[29]. Nos estudos que avaliaram depressão e ansiedade como desfecho após o programa de RM houve poucos resultados satisfatórios. Há uma relação inversa entre exercícios físicos e níveis de alterações psicológicas em pacientes com FM, na qual acredita-se que a diminuição da dor e a melhora da QV possam estar relacionados diretamente à redução da ansiedade e depressão nesses indivíduos[14,17,19,20].

As TM empregadas em pessoas com FM, sendo aplicadas de forma correta, promovem alívio do quadro álgico, melhoram a QV e a funcionalidade do organismo. O toque pode promover autopercepção, autoconfiança, reduzir as preocupações, proporcionar consciência corporal e emocional[30].

Descreve-se o distúrbio do sono como um possível componente primário da FM [31]. Estudos epidemiológicos indicam que um dos fatores de risco para a FM é a baixa qualidade de sono, e que noites mal dormidas estão associadas a um aumento na gravidade dos sintomas[32]. Algumas pesquisas que avaliaram a qualidade do sono após a RM em pacientes com FM e obtiveram resultados satisfatórios, evidenciam que conseguiram dormir melhor e reduziram a gravidade destes sintomas[14,19,20]. A baixa qualidade do sono pode ser atribuída aos distúrbios na última fase do ciclo do sono, sono REM, considerado a fase necessária por fornecer o relaxamento da musculatura, e estar associado ao humor, atenção, memória e outros fatores cognitivos[33]. A RM, considerada uma técnica da TM, apresenta redução na fadiga muscular, relaxamento dos nervos, diminuição da agitação mental, melhora da flexibilidade e da coordenação motora, combatendo assim a insônia[34].

Na FM há possíveis sintomas secundários, como fadiga, mau condicionamento físico, cognição prejudicada, rigidez, depressão e comprometimento no equilíbrio. São sintomas que podem reduzir a QV relacionada à saúde[35]. Este impacto negativo em relação a QV está

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20 associado principalmente a dor, na qual esta sensação dolorosa pode reduzir a força muscular e a amplitude de movimento articular, comprometendo a capacidade funcional[36].

Há alteração na capacidade funcional do indivíduo com FM devido a fáscia reduzir a flexibilidade, tornando-se restrita, o que pode causar desalinhamento corporal, problemas mecânicos que alteram a força muscular e o equilíbrio, prejudicando assim, a coordenação motora. Em relação à promoção da funcionalidade, a TM tem obtido resultados satisfatórios por meio de técnicas que alteram as características elásticas fasciais[37,38]. A RM aplicada na fáscia com aderências gera alterações histológicas de comprimento, liberando o tecido e o tornando mais flexível. A restauração da saúde do tecido miofascial pode aliviar a pressão sobre estruturas, bem como, restaurar o alinhamento e a mobilidade das articulações[38]. Houve mudanças significativas em subescalas do FIQ e nos demais questionários que foram utilizados para avaliar a QV nos estudos, mostrando um impacto positivo na QV relacionada à saúde e na capacidade funcional dos indivíduos avaliados[14–19].

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4 CONCLUSÃO

Os resultados dessa revisão integrativa evidenciaram êxito na aplicação da técnica de RM no tratamento da FM para os sintomas de dor, ansiedade, depressão, melhora do sono, capacidade funcional e QV. Estes efeitos incentivam a prática clínica deste método de RM e a continuidade dos estudos quase-experimentais para uma possível convergência de protocolos na padronização de aplicação deste procedimento, priorizando as condições do paciente.

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5 REFERÊNCIAS

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approaches applied to patients with fibromyalgia: systematic review of clinical trials. Man

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(26)

26

ANEXO A – NORMAS DA REVISTA

Formato: Embora tenham cunho histórico, Revisões não expõem necessariamente toda a história do seu tema, exceto quando a própria história da área for o objeto do artigo. O artigo deve conter resumo, introdução, metodologia, resultados (que podem ser subdivididos em tópicos), discussão, conclusão e referências.

Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das figuras, não deve ultrapassar 30.000 caracteres, incluindo espaços.

Tabelas: Recomenda-se usar no máximo seis tabelas, no formato Excel ou Word.

Figuras: Máximo de 8 figuras, em formato .tif ou .gif, com resolução de 300 dpi.

Literatura citada: Máximo de 50 referências.

Página de apresentação

A primeira página do artigo traz as seguintes informações: - Título do trabalho em português e inglês;

- Nome completo dos autores e titulação principal; - Local de trabalho dos autores;

- Autor correspondente, com o respectivo endereço, telefone e E-mail de todos os autores.

Resumo e palavras-chave

A segunda página de todas as contribuições, exceto Opiniões, deverá conter resumos do trabalho em português e em inglês e cada versão não pode ultrapassar 200 palavras. Deve conter introdução, objetivo, metodologia, resultados e conclusão.

Abaixo do resumo, os autores deverão indicar 3 a 5 palavras-chave em português e em inglês para indexação do artigo. Recomenda-se empregar termos utilizados na lista dos DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) da Biblioteca Virtual da Saúde, que se encontra em http://decs.bvs.br.

(27)

27 Agradecimentos a colaboradores, agências de fomento e técnicos devem ser inseridos no final do artigo, antes das Referências, em uma seção à parte.

Referências

As referências bibliográficas devem seguir o estilo Vancouver. As referências bibliográficas devem ser numeradas com algarismos arábicos, mencionadas no texto pelo número entre colchetes [ ], e relacionadas nas Referências na ordem em que aparecem no texto, seguindo as normas do ICMJE.

Os títulos das revistas são abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in Index Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas, disponível no site da Biblioteca Virtual de Saúde (www.bireme.br). Devem ser citados todos os autores até 6 autores. Quando mais de 6, colocar a abreviação latina et al.

Exemplos:

Phillips SJ, Hypertension and Stroke. In: Laragh JH, ed. Hypertension: pathophysiology, diagnosis and management. 2nd ed. New-York: Raven Press; 1995.p.465-78.

Yamamoto M, Sawaya R, Mohanam S. Expression and localization of urokinase-type plasminogen activator receptor in human gliomas. Cancer Res 1994;54:5016-20.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.

3. URLs para as referências foram informadas quando possível, principalmente para citações de textos que não são publicados em revistas indexadas.

4. O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

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