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PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GERAL DO SUL DE SANTA CATARINA

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VANESSA MARIA BARRETO

PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GERAL DO SUL DE SANTA CATARINA

Tubarão 2020

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PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GERAL DO SUL DE SANTA CATARINA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem como requisito parcial ao grau de Enfermeiro.

Universidade do Sul de Santa Catarina

Orientadora: Professora. Eliane Mazzuco dos Santos, MSc.

Tubarão 2020

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RESUMO...4 INTRODUÇÃO...5 MÉTODOS...8 RESULTADOS...10 DISCUSSÃO...11 CONCLUSÃO...13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...15 TABELAS...17

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO...19

APÊNDICE B – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS...22

ANEXO A – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA...24

ANEXO C – NORMAS DA REVISTA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL...25

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FOLHA DE ROSTO

PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GERAL DO SUL DE SANTA CATARINA

PREVALENCE OF BURNOUT SYNDROME IN NURSING PROFESSIONALS AT A GENERAL HOSPITAL IN SOUTHERN SANTA CATARINA

Luana Vieira Marciano1, Vanessa Maria Barreto1, Eliane Mazzuco dos Santos2

1. Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, SC.

2. Professora do Curso de Enfermagem da Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, SC.

Instituição:

Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Av. José Acácio Moreira, 787. Bairro Dehon – CEP: 88704-900 – Tubarão/SC. Telefone (48) 3279 1000.

Endereço para correspondência: Eliane Mazzuco dos Santos

Endereço: Rua Isaac Newton, 167, Bairro Centro, Tubarão/SC, CEP: 88701208 Email: mazzuco_9@hotmail.com

Fone: 48 999871110

(5)

RESUMO

Introdução: A Síndrome de Burnout se tornou uma questão de saúde pública, pois se insere no campo das doenças ocupacionais, sendo caracterizada como sensação de estar esgotado físico, mental e emocionalmente em decorrência do trabalho. O desenvolvimento dessa síndrome decorre de um processo gradual de desgaste no humor e desmotivação acompanhados de sintomas físicos e psíquicos. A equipe de enfermagem faz parte de uma profissão caracterizada por ter, em sua essência, o cuidado e consequentemente sua maior atividade de trabalho é o contato direto com pacientes e familiares. O presente estudo objetivou estimar a prevalência da síndrome de Burnout em profissionais da enfermagem de um hospital geral do sul de Santa Catarina.

Métodos: Estudo epidemiológico com delineamento transversal, realizado pela técnica de aplicação de questionário, aplicado em 126 funcionários da equipe de enfermagem de um Hospital Geral do Sul de Santa Catarina.

Resultados: Verificou-se que os resultados da Síndrome de Burnout, segundo questionário apresentado em relação ao Cansaço Emocional indicou nível baixo com 31,7%, Despersonalização nível moderado 54,0%, e a Realização Pessoal com índice de nível alto 70,6%.

Conclusões: A pesquisa demonstrou que na fase que inicia a se instalar a Síndrome de Burnout, encontramos um grande número de profissionais, fazendo-nos refletir sobre essa doença, percebendo assim que a equipe de enfermagem precisa de mais apoio e atenção. Descritores: Prevalência, Burnout, Equipe de enfermagem.

(6)

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento tecnológico, sociocultural e as consequências da globalização geram benefícios ao mundo moderno e, em contrapartida, trazem profundas mudanças no comportamento biopsicossocial do ser humano interferindo diretamente na qualidade de vida da população. (1)

Atualmente, a vida repleta de estresse, agitação e preocupações é fonte constante de perturbações e doenças psicossomáticas. Para alcançar o equilíbrio entre saúde e bem-estar, o ser humano utiliza recursos protetores. (1)

A Síndrome de Burnout se tornou uma questão de saúde pública, pois se insere no campo das doenças ocupacionais, sendo caracterizada como sensação de estar esgotado físico, mental e emocionalmente em decorrência do trabalho. (2)

Em 1969, Bradley em seu estudo escreve a expressão staff burnout para se referir a um tipo de desgaste profissional, mas foi somente na década de 1970, nos Estados Unidos, que surgiram os primeiros estudos mais sistematizados, identificando burnout como uma síndrome que se manifesta pelo esgotamento experimentado por trabalhadores em consequência de vivências negativas no trabalho. (3) A descoberta da síndrome também se deve à psicóloga Maslach (1976), que, divergindo da abordagem clínica de Freudenberger (1974), iniciou estudos com profissionais prestadores de serviços humanos adotando uma perspectiva psicossocial. Assim, a síndrome é vista como um processo em que a percepção do contexto, das condições de trabalho e das relações interpessoais influencia no adoecimento, e não somente as características individuais. No início de 1980, Maslach e Jackson (1981) elaboraram um conceito que passou a ser amplamente aceito na literatura científica, segundo o qual burnout é uma reação a estressores crônicos no trabalho e ocorre quando os métodos de enfrentamento falharam ou foram insuficientes para lidar com as situações intensas e prolongadas de estresse. (3)

Pode-se definir o burnout como um transtorno adaptativo crônico associado às demandas e exigências laborais, cujo desenvolvimento é insidioso e frequentemente não reconhecido pelo indivíduo com sintomatologia múltipla, predominando o cansaço emocional. (4)

(7)

no humor e desmotivação acompanhados de sintomas físicos e psíquicos. (1)

A síndrome de burnout manifesta-se através de quatro classes sintomatológicas, sendo: física, quando o trabalhador apresenta fadiga constante, distúrbio do sono, falta de apetite e dores musculares; psíquica observada pela falta de atenção, alterações da memória, ansiedade e frustração; comportamental, identificada quando o indivíduo apresenta-se negligente no trabalho, com irritabilidade ocasional ou instantânea, incapacidade para se concentrar, aumento das relações conflitivas com os colegas, longas pausas para o descanso, cumprimento irregular do horário de trabalho; e defensiva, quando o trabalhador tem tendência ao isolamento, sentimento de onipotência, empobrecimento da qualidade do trabalho e atitude cínica. (1)

Neste contexto, a síndrome de burnout é tida como um problema de saúde ocupacional que leva o indivíduo a uma despersonalização e uma baixa realização profissional, relacionado às atividades laborais. (5)

A equipe de enfermagem faz parte de uma profissão caracterizada por ter, em sua essência, o cuidado e consequentemente sua maior atividade de trabalho é o contato direto com pacientes e familiares. Do ponto de vista da organização do trabalho, a indefinição do papel profissional, a sobrecarga de trabalho, frequentemente justificada por uma equipe reduzida e baixos salários, a falta de autonomia e autoridade na tomada de decisões, entre outras, geram um estado de estresse crônico, identificando-se como uma das profissões de maior incidência de Burnout. (4)

Estudos internacionais e nacionais constatam que, apesar da multidimensionalidade, essa síndrome mantém uma relação estreita com a percepção de suporte organizacional, demonstrando a importância do papel mediador da instituição para a saúde e o bem-estar no trabalho. Desse modo, o Burnout é considerado como uma resposta ao estresse laboral, surgindo quando as estratégias utilizadas pelos profissionais para enfrentar o estresse mostram-se ineficazes, apontando a organização como variável mediadora entre o estresse percebido e as suas consequências. (6)

No Brasil, encontra-se ampla variação nos valores de burnout identificados nos poucos estudos envolvendo equipe de enfermagem que atuam no âmbito da assistência hospitalar. (6)

Desta maneira, sabendo que o burnout tem consequências sobre a saúde física e mental, entre elas as alterações cardiovasculares, fadiga crônica, cefaleias, enxaqueca, úlcera péptica, insônia, dores musculares ou articulares, ansiedade, depressão,

(8)

irritabilidade, entre outras. Também pode interferir na vida doméstica, com as relações familiares ressentindo-se da falta de tempo para o cuidado dos filhos e o lazer. (6)

O presente estudo propôs conhecer a prevalência da síndrome de burnout em profissionais da enfermagem de um hospital geral do sul de Santa Catarina, através de uma análise da associação da ocorrência da síndrome de burnout com as variáveis demográficas e socioeconômicas, com objetivo de entender melhor a síndrome de burnout em profissionais da enfermagem.

(9)

MÉTODOS

A presente pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal, realizado pela técnica de aplicação de questionário. O instrumento de coleta de dados utilizado foram dois instrumentos autoaplicáveis, um que contém informações sociodemográficas, como, sexo, idade, estado civil, possui filhos, trabalha em mais de um emprego, tempo de serviço, setor que trabalha, cargo que ocupa e se faz atividade física e o outro questionário validado de Maslach Burnout Inventory (MBI), elaborado por Christina Maslach e Susan Jackson, em 1978, em sua versão adaptada e validada ao português por Maurício Robayo Tamayo, em 1997. Trata-se de um questionário de 22 perguntas, com 5 opções de resposta (escala Likert de 1 a 5), que englobam os três aspectos fundamentais da síndrome de burnout. A literatura assegura a fidedignidade do instrumento na determinação da síndrome. O cansaço emocional é avaliado por nove itens (questões 1, 2, 3, 6, 8, 13, 14, 16 e 20), a despersonalização por cinco (questões 5, 10, 11, 15 e 22) e a realização pessoal por oito (questões 4, 7, 9, 12, 17, 18, 19 e 21). Para o cansaço emocional, uma pontuação maior ou igual a 27 indica alto nível; de 19 a 26, nível moderado, e menor que 19, nível baixo. Para despersonalização, pontuações iguais ou maiores que 10 indicam alto nível; de 6 a 9, nível moderado e menores de 6, nível baixo. A pontuação relacionada à realização pessoal se faz de maneira oposta, com pontuações de 0 a 33 indicando nível alto; de 34 a 39, nível moderado; e maior ou igual a 40, nível baixo. (7)

Foram aplicados os questionários em 126 profissionais de enfermagem do Hospital e Maternidade Socimed, sendo a coleta realizada nos meses de setembro a dezembro de 2019.

Como critério de inclusão do estudo os profissionais de enfermagem que atuam regularmente na área de enfermagem do hospital e maternidade Socimed, que aceitaram participar da pesquisa, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Como critério de exclusão, foram utilizados: profissionais de enfermagem que desistirem de participar da pesquisa a qualquer momento, assim como profissionais fora da área de atuação de enfermagem.

O presente estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), sendo respeitados os preceitos da resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e suas atividades só iniciaram a partir

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do momento da devida aprovação do mesmo. Encontra-se aprovado sob o código parecer nº 3.531.444, de agosto de 2019.

Os dados foram organizados e analisados no software SPSS 20.0. As variáveis quantitativas foram descritas por meio de medidas de tendência central e dispersão dos dados. As variáveis qualitativas foram descritas por meio de frequência absoluta e percentual. As diferenças nas proporções foram testadas pelo teste de qui-quadrado (x2) e diferenças de médias pelo teste t de student, ou equivalentes não paramétricos, conforme adequação dos dados. O nível de significância estatística adotado será de 5% (valor de p < 0,05).

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RESULTADOS

No presente estudo, foram aplicados 126 questionários em profissionais de enfermagem no Hospital e Maternidade Socimed entre o período de setembro a dezembro de 2019.

O perfil sociodemográfico dos indivíduos questionados está descrito na Tabela 1. Destaca-se que a maioria dos profissionais são do sexo feminino (90,5%) e a faixa etária predominante é a de 30 a 49 anos (66,7%). Quanto ao estado civil, observou-se que 50,0% são casados e 65,9% possuem filhos. Entre eles, 37,6% trabalham no período matutino, com a média de tempo de serviço de 1 a 5 anos (46,0%), sendo que 21,4% trabalham em mais de um emprego. Em relação ao setor que atua evidenciou-se a clínica médica e Unidade de Terapia Intensiva (20,6%). Verificou-se que 56,3% não realizam atividade física.

Os resultados apresentados na tabela 2 partiram da escala de Maslach Burnout

Inventory (MBI) onde foram obtidos os resultados nas três dimensões da Síndrome de

Burnout, segundo questionário apresentado resultados em relação ao Cansaço Emocional indicando nível baixo com 40 (31,7%), Despersonalização indicando nível moderado 68 (54,0%), e a Realização Pessoal com índice de nível alto 89 (70,6%).

Conforme se pode ver na Tabela 3, os resultados mostram um total de 1 profissional de enfermagem com a Síndrome de Burnout, equivalente a 0,8% da amostra. Desse total, 1 profissional equivalente a 0,8, apresentou a possibilidade de desenvolve a Síndrome de Burnout, sendo que a fase inicial e a fase que começa a se instalar foram as mais pontuadas, sendo 38 (30,25%) na Fase inicial, e a 86 (88,3%) na Fase em que começa a se instalar.

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DISCUSSÃO

Na presente pesquisa foi possível observar que o perfil dos profissionais de enfermagem encontrados predominou as mulheres, de faixa etária de 30 a 49 anos (66,75%). A prevalência do sexo feminino de (90,5%) corrobora com os estudos, um realizado em hospitais da rede pública e privada, no estado de São Paulo, onde 65% dos profissionais de enfermagem são do sexo feminino e outro estudo realizado em Aracajú com profissionais da atenção primária em saúde, sendo 84% do sexo feminino (8,9), tal resultado mostra que a classe de enfermagem é composta majoritariamente pelo sexo feminino. Em relação ao estado civil 50,0% são casados e 65,9% possuem filhos, estas estatísticas também está de acordo com o que a literatura apresenta, (8,9) apesar dos estudos mostrarem um número menor de 48,0% não possuírem filhos.

Em relação ao tempo de serviço, verificou-se que a média dos profissionais foi de 1 a 5 anos 46,0%, sendo que 21,4% trabalham em mais de um emprego, buscando assim uma alternativa para incrementação da renda familiar, corroborando com estudo realizado em uma unidade de atenção primaria à saúde (UAPS) do município de Juiz de Fora, em Minas Gerais(8). Verificou-se o período matutino com 37,6% que vem ao encontro com o estudo realizado em hospitais gerais de médio e grande porte de Minas Gerais, destacando o período diurno de 55,97%. Dentre os setores evidenciou-se a clínica medica e UTI com 20,6%, sendo o mesmo estudo onde apresentou o percentual de 28,54% na unidade de terapia intensiva e 51,11% clinica medica.(9)

Por último, destacou que 56,3% dos profissionais não realizam atividade física, onde corrobora com o estudo realizado em um hospital geral de uma cidade do estado do Paraná, no qual diz que os ativos fisicamente foram de 48,29%, e 56,97% não realizam atividade física.(10)

No presente estudo evidenciou ainda que a distribuição por níveis das três dimensões resulta em Cansaço Emocional indicando nível baixo com 40 (31,7%), Despersonalização indicando nível moderado 68 (54,0%), e a Realização Pessoal com

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índice de nível alto 89 (70,6%), esses dados vão ao encontro do estudo realizado na cidade satélite de Planaltina, Distrito Federal, no qual indica Exaustão Emocional com nível moderado de 65,20%, a Despersonalização apresentou nível moderado de 60,90%, e Realização Profissional que demonstrou em predominância de nível alto com 84,10% (11). Já no estudo realizado em um hospital do litoral norte do Rio Grande do Sul, indica Exaustão Emocional com nível baixo de 46,3%, a Despersonalização apresentou nível baixo de 38,7%, e a Realização Profissional predominou o nível moderado com 49,0%. (12)

Como vimos na tabela 3, encontramos a possibilidade de desenvolver a Síndrome de Burnout com um percentual de 0,8%, em um estudo realizado de revisão integrativa no centro oeste mineiro, não corroborou com o presente estudo, pois observamos que o percentual para possibilidade de desenvolver a síndrome de Burnout foi de 45,6%, nesse mesmo estudo, obtivemos um percentual de 76,3% com a síndrome de Burnout, contrariando o percentual da síndrome de Burnout em nosso estudo onde observamos 0,8%,(13). Na fase inicial encontramos um resultado de um 30,25%, no qual destaca-se no estudo realizado em um hospital público e universitário do estado de São Paulo, onde o mesmo teve um percentual de 32,4%, observou-se também um percentual de 88,3% na fase que começa a se instalar a Síndrome de Burnout em nosso estudo, e 15,3% no estudo realizado no hospital público e universitário do estado de São Paulo, que sugere um eminente adoecimento desses profissionais.(14)

Em nosso estudo, a fase inicial teve um percentual de 30,25%, demonstrando que a classe de enfermagem está vulnerável a esta Síndrome. Na fase que começa se instalar, o percentual foi ainda maior tendo um resultado e 88,3%, indicando assim que a enfermagem está começando a adoecer com o ritmo de trabalho, com as responsabilidades diárias, convivências entre colegas e chefias, a baixa remuneração. Por esses profissionais ficarem em contato direto com paciente e familiares, e situações de estresse diários, acreditamos que a fase que começa a se instalar resultou nesse maior percentual.

Diante da múltiplas consequências da síndrome de Burnout, como eventos adversos na assistência, diminuição na qualidade dos cuidados, bem-estar reduzido, absenteísmo, presenteísmo e taxa de rotatividades aumentadas, torna-se necessário que os gestores e os próprios trabalhadores conscientizem-se da problemática e que haja empenho em promover ambientes de trabalho mais saudáveis. (10)

(14)

CONCLUSÃO

Na classificação geral da síndrome de Burnout foi encontrado um percentual baixo na equipe de enfermagem, no total 1 profissional foi avaliado positivamente para a síndrome de burnout,1 profissional com a possibilidade de desenvolver a síndrome de Burnout, na fase inicial obtivemos um resultado de 38 profissionais, aumentando o percentual e na fase que começa a se instalar encontramos 86 profissionais, onde com esse resultado vimos a necessidade de maior atenção desses profissionais e seus gestores.

Nas categorias do MBI analisadas separadamente, prevaleceu um baixo nível para cansaço emocional com 31,7%, para despersonalização com 54% nível moderado, em contrapartida a realização profissional encontramos um nível alto com 70,6%. Esses resultados mostraram que os profissionais entrevistados, apresentaram alterações em uma ou duas dimensões da escala de Burnout, sendo assim conclui-se que o apoio e o relacionamento entre o empregado e a instituição empregadora são de grande valia para amenizar os riscos e manifestações de doenças do profissional da enfermagem.

(15)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos imensamente à Deus, por ter nos concedido saúde, força e sabedoria para superar as dificuldades. Sem ele nada disso seria possível.

Aos nossos familiares, que durante esses anos tiveram em nosso lado dando apoio e força para que seguíssemos em frente.

Aos amigos que fizemos nesses anos e compartilhamos dos inúmeros desafios e experiencias que enfrentamos, especialmente Larissa Daniel Borghette e Morgana da Silva, nosso muito obrigado. Vocês foram fundamentais para nossa formação, e merecem nosso eterno agradecimento.

A todos os professores, especialmente a professora Helena Caetano Gonçalves, que nos deu apoio na análise de dados para concluirmos nossa pesquisa. E nossa querida orientadora, Eliane Mazzuco dos Santos, que com muita paciência, suporte, incentivos, direcionamentos e confiança nos mostrou que somos capazes. Nossa gratidão eterna por compartilhar sua sabedoria e experiência.

A Universidade do Sul de Santa Catarina-Unisul e o curso de Enfermagem pela qualidade de ensino oferecida.

E a todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte das nossas vidas e de nossa formação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Jodas DA, Haddad MDCL. Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um pronto socorro de hospital universitário. ACTA Paul Enferm.

2009;22(2):192–7.

2. Braga Ferreira G, Eliana de Araújo Aragão A, Soledade de Oliveira P. Síndrome De Burnout Na Enfermagem Hospitalar/Intensivista: O Que Dizem Os Estudos? SANARE, Sobral. 2017;1601:100–8.

3. Silva M, Queirós C, Cameira M, Vara N, Galvão A. Burnout e estratégias de enfrentamento em profissionais de enfermagem. Psicol Saúde Doenças. 2015;16(3):286–98.

4. Moreira D de S, Magnago RF, Sakae TM, Magajewski FRL. Prevalência da síndrome de burnout em trabalhadores de enfermagem de um hospital de grande porte da Região Sul do Brasil. Cad Saude Publica. 2009;25(7):1559–68.

5. Souza A, Nascimento P, Borges J, Lima T, Chaves R. SÍNDROME DE

BURNOUT: Fatores de risco em enfermeiros de unidades de terapia intensiva. Rev Ciência e Desenvolv. 2018;11(2):304–15.

6. Hirschle R, De Olivera K, Araujo R, Impieri A. Síndrome de Burnout entre

enfermeiros de um hospital geral da cidade do Recife Burnout. Rev da Esc Enferm da USP. 2012;46(2):420–7.

7. Jbeili C. Questionário jbeili para identificação preliminar da burnout. Elabor e adapitado por Chafic Jbeili, inspirado no Maslach Burn Invent. 2013;

8. Lima A de S, Farah BF, Bustamante-Teixeira MT. Análise Da Prevalência Da Síndrome De Burnout Em Profissionais Da Atenção Primária Em Saúde. Trab Educ e Saúde. 2017;16(1):283–304.

9. Dutra HS, Gomes PAL, Garcia RN, Oliveira HC, Freitas SC de, Guirardello E de B. Revista Cuidarte UDES. Rev Cuid [Internet]. 2019;10(3):2135–44. Available from: https://revistacuidarte.udes.edu.co/index.php/cuidarte/index

10. Vidotti V, Ribeiro RP, Galdino MJQ, Martins JT. Síndrome de Burnout e o trabalho em turnos na equipe de enfermagem. Rev Lat Am Enfermagem. 2018;26.

11. Lucena TI de, Benito LAO. Síndrome de burnout em profissionais de enfermagem em um pronto socorro do Distrito Federal. Univ Ciências da Saúde. 2015;13(1):1–7. 12. Mózo BS. Síndrome de burnout entre profissionais de enfermagem que atuam na

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área hospitalar. J Chem Inf Model [Internet]. 2017;53(9):1689–99. Available from: file:///C:/Users/User/Downloads/fvm939e.pdf

13. Oliveira RF de, Lima GG de, Vilela GDS. Incidência da síndrome de burnout nos profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa. Rev Enferm do Centro-Oeste Min. 2017;7.

14. Sobral RC, Stephan C, Bedin-Zanatta A, De-Lucca SR. Burnout e a organização do trabalho na Enfermagem. Rev Bras Med do Trab. 2018;16(1):44–52.

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TABELAS

Tabela 1 – Descrição do número e porcentagem de profissionais de enfermagem do Hospital e Maternidade Socimed no ano de 2019, segundo as variáveis sociodemográficas.

VARIÁVEIS NÚMERO % Sexo Masculino 12 9,5 Feminino 114 90,5 Faixa Etária 0 a 19 anos 1 0,8 20 a 29 anos 40 31,7 30 a 49 anos 84 66,7 > 50 anos 1 0,8 Estado Civil Solteiro 42 33,3 Casado 63 50 União Estável 4 3,2 Viúvo 12 9,5 Divorciado 5 4 Filhos Sim 83 65,9 Não 43 34,1

Trabalha em mais de um emprego

Sim 27 21,4 Não 99 78,6 Tempo de serviço < 1 ano 17 13,4 1 a 5 anos 58 46 6 a 10 anos 30 23,8 > 11 anos 21 16,6

Setor que trabalha

Clinica 26 20,6 Cirúrgica 15 11,9 Pediatria 10 7,9 Centro Cirúrgico 25 19,8 UTI 26 20,6 Pronto Atendimento 19 15,1 Hemodinâmica 5 4 Período de trabalho Matutino 47 37,3 Vespertino 33 26,2 Noturno 46 36,5

(19)

Faz atividade física

Sim 55 43,7

Não 71 56,3

Fonte: Do autor, 2020.

Tabela 2 – Descrição do número e porcentagem de profissionais de enfermagem do Hospital e Maternidade Socimed no ano de 2019, segundo as dimensões da Síndrome de Burnout. VARIAVEIS NÚMERO % Cansaço Emocional Baixo 40 31,7 Moderado 60 47,6 Alto 26 20,6 Despersonalização Baixo 3 2,4 Moderado 68 54 Alto 55 43,7 Realização Pessoal Baixo 4 3,2 Moderado 33 26,2 Alto 89 70,6 Fonte: Do autor, 2020.

Tabela 3 – Descrição do número e porcentagem das variáveis na classificação geral da Síndrome de Burnout. Tubarão, 2019.

VARIAVEIS NÚMERO %

Classificação Geral da Síndrome

Possibilidade

desenvolver 1 0,8

Fase Inicial 38 30,2

Começa se instalar 86 88,3

(20)

Fonte: Do autor, 2020.

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento e rubrique todas as suas páginas deste documento que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável, que também assinará e rubricará todas as vias.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

TÍTULO DO PROJETO: PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GERAL DO SUL DE SANTA CATARINA

Pesquisador Responsável: Eliane Mazzuco dos Santos Telefone para contato: (48) 9987-1110

E-mail para contato: mazzuco_9@hotmail.com

Pesquisadores: Luana Vieira Marciano, Vanessa Maria Barreto Telefone para contato: (48) 998048085, (48) 996434586

E-mail para contato: luanavieiram2016@hotmail.com, vanessabarretotb@gmail.com

Este é um estudo que tem por objetivo analisar a o perfil dos acadêmicos de medicina usuários de rede social matriculados em uma universidade do sul de Santa Catarina entre eles, identificar os acadêmicos que utilizam as redes sociais, bem como tempo de uso e as características de usuários de redes sociais; determinar o perfil de acadêmicos de medicina matriculados entre o primeiro e oitavo semestre em uma universidade do sul do estado de Santa Catarina; identificar os sintomas ansiosos prevalentes entre acadêmicos de medicina usuários da rede social; identificar as redes sociais mais utilizadas pelos acadêmicos de medicina entre o primeiro e o oitavo semestre

(21)

e Investigar a associação entre indicadores do uso de internet e redes sociais e a presença de sintomas ansiosos.

Trata-se de uma pesquisa que utilizará como instrumento um questionário. Para serem incluídos na pesquisa, os acadêmicos devem estar regularmente matriculados no curso de medicina nas seguintes fases de primeira a oitava, e concordarem em participar da pesquisa, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A entrevista ocorrerá em um tempo de aproximadamente 15 minutos.

As variáveis estudadas serão sexo, idade, religião, quantidade de pessoas do grupo familiar, renda familiar, o uso de rede social ou motivos para não utilização, fatores relacionados com o padrão de utilização (local de acesso à rede, número de amigos na rede social, frequência de utilização e duração, importância atribuída a rede social) e sintomas ansiosos.

A presente pesquisa prevê riscos mínimos, visto que não será realizado nenhuma intervenção física e altamente invasiva. Embora possa gerar desconforto emocional ao acadêmico ao responder ao questionário. Nessa situação, o aluno receberá todo suporte necessário por parte dos pesquisadores no sentido de resolver tal desconforto. O acadêmico receberá o ressarcimento caso o mesmo sofrer algum prejuízo. Quanto aos benefícios, a importância da pesquisa em trazer dados de relevância para os acadêmicos mudarem a sua rotina quanto ao perfil do uso da rede social.

Os resultados do estudo serão disponibilizados aos participantes, por e-mail indicado ou da forma que o participante decidir, após a conclusão do mesmo.

Todos os dados obtidos serão guardados em sigilo. O participante poderá recusar-se a tomar parte da pesquisa ou retirar o seu consentimento a qualquer tempo, sem penalidade alguma. É garantida a manutenção do sigilo, anonimato e da privacidade dos participantes da pesquisa durante todas as fases da pesquisa, bem como é garantido que o participante da pesquisa receberá uma via do TCLE. No que se refere o anonimato dos participantes, não há como serem identificados, pois todas as informações serão unidas em um banco de dados e divulgadas de forma agregadas. Sua participação é voluntária e sem custos para participar, bem como não haverá ressarcimento para participação; contudo, explicitamos a garantia de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.

Os participantes poderão solicitar o esclarecimento sobre a pesquisa a qualquer momento e poderão tomar conhecimento dos resultados desta pesquisa a partir do período correspondente a conclusão da pesquisa, via pedido de e-mail (citado acima).

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Eliane Mazzuco dos Santos: _____________________________________(assinatura) Luana Vieira Marciano: ________________________________(assinatura)

Vanessa Maria Barreto: ________________________________(assinatura)

Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado (a) e esclarecido(a) pelos pesquisadores Luana Vieira Marciano e Vanessa Maria Barreto sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo. qual tem como objetivo assegurar a ética na realização das pesquisas com seres humanos.

Nome por extenso: _______________________________________________ RG: _______________________________________________ Local e Data: _______________________________________________ Assinatura: _______________________________________________

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – Universidade do Sul de Santa Catarina

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APÊNDICE B – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO

O objetivo principal desta investigação é procurar caracterizar a prevalência de síndrome de burnout em profissionais de enfermagem. Para tal, conto com a sua colaboração através do preenchimento do questionário com a maior sinceridade, ressaltando que não existem respostas certas ou erradas. É garantido o anonimato e total confidencialidade das informações. Desde já agradeço a sua colaboração!

1. Sexo: a. ( ) Masculino b. ( ) Feminino 2. Idade: ______ anos 3. Estado civil 1. Solteiro 2. Casado 3. União estável 4. Viúvo 5. Divorciado 6. Namorando 4. Possui Filhos: 1. ( ) Sim Quantos: _______ 2. ( ) Não

(24)

5. Trabalha em mais de um emprego:

1. ( ) Sim 2. ( ) Não.

6. Tempo de serviço: _________________

7. Setor que trabalha:

(1) Clínica (2) Cirúrgica (3) Pediatria (4) Centro Cirúrgico (5) UTI (6) Pronto Atendimento (7) Hemodinâmica

8. Período que trabalha, pode assinalar mais de uma alternativa: (1) Matutino

(2) Vespertino (3) Noturno

9. Faz atividade física: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 10. Cargo que ocupa:

1. ( ) Auxiliar de Enfermagem 2. ( ) Técnico de Enfermagem 3. ( ) Enfermeiro

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(26)
(27)

ANEXO C – NORMAS DA REVISTA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL

Revista da Associação Médica do Rio Grande do Sul Instruções redatoriais

A) SUBMISSÃO ON-LINE

A submissão deverá ser feita através do endereço do seguinte endereço na internet: http://www.revistadaamrigs.org.br/sgp/.

Quando entrar neste link, o sistema irá pedir seu nome de usuário e senha, caso já esteja cadastrado. Caso contrário clique no botão "Quero me cadastrar" e faça seu cadastro. Ou ainda, caso tenha esquecido sua senha, use o mecanismo para lembrar sua senha, que gerará automaticamente um e-mail contendo a mesma.

O(s) autor(es) deve(m) manter uma cópia de todo o material enviado para publicação, pois os editores não se responsabilizam pelo extravio do material.

O processo de submissão é composto de oito passos, listados abaixo: 1. Informar Classificação

2. Envio de Imagens para o seu Artigo 3. Cadastrar co-autores

4. Informar Título e Palavras-chave 5. Informar Resumo e Comentários 6. Montar Manuscrito

7. Transferência de Copyright (Cessão de Direitos) e Declaração de Conflitos de Interesse

8. Aprovação do (s) Autor (es)

Os autores devem submeter eletronicamente manuscritos preparados no Microsoft Word ou similar, pois no passo "Montar Manuscrito", será exibida uma tela que simula o Word, onde é possível "copiar e colar" de qualquer editor de texto, inclusive as tabelas. O texto deverá ser digitado em espaço duplo, sendo que as margens não devem ser definidas, pois o sistema SGP as definirá automaticamente. Regras para imagens e gráficos estão descritas abaixo.

Submissão on-line passo a passo 1º Passo: Informar Classificação

Escolha uma das quatro opções: Artigo Original, Artigo de Revisão, Relato de Caso ou Carta ao Editor.

2º Passo: Envio de imagens para o seu artigo:

As imagens deverão obrigatoriamente estar em formato JPG. O sistema envia grupos de até cinco imagens por vez. Para submeter mais de cinco imagens, basta clicar no botão "Enviar mais imagens". Logo após serão exibidas miniaturas das imagens, onde há um ícone ( ), que deverá ser clicado para editar o título e a legenda de cada imagem submetida. 3º Passo: Cadastrar Co-autor (es)

Cadastre cada co-autor, informando nome completo, cargo e titulação obrigatoriamente. O CPF poderá ser informado posteriormente. A ordem dos co-autores pode ser alterada facilmente usando as "setas" exibidas na tela.

4 º Passo: Informar Título e Palavras-chave

Informe o título do trabalho, em português e inglês, e as Palavras-chave (Português) e Keywords (Inglês), 2 a 6 palavras chaves pertinentes. ESTAS PALAVRAS DEVERÃO

(28)

ESTAR CONTIDAS NO DECS E NO MESH (em todas as telas no SGP). 5º Passo: Informar Resumo e Comentários

O Resumo deverá obrigatoriamente conter no máximo 250 palavras que é o limite máximo aceito pelo sistema. O excedente será cortado automaticamente pelo mesmo. O autor deverá preencher os campos: Instituição, Nome e endereço para correspondência, suporte financeiro (deverá ser provida qualquer informação sobre concessões ou outro apoio financeiro) e a carta ao editor (opcional). O Abstract será redigido pelo Tradutor com base no resumo.

6º Passo: Montar Manuscrito

Nesta tela é exibido um simulador do Word com todas as funcionalidades de formatação de texto necessárias. Para inserir seu texto neste campo, simplesmente selecione todo seu trabalho e copie e cole no campo de montagem do manuscrito. Somente selecione textos e tabelas, pois as imagens já deverão ter sido enviadas no 1º passo e serão inseridas no final do trabalho automaticamente. Importante: Nunca coloque neste campo os nomes de autores, co-autores, ou qualquer outra informação que possa identificar onde o trabalho foi realizado. Tal exigência se deve ao fato de o processo de revisão transcorrer sem o

conhecimento destes dados pelo (s) revisor (es). A não observância deste detalhe fará com que o trabalho seja devolvido como FORA DE PADRÃO para correções.

7º Passo: Copyright (Cessão de Direitos) e Declaração de Conflitos de Interesse Neste passo é exibida a tela com o termo de Copyright e outra com a Declaração de conflitos de Interesse, que devem ser impressas, para que o autor colha as assinaturas e informe os dados dele e de cada co-autor. A revisão do artigo será feita por pares, sendo avaliado potencial conflito de interesse que impossibilite a mesma, baseado em relação comercial, familiar, científica, institucional ou qualquer outra com o autor ou co-autores e com o conteúdo do trabalho. Em caso de material já publicado ou em caso de material que possa identificar o paciente, imprima os formulários adequados e colha as assinaturas e dados conforme indicado. O SGP oferece a opção de impressão destes termos clicando nos links apropriados.

8º Passo (Último passo): Aprovação do Autor

Este é o último passo para completar a submissão do artigo. Nesta tela o autor terá a opção de visualizar seu trabalho no sistema e também pode salvar uma versão em PDF de seu trabalho recém submetido. Importante: O autor deverá clicar no link" APROVAR MANUSCRITO" para que seu trabalho seja encaminhado à Secretaria da Revista da AMRIGS para conferência e confirmação.

Procedimentos após a submissão (Notificações via e-mail)

Ao terminar a submissão de seu trabalho, será gerado um e-mail informando se a submissão foi efetuada corretamente. Quando o trabalho for recebido e conferido será gerado outro e-mail informando se o mesmo está dentro dos padrões solicitados. Caso o artigo esteja "Fora de padrão" o autor será avisado por e-mail e poderá corrigi-lo entrando no site http://www.revistadaamrigs.org.br/sgp/

O autor que submeteu o trabalho poderá acompanhar a sua tramitação a qualquer momento pelo SGP da revista, através do código de fluxo gerado automaticamente pelo SGP ou ainda pelo título de seu trabalho.

Como o sistema gera e-mails automaticamente conforme seu artigo estiver tramitando é imprescindível que o autor DESABILITE SEUS FILTROS DE SPAM em seus respectivos provedores ou que CONFIGURE SUAS CONTAS DE E-MAIL PARA ACEITAR

qualquer mensagem do domínio REVISTADAAMRIGS.ORG.BR. B) REGRAS PARA REDAÇÃO DOS ARTIGOS

(29)

A revista da AMRIGS (ISSN 0102-2105) aceita para publicação artigos da comunidade científica Nacional e Internacional. Publica regularmente artigos originais de pesquisa clínica e experimental, artigos de revisão sistemática de literatura, metanálises, artigos de opinião, relatos de caso e cartas ao editor. A revista da AMRIGS apoia as políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto. Sendo assim, somente serão aceitos para publicação, os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE (http://www.icmje.org). O número de identificação deverá ser informado no final do resumo.

Regras do artigo:

O artigo pode ser enviado nas seguintes línguas: português, espanhol e inglês (sempre com resumo na língua em que foi escrito). O tamanho do artigo completo não deverá exceder 24 páginas (laudas do Word) para artigos originais e de revisão, 15 páginas para relatos de caso e artigos de opinião e 2 páginas para as cartas ao editor. As margens não precisam ser definidas, pois o sistema SGP as definirá. A seleção baseia-se no princípio da avaliação pelos pares (peer review). Os trabalhos são encaminhados aos Editores Associados que selecionarão os relatores de reconhecida competência na temática abordada. Os trabalhos publicados são propriedades da Revista, sendo vedada a reprodução total ou parcial e a tradução para outros idiomas sem a autorização da mesma. Os trabalhos deverão ser acompanhados da Declaração de Transferência dos Direitos Autorais e Declaração de Conflitos de Interesses assinadas pelos autores. Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Conteúdo do artigo:

O título do artigo: em português e inglês, curtos e objetivos; nome dos autores com titulação mais importante de cada um; instituição à qual o trabalho está vinculado; nome, endereço, telefone, e-mail e fax do autor responsável pela correspondência; se o trabalho foi apresentado em congresso, especificar nome do evento, data e cidade; fonte de suporte ou financiamento se houver e se há alguma espécie de conflito de interesses.

- Resumo: O resumo dos artigos originais deve ser estruturado, isto é, apresentando as seguintes seções: a) Introdução (com objetivo); b) Métodos; c) Resultados; d) Conclusões. O resumo deve ter no máximo de 250 palavras. O resumo dos artigos de revisão não deve ser estruturado, porém deve incluir introdução (com objetivos), síntese dos dados e conclusões. Para relatos de caso o resumo também não deve ser estruturado, porém deve incluir introdução, e o relato resumido e conclusões. Abaixo do resumo, fornecer dois a seis descritores em português e inglês, selecionados da lista de "Descritores em Ciências da Saúde" da BIREME, disponível no site http://decs.bvs.br. O Abstract será redigido pelo Tradutor com base no resumo.

- Artigos Originais: a) Introdução (com objetivo); b) Métodos; c) Resultados; d) Discussão; e) Conclusões; f) Referências Bibliográficas. As informações contidas em tabelas e figuras não devem ser repetidas no texto. Estudos envolvendo seres humanos e animais devem fazer referência ao número do protocolo de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição à qual está vinculada a pesquisa. Artigos originais são definidos como relatórios de trabalho de pesquisa científica com contribuições significativas e válidas. Os leitores devem extrair de um artigo geral conclusões objetivas que vão ao encontro dos objetivos propostos.

Artigos de Revisão da Literatura: Deverão ser feitos sob convite do Editor e conter na sua estrutura os seguintes itens: a) Introdução; b) Revisão de literatura; c) Comentários

(30)

Finais; e) Referências Bibliográficas. Artigos de revisão devem abranger a literatura existente e atual sobre um tópico específico. A revisão deve identificar, confrontar e discutir as diferenças de interpretação ou opinião.

Relato de Caso: a) Introdução; b) Apresentação do Caso; c) Discussão com revisão de literatura; e) Comentários finais; f) Referências Bibliográficas. Relatos de caso deverão apresentar características inusitadas ou cientificamente relevantes.

Cartas ao Editor - Deve expressar de forma sucinta a opinião do autor sobre diferentes assuntos de interesse médico/profissional, com um número máximo de 350 palavras (aproximadamente uma página e meia de texto) e com número de referências bibliográficas não superiores a 10.

Artigos de Opinião: deverão ser feitos sob convite do Editor.

Referências bibliográficas - as referências devem ser apresentadas em ordem de aparecimento no texto e identificadas no texto em numerais arábicos entre parênteses. As abreviaturas dos periódicos devem ser baseadas no "Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals", disponível pelo site http://www.icmje.org. Todos os autores deverão ser incluídos quando houver até seis; quando houver sete ou mais, os primeiros seis devem ser listados seguidos de 'et al.' para os subsequentes. Serão aceitas no máximo 30 referências para artigos originais, 60 para artigos de revisão e 15 para relatos de casos.

Exemplos:

- Periódicos: Sobrenome do(s) Autor(es) e Iniciais. Título do Artigo. Abreviaturas do

Periódico, ano, volume: página inicial - página final. Ex:Prolla JC, Dietz J, da Costa LA. Geographical differences in esophageal neoplasm mortality in Rio Grande do Sul. Rev Assoc Med Bras. 1993;39(4):217-20.

- Teses: Sobrenome do Autor e Iniciais. Título da Tese. Cidade, ano, página (Tese de

Mestrado ou Doutorado - Nome da Faculdade). Ex: Barros SGS. Detecção de lesões precursoras em indivíduos sob risco para o carcinoma epidermóide do esôfago. Tese de doutorado (1992). Porto Alegre, UFRGS.

- Livros:Sobrenome do(s) Autor(es) e Iniciais. Título do Livro, no da edição. Cidade:

Editora; ano. Ex: Corrêa da Silva, LC. Condutas em Pneumologia.1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2001.

- Capítulos de Livros: Sobrenome do(s) Autor(es) do capítulo e Iniciais. Nome do

capítulo. In: Sobrenome do(s) Autor(es) do Livro e Iniciais. Título do Livro. Número da edição. Cidade: Editora; ano, página inicial - página final. Ex: Silveira TR, Krebs S, Vieira SMG. Fibrose Cística. In Gayotto LC e Strauss EO. Hepatologia, 1ª ed. São Paulo: Ed. Rocca; 2000, 353-364.

- Material eletrônico: Para artigos na íntegra retirados da internet, seguir as regras prévias, acrescentando no final "disponível em: endereço do site" e data do acesso.

Abreviaturas e Unidades: a revista reconhece o Sistema Internacional (SI) de unidades. As abreviaturas devem ser usadas apenas para palavras muito freqüentes no texto.

Tabelas e Gráficos: cada tabela deve ser apresentada com números arábicos, por ordem de aparecimento no texto, em página separada com um título sucinto, porém explicativo, não sublinhando ou desenhando linhas dentro das tabelas. Quando houver tabelas com grande número de dados, preferir os gráficos (em preto e branco). Se houver abreviaturas,

providenciar um texto explicativo na borda inferior da tabela ou gráfico.

Ilustrações: Enviar as imagens e legendas conforme instruções de envio do Sistema de Gestão de Publicações (SGP) no site www.revistadaamrigs.org.br. Até um total de 8 figuras será publicado sem custos para os autores; fotos coloridas serão publicadas dependendo de decisão do editor e seu custo poderá ser por conta do autor. As imagens deverão ser enviadas em 300dpi, em formato JPG sem compactação. As tabelas deverão

(31)

ser colocadas no final do artigo e coladas juntamente com o conteúdo no respectivo passo. Os gráficos deverão ser convertidos em formato de imagem, jpg.

Se forem usadas fotografias de pessoas, os sujeitos não devem ser identificáveis ou suas fotografias devem estar acompanhadas por consentimento escrito para publicação (ver a seção de Proteção dos Direitos de Privacidade dos Pacientes). Se uma figura já foi

publicada, agradecer à fonte original e enviar a autorização escrita do detentor dos direitos autorais para reproduzir o material. A autorização é requerida, seja do autor ou da

companhia editora, com exceção de documentos de domínio público.

Legenda das ilustrações: Quando símbolos, setas, números ou letras forem usados para identificar as partes de uma ilustração, identificar e explicar cada uma claramente na legenda. Explicar a escala interna e identificar o método de coloração utilizado nas microfotografias.

Declaração de conflitos de interesse: Além da declaração no Sistema de Gestão de Publicações, os autores devem informar no final do artigo a existência ou não de conflitos de interesses.

Provas - Os autores receberão as provas gráficas para revisão antes da publicação. Apenas modificações mínimas serão aceitas nesta fase, para correção de erros de impressão (05 dias úteis para revisar).

Check List

√ Título em português e inglês; √ Nome e titulação dos autores; √ Instituição;

√ Endereço para correspondência;

√ Apresentação em congresso; fonte de financiamento; √ Resumo e palavras-chave;

√ Texto do manuscrito; √ Agradecimentos;

√ Referências bibliográficas; √ Tabelas e gráficos;

√ Ilustrações (fotos e desenhos); √ Legendas das ilustrações.

√ Declaração por escrito de todos os autores que o material não foi publicado em outros locais, permissão por escrito para reproduzir fotos/figuras/gráficos/tabelas ou qualquer material já publicado ou declaração por escrito do paciente em casos de fotografias que permitam a sua identificação.

√ Declaração por escrito sobre a "Transferência dos Direitos Autorais" e sobre a "Declaração de Conflitos de Interesse".

Referências

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