1 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ... 2
INTEGRAÇÃO PCMSO E PPRA ... 3
RESPONSABILIDADES DA FLEX VIDA ... 3
RESPONSABILIDADES DOS ASSOCIADOS DA FLEXVIDA ... 4
DADOS DA EMPRESA ... 5
CONCEITOS E DEFINIÇÕES ... 5
ESTRUTURA DO PPRA ... 7
PLANEJAMENTO ANUAL ... 7
ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO ... 7
FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS ... 8
PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA ... 8
DESENVOLVIMENTO DO PPRA ... 8
ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS ... 8
RECONHECIMENTO DOS RISCOS ... 8
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ... 9
IMPLANTAÇAÕ DE MEDIDAS DE CONTROLE ... 9
REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS ... 9
DOCUMENTO BASE ... 9
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INTRODUÇÃO
Em cumprimento a Constituição Federal e a Legislação disposta nos Art. 168 e 169, da seção IV do capitulo V do titulo II da CLT, dada pela redação das Leis 7.856 de 24 de outubro de 1989 e 6.514 de 22 de dezembro de 1977, respectivamente regulamentada pela Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 e aprimorada pela Portaria n° 24 de 29 de dezembro de 1994, aplicando-se por analogia no caso de omissões quanto a aspectos de saúde ocupacional da Lei Complementar n° 392/08, elaboramos o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA previsto na NR 09, que é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da FLEXVIDA no campo da preservação da saúde e da integridade de seus servidores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO previsto na NR 07.
A Norma Regulamentadora n° 09 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PPRA, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA, ora elaborado, terá caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive os de natureza subclínica. A aplicação do programa, de responsabilidade de todos os associados, deverá constatar a existência de casos de doenças profissionais ou a possibilidade de surgirem danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Este programa será aplicado a todos os associados devidamente registrados na FLEXVIDA.
O PPRA é útil para FLEXVIDA, pois contempla as atividades exercidas por todos os associados envolvidos na execução dos serviços nos respectivos setores.
IMPORTANTE
O documento também será exigido quando houver fiscalização por parte de agentes públicos, a exemplo do Ministério do Trabalho, bem como sindicatos e outros representantes da categoria, por isso deve se manter a sua atualização de forma a atender os anseios da fiscalização;
A Norma Regulamentadora (NR 9), estabelece parâmetros mínimos e diretrizes gerais, a serem observadas na execução do PPRA, podendo as mesmas serem ampliadas, mediante negociação coletiva de trabalho; Este serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, obrigatório pela NR 7;
O PPRA tem por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos, Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social - MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;
Com isso, esperamos que o programa seja cumprido em sua íntegra pelos envolvidos de forma a reduzir / minimizar os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais gerando um ambiente seguro e saudável.
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INTEGRAÇÃO PCMSO E PPRA
Este PPRA tem como base os riscos à saúde do associado, portanto é imperioso que se desenvolva junto ao PCMSO 2014.
Este PPRA, como todos os outros, será avaliado anualmente em reunião conjunta com os responsáveis pela elaboração do PCMSO, podendo ser alterado a qualquer momento, sempre que necessário conforme ocorram mudanças das estruturas da FLEXVIDA e/ou de métodos e processos de trabalho e/ou avanços tecnológicos relacionados às atividades de trabalho.
Os órgãos técnicos normativos da FLEXVIDA deverão considerar prioritariamente a SAÚDE e a SEGURANÇA no desenvolvimento dos locais de trabalho, atribuições de atividades e demais itens operacionais, quer sejam do ambiente e/ou das condições de trabalho.
RESPONSABILIDADES DA FLEX VIDA
Definir, implantar e divulgar a Política de Saúde Ocupacional para os associados no seu todo mediante a variação da complexidade e característica do risco de exposição ocupacional existente.
Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. Auxiliar na elaboração, implantação e execução deste PPRA.
Assegurar o cumprimento e eficácia do PPRA.
Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos associados, com os seguintes objetivos:
Divulgar as obrigações e proibições que os associados devam conhecer e cumprir.
Dar conhecimento aos associados de que serão passiveis de punição pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas.
Prevenir acidentes de trabalho dos associados através do uso de sistemas de proteção adequados: Equipamento de Proteção Individual – EPI e implantação de Equipamento de Proteção Coletiva – EPC em máquinas, equipamentos e demais proteções em locais com exposição dos associados a riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Orientar e conscientizar sobre saúde, segurança e meio ambiente de trabalho por meio de cartazes, comunicados, meios eletrônicos e através de diálogos de segurança (pequenas reuniões antes do inicio do trabalho entre os associados sob supervisão da equipe de profissionais do SESMT).
Determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
Adotar medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e outros órgãos normativos, quando necessárias e indicadas pelo SESMT–FLEXVIDA.
Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições de risco grave e iminente de trabalho.
Eliminar riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho e nas obras ou serviços contratados de terceiros.
4 Fornecer meios para prevenir e limitar tais riscos de acordo com as medidas adotadas e indicadas pelo SESMT-FLEXVIDA.
Emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT.
Promover treinamento como instrumento de informação para todos os associados e/ou outros que deleguem atribuições de trabalho, que constantemente deverão envolver-se nos aspectos deste programa de prevenção.
Exigir cópia do PPRA, PCMSO relacionados às empreiteiras contratadas e empresas responsáveis (empregadores) pelos colaboradores terceirizados ou que prestem serviço a FLEXVIDA que venham a desenvolver atividades, antecedendo o inicio destas, para que oportunamente possam ser feitas as verificações pelo SESMT-FLEXVIDA, fiscalizando que os mesmos sejam efetivamente disponibilizados e cumpridos. Exigir cópia do Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT da construtora principal.
Exigir dos fornecedores de produtos químicos a Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ de todos os produtos, impondo como condição de compra o envio de cópias das FISPQ para o engenheiro responsável pelo PPRA.
Garantir a aquisição de EPI´S, com recursos próprios do orçamento da FLEXVIDA, substituindo-os sempre que necessário e/ou indicado.
Garantir a disponibilização de EPC´S nos ambientes e postos de trabalho, visando o efetivo controle das fontes emissoras de riscos.
Garantir a disponibilização de Condições de Trabalho dentro de aspectos ergonômicos adequadas, notadamente visando os aspectos da Ergonomia Física, Cognitiva e Organizacional.
Desenvolver atividades que propiciem um ambiente interno e externo o mais saudável possível, eliminando ou atenuando os agentes agressivos quer sejam do aspecto moral, social, mental e físico, visando preservar a capacidade laborativa e a saúde integral dos associados e demais trabalhadores que atuam no âmbito da FLEXVIDA.
RESPONSABILIDADES DOS ASSOCIADOS DA FLEXVIDA
Colaborar, divulgar e participar do PPRA.
Comunicar sobre fatos ou ocorrências que possam indicar riscos, incluindo de acidentes, à sua saúde ou a de outros associados.
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pela FLEXVIDA.
Usar os EPI´S, que deverão ser adquiridos com recursos da FLEXVIDA, substituindo-os sempre que necessário e/ou indicado, sob treinamento e orientação da equipe do SEMST-FLEXVIDA.
Colaborar com a aplicação das Normas Regulamentadoras e deste PPRA.
OBSERVAÇÕES
5 O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
As duvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras (Ministério do Trabalho e Emprego) e deste PPRA, serão decididos pela Delegacia Regional do Trabalho – DRT.
DADOS DA EMPRESA
Empresa FLEXVIDA – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Endereço Av. Principal, Nº 76, Térreo, Nova Canaã, CEP: 29153-400
CNAE 3832-7/00
Ramo de atividade Reciclagem de resíduos não perigosos Grau de risco 03
CNPJ 20347285/0001-49
Número de associados 12
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
ACIDENTE – É o evento indesejável que resulta em morte, doença, lesão, danos ou outras perdas.
INCIDENTE – É o evento que resultou em acidente ou teve potencial para resultar em acidente. O termo “incidente” inclui “quase acidente”.
AGENTES QUÍMICOS – São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, neblinas, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ficar em contato ou ser absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão.
AGENTES FÍSICOS – São as diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultrassom. Somente para as avaliações de calor deve-se utilizar a seguinte classificação.
AGENTES BIOLÓGICOS – São microorganismos tais como bactérias, fungos, parasitas, protozoários, vírus etc, que podem causar doenças aos trabalhadores a eles expostos.
ATIVIDADE LEVE – Atividade na qual o trabalhador despende pequena quantidade de energia, tal como aquela desenvolvida quando sentado ou em pé diante de bancada ou máquina, com movimentos moderados dos braços, troncos e ou pernas.
ATIVIDADE MODERADA – Atividade na qual o trabalhador depende quantidade média de energia, tal como aquela desenvolvida quando em pé diante de bancada ou máquina, com movimentos vigorosos dos braços, troncos e ou pernas.
ATIVIDADE PESADA – Atividade na qual o trabalhador depende grande quantidade de energia, tal como aquela desenvolvida para levantar, empurrar ou arrastar pesos. Atividade fatigante.
AVALIAÇÃO QUALITATIVA – É o levantamento dos agentes de riscos e os tempos de exposição, associados a cada atividade/função desenvolvida no estabelecimento.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – É a medição do risco imediatamente após as considerações qualitativas, guardando atenção especial à essência do risco e ao tempo de exposição.
6 EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
EXPOSIÇÃO CONTÍNUA – É aquela que ocorre de forma habitual ao longo da jornada de trabalho ou que não pode ser dissociada da atividade exercida.
Habitual: usual, costumeiro, frequente. Tem caráter permanente. Jornada de trabalho: um dia de trabalho.
EXPOSIÇÃO INTERMINENTE – É aquela que ocorre de forma não contínua, que tem interrupções ou intervalos regulares, ao longo da jornada de trabalho.
EXPOSIÇÃO EVENTUAL – É aquela que ocorre de forma não programada, incerta, casual, que depende de fatores adversos, fora do habitual.
FONTE GERADORA – É o equipamento ou processo gerador de um ou mais agente de risco.
GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO – Grupo de trabalhadores expostos a um ou mais agentes de risco, nas mesmas condições de intensidade e exposição. Intensidade quantificação do agente de risco. LIMITE DE TOLERÂNCIA – É a concentração, intensidade ou tempo relacionado ao agente de risco, cuja exposição não cause dano a saúde do trabalhador.
MEDIDAS DE CONTROLE – São medidas aplicadas preferencialmente na fonte geradora, na trajetória, nos métodos e processos de trabalho e, em último caso, nos trabalhadores expostos, a fim de eliminar ou reduzir sua exposição aos agentes de risco.
NÍVEL DE AÇÃO – É o valor a partir do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que exposições a agentes de riscos ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos, a metade dos limites de tolerância estabelecidos na legislação pertinente. Para ruído, a dose de 0,5 conforme estabelecido na legislação pertinente.
NR – Norma Regulamentadora.
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
RISCOS AMBIENTAIS – São os agentes de risco entendidos como agentes biológicos, físicos e químicos que, em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde.
TRAJETÓRIA – É o meio que o agente de risco percorre entre a fonte geradora e o trabalhador. Para fins desta instrução, entender “trajetória” como “forma de contato”.
7 RISCOS AMBIENTAIS
Para a NR-9 riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Optamos em adotar a classificação dos riscos constantes no anexo V da NR-05, que além dos riscos supracitados, também leva em consideração os riscos ergonômicos e de acidentes.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
RISCOS FÍSICOS: Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões e umidade.
RISCOS QUÍMICOS: Poeiras, fumos, névoas, neblina, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
RISCOS BIOLÓGICOS: Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos.
RISCOS DE ACIDENTES: Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
RISCOS ERGONÔMICOS: Exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, luminância, outras situações causadoras stress físico e /ou psíquico.
ESTRUTURA DO PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
PLANEJAMENTO ANUAL
O planejamento anual do PPRA, Programa de Prevenção Riscos Ambientais, é um cronograma de ações, composto de prioridades e metas, com finalidade de reconhecer, avaliar e controlar todos os riscos presentes no ambiente de trabalho. Tal planejamento é dividido nas seguintes etapas:
Antecipação e reconhecimento dos riscos;
Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; Avaliação dos riscos e da exposição dos empregados;
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; Monitoramento da exposição aos riscos;
Registro e divulgação dos dados.
ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO
Como estratégia, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA,será dividido em quatro etapas distintas e consequentes, que são:
Reconhecer os riscos; Avaliar os riscos; Controlar os riscos;
8 Consideram-se riscos ambientais os descritos no item 9.1.5 da NR-9, que são: agentes físicos, químicos e biológicos. Contudo, adicionaremos também, os agentes ergonômicos e os riscos de acidentes.
Serão realizadas as análises quantitativas nos ambientes que se fizerem necessárias e adoção as medidas de segurança adequadas à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores.
FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
Os dados (Riscos ambientais, medições, medidas de controles, metas, prazos, etc.) serão registrados e mantidos em arquivo de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
A manutenção destes dados será na sede da empresa, pelo prazo de 20 anos, conforme a legislação em vigor.
A divulgação dos dados será feita através de treinamento, comunicados internos, reuniões ordinárias do SESMT e quadros dispostos nas diversas áreas da empresa.
PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Este programa deverá ser reavaliado e revisado sempre que necessário, conforme prevê o item 9.2.1.1 da NR-9 e pelo menos uma vez ao ano, deverá ser feita uma análise global, para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Quando da ocorrência de algum acidente grave ou for detectada alguma situação com iminente risco de acidente grave, o PPRA deverá ser reavaliado de imediato.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS
OBJETIVO
Esta fase é exigida quando envolve a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
Observação: fase não aplicável nas atuais condições das instalações.
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
OBJETIVO
Identificar os riscos e localizar suas fontes geradoras através da realização de inspeções nos locais de trabalho, análise do processo produtivo e entrevistas com os funcionários, como também, através de informações do Serviço Médico Ocupacional;
Determinar o número de trabalhadores expostos aos riscos, que foram identificados e determinados, através do levantamento dos tipos de exposição por trabalhador, levando-se em consideração as funções e a caracterização das atividades.
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AVALIAÇÃO DOS RISCOS
OBJETIVO
Medir a concentração ou intensidade da exposição ocupacional aos riscos ambientais, identificados na etapa de reconhecimento;
Comparar as medidas realizadas com os limites de exposição ocupacional; Fornecer dados para o estabelecimento de medidas de controle;
Comprovar o controle da exposição ou a inexistência de valores acima do limite de tolerância ou do nível de ação.
Nas situações em que as avaliações quantitativas não puderem ser realizadas ou não se justificarem tecnicamente, procederá a avaliações qualitativas.
IMPLANTAÇAÕ DE MEDIDAS DE CONTROLE
OBJETIVO
Controlar os riscos através do desenvolvimento das seguintes ações: Treinamento dos funcionários através de palestras e cursos;
Estudos, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva e modificações em atividades e processos;
Monitoramento constante dos riscos ambientais.
REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS
OBJETIVO
Registrar e divulgar todos os dados levantados nos trabalhos desenvolvidos pelo PPRA, visando o fácil acesso e entendimento de tais dados, por parte dos órgãos fiscalizadores, pelas áreas envolvidas e pelas pessoas interessadas. A manutenção desses dados será na sede da empresa pelo prazo de vinte anos, conforme a legislação em vigor.
DOCUMENTO BASE
O documento base e suas alterações deverão estar disponíveis e de acesso imediato quando solicitados pelas autoridades fiscalizadoras, devendo, contudo, ser apresentado e discutidos pelos servidores e suas respectivas supervisões.
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RECONHECIMENTO DOS RISCOS
Cargo Operador de Prensa Hidráulica
Função Operador de Prensa Hidráulica
Descrição das Atividades
Preparam e operam máquinas para obtenção de fardos; máquinas de corte, de colagem e dobragem. Limpam máquinas, retirando resíduos e excesso de óleo lubrificante.
Risco Físico Riscos Radiação não ionizante Forma de Exposição Habitual/Intermitente Fonte Geradora Raios UV-A e UV-B Meio de Propagação Irradiação solar
Possíveis danos à saúde Queimaduras e câncer de pele Forma de avaliação Qualitativa
Risco Químico
Inexistente de acordo com a NR 15 – Anexos 11, 12 e 13
Risco Biológico
Riscos Micro-organismos patogênicos Riscos Micro-0rganismos patogênicos Forma de Exposição Habitual/Intermitente Forma de Exposição Habitual/Intermitente
Fonte Geradora Lixo reciclável Fonte Geradora Líquido (chorume) Meio de Propagação Contato direto Meio de Propagação Contato direto Possíveis danos à saúde Afecções Possíveis danos à saúde Afecções Forma de avaliação Qualitativa Forma de avaliação Qualitativa
Risco Ergonômico Riscos Postura e Peso excessivo Forma de Exposição Habitual/Intermitente Fonte Geradora Fardo de recicláveis Meio de Propagação Direto
Possíveis danos à saúde Desvios Lombares Forma de avaliação Qualitativo
Risco de Acidentes
Riscos Quedas Riscos Esmagamentos
Forma de Exposição Habitual/Intermitente Forma de Exposição Habitual/Intermitente Fonte Geradora Piso molhado e irregular Fonte Geradora Prensa hidráulica
Meio de Propagação Direto Meio de Propagação Direto
Possíveis danos à saúde Fraturas nos membros e coluna Possíveis danos à saúde Esmagamento de membros Forma de avaliação Qualitativa Forma de avaliação Qualitativa
Medidas de Controle Recomendadas Treinamento em Ergonomia com ênfase em trabalho postural;
Palestra com Introdução a Segurança do Trabalho;
Ambiente de trabalho são vias públicas, áreas abertas, pátios internos e externos; Uso obrigatório de Equipamento de Segurança;
Luva Serviços Gerais CA nº 26381
Sapato de segurança PVC CA nº 27223
Vestimenta tipo Boné
Protetor solar creme UV-B
Vestimenta de segurança de tecido impermeável tipo capa CA n.º18196
Vestimenta tipo jaleco
Máscara de segurança CA nº
Parecer Técnico
As atividades desenvolvidas para aqueles que desempenham funções correlacionadas a material orgânico (lixo) se caracterizam como INSALUBRE em grau máximo – 40%, portanto NÃO PERICULOSO em consonância com as Normas Regulamentadoras N.° 15, N.º 16 e seus anexo, instituída pela Lei n°. 6514/1977 e Portaria n°. 3214/1978,
11 Cargo Coletor e Separador de Resíduos não Perigosos
Função Coletor e Separador de Resíduos Interno Descrição das Atividades
Coletar resíduos sólidos, domiciliares; Resíduos coletados nos serviços de limpeza e conservação de áreas públicas; Separar por espécie e tamanho; Acondicionar o lixo em sacos; encaminhar para a máquina de prensar.
Risco Físico
Riscos Radiação não ionizante Forma de Exposição Habitual/Intermitente Fonte Geradora Raios UV-A e UV-B Meio de Propagação Irradiação solar
Possíveis danos à saúde Queimaduras e câncer de pele Forma de avaliação Qualitativa
Risco Químico
Inexistente de acordo com a NR 15 – Anexos 11, 12 e 13
Risco Biológico
Riscos Micro-organismos patogênicos Riscos Micro-0rganismos patogênicos
Forma de Exposição Habitual/Intermitente Forma de Exposição Habitual/Intermitente
Fonte Geradora Lixo reciclável Fonte Geradora Líquido (chorume)
Meio de Propagação Contato direto Meio de Propagação Contato direto
Possíveis danos à saúde Afecções Possíveis danos à saúde Afecções
Forma de avaliação Qualitativa Forma de avaliação Qualitativa
Risco Ergonômico
Riscos Postura e Peso excessivo Forma de Exposição Habitual/Intermitente Fonte Geradora Fardo de recicláveis Meio de Propagação Direto
Possíveis danos à saúde Desvios Lombares Forma de avaliação Qualitativo
Risco de Acidentes
Riscos Quedas
Forma de Exposição Habitual/Intermitente Fonte Geradora Piso molhado e irregular Meio de Propagação Direto
Possíveis danos à saúde Fraturas nos membros e coluna Forma de avaliação Qualitativa
Medidas de Controle Recomendadas Treinamento em Ergonomia com ênfase em trabalho postural;
Palestra com Introdução a Segurança do Trabalho;
Ambiente de trabalho são vias públicas, áreas abertas, pátios internos e externos; Uso obrigatório de Equipamento de Segurança;
Luva Serviços Gerais CA nº 26381
Sapato de segurança PVC CA nº 27223
Vestimenta tipo Boné
Protetor solar creme UV-B
Vestimenta de segurança de tecido impermeável tipo capa CA n.º18196
Vestimenta tipo jaleco
Máscara de segurança CA nº
Parecer Técnico
As atividades desenvolvidas para aqueles que desempenham funções correlacionadas a material orgânico (lixo) se caracterizam como INSALUBRE em grau máximo – 40%, portanto NÃO PERICULOSO em consonância com as Normas Regulamentadoras N.° 15, N.º 16 e seus anexo, instituída pela Lei n°. 6514/1977 e Portaria n°. 3214/1978,
