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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO POR UMA PERDÕES MELHOR. Capítulo I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE, FINS E DURAÇÃO

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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO POR UMA PERDÕES MELHOR

Capítulo I

DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE, FINS E DURAÇÃO

Art. 1º A Associação Por Uma Perdões Melhor – APM é pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de sociedade civil de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regendo-se pelo presente Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável.

Art. 2º A Associação tem sede e foro na Cidade de Perdões CEP 37260-000, Estado de MG, na Rua Minas Gerais nº 4 no Bairro Centro.

Art. 3º A Associação tem por finalidade desenvolver projetos de interesse social e prevenir e combater a corrupção na administração pública em todos os níveis da Federação, cabendo-lhe especialmente:

I– em âmbito nacional:

a - combater o abuso e o desvio de poder, a omissão, a improbidade e os desvios de conduta de quaisquer autoridades ou agentes públicos, de qualquer dos poderes, em todos os níveis da Federação;

b - representar contra autoridades ou propor medidas judiciais ou extrajudiciais voltadas para a responsabilização de pessoas ou entidades envolvidas na má gestão de recursos que deveriam ser aplicados no interesse público;

c - denunciar e/ou promover procedimentos destinados a esclarecer ou coibir a pratica de improbidade administrativa;

d - desenvolver ou participar de estudos, seminários, congressos, conferencias ou trabalhos voltados para a prevenção e combate à corrupção;

e – denunciar, divulgar e promover medidas de divulgação de atos de corrupção praticados por gestores responsáveis pelo desvio de verbas públicas;

f - desenvolver meios e técnicas que propiciem o controle social e a fiscalização dos órgãos públicos e disseminá-los para facilitar o trabalho de outras organizações da sociedade civil;

g - combater práticas nocivas à ética pública e promover medidas educativas contra a corrupção;

h - integrar organismos públicos ou privados, nacionais e/ou internacionais voltados para o combate à corrupção e com eles colaborar;

i – Adotar e promover na sociedade a prática do desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável;

j - estimular a criação de entidades de controle social em todo o território nacional;

k – reconhecer e credenciar como afiliadas entidades sociais com objetivos comuns com elas desenvolvendo parcerias e coalizões;

l - promover a transparência e a responsabilidade na política e nos negócios;

m - promover o cumprimento dos acordos internacionais firmados pelo Brasil contra a corrupção;

n - promover a consciência e a educação dos jovens para elevar e o entendimento dos atos e mecanismos de combate à corrupção;

o – promover a preservação da cultura nacional e regional. II – em âmbito municipal:

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b – defender, preservar e conservar o meio ambiente, buscando promover o desenvolvimento sustentado e integrado dos recursos naturais, principalmente dos hídricos, respeitando a vocação natural da região;

c – estimular e apoiar projetos que visem o ecoturismo, que observem a conservação do meio ambiente, considerando o seu impacto social e ambiental da região;

d – defender e promover o desenvolvimento sustentável;

e – promover e implementar programas voltados para a cultura à defesa do patrimônio histórico e artístico e à educação;

f - promover o desenvolvimento econômico e social do município e ações de combate à pobreza;

g - promover ações voltadas para a cidadania, a ética, a dignidade da pessoa, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais;

h – criar instrumentos que viabilizem a promoção e a qualidade de vida das famílias da comunidade e da região;

i – promover a participação do cidadão na comunidade e o voluntariado em suas ações; j – estimular e propugnar pela preservação dos locais históricos da região, de seus monumentos e da arquitetura de seus prédios;

k – sensibilizar a sociedade civil para os programas de inclusão social;

l – resgatar, documentar e difundir a história e as tradições do município, bem como recuperar seus documentos históricos;

m – fiscalizar, no exercício da cidadania, o poder público municipal em suas ações bem como os poderes públicos estaduais e federais naquelas em que estiverem com ele conveniados ou vinculados;

n – estimular a criação de entidades de controle social, principalmente, da administração pública municipal, mantendo com elas vínculos de solidariedade e atuação.

Art. 4º O prazo de duração da Associação é indeterminado. Capítulo II

DO PATRIMÔNIO, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO Art. 5º O patrimônio da Associação Por Uma Perdões Melhorserá composto de:

a) dotações ou subvenções eventuais, diretamente da União, dos Estados e Municípios ou através de órgãos Públicos da Administração direta e indireta;

b) auxílios, contribuições e subvenções de entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras; c) doações ou legados;

d) produtos de operações de crédito, internas ou externas, para financiamento de suas atividades; e) rendimentos decorrentes de títulos, ações ou papéis financeiros de sua propriedade;

f) rendas em seu favor constituídas por terceiros;

g) rendimentos decorrentes de títulos ações ou papéis financeiros de sua propriedade; h) usufruto que lhes forem conferidos;

i) juros bancários e outras receitas de capital; j) contribuição de seus associados.

Parágrafo único. As rendas da Associação somente poderão ser realizados para a manutenção de seus objetivos.

Capítulo III

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Art. 6º Dos Deveres dos Associados:

I- cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;

II- respeitar e cumprir as decisões da Assembléia Geral; III- zelar pelo bom nome da Associação;

IV- defender o patrimônio e os interesses da Associação; V- comparecer e votar por ocasião das eleições;

VI- denunciar qualquer irregularidade verificada dentro da Associação, para que a Assembléia Geral tome providencias.

Art. 7º Dos Direitos dos Associados: São direitos somente dos associados:

I- votar e ser votado para qualquer cargo da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, na forma prevista neste estatuto;

II- gozar dos benefícios oferecidos pela entidade na forma prevista neste Estatuto; III- recorrer á Assembléia Geral contra qualquer ato da Diretoria e do Conselho Fiscal; Art. 8º Da Admissão do Associado:

A admissão dos associados se dará independente de classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor e crença religiosa, e para seu ingresso, o interessado devera preencher ficha de inscrição, e submetê-la a aprovação da Diretoria Executiva, que observará os seguintes critérios:

I- apresentar a cédula de identidade, e no caso de menor de dezoito anos, autorização dos pais ou responsáveis;

II- concordar com o presente estatuto, e expressar em sua atuação na Entidade e fora dela, os princípios nele definidos;

III- ter idoneidade moral e reputação ilibada; Art. 9º Da Demissão do Associado:

É direito do associado demitir-se quando julgar necessário, protocolando junto a Secretária da Associação seu pedido de demissão.

Art. 10º Da Exclusão do Associado:

A exclusão do associado se dará nas seguintes questões; I- grave violação do estatuto;

II- difamar a Associação, seus membros, associados ou objetos; III- atividades que contrariem decisões de Assembléias;

IV- desvio dos bons costumes;

V- conduta duvidosa, atos ilícitos ou imorais;

Parágrafo único - A perda da qualidade de associado será determinada pela Diretoria Executiva, cabendo sempre recurso a Assembléia Geral.

Capítulo IV DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 11º A Associação tem como órgãos deliberativos e administrativos a Assembléia Geral, A Diretoria e o Conselho Fiscal.

Art.12º. A Assembléia Geral, órgão soberano da entidade, será constituída por todos os sócios em pleno gozo de seus direitos estatutários.

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Art. 13º. São atribuições da Assembléia Geral:

I - eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes; II - elaborar e aprovar o Regimento Interno da APM

III - deliberar sobre o orçamento anual e sobre o programa de trabalho elaborado pela Diretoria, ouvido previamente quanto àquele, o Conselho Fiscal;

IV - examinar o relatório da Diretoria e deliberar sobre o balanço e as contas, após parecer do Conselho Fiscal;

V - deliberar sobre a conveniência de aquisição, alienação ou oneração de bens pertencentes à Associação;

VI - decidir sobre a reforma do presente Estatuto;

VII - deliberar sobre proposta de absorção ou incorporação de outras entidades à Associação;

VIII - autorizar a celebração de convênios e acordos com entidades públicas ou privadas; IX - decidir sobre a extinção da Associação e o destino do patrimônio.

Art. 14º. A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente na primeira quinzena de janeiro de cada ano, quando convocada pelo seu presidente, por seu substituto legal ou ainda por no mínimo 1/3 de seus membros, para:

a) tomar conhecimento da dotação orçamentária e planejamento de atividades para a Associação;

b) deliberar sobre o relatório apresentado pela Diretoria sobre as atividades referentes ao exercício social encerrado.

Art. 15º. A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada: I - por seu Presidente;

II - pela Diretoria;

III - pelo Conselho Fiscal; IV - por 1/3 de seus membros.

Art. 16

º

. A convocação das reuniões ordinárias ou extraordinárias será feita mediante comunicado aos sócios, com pauta dos assuntos a serem tratados, a ser fixado na sede da entidade, com antecedência mínima de oito (8) dias e correspondência pessoal aos integrantes da diretoria da Associação.

§ 1º As reuniões ordinárias instalar-se-ão em primeira convocação, com a presença mínima de dois terços (2/3) dos integrantes da Assembléia Geral e em segunda convocação, trinta (30) minutos após, com qualquer número de presentes.

§ 2º As reuniões extraordinárias instalar-se-ão, em primeira convocação, com 2/3 (dois terços) dos integrantes da Assembléia Geral e, em segunda convocação, trinta (30) minutos após, com maioria absoluta dos integrantes do referido órgão.

Art. 17º. A Diretoria é composta de: I - Presidente; II - Vice-Presidente; III - 1º Secretário; IV - 2º Secretário; V - 1º Tesoureiro; VI - 2º Tesoureiro.

Parágrafo único. O mandado dos integrantes da Diretoria será de quatro anos, permitida a reeleição.

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Art. 18º. Ocorrendo vaga em qualquer cargo de titular da Diretoria, caberá ao respectivo suplente substituí-lo até o fim do período para que foi eleito.

Art. 19º. Ocorrendo vaga entre os integrantes suplentes da Diretoria, a Assembléia Geral se reunirá no prazo máximo de trinta dias após a vacância, para eleger o novo integrante.

Art. 20º. Compete à Diretoria:

I - elaborar e executar o programa anual de atividades;

II - elaborar e apresentar a Assembléia Geral o relatório anual e o respectivo demonstrativo de resultados do exercício findo;

III - elaborar o orçamento da receita e despesas para o exercício seguinte; IV - elaborar os regimentos internos;

V - entrosar-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de interesse comum.

Art. 21º. Compete ao Presidente:

I - representar a Associação judicial e extrajudicialmente;

II - cumprir e fazer cumprir este Estatuto e os demais regimentos internos; III - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

IV - dirigir e supervisionar todas as atividades da Associação;

V - assinar quaisquer documentos relativos às operações ativas da Associação. Art. 22º Compete ao Vice-Presidente:

I - Colaborar com o Presidente, bem como substituí-lo em suas faltas e impedimentos. Art. 23º Compete ao 1º Secretário:

I - secretariar as reuniões das Assembléias Gerais e da Diretoria e redigir atas; II - manter organizada a secretaria, com os respectivos livros e correspondências. Art. 24º Compete ao 2º Secretário

I - Colaborar com o 1º Secretário, bem como substituí-lo em suas faltas e impedimentos. Art. 25º Compete ao 1º Tesoureiro:

I - arrecadar e contabilizar as contribuições, rendas, auxílios e donativos efetuados à Associação, mantendo em dia a escrituração;

II - efetuar os pagamentos de todas as obrigações da Associação;

III - acompanhar e supervisionar os trabalhos de contabilidade da Associação, contratados com profissionais habilitados, cuidando para que todas as obrigações fiscais e trabalhistas sejam devidamente cumpridas em tempo hábil;

IV - apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitadas; V - apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembléia Geral;

VI - apresentar semestralmente o balancete de receitas e despesas ao Conselho Fiscal; VII - publicar anualmente a demonstração das receitas e despesas realizadas no exercício; VIII - elaborar, com base no orçamento realizado no exercício, a proposta orçamentária para o exercício seguinte a ser submetida à Diretoria, para posterior apreciação da Assembléia Geral;

IX - manter todo o numerário em estabelecido de crédito;

X - conservar sob sua guarda e responsabilidade, todos os documentos relativos à tesouraria;

XI - assinar, em conjunto com o Presidente, todos os cheques emitidos pela Associação. Art. 26º. Compete ao 2º Tesoureiro

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I - Colaborar com o 1º Tesoureiro, bem como substituí-lo em suas faltas e impedimentos. Art. 27º. O Conselho Fiscal será constituído por (03) pessoas de reconhecida idoneidade e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral, permitida apenas uma recondução.

Parágrafo único. O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria.

Art. 28º. Ocorrendo vaga em qualquer cargo do titular do Conselho Fiscal, caberá ao respectivo suplentesubstituí-lo até o fim do mandato para qual foi eleito.

Art. 29º. Ocorrendo vaga entre os integrantes suplentes do Conselho Fiscal, havendo necessidade justificada pela Diretoria, a Assembléia Geral se reunirá no prazo máximo de trinta dias após a vacância, para eleger o novo integrante.

Art. 30º. Compete ao Conselho Fiscal:

I- examinar os documentos e livros de escrituração da entidade;

II- examinar o balancete semestral apresentado pelo Tesoureiro, opinando a respeito; III- apreciar os balanços e inventários que acompanham o relatório anual da Diretoria; IV- opinar sobre a aquisição, alienação e oneração de bens pertencentes à Associação. Parágrafo único. O Conselho Fiscal reunir-se-á a cada seis (6) meses e extraordinariamente, sempre que necessário.

Capítulo V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 31º. Os sócios e dirigentes da APM, não respondem solidária nem subsidiariamente pelas obrigações da Entidade.

Art. 32º. A APM é composta por número ilimitado de sócios.

Parágrafo único. A primeira Assembléia Geral da APM, composta por seus fundadores

designará comissão para elaborar regimento que conste para se associar à mesma, deveres e

obrigações dos sócios.

Art. 33º. A Diretoria e o Conselho Fiscal elegerão seus presidentes na primeira reunião. Art. 34º. Os cargos dos órgãos de administração da Associação não são remunerados, seja a que título for, ficando expressamente vedado por parte de seus integrantes o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagem.

Art. 35º. Os funcionários que forem admitidos para prestarem serviços profissionais à Associação serão regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Art. 36º. O quorum de deliberação será de 2/3 (dois terços) da Assembléia Geral, em reunião extraordinária, para as seguintes hipóteses:

a) alteração do Estatuto;

b) alienação de bens imóveis e gravação de ônus reais sobre os mesmos; c) aprovação de tomada de empréstimos financeiros;

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Art. 37º. Decidida a extinção da Associação, seu patrimônio, depois de satisfeitas as obrigações assumidas, serão incorporadas ao de outra Associação congênere, a critério da Assembléia Geral.

Art. 38º. O exercício financeiro da Associação coincidirá com o ano civil.

Art. 39º. O orçamento da APM será uno, anual e compreenderá todas as receitas e despesas, compondo-se de estimativa de receita, discriminadas por dotações e discriminação analíticas das despesas de modo a evidenciar sua fixação para cada órgão, sub-órgão, projeto ou programa de trabalho.

Art. 40º. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembléia Geral, ficando eleito o foro da Comarca de Perdões-MG, para sanar possíveis dúvidas.

Perdões, 17 de setembro de 2015.

Aderlei José Freire Danilo Toledo Vilela Junior Presidente OAB - 87619

Referências

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