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Contabilidade 2.0 FCC

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Academic year: 2021

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(1)

Contabilidade 2.0

FCC

Ricardo J. Ferreira

AMOSTRA DA OBRA

www.editoraferreira.com.br

teoria e questões sob medida

O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro Contabilidade 2.0 FCC.

(2)

Contabilidade 2.0 FCC

III

Nota sobre o autor

Sumário

Capítulo 1 – Conceito, objetivo e

finalidade Página

1 Conceito 01

2 Objeto 02

3 Finalidade ou objetivo 02

4 Pessoas interessadas nas informações contábeis 03

5 Funções 04

6 Identificação dos aspectos patrimoniais 04

7 Áreas ou ramos 05

8 Campo de aplicação 05

9 Titular do patrimônio 07

9.1 Empresário individual 09

9.2 Empresa individual de responsabilidade limitada 12

9.3 Sociedades empresárias 14

9.3.1 Sociedade em nome coletivo 16 9.3.2 Sociedade em comandita simples 16

9.3.3 Sociedade limitada 16

9.3.4 Sociedade anônima 19

9.3.5 Sociedade em comandita por ações 22 9.3.6 Sociedade em conta de participação 22 10 Dissolução, liquidação e extinção 24

11 Técnicas contábeis 24

11.1 Escrituração contábil 25

11.2 Demonstração 26

11.3 Auditoria 28

11.4 Análise das demonstrações contábeis ou financeiras 30

Ricardo J. Ferreira é graduado em Direito

e Ciências Contábeis. Foi auditor interno

nos setores público e privado e assessor

jurídico da Secretaria de Fazenda do

Es-tado do Rio de Janeiro.

É professor de Legislação Tributária,

Contabilidade e Auditoria, tendo sido

aprovado e classificado nos

concur-sos para Técnico do Tesouro Nacional

(TTN), Agente Fiscal de Tributos do

Es-tado de Minas Gerais (ICMS/MG),

Agente Fiscal de Rendas do Estado de

São Paulo (ICMS/SP), Auditor-Fiscal do

Tesouro Nacional (AFTN), Fiscal de

Ren-das do Estado do Rio de Janeiro (ICMS/

RJ) e Fiscal de Rendas do Município do

Rio de Janeiro (ISS/RJ), entre outros.

(3)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

V

Capítulo 2 – Patrimônio 1 Conceito 31 2 Bens 31 3 Direitos 34 3.1 Duplicata 35

3.1.1 Duplicata de prestação de serviços 38 3.1.2 Remessa e devolução da duplicata 39 3.1.3 Pagamento da duplicata 39 3.1.4 Protesto da duplicata 40 3.1.5 Cobrança judicial da duplicata 40 3.1.6 Livro Registro de Duplicatas 41

3.2 Nota promissória 41

3.3 Cheque 43

4 Obrigações 44

5 Situação líquida 45

6 Relações entre ativo, passivo exigível e situação líquida 50

7 Origens de recursos 51

8 Aplicações de recursos 53

9 Análise das origens e aplicações 53

10 Terminologia contábil 55

Capítulo 3 – Contas

1 Conceito 59

2 Classificação das contas 59

3 Elementos essenciais da conta 61

4 Plano de contas 63

5 Sistema de contas 64

6 Elenco de contas 64

7 Balancete de verificação 68

8 Teoria das contas 70

8.1 Teoria Personalística 70

8.2 Teoria Materialística 71

8.3 Teoria Patrimonialista 72

Capítulo 4 – Escrituração contábil

1 Conceito 73

2 Métodos de escrituração 73

3 Método das partidas simples 74 4 Método das partidas mistas 75 5 Método das partidas dobradas 75 6 Funcionamento das contas no método das partidas dobradas 79 7 Processos de escrituração 85 8 Normas legais sobre escrituração 85

9 Lançamento contábil 89

9.1 Funções do lançamento 89

9.2 Elementos essenciais do lançamento 90

9.3 Fórmulas de lançamento 91

9.4 Erros de escrituração e sua correção 93

10 Livros de escrituração 97

10.1 Descentralização da contabilidade 98 10.2 Livros empresariais ou comerciais 98

10.3 Livro Diário 99

10.4 Livro-Razão 101

10.5 Livros especiais 102

10.6 Livros para fins tributários 103

Capítulo 5 – Despesa

1 Conceito 107

2 Despesa de aluguel 109

3 Despesa de juros 110

4 Despesa de seguro 112

5 Despesa de salários – folha de pagamento 113 5.1 Contribuição previdenciária 114

(4)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

VII

5.2 FGTS 115

5.3 Salário-família 116

6 Adiantamentos a empregados 118

7 Provisão para férias 119

Capítulo 6 – Receita

1 Conceito 121

2 Receita financeira 123

3 Receita de venda de mercadorias 123

4 Receita de serviços 124

5 Receita de aluguel 125

6 Reconhecimento da receita 125

7 Mensuração da receita 128

Apêndice A – Exemplos de reconhecimento da

receita 129

Capítulo 7 – Apuração do resultado

1 Conceito 139

2 Contas transitórias e permanentes 139 3 Encerramento dos saldos das contas de resultado 139 4 Transferência do resultado para o patrimônio líquido 140 5 Regimes contábeis: regime de caixa e regime de competência 148

Capítulo 8 – Fato administrativo

1 Conceito 151

2 Fato permutativo 152

3 Fato modificativo 154

4 Fato misto ou composto 156

5 Ato administrativo 158

6 Insubsistências e superveniências 158

Capítulo 9 – Operações com mercadorias

1 Sistemas de inventário 161

2 Sistema de inventário periódico 161

3 Conta Mercadorias com função mista 161

4 Método das três contas 165

5 Média ponderada fixa 174

6 Método do varejo 175

7 Custo específico 175

Capítulo 10 – Sistema de inventário permanente

1 Métodos de avaliação de estoques 177 2 Ficha de controle de estoque 181 3 PEPS – solução simplificada 185

Capítulo 11 – CPC 16 (R1) – Estoques 1 Objetivo 191 2 Escopo 191 3 Definições 191 4 Mensuração de estoque 194 5 Custos de estoque 195 5.1 Custos de aquisição 195 5.2 Custos de transformação 196 5.3 Outros custos 198

6 Custos de estoque de prestador de serviços 199 7 Custo do produto agrícola colhido proveniente de ativo biológico 200 8 Outras formas para mensuração do custo 201 9 Critérios de valoração de estoque 202 10 Valor realizável líquido 204 11 Reconhecimento como despesa no resultado 206

12 Divulgação 206

Capítulo 12 – Provisões em geral

1 Espécies de provisões 209

2 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 209 3 Provisão para devedores duvidosos 213

(5)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

IX

Capítulo 13 – Princípios de Contabilidade

1 Os princípios e sua observância 217 2 Conceituação, amplitude e enumeração 219

3 Princípio da entidade 219

4 Princípio da continuidade 220 5 Princípio da oportunidade 221 6 Princípio do registro pelo valor original 223

7 Princípio da competência 225

8 Princípio da prudência 226

9 Penalidades 227

Capítulo 14 – Nova Estrutura Conceitual comentada (CPC 00)

1 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 229 2 Normas internacionais de contabilidade 230 3 Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 231 4 Nova Estrutura Conceitual comentada 231

Capítulo 15 – Demonstrações contábeis Lei n° 6.404

1 Lei das Sociedades por Ações 303 2 Constituição da sociedade anônima 303

3 Exercício social 304

4 Demonstrações contábeis obrigatórias 305 5 Demonstrações comparativas 308 6 Agrupamento de contas semelhantes 309 7 Agrupamento de pequenos saldos 309 8 Proposta de destinação dos lucros 309 9 Demonstrações contábeis complementares 309

10 Notas explicativas 309

10.1 Principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais 311 10.2 Investimentos relevantes 311 10.3 Ajustes de avaliação patrimonial 312

10.4 Ônus reais, garantias e outras responsabilidades 313 10.5 Empréstimos de longo prazo 313 10.6 Número, espécies e classes das ações do capital 313 10.7 Opções de compra de ações 314 10.8 Ajustes de exercícios anteriores 314 10.9 Eventos subsequentes ao encerramento do exercício 315 11 Modificação de métodos ou critérios contábeis 315 12 Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro 316 13 Responsáveis pelas demonstrações contábeis 318 14 Documentos da administração 318 15 Sociedades de grande porte 319 16 Informação a ser apresentada no balanço – CPC 26 (R1) 320

Capítulo 16 – Balanço patrimonial

1 Conceito 321

2 Critério de disposição das contas no ativo 321 3 Critério de disposição das contas no passivo 322 4 Compensação de saldos devedores e credores 324

5 Composição do ativo 325

6 Ativo circulante 325

7 Disponibilidades 325

8 Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente 327

8.1 Duplicatas descontadas 329

8.2 Títulos em cobrança simples bancária 335 9 Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte 335

10 Operações com seguros 335

11 Registro de operações com juros antecipados 338

(6)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

XI

13 Ativo não circulante realizável a longo prazo 341

14 Direitos realizáveis de longo prazo 342

15 Depósitos judiciais 343

16 Operações não usuais com pessoas ligadas 344 17 Despesas antecipadas de longo prazo 345 18 Classificação de acordo com o ciclo operacional 347 19 Demonstrações intermediárias 348 20 Avaliação do ativo circulante e do realizável a longo prazo 348 20.1 Avaliação de imóveis destinados à venda 355 20.2 Avaliação das disponibilidades 355 20.3 Avaliação dos investimentos temporários em ações 356 20.4 Avaliação das mercadorias 357 20.5 Avaliação das matérias-primas 358 20.6 Avaliação dos produtos em elaboração e acabados 361 20.7 Avaliação dos produtos agrícolas e extrativos 363 21 ICMS nas compras de mercadorias 363 22 ICMS e frete nas compras 366 23 Devolução a fornecedores com frete na compra 367 24 PIS e Cofins na aquisição de mercadorias e serviços 367 24.1 PIS/Cofins – regime de incidência cumulativa 368 24.2 PIS/Cofins – regime de incidência não cumulativa 369 24.2.1 Créditos do PIS/Cofins sobre o IPI 376 25 Ajuste de ativo de longo prazo a valor presente 378

Capítulo 17 – Ativo não circulante

1 Composição do ativo não circulante 385 1.1 Investimentos permanentes 385 1.1.1 Demais investimentos permanentes 385 1.1.2 Propriedade para investimento 386

1.1.3 Critérios de avaliação dos demais investimentos permanentes 389

1.2 Imobilizado 390

1.2.1 Critério para registro dos bens de uso permanente no imobilizado 391 1.2.2 Imobilizações em andamento 393 1.2.3 Benfeitorias em propriedades de terceiros 393 1.2.4 Custo de aquisição ou produção do imobilizado 394 1.2.5 Arrendamento mercantil (leasing) 396 1.2.5.1 Características e classificação do arrendamento mercantil 397 1.2.5.2 Arrendamento mercantil financeiro no arrendatário 399 1.2.5.3 Arrendamento mercantil operacional no arrendatário 403 1.2.5.4 Arrendamento mercantil financeiro no arrendador 404 1.2.5.5 Arrendamento mercantil operacional no arrendador 406 1.2.5.6 Transação de venda e leaseback 407 1.2.6 Bens do imobilizado versus materiais de uso ou consumo 409 1.2.7 Gastos com reparos, conservação ou substituição 410 1.2.8 Critérios de avaliação do ativo imobilizado 410 1.2.8.1 Depreciação de edificações 412 1.2.8.2 Bens utilizados na exploração de recursos minerais e florestais 413 1.2.8.3 Determinação do tempo de vida útil 413 1.2.8.4 Método da soma dos dígitos 416 1.2.8.5 Depreciação de bens usados 417 1.2.8.6 Depreciação acelerada contábil 417 1.2.8.7 Depreciação acelerada incentivada 418

(7)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

XIII

1.4 Intangível 420 1.4.1 Identificação 421 1.4.2 Controle 423 1.4.3 Reconhecimento 423 1.4.4 Fase de pesquisa 423 1.4.5 Fase de desenvolvimento 424 1.4.6 Método de custo 425

1.4.7 Período e método de amortização 426

1.5 Diferido 427

1.6 Exaustão 428

1.7 Redução ao valor recuperável de ativos 429 1.7.1 Identificação de ativo que pode estar desvalorizado 433 1.7.2 Mensuração do valor recuperável 434 1.7.3 Valor recuperável de intangível com vida útil indefinida 435 1.7.4 Valor justo líquido de despesa de venda 436

1.7.5 Valor em uso 437

1.7.6 Estimativas de fluxos de caixa futuros 438 1.7.7 Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização 441 1.7.8 Momento dos testes de redução ao valor recuperável 444 1.7.9 Desvalorização em uma unidade geradora de caixa 445 1.7.10 Reversão de perda por desvalorização para ativo individual 445 1.8 Ativo qualificável e custos de empréstimos 447 1.9 Ativo não circulante mantido para venda 448

Capítulo 18 – Participações permanentes

1 Conceito 451

2 Critérios de avaliação das participações permanentes 452

3 Método da equivalência patrimonial 457 3.1 Aplicação da equivalência patrimonial 461 3.2 Ágio na aquisição de participação permanente 462 3.3 Deságio na aquisição de participação permanente 463 3.4 Ágio (mais-valia) e deságio com base no valor de mercado do ativo 464 3.5 Ágio (goodwill) e deságio com base em rentabilidade futura 464 3.6 Ágio e deságio por fundo de comércio, intangíveis e outras razões 465 3.7 Amortização do ágio e tratamento dado ao deságio 466 4 Método do custo de aquisição 466

4.1 Dividendos recebidos 467

5 Realização de capital 467

6 Provisão para perdas permanentes 467 7 Ações ou cotas bonificadas 468

8 Resultado não realizado 468

Capítulo 19 – Passivo circulante e não circulante

1 Conceito 471

2 Classificação de acordo com o ciclo operacional 471 3 Classificação de acordo com o exercício social 471 4 Despesas financeiras e variações monetárias passivas 472 5 Encargos financeiros (juros) a transcorrer 472 6 Dívidas de operações não usuais com pessoas ligadas 474 7 Critérios de avaliação do passivo exigível 475 8 Obrigações, encargos e riscos 476 9 Obrigações em moeda estrangeira 477 10 Obrigações em moeda nacional 478

(8)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

XV

11 Deságio na emissão de debêntures 479

12 Resultados de exercícios futuros e receitas diferidas 480 13 Prêmio recebido na emissão de debêntures 481

14 Doações e subvenções 484

15 Subvenções para investimentos mediante incentivos fiscais 485 16 Regime Tributário de Transição – RTT 486

17 Benefícios a empregados 487

17.1 Passivo atuarial 493

18 Ajuste de passivo não circulante a valor presente 493

Capítulo 20 – Patrimônio líquido

1 Composição 497

1.1 Capital social 497

1.1.1 Gastos com emissão de títulos patrimoniais 499

1.2 Reservas de capital 501

1.2.1 Ágio na emissão de ações 502 1.2.2 Produto da alienação de partes beneficiárias 503 1.2.3 Produto da alienação de bônus de subscrição 504 1.2.4 Prêmio na emissão de debêntures 504 1.2.5 Doações e subvenções para investimentos 505 1.2.6 Utilização das reservas de capital 506 1.2.7 Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) 507 1.3 Ajustes de avaliação patrimonial 508

1.4 Reserva de reavaliação 509

1.5 Reservas de lucros 511

1.5.1 Reserva legal 511

1.5.1.1 Limites da reserva legal 512 1.5.1.2 Limite facultativo da reserva legal 513 1.5.2 Reservas estatutárias 514 1.5.3 Reservas para contingências 515

1.5.4 Reserva de incentivos fiscais 516 1.5.5 Reserva de retenção de lucros 517 1.5.6 Reserva de lucros a realizar 518 1.5.7 Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos 521 1.5.8 Limite das reservas de lucros em relação ao capital social 521

1.6 Ações em tesouraria 522

1.7 Dividendo obrigatório e dividendo adicional proposto 523 1.8 Dividendos ou lucros antecipados 524 1.9 Destinação do lucro remanescente 525 1.10 Lucros ou prejuízos acumulados 525

Capítulo 21 – Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados

1 Conceito 529

2 Estrutura da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados 530 2.1 Saldo do início do período 530 2.2 Ajustes de exercícios anteriores 530 2.2.1 Mudança de critério contábil 531

2.2.2 Retificação de erro 531

2.3 Reversões de reservas de lucros 532 2.4 Lucro ou prejuízo líquido do exercício 533 2.5 Transferências para reservas de lucros 533

2.6 Dividendos propostos 533

2.7 Parcela dos lucros incorporada ao capital 534 2.8 Dividendos intermediários 534

Capítulo 22 – Demonstração do resultado do exercício

1 Conceito 537

(9)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

XVII

3 Estrutura da DRE conforme o CPC 26 (R1) 538

3.1 Resultado líquido do período 540 3.2 Informação na DRE ou em notas explicativas 541 4 Deduções da receita bruta das vendas e serviços 542

4.1 Devoluções de vendas 543

4.2 Devoluções de vendas de exercícios anteriores 544 4.3 Abatimentos concedidos sobre vendas e serviços 545 4.4 Descontos concedidos incondicionalmente 546 4.5 Tributos incidentes sobre vendas 547 4.5.1 ICMS incidente nas vendas de mercadorias 547

4.5.2 IPI nas vendas 548

4.5.3 ISS – imposto sobre serviços de qualquer natureza 549

4.5.4 PIS/Cofins 550

4.5.4.1 PIS/Cofins – regime de incidência cumulativa 550 4.5.4.2 PIS/Cofins – regime de incidência não cumulativa 553 5 Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos 555

6 Despesas operacionais 559

6.1 Despesas operacionais com vendas 560 6.2 Despesas operacionais financeiras 560 6.3 Despesas operacionais gerais e administrativas 561 6.4 Outras despesas operacionais 561 7 Outras receitas operacionais 561 8 Outras receitas e outras despesas 563 9 Resultado de operações descontinuadas 565 10 CSLL – contribuição social sobre o lucro líquido 567 10.1 CSLL com base no lucro presumido ou arbitrado 570 11 Imposto de Renda da pessoa jurídica 572

11.1 Lucro real 572

11.1.1 Contribuintes obrigados à apuração do lucro real 572

11.1.1.1 Adições 573

11.1.1.2 Exclusões 574

11.1.1.3 Compensações 575

11.1.1.4 Livro de Apuração do Lucro Real – Lalur 577

11.2 Lucro presumido 583

11.3 Lucro arbitrado 586

11.4 Adicional do Imposto de Renda 586

12 Participações 587

12.1 Prejuízos acumulados no cálculo das participações 592 12.2 Cálculo do lucro real com participações 594 13 Lucro ou prejuízo líquido por ação 595 14 Demonstração do resultado abrangente 596 15 Juros sobre o capital próprio 597

16 Ebitda 599

Capítulo 23 – Dividendos

1 Conceito 601

2 Base para atribuição do dividendo 601 3 Direito de reembolso em caso de redução do dividendo 601 4 Cálculo do dividendo na hipótese de omissão do estatuto 601 5 Reservas estatutárias e retenção de lucros 605 6 Alteração do estatuto omisso sobre o cálculo dos dividendos 605 7 Retenção dos dividendos na companhia fechada 605 8 Reserva especial – dividendos obrigatórios não distribuídos 606 9 Dividendos intermediários 606 10 Pagamento dos dividendos 607 11 Destinação do lucro remanescente 607

(10)

Sumário Contabilidade 2.0 FCC

XIX

Capítulo 24 – Demonstração das mutações do patrimônio líquido

1 Aspectos legais 609

Capítulo 25 – Demonstração dos fluxos de caixa

1 Conceitos 617

2 Fluxos das operações 619

3 Fluxos dos financiamentos 620

4 Fluxos dos investimentos 623

5 Métodos de elaboração 623

5.1 Método direto 624

5.1.1 Identificação de recebimentos e pagamentos 625

5.2 Método indireto 628

5.2.1 Receitas que não afetam os fluxos de caixa 633 5.2.2 Despesas que não afetam os fluxos de caixa 635

6 Juros e dividendos 636

7 Imposto de Renda e contribuição social sobre o lucro líquido 637 8 Transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa 637

Capítulo 26 – Demonstração do valor adicionado

1 Conceitos 639

2 Aspectos legais 640

3 Modelo proposto pelo CPC 641

Capítulo 27 – Demonstrações consolidadas

1 Aspectos legais e objetivo 651 2 Aplicação da consolidação 656 3 Participação de acionistas não controladores 662 4 Resultados não realizados nos estoques 666

5 Resultados não realizados no ativo não circulante 672 6 Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 673

7 Impostos na consolidação 673

7.1 Imposto de Renda 673

7.2 ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS 675 8 Demonstração do resultado consolidado 677 9 Ativo diferido no consolidado 677

Capítulo 28 – Transações entre partes relacionadas

1 Aspectos gerais 681

Capítulo 29 – Matriz, filial, agência e sucursal 1 Matriz 691 2 Filial 691 3 Agência 692 4 Sucursal 692 5 Contabilização 693

6 Resultados entre estabelecimentos 693

Capítulo 30 – Concentração e extinção de sociedades 1 Aspectos legais 695 2 Protocolo 696 3 Justificação 697 4 Formação do capital 697 5 Combinação de negócios 697 6 Incorporação 701 6.1 Contabilização na incorporação 702 6.2 Incorporação com participação de uma sociedade na outra 703

(11)

Capítulo 16 – Balanço patrimonial

1 Conceito

O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O ativo é constituído pelos bens e créditos, enquanto o passivo é formado pelo passivo exigível (que representa as dívidas com terceiros) e patrimônio líquido. O ativo e o passivo são divididos em grupos, subgrupos, contas e subcontas. Assim, o primeiro grupo do ativo é o circulante, que tem como primeiro subgrupo as disponibilidades, cuja primeira conta é Caixa, que pode ter como subcontas, por exemplo, Caixa da Matriz e Caixa da Filial.

De acordo com o art. 178 da Lei n° 6.404/76, no balanço patrimonial, as contas devem ser dispostas segundo os elementos do patrimônio que registrem (bens, créditos, obrigações e situ-ação líquida) e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. Neste caso, a expressão situação financeira não foi usada em sentido estrito, ou seja, o balanço não expõe apenas a posição ou saldo das disponibilidades ou meios de pagamento da sociedade.

2 Critério de disposição das contas no ativo

No ativo, as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, isto é, dos itens de maior para os de menor liquidez. A ordem decrescente de grau de liquidez, que deve ser observada em todos os grupos e subgrupos do ativo, leva em consideração a expectativa de conversão dos bens e direitos em dinheiro. A conta Caixa, por exemplo, como já representa o próprio dinheiro em tesouraria, é a primeira do ativo. Contabilidade 2.0 FCC

1

Sumário 7.1 Contabilização na fusão 705 8 Cisão 707 8.1 Contabilização na cisão 708 9 Direitos dos debenturistas 709 10 Direitos dos credores na incorporação ou fusão 709 11 Direitos dos credores na cisão 710

12 Averbação na sucessão 710

13 Participação recíproca 710

14 Incorporação de companhia controlada 711 15 Compensação de prejuízos fiscais 711

Capítulo 31 – Conversão de

demonstrações em moeda estrangeira

1 Objetivo 713

2 Alcance 713

3 Definições 714

4 Moeda funcional 715

5 Investimento líquido em entidade no exterior 716 6 Itens monetários e não monetários 716

7 Reconhecimento inicial 717

8 Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes 718 9 Reconhecimento de variação cambial 718 10 Conversão das demonstrações contábeis 720 10.1 Conversão de ativo e passivo 721 10.2 Conversão de receitas e despesas 721

10.3 Variações cambiais 721

10.4 Conversão de entidade no exterior 724 10.5 Baixa total ou parcial de entidade no exterior 725

11 Divulgação 725

12 Efeitos inflacionários 725

13 Correção monetária integral 725

Referências bibliográficas e páginas da

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(Analista/MPE-AP/FCC/2012) No ativo, as contas serão dispostas a) em direitos e obrigações para com os acionistas. b) pelo valor presente líquido de liquidação. c) em ordem decrescente de grau de liquidez. d) pela capacidade de gerar receitas futuras. e) pelo valor de aquisição atualizado monetariamente. Gabarito oficial: C

O ativo é composto por dois grupos, cuja sequência a seguir apresentada também observa a ordem decrescente de grau de liquidez:

1 - circulante;

2 - não circulante, dividido em quatro subgrupos: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, nessa ordem.

(Analista/MPE-AP/FCC/2012) O ativo não circulante é composto por: a) investimento, imobilizado, estoques de produtos originários da

atividade da empresa.

b) estoques de produtos originários da atividade da empresa, caixa, bancos.

c) intangível, imobilizado, reservas de capital.

d) ativo realizável a longo prazo, reservas de capital, financiamentos. e) ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Gabarito oficial: E

É interessante observar que o grupo ativo permanente foi substituído pelo não circulante, ao qual se incorporou o reali-zável a longo prazo, que era o segundo grupo do ativo. Outra alteração importante foi a extinção do subgrupo diferido.

(Analista/Metrô/FCC/2012/Adaptada) Em relação às novas normas brasileiras de contabilidade, introduzidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009:

O ativo permanente permanece na estrutura do balanço patrimonial, mas como subgrupo do ativo não circulante. E

3 Critério de disposição das contas no passivo

Na classificação dos elementos do passivo exigível, consi-dera-se a ordem decrescente de grau de exigibilidade. Quanto mais próximo o prazo de vencimento da obrigação, maior o seu grau de exigibilidade. Por este critério, aparecem primeiro as contas que tenham prazos de vencimento mais próximos.

O passivo é composto por três grupos: 1 - circulante;

2 - não circulante;

3 - patrimônio líquido, dividido basicamente em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reser-vas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Analista/TRT-4/FCC/2011) De conformidade com as Normas Internacio-nais de Contabilidade, são grupos do balanço patrimonial:

a) ativo circulante, realizável a longo prazo, ativo diferido, ativo imobilizado e exigível a longo prazo.

b) ativo imobilizado, ativo intangível, ativo diferido e o patrimônio líquido.

c) realizável de longo prazo, diferido, investimentos, passivo circu-lante e passivo não circucircu-lante.

d) ativo circulante, ativo permanente, passivo circulante e passivo não circulante.

e) passivo não circulante, passivo circulante, patrimônio líquido, ati-vo circulante, imobilizado, intangível e investimentos.

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Gabarito oficial: E

O grupo resultados de exercícios futuros foi extinto pela Medida Provisória nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009. O saldo existe nesse grupo em 31/12/2008 foi reclassificado para o passivo não circulante, como receita diferida.

(Analista/MPE-AP/FCC/2012) o saldo existente no resultado do exercício futuro em 31/12/2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circu-lante em conta representativa de receita diferida. C

Antes da edição da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, o balanço apresentava esta estrutura básica:

Balanço patrimonial

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Permanente Resultados de Exercícios Futuros Investimentos Patrimônio Líquido

Imobilizado Capital Social Diferido Reservas de Capital

Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros

Lucros ou Prejuízos Acumulados Total do ativo Total do passivo

Após a MP nº 449/08 (Lei nº 11.941/09), essa estrutura passou a ser a seguinte:

Balanço patrimonial

Ativo Passivo

Circulante Circulante Não Circulante Não Circulante Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido Investimentos Capital Social

Imobilizado ( – ) Gastos com Emissão de Ações Intangível Reservas de Capital

Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros

( – ) Ações em Tesouraria ( – ) Prejuízos Acumulados Total do ativo Total do passivo

(Analista/TRE-RN/FCC/2011) As Leis nº 11.687/2007 e nº 11.941/2009, ao modificarem alguns dos artigos da Lei nº 6.404/1976 (Lei das Socie-dades por Ações) com o objetivo de adaptar as normas brasileiras de contabilidade às internacionais, criaram e extinguiram, respectivamente, os seguintes grupos do balanço patrimonial:

a) ativo permanente e passivo não circulante.

b) resultado de exercícios futuros e ativo realizável a longo prazo. c) ativo não circulante e passivo circulante.

d) ativo imobilizado e ativo circulante.

e) ativo intangível e resultado de exercícios futuros. Gabarito oficial: E

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4 Compensação de saldos devedores e credores

Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar devem ser classificados separadamente (art. 178, § 3°).

Se a companhia adquirir mercadorias com ICMS a Recu-perar de 100 e as vender com ICMS a Recolher de 150, em vez de apresentar o saldo da conta ICMS a Recuperar no ativo circulante e o da conta ICMS a Recolher no passivo circulante, deverá fazer a compensação, de forma que apareça apenas o saldo favorável ao estado. Portanto, a conta ICMS a Recolher será classificada no passivo circulante com o saldo de 50, e a conta ICMS a Recuperar não será apresentada no balanço.

5 Composição do ativo

Como já vimos, o ativo é composto por dois grupos: circu-lante e não circucircu-lante, divididos em subgrupos, cujo conteúdo é especificado pelo art. 179 da Lei das S/A.

6 Ativo circulante

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, art. 179, I, o ativo circulante é composto por três subgrupos:

1 - disponibilidades;

2 - direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente;

3 - aplicações de recursos em despesas do exercício seguin-te (despesas pagas anseguin-tecipadamenseguin-te, ou seja, ainda não incorridas).

Nos termos do CPC 26 (R1), o ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer, de forma alternativa, qual-quer dos seguintes critérios:

1 - espera-se que seja realizado, ou se pretende que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo ope-racional da entidade;

2 - está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

3 - espera-se que seja realizado até 12 meses após a data do balanço; ou

4 - é caixa ou equivalente de caixa (CPC 03 – Demonstra-ção dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos 12 meses após a data do balanço.

Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

7 Disponibilidades

Disponibilidades são os elementos do ativo que representam dinheiro ou que nele podem ser convertidos imediatamente. São os valores utilizáveis como meios de pagamento. É o caso das contas Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações Finan-ceiras de Liquidez Imediata e Numerários em Trânsito.

Nos termos do CPC 03, para que um investimento seja identificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conver-sibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente

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de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Por exemplo, aplicações em CDB e RDB no prazo de até três meses.

(Analista/TRF-2ª/FCC/2012) Aplicações financeiras de alta liquidez e que estejam sujeitas a insignificante risco de mudança de seu valor podem ser contabilizadas como disponibilidades, já que são consideradas equiva-lentes de caixa. C

Em regra, os investimentos em instrumentos patrimoniais, tais como ações e cotas de outras sociedades, não são equi-valentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo. Os equiva-lentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros propósitos.

Em resumo, nem todo equivalente de caixa representa dispo-nibilidade, pois esta traduz valores já disponíveis para uso, ou seja, com liquidez imediata.

A conta Bancos Conta Movimento registra as operações que afetam a conta bancária de livre movimentação.

Se um valor depositado em banco corresponde a aplicação financeira que pode ser movimentada livremente, sem prazo para resgate, deve ser usada a conta Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata. Se houver prazo para resgate, como no caso de Certificados de Depósitos Bancários – CDB e Recibos de Depósitos Bancários – RDB, o mais adequado é utilizar a conta

Aplicações Financeiras (ativo circulante, direitos realizáveis no exercício seguinte).

Os depósitos judiciais, depósitos para garantia de impor-tação, depósitos para garantia de participação em licitação etc., que não são de livre movimentação, devem ser registrados na conta Bancos Conta Vinculada (ativo circulante/não circu-lante realizável a longo prazo, direitos realizáveis).

Quando mantidos em tesouraria na data do encerramento do exercício (ainda não entregues aos beneficiários), os cheques emitidos pela companhia não devem afetar o saldo da conta Bancos Conta Movimento. Todavia, se, na data do balanço, já tiverem sido contabilizados, apesar de ainda não entregues, deverá ser efetuado o estorno do registro contábil. Os cheques emitidos pela companhia e entregues aos bene-ficiários até a data do encerramento do exercício devem ser registrados normalmente na conta Bancos Conta Movimento. (Analista/TRT-4/FCC/2011) Os cheques emitidos, registrados contabil-mente e entregues pela empresa para quitação de obrigações, mas ainda não apresentados ao banco pelo portador, devem ter o seu valor

a) estornado da conta de Disponibilidades da empresa. b) creditado na conta Banco Conta Movimento. c) registrado no grupo de Compensação do Ativo. d) identificado e conciliado de forma extracontábil. e) registrado em conta do ativo como Cheques a Receber. Gabarito oficial: D

Os numerários em trânsito representam remessas bancárias de valores entre estabelecimentos da companhia ou entre estes Contabilidade 2.0 FCC

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e clientes, fornecedores etc. Os valores em trânsito e já conhe-cidos na data do balanço podem integrar o saldo da conta Bancos Conta Movimento ou serem lançados em uma conta específica (Numerários em Trânsito).

Principalmente por medida de segurança as empresas não mantêm valores elevados em suas tesourarias. Para pagar despesas de pequeno valor ou que não comportem o uso de cheques ou outros instrumentos bancários, valem-se do fundo fixo de caixa (pequeno caixa). O valor do fundo fixo e entregue a um funcionário responsável, que presta contas regularmente. Assim, o valor comprovado como despesa é registrado no resultado.

8 Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente

Para fins de reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas, há um flagrante conflito entre os critérios definidos na Lei das S/A e os previstos nos pronunciamentos do CPC. Enquanto a lei adota critérios jurídicos, baseados principal-mente na forma jurídica (há exceções, como a parte final do inciso IV do art. 179, que trata do imobilizado), o CPC segue a primazia da essência sobre a forma, considerando os efeitos econômicos em detrimento da forma jurídica. Por exemplo, enquanto para a Lei das S/A um bem normalmente deve ser reconhecido no ativo quando é de propriedade da entidade, para o CPC o reconhecimento depende de ele gerar benefí-cios econômicos futuros em favor da entidade (contribuir para o fluxo de caixa) e de seu custo poder ser mensurado, mesmo que não seja de propriedade da entidade.

Voltando ao texto da lei, não se confundem direitos reali-záveis e contas a receber, apesar de contas a receber ser o

significado normalmente dado ao termo direitos em contabili-dade. Na Lei das S/A, a expressão direitos realizáveis tem o sentido jurídico de direitos subjetivos patrimoniais, que podem ser divididos em reais (bens) e pessoais (créditos, contas a receber). A soma dos direitos reais com os direitos pessoais é igual ao ativo total.

Os direitos realizáveis também estão presentes no ativo não circulante realizável a longo prazo.

Em resumo, os direitos realizáveis podem ser divididos em: 1 - direitos realizáveis reais – são os bens;

2 - direitos realizáveis pessoais – são os créditos.

São exemplos de direitos realizáveis reais os estoques de: 1 - matérias-primas;

2 - produtos em elaboração; 3 - produtos acabados; 4 - mercadorias;

5 - materiais de uso ou consumo.

A realização dos estoques, em regra, ocorre por meio da venda ou do consumo dos bens.

Em geral, os estoques são apresentados no ativo circulante. Contudo, os estoques de bens que só possam ser alienados após o exercício seguinte, como animais ainda em criação ou bens que exijam um longo período de produção, devem ser classificados no ativo não circulante realizável a longo prazo.

Direitos realizáveis pessoais – Os direitos realizáveis pessoais, vale dizer, os créditos, são classificados no ativo

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circulante ou no ativo não circulante realizável a longo prazo, conforme o prazo previsto para a realização.

São exemplos de direitos realizáveis pessoais: 1 - Duplicatas a Receber;

2 - Notas Promissórias a Receber; 3 - Adiantamentos a Fornecedores; 4 - ICMS a Recuperar;

5 - IPI a Recuperar.

A realização do direito pessoal pode dar-se por:

1 - recebimento do valor em dinheiro, como é o caso de duplicatas e promissórias a receber;

2 - recebimento de mercadorias ou serviços, como é o caso de Adiantamentos a Fornecedores;

3 - compensação, como é o caso do ICMS e IPI a recuperar. Divisão do ativo circulante nos planos de contas – Os planos de contas, tradicionalmente, fazem a divisão do ativo circulante em quatro subgrupos:

1 - disponibilidades; 2 - direitos de curto prazo; 3 - estoques;

4 - despesas antecipadas.

Todavia, a Lei n° 6.404/76 divide o ativo circulante em apenas três subgrupos, sem discriminar os direitos de curto prazo e estoques, os quais são reunidos em um único subgrupo, denominado direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente (seguinte).

Quanto à ordem de liquidez dos elementos do circulante (e também do realizável a longo prazo), em razão dos usos e costumes, as contas a receber são apresentadas antes dos estoques.

As importação de mercadorias em andamento são classifi-cadas no ativo circulante, mas as importação de bens de uso permanente em andamento devem figurar no ativo imobilizado.

8.1 Duplicatas descontadas

Na operação de desconto, o banco antecipa o valor de títulos de crédito (duplicatas, notas promissórias), pagando à empresa o valor atual (valor nominal do título menos o desconto). A empresa, entretanto, não promove a baixa do valor do docu-mento, na conta Duplicatas a Receber, no ato da operação de desconto, porque se o título não for recebido do cliente, o banco poderá cobrá-lo de quem lhe efetuou o desconto.

Muito embora se refiram ao período ainda a transcorrer até a data de vencimento do título de crédito, os juros do desconto são cobrados antecipadamente.

Antes da convergência da Contabilidade brasileira aos padrões internacionais, a operação de desconto de duplicata a receber de cliente era registrada assim:

D - Bancos Conta Movimento (↑ ativo) D - Juros a Vencer (↑ ativo)

C - Duplicatas Descontadas (↓ ativo)

No ato do desconto, a empresa registrava os juros da operação como despesa antecipada, no ativo, e os apro-priava posteriormente ao resultado, de acordo com o prazo

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transcorrido. A conta Duplicatas Descontadas era classificada como retificadora do ativo. Retificava a conta Duplicatas a Receber.

Todavia, com a aplicação das normas internacionais de contabilidade, vários autores têm adotado o seguinte critério:1

D - Bancos Conta Movimento (↑ ativo) D - Encargos Financeiros a Transcorrer (↓ PE) C - Duplicatas Descontadas (↑ PE)

Desse modo, a conta Duplicatas Descontadas passaria a ser classificada no passivo exigível, sendo retificada pela conta Encargos Financeiros a Transcorrer. A justificativa para esse tratamento é que, como o desconto de duplicata não transfere para o banco o risco do não recebimento do título, trata-se, na essência, de um “empréstimo” bancário com duplicatas ofere-cidas em garantia.

É importante observar que a FCC ainda não utilizou esse critério. Em suas provas recentes, essa organizadora manteve a classificação da conta Duplicatas Descontadas como retifica-dora do ativo.

Lançamento de apropriação dos juros ao resultado: D - Despesa de Juros (↓ SL)

C - Encargos Financeiros a Transcorrer (↑ PE)

Quando o banco recebe a duplicata, é remetido um aviso do fato à empresa, que só então efetua a baixa na conta Dupli-catas a Receber, mediante o seguinte lançamento:

1 Esse é o posicionamento, por exemplo, dos autores do livro Manual

de Contabilidade Societária (Fipecafi), Sérgio de Iudícibus e outros.

D - Duplicatas Descontadas (↓ PE) C - Duplicatas a Receber (↓ ativo)

(Analista/TRF-2ª/FCC/2012) Uma companhia efetuou uma operação de desconto comercial de duplicatas a receber no valor de R$ 95.000,00 com prazo de vencimento de 90 dias junto a uma instituição financeira. O valor dos encargos financeiros foi de R$ 5.000,00. O lançamento que registra corretamente tal fato contábil no dia de sua ocorrência é:

a) D - Duplicatas Descontadas 90.000,00 C - Juros a Apropriar 5.000,00 C - Bancos 95.000,00 b) D - Bancos 95.000,00 C - Juros a Apropriar 5.000,00 C - Duplicatas a Receber 90.000,00 c) D - Bancos 95.000,00 C - Duplicatas a Receber 95.000,00 d) D - Bancos 90.000,00 D - Juros a Apropriar 5.000,00 C - Duplicatas Descontadas 95.000,00 e) D - Duplicatas a Receber 95.000,00 C - Juros a Apropriar 5.000,00 C - Bancos 90.000,00 Gabarito oficial: D

(Analista/TRF-2ª/FCC/2012) Uma companhia fez, no dia 10 de dezembro de 2011, uma operação de desconto de duplicatas, todas com prazo de vencimento superior a 60 dias a contar da data da operação, junto a uma instituição financeira. A taxa de desconto comercial foi de 3% ao mês. Na data do desconto, o lançamento que retrata corretamente a ocorrência e a extensão desse fato contábil é (desprezando-se os valores):

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a) D - Bancos C - Juros a Apropriar C - Duplicatas Descontadas b) D - Bancos D - Juros a Apropriar C - Duplicatas Descontadas c) D - Duplicatas Descontadas D - Juros a Apropriar C - Bancos d) D - Bancos

D - Despesa com Juros C - Duplicatas Descontadas e) D - Duplicatas Descontadas

D - Despesa com Juros C - Bancos

Gabarito oficial: B

(Analista/MPE-PE/FCC/2012) Balancete de Verificação − Cia. Gama − 31-12-2011 − em R$

Contas Saldos devedores Saldos credores Disponível 350.000,00 Duplicatas a Receber 400.000,00 Duplicatas Descontadas 250.000,00 Estoques 450.000,00 Seguros a Vencer 50.000,00 Impostos a Recuperar 90.000,00 Fornecedores 397.000,00 Impostos a recolher 160.000,00 Empréstimos a Longo Prazo 193.000,00 Empréstimos a Coligadas 100.000,00

Participação Societária − Cia. B 200.000,00

Participação Societária − Cia. C 180.000,00

Capital 850.000,00

Imobilizado 900.000,00

CSLL a Pagar 28.000,00

Imposto de Renda a Pagar 45.000,00 Depreciação Acumulada 360.000,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial 70.000,00

Receita de Vendas 640.000,00

Despesas Administrativas 207.000,00 Despesas Financeiras 40.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas 190.000,00 Resultado da Equivalência Patrimonial 160.000,00

Reversão de Provisões 20.000,00 Receitas Financeiras 57.000,00 Despesas com tributos sobre o lucro 73.000,00

Total 3.230.000,00 3.230.000,00 O valor total do ativo circulante, constante do balanço patrimonial da Cia. Gama encerrado em 31-12-2011, equivaleu, em R$, a

a) 1.030.000,00 b) 1.130.000,00 c) 1.190.000,00 d) 1.040.000,00 e) 1.090.000,00 Disponível 350.000,00 Duplicatas a Receber 400.000,00 Duplicatas Descontadas ( 250.000,00) Estoques 450.000,00 Seguros a Vencer 50.000,00 Impostos a Recuperar 90.000,00 Total do ativo circulante 1.090.000,00

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A classificação da conta Duplicatas Descontadas não é pacífica. Há quem a classifique no passivo circulante. Todavia, nessa questão, a FCC posicionou-se claramente por sua classificação como conta retifi-cadora do ativo.

Gabarito oficial: E

(Técnico/MPE-PE/FCC/2012) O balancete de verificação da Cia. Mar Morto, relativo ao exercício de 2011, apresentava os seguintes dados: Balancete de Verificação − Cia. Mar Morto − 31-12-2011

Contas Devedores Credores

Disponível 200.000,00

Fornecedores 240.000,00

Duplicatas a Receber 380.000,00

Empréstimos a Longo Prazo 70.000,00

Capital 200.000,00

Duplicatas Descontadas 170.000,00 Estoques 260.000,00

Despesas do Exercício Seguinte 40.000,00

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 50.000,00 Empréstimos a Coligadas 10.000,00

Impostos a recolher 180.000,00 Apuração do Resultado do Exercício 310.000,00 Ativo Intangível 120.000,00

Amortização Acumulada 70.000,00 Impostos a Recuperar 75.000,00

Imobilizado 538.000,00

CSLL a Recolher 35.000,00

Imposto de Renda a Recolher 48.000,00 Depreciação Acumulada 250.000,00 TOTAL 1.623.000,00 1.623.000,00

Uma vez encerrada a conta de apuração do resultado do exercício, foi elaborado o balanço patrimonial da entidade relativo a 31-12-2011. O valor do ativo circulante da companhia nessa demonstração foi equiva-lente, em R$, a a) 785.000,00. b) 660.000,00. c) 735.000,00. d) 610.000,00. e) 710.000,00. Eis o balancete: Disponível 200.000,00 Fornecedores 240.000,00 Duplicatas a Receber 380.000,00

Empréstimos a Longo Prazo 70.000,00

Capital 200.000,00

Duplicatas Descontadas 170.000,00 Estoques 260.000,00

Despesas do Exercício Seguinte 40.000,00 Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa 50.000,00 Empréstimos a Coligadas 10.000,00

Impostos a recolher 180.000,00 Apuração do Resultado do Exercício 310.000,00 Ativo Intangível 120.000,00

Amortização Acumulada 70.000,00 Impostos a Recuperar 75.000,00

Imobilizado 538.000,00

CSLL a Recolher 35.000,00

Imposto de Renda a Recolher 48.000,00 Depreciação Acumulada 250.000,00 Total 1.623.000,00 1.623.000,00

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Ativo circulante:

Disponível 200.000,00 Duplicatas a Receber 380.000,00 Duplicatas Descontadas (170.000,00) Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa ( 50.000,00) Impostos a Recuperar 75.000,00

Estoques 260.000,00

Despesas do Exercício Seguinte 40.000,00

Total 735.000,00

Note que mais uma vez a FCC classificou a conta Duplicatas Descon-tadas como retificadora do ativo.

Gabarito oficial: C

8.2 Títulos em cobrança simples bancária

Na cobrança simples bancária, a empresa remete os títulos ao banco apenas para fins de cobrança. A remessa dos títulos para cobrança é um ato administrativo. Normalmente não há lançamento correspondente. O valor não é pago anteci-padamente pela instituição financeira, que se limita a cobrar os títulos. O valor recebido pelo banco é lançado na conta--corrente da empresa, que recebe um aviso bancário do fato. Recebido o aviso bancário, o valor é debitado na conta Bancos Conta Movimento, creditando-se Duplicatas a Receber, junta-mente com o registro da despesa de cobrança.

Por exemplo, aviso de recebimento de duplicata em cobrança simples no valor nominal de 1.000, com despesas de cobrança de 50:

D - Bancos Conta Movimento 950 D - Despesas de Cobrança Bancária 50

C - Duplicatas a Receber 1.000

A cobrança simples não deve ser confundida com a operação de desconto, em que o banco antecipa o valor do título à empresa, pagando-lhe o valor atual (o valor nominal diminuído do desconto). No desconto, como o pagamento é feito à empresa antecipadamente, quando o banco recebe o título do cliente, nada é lançado na conta daquela, que apenas registra a baixa da duplicata, debitando Duplicatas Descontadas e creditando Duplicatas a Receber.

9 Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte

As despesas antecipadas recebem, na Lei n° 6.404/76, a denominação de aplicações de recursos em despesas do exer-cício seguinte.

Em atendimento ao princípio da competência, as despesas pagas dentro de um exercício mas que pertençam ao exercício seguinte devem ser registradas no ativo circulante. A transfe-rência do valor de despesa antecipada para o resultado é feita à medida que o período ao qual ela pertence tenha transcorrido. Podem figurar no balanço patrimonial como despesas anteci-padas os valores pagos antecipadamente que correspondam a seguros, juros, salários, aluguéis, assinaturas de jornais e revistas, bilhetes de passagem.

10 Operações com seguros

1º Exemplo

Consideremos que, em 31.10.x1, fosse paga despesa de seguro contra incêndio com as seguintes características:

1 - período de cobertura previsto na apólice de seguros: 01.11.x1 a 31.10.x2;

2 - valor pago: 1.200.

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Em 31.10.x1, data do pagamento do seguro: D - Seguros a Vencer

C - Caixa 1.200

A conta Seguros a Vencer indica que a despesa de seguro foi paga antecipadamente. Neste caso, ela deve ser classifi-cada no ativo circulante. Também poderíamos usar as deno-minações Seguros Antecipados, Seguros Pagos Antecipada-mente, Prêmios de Seguros a Apropriar, Despesas de Seguros Antecipados.

Em 31.12.x1, data de encerramento do exercício, apro-priamos ao resultado a parcela pertencente ao exercício de x1:

D - Despesa de Seguros

C - Seguros a Vencer 200

Como o valor do seguro é correspondente ao período de 12 meses, a parcela mensal é de: 1.200/12 meses = 100. Logo, a parte correspondente aos dois meses de cobertura do seguro no exercício de x1 é de: 100 x 2 meses = 200.

Em 31.12.x1, no resultado do exercício, temos o valor de 200, a título de despesa de seguros do período de 01.11.x1 a 31.12.x1. No ativo circulante, deve ser indicado, na conta Seguros a Vencer, o saldo de 1.000.

Uma outra forma muito usual de efetuarmos os registros contábeis da operação de seguro anteriormente vista seria a seguinte:

Em 31.10.x1, data do pagamento do seguro, lançaríamos:

D - Despesa de Seguros

C - Caixa 1.200

Neste caso, todo o valor pago foi lançado como despesa, apesar de o pagamento ter sido feito antecipadamente. Não haverá grandes inconvenientes nisso, desde que seja feito o ajuste até a data do encerramento do exercício.

Em 31.12.x1, data de encerramento do exercício, transferi-ríamos para a conta Seguros a Vencer a parcela do seguro correspondente ao exercício de x2:

D - Seguros a Vencer

C - Despesa de Seguros 1.000

Os efeitos são iguais aos obtidos quando usamos o outro critério para registro: em 31.12.x1, no resultado do exercício, teríamos o valor de 200, a título de despesa de seguros do período de 01.11.x1 a 31.12.x1, e, no ativo circulante, seria indi-cado, na conta Seguros a Vencer, o saldo de 1.000.

2º Exemplo

Consideremos que, em 31.10.x1, fosse paga despesa de seguro contra incêndio com as seguintes características:

1 - período de cobertura previsto na apólice de seguro: 01.01.x2 a 31.12.x2;

2 - valor pago: 1.200.

O período de cobertura está totalmente compreendido no exercício de x2.

Em 31.10.x1, data do pagamento do seguro, lançaríamos: Contabilidade 2.0 FCC

23

22

Amostra da obra

(23)

D - Seguros a Vencer

C - Caixa 1.200

Nenhum ajuste seria feito em 31.12.x1, um vez que só haveria despesa de seguro a partir de x2. O saldo da conta Seguros a Vencer, de 1.200, seria apresentado no ativo circulante.

3º Exemplo

Consideremos que, em 31.10.x1, fosse paga despesa de seguro contra incêndio com as seguintes características:

1 - período de cobertura previsto na apólice de seguro: 01.01.x2 a 31.12.x2;

2 - valor pago: 100;

3 - valor total da apólice: 1.200;

4 - data de pagamento do valor restante (1.100): 31.03.x2. Observe que neste caso o valor do seguro contratado não foi integralmente pago. Resta pagar a quantia de 1.100.

Em 31.10.x1, data do pagamento da primeira parte do valor do seguro:

D - Seguros a Vencer

C - Caixa 100

Em 31.12.x1, a conta Seguros a Vencer apareceria no ativo circulante com o saldo de 100. Não consideramos o valor restante a pagar pelo fato de corresponder a período de cober-tura ainda não transcorrido. O período de cobercober-tura está total-mente compreendido em x2. Logo, não há despesa de seguro, nem obrigação correspondente a apropriar em x1.

Entretanto, alguns contabilistas adotam critérios diferentes na solução deste problema. Para estes, o certo seria efetuar o lançamento indicado abaixo.

Em 31.10.x1, data do pagamento do seguro, o lançamento seria:

D - Seguros a Vencer 1.200

C - Caixa 100

C - Seguros a Pagar 1.100

Desta forma, a conta Seguros a Vencer apareceria no ativo circulante, em 31.12.x1, com o saldo de 1.200.

Os inconvenientes neste lançamento são: a indicação na conta Seguros a Vencer de um valor que, em parte, não corres-ponde a seguro pago antecipadamente e a apresentação de igual valor na conta Seguros a Pagar, apesar de o seguro ser relativo a x2 e, portanto, ainda não incorrido.

(Analista/TRF-2ª/FCC/2012) Uma empresa contratou, em 1º de outubro de 2011, uma apólice de seguro contra incêndio de seus imóveis, com cobertura para o período de 1º de outubro de 2011 a 30 de setembro de 2013, em três pagamentos iguais e sucessivos de R$ 50.000,00. O valor lançado como despesa de seguros no exercício de 2011, em R$, foi igual a

a) 37.500,00. b) 18.750,00. c) 75.000,00. d) 56.250,00. e) 0,00.

Despesa de 2011 = (150.000/24 meses) 3 meses = 18.750.

Contabilidade 2.0 FCC

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Amostra da obra

(24)

Gabarito oficial: B

11 Registro de operações com juros antecipados

Consideremos que a companhia tenha efetuado o desconto de uma duplicata com as seguintes características:

1 - data da operação de desconto: 01.12.x1; 2 - data de vencimento da duplicata: 31.01.x2; 3 - valor nominal da duplicata: 1.000;

4 - valor dos juros do desconto pagos antecipadamente: 200;

5 - valor atual recebido pela companhia ao efetuar o des-conto: 800.

Em 01.12.x1, data da operação de desconto, registraríamos: D - Bancos Conta Movimento 800

D - Encargos Financeiros a Transcorrer 200

C - Duplicatas Descontadas 1.000 Em 31.12.x1, data do encerramento do exercício, apropriarí-amos a parcela correspondente à despesa de juros do desconto relativa ao exercício de x1:

D - Despesa de Juros

C - Encargos Financeiros a Transcorrer 100 Antes da adoção das normas internacionais de contabili-dade, os juros do desconto eram registrados como despesa antecipada, no ativo circulante. Atualmente, eles são lançados na conta Encargos Financeiros a Transcorrer, retificadora do

passivo circulante. A conta Duplicatas Descontadas, que agora é passível de classificação no passivo circulante, deve ser baixada, em contrapartida com Duplicatas a Receber, quando o banco avisar à companhia que o devedor pagou o título. Na essência, o desconto de duplicatas representa um “emprés-timo” com títulos oferecidos em garantia. Segundo a Estrutura Conceitual, “ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal”.

O desconto de notas promissórias também é uma operação usual. Existe, porém, uma diferença fundamental a ser conside-rada do ponto de vista contábil entre o desconto de duplicatas e o desconto de promissórias. Enquanto as duplicatas descon-tadas serão pagas, na data de vencimento, ao banco pelo sacado (pessoa que comprou a mercadoria a prazo e aceitou as duplicatas), as notas promissórias serão pagas ao banco pela própria companhia que efetuou a operação de desconto com a instituição financeira. Exemplo: Em 01.12.x1, a compa-nhia emite uma nota promissória, com vencimento para 31.01. x2, no valor de 1.000, que é levada a desconto bancário. O banco paga à companhia, no ato do desconto, o valor atual de 800. Na data de vencimento, a companhia pagará ao banco o valor nominal do título, que é de 1.000.

Em 01.12.x1, data da operação de desconto, registraríamos: D - Bancos Conta Movimento 800

D - Encargos Financeiros a Transcorrer 200

C - Notas Promissórias Descontadas 1.000 Contabilidade 2.0 FCC

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Amostra da obra

(25)

A conta Notas Promissórias Descontadas é classificada no passivo circulante, uma vez que representa obrigação da própria companhia.

O desconto de títulos é, grosso modo, um adiantamento de recursos feito aos clientes pelo banco, garantido normalmente por duplicatas ou notas promissórias. Se o título não for pago pelo devedor, a companhia que o levou a desconto terá de honrar seu pagamento.

Essa operação está sujeita ao IOF, que é calculado sobre o valor do principal, e não apenas sobre o valor do desconto. Esse imposto é cobrado da companhia, que o lança como despesa. (Analista/TRF-2ª/FCC/2012) Numa determinada empresa, o valor dos saldos das seguintes contas patrimoniais, após o encerramento das contas de resultado, era, em R$, de

Disponível 90.000,00

Perdas estimadas em recebíveis no curto prazo 25.000,00

Estoques 130.000,00

Móveis e Utensílios 50.000,00 Despesas do exercício seguinte 35.000,00

Imóveis 220.000,00

Ativos Intangíveis 60.000,00 Amortização Acumulada 25.000,00 Empréstimos de curto prazo a empresas coligadas 105.000,00 Depreciação Acumulada 40.000,00 Duplicatas a receber (curto prazo) 180.000,00 O total do ativo circulante da referida empresa nesse exercício social, cor-respondia, em R$, a a) 410.000,00. b) 375.000,00. c) 435.000,00. d) 515.000,00. e) 540.000,00. Disponível 90.000,00

Duplicatas a receber (curto prazo) 180.000,00 Perdas estimadas em recebíveis no curto prazo ( 25.000,00)

Estoques 130.000,00

Despesas do exercício seguinte 35.000,00 Ativo circulante 410.000,00 As outras contas são do ativo não circulante.

Gabarito oficial: A

12 Ativos especiais

Ativo especial é o bem, tangível ou intangível, vinculado à atividade principal ou fim da empresa, gerador de benefícios econômicos de forma continuada, que pode ser explorado sem que haja a transferência de sua propriedade. Assim, o ativo pode gerar receita em diversas transações, sem haver sua alienação. Por exemplo, programas de computador e filmes cinematográficos destinados à cessão de direitos de uso, não à transferência definitiva (sujeitos a amortização, portanto)2.

Também são passíveis de enquadramento nessa categoria bens corpóreos destinados à locação, como veículos, por exemplo.

Os custos incorridos na produção de ativos especiais, inicialmente registrados na conta Ativos Especiais em Produção, 2 Manual de Contabilidade Societária (Fipecafi), Sérgio Iudícibus e

outros, pág. 94, Editora Atlas, 2010.

Contabilidade 2.0 FCC

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Amostra da obra

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de forma similar à aplicada na Contabilidade Custos, devem ser transferidos para a conta Ativos Especiais a partir do momento em que possam gerar receitas. Por exemplo, os gastos com um software vão para a conta Ativos Especiais quando o programa está pronto para a cessão de seus direitos de uso.

Os métodos de amortização mais usuais de ativos especiais são estes:

Método da efetiva utilização – divide-se a receita auferida pela receita total estimada para a vida útil do ativo especial. O resultado é o índice de amortização. Por exemplo, se a receita ganha com a exploração de um ativo especial em certo período foi de 100, e o total estimado de receita a ser auferida ao longo de sua vida útil de 10 anos é de 1.000, então a amortização desse período será de: 100/1.000 = 0,1 ou 10%. Esse é o método mais indicado pela doutrina.

Método das quotas arbitradas – arbitra-se o percentual de amortização com base na expectativa de geração de receita pela utilização do ativo especial.

Outras obras da Editora

30

Amostra da obra

ICMS-SP Questões vol. 1 Autor: Pedro Diniz

Ano: 2011 – 2ª edição ISBN: 978-85-7842-203-5 Páginas: 416

Neste livro de exercícios sobre a legislação tributária do estado de São Paulo, o autor apresenta 700 questões extraídas e adap-tadas de provas anteriores, realizadas por diversas instituições organizadoras de con-cursos, e exercícios inéditos, todos acom-panhados pelo gabarito e por mapas que indicam o assunto abordado.

ICMS-SP Questões vol. 2 Autor: Pedro Diniz

Ano: 2012 – 1ª edição ISBN: 978-85-7842-250-9 Páginas: 440

Este segundo volume de testes sobre a Le-gislação Tributária Estadual complementa o primeiro volume, de exercícios. Juntos, agregam 1.700 questões, devidamente adaptadas e atualizadas sobre a legisla-ção do Estado de São Paulo. Sua estrutura subdivide o livro em blocos: ICMS; Simples Nacional; Administração dos Tributos Esta-duais; Processo Administrativo Tributário; IPVA e ITCMD.

(27)

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Referências

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