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PLANO DESEMPENHO 2014

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(1)

Agrupamento de Centros de Saúde

do

Baixo Vouga

PLANO DESEMPENHO

2014

AVEIRO - 2014

(2)

Director Executivo

Dr. Manuel Sebe

Conselho Clínico e de Saúde

Presidente: Dr. Manuel Lebre – Medicina Geral e Familiar

Vogais - Dr. José Felix - Medicina Geral e Familiar - Dra. Irene Francisco - Saúde Pública - Dra.Cláudia Carqueja – Técnica Superior

- Enf. Ana Isabel Sá - Enfermeira de Saúde Comunitária

Unidade de Apoio à Gestão

(3)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

I I - CARACTERIZAÇÃO 1 1. Dados e Indicadores Demográficos 1 1.1. População residente 1

a) População residente por sexo e grupo etário 1

b) População feminina residente 2

1.2. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade 2 1.3. Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com

65 ou mais anos de idade

4

1.4. Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral (‰), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa (‰) de fecundidade na adolescência e Idade média da mãe ao nascimento do 1ºfilho

4

1.5. Densidade populacional 6

2. Dados e Indicadores socioeconómicos e culturais 6

2.1. Educação – níveis de escolaridade 6

2.2. População residente economicamente activa e empregada 8

2.3. Índice do poder de compra Per capita 10

3. Dados e Indicadores Epidemiológicos/Sanitários 11

3.1. Natalidade 11

3.1.1. Nados Vivos e Taxa de Natalidade 11

3.1.2. Proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos e igual ou superior a 35 anos, Proporção (%) de nascimentos de pré-termo e Proporção de RN com baixo peso à nascença

13

3.1.3. Taxa de Natalidade (‰) e Mortalidade geral (‰) 14

3.2. Mortalidade 15

3.2.1. Taxa de Mortalidade Geral 15

3.2.2. Taxa de anos potenciais de vida perdidos 16

3.2.3. Mortalidade Infantil e Fetal tardia 17

3.2.4. Taxa de Mortalidade Padronizada 22

3.2.5. Taxas (‰) Brutas da Mortalidade por Causas de Morte 22

3.2.6. Taxas (‰00) Brutas de Mortalidade antes dos 65 anos por AVC, Cancro do Cólon e Recto, Doença Isquémica Cardíaca, Doenças Atribuíveis ao Álcool, HIV/SIDA e Suicídio

23

3.2.7. Taxas (‰00) de Mortalidade por Grupos Etários Inferiores aos 65 anos 24

3.3. Morbilidade 25

3.3.1. Taxa de Incidência por Amputações Major em Diabéticos e AVC, abaixo dos 65 anos 25

3.3.2. Incidência de Doenças de Notificação Obrigatória 25

3.3.3. Acidentes de Viação e Vítimas por Município 27

3.3.4. Registo de Morbilidades – ICPC 2 27

(4)

4.1. Hospitais de Referência 32 4.2. Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados 33 5. Unidades Funcionais 33

6. Indicadores de Desempenho 34

7. População Inscrita por Unidade Funcional 39

7.1. Pirâmide Etária da População Inscrita no ACeS Baixo Vouga 40

8. Organograma do ACeS Baixo Vouga 41

II II – LINHAS ESTRATÉGICAS 42 1. Planeamento estratégico 42 1.1. Visão 42 1.2. Missão 42 1.3. Valores 42 1.4. Estratégias 43 1.5. Objectivos Estratégicos 44 1.6. Actividades 45

III - PLANEAMENTO DE ACTIVIDADES 46

1. Finalidade 46

2. População-Alvo 46

3. Áreas de Intervenção 46

3.1. Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença nas Diversas Fases da Vida 48

3.1.1 Saúde da Mulher/Planeamento Familiar 48

3.1.2 Saúde da Mulher/Vigilância da Gravidez 49

3.1.3 Saúde Infantil e Juvenil 51

3.1.4 Saúde do Idoso 54

3.2 Vigilância da doença crónica 56

3.2.1 Programa de Vigilância das Doenças Cardiovasculares (HTA) 57

3.2.2 Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 61

3.2.3 Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias (DPOC e Asma) 64

3.2.4 Programa de Vigilância das Doenças Oncológicas 65

3.3 Vigilância Epidemiológica, Prevenção e Controlo das Doenças Infecciosas 67

3.3.1 Vacinação 67

3.3.2 Programa de Prevenção e Controle de Infecção e Resistência aos Antimicrobianos 70

3.3.3 Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) 71

3.3.4 Programa para a Infecção VIH/SIDA 72

3.3.5 Tuberculose/CDP 75

3.4 Promoção da Saúde 77

3.4.1 Promoção da Saúde em Meio Escolar 77

3.4.2 Promoção da Saúde Oral 79

3.5 Condicionantes da Saúde relacionados com Estilos de Vida 83

3.5.1 Alcoolismo/Problemas Ligados ao Álcool 83

3.5.2 Programa para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 85

3.5.3 Programa para a Promoção da Alimentação Saudável 87

(5)

3.6.1 Programas de Vigilância Sanitária de Águas 91

3.6.2 Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares 98

3.6.3 Programa da Rede de Vigilância de Vectores 99

3.6.4 Plano Estratégico do Baixo Carbono e Programa de Eficiência Energética 100

3.7 Saúde Mental 102 3.8 Prevenção de Acidentes 105 IV – PLANO DE FORMAÇÃO 107 V – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 110 1. Instalações físicas 110 2. Equipamentos 116 3. Viaturas de serviço 124 VI – RECURSOS HUMANOS 126

VII - INDICADORES DE CONTRATUALIZAÇÃO - EIXO NACIONAL, EIXO REGIONAL E EIXO LOCAL 128

VIII – PLANO DE INVESTIMENTOS 129

(6)

SIGLAS

ACeS - Agrupamentos de Centros de Saúde

ACeS BV - Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro, I. P. ATL – Actividades dos tempos livres

AVC – Acidente Vascular Cerebral

CAD – Centro de Aconselhamento e Detecção CCI – Comissão de Controle da Infecção CDP – Centro Diagnóstico Pneumológico CS - Centro de Saúde

CV - Cardiovascular

CSP - Cuidados de Saúde Primários DDO – Doença de Declaração Obrigatória DGS – Direcção Geral da Saúde

DM – Diabetes Mellitus

DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crónica DSP – Departamento de Saúde Pública

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados ECL – Equipa Coordenadora Local

ERA - Unidade de Missão de Cuidados de Saúde Primários IACS – Infecções associadas aos cuidados de saúde IMC – Índice de Massa Corporal

INE – Instituto Nacional de Estatística

INSA – Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis

HPV – Vírus do Papiloma Humano HTA - Hipertensão Arterial

NES – Necessidades Educativas Especiais NOC – Norma de Orientação Clínica OMS – Organização Mundial de Saúde PF - Planeamento Familiar

(7)

PNV - Programa Nacional de Vacinação

PNSIJ – Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil PGRH - Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares

PVSACH - Programa Vigilância Sanitária Água para Consumo Humano PVSET - Programa Vigilância Sanitária de Estabelecimentos Termais PVSOE - Programa Vigilância Sanitária de Oficinas de Engarrafamento PVSP - Programa Vigilância Sanitária de Piscinas

PVSZB - Programa Vigilância Sanitária em Zonas Balneares REVIVE - Rede de Vigilância de Vectores

RIVD – Rede de Intervenção a Vítimas de Violência Doméstica RN – Recém-nascido

RH – Resíduos Hospitalares SA- Sistemas de Abastecimento SAS – Síndrome de Apneia do Sono SNS – Serviço Nacional de Saúde TA - Tensão arterial

TAC – Toxinfecção Alimentar Colectiva TOD – Toma observada Directa

UCF - Unidade coordenadora funcional ULS – Unidade Local de Saúde

USF – Unidade de Saúde Familiar

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade

UCCI – Unidade de Cuidados Continuados Integrados UF – Unidade Funcional

URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USP – Unidade de Saúde Pública

(8)

INDICE DE QUADROS

Pág.

Quadro 1. População residente, por Sexo e grupo Etário, em Portugal, Região Centro e

ACeS BV – 2012 2

Quadro 2. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade – 2012 3

Quadro 3. Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas

pessoas com 65 ou mais anos de idade – Censos 2011 4

Quadro 4. Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral (‰), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa (‰) de fecundidade na adolescência e Idade Média da mãe ao Nascimento do 1º Filho - 2012

5

Quadro 5. Densidade Populacional e Área Geográfica em Portugal, Continente, Região

Centro e ACeS BV 6

Quadro 6. Evolução da distribuição absoluta e relativa da população residente na Região

do Baixo Vouga 6

Quadro 7. Distribuição absoluta da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011

7

Quadro 8. Distribuição relativa da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011

8

Quadro 9. População residente economicamente activa (sentido restrito) e empregada,

segundo o sexo e o ramo de actividade, no ano de 2011 9

Quadro 10. Taxas de actividade da população residente economicamente activa (sentido

restrito) e empregada, segundo o sexo no ano 2011 10

Quadro 11. Índice do Poder de Compra Per Capita no Continente, Região Centro e ACeS

Baixo Vouga- 2002-2011 10

Quadro 12. Nados-vivos e Taxa de Natalidade (‰), no Continente, Região Centro e ACeS

Baixo Vouga – 2010, 2011 e 2012 11

Quadro 13. Evolução do nº de nados vivos e taxa de natalidade de 2007 a 2012 12

Quadro 14. Natalidade 13

Quadro 15. Distribuição de Nados-vivos, de Óbitos e de Óbitos com menos de um ano em

Portugal, Continente, Região Centro e ACeS – 2012 14

Quadro 16. Óbitos e Taxa de Mortalidade Geral (%o) no Continente, Região Centro e ACES

BV de 2008 a 2012 15

Quadro 17. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro

e ACES BV, de 2006-2011 16

Quadro 18. Óbitos e Taxa de Mortalidade Infantil (%o) no Continente, Região Centro e ACES

BV de 2007 a 2012 17

Quadro 19. Taxa de Mortalidade Infantil (%o) no quinquénio 2008 – 2012 18

Quadro 20. Taxa de mortalidade neonatal %o), por quinquénios 19

Quadro 21. Evolução da Taxa (%o) bruta de mortalidade por Doenças do Aparelho

(9)

Quadro 22. Evolução da Taxa (%o) bruta de mortalidade por Tumores entre os anos

2003-2012 23

Quadro 23. Taxas (%ooo) de mortalidade por causas de morte antes dos 65 anos de 2006 a

2009, no ACeS 24

Quadro 24. Taxas de Mortalidade (%ooo), por grupos etários, de 2004 a 2009 25

Quadro 25. Doenças de declaração obrigatória, notificadas no ACeS Baixo Vouga, no ano de

2013 26

Quadro 26. Acidentes de viação e vítimas por município, 2012 27

Quadro 27. Registo de ICPC-2, por capítulos, nº e % no ACeS BV – 2013 28

Quadro 28. Distribuição do valor, nº e %, das 30 componentes/problemas ICPC2, com mais

registos, no ACeS BV- 2013 30

Quadro 29. Registo de ICPC por Patologias, Nº e %o, dos utentes inscritos no ACeS BV em

2013 32

Quadro 30. Unidades funcionais do ACeS BV em 2013 34

Quadro 31. Indicadores contratualizados (institucionais e financeiros) com UF de

monitorização 35

Quadro 32. Indicadores de Acompanhamento do ACeS BV – 31/12/2013 37

Quadro 33. População Inscrita por Unidade Funcional, 2013 39

Quadro 34. Indicadores de Resultado/Saúde Materna 50

Quadro 35. Indicadores de Resultado/Saúde Infantil 52

Quadro 36. Taxa bruta (%ooo) de mortalidade por HIV/SIDA antes dos 65 anos 73

Quadro 37. Atividade do CDP - ACeS, 2012 76

Quadro 38. Plano de Formação 107

Quadro 38. a)

Proposta de Plano de Formação

108

Quadro 39. Mapa de instalações do ACeS Baixo Vouga 115

Quadro 40. Mapa de equipamentos clínicos do ACeS Baixo Vouga 124

Quadro 41. Mapa de viaturas de serviço do ACeS Baixo Vouga 129

Quadro 42. Mapa de Pessoal do ACeS Baixo Vouga 130

Quadro 43. Entradas e saídas de pessoal do ACeS Baixo Vouga 130

Quadro 44. Indicadores de Contratualização - Eixo nacional, regional e local 132

Quadro 45. Orçamento económico 137

(10)

ÍNDICE DE FIGURAS

Pág.

Figura 1. Mapa dos Concelhos do ACeS BV 1

Figura 2. Evolução das % de jovens e idosos, no ACeS BV 2009-2012 3

Figura 3. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade – 2012 4

Figura 4. Índice do Poder de Compra Per Capita no Continente, Região Centroe ACeS Baixo Vouga - 2002-2011 10

Figura 5. Taxa de Natalidade (‰), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga – 2010, 2011 e 2012 11

Figura 6. Taxa de Natalidade (‰), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga – 2010, 2011 e 2012 12

Figura 7. Evolução da taxa de natalidade (%o) de 2007 a 2012 12

Figura 8. Taxas de Natalidade (%o) e Mortalidade Geral (%o) – 2012 14

Figura 9. Taxa de Mortalidade Geral (%o) no Continente, Região Centro e ACES,

2008-2012 15

Figura 10. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro

e ACeS, de 2006-2011 16

Figura 11. Taxa de Mortalidade Infantil (%o) no Continente, Região Centro e ACES, 2007-2012 17

Figura 12. Evolução da Taxa (%o) de Mortalidade Neonatal entre os anos 2002-2012 18 Figura 13. Taxa de mortalidade neonatal (%o), por quinquénios Continente, Região Centro

e ACeS BV 19

Figura 14. Evolução da Taxa de Mortalidade Pós-neonatal entre os anos 2002-2012 20

Figura 15. Evolução da Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce entre os anos 2002-2012 20

Figura 16. Evolução da Taxa de Mortalidade Perinatal entre os anos 2002-2012 21

Figura 17. Evolução da Taxa de Mortalidade Fetal Tardia entre os anos 2002-2012 21

Figura 18. Taxa (%ooo) de mortalidade padronizada por todas as causas 22

Figura 19. Taxas (%ooo) de mortalidade por causas de morte antes dos 65 anos 24

Figura 20. Taxas de incidência (%oo) por amputações major em diabéticos (apenas SNS) e

AVC, abaixo dos 65 anos de 2007-2010, no ACeS BV 25

Figura 21. Doenças de declaração obrigatória, notificadas no ACeS, no ano de 2013 26

Figura 22. Registo de ICPC-2, por capítulos ( %) no ACES BV – 2013 29

Figura 23. Distribuição do valor ( %) das 10 componente ICPC2, com mais registos 31

Figura 24. Pirâmide Etária da População inscrita no ACES Baixo Vouga (2013) 40

Figura 25. Organograma do ACeS Baixo Vouga 41

Figura 26. Proporção de crianças com baixo peso à nascença no ACeS BV, Região Centro e Continente 49

Figura 27. Evolução da taxa bruta (‰) de mortalidade por Doenças do Aparelho

Circulatório, de 2003 a 2012, no Continente, Região Centro e ACeS 57

Figura 28. Evolução da taxa bruta (%ooo) de mortalidade por AVC antes dos 65 anos, de

2006 a 2009, no Continente, Região Centro e ACeS 58

(11)

Figura 30. Taxa de incidência de AVC, abaixo dos 65 anos (apenas SNS) de 2007-2010, no Continente, Região Centro e ACeS 59

Figura 31. Taxa de incidência (%oo) por amputações major em diabéticos, abaixo dos 65

anos (apenas SNS) de 2007-2010 62

Figura 32. Evolução da taxa bruta (%o) de mortalidade por Tumores, de 2003 a 2012, no

Continente, Região Centro e ACeS BV 66

Figura 33. Taxa bruta (%ooo) de mortalidade por HIV/SIDA antes dos 65 anos 73

Figura 34. Evolução da taxa bruta %ooo) de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool

antes dos 65 anos, no ACeS, Região Centro e Continente, de 2006 a 2009 84

(12)

Introdução

No cumprimento do normativo legal vigente, o Plano de Desempenho do ACeS Baixo Vouga, para 2014, constitui uma ferramenta fundamental para a gestão do ACeS em toda a sua actividade, e tem em vista o reforço da consolidação das linhas estratégicas nele definidas. Pretende-se garantir a prestação de cuidados com níveis de acesso e qualidade cada vez mais elevados e uma gestão cada vez mais eficiente dos recursos disponíveis, privilegiando o desenvolvimento e implementação de estratégias de promoção e protecção da saúde e prevenção, tratamento e reabilitação da doença que contribuam param a melhoria do estado de saúde da população.

Promover e desenvolver a prestação coordenada e integrada de cuidados a nível das unidades funcionais, dos cuidados hospitalares, dos cuidados continuados integrados e dos sectores da sociedade com responsabilidade na saúde, é também uma pretensão do ACeS BV, bem como da melhoria contínua dos serviços, apoiando e incentivando a adopção, pelos profissionais, de uma cultura de compromisso, responsabilização e de trabalho em equipa.

A capacitação e literacia em saúde, do cidadão, através de processos de comunicação eficazes, são fundamentais, pois contribuem para a saúde e bem-estar da população, uma vez que, o cidadão é uma parte essencial do sistema de saúde, como doente, como consumidor, como contribuinte e como co-produtor de cuidados (adesão ao tratamento e adopção de comportamentos que promovam a sua saúde e a dos outros).

Salienta-se que os factores que determinam e influenciam o estado de saúde de uma população são dinâmicos, sistémicos e complexos requerendo, de modo crescente, actuações de trabalho em equipa multiprofissional e interdisciplinar. Também as exigências sociais para com a saúde e para com os serviços prestadores de cuidados de saúde são crescentes, implicando uma adaptação constante.

Pretende-se, igualmente, reforçar o processo de contratualização interna a estabelecer com todas as unidades funcionais e respectivos profissionais. Para este efeito, continuarão a ser desenvolvidas ferramentas de monitorização de desempenho que possibilitarão aos profissionais o pleno acompanhamento da actividade da instituição.

Os sistemas e tecnologias de informação constituirão também uma oportunidade mas também uma preocupação estratégica, devendo a sua utilização ser reforçada quer ao nível da prestação de cuidados de saúde e disponibilização de dados fiáveis, quer ao nível da automação dos processos de carácter administrativo e de apoio, tornando-os mais céleres e simples.

(13)

Não podemos deixar de mencionar algumas limitações à implementação deste Plano como seja o défice de recursos humanos, estado deficitário de conservação e manutenção de diversas instalações e equipamentos, escassez de alguns equipamentos, restrições orçamentais, que se espera ver colmatadas.

A promoção do desenvolvimento organizacional, da motivação, participação, formação e satisfação dos profissionais, da comunicação eficaz, do trabalho em equipa são aspectos importantes a reforçar para promover uma co-responsabilização pelo desempenho global deste Plano de Desempenho, pois o seu sucesso depende de todos.

Assim acredito, que o desempenho global da organização e deste Plano vai contar com o empenho, esforço e entusiasmo de todos os profissionais que integram o nosso ACeS Baixo Vouga.

O Director Executivo

(14)

1

I - CARACTERIZAÇÃO

O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga (ACeS BV) foi criado pela Portaria n.º 394-A/2012 de 29 de Novembro. Integra onze Concelhos/Centros de Saúde: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos (Figura 1).

A população residente é de 367.764 habitantes e tem uma área geográfica de 1.691,6 Km2 (INE, 2012).

Figura 1. Mapa dos Concelhos do ACeS BV

1

1.. DDAADDOOSSEEIINNDDIICCAADDOORREESSDDEEMMOOGGRRÁÁFFIICCOOSS

1

1..11 PPooppuullaaççããooRReessiiddeennttee

a) População residente por sexo e grupo etário

Em 2012, a população residente na área geográfica do ACeS BV situava-se em 367.764 habitantes (INE, 2012).

Relativamente à população de 2011 verificou-se, em 2012, um decréscimo de 0,48%, o que corresponde a uma redução de 1.791 habitantes.

A distribuição da população residente, no ACeS, Região Centro e Portugal, por sexo e grupos etários (nº e %) pode observar-se no Quadro 1.

(15)

2 Quadro 1. População residente, por sexo e grupo etário, em Portugal, Região Centro e ACeS

BV - 2012

0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos 65 e + Anos Total

Sexo N % N % N % N % N % Portugal HM 1 550 201 14,8 1 123 090 10,7 5 781 392 55,1 2 032 606 19,4 10 487 289 100,00 H 793 573 15,9 569 280 11,4 2 791 617 55,9 841 227 16,8 4 995 697 47,64 M 756 628 13,8 553 810 10,1 2 989 775 54,4 1 191 379 21,7 5 491 592 52,36 Região Centro HM 310 487 13,5 237 063 10,3 1 240 522 54 510 866 22,2 2 298 938 100,00 H 159 274 14,6 120 368 11 602 220 55,1 211 703 19,4 1 093 565 47,57 M 151 213 12,5 116 695 9,7 638 302 53 299 163 24,8 1 205 373 52,43 ACeS BV HM 52 496 14,3 39 855 10,8 206 468 56,1 68 945 18,7 367 764 100,00 H 26 688 15,2 20 002 11,4 99 551 56,8 29 021 16,6 175 262 47,66 M 25 808 13,4 19 853 10,3 106 917 55,5 39 924 20,7 192 502 52,34 Fonte: INE, 2012

Quanto à distribuição da população residente por grupo etário, no ACeS BV, verifica-se que, no grupo etário dos 0-14 anos existem 52.496 crianças (14,3%), no grupo etário dos 15-24 anos registam-se 39.855 jovens (10,8%), no que respeita ao grupo etário dos 25-64 anos a população é de 206.468 (56,1%) e no grupo etário de 65 e mais anos, existem 68.945 idosos (18,7%).

Quanto ao grupo etário dos 0-14 anos, em 2012 verificou-se um decréscimo de 1.117 crianças (-2,08%), relativamente a 2011 (53 613 residentes).

No que respeita ao grupo etário de 65 e mais anos, em 2012 verificou-se um decréscimo de 1.601 idosos (-2,27%), relativamente a 2011 (70 546 residentes). Dentro deste grupo existem 33.398 habitantes com 75 e mais anos, que corresponde a 48,4%.

Em termos comparativos, a proporção da população do grupo etário de 0-14 anos no ACeS BV (14,3%), é superior à da Região Centro (13,5%) mas ligeiramente inferior à de Portugal (14,8%). Quanto à população com 65 e mais anos verifica-se que a proporção no ACeS BV (18,7%), é inferior à registada na Região Centro (22,2%) e em Portugal (19,4%).

(16)

3 Figura 2. Evolução da % de jovens e idosos, no ACeS BV 2009-2012

Fonte: INE, 2012.

b) População feminina residente

A taxa de população feminina residente no ACeS BV, em 2012 (INE), é de 52,34% o que corresponde ao total de 192.502 mulheres.

1.2. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade

A população da área abrangida pelo ACeS BV é uma população envelhecida, à semelhança de Portugal, Continente e Região Centro, constatando-se que o índice de envelhecimento é superior a 100%. Refere-se também que o índice de dependência dos jovens é inferior ao de dependência dos idosos (Quadro 2 e Figura 3).

Quadro 2. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade – 2012 Índice de Depend. Jovens Índice de Depend. Idosos Índice de Depend. Total Índice de Envelhecimento Índice de Longevidade Portugal 22,5 29,4 51,9 131,1 48,9 Continente 22,4 30,0 52,3 134,0 49,0 Região Centro 21,0 34,6 55,6 164,5 51,7 ACeS BV 21,3 28,0 49,3 131,3 48,4 Fonte: INE, 2012

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4 Figura 3. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade – 2012

Fonte: INE, 2012

1.3. Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade

No quadro abaixo constata-se que 13,2 % do total de alojamentos familiares são alojamentos onde vivem só pessoas com 65 ou mais anos. Destes, 46,4% são alojamentos só com 1 pessoa com 65 ou mais anos (Quadro 3).

Observa-se também que do total de pessoas residentes com 65 ou mais anos, 56,9% desses indivíduos vivem sós ou com outros do mesmo grupo etário.

Quadro 3. Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade, segundo o número de residentes - Censos 2011

População residente População residente total com 65 ou mais anos Total de indivíduos com 65 ou mais anos vivendo sós ou com outros do mesmo grupo etário Total de alojamentos familiares Total de alojamentos familiares só com pessoas com 65 ou mais anos Alojamentos com 1 pessoa com 65 ou mais anos Continente 10.047.621 1.937.788 1.165.784 5.627.555 770.790 386.012 Região Centro 2.327.755 521.750 328.398 1.445343 215.200 104.831 ACeS BV 370.394 69.149 39.357 191.974 25.318 11.757 Fonte: INE, 2011

1.4 Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral ( ‰), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa (‰) de fecundidade na adolescência e Idade média da mãe ao nascimento do 1ºfilho

No que respeita às taxas de crescimento efectivo, estas apresentam todas valores negativos com excepção do Concelho de Oliveira do Bairro o que poderá estar relacionado com a taxa de crescimento migratório, sendo também este concelho, o único, a apresentar valor positivo.

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5 Quanto às taxas de crescimento natural, verifica-se que apresentam todas valores negativos. No que se refere à taxa de fecundidade geral (‰), que corresponde ao número total de nados-vivos relativamente às mulheres em idade fértil entre os 15 e os 49 anos de idade, constata-se que os valores são muito similares. Assim, em média, em 2012, o número de nados- vivos por cada mulher em idade fértil, na região do Baixo Vouga, é de cerca de 0,034 (Quadro 4).

Relativamente ao Índice sintético de fecundidade (Nº), que permite avaliar se o número de nascimentos por mulher em idade fértil consegue garantir a substituição de gerações e, desta forma, contribuir para a redução do envelhecimento populacional, assim o nível de fecundidade da população na Região do Baixo Vouga é de 1,23, valor este inferior a 2,1. Nos países desenvolvidos, considera-se o número 2,1 como o nível mínimo para a efectiva substituição de gerações.

No que concerne à taxa ( ‰) de fecundidade na adolescência (15-19 anos) a Região do Baixo Vouga é a que apresenta o valor mais elevado, ou seja, em média, o número de nados- vivos por cada adolescente é de 0,013.

Já no que se refere à idade Média da mãe ao nascimento do 1º filho, na região do Baixo Vouga esta é de 29,8 anos.

Quadro 4. Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral ( ‰), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa ( ‰) de fecundidade na adolescência e Idade Média da mãe ao Nascimento do 1º Filho - 2012 Taxa (%) de crescimento efectivo Taxa (%) de crescimento natural Taxa (%) de crescimento migratório Taxa ( ‰) de fecundidade geral Índice sintético (Nº) de fecundidade Taxa ( ‰) de fecundidade na adolescência Idade Média da mãe ao Nascimento do 1º Filho Portugal - 0,52 - 0,17 - 0,36 36,3 1,28 12,2 29,5 Continente - 0,54 - 0,17 - 0,37 36,4 1,29 11,9 29,6 Centro - 0,75 - 0,47 - 0,27 33,1 1,19 9,1 29,8 Região Baixo Vouga - 0,40 - 0,18 - 0,22 34,2 1,23 12,5 29,8 Águeda - 0,42 - 0,25 - 0,17 34,2 x x x Albergaria-a-Velha - 0,73 - 0,11 - 0,62 37,1 x x x Anadia - 1,05 - 0,65 - 0,40 30,0 x x x Aveiro - 0,54 0,04 - 0,58 36,2 x x x Estarreja - 0,63 - 0,50 - 0,13 30,8 x x x Ílhavo - 0,14 - 0,02 - 0,12 36,1 x x x Murtosa - 0,43 - 0,25 - 0,18 37,6 x x x Oliveira do Bairro 0,67 - 0,19 0,86 36,9 x x x Ovar - 0,27 - 0,02 - 0,25 32,5 x x X Sever Vouga - 1,05 - 0,53 - 0,52 31,8 x x x Vagos - 0,13 - 0,28 0,14 31,4 x x x F Foonnttee::IINNEE,,22001122

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6 1.5 Densidade Populacional

O ACeS BV tem uma densidade populacional de 217,4 habitantes por km2 e uma área geográfica de 1.691,6 Km2 (INE, 2012). Conforme se observa no quadro seguinte, a área geográfica do ACeS apresenta uma densidade populacional por Km2 superior à de Portugal, Continente e Região Centro.

Quadro 5. Densidade Populacional e Área Geográfica em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS BV Área (Km2) Dens. Populac. (Hab./Km2) Portugal 92 089,7 113,7 Continente 88 966,7 112,0 Região centro 23 272,6 81,5

ACeS Baixo Vouga 1 691,6 217,4

Fonte: INE, 2012

2. DADOS E INDICADORES SOCIOECONÓMICOS E CULTURAIS

2.1 Educação – níveis de escolaridade

O Quadro 6 apresenta a evolução da distribuição da população residente na Região do Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingido nos anos 2001 e 2011.

Verifica-se que, em todos os níveis de ensino considerados até ao 2º Ciclo do Ensino Básico, (com excepção do ensino pré-escolar), no ano 2001, a Região do Baixo Vouga apresenta valores mais elevados que no ano 2011, situação que se inverte a partir do 3º Ciclo do Ensino Básico em que o ano 2011 apresenta maior percentagem. Isto é, verifica-se uma tendência de 2001 para 2011 para o aumento do nível de escolarização da população da Região Baixo Vouga.

Quadro 6. Evolução da distribuição absoluta e relativa da população residente por nível de escolaridade na Região do Baixo Vouga (2001-2011)

Ano (N/%) N e n h u m n ív e l d e e sc o lar id ad e E n si n o P ré sc o lar 1 º C ic lo d o E n si n o B ás ic o 2 º C ic lo d o E n si n o B ás ic o 3 º C ic lo d o E n si n o B ás ic o E n si n o S e cu n d ár io E n si n o P ó s-se cu n d ár io / M é d io E n si n o S u p e ri o r 2001 (N) 48 929 0 144 712 54 613 43 723 53 916 2 434 37 397 2001 (%) 12,7 0 37,5 14,2 11,3 14 0,6 9,7 2011 (N) 28 193 9 757 122 481 45 860 61 771 62 080 3 468 57 212 2011 (%) 7,2 2,5 31,4 11,7 15,8 15,9 0,9 14,6 Fonte: INE (2001, 2011)

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7 Nos Quadros 7 e 8 encontram-se representadas, respectivamente, a distribuição absoluta e relativa da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011.

Salienta-se que a taxa de analfabetismo na Região do Baixo Vouga em 2011 se situou em 4,20% (14.001 pessoas com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever), sendo inferior à verificada quer na Região Centro (6,39%), Continente (5,20%) e Portugal (5,23%). Dentro dos Centros de Saúde que integram o ACeS BV, o Concelho com a menor taxa de analfabetismo é Aveiro (2,93%) e o Concelho com maior taxa é o de Vagos (6,09%).

Quadro 7. Distribuição absoluta da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o nível de

escolaridade atingido em 2011

Zona

Geográfica População

População residente segundo o nível de escolaridade atingido

N en h u m n ív el d e es co la ri d ad e E n si n o p -es co la r Ensino básico E n si n o se cu n d ár io E n si n o p ó s-se cu n d ár io E n si n o su p er io r A n al fa b et o s co m 1 0 o u m ai s an o s C ic lo C ic lo C ic lo Portugal 10.562.178 895.140 261.805 3.152.778 1.098.656 1.660.964 1.770.324 92.611 1.629.900 499.936 Continente 10.047.621 852.608 246.408 2.989.494 1.031.355 1.579.333 1.691.252 87.432 1.569.739 472.919 Centro 2.327.755 208.837 55.994 764.092 231.784 350.665 370.067 20.295 326.021 135.751 ACeS BV 370.394 26.693 9.212 115.789 43.809 58.743 58.686 3.238 54.224 14.001 Águeda 47.729 3.353 1.092 16.090 6.148 7.607 7.499 481 5.459 1.857 Albergaria-a-Velha 25.252 1.797 672 8.101 3.643 4.148 3.916 258 2.717 959 Anadia 29.150 2.366 616 10.618 3.022 4.193 4.300 286 3.749 1.575 Aveiro 78.450 4.816 1.994 19.761 7.664 12.244 13.325 666 17.980 2.086 Estarreja 26.997 1.942 633 9.315 3.445 4.539 4.079 186 2.858 1.032 Ílhavo 38.598 2.719 968 11.482 4.076 6.250 6.419 353 6.331 1.110 Murtosa 10.585 803 282 4.260 1.425 1.553 1.218 46 998 447 Oliveira do Bairro 23.028 2.025 669 7.399 2.855 3.392 3.564 213 2.911 1.160 Ovar 55.398 3.853 1.397 16.632 6.959 9.490 9.157 466 7.444 1.876 Sever do Vouga 12.356 983 271 4.277 1.747 1.876 1.803 110 1.289 640 Vagos 22.851 2.036 618 7.854 2.825 3.451 3.406 173 2.488 1.259 Fonte: INE, 2012

(21)

8 Em termos de distribuição relativa da população residente na Região do Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingida em 2011, pode-se concluir, da análise do Quadro 8 que, 7,2% da população não tem nenhum nível de escolaridade. Conclui-se ainda que o grupo com maior proporção é o do 1º Ciclo do Ensino Básico (31,3%), seguindo-se o do 3º Ciclo do Ensino Básico (15,9%), o do Ensino Secundário (15,8%), o do grupo do Ensino Superior (14,6%), e depois o 2º Ciclo do Ensino Básico (11,8%). Com valores proporcionais mais baixos estão o grupo do ensino Pré-escolar (2,5%) e o grupo do ensino Pós-Secundário (0,9%).

Quadro 8. Distribuição relativa da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011

Zona Geográfica

% da População residente segundo o nível de escolaridade atingido

N en h u m n ív el d e es co la ri d ad e E n si n o p -es co la r Ensino básico E n si n o se cu n d ár io E n si n o p ó s-se cu n d ár io E n si n o su p er io r T ax a d e an al fa b et is m o C ic lo C ic lo C ic lo % % % % % % % % Portugal 8,5 2,5 29,8 10,4 15,7 16,8 0,9 15,4 5,23 Continente 8,5 2,5 29,8 10,3 15,7 16,8 0,9 15,6 5,20 Centro 9,0 2,4 32,8 10,0 15,1 15,9 0,9 14,0 6,39 Baixo Vouga 7,2 2,5 31,3 11,8 15,9 15,8 0,9 14,6 4,20 Águeda 7,0 2,3 33,7 12,9 15,9 15,7 1,0 11,4 4,27 Albergaria-a-Velha 7,1 2,7 32,1 14,4 16,4 15,5 1,0 10,8 4,21 Anadia 8,1 2,1 36,4 10,4 14,4 14,8 1,0 12,9 5,86 Aveiro 6,1 2,5 25,2 9,8 15,6 17,0 0,8 22,9 2,93 Estarreja 7,2 2,3 34,5 12,8 16,8 15,1 0,7 10,6 4,21 Ílhavo 7,0 2,5 29,7 10,6 16,2 16,6 0,9 16,4 3,19 Murtosa 7,6 2,7 40,2 13,5 14,7 11,5 0,4 9,4 4,69 Oliveira do Bairro 8,8 2,9 32,1 12,4 14,7 15,5 0,9 12,6 5,61 Ovar 7,0 2,5 30,0 12,6 17,1 16,5 0,8 13,4 3,74 Sever do Vouga 8,0 2,2 34,6 14,1 15,2 14,6 0,9 10,4 5,63 Vagos 8,9 2,7 34,4 12,4 15,1 14,9 0,8 10,9 6,09 Fonte: INE, 2012

2.2. População residente economicamente activa e empregada

Nos Quadros 9 e 10 pode observar-se a distribuição da população residente economicamente activa e empregada segundo o sexo e o ramo de actividade bem como as taxas de actividade em 2011, por Concelho, ACeS BV, Região Centro, Continente e Portugal. Os valores das taxas de actividade do Baixo Vouga são relativos à Região e não apenas à área geográfica do ACeS BV.

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9 A taxa de actividade, traduz-se pelo peso da população activa sobre o total da população com 15 e mais anos. A taxa de actividade, na Região do Baixo Vouga, em 2011, foi 48,64%. É de salientar que esta taxa apresentou valores superiores para o sexo masculino (52,95%), quando comparado com o sexo feminino (44,68%).

Observa-se que a Região do Baixo Vouga apresenta uma taxa de actividade superior (48,64%)às registadas na Região Centro (45,38%), no Continente (47,58%) e em Portugal (47,56%).

Constata-se que o Concelho de Aveiro é o que apresenta a taxa de actividade mais elevada (51,11%) seguido pelo de Ovar (50,14%). O concelho que apresenta a taxa de actividade mais baixa é o da Murtosa com 42,94 %.

Verifica-se que as taxas de actividade são superiores no sexo masculino em todos os locais representados. O Concelho de Aveiro é o que apresenta uma maior disparidade com um maior predomínio do sexo masculino (54,53%).

A distribuição proporcional da população economicamente activa na Região do Baixo Vouga, em 2011, por sector primário, secundário e terciário é, respectivamente, de 2,64%, 37,98% e 59,37%.

Quadro 9. População residente economicamente activa (sentido restrito) e empregada, segundo o sexo e o ramo de actividade, no ano de 2011

Zona Geográfico

Total População economicamente activa e empregada Total Primário Secundário Terciário HM H HM H Total natureza De social Relacionados com a actividade económica Portugal 5.023.367 2.603.574 4.361.18 7 2.275.974 133.386 1.154.709 3.073.092 1.254.273 1.818.819 Continente 4.780.963 2.472.635 4.150.25 2 2.163.290 121.055 1.115.357 2.913.840 1.179.316 1.734.524 Centro 1.056.225 553.200 940.211 497.941 35.018 282.800 622.393 272.878 349.515 ACeS Baixo Vouga 180.278 93.991 159.862 84.510 4.221 60.723 94.918 38.354 56.564 Águeda 23.357 12.230 20.999 11.206 291 10.367 10.341 3.764 6.577 Albergaria-a-Velha 12.097 6.504 10.840 5.949 226 4.847 5.767 2.171 3.596 Anadia 13.510 7.119 12.194 6.473 434 4.867 6.893 2.918 3.975 Aveiro 40.093 20.242 35.791 18.143 383 10.189 25.219 11.103 14.116 Estarreja 12.504 6.772 11.032 6.086 288 4.656 6.088 2.287 3.801 Ílhavo 19.006 9.716 16.711 8.599 713 5.086 10.912 4.562 6.350 Murtosa 4.545 2.533 3.996 2.294 648 1.256 2.092 823 1.269 Oliveira do Bairro 11.072 5.718 9.938 5.216 251 4.128 5.559 2.181 3.378 Ovar 27.778 14.444 23.646 12.549 300 9.596 13.750 5.320 8.430 Sever do Vouga 5.581 3.042 5.025 2.819 213 2.339 2.473 1.031 1.442 Vagos 10.735 5.671 9.690 5.176 474 3.392 5.824 2.194 3.630 Fonte: INE, 2011

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10 Quadro 10. Taxas de actividade da população residente economicamente activa (sentido

restrito) e empregada, segundo o sexo no ano 2011

Zona Geográfica HM Taxa de actividade (%) - 2011 H M

Portugal 47,56 51,59 43,87

Continente 47,58 51,53 43,98

Centro 45,38 49,78 41,35

Região Baixo Vouga (*) 48,64 52,95 44,68

Águeda 48,94 53,43 44,8 Albergaria-a-Velha 47,91 53,18 42,95 Anadia 46,35 50,97 42,09 Aveiro 51,11 54,53 48,03 Estarreja 46,32 52,04 40,99 Ílhavo 49,24 52,78 46,01 Murtosa 42,94 49,71 36,66 Oliveira do Bairro 48,08 52,39 44,2 Ovar 50,14 54,16 46,42 Sever do Vouga 45,17 51,02 39,71 Vagos 46,98 51,63 42,67

Fonte: INE, 2011 (*) Taxa de actividade (%) corresponde á Região do Baixo Vouga (inclui a Mealhada) 2.3. Índice do Poder de Compra Per Capita

No ACeS BV, o poder de compra per capita tem aumentado entre 2004 e 2011, apresentando valores sempre inferiores aos registados no Continente, mas superiores aos da Região Centro. Refere-se que o índice 100 corresponde a Portugal (Quadro 11 e Figura 4).

Quadro 11. Índice do Poder de Compra Per Capita no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga- 2002-2011

2002 2004 2005 2007 2009 2011

Continente 101,3 101 100,5 100,5 100,5 100,83

Região Centro 79,9 79,6 83,5 83,7 84,8 87,49

ACeS BV 85,8 83,8 86,8 88,1 88,2 90,87

Fonte: INE, PORDATA (2013)

Figura 4. Índice do Poder de Compra Per Capita no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga – 2002-2011

101,3 101 100,5 100,5 100,5 100,83 79,9 79,6 83,5 83,7 84,8 87,49 85,8 83,8 86,8 88,1 88,2 90,87 70 75 80 85 90 95 100 105 2002 2004 2005 2007 2009 2011

Continente Região Centro ACES BV

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11 3. DADOS E INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS/SANITÁRIOS

3.1. Natalidade

3.1.1. Nados-vivos e Taxa de Natalidade

A taxa de Natalidade no ACeS BV, em 2010, foi de 9,14‰ (3.379 nados-vivos) e em 2012 foi de 8,2‰ (3.036 nados-vivos). Destes dados constata-se que houve uma diminuição de 343 nados- vivos, de 2010 para 2012, o que equivale a uma taxa de variação (negativa) de 10,1% (Quadro 12 e Figura 5).

Quadro 12 - Nados-vivos e Taxa de Natalidade (‰), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga – 2010, 2011 e 2012 NV = Nados-vivos no ano TN = Taxa de Natalidade (‰) NV 2010 2011 2012 TN (‰) NV TN (‰) NV TN (‰) CONTINENTE 96.133 9,58 91.701 9,13 85 306 8,5 REGIÃO CENTRO 13.906 7,99 13.514 7,78 17 195 7,5

ACeS BAIXO VOUGA 3.379 9,14 3.086 8,33 3 036 8,2

Águeda 409 8,55 366 7,67 376 7,9 Albergaria-a-Velha 244 9,69 220 8,71 222 8,9 Anadia 230 7,83 200 6,86 185 6,4 Aveiro 799 10,25 761 9,70 708 9,1 Estarreja 235 8,67 215 7,96 193 7,2 Ílhavo 366 9,52 306 7,93 347 9,0 Murtosa 93 8,88 81 7,65 91 8,7 Oliveira Bairro 237 10,38 212 9,21 208 8,9 Ovar 498 8,99 459 8,29 446 8,1 Sever do Vouga 77 6,19 74 5,99 86 7,1 Vagos 191 8,39 192 8,40 174 7,6 Fonte: INE, 2010, 2011, 2012

Figura 5 - Taxa de Natalidade (‰), no Continente, Região Centro, ACeS Baixo Vouga e Concelhos – 2010 2011 e 2012

(25)

12 No ACeS BV, as taxas de natalidade em 2010, 2011 e 2012 apresentam valores inferiores às do Continente mas superiores às da Região Centro. No ACeS BV regista-se, nos anos representados, uma tendência decrescente (Figura 6).

Figura 6- Taxa de Natalidade (‰), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga – 2010, 2011 e 2012

Fonte: INE, 2010, 2011 e 2012

No Quadro 13 e Figura 7 apresenta-se, respectivamente, a evolução do nº de nados vivos e taxa (%o) de natalidade de 2007 a 2012, na área geográfica do ACeS. Refere-se que, de 2007 a

2012, o número de nascimentos diminuiu em 306 nados-vivos, o que equivale a uma taxa de variação negativa de 9,2%.

Quadro 13: Evolução do nº de nados vivos e taxa de natalidade de 2007 a 2012

ANO 2007 2008 2009 2010 2011 2012 NV TN NV TN NV TN NV TN NV TN NV TN Continente 96.925 9,72 99.057 9,91 94.324 9,42 96133 9,58 91.701 9,13 83.306 8,5 Região Centro 14.545 8,3 14.712 8,41 13.878 7,95 13.906 7,99 13.514 7,78 17.195 7,5 ACeS BV 3.322 9,02 3.511 9,52 3.273 8,86 3.379 9,14 3.086 8,33 3036 8,2 Fonte: INE, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013

Figura 7: Evolução da taxa de natalidade (%o) de 2007 a 2012

(26)

13 3.1.2. Proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos e igual ou superior a 35 anos, proporção (%) de nascimentos de pré-termo e proporção de RN com baixo peso à nascença

Da análise do Quadro 14 constata-se que a evolução da proporção(%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos, por triénios, desde 1996 a 2012 foi sempre decrescente quer no Continente, Região Centro e ACeS BV o que significa que diminuiu a gravidez na adolescência.

Quanto àevolução da proporção de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, por triénios, de 1996 a 2012, regista-se uma tendência crescente quer no Continente, Região Centro e ACeS BV, o que significa que as mulheres têm filhos cada vez mais tarde.

No que respeita à proporção (%) de nascimentos de pré-termo, no triénio 2010 a 2012, foi de 7,7%, no ACeS BV.

No que se refere à evolução da proporção de RN com baixo peso à nascença, por triénios, de 1996 a 2012 foi sempre crescente quer no Continente, Região Centro e ACeS BV, variando entre 5,9% e 8,3%. Este dado é resultante, em grande parte, dos RN de Pré-Termo. Assim, de 2007 a 2010, no ACeS BV, a taxa média de nados-vivos de termo com baixo peso (peso à nascença inferior a 2,5 kg) foi de 1,56%. Já em 2012 a proporção de nados-vivos de termo com baixo peso foi de 2,33%.

Salienta-se que estas duas situações alertam para a necessidade de um reforço da vigilância da gravidez.

Quadro 14 - Natalidade

(27)

14 3.1.3. Taxa de Natalidade (%o) e Mortalidade Geral (%o) – 2012

Apresenta-se na Figura 8, as taxas de natalidade e mortalidade geral do Continente, Região Centro e ACeS BV onde se observa que a taxa de mortalidade é sempre superior à de natalidade o que se traduz num saldo fisiológico negativo (menos 657 nados vivos no ACeS BV em 2012 – Quadro 15).

Figura 8: Taxas de Natalidade (%o) e Mortalidade Geral (%o) – 2012

Fonte: INE, 2012

Quadro: 15 – Distribuição de Nados-vivos, de Óbitos e de Óbitos com menos de um ano em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS BV- 2012

Nados-vivos Óbitos

Total Total Com

menos de 1 ano HM H M HM H M Portugal 89 841 46 161 43 680 107 612 54 473 53 139 303 Continente 85 306 43 840 41 466 102 821 52 020 50 801 283 Centro 17 195 8 808 8 387 28 108 13 988 14 120 64 ACeS BV 3 036 1 538 1 498 3 693 1 831 1 862 10 Águeda 376 195 181 497 228 269 1 Albergaria -a-Velha 222 120 102 250 128 122 0 Anadia 185 102 83 371 195 176 1 Aveiro 708 357 351 678 340 338 2 Estarreja 193 102 91 327 169 158 2 Ílhavo 347 159 188 353 174 179 0 Murtosa 91 45 46 117 53 64 0 Oliveira do Bairro 208 105 103 253 113 140 1 Ovar 446 215 231 459 225 234 1 Sever do Vouga 86 37 49 151 76 75 2 Vagos 174 101 73 237 130 107 0 Fonte: INE 2012

(28)

15 3.2. Mortalidade

3.2.1. Taxa de Mortalidade Geral

A taxa de mortalidade geral no ACeS BV, em 2012, foi de10,0%o, com 3.693 óbitos. Esta taxa é

inferior à registada no Continente e Região Centro. Apresenta-se no Quadro 16 o número de óbitos e respectivas taxas registadas nos Concelhos que integram o ACeS BV. Esta taxa varia de 8,3%o no Concelho de Ovar a 12,9%o no Concelho de Anadia.

Refere-se que, de 2008 a 2012, a taxa de mortalidade subiu de 9,3%o, com 3440 óbitos, para

10,0%o, com 3693 óbitos, o que corresponde a uma taxa de variação positiva de 7,3% (253

óbitos) (Figura 9).

Quadro 16. Óbitos (O) e Taxa de Mortalidade Geral (TMG) (‰) no Continente, Região Centro e ACeS BV de 2008 a 2012 2008 2009 2010 2011 2012 O TMG O TMG O TMG O TMG O TMG CONTINENTE 99401 9,95 99335 9,92 100837 10,05 97968 9,75 102.821 10,3 REGIÃO CENTRO 20223 11,57 20034 11,48 20138 11,57 19578 11,27 28108 10,2 BAIXO VOUGA 3440 9,33 3507 9,50 3447 9,32 3483 9,40 3693 10,0 Águeda 457 9,50 463 9,65 416 8,69 479 10,04 497 10,5 Albergaria-a-Velha 236 9,41 241 9,59 229 9,09 245 9,70 250 10,0 Anadia 353 11,82 344 11,61 355 12,08 318 10,91 371 12,9 Aveiro 638 8,29 662 8,55 697 8,94 652 8,31 678 8,7 Estarreja 318 11,63 312 11,46 302 11,14 295 10,93 327 12,2 Ílhavo 316 8,28 328 8,56 298 7,75 317 8,21 353 9,2 Murtosa 145 14,15 127 12,26 127 12,13 130 12,28 117 11,1 Oliveira do Bairro 220 9,79 219 9,67 233 10,20 240 10,42 253 10,9 Ovar 419 7,57 441 7,97 460 8,31 484 8,74 459 8,3 Sever do Vouga 140 11,11 130 10,38 137 11,01 140 11,33 151 12,4 Vagos 198 8,76 240 10,58 193 8,48 183 8,01 237 10,4 Fonte: INE, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013

Figura 9. Taxa de Mortalidade Geral (%o) no Continente, Região Centro e ACeS, 2008-2012

9,9 9,9 9,9 10,1 10,3 11,6 11,5 11,6 11,3 12,2 9,3 9,5 9,3 9,4 10 7 8 9 10 11 12 13 14 TMG TMG TMG TMG TMG 2008 2009 2010 2011 2012

Continente Região Centro ACeS BV

(29)

16 3.2.2. Taxa de anos potenciais de vida perdidos

A taxa de anos potenciais de vida perdidos foi no ACeS BV, em 2011, de 3711,4 %ooo

habitantes. Do ano 2006 a 2011, no ACeS, esta taxa é inferior à do Continente e da Região Centro com excepção no ano de 2009, em que foi superior. Da análise dos dados registados no Quadro 17 constata-se que houve, neste período, um decréscimo da taxa no Continente, na Região Centro e ACeS BV. A taxa de anos potenciais de vida perdidos corresponde à mortalidade precoce ou prematura ou seja a mortes evitáveis.

Realça-se a importância das actividades de prevenção primária do impacto nas causas de morte evitáveis por serem sensíveis a intervenções primárias (alguns tipos de cancro -traqueia, brônquios e pulmão, cirrose hepática, acidentes com veículos a motor, HIV/SIDA, suicídio..). Salienta-se também que há muitas causas de morte evitável por serem sensíveis aos cuidados de saúde.

Quadro 17. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro e

ACeS BV, de 2006-2011 2006 2007 2008 2009 2011 CONTINENTE 4589,8 4541,0 4421,5 4354,2 3848 REGIÃO CENTRO 4497,3 4361,6 4452,0 4140,2 3873,2 ACeS BAIXO VOUGA 4136,5 4106,6 4257,2 4147,7 3711,4 Fonte: WebSIG – Mapas Interactivos, 2013

Salienta-se ainda da análise da Figura 10, que a taxa de anos de potenciais de vida perdidos em todos os locais representados, de 2006 a 2011, apresenta uma tendência decrescente.

Figura 10. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro e

ACeS BV, de 2006-2011

(30)

17 3.2.3. Mortalidade Infantil e Fetal Tardia

A taxa de Mortalidade Infantil em 2012 (INE) no ACeS BV foi de 3,29%o, o que corresponde a

10 óbitos com menos de 1 ano. Esta taxa é inferior à registada na Região Centro (3,72%o) e no

Continente (3,32%o) (Quadro 18 e Figura 11).

Quadro 18. Óbitos e Taxa de Mortalidade Infantil (%o) no Continente, Região Centro e ACeS

BV de 2007 a 2012

Fonte: INE, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013

Figura 11 - Taxa de Mortalidade Infantil (%o) no Continente, Região Centro e ACeS BV,

2007-2012

Fonte: INE, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013

O<1 = Óbitos com menos de 1 ano; TMI = Taxa de Mortalidade Infantil (‰) 2007 2008 2009 2010 2011 2012 O<1 TMI (‰) O<1 TMI (‰) O<1 TMI (‰) O<1 TMI (‰) O<1 TMI (‰) O<1 TMI (‰) CONTINENTE 329 3,39 324 3,27 338 3,58 236 2,45 286 3,12 283 3,32 REGIÃO CENTRO 46 3,16 53 3,60 34 2,45 25 1,80 39 2,89 64 3,72

ACES BAIXO VOUGA 8 2,41 12 3,42 9 2,75 3 0,89 9 2,92 10 3,29

Águeda 0 0,00 0 0,00 2 6,06 1 2,44 1 2,73 1 2,66 Albergaria-a-Velha 1 4,15 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 4,55 0 0,00 Anadia 1 4,88 1 4,52 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 5,41 Aveiro 0 0,00 2 2,63 3 3,68 0 0,00 1 1,31 2 2,82 Estarreja 1 3,97 1 4,39 0 0,00 0 0,00 2 9,30 2 10,36 Ílhavo 1 2,49 0 0,00 0 0,00 2 5,46 1 3,27 0 0,00 Murtosa 0 0,00 2 20,20 0 0,00 0 0,00 1 12,35 0 0,00 Oliveira do Bairro 1 4,18 0 0,00 1 4,67 0 0,00 0 0,00 1 4,81 Ovar 3 6,55 4 7,68 3 6,13 0 0,00 1 2,18 1 2,24 Sever do Vouga 0 0,00 1 9,71 0 0,00 0 0,00 1 13,51 2 23,26 Vagos 0 0,00 1 4,41 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

(31)

18 A taxa de mortalidade infantil no quinquénio 2008-2012, no ACeS BV foi, em média, de 2,8%o,

o que corresponde a 43 óbitos. Foi inferior à registada no Continente e Região Centro, respectivamente com 3,1 %o e 2,9%o (Quadro 19).

Quadro 19. Taxa média de Mortalidade Infantil(%o) no quinquénio 2008 -2012

O<1 = Óbitos com menos de 1 ano no quinquénio

TMI = Taxa de Mortalidade Infantil (‰)

TMI (%o) O<1

CONTINENTE 3,1 1467

REGIÃO CENTRO 2,9 215

ACeS BAIXO VOUGA 2,8 43

Águeda 2,6 5 Albergaria-a-Velha 0,9 1 Anadia 1,9 2 Aveiro 2,1 8 Estarreja 4,5 5 Ílhavo 1,7 3 Murtosa 6,3 3 Oliveira do Bairro 1,8 2 Ovar 3,7 9 Sever do Vouga 2,3 4 Vagos 1,0 1 Fonte: INE, 2013

b) Taxa de Mortalidade Neonatal

Quanto à evolução da Taxa de Mortalidade Neonatal de 2002 a 2012, constata-se que os valores referentes ao ACeS BV (2,0%o – com 6 óbitos em 2012) têm sido sempre inferiores aos

do Continente e da Região Centro desde 2004.

Regista-se ainda no ACeS BV uma descida acentuada desta taxa no ano de 2010. Em 2011 sobe para valores nunca registados antes de 2003 e aproximando, neste ano, aos valores do Continente e da Região Centro.

Figura 12. Evolução da Taxa (%o) de Mortalidade Neonatal entre os anos 2002-2012

2,2 1,9 2,4 3,3 1,5 2,0 3,4 2,6 2,5 2,1 2,1 2,0 2,1 2,4 1,6 2,3 1,2 2,3 2,2 1,7 1,9 2,1 1,8 2,0 2,3 2,0 2,3 1,7 1,6 1,5 1,4 2,3 0,6 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 /1 0 0 0 n a d o s v iv o s

Conti nente Re gi ã o Ce ntro ACeS Ba i xo Vouga

(32)

19 Conforme se observa no quadro seguinte, no ACeS BV, a taxa de mortalidade neonatal, por quinquénios, diminui de 2001 para 2012, apresentando no quinquénio de 2008-2012 o valor médio de 1,8%o. Este valor é inferior ao registado na Região Centro e no Continente.

Quadro 20 -Taxa de mortalidade neonatal %o), por quinquénios

TMNN (%o) 2001-2005 2002-2006 2003 -2007 2004 -2008 2005 -2009 2008 -2012 CONTINENTE 2,1 2,1 2,0 2,1 2,4 2,1 REGIÃO CENTRO 1,9 2,1 1,8 2,0 2,0 1,9

ACeS BAIXO VOUGA 3,3 3,2 3,0 2,7 2,5 1,8

Águeda 2,1 1,3 1,4 0,5 1,0 2,1 Albergaria-a-Velha 3,8 3,9 3,2 2,7 1,7 0,9 Anadia 1,5 2,4 3,5 1,1 2,8 0 Aveiro 2,7 3,0 1,6 0,8 1,3 1,3 Estarreja 0,7 0,7 0,8 1,9 0,8 2,7 Ílhavo 2,4 2,4 2,4 1,8 1,5 0,6 Murtosa 3,3 3,4 3,5 1,7 0,0 2,1 Oliveira do Bairro 1,7 1,7 1,7 2,7 1,7 0,9 Ovar 3,0 2,1 1,9 2,7 3,1 2,5 Sever do Vouga 1,7 1,8 2,0 4,0 2,1 7,1 Vagos 0,9 0,9 0,0 0,9 0,9 1,0 Fonte: INE, 2013

Na figura 13 observa-se a evolução da taxa de mortalidade neonatal, por quinquénios, de 2001 a 2012. Verifica-se que nos quinquénios compreendidos entre 2001-2005 e 2005-2009, a taxa de mortalidade neonatal é notoriamente superior no ACeS BV em relação à Região Centro e Continente. No quinquénio 2008-2012 salienta-se uma descida mais acentuada no ACeS BV do que nas outras regiões, sendo que neste período o ACeS BV passa a ter a menor taxa de mortalidade.

Figura 13. Taxa de mortalidade neonatal (%o), por quinquénios no Continente, Região Centro

e ACeS BV 2,1 2,1 2 2,1 2,4 2,1 1,9 2,1 1,8 2 2 1,9 3,3 3,2 3 2,7 2,5 1,8 1 1,5 2 2,5 3 3,5 2001-2005 2002-2006 2003-2007 2004-2008 2005-2009 2008-2012

CONTINENTE REGIÃO CENTRO ACES Baixo Vouga

(33)

20 c) Taxa de Mortalidade Pós- neonatal

Relativamente à evolução da Taxa de Mortalidade Pós-neonatal, observa-se que o valor no ACeS BV (1,3 %o – 4 óbitos em 2012) tem sido superior à do Continente e Região Centro, com

excepção dos anos 2005/2007/2010, em que apresentou um valor mais baixo (Figura 14).

Figura 14. Evolução da Taxa de Mortalidade Pós-neonatal entre os anos 2002-2012

1,1 1,6 2,3 1,1 0,9 2,0 1,2 0,3 1,3 0,8 0,8 1,2 1,2 1,4 1,2 1,3 1,3 1,4 1,6 1,0 0,6 1,9 1,4 1,1 0,9 0,9 1,4 0,6 0,6 0,6 2,3 0,3 1,8 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 /1 0 0 0 n a d o s v iv o s

Conti ne nte Regi ã o Centro ACe S Ba i xo Vouga

Fonte: ARSC, I.P, 2014

d) Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce

Quanto à evolução da Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce constata-se que o valor no ACeS BV (1,0 %o – 3 óbitos em 2012) tem sido, desde 2005, inferior à da Região Centro e também

inferior à do Continente, com excepção do ano 2006 (Figura 15).

Figura 15. Evolução da Taxa (%o) de Mortalidade Neonatal Precoce entre os anos 2002-2012

(34)

21 e) Taxa de Mortalidade Perinatal

Quanto à evolução da Taxa de Mortalidade Perinatal, constata-se que o valor no ACeS BV (4,6 %o – 14 óbitos em 2012) tem sido superior (á custa da mortalidade fetal) à do Continente e

Região Centro, com excepção dos anos 2005/2007/2008/2011, em que apresentou um valor mais baixo. Regista-se que o ACeS BV apresenta uma grande variação de tendência, nesta taxa, nos anos representados (Figura 16).

Figura 16. Evolução da Taxa de Mortalidade Perinatalentre os anos 2002-2012

Fonte: INE/ARSC, 2014

f) Taxa de Mortalidade Fetal Tardia

No que respeita à evolução da Taxa de Mortalidade Fetal Tardia, verifica-se que o valor no ACeS BV (3,6 %o – 11 fetos mortos em 2012) foi inferior do Continente apenas nos anos de

2005, 2007 e 2008, e à Região Centro foi inferior apenas nos anos de 2007 e 2008. À semelhança da taxa anterior, regista-se que o ACeS BVapresenta uma grande variação de tendência, nos anos representados (Figura 17).

Figura 17. Evolução da Taxa de Mortalidade Fetal Tardia entre os anos 2002-2012

(35)

22

3.2.4. Taxa de mortalidade padronizada

A taxa de mortalidade padronizada no ACeS BV , de 2006 a 2011 desceu de 582,7%ooo para 551,0%ooo, ainda que nos anos 2007 e 2008 tenha havido um aumento. Refere-se que, no ACeS BV, as taxas são inferiores às do Continente e Região Centro, em todos os anos, com excepção do ano 2011 relativamente à Região Centro (Figura 18).

Figura 18- Taxa (%ooo) de mortalidade padronizada por todas as causas

Fonte: INE

3.2.5. Taxas (%o) brutas de mortalidade por causas de morte

Apresentam-se nos Quadros 21 e 22 as taxas brutas de mortalidade especifica por doenças do aparelho circulatório e tumores, no ACeS BV e respectivos Concelhos, Região Centro e Continente, no período de 2003 a 2012.

Quanto às Taxas (%o) brutas de mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório constata-se

que, no ACeS , a taxa em 2012, é inferior à do Continente e Região Centro com 3,0%o. Ao

analisar a taxa, por Concelho, verifica-se que as taxas mais elevadas se encontram nos Concelhos mais envelhecidos.

Quadro 21 – Evolução da Taxa (%o) bruta de mortalidade por Doenças do Aparelho

Circulatório entre os anos 2003-2012

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

CONTINENTE 3,9 3,5 3,5 3,1 3,2 3,2 3,1 3,2 3,0 3,1

REGIÃO CENTRO 4,5 4,0 3,9 3,5 3,7 3,6 3,5 3,6 3,4 3,7

ACeS BAIXO VOUGA 3,3 3,1 3,0 2,6 2,8 2,7 2,8 2,8 2,8 3,0

Águeda 2,5 3,0 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 2,9 2,9 Albergaria-a-Velha 3,2 3,3 3,4 2,6 2,7 3,1 2,7 2,6 2,4 3,3 Anadia 4,4 3,9 3,4 2,8 3,4 2,7 3,3 3,5 3,1 3,8 Aveiro 3,1 2,7 2,7 2,5 2,5 2,6 2,4 3,1 2,7 2,6 Estarreja 3,6 4,3 3,4 3,2 3,6 3,7 3,7 3,2 3,1 3,4 Ílhavo 3,0 2,3 2,6 1,9 2,6 2,1 2,2 1,8 2,6 2,3 Murtosa 4,3 4,6 2,6 3,3 3,9 4,1 4,6 3,7 2,1 2,9 Oliveira do Bairro 3,8 3,3 3,9 3,9 3,8 3,4 2,5 3,5 4,0 3,6 Ovar 2,6 2,6 3,1 1,8 2,3 2,0 2,4 2,6 2,5 2,4 Sever do Vouga 4,9 3,9 3,8 3,7 3,8 3,8 5,2 4,5 4,7 4,2 Vagos 3,5 3,4 3,1 2,7 2,9 2,6 2,9 2,0 2,3 3,5 Fonte: INE

(36)

23 No que respeita à taxa bruta de mortalidade por Tumores, no ACeS BV esta taxa, também é inferior à da Região Centro e Continente e situou-se, no ano de 2012, em 2,2%o.

Quadro 22 - Evolução da Taxa bruta (%o) de mortalidade por Tumores entre os anos 2003-2012

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

CONTINENTE 2,2 2,1 2,2 2,1 2,2 2,3 2,3 2,3 2,4 2,5

REGIÃO CENTRO 2,3 2,2 2,2 2,2 2,3 2,4 2,4 2,5 2,6 2,6

ACeS BAIXO VOUGA 1,9 1,9 1,7 1,9 1,9 2,1 2,1 2,2 2,2 2,2

Águeda 1,9 1,6 1,6 1,5 1,6 1,9 2,0 1,8 2,0 2,2 Albergaria-a-Velha 2,5 1,4 1,4 2,3 1,9 1,8 2,0 1,7 2,6 2,0 Anadia 2,4 2,4 2,2 1,9 2,2 2,6 3,0 2,5 2,5 2,6 Aveiro 2,0 1,9 1,8 2,2 2,1 2,1 2,4 2,5 2,2 2,2 Estarreja 1,9 2,1 1,8 2,0 2,6 2,4 2,4 2,4 2,6 2,4 Ílhavo 1,4 1,9 1,7 1,8 2,0 2,1 1,8 2,0 1,9 2,2 Murtosa 2,8 2,2 2,5 1,9 2,8 3,5 2,0 3,8 3,5 2,1 Oliveira do Bairro 1,9 2,3 1,6 1,8 1,8 1,8 1,7 2,1 2,0 2,0 Ovar 1,6 1,8 1,6 1,8 1,7 2,0 1,6 2,1 2,1 2,2 Sever do Vouga 2,5 2,0 1,5 1,9 2,1 1,9 1,7 1,8 2,0 2,3 Vagos 1,6 1,7 1,8 1,8 1,3 1,8 2,1 2,1 1,8 2,4 Fonte: INE

3.2.6. Taxas (%ooo) brutas de mortalidade antes dos 65 anos por AVC, Cancro do Colon e Recto, Doença Isquémica Cardíaca, Doenças atribuíveis ao Álcool, HIV/SIDA e Suicídio (Quadro 23 e Figura 19):

• A taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos no ACeS, no período de 2006 a 2009, oscilou entre 11,6%ooo e 9,26 %ooo sendo a média de 10,3%ooo.

• Quanto à taxa de bruta de mortalidade por cancro do cólon e reto antes dos 65 anos no ACeS, no período de 2006 a 2009, variou entre 4,5%ooo e 9 %ooo e a média situou-se em

7,4%ooo.

• A taxa bruta de mortalidade por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos no ACeS, no período de 2006 a 2009, variou entre 3,7%ooo e 6 %ooo e a média foi de 4,52%ooo.

• A taxa bruta de mortalidade por doença atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos no ACeS, no período de 2006 a 2009, variou entre 10,3%ooo e 20,8 %ooo e a média situou-se em

14,6%ooo.

• Quanto à taxa de bruta de mortalidade por VIH/SIDA antes dos 65 anos no ACeS, no período de 2006 a 2009, variou entre 1,3%ooo e 2,7%ooo e a média situou-se em 2,2%ooo.

(37)

24 •

• Quanto à taxa de bruta de mortalidade por suicídio antes dos 65 anos no ACeS BV, no período de 2006 a 2009, variou entre 6,8%ooo e 2,9 %ooo e a média situou-se em 5%ooo.

Quadro 23- Taxas (%ooo) de mortalidade por causas de morte antes dos 65 anos de

2006 a 2009, no ACeS

Causas 2006 2007 2008 2009

Média 2006-2009

Acidente Vascular Cerebral 10,6 9,7 9,2 11,6 10,3

Cancro do Colon e Recto 9 4,5 7,9 8 7,4

D. Isquémica Cardíaca 4,3 4 3,7 6 4,5

D. Atribuíveis ao Álcool 10,3 11,1 15,7 20,8 14,6

HIV/SIDA 2,7 2,1 1,3 2,6 2,2

Suicídio 2,9 3,7 6,8 6,4 5

Fonte: WebSIG – Mapas Interactivos

Figura 19 - Taxas (%ooo) de mortalidade por causas de morte antes dos 65 anos

10,6 9,7 9,2 11,6 9 4,5 7,9 8 4,3 4 3,7 6 10,3 11,1 15,7 20,8 2,7 2,1 1,3 2,6 2,9 3,7 6,8 6,4 0 3 6 9 12 15 18 21 2006 2007 2008 2009

Acidente Vascular Cerebral Cancro do Colon e Recto

D. Isquémica Cardíaca D. Atribuíveis ao Álcool

HIV/SIDA Suicídio

Fonte: WebSIG – Mapas Interactivos

3.2.7. Taxas de Mortalidade (%ooo), por grupos etários inferiores aos 65 anos, de 2004 a 2009

Salienta-se que, nos grupos etários apresentados, as taxas de mortalidade diminuíram de 2004 para 2009 o que pode traduzir, entre outros factores, o impacto da qualidade dos cuidados de saúde e a melhoria das condições de vida da população (Quadro 24).

(38)

25 Quadro 24: Taxas de Mortalidade (%ooo), por grupos etários, de 2004 a 2009

ANO/Grupo etário 2004 2005 2006 2007 2008 2009 5 a 9 25,7 22,4 20,2 13,1 13,4 15,5 10 a 14 26,3 24,3 24,4 21,3 21,2 18,5 15 a 19 60,4 55,0 40,0 38,0 38,4 38,7 20 a24 77,2 70,6 63,9 66,1 60,6 55,7 25 a 44 136,5 132,1 127,0 114,7 108,1 107,9 45 a 64 543,1 516,7 501,4 482,3 471,4 466,2

Fonte: WebSIG – Mapas Interactivos

3.3. MORBILIDADE

Para a caracterização do estado de saúde duma população é imperativo analisar para além dos dados de mortalidade, já apresentados, os dados de morbilidade.

Apresenta-se, de seguida, alguns indicadores de morbilidade, relativos à população do ACeS.

3.3.1. Taxa de incidência por amputações major em diabéticos e AVC, abaixo dos 65 anos Na Figura 20 apresenta-se a taxa de incidência (%oo) por amputações major em diabéticos e

AVC, abaixo dos 65 anos (apenas SNS) de 2007-2010, no ACeS BV.

Realça-se que para ambas as patologias as taxas apresentam valores decrescentes no período de 2007 a 2010.

Figura 20: Taxas de incidência (%oo) por amputações major em diabéticos (apenas SNS) e

AVC, abaixo dos 65 anos de 2007-2010, no ACeS BV

1,08 1,11 0,6 0,42 8,74 7,45 7,67 7,15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2007 2008 2009 2010

Amp. Major em diabetes AVC

Fonte: WebSIG – Mapas Interactivos

3.3.2. Incidência de doenças de notificação obrigatória

Durante o ano de 2013, a nível do ACeS BV, foram declarados 149 casos de doenças de declaração obrigatória, através do modelo 1536 da Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM), como se verifica no Quadro 25 e Figura 21. Dos 149 casos notificados destacam-se 68 casos (45,64%) de tuberculose respiratória, dos quais, 67 casos tinham confirmação

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