ESTE LIVRO MAO PODE SAIR DA BIBLIOTECA
UFPB
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIDA
CEHTRO DE FORMACAO DE PROFESSORES
C A M P U S V - C A J A Z E I R A S • PD.
D E P A R I A M E N I O D E E O U C A C A O
Pedagogb
- D O G U M E N T O
ma nova experienciaCajazeiras - Agosto / 1987.
UNIVERSI33ABE FEDERAL DA PARAiBA CENTRO DE FORMAQJCO DE FROFESSORES DEPARTAMENTO DE EDUCAQA'O
CURSO DE PEDAGOGIA
DOCUMENTO
-Uma nova e x p e r i e n c i a do Estagio de Supervisao Escolar
COORDENAgiO / ESTXGIO
. Maria i r b a n i z a Gomes
• Raimunda de Fatima Neves da S i l v a
PLANEJAMENTO E EXECUQlO E S T A G I A R I A S :
. Degma L u c i a Alves de C l i v e i r a . Maria E l i s e t e Marques Moreira
CAMPO / ESTAGIO
. Escola Reunida M u n i c i p a l Sao Gongalo- Sousa, Pb.
PROPESSORES / ORIENTADORES
. Raimunda de Fatima Neves da S i l v a • Maria i r b a n i z a Gomes
Raimunda e Biba
Voces deixaram t r a n s p a r e c e r uma forma simples e humilde1
do Educar, f o i a t r a v e s de voces e do estagio que descobrimos o que e um Supervisor E s c o l a r , e como e importante a hulmidade para que um t r a b a l h o se processe de forma p r o d u t i v a . Deixamos para voces a nossa mensagem e o r e s u l t a d o que obtivemos calcado na s i m p l i c i d a d e .
• humildade e dedicagao que vimos r e f l e t i d o s na f a c e de um verda 1
d e i r o educador.
"... A r e f l e x a o c r i t i c a sobre a acao pedagogica escolar somente f a z s e n t i a o a p a r t i r dos f a t o s da r e a l i d a d e ob j e t i v a das situacoes educativas concretas que envolvem o funcionamento da escola. (...) 11 ( LIBJtNEC,1982.p.47)
SUMXRIO 1 . Introdueao 2. Sistematizacao do t r a b a l h o 3. Consideragoes f i n a i s 4. Referencias b i b l i o g r a f i c a s 5. Anexos 5.1. Plane de t r a b a l h o 5.2. Fionas de l e i t u r a 5.2.1. L e i t u r a s e s p e c i f i c a s 5.2.2. L e i t u r a s g e r a i s
1. INTEODUQlO
No nosso p r i m e i r o c o n t a t o com os p r o f e s s o r e s , sentimos a neeessi&ade de orientagao acerca de planejamento, com maior d i f i ' culdade no desenvolvimento da l e i t u r a com o educando. Essa d i f i 1
culdade gerada em p a r t e p e l a f a l t a de orientagao pedagogica vem de c e r t a forma d i f i c u l t a r o "bora andamento do processo e n s i n o — a prendizagem. Na oportunidade 'pode-se, observar a f a l t a de i n f o r m a l cao e pouca formagao do quadro docente no que se r e f e r e a r e c u r 1
sos metodologicos apropiados, e no uso adequado dos jnesmos no t o cante a compreensao dos conteudos m i n i s t r a d o s na s a l a de a u l a , Ob servamos ainda, que estes apresentavam sequencia l o g i c a , apesar 1
do avango i n c o e r e n t e com a turma, t a l v e z p e l a aspiragao do cumpri mento do programa no seu devido tempo.
Considerando a s i t u a c a o encontrada na Escola, e tendo em v i s t a as d i f i c u l d a d e s apresentadas p e l o p r o f e s s o r , com maior enfo que no t r a b a l h o da l e i t u r a em s a l a , nos propomos a estudar j u n t o com o corpo docente uma forma adequada de desenvolver essa ques 1
tao e t e n t a r sanar esta d i f i c u l d a d e . Tentou-se r e a l i z a r um t r a b a l l h o p r a t i c o , e d u c a t i v e , visando o aperfeigoamento da p r a t i c a peda gogiea da Escola, com v i s t a s a n o melhoramento da aprendizagem.
Para t a n t o realizamos juntamente com os p r o f e s s o r e s ses soes de estudo com uma abordagem t e o r i c a r e f e r e n t e a t e x t o s i n f o r mativos e de contendo programatico, com f i n s educativos, acima c_i tadoS.
Vale r e s s a l t a r que a p a r t i r desta p r a t i c a esperamos que acontega uma transformagao no s e i o desta Escola, o r a , plantado a1
0 t r a b a l h o f o i i n i c i a & o p a r t i n d o de o b j e t i v o s que iam 1
sendo alcaneaaos no d e c o r r e r do mesmo. De imediato detectou-Se £a lhas no plane jamento coxa r e f e r e n e i a s a forma adequada de plane Jar, f o i colodado d i a n t e da s i t u a c a o questoes geradoras que futurament t e s e r v i r i a m como temas a serem estudados e d i s c u t i d o s em r e u n i a o com os p r o f e s s o r e s . Para i s s o houve a necessidade da busca do em basamento t e o r i c o , foram consultados a u t o r e s que apresentavam as_ suntos r e f e r i d o s aos temas e f o i s e n t i d o positivamente o r e s u l t a1
A
do. A ordem do t r a b a l h o f o i aendo sequenciada com a elaboracao de questoes e a r e a l i z a g a o de estudos p e r t i n e n t e s ^ a s i t u a c a o , v i s t o que os r e s u l t a d o s iam sendo f a v o r a v e i s . Em determinado p e r i o d o , o t r a b a l h o c e n t r a l i z o u - s e na necessidade do estudo na l i n g u a p o r t u1
guesa enfocando a l e i t u r a , devido a dificuldTade apresentada p e l o p r o f e s s o r e aluno mediante o desenvolvimento desta a t i v i d a d e .
No d e c o r r e r do t r a b a l h o iam sendo sistematizados assun' t o s r e f e n t e s a p r a t i c a pedagogica, t e x t o s de ordem infoBmativa e e s p e c i f i c a com v i s t a s em conteudos das areas de ensino. Os estu ' dos eram r e a l i z a d o s continuamente nos dias da semana na escola de acordo com os cronogramas, sendo os d i a s de quarta e sexta apos o r e c r e i o encontro com os p r o f e s s o r e s e os demais d i a s e horas eram destinados a nossa fundamentacao t e o r i c a .
Concluindo nosso t r a b a l h o e i n t e r e s s a n t e r e g i s t r a r neste momento a siimagao encontrada na Escola e as evidencias ou mudan
gas f r e n t e a r e a l i z a g a o do e s t a g i o , onde percebiamos p r o f e s s o r e s ,1 1
preocupados apenas em cumprir um programa, que era t i d o como o p l a nejamento, sendo enviado p e l a P r e f e i t u r a , estes, sem o r i e n t a g a o , 1
treinamento e experiencias nesse aspecto, pouco se importavam com1
a aprendizagem do educando, davam mais importancia aos conteudos ' que"deveriamM s e r trabalhados a t e o f i n a l do ano l e t i v o .
Has p r i m e i r a s s e r i e s a defasagem era maior, p o i s alguns professores trabalhavam o processo de forma avangada, aplicando me
todos que se r e a t r i g i a m no l i v r o d i d a t i a o , promovendo no aluno uma aprendizagem d e c o r a t i v a . Quanto as outras s e r i e s o problema maior
'era no deseirvolvimento da l e i t u r a , i n t e r p r e t a g a o e t r e i n o o r t o g r a f i c o .
De imediato sentimos por p a r t e dos professores um pouco' de d e s i n t e r e s s e , como se nao estivessem gostando da nossa presen 1
ga, ou t a l v e z com medo que fossemos i n t e r f e r i r em sua s a l a de a u l a . Masva medida que fomos conversando e explicando nossos o b j e t i v o s ,1
como tambem esclarecendo a nossa forma de t r a b a l h o , elas foram f i cando mais a vontade e i n i c i o u - s e um debate a base de opinioes e questionamentos acerca do t r a b a l h o .
Percebemos no f i n a l do e s t a g i o mediante as ocorrencias ' dos encontros, o i n t e r e s s e dos professores em buscar mudangas, em melhorar os metodos de ensino; chegaram a d e c l a r a r em depoimento1,1
que estavam realmente necessitando de alguem que as orientasse,que trouxesse mais experiencias no d i a - a - d i a do ensino-aprendizagem,em resumo precisavam de um p r o f i s s i o n a l atuando como s u p e r v i s o r na Es c o l a .
. REFERl?NCIAS B I B L I O G R A F I C A S \% C A M P U S V | /
. ABRAMOVTCH, Fanny, "Copia, Nao desperdice seu v a l o r pedagogico1
i n R e v i s t a Nova Escola, n2 11,pp. 54-55, 1 9 8 7 .
. CANN, M a r j o r i e M i t c h e l l e t a l i i , "Sintese de Metodos Didadicos Globo, P o r t o A l e g r e , 1973.
. FORSTER, M a r i Margarete dos Santos, "A d i f i c i l t a r e f a de a v a l i a r , " i n R e v i s t a Mundo Jovem, N2 1 8 6 , pp. 8-9, 1986.
. GERALDI, Joao Wanderley " P o s s i v e i s A l t e r n a t i v a s para o ensino1
da Lingua Portuguesa", i n R e v i s t a Ande,n2 $4,pp.52-55,1982 . LIB^NEC, Jose C a r l l s , "Democratizagao da Escola P u b l i c a : A Ve
dagogia C r i t i c o S o c i a l dos Conteudos", Sao Paulo, Loyola, 1
1986.
. NfeECI, Imideo G. " I n t r o d u c a o a Supervisao E s c o l a rM, Sao Paulo
A t l a s , S/A, 1986.
, f " D i d a t i c a Geral Binamica", ed. C i e n t i f i c a , Sao Paulo,'
1973.
. PAIVA, Maria da Piedade M., "Paraiba Meu Sublime Torrao", ed.' B r a s i l S.A., Sao Paulo, 1984.
. PETEROSSI, Helena Gemignani e FAZENDA, I v a n i C.A., "Anotagoes' Sobre Metodologia e P r a t i c a de Ensino na Escola de 12 g r a u , Sao Paulo, L o y o l a , 1985.
. POPPOVTC, Ana Maria, "Enfrentando o Fracasso E s c o l a r " , i n Re 1
v i s t a ANDE, n2 02, pp. 17-21, 1 9 8 1 .
. SAMPAIO, Francisco Coelho, "Estudos S o c i a i s , P a r a i b a " , Ed. Bra s i l a S.A., Sao Paulo, 1979.
PLANO DE TRABALHO
1 . OBJETIVOS:
. Desenvolver a t i t u d e s pedagogicas j u n t o a comunidade e s c o l a r , tendo em v i s t a a necessidade de um palnejamento participate» vo e c o o p e r a t i v o :
. Promover sessoes de estudo p e r t i n e n t e s aos conteudos e atua l i z a g o e s de conhecimento nas areas de Comunicagao e Expres 1
sao, Oiencias e Estudos S o c i a l s , 2. DEPINinlo DO TRABALHO
2.1, Fundamentagao t e o r i c a 2.2. Treinamento em s e r v i g o
. Planejamento p a r t i c i p a t i v o
. Sessoes de estudo sobre conteudo e a t u a l i z a g o e s de conhe cimentos, nas areas de Comunicagao e Expressao,Ciencias* e Estudos S o c i a l s .
3. SISTEMATIZAQlO DO TRABALHO I P a r t e :
. Plane jamento p a r t i c i p a t i v o . Reunioes com professores e p a i s . Convessa i n f o r m a l com os alunos
. Aplivagao de q u e s t i o n a r i o aos alunos
. Levantamento das questoes geradoras p e r t i n e n t e s ao p l a n e j a * mento.
I I P a r t e :
. Sessoes de estudo de conteudos e a t u a l i z a g a o de conhecimen1
t o
. Levantamento das questoss geradoras de sugestoes . D e f i n i g a o do cronograma de estudo/grupo
. Produgao de t e x t o s
. Fichamentos por a u t o r e por assunto
. Discussao j u n t o ao p r o f e s s o r o r i e n t a d o r sobre os estudos do grupo
. D e f i n i g a o do cronograma de estudos nas escolas . Realizagao das sessoes de estudo
4. AVALIAQlO
FICHA N2 01
OBRA: Anotagoes sobre metodologia e p r a t i c a de Ensino na Escola de i s grau.
AUTOR: PETEROSSI, Helena Gemignani e FAZENDA, I v a n i C.A. EDITORA: Loyola
CAPfTULO: 2,pp. 64,69
ASSTJNTO: 0 Ensino da Lingua Portuguesa ANO: 1985
RESUMO 4. 0 Ensino da Lingua Portuguesa
A a l f a b e t i z a g a o se completa no ensino da l i n g u a portugue sa alem das s e r i e s a t r a v e s do uso f r e q u e n t e da l e i t u r a , i n t e r -1
pretacao e composigao.
4.1. No que se r e f e r e a gramatica
A gramatica deve e s t a r associada a interpretaga© e a n a l i se de trechos l i t e r a r i o s c r i a d o s p e l o aluno ou por outros a u t o r e s ;
0 h a b i t o da l e i t u r a se f a z necessari© para a corregao da e s c r i t a .
4.2. No que se r e f e r e a l i t e r a t u r a
A l e i t u r a e importante como forma de t o r n a r o homem mais consciente, mais dinamico.
4.2.1. Motivagao para a l e i t u r a
A l e i t u r a deve e s t a r l i g a d a aos i n t e r e s s e s da f a i x a e t a r i a . Com a escolha dos l i v r o s e a forma' de t r a b a l h a - l o s .
4.2.2. Ampliagao do vocabulari©
Usar o dicionari© como instrument© a u x i l i a r pa r a a compreensa© da l e i t u r a . 0 p r o f e s s o r deve es t i m u l a r o aluno a manipular as p a l a v r a s .
fc;3. ffo~&ue fle r e f e r e a redagao
"k i n d i s p e n s a v e l a a p l i c a g a o do us© das tecnicas no sen-t i d o de a j u d a r os alun©s a organizarem as i d e i a s e
escre-verem o eonteiido do pensajnertQ.
E s t i m u l a r a c r i a t i v i d a d e do alun© a t r a v e s de e x e r c i c i o s de imaginaca©.
FICHA Hfi 02
OBRA: Anotagoes sobre Bfetodol©gia e P r a t i c a de Ensino na Escola de i s grau
AUTOR: PETEROSSI,Helena Gemignani e FAZEKDA, I v a n i C.A. EDITORA: Loyola
CAPiTULO: 2,pp. 70,72
ASSTJNTO: D i f i c u l d a d e s da Aprendizagem na Comunicagao e Expressao. ANO: 1985
RESUMO
Existem v a r i a s d i f i c u l d a d e s na aprendizagem de comunica-gao e expressao, podend© ser s a l i e n t a d a s :
a$> Maturidade i n s u f m c i e n t e - o aluno tern que t e r um n i v e l minim© de maturidade i n t e l e c t u a l .
b) Escolaridade i n s u f i c i e n t e - a l e a do mei© s o c i a l , cabe taabem a escola acele±ar © process© de desenvolvimento dQ c r i a n g a .
c) Compreensa© d e f i c i e n t e - a atenga© do p r o f e s s o r quant© ao aspec-t© psicologic© da c r i a n g a e necessario.
d) Bloqueios a f e t i v o s - o p r o f e s s o r deve v e r i f i c a r se esses b l o q u e i os estao d i f i c u l t a n d o a aprendizagem, e dar um tratament© espe-c i a l a eesas espe-criangas a f i m de serem reespe-cuperadas.
FICHA Hfi 03
OBRA: Anotagoes score Metodologia e P r a t i c a de Ensino na Escola de 12 grau.
AUTOR: P1TER0SSI, Helena Gemignani e FAZENDA,Ivani C.A. EDITORA: Loyola
ASSUNTO: 0 Ensino das Operagoes Matematicas ANO: 1935
RESUMO
As 4 operagoes matematicas apresentam muitae s l t u a s o e g * que implicam em d i f i c u l t a r a aprendizagem ee nSo for§ffl r§iri§t&§ d§ fo±aa c o r r e t a . No que se r e f e r e a a d i c l o , a s i t u f t c f o mais &iml§3' e com r e s p e i t o a r e u n i f y 4© eon j u n t o s homogeneos, dado l o g o no i n i ^|a, e qraando o p r o f e s s o r v a i IntFO&uzi? ¥mmi$*§ de con j u n t o s nao
^oaogSaeos e l e m o se preocupa em v e r i f f i c a r se a c r i a n g a e s t ^
p3?#-parada para a a s s w o l T s r $£t& toMlidads, esta1b$l@@9ndo a d l f e r e n g a . •^ftS-nt© as siibmacoes que exwrolw* a aufttaragao temos t r l s t i j ? © 8 : pr©
^ p a r jam r e s t o , completar e eomparar, situagoes estas que envolvem n i v e i s d i f e r e n t e s de r a c i o c i n i o , e t a r e f a do p r o f e s s o r l e v a r o a l u no a d e s c o b r i r essas s i t u a g o e s , desenvolvendo neles 0 devido pre_ paro de h a b i l i d a d e s . 0 p r o f e s s o r deve tambem envolver a crianga 1
aos poucos nas situagoes que envolvem a d i v i s ^ o e a m u l t i p l i c a g a o , p e r m i t i n d o nesta u l t i m a que a craanga c r i e novas s i t u a g o e s , a f i m de desenvolver a imaginagao e 0 t r e i n o da linguagem matematica.
FICHA N2 04
1.0BRA: E8tudos S o c i a i s - Paraiba AUTOR: SAMPAIO, Francisco Coelho ASSUNTO: Conquista da Paraiba EDITORA: B r a s i l S/A
ANO: 1979
2.0BRA: p a r a i b a Men Sublime Torrao AUTOR: PAIYA, Maria da Piedade M. ASSUNTO: Conquista da f a r a i b a
EDITORA: B r a s i l S/A ANO: 1984
RESUMO
A l a t e n t a t i v a de Conquista da Paraiba, deu-se em 1574,' mas nao f o i f a c i l , p o i s suas t e r r a s eram habitadas por I n d i o s P o * i guares e Tabajaras, que eram amigos dos franceses, com os quais C £ merciavaa, p a u - b r a s i l e i n i m i g o s dos Portugueses.
As t r i b o s Potiguares e Tabajaras se desentenderam e n t r e ' s i . Martim L e i t a o t e n j o u entao f a z e r as pazes com o cacique P i r a g i be, chefe dos t a b a j a r a s , conseguindo que a t r i b o f i c a s s e do lado ' dos Portugueses, os Potiguares continuavam do lado dos franceses.' Os i n d i o s se desentenderam e n t r e s i algum tempo depois. Entao Mar-t i m L e i Mar-t a o Mar-t e n j o u f a z e r as pazes com o v a l e n Mar-t e P i r a g i b e .
Para essa d i f f c i l t a r e f a f o i escolhido o c a p i t a o Joao Ta v a r e s , que v e i o a p a r a i b a para i n i c i a r as negDciagoes de paz com '
os Tabajaras.
Os i n d i o s f i c a r a m assim d i v i d i d o s : Os Potiguares c o n t i n u aram ao lado dos franceses e os Tabajaras passaram para o lado dos Portugueses.
No d i a 05 de agosto de 1885, a paz e n t r e os i n d i o s f o i celebrada as margens do Rio Sanhaha, estava conquistada a Paraiba. Nesse l o c a l , nascia uma cidade, a q u a l recebeu o nome de F i l i p e i a ' de Nosaa Senhora das Neves, sendo F i l i p e i a em homenagem a F e l i p e l l
r e i da Espanha, Nossa Senhora das Neves em homenagem a sua padroei r a , c u j a f e s t a ainda se c e l e b r a .
.Alguns anos depois a cidade mudou de noae para E r e d e r i c a em homenagem ao r e i da Holanda. Quando os Portugueses retomaram 1
sua posse a cidade recebeu o nome de Paraiba.
Em 1930 a cidade passou a chamar-se Joao Pessoa em homenagem ao i l u s t r e paraibano Joao Pessoa, que f o i assassinado em j u -l h o desse mesmo ano.
a cidade de Joao Pessoa, c a p i t a l da Paraiba que esta com pletanflo este ano 402 anos, e uma das mais a n t i g a s do Norte Nordes t e do B r a s i l .
FICHA m 05
OBRA: Anotagoes soere Metodologia e P r a t i c a de Ensino da Escola d de 12 grau
AUTOR: PETEROSSI, Helena Gemignani, FAZENDA,Irani C.A. ASSUNTO: 0 Ensino de Estudos S o c i a i s
EDITORA: Loyola ANO: 1985
RESUMO
Antigamente Estudos S o c i a i s eram e o n s t i t u i d o s de d i s c i - ' p l i n a s separadas, cada uma com seu conteudo e s p e c i f i c o e d i s t a n t e ' do mundo da c r i a n g a ,
0 p r o f e s s o r narrava os f a t o s e os alunos tinham que ano* t a r e quando p e r d i a uma p a l a v r a , f i c a v a m incompletas, sem s e n t i d o , com i d e i a s dertupadas e sem nenhuma expressao. Nao havia e x p l i c a • gao, os alunos limitavam-se a o u v i r e a responder a um questions, ' r i o do ponto dad©. Apos i s s o passava-se ao ponto s e g u i n t e .
O"professor h i s t o r i a d o r " , f o i s u b s t i t u i d o p e l o l i v r o d i ' d a t i c o , em que era l i d o o"ponto do d i a " , os alunos acompanhavam a
l e i t u r a , depois respondiam o q u e s t i o n a r i o , que j a navia no l i v r o e era t i d o como t a r e f a de casa.
A a v a l i a g a o era f e i t a em " s a b a t i n a s " onde os alunos res6 pondiam as perguntas decoradas.
A Reforma de Ensino de 12 e 22 graus t o r n o u esse ensino' i n t e g r a d o , propondo a fusao das d i s c i p l i n a s na area de Estudos So c i a i s . No entant© como essa mudanga depende de v a r i a s condigoes e de um a t o de vontade para alcangar os ©bjetivos dessa mudanga, ' constata-se que, as condigoes i n i c i a i s de ensino ainda continuam.
A h i s t o r i a e mais d i f i e i l para a c r i a n g a p o i s torna-se ' confuso a nogao de tempo, passando e duragao, a t e a idade de 10 ' anos p o i s e l a nao a t i n g i H maturidade para i s t o .
Devemos d e s p e r t a r a c u r i o s i d a d e da c r i a n g a , para que a l a se i n t e r e s s e pelas suas necessidades a t u a i s , p a r t i n d o dos f a t o s v i v i d o s na escola.
Concluindo devemos s a l i e n t a r que o ensino de h i s t o r i a Mo i s grau deve c o n t r i b u i r para ordenar a i d e i a de sequencia, o C £ nhecimento de algumas datas e o manuseio do d i c i o n a r i o .
0 ensino da g e o g r a f i a baseia-se na observacao e deducao. Da observacao d i r e t a depende maior compreensao, se esta nao pode •
ser f e i t a , pode-se p a r t i r para uma t r o c a de observacao entre a c l 1
FICHA m 06
OBRA: Anotagoes sobre Metodologia e P r a t i c a de Ensino na Escola de 12 grau
AUTOR: PETEROSSI, Helena Gemignani e FAZENDA, I v a n i C.A. EDITORA: Loyola
ASSUNTO: 0 Professor face oa Ensino de Ciencias ANO: 1985
RESUMO
Na escola de 12 grau o papel do p r o f e s s o r e a j u d a r as ' criangas a v e r e compreender a r e a l i d a d e , d e s e o b r i r a v i d a dos horn mens, que as rodeiam e com os quais estao em c o n t a t o .
0 p r o f e s s o r e uma f i g u r a importante na i s f a s e , e 1 8s f a
s e r i e s i n i c i a i s e p r i n c i p a l m e n t e . E l e deve ser c r i a d o r , estimula • dor e dinamico. £ importante que estimule a s e n s i b i l i d a d e e o l e vantamento de problemas orientando em sua resolugao e dinamizando' todo o t r a b a l h o , p r o p i c i a n d o uma aprendizagem v i v a e e f i c i e n t e .
Permitindo que as criangas pensem investiguem, descubram concluam e r a c i o c i n s m , o p r o f e s s o r esta concorren&dopara a forma • gao do e s p i r i t o c i e n t i f i c o . J3 i n d i s p e n s a v e l que este e s p i r i t o de i n v e s t i g a g a o mantenha-se a t u a l i z a d o no desenvolvimento da d i d a t i c a paralelamente a ps&cologia.
TEXTO INFOKMATIVO
V i s i t a dos M i n i s t r o s do Soverno Jose Sarney ao Perimetro I r r i g a d o de Sao Gongalo.
No d i a 0 8 de junho se f a r a presente no nosso acampamento os m i n i s t r o s : da I r r i g a g a o : V i c e n t e F i a l h o ; da Fazenda: Bresser Pe r e i r a ; do I n t e r i o r : Joaquim Francisco; da A g r i c u l t u r a : I r i s Rezen de; do Planejamento: A n i b a l T e i x e i r a , alem de um representante do P r e s i d e n t e do Banco C e n t r a l do B r a s i l : Mailson Nobrega,varios Oons
t i t u i n t e s (senadores e deputados f e d e r a l s ) , p r e f e i t o s , vereadores e o Governador da p a r a i b a , T a r c i s i o de Miranda B u r i t y .
A v i s i t a f o i f e i t a a c o n v i t e do Governador da Paraiba, » com os o b j e t i v o s de a n a l i s a r a area a t i n g i d a pela Seca Verde,^ 1
s e n t i r a situagao do Sertao Paraibano, c o n s t a t a r a necessidade ime d i a t a da r e a l i z a g a o do P r o j e t o do Piano de Emergencia, e ainda r e a l i z a r um estudo de v i a b i l i z a g a o de i r r i g a g a o na area seca, para o seu melhoramento.
Texto produzido pelas e s t a g i a r i a s
(1) Seca Verde e a seca da esperanga, onde o a g r i c u l t o r p l a n t a na esperanga de uma boa c o l h e i t a , tudo esta verde, mas a estiagem* e a chuva f o r a de tempo o imped em de boa produgao, a£ vem a de_ cepgao do a g r i c u l t o r , a t e r r a l h e dara menos do que a esperanga.
TEXTO INEORMATIVO
0 Sao Joao
f, uma f e s t a que segundo a h i s t o r i a r e l i g i o s a e comemora' do o a n i v e r s a r i o de nascimento do homem que b a t i z o u Jesus C r i s t o ; Joao B a t i s t a . £ uma f e s t a t r a d i c i o n a l dos s i t i o s , da roga, d a i o r i gina-se o nome de Sao Joao da Roga, mas sabemos que essa f e s t a j a se comemora nas cidades, apesar de ser tipicamente Mm a t u t a, f. A f o
g u e i r a e os f e s t e j o s , segundo a lenda f o i i d e i a de Nossa Senhora,1
quando a crianga nasessse, I s a b e l , mae de Joao d e v e r i a acender um fogo para a v i s a - l a do nascimento e os fogos seriam em homenagem a1
c r i a n g a . £ por i s s o que no mes j u n i n o as f e s t a s sao r e a l i z a d a s com fogos, a grande f o g u e i r a , e a t r a d i c i o n a l q u a d r i l h a matuta. Aqui,' como em quase todos os l u g a r e s , nos vivemos o periodo j u n i n o como um f a t o s o c i a l e nao r e l i g i o s o , apesar da f e s t a se d a t a r no d i a 24,
o seu espago se v a s t a a cada ano, passando de simples f e s t a de Sao Joao a epoca de mes de Sao Joao.
FICHA N« 01
OBRA: Introdugao a Supervisao Escolar AUTOR: tffelCI, I m i d i o G.
EDITORA: A t l a s S/A
ASSUNTO: Aspectos Geraid do Planejamento ANO: 1986
RESUMO
0 que e p r e c i s o alcangar, e a d e f i n i g a o dos o b j e t i v o s , com v i s t a no meio s o c i a l e nas aspiragoes do educando. Outro aspe<fc t o e o como f a z e r o planejamento, e a p a r t e desenvolvimental onde' se encontra o conteudo que e a m a t e r i a r e f e r e n t e a cada d i s c i p l i n a e o piano de agao d i d a t i c a , onde e i n c l u i d o recursos humanos e ma t e r i a i s , metodologia, esse piano, e em s i o conjunto de condigoes' que v a i p o s s i b i l i t a r a e f e t i v a g a o do ensino. Apos o desenvolvimeri' t o do piano vem a a n a l i s e do t r a b a l h o ou s e j a a v e r i f i c a g a o do a l e cance dos o b j e t i v o s e a avaliagao do processo que, por sua vez p£d de ser p a r c i a l , f e i t a ao f i n a l de cada bimestre, sugerindo uma s_e r i e de r e a j u s t e s , f i n a l , que e f e i t a no f i n a l do processo, e de ' acompanhamento que caminha lado a lado com a vmda p r a t i c a do edu 1
FICHA N2 02
OBRA: R e v i s t a Mundo Jovem AUTOR: Mari Margarete EDITORA: Vozes
ASSUNTO: A D i f i c i l Tarefa de A v a l i a r ANO: 1986
N2: 186
RESUMO
Segundo Mari Margarete cabe ao p r o f e s s o r " a v a l i a r seus • alunos, sempre que se tenha uma agao j a r e a l i z a d a , em r e a l i z a g a o '
ou a ser r e a l i z a d a " . 0 p r o f e s s o r apos a agao deve f a z e r o julgamen t o estabelecendo padroes que possam a v a l i a r todo o processo de en s i n o , p e r m i t i n d o que os alunos discutam os r e s u l t a d o s o b t i d o s , sem f u g i r da subgetividade, que deve e s t a r sempre presente na a v a l i a * gao, alem da o b j e t i v i d a d e .
Para que se tenha um t r a b a l h o bem organizado e democrat!, co e p r e c i s o que a d i s c i p l i n a s e j a mantida em s a l a de a u l a , num am b i e n t e c o r d i a l onde todos possam t r a b a l h a r a vontade, com opinioes questionamentos, empregandouma metodologia adequada, com comenta * r i o s c l a r o s e o b j e t i v o s , visando um bom r e s u l t a d o .
Quanto ao conteudo o p r o f e s s o r deve saber o que e mais 1
i n p o r t a n t e para o aluno* 0 p r o f e s s o r deve a v a l i a r os de v a r i a s f o r mas: atraves d seminaries, microaumas dadas aos alunos pelos c o l e gas. As questoes devem ser bem elaboradas, sem improvisos, nao se deve colocar questoes que nao foram trabalhadas em s a l a .
0 p r o f e s s o r deve o p o r t u n i z a r o aluno a r e a l i z a r a hetero -avaliagao a t r a v e s do d i a l o g o ao f i n a l de cada bimestre.
FICHA m 03
OBRA: Nova Escola
AUTOR: AERAMOVICH, Fanny EDITORA: A b r i l S/A
ASSUNTO: Copia- Nao desperdice seu v a l o r pedagogico EDiglO : 1987
ANO: 1987
RESUMO
A copia tern um grande v a l o r pedagogico e e uma a t i v i d a d e1
muito e s t i m u l a n t e para a c r i a n g a , embora tenha muitos professores' que querem que e l a s e j a a b o l i d a das escolas modernas.
No i n i c i o das a t i v i d a d e s escolares a copia e indispensa ' v e l , p o i a u x i l i a o desenvolvimento do c o n t r o l e motor.
No periodo p r e p a r a t i r i o , levando a c r i a n g a a c o b r i r l i n k ' as p o n t i l h a d a s com a g r a f i a das l e t r a s , depois copiando as l e t r a s * para f i x a - l a s melhor, a copia tambem tern uma fungao i m p o r t a n t e .
Nao devemos abusar da c ' p i a , obrigando a c r i a n g a a f a z e - ' l a em sala de a u l a e como t a r e f a para casa, para melhorar a o r t o 1
g r a f i a , p o i s i r a , futuramente p r e j u d i c a r a relagao das criangas 1
com o a t o de escrever.
A copia f a z p a r t e das a t i v i d a d e s d i a r i a s da escola e pode ser usada em qualquer grau, nao uma copia mecanica, p o i s t o r n a - s e1
enfadonho, mas uma copia pessoal, em que o aluno apos a l e i t u r a do t e x t o , copie as f r a s e s e/ou paragrafos que achou mais i n t e r e s s a n t e e depois l e r fazendo comentarios o r a l com base a esees paragrafos e com toda turma.
FICHA N° 04
OBRA: Sintese de Metodos D i d a t i c o s AUTOR: CANN, M a r j o r i e M i t c h e l l e t a l i i EDITORA: Globo ASSUNTO: 0 Ensino da D i s c i p l i n a CAPfTULO: 20 ANO: 1S73 RESUMO
0 p r o f e s s o r n§o deve estabelecer ordens para o aluno den t r o da s a l a de a u l a , a f i m de " d i s c i p l i n a - l o s " , e l e deve o r i e n t a -1
l o com relagao ao seu comportamento, como e l e d e v e r i a se comportar, estabelecendo um padrao, mas deixando que eles p r o p i o s se d i s c i p l i nem"...A a u t o d i s c i p l i n a , f r u t o do a u t o c o n t r o l e , e a melhor forma ' de comportamento c o l e t i v o , mas para i s s o e p r e c i s o o r i e n t a r o edu cando paia a sua p r a t i c a . ( . . . )
Para o ensino da a u t o d i s c i p l i n a deve ser usado uma v a r i e dade de situagoes devido a d i f e r e n g a e x i s t e n t e nas criangas quanto ao seu f a t o r emocional, podendo estas serem emocionalmente esta v e i s ou i n s t a v e i s . A d i s c i p l i n a pode ser p r e v e n t i v a , por exemplo,' para e v i t a r o mau comportamento do aluno, o p r o f e s s o r deve mante -l o sempre ocupado, a r e a -l i z a r a-lguma a t i v i d a d e . Autonoma, onde ha a l i b e r d a d e , mas os atos de consequencia i n d e s e j a v e i s sao d i s u u t i * dos pelos alunos e p r o f e s s o r e s , como tambem outras normas sao p r o curadas para e v i t a - l o s . Esse sistema d i s c i p l i n a r procura s e n s i b i l i _ zar os educandoo, para eles mesmos assumirem normas de d i s c i p l i n a1
gao que julgarem necessarias para a v i d a eseolar.