MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
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CLEBER FERNANDO DE ALMEIDA
Brasília, DF, 20/08/2012
Convênios
e
Contratos de Repasse
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
CONTEÚDO
Conceitos BásicosLegislação Aplicável
Padronização dos Objetos Celebração
Divulgação dos Programas Chamamento Público Proposta de Trabalho Plano de Trabalho Celebração Alteração Execução Acompanhamento e Fiscalização Prestação de Contas
Tomada de Contas Especial
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Conceitos Básicos
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI
Modalidades de Transferências da União
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NÃO VINCULADAS
A UM FIM
ESPECÍFICO
• Lei dos Royalties
VINCULADAS A
UM FIM
ESPECÍFICO
• FUNDO A FUNDO
(FNAS)
• AUTOMÁTICAS
(Programa nacional de Alimentação Escolar- PNAE, Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, Programa Nacional de Apoio do Transporte Escolar - PNAT, PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO, ETC.)TRANSFERÊNCIAS LEGAIS
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São os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares, cuja finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse comum.
Lei de Responsabilidade Fiscal – LC Nº 101/2000
“Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. “
A LDO, Lei nº 12.465/2011, denomina “Transferência para o
Setor Privado” quando os recursos são transferidos para as
Entidades Sem Fins Lucrativos.
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
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Conceitos básicos - Convênio
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
ONG
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Convênio é todo e qualquer instrumento formal que discipline a
transferência de recursos da União para Estados, Municípios, Distrito
Federal ou entidades particulares, com vistas a execução de programas
de trabalho, Projeto/Atividade ou evento de interesse recíproco, em
regime de mútua colaboração.
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Contrato de Repasse
DECRETO Nº 1.819/96
Todo e qualquer instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, atuando como mandatário da União. (fonte Licitações & Contratos – Revista TCU)
ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA AP FEDERAL INSTITUIÇÃO FINANCEIRA FEDERAL ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA AP ESTADUAL, DISTRITAL OU MUNICIPAL ENTIDADES PRIV. SEM FINS
LUCRATIVOS
CONTRATANTE MANDATÁRIO CONTRATADO
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DECRETO N°6.619, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008
Art. 1°§1º: VII - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta e
indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração federal pactua a execução de contrato de repasse;
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TERMO DE PARCERIA
Instituído pela Lei nº 9.790/99 e pelo Decreto n°3.100/99, é o
ajuste firmado entre o Poder Público e as entidades
qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público - OSCIP, para o desenvolvimento e a
execução de atividades consideradas de interesse público.
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Consórcio Público - Lei nº 11.107, de 2005
CONCEITO - Consórcios públicos de direito público são autarquias
com a finalidade de realizar objetivos de interesse comum ou viabilizar que um ente venha a cooperar com outro ente da Federação. O regime jurídico desses consórcios é o mesmo que o das autarquias. (FONTE: Cartilha Consórcios
Públicos) U N IÃO A B C D MUNICÍPIOS CONSÓRCIO PÚBLICO FORMAÇÃO DE SERVIDORES MUN. A MUN. B PLANEJAMENTO TERRITORIAL MUN. A MUN. B MUN. C AÇ Õ ES CONVÊNIO
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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA ZONA SUL
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Art. 2º. São objetivos da Associação:
I – promover ações destinadas a qualificar a gestão pública de seus
associados,...;
II – promover ações integradas dos Municípios associados, visando
ao desenvolvimento econômico, social e cultural da região por eles
constituída;
III – propiciar a integração de Prefeitos e outros agentes públicos
dos Municípios associados, visando à troca de experiências e ao
debate de questões de interesse comum;
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Protocolo de Intenções
Art. 11
O Protocolo de Intenções é um instrumento com objetivo de reunir vários programas e ações federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DO ESPORTE PR O T O C O LO D E IN T EN Ç Õ ES
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CLÁUSULA NONA – DAS DISPOSIÇÕES SOBRE BENS E RECURSOS
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 71, inc. VI , Art. 199, § 1º e Art. 241
DECRETO LEI Nº 200/67 Art. 10, § 1 e 5§ - Art. 156, § 2º e Art. 160 DECRETO Nº 93.872/86 Art. 27, Art. 30, Art. 31, Art. 32, etc. LEI Nº 8.666/93 Art. 116
DECRETO Nº 1.819/96 Art. 3º
LEI Nº 9.452/97 Notificação da liberação de Recursos LEI COMPLEMENTAR Nº 101/00 Transferências Voluntárias
LEI Nº 10.520/02 Trata do Pregão
DECRETO Nº 6.170/07 e SUAS ALTERAÇÕES Convênios e Contratos de Repasse LEI Nº 9.790/99 Termos de Parceria
DECRETO Nº 3.100/99 Termos de Parceria
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 507/11 Convênios e Contratos de Repasse PPA
LDO LOA
LEI Nº 11.945 Art. 10 e 11 – Ato de Entrega dos Recursos
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Padronização dos Objetos
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Prevista no art. 14 do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007 Procedimentos para padronização dos objetos:
I – órgãos responsáveis pelos programas deverão constituir, anualmente,
comissão especial que elaborará relatório conclusivo;
II – o relatório será submetido à aprovação da autoridade competente, que deverá decidir pela padronização ou não dos objetos;
Observação: A relação dos objetos padronizáveis deverá ser registrada no SICONV até 31 de outubro de cada ano.
III – órgãos responsáveis pelos programas deverão registrar no SICONV, até 15 de dezembro de cada ano, o detalhamento dos objetos padronizados.
Órgãos responsáveis pelos programas utilizarão as informações básicas das atas das licitações e das cotações de preço relativas às contratações realizadas como forma de subsidiar a composição dos objetos padronizados
A impossibilidade de padronização deverá ser justificada no SICONV pela autoridade competente.
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Divulgação de Programas
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Art. 4º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que pretenderem executar programas, projetos e atividades que envolvam transferências de recursos financeiros deverão divulgar anualmente no SICONV a relação dos programas a serem executados de forma descentralizada e, quando couber, critérios para a seleção do convenente. § 1º A relação dos programas de que trata o caput será divulgada em até 60 (sessenta) dias após a sanção da Lei Orçamentária Anual e deverá conter:
I - a descrição dos programas;
II - as exigências, padrões, procedimentos, critérios de elegibilidade e de prioridade, estatísticas e outros elementos que possam auxiliar a avaliação das necessidades locais; e
III - tipologias e padrões de custo unitário detalhados, de forma a orientar a celebração dos
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Art. 4º, inciso I Descrição dos Programas
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Chamamento Público
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Arts. 4º e 5º do Decreto e Capítulo II da Portaria
Art. 4o A celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste. (Redação dada pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
§ 1o Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, inclusive ao seu resultado, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios. (Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
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§ 2o O Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade
da administração pública federal poderá, mediante decisão
fundamentada, excepcionar a exigência prevista no caput nas
s e g u i n t e s s i t u a ç õ e s :
(Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
I - nos casos de emergência ou calamidade pública -
prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e
ininterruptos.
(Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
II - programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em
situação que possa comprometer sua segurança; ou
(Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
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III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto
do convênio já seja realizado adequadamente mediante
parceria com a mesma entidade há pelo menos cinco
anos e cujas respectivas prestações de contas tenham
s i d o d e v i d a m e n t e a p r o v a d a s .
(Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
IV
- às transferências do Ministério da Saúde destinadas a
serviços de saúde integrantes do Sistema Único de
Saúde - SUS. (Art 16°-A)
V
- Proponente Específico contemplado na Lei Orçamentária
Anual
VI
- Beneficiário de Emenda Parlamentar contemplado na
Lei Orçamentária Anual
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Proposta de Trabalho
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Art. 19. O proponente credenciado manifestará seu interesse em
celebrar instrumentos regulados por esta Portaria mediante
apresentação de proposta de trabalho no SICONV, em
conformidade com o programa e com as diretrizes disponíveis no
sistema, que conterá, no mínimo:
- Descrição do Objeto, Justificativa, Valores (concedente e
contrapartida), Prazo de execução, agência e informações da
capacidade tec. e oper.
Art. 20. O concedente analisará a proposta de trabalho e:
No caso de aceitação procede o pré-empenho e a proposta retorna
ao convenente para a inclusão do Plano de Trabalho e demais
documentos exigidos.
No caso de recusa será registrado o indeferimento no SICONV e o
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Plano de Trabalho
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Art. 25 e 26.
O PT conterá no mínimo:
i) justificativa, ii) descrição do objeto, iii) etapas ou fases da execução, iv) cronograma de execução e de desembolso e plano de aplicação.
O PT será analisado observando os seguintes critérios:
i) viabilidade e adequação aos objetivos do programa
ii) no caso das entidades privadas, será avaliada sua qualificação técnica e capacidade operacional recursos.
Se houver irregularidades ou imprecisões o proponente será comunicado e terá um prazo para saná-las. Caso não haja manifestação será considerado a inexistência do pleito.
É permitido ajustes durante a execução do objeto, desde que aprovados previamente.
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Celebração
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Art. 38. São condições para a celebração de convênios, a
serem cumpridas pelo convenente, conforme previsto na Lei
Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, na Lei de
Diretrizes Orçamentárias e nas demais normas aplicáveis:
- Exercício de Plena Competência Tributária, Regularidade
Previdenciária, Regularidade quanto a Tributos e Contribuições
Federais e à Dívida Ativa da União, Cadin, FGTS, Prestação de
Contas, etc...
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CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO
§ 1º A verificação dos requisitos fiscais para o recebimento de t r a n s f e r ê n c i a s v o l u n t á r i a s d e v e r á s e r f e i t a
no momento da assinatura do respectivo convênio, bem como na
assinatura dos correspondentes aditamentos de valor, não sendo
necessária nas liberações financeiras de recurso, que devem obedecer ao cronograma de desembolso previsto no convênio.
§ 3º A critério do beneficiário, poderá ser utilizado, para fins do § 1º, extrato emitido por sistema de consulta de requisitos fiscais para recebimento de transferências voluntárias disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, apenas com relação aos requisitos fiscais que estiverem espelhados no referido extrato.
§ 4º A verificação do atendimento das exigências contidas neste artigo, dar-se-á pela consulta:
a) ao número de inscrição constante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mantido pelo Ministério da Fazenda (MF), do Ente Federativo (interveniente)...
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Art. 10. É vedada a celebração de convênios:
PORTARIA 507
- Com a administração pública cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00
(cem mil reais)
- Para obras e serviços de engenharia, o valor não poderá ser inferior a R$
250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais); (exceto elaboração de
projetos de engenharia)
- Com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente: - agente político de Poder ou do Ministério Público,
- de órgão ou entidade da administração pública ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
Entre órgãos e entidades da Administração Pública federal - Termos de cooperação
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- Com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja
inadimplente
- Com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos;
- Visando à realização de serviços ou execução de obras com
recursos externos sem a prévia contratação da operação de crédito
externo;
- Com entidades públicas ou privadas cujo objeto social não se
relacione às características do programa ou que não disponham de
condições técnicas para executar o convênio; e
- Com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem
ter desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à
matéria objeto do convênio; e
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Vedações – cont.
- -Com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) descumprimento injustificado do objeto de convênios;
c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos; d) ocorrência de dano ao Erário; ou
e) prática de outros atos ilícitos na execução de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria.
Para o alcance dos limites de R$ 100.000,00 e R$ 250.000,00, é permitido:
- Consorciamento
- Celebração de convênios com objeto que englobe vários programas e ações federais, devendo o objeto conter a descrição pormenorizada e objetiva de todas as atividades.
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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 205, DE 14 DE MAIO DE 2012
Art. 1º Fica acrescido o seguinte § 3º ao art. 10 da Portaria
Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011:
"§ 3º Os valores relativos à tarifa de serviços da mandatária da União, correspondentes aos serviços para operacionalização da execução dos programas, projetos e atividades estabelecidos no inciso II do caput do art. 5º desta Portaria, compõem o valor da transferência da União a que se refere o inciso I deste artigo."
TARIFAS DA MANDATÁRIA UNIÃO
2,5% Contrato de Prestação de Serviços Valor da Transferência da União CONCEDENTE 250.000,00 7.000,00 243.000,00 CONVENENTE 27.777,00 - 0 TOTAL 277.777,00 7.000,00 243.000,00 VALORES - CONTRATO DE REPASSE EXEMPLO
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Contrapartida
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PI 507 - Art. 24. A contrapartida, quando houver, será calculada
sobre o valor total do objeto e poderá ser atendida por meio de
recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente
mensuráveis.
LDO – Lei nº12.465/2011
Art. 36. A realização de transferências voluntárias, conforme
definidas no caput do art. 25 da LRF, dependerá da comprovação,
por parte do convenente, de que existe previsão de
contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou
Município.
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Projeto Básico e Termo de Referência
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Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos.
§ 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a critério da autoridade competente do concedente, em despacho fundamentado.
§ 2º O projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado no prazo fixado no instrumento, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data da celebração, conforme a complexidade do objeto.
§ 3º O prazo de que trata o § 2º não poderá ultrapassar 18 (dezoito) meses, incluída a prorrogação, se houver.
(…)
§ 6º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do convênio, caso já tenha sido assinado.
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Formalização do Instrumento
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Art. 42. O preâmbulo do instrumento conterá a numeração sequencial no SICONV, a qualificação completa dos partícipes e a finalidade.
Art. 43. São cláusulas necessárias nos instrumentos regulados por esta Portaria as que estabeleçam:
Inciso I ao XXVII.
Obrigações dos partícipes, contrapartida, vigência, cronograma de desembolso, obrigatoriedade de restituição, forma de acompanhamento por parte do concedente, faculdade de rescisão do instrumento, forma de liberação dos recursos, obrigação de prestar contas e prazo para prestação de contas.
AGU – Orientação Normativa nº 2, de 1º de abril de 2009
“Os instrumentos dos contratos, convênios e demais ajustes, bem como os respectivos aditivos, devem integrar um único processo administrativo, devidamente autuado em seqüência cronológica, numerado, rubricado, contendo cada volume os respectivos termos de abertura e encerramento.”
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Análise e Assinatura do Termo
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Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e
manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão
ou da entidade concedente, segundo suas respectivas
competências, quanto ao atendimento das exigências formais,
legais e constantes desta Portaria.
Art. 45. Assinarão, obrigatoriamente, o convênio ou contrato de
repasse os partícipes e o interveniente, se houver.
§ 1º Os convênios com entidades privadas sem fins lucrativos
deverão ser assinados pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente
máximo da entidade da administração pública federal concedente.
§ 2º O Ministro de Estado e o dirigente máximo da entidade da
administração pública federal não poderão delegar a competência
prevista no §1º.
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Publicidade
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Art. 46. A eficácia de convênios fica condicionada à publicação do extrato no
Diário Ofícial da União.
Responsabilidade do concedente e será feita em até 20 (vinte) dias a contar de sua assinatura.
No caso de aditivos só há necessidade de publicação no DOU quando houver alteração no valor ou ampliação na execução do objeto.
Art. 47. Aos atos de celebração, alteração, liberação de recursos,
acompanhamento e fiscalização da execução e a prestação de contas dos convênios será dada publicidade no SICONV.
Art. 48. Celebração: O concedente notificará no prazo de até 10 (dez) dias
à Assembléia Legislativa ou à Câmara Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente. (Poderá ser por e-mail)
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PUBLICIDADE
Art. 49. Os convenentes deverão dar ciência da celebração ao
conselho local ou instância de controle social da área
vinculada ao programa de governo que originou a
transferência, quando houver.
Parágrafo único. As entidades privadas sem fins lucrativos
deverão notificar, se houver, o conselho municipal ou estadual
responsável pela respectiva política pública onde será
executada a ação.
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Alteração
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Art. 50. O convênio poderá ser alterado mediante proposta, devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada ao concedente em, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do término de sua vigência ou no prazo nele estipulado.
Termo aditivo: instrumento que tenha por objetivo a modificação do
convênio já celebrado, vedada a alteração do objeto aproXXIII, § 2°, Art.
1° - PIN 057/2011
Art. 26 - § 3º Os ajustes realizados durante a execução do objeto
integrarão o Plano de Trabalho, desde que submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente.
PRORROGAÇÃO DE OFÍCIO
Art. 51. A prorrogação "de ofício" da vigência do convênio ou contrato de repasse, acordo, ajuste ou instrumento congênere,
estabelecida no inciso VI do art. 43 desta Portaria, prescinde de Prévia análise da área jurídica do concedente ou ao contratante.
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Execução
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Princípios
Os atos praticados durante todas as fases dos procedimentos inerentes aos convênios sujeitam-se aos princípios previstos no art. 37 da Constituição Federal da República:
legalidade – somente pode agir segundo a lei.
impessoalidade – finalidade é sempre o interesse público. moralidade – deve decidir segundo o honesto.
publicidade – publicação dos atos para produzir efeitos e
transparência.
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LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
Será efetuada respeitando o Cronograma de Desembolso
Conta bancária específica - Exclusivamente em instituições
financeiras controladas pela União ( BB, Caixa, BNB e BASA) –
art. 54, § 1º.
Observação: A LDO/2012 art. 107 – “PREFERENCIALMENTE”
Na Diretriz nº 003/2010 a Comissão Gestora do SICONV
comunicou que entende que as contas de convênios são isentas
da cobrança de tarifas bancárias
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art. 54, § 1º,
Aplicação dos recursos enquanto não empregados:
I – caderneta de poupança de instituição financeira pública
federal, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um
mês;
II – em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou
operação de mercado aberto lastreada em título da dívida
pública, quando sua utilização estiver prevista para prazos
menores.
Os rendimentos das aplicações poderão ser aplicados no
objeto, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de
contas.
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Condições para o recebimento de cada parcela dos recursos:
I – Comprovar o cumprimento da contrapartida pactuada
II – Atender às exigências para contratação e pagamento previstas
na Portaria (arts. 56 a 64 – Cotação prévia, Lei nº 8.666/93, Lei nº
10.520/02 – Pregão e movimentação dos recursos em conta
bancária específica)
III – Estar em situação regular com a execução do Plano de
Trabalho
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Art. 52. O convênio deverá ser executado em estrita observância às cláusulas
avençadas e às normas pertinentes, inclusive esta Portaria, sendo vedado: I - realizar despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; II - pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público, integrante de quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica, salvo nas hipóteses previstas em leis específicas e na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
III - alterar o objeto do convênio ou contrato de repasse, exceto no caso de ampliação da execução do objeto pactuado ou para redução ou exclusão de meta, sem prejuízo da funcionalidade do objeto contratado;
IV - utilizar, ainda que em caráter emergencial, os recursos para finalidade diversa da estabelecida no instrumento, ressalvado o custeio da implementação das medidas de preservação ambiental inerentes às obras constantes do Plano de Trabalho;
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V - realizar despesa em data anterior à vigência do instrumento;
VI - efetuar pagamento em data posterior à vigência do instrumento, salvo se expressamente autorizada pela autoridade competente do concedente e desde que o fato gerador da despesa tenha ocorrido durante a vigência do
instrumento pactuado;
VII - realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos, exceto, no que se refere às multas, se decorrentes de atraso na transferência de recursos pelo concedente, e desde que os prazos para pagamento e os percentuais sejam os mesmos aplicados no mercado;
VIII - transferir recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, exceto para creches e escolas para o atendimento pré-escolar; e
IX - realizar despesas com publicidade, salvo a de caráter educativo, informativo ou de orientação social, da qual não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal e desde que previstas no Plano de Trabalho.
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CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS
Contratação por Órgãos e Entidades da Administração
Pública
- Observar a Lei Federal de Licitações e Contratos
Administrativos (Lei Nº 8.666/93).
- Aquisição de bens e serviços comuns é obrigatória a
modalidade Pregão, preferencialmente a sua forma eletrônica
(Lei Nº 10.520/02 e Decreto Nº 5.450/05)
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PAGAMENTOS
Execução de Contratos de Repasse
Os recursos deverão ser mantidos bloqueados em conta
específica, somente sendo liberados, na forma ajustada, após
verificação de regular execução do objeto pela mandatária,
observando-se os seguintes procedimentos:
I – Na execução por regime de execução direta, a liberação dos
recursos relativos à 1ª parcela será antecipada na forma do
cronograma de desembolso aprovado;
II – A liberação da 2ª parcela e seguintes fica condicionada à
aprovação pelo concedente de relatório de execução com
comprovação da aplicação dos recursos da última parcela
liberada.
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Art. 64, § 2º - Os atos referentes à movimentação e uso dos recursos serão realizados ou registrados no SICONV, observando-se:
I – Movimentação mediante conta bancária específica;
II – Pagamentos realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviço, facultada a dispensa deste procedimento nos casos em que o crédito poderá ser realizado em conta bancária de titularidade do próprio convenente, devendo ser registrado no SICONV o beneficiário final da despesa:
a) Por ato da autoridade máxima do concedente;
b) Na execução do objeto pelo convenente por regime direto;
c) No ressarcimento ao convenente por pagamentos realizados às próprias custas decorrentes de atrasos na liberação dos recursos pelo concedente e em valores além da contrapartida pactuada.
PAGAMENTOS
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III – transferência das informações relativas à movimentação da
conta bancária ao SIAFI e ao SICONV, em meio magnético, a
ser providenciada pelas instituições financeiras controladas pela
União.
Observação: Excepcionalmente mediante mecanismo que
permita a identificação pelo banco, poderá ser realizado uma
única vez no decorrer da vigência do instrumento o pagamento a
pessoa física que não possua conta bancária, observado o limite
de R$ 800,00 por fornecedor ou prestador do serviço.
Art. 64, § 2º - cont.
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
OBTV - Ordem Bancária de Transferência Voluntária
Decreto n° 7.641, de 12 de dezembro de 2011
Art. 3°
Parágrafo único. Para os efeitos deste Decreto, considera-se Ordem
Bancária de Transferências Voluntárias a minuta da ordem bancária de pagamento de despesa do convênio, termo de parceria ou contrato de repasse encaminhada virtualmente pelo SICONV ao Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI, mediante autorização do Gestor Financeiro e do Ordenador de Despesa do convenente, ambos previamente cadastrados no SICONV, para posterior envio, pelo próprio SIAFI, à instituição bancária que efetuará o crédito na conta corrente do beneficiário final da despesa.
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Acompanhamento e Fiscalização
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Finalidade
Garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do
objeto, respondendo o convenente pelos danos causados a
terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do convênio,
contrato de repasse ou termo de parceria.
Art. 65. § 2º Os processos, documentos ou informações referentes
à execução de convênio não poderão ser sonegados aos servidores
dos órgãos e entidades públicas concedentes e dos órgãos de
controle interno do Poder Executivo Federal e externo da União.
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A execução será acompanhada por representante do concedente especialmente designado e registrado no SICONV, que anotará em registro próprio todas as ocorrências, adotando as medidas necessárias à regularização das falhas observadas.
No exercício das atividades de acompanhamento e fiscalização concedente poderá:
I – valer-se do apoio de terceiros;
II – delegar competência ou firmar parcerias com outros órgãos ou entidades próximas ao local de aplicação dos recursos;
III – reorientar ações e decidir quanto a aceitação de justificativas sobre impropriedades identificadas na execução.
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O concedente comunicará ao convenente quaisquer irregularidades decorrentes do uso dos recursos ou outras pendências de ordem técnica.
Após a comunicação o concedente suspenderá a liberação dos recursos fixando prazo de até 30 (trinta) dias para saneamento ou apresentação de esclarecimento, podendo ser prorrogado por igual período.
Observação: Na Portaria nº 127/2008 este prazo era de 10 (dez) dias.
Recebidos os esclarecimentos, o concedente apreciará e decidirá quanto à aceitação das justificativas apresentadas.
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Caso não haja regularização da pendência o concedente:
I – realizará a apuração do dano; e
II – comunicará o fato ao convenente para que seja ressarcido o
valor referente ao dano.
- O não atendimento das medidas saneadoras acima ensejará
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
O concedente deverá comunicar ao Ministério Público
competente quando detectados indícios de crime ou improbidade
administrativa.
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Prestação de Contas
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Parágrafo Único do Art. 71 da Constituição Federal de
1988
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária
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Art. 72. O órgão ou entidade que receber recursos na forma
estabelecida nesta Portaria estará sujeito a prestar contas da sua
boa e regular aplicação, observando-se o seguinte:
I - o prazo para apresentação das prestações de contas será de ate
60 (sessenta) dias após o encerramento da vigência ou a conclusão
da execução do objeto, o que ocorrer primeiro; e
II - o prazo mencionado na alínea anterior constará no convênio.
Quando não atendido o prazo, o concedente estabelecerá o prazo
máximo de 30 (trinta) dias para:
a) apresentação da prestação de contas; ou
b) recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos de aplicação
no mercado financeiro, atualizados monetariamente e acrescidos de
juro de mora, na forma da lei
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Não havendo qualquer execução física, nem utilização dos recursos, o recolhimento à Conta Única do Tesouro deverá ocorrer sem a
incidência de juros de mora
Compete ao sucessor apresentar as contas referentes aos recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver feito, ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotará as medidas legais visando o resguardo do patrimônio público, com a instauração da competente
TO M A D A D E C O N TA S E S P E C I A L , s o b p e n a d e c o
-responsabilidade.
O novo administrador solicitará ao concedente a instauração de Tomada de Contas Especial quando da impossibilidade de prestar contas decorrer de ação ou omissão do antecessor.
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 72., II,
§ 9º - Os convenentes deverão ser notificados previamentesobre as irregularidades apontadas, via notificação eletrônica por meio do SICONV, devendo ser incluída no aviso a respectiva Secretaria da Fazenda ou secretaria similar.
Enquanto a notificação eletrônica não estiver disponível, será feita por meio de carta registrada com declaração de conteúdo, devendo a notificação ser registrada no SICONV.
O registro da inadimplência no SICONV só será efetivado 45 (quarenta e cinco) dias após a notificação prévia.
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Os saldos financeiros remanescentes serão devolvidos à
entidade ou órgão repassador, no prazo estabelecido para a
apresentação da prestação de contas.
A devolução será realizada observando a proporcionalidade
dos recursos transferidos e os da contrapartida,
independentemente da época em que foram aportados pelas
partes.
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Documentos a serem apresentadosI – Relatório de Cumprimento do Objeto
II – Notas e comprovantes fiscais contendo: data do documento, compatibilidade entre emissor e os pagamentos registrados no SICONV, valor, aposição de dados do convenente, programa e número do convênio III – Relatórios de prestação de contas aprovado e registrado no SICONV IV – declaração de realização dos objetivos a que se propunha o instrumento
V – relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos VI – Relação de treinados ou capacitados
VII – Relação dos serviços prestados
VIII – Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver IX – Termo de compromisso por meio do qual o convenente será obrigado a manter os documentos relacionados ao instrumento por 10 (dez) anos.
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Análise da Prestação de ContasRealizada pelo concedente no encerramento do instrumento, com base na documentação registrada no SICONV, não se equiparando a auditoria contábil
O concedente terá o prazo de 90 (noventa) dias, contado da data do recebimento, para analisar a prestação de contas do instrumento. O ato de aprovação deverá ser registrado no SICONV, cabendo ao concedente prestar declaração expressa de que os recursos tiveram boa e regular aplicação
Caso a prestação de contas não seja aprovada, exauridas todas as providências para a regularização ou reparação do dano, a autoridade competente, sob pena de responsabilização solidária, registrará o fato no SICONV e adotará as providências para a instauração de TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Denúncia e Rescisão
Poderá haver denúncia a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que participaram voluntariamente da avença
Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do instrumento, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os de receita obtida das aplicações financeiras serão devolvidos à entidade ou órgãos repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, sob pena de imediata instauração de TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Denúncia e Rescisão
Motivos para Rescisão do Instrumento:
I – Inadimplemento de qualquer das cláusulas pactuadas;
II – Constatação, a qualquer tempo, de falsidade ou incorreção de informação em qualquer documento apresentado;
III – Verificação de qualquer circunstância que enseje a Tomada de Contas Especial
Observação: A rescisão, quando resulte dano ao Erário, enseja a
instauração de TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
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Tomada de Contas Especial
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Processo devidamente formalizado, dotado de rito próprio que objetiva: i) apuração dos fatos
ii) identificação dos responsáveis
iii) quantificação do dano causado ao Erário, visando o seu imediato
ressarcimento
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A TCE somente deverá ser instaurada depois de esgotadas as providências administrativas a cargo do concedente, pela ocorrência de algum dos fatos a seguir:
I – prestação de contas não apresentada no prazo fixado; II – prestação de contas não aprovada por:
a) Inexecução total ou parcial do objeto;
b) Desvio de finalidade na aplicação do recursos;
c) Impugnação de despesas, se realizadas em desacordo com o termo
celebrado;
d) Não utilização, total ou parcial, da contrapartida pactuada
e) Não utilização, total ou parcial, dos rendimentos da aplicação financeira no
objeto do Plano de Trabalho
f) Não aplicação do recurso em poupança ou em fundo de aplicação financeira
de curto prazo, ou não devolução de rendimentos de aplicação financeira
g) Não devolução de eventual saldo de recursos federais, apurado na
execução do objeto, obedecendo a proporcionalidade dos recursos transferidos e os de contrapartida
h) Ausência de documentos exigidos na prestação de contas
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No caso de omissão da autoridade competente, a TCE será
instaurada por determinação dos órgãos de Controle Interno ou
do TCU.
A instauração de TCE ensejará:
I – inscrição de inadimplência do respectivo instrumento no
SICONV, restringindo novas transferências de recursos
financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social da União; e
II – registro na conta “DIVERSOS RESPONSÁVEIS” do SIAFI
daqueles identificados como causadores de dano ao Erário
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Etapa de proposição/formalização:
• Plano de trabalho pouco detalhado;
• Projeto básico incompleto e/ou com informações insuficientes;
• Falta de projeto básico;
• Falta de comprovação da existência de contrapartida;
• Orçamento subestimado ou superestimado.
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