1 o Simulado de Contabilidade com Questões Comentadas

(1)

Página 1 de 21 PORTAL SILVIO SANDE www.silviosande.com.br

Caros alunos, temos muito o interesse na sua aprovação. Por conta disso, estamos disponibilizando um simulado inteiramente gratuito para você. O interesse é que vocês vejam o tempo gasto para responder as questões, simulando uma real situação de prova. Logo após temos as questões comentadas. Avaliem o percentual de acerto e quais assuntos vocês precisam reforçar.

1o _{Simulado de Contabilidade}

1 – (SSeAN) – Sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório

Contábil-Financeiro, pode-se afirmar que:

a) a Comparabilidade é a característica que permite a identificação e compreensão de similaridades e diferenças entre os itens. É diferente da consistência que significa aplicação dos mesmos métodos para os mesmos itens. Comparabilidade é um auxílio, enquanto que a consistência é o objetivo. b) a Verificabilidade implica em diferentes observadores poderem chegar a um consenso sobre o retrato de uma realidade econômica, podendo, em certas circunstâncias, representar uma faixa de possíveis montantes com suas respectivas probabilidades. É sempre indireta e, às vezes, pode se restringir à análise das premissas subjacentes a uma estimativa sobre o futuro.

c) a Tempestividade significa estar a informação disponível a tempo de influenciar o usuário em sua decisão.

d) a Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a comparável.

e) a Materialidade é um aspecto baseado na natureza e/ou na magnitude da informação contábil-financeira. A omissão ou a divulgação distorcida dessa informação sempre influencia significativamente as decisões dos usuários.

2 - (SSeAN) Havendo a liquidação de uma empresa na situação “passivo a

descoberto”:

a) A empresa conseguirá pagar todas as suas dívidas e conseguirá pagar todo o capital investido pelos sócios.

b) A empresa conseguirá pagar parte das suas dívidas e conseguirá pagar parte do capital investido pelos sócios.

c) A empresa não conseguirá pagar todas as suas dívidas e não conseguirá pagar nada do capital investido pelos sócios.

d) A empresa não conseguirá pagar todas as suas dívidas e conseguirá pagar todo o capital investido pelos sócios.

e) A empresa não conseguirá pagar as suas dívidas e conseguirá pagar parte do capital investido pelos sócios.

(2)

3 – (SSeAN) – Analise as afirmativas abaixo e marque a única verdadeira:

a) Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

b) São exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi) custos de registro; vii) ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários; e viii) despesas financeiras.

c) As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Obrigações no exterior sofrem ajustes positivos ou negativos devido às alterações dos valores do câmbio ao longo do tempo. Esses ajustes terão como contrapartidas as reservas de capital.

d) Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o menor montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.

e) Os seguintes itens são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso; (b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o desempenho planejado; e (c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

4 – (SSeAN) – A Cia. Silvio Sande, em 01/01/2015, desconta uma duplicata com vencimento em

01/01/2017. O banco cobra juros de 1% ao mês. Considerando que o valor da duplicata é de R$ 100.000, o valor dos encargos a transcorrer em 01/01/2016 será de:

a) R$ 24.000 b) R$ 12.000 c) R$ 0

d) a conta encargos a transcorrer não é utilizada no desconto de duplicatas. e) R$ 100.000

(3)

a) O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível (circulante e não circulante), deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro.

b) A diferença entre os valores efetivamente pagos e a pagar (principal, juros, atualização monetária, custos de transação) e o valor justo líquido, deve ser tratada como encargo financeiro. c) Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos.

d) Os encargos financeiros/juros devem ser registrados na conta como encargos financeiros/juros a transcorrer e devem ser apropriados à medida que ocorrerem. São contas retificadoras do Passivo e possuem natureza devedora.

e) Custos de transação incluem ágios ou deságios na emissão de títulos e valores mobiliários, despesas financeiras e custos internos administrativos.

6 - (SSeAN) Marque a alternativa verdadeira:

a) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, com o controle individual ou conjunto dessas políticas.

b) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.

c) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas com o controle conjunto dessas políticas.

d) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas. e) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual dessas políticas.

7 - (SSeAN) A Cia. Salvador comprou, em 31/12/2014, 80% das ações da Cia. Colina por R$

10.500.000,00 à vista, o que a fez ter o controle da empresa adquirida. Na data da compra, o Patrimônio Líquido da Cia. Colina era R$ 7.900.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 10.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da atualização do valor de um terreno que a Cia. Colina havia adquirido em 2012. A participação dos acionistas não controladores na Cia. Colina foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa.

Entre o período de 01/01/2015 a 31/12/2015, a Cia. Colina reconheceu as seguintes alterações em seu Patrimônio Líquido:

Lucro líquido: R$ 1.000.000,00

Distribuição de dividendos: R$200.000,00

Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00 (credor)

O valor reconhecido como Ágio pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de controladas, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31/12/2014, foi, em reais,

(4)

a) 2.600.000,00. b) 2.500.000,00. c) 2.000.000,00. d) 1.000.000,00. e) 1.500.000,00.

Em 2015, tendo em vista que não existiram resultados não realizados entre a controladora e a controlada, a Demonstração do Resultado individual da Cia. Salvador em relação ao Investimento feito na Cia. Colina foi, em reais,

a) 900.000,00. b) 800.000,00. c) 830.000,00. d) 765.000,00. e) 850.000,00.

a) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que não detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

b) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre parte dos ativos líquidos desse acordo.

c) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que não detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre parte dos ativos líquidos desse acordo.

d) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes minoritárias, que não detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

(5)

e) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

10 - (SSeAN) Carlos possui investimentos na Cia. Silvio Sande enquanto Joana possui

investimentos na Cia. Foco. Carlos e Joana são sócios em uma empresa holding que não possui participação nas Cias. Silvio Sande e Foco. De acordo com o pronunciamento técnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas, assinale a opção em que a Cia. Silvio Sande e a Foco não são partes relacionadas.

a) Carlos controla de modo pleno a Cia. Silvio Sande e Joana controla de modo pleno a Cia. Foco.

b) Carlos controla em conjunto a Cia. Silvio Sande e Joana exerce influência significativa sobre a Cia. Foco.

c) Carlos controla em conjunto a Cia. Silvio Sande e Joana controla em conjunto a Cia. Foco.

d) Carlos controla de modo pleno a Cia. Silvio Sande e Joana controla em conjunto a Cia. Foco.

e) Carlos exerce influência significativa sobre a Cia. Silvio Sande e Joana exerce influência significativa sobre a Cia. Foco.

a) Controle conjunto é o compartilhamento, verbalmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

b) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

c) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre todas as atividades exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

d) Controle conjunto é o compartilhamento, verbalmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre todas as atividades exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

e) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento, ainda que não unânime, das partes que compartilham o controle.

(6)

a) Quando transações descendentes (downstream) fornecerem evidência de redução no valor realizável líquido dos ativos a serem vendidos ou integralizados, ou de perda por redução ao valor recuperável desses ativos, referidas perdas devem ser reconhecidas integralmente pela investidora. b) Os resultados decorrentes de transações descendentes (downstream) entre a controladora e a controlada não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao mesmo grupo econômico. O disposto neste item deve ser aplicado inclusive quando a controladora for, por sua vez, controlada de outra entidade do mesmo grupo econômico.

c) Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) entre a controlada e a controladora e de transações entre as controladas do mesmo grupo econômico devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da vendedora, mas não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao grupo econômico.

d) Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da controlada somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora.

e) Quando transações ascendentes (upstream) fornecerem evidência de redução no valor realizável líquido dos ativos a serem adquiridos ou de perda por redução ao valor recuperável desses ativos, o investidor deve reconhecer sua participação nessas perdas.

13 - (SSeAN) A Cia. Sande possui 55% das ações da Cia. Silvio Sande. O investimento é avaliado

pela equivalência patrimonial, pelo valo rde R$ 1.100.000,00 em 31.12.2014. No exercício findo em 31.12.2015, a Cia. Silvio Sande apresentou um lucro líquido do exercício correspondente a R$ 1.000.000,00. A Cia. Sande deverá registrar um resultado positivo da equivalência patrimonial (em R$) de a) 550.000,00. b) 1.155.000,00 c) 605.000,00. d) 495.000,00. e) 450.000,00.

14 - (SSeAN) Considerando os dados da questão anterior, e que a Cia Silvio Sande pagou R$

200.000 em dividendos aos seus acionistas, o valor do investimento na Cia Silvio Sande que estará registrado na Cia Sande será de:

a) 110.000,00. b) 1.155.000,00 c) 1.045.000,00

(7)

d) 1.145.000,00. e) 1.265.000,00.

15 - (SSeAN) A entidade não precisa aplicar o método da equivalência patrimonial aos

investimentos em que detenha o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou exerça influência significativa, se a entidade for uma controladora, que, se permitido legalmente, estiver dispensada de elaborar demonstrações consolidadas por seu enquadramento na exceção de alcance do item 4 (a) do CPC 36, ou se todos os seguintes itens forem observados, exceto:

a) a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial.

b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais).

c) a entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais. d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

e) os demais acionistas votaram no sentido de aprovar os relatórios contábeis do ano e a controlada (integral ou parcial) da entidade votou de forma contrária.

16 - (SSeAN) A entidade deve divulgar para cada uma de suas controladas que tenha participação

de não controladores que sejam materiais para a entidade que reporta: a) os ativos disponíveis para venda na investida.

b) a proporção de participações societárias detidas por sócios não controladores.

c) a proporção de direitos de voto detidos por sócios não controladores, se diferente da proporção de participações societárias detidas.

d) os lucros e os prejuízos alocados à participação de não controladores da controlada durante o período de reporte.

(8)

COMENTÁRIOS

1 – (SSeAN) – Sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório

Contábil-Financeiro, pode-se afirmar que:

a) a Comparabilidade é a característica que permite a identificação e compreensão de similaridades e diferenças entre os itens. É diferente da consistência que significa aplicação dos mesmos métodos para os mesmos itens. Comparabilidade é um auxílio, enquanto que a consistência é o objetivo. b) a Verificabilidade implica em diferentes observadores poderem chegar a um consenso sobre o retrato de uma realidade econômica, podendo, em certas circunstâncias, representar uma faixa de possíveis montantes com suas respectivas probabilidades. É sempre indireta e, às vezes, pode se restringir à análise das premissas subjacentes a uma estimativa sobre o futuro.

c) a Tempestividade significa estar a informação disponível a tempo de influenciar o usuário em sua decisão.

d) a Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a comparável.

e) a Materialidade é um aspecto baseado na natureza e/ou na magnitude da informação contábil-financeira. A omissão ou a divulgação distorcida dessa informação sempre influencia significativamente as decisões dos usuários.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: C

ALTERNATIVA A – FALSO – É ao contrário. Comparabilidade é o objetivo e a Consistência auxilia

a alcançar esse objetivo.

ALTERNATIVA B – FALSO - A verificação pode ser direta ou indireta. Verificação direta significa

verificar um montante ou outra representação por meio de observação direta, como, por exemplo, por meio da contagem de caixa. Verificação indireta significa checar os dados de entrada do modelo, fórmula ou outra técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da mesma metodologia.

ALTERNATIVA C – VERDADEIRO – É o item correto.

ALTERNATIVA D – FALSO – Não, “Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza

e concisão, torna-a compreensível.”

ALTERNATIVA E – FALSO – A omissão ou a divulgação distorcida da informação nem sempre

(9)

2 - (SSeAN) Havendo a liquidação de uma empresa na situação “passivo a

descoberto”:

a) A empresa conseguirá pagar todas as suas dívidas e conseguirá pagar todo o capital investido pelos sócios.

b) A empresa conseguirá pagar parte das suas dívidas e conseguirá pagar parte do capital investido pelos sócios.

c) A empresa não conseguirá pagar todas as suas dívidas e não conseguirá pagar nada do capital investido pelos sócios.

d) A empresa não conseguirá pagar todas as suas dívidas e conseguirá pagar todo o capital investido pelos sócios.

e) A empresa não conseguirá pagar as suas dívidas e conseguirá pagar parte do capital investido pelos sócios.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: C

A situação de passivo a descoberto (P = A + PL) representa que o endividamento (P) da empresa já está tão grande que não conseguirá pagar todas as suas dívidas (pois o ativo é menor) e não devolverá nada do capital investido pelos sócios.

3 – (SSeAN) – Analise as afirmativas abaixo e marque a única verdadeira:

a) Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

b) São exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi) custos de registro; vii) ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários; e viii) despesas financeiras.

c) As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Obrigações no exterior sofrem ajustes positivos ou negativos devido às alterações dos valores do câmbio ao longo do tempo. Esses ajustes terão como contrapartidas as reservas de capital.

(10)

d) Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o menor montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.

e) Os seguintes itens são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso; (b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o desempenho planejado; e (c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: A

ALTERNATIVA A – VERDADEIRO – É o gabarito.

ALTERNATIVA B – FALSO - Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos

títulos e valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.

ALTERNATIVA C – FALSO – Está errada a passagem que diz “Esses ajustes terão como

contrapartidas as reservas de capital.”, pois a contrapartida será no resultado.

ALTERNATIVA D – FALSO – Está errada a passagem que diz “Valor recuperável de um ativo ou

de unidade geradora de caixa é o menor montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.”. O correto seria o maior montante entre os dois.

ALTERNATIVA E – FALSO – Nenhum dos três fazem parte do custo, segundo o CPC 04.

4 – (SSeAN) – A Cia. Silvio Sande, em 01/01/2015, desconta uma duplicata com vencimento em

01/01/2017. O banco cobra juros de 1% ao mês. Considerando que o valor da duplicata é de R$ 100.000, o valor dos encargos a transcorrer em 01/01/2016 será de:

a) R$ 24.000 b) R$ 12.000 c) R$ 0

d) a conta encargos a transcorrer não é utilizada no desconto de duplicatas. e) R$ 100.000

(11)

COMENTÁRIO

RESPOSTA: B

O desconto de duplicatas representa um crédito que uma companhia obtém em uma instituição financeira. Dessa forma, o encargo com juros, quando previamente conhecido, deve acompanhar o título descontado de forma a subtrair do valor do titulo os juros.

Na questão, o título terá um encargo de R$ 100.000 x 1% X 24 meses = R$ 24.000. Portanto, no ato do desconto, deve ser colocado no passivo circulante os R$ 100.000 como duplicatas descontadas e uma retificadora de passivo no valor de R$ 24.000, a título de encargos a transcorrer. A questão afirma que metade (1 ano) do prazo se passou. Sendo assim, haverá ainda na conta encargos a transcorrer o valor de R$ 12.000, que é a resposta. Os outros R$ 12.000, já foram apropriados ao resultado, como despesa financeira no ano que passou.

5 – (SSeAN) – Marque a alternativa falsa:

a) O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível (circulante e não circulante), deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro.

b) A diferença entre os valores efetivamente pagos e a pagar (principal, juros, atualização monetária, custos de transação) e o valor justo líquido, deve ser tratada como encargo financeiro. c) Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos.

d) Os encargos financeiros/juros devem ser registrados na conta como encargos financeiros/juros a transcorrer e devem ser apropriados à medida que ocorrerem. São contas retificadoras do Passivo e possuem natureza devedora.

e) Custos de transação incluem ágios ou deságios na emissão de títulos e valores mobiliários, despesas financeiras e custos internos administrativos.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: E

A alternativa é contraria ao que prevê o CPC 08 (R1):

“3. Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades

necessárias exclusivamente à consecução das transações citadas no item 2. São, por natureza,

(12)

gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não

ocorressem. Exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e

relatórios; ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores,

consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade

(inclusive os incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões; v) custos de

transferência; vi) custos de registro etc. Custos de transação não incluem ágios ou deságios

na emissão dos títulos e valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos

administrativos ou custos de carregamento.”

a) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, com o controle individual ou conjunto dessas políticas.

b) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.

c) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas com o controle conjunto dessas políticas.

d) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas. e) Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual dessas políticas.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: D

Segundo o CPC 18:

Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.

(13)

O valor reconhecido como Ágio pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de controladas, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31/12/2014, foi, em reais,

a) 2.600.000,00. b) 2.500.000,00. c) 2.000.000,00. d) 1.000.000,00. e) 1.500.000,00. COMENTÁRIO RESPOSTA: B

Goodwill (Ágio pago por Expectativa de Rentabilidade Futura) = é a diferença entre custo de aquisição do investimento (valor pago pela participação) e o valor justo do ativo líquido.

Goodwill = valor pago pelo investimento – (valor justo líquido de ativo e passivos x % participações)

Goodwill = 10.500.000 – (10.000.000 x 80%) Goodwill = 10.500.000 – 8.000.000 = 2.500.000

(14)

Em 2015, tendo em vista que não existiram resultados não realizados entre a controladora e a controlada, a Demonstração do Resultado individual da Cia. Salvador em relação ao Investimento feito na Cia. Colina foi, em reais,

a) 900.000,00. b) 800.000,00. c) 830.000,00. d) 765.000,00. e) 850.000,00. COMENTÁRIO RESPOSTA: B

Lucro Líquido da Controlada 1.000.000

Percentual de Participação na Controlada 80% (=) Lucro Líquido Proporcional 800.000

Lançamento:

D – Participações em Controlada (ANC) 800.000

C – Resultado Positivo na Equivalência Patrimonial(Resultado) 800.000

a) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que não detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

b) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre parte dos ativos líquidos desse acordo.

c) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que não detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre parte dos ativos líquidos desse acordo.

d) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes minoritárias, que não detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

e) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

(15)

COMENTÁRIO

RESPOSTA: E

Segundo o CPC 18:

Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.

10 - (SSeAN) Carlos possui investimentos na Cia. Silvio Sande enquanto Joana possui

investimentos na Cia. Foco. Carlos e Joana são sócios em uma empresa holding que não possui participação nas Cias. Silvio Sande e Foco. De acordo com o pronunciamento técnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas, assinale a opção em que a Cia. Silvio Sande e a Foco não são partes relacionadas.

a) Carlos controla de modo pleno a Cia. Silvio Sande e Joana controla de modo pleno a Cia. Foco.

b) Carlos controla em conjunto a Cia. Silvio Sande e Joana exerce influência significativa sobre a Cia. Foco.

c) Carlos controla em conjunto a Cia. Silvio Sande e Joana controla em conjunto a Cia. Foco.

d) Carlos controla de modo pleno a Cia. Silvio Sande e Joana controla em conjunto a Cia. Foco.

e) Carlos exerce influência significativa sobre a Cia. Silvio Sande e Joana exerce influência significativa sobre a Cia. Foco.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: E

CPC 05 – DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES RELACIONADAS

Item - 11. No contexto deste Pronunciamento Técnico, não são partes relacionadas: (a) duas entidades simplesmente por terem administrador ou outro membro do pessoal chave da administração em comum, ou porque um membro do pessoal chave da administração da entidade exerce influência significativa sobre a outra entidade; (b) dois investidores simplesmente por compartilharem o controle conjunto

(16)

(c) (i) entidades que proporcionam financiamentos; (ii) sindicatos;

(iii) entidades prestadoras de serviços públicos; e

(iv) departamentos e agências de Estado que não controlam, de modo pleno ou em conjunto, ou exercem influência significativa sobre a entidade que reporta a informação, simplesmente em virtude dos seus negócios normais com a entidade (mesmo que possam afetar a liberdade de ação da entidade ou participar no seu processo de tomada de decisões);

Assim, o item (b) do CPC 05 sobre partes não relacionadas, “dois investidores

simplesmente por compartilharem o controle conjunto sobre um empreendimento controlado em conjunto (joint venture)”, condiz exatamente

com o que está descrito no enunciado da questão: ” Carlos e Joana são sócios em uma empresa holding que não possui participação nas Cias. Silvio Sande e Foco”.

Diante disso, a letra E se confirma como verdadeira.

a) Controle conjunto é o compartilhamento, verbalmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

b) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

c) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre todas as atividades exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

d) Controle conjunto é o compartilhamento, verbalmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre todas as atividades exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

e) Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento, ainda que não unânime, das partes que compartilham o controle.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: B

(17)

Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

12 - (SSeAN) Selecione a alternativa falsa:

a) Quando transações descendentes (downstream) fornecerem evidência de redução no valor realizável líquido dos ativos a serem vendidos ou integralizados, ou de perda por redução ao valor recuperável desses ativos, referidas perdas devem ser reconhecidas integralmente pela investidora. b) Os resultados decorrentes de transações descendentes (downstream) entre a controladora e a controlada não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao mesmo grupo econômico. O disposto neste item deve ser aplicado inclusive quando a controladora for, por sua vez, controlada de outra entidade do mesmo grupo econômico.

c) Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) entre a controlada e a controladora e de transações entre as controladas do mesmo grupo econômico devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da vendedora, mas não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao grupo econômico.

d) Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da controlada somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora.

e) Quando transações ascendentes (upstream) fornecerem evidência de redução no valor realizável líquido dos ativos a serem adquiridos ou de perda por redução ao valor recuperável desses ativos, o investidor deve reconhecer sua participação nessas perdas.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: D

Segundo o CPC 18:

Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora.

(18)

13 - (SSeAN) A Cia. Sande possui 55% das ações da Cia. Silvio Sande. O investimento é avaliado

pela equivalência patrimonial, pelo valo rde R$ 1.100.000,00 em 31.12.2014. No exercício findo em 31.12.2015, a Cia. Silvio Sande apresentou um lucro líquido do exercício correspondente a R$ 1.000.000,00. A Cia. Sande deverá registrar um resultado positivo da equivalência patrimonial (em R$) de a) 550.000,00. b) 1.155.000,00 c) 605.000,00. d) 495.000,00. e) 450.000,00. COMENTÁRIO RESPOSTA: A

O resultado positivo em MEP será de : R$ 1.000.000,00 x 55% = 550.000,00. E o lançamento que a Cia. Sande fará:

D – Investimentos na Cia Silvio Sande (Ativo não circulante) R$ 550.000,00 C – Resultado positivo em equivalência patrimonial (Resultado) R$ 550.000,00

14 - (SSeAN) Considerando os dados da questão anterior, e que a Cia Silvio Sande pagou R$

200.000 em dividendos aos seus acionistas, o valor do investimento na Cia Silvio Sande que estará registrado na Cia Sande será de:

a) 110.000,00. b) 1.155.000,00 c) 1.045.000,00 d) 1.145.000,00. e) 1.265.000,00. COMENTÁRIO RESPOSTA: C

(19)

Após o lucro, a participação equivalente a 55% do patrimônio que a Cia Sande possui da Cia Silvio Sande será de R$ 1.155.000,00. Considerando que ela distribuiu R$ 200.000,00 dos seus lucros a título de dividendos, e que 55% desses pertencem à Cia Silvio Sande, temos que retirar o valor dos dividendos que a Cia Sande tem direito do valor do seu investimento na Cia Silvio Sande, no valor de R$ 110.000,00. O lançamento na Cia Sande seria:

D – Dividendos a receber (Ativo circulante) R$ 110.000,00 C - Investimentos na Cia Silvio Sande (Ativo não circulante) R$ 110.000,00

Por fim, o valor do investimento será de R$ 1.155.000,00 - R$ 110.000,00 = R$ 1.045.000,00.

15 - (SSeAN) A entidade não precisa aplicar o método da equivalência patrimonial aos

investimentos em que detenha o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou exerça influência significativa, se a entidade for uma controladora, que, se permitido legalmente, estiver dispensada de elaborar demonstrações consolidadas por seu enquadramento na exceção de alcance do item 4 (a) do CPC 36, ou se todos os seguintes itens forem observados, exceto:

a) a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial.

b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais).

c) a entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais. d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

e) os demais acionistas votaram no sentido de aprovar os relatórios contábeis do ano e a controlada (integral ou parcial) da entidade votou de forma contrária.

COMENTÁRIO

RESPOSTA: E

Segundo o CPC 18:

A entidade não precisa aplicar o método da equivalência patrimonial aos investimentos em que detenha o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou exerça influência significativa, se a entidade for uma controladora, que, se permitido legalmente, estiver dispensada de elaborar

(20)

demonstrações consolidadas por seu enquadramento na exceção de alcance do item 4 (a) do CPC 36, ou se todos os seguintes itens forem observados:

(a) a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial;

(b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais);

(c) a entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais; e (d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

16 - (SSeAN) A entidade deve divulgar para cada uma de suas controladas que tenha participação

de não controladores que sejam materiais para a entidade que reporta: a) os ativos disponíveis para venda na investida.

b) a proporção de participações societárias detidas por sócios não controladores.

c) a proporção de direitos de voto detidos por sócios não controladores, se diferente da proporção de participações societárias detidas.

d) os lucros e os prejuízos alocados à participação de não controladores da controlada durante o período de reporte.

e) participação de não controladores acumulada da controlada ao final do período de reporte. COMENTÁRIO

RESPOSTA: A

Segundo o CPC 45:

A entidade deve divulgar para cada uma de suas controladas que tenha participação de não controladores que sejam materiais para a entidade que reporta:

(a) o nome da controlada;

(b) a sede(e o país de constituição, se diferente do da sede) da controlada; (c) a proporção de participações societárias detidas por sócios não controladores;

(d) a proporção de direitos de voto detidos por sócios não controladores, se diferente da proporção de participações societárias detidas;

(e) os lucros e os prejuízos alocados à participação de não controladores da controlada durante o período de reporte;

(21)

(f) participação de não controladores acumulada da controlada ao final do período de reporte; (g) informações financeiras resumidas sobre a controlada.