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CÂMARA MUNICIPAL DE SERPA

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Academic year: 2021

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CÂMARA MUNICIPAL DE SERPA

EDIFÍCIO DE ATL

Projecto das Instalações Eléctricas e de Telecomunicações

EXECUÇÃO

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INDICE

1. Introdução 2. Dados do Projecto

2.1. Regulamentos e bases do projecto 2.2. Âmbito do projecto

2.3. Protecção de pessoas 2.3.1.Terra de Protecção

2.4. Condições interiores previstas 3. Instalações Eléctricas 3.1. Tomadas

3.2. Iluminação

3.3. Iluminação de emergência e de sinalização 3.4. Características dos aparelhos e quadros 3.5. Quadros eléctricos

3.6. Sistema Automático de Detecção de Incêndios ( SADI ) 3.7. Instalações ITED

3.8. Rede estruturada de telecomunicações 4. Cálculos

4.1. Introdução

4.2. Dimensionamento

Anexos: Lista de medições. Peças desenhadas;

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1 - INTRODUÇÃO

O presente estudo diz respeito às instalações eléctricas, telecomunicações e AVAC de um edifício para ATL, a executar em Serpa, propriedade da Câmara Municipal de Serpa, e foi executado para acompanhar o projecto de arquitectura.

No estudo foram tidas em conta as disposições regulamentares e as condicionantes particulares relativas à utilização prevista para cada zona.

2 - DADOS DO PROJECTO

2.1 - Regulamento e bases do projecto

Este projecto foi elaborado de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT) e Normas Portuguesas.

Em casos omissos nesta memória descritiva, deverão ser aplicados os regulamentos e normas atrás referidos, bem como as boas regras da técnica

2.2 - Âmbito do projecto

No âmbito do presente projecto, considerou-se a execução das instalações eléctricas e de telecomunicações de um edifício para ATL com a seguinte constituição:

1 gabinete;

3 salas de actividades; 1 sala polivalente;

1 sala de copa e refeições; Arrumos;

Arrecadação;

1 I.S. para funcionários; 1 I.S. crianças;

Corredor para circulação; Concepção das instalações:

Foi considerada a entrada de alimentação da EDP num muro técnico de acordo com peças desenhadas, o qual receberá a portinhola e condador de energia. Deste sairá a alimentação ao edifício por cabo subterrâneo.

O edifício será dotado de um quadro eléctrico o qual alimentará as instalações de utilização.

O quadro eléctrico entre outras alimentará a central de detecção de incêndios, o bastidor de telecomunicações, a ATI, o AVAC, as instalações de tomadas e de iluminação, etc.

Para a execução das instalações eléctricas anteriormente mencionadas será de considerar õ fornecimento e instalação do seguinte material:

- Quadro Eléctrico Geral, de acordo com peça desenhada;

- Alimentação à Central de Detecção de Incêndios, de acordo com peças desenhadas;

- Instalações de iluminação normal e de emergência;

- Instalações de tomadas de uso geral e força motriz;

- Instalações de detecção de alarmes de incêndios;

- Instalações de rede estruturada;

- Instalações ITED;

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Os circuitos estabelecidos de acordo com as peças desenhadas, encontram-se bastante divididos, de forma a limitar as consequências de eventuais avarias ou falta de fase e são protegidos por disjuntores de calibre adequado, tendo em consideração as cargas a alimentar e a selectividade das protecções. Os trabalhos considerados neste projecto deverão incluir entre outros, o fornecimento de todos os materiais e equipamentos eventualmente necessários à fixação do material compreendido na presente empreitada, bem como as que se verifique virem a ser necessárias para uma perfeita execução das diversas instalações.

Serão identificados todos os circuitos e equipamentos eléctricos.

Todos os equipamentos e materiais a utilizar nas instalações eléctricas, deverão obedecer às disposições regulamentares, bem como a toda a legislação aplicável que o altere (Directiva da Baixa Tensão) e ainda às normas e especificações nacionais ou, na sua falta, às do CENELEC e/ou IEC.

2.3 - Protecção de pessoas

O sistema de protecção de pessoas contra contactos indirectos considerado no presente projecto, associa a utilização de protecções diferenciais e a ligação à terra de protecção de todas as massas metálicas de equipamentos eléctricos, de modo a que não sejam ultrapassados os valores de tensão de contacto e a respectiva duração, estipulados regulamentarmente no art. 413 das RTIEBT.

O regime de terras é o TT.

A protecção de pessoas contra contactos directos será assegurada pela utilização de equipamentos eléctricos construídos segundo as prescrições do art. 412 das RTIEBT, nomeadamente isolando ou afastando as partes activas, colocando anteparos, etc.

2.3.1.- Terra de protecção

O eléctrodo de terra deverá ser constituído por uma chapa de cobre com 1 m2 de superfície e 2mm de

espessura, enterrada verticalmente no solo, a uma profundidade tal que entre a superfície do solo e a parte superior da chapa haja uma distância mínima de 0,8m. O eléctrodo deverá ser dotado de ligadores robustos, soldados a este por meio de soldadura forte ou autogéneo, ou ainda fixados por rebitagem ou aperto mecânico, destinados a efectuar a ligação do condutor de protecção de forma robusta e que garanta a continuidade e permanência da ligação. Este eléctrodo deverá garantir uma resistência de terra inferior a 10 Ω, em tempo seco, devendo recorrer-se à colocação em paralelo de outros eléctrodos se para tal for necessário.

Os condutores de terra quando enterrados devem ser de secção mínima de 25mm2 de cobre nu. Serão também ligados à terra todos os elementos metálicos susceptíveis de ficarem em tensão, tais como:

Condutas e grelhas de ventilação, esteiras metálicas, tubagens metálicas, portas metálicas, etc. 2.4 - Condições interiores previstas

Os equipamentos foram projectados em função das condições de serviço e das influências externas de acordo com o art. 512 RTIEBT, estando estes identificados nas peças desenhadas.

As condições de estabelecimento das instalações consoante o local, foram definidas tendo em conta tratar-se de um edifício para receber público.

3- INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

3.1. – Tomadas

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montadas em caixas de aparelhagem a 0,30m do pavimento. Serão tipo “schuco” equipadas com borne de terra e com alvéolos protegidos.

A protecção contra contactos indirectos será feita através de interruptores diferenciais de alta sensibilidade ( 30mA ).

3.2. - Iluminação

A iluminação será de um modo geral do tipo fluorescente.

O comando de funcionamento da iluminação será feito localmente através de interruptores nas salas de actividades e no quadro eléctrico para o corredor e instalações sanitárias das crianças.

3.3. – Iluminação de segurança

Tendo em vista minimizar as consequências de uma falta de energia, previu-se a instalação de iluminação de segurança através de blocos autónomos, com autonomia mínima de 1 hora e um fluxo luminoso estipulado não inferior a 60 lm.

Conjuntamente a esta iluminação serão instalados letreiros com indicação de saída que permitem o fácil encaminhamento das pessoas para o exterior do edifício.

Os circuitos de iluminação de segurança serão distintos dos restantes.

3.4. – Características dos aparelhos e quadros

O equipamentos a instalar, deverão ter um índice de protecção adequado à classificação das influências externas, tipo de utilização e de construção do edifício, de acordo com a secção 32 das RTIEBT.

De um modo geral para a definição dos materiais a utilizar considerou-se no mínimo que todas as instalações serão efectuadas em locais classificados como sendo:

Código: Características:

AA4/AB4/AD1/AE1/AF1/AG1/AH1/BA4/BB1/BC2/BE1 IP20,IK03

Excepções:

Locais: Código: Características:

Copa, idem geral excepto: AD2 IP21,IK03

3.5. – Quadros eléctricos

De um modo geral os quadros eléctricos estarão de acordo com o art. 558 das RTIEBT.

Os quadros deverão ser inacessíveis ao público, só podendo ser manobrados por pesoas instruídas (BA4) devidamente autorizadas.

Os quadros eléctricos a instalar encontram-se enumerados nas peças desenhadas respectivas, a sua localização assim como os seus esquemas eléctricos, com a aparelhagem que comportam e suas características nominais e calibres.

Serão dimensionados de acordo com o local onde se instalarão (dimensões).

Serão equipados com tampas e portas munidas de dobradiças e fechaduras tipo “ Yale “.

Em todos os quadros os barramentos serão de tipo compatível com o mesmo, em barra de cobre electrolítico, constituído pelo número de barras equivalente ao número de fases mais as de neutro e de terra, dimensionados para suportar uma corrente superior em 1,5 vezes o valor do aparelho de corte a montante e para uma densidade de corrente de 2 A/mm2.

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O poder de corte dos aparelhos de protecção contra sobreintensidades a utilizar (Art.º 434 das RTIEBT) nunca poderá ser inferior ao indicado nos esquemas eléctricos.

Deverão possuir todos os circuitos e aparelhagem indicada nas peças desenhadas, com espaço para reserva equivalente a 20% do previsto.

Q.E.Geral 6 kA

Os aparelhos de corte e protecção dos circuitos deverão ser disjuntores magneto-térmicos de corte omnipolar, de boa e comprovada qualidade. Os calibres e poder de corte encontram-se assinalados nas peças desenhadas.

3.6. - Sistema Automático de Detecção de Incêndios (SADI)

Será instalado um sistema automático de detecção de incêndio (SADI), conforme peças desenhadas, a partir de uma central de detecção alimentada pelo Q.E. (230V/50Hz).

O sistema é composto por uma central de alarme e comando, detectores automáticos de incêndio agrupados por circuitos, botoneiras de alarme, dispositivos de alarme sonoros e luminosos, dispositivo de alerta, transmissor telefónico e respectivas canalizações.

O diâmetro mínimo dos condutores será de 1mm.

Cada dependência, com excepção dos sanitários possuirá pelo menos um detector. A superfície vigiada por cada detector será sempre inferior a:

Tipo de detector: superfície vigiada:

Termovelocimétrico 40 m2

Fumo (área do compartimento > 80 m2) 60 m2

Fumo (área do compartimento < 80 m2) 80 m2

Distância entre detectores vizinhos que vigiam a mesma zona: < 10m. As canalizações serão em cabo Liycy indicado nas peças desenhadas. 3.7. – Instalações ITED

Serão instaladas infra-estruturas de telecomunicações no edifício de acordo com Dec. Lei n.º 59/2000. Foi considerada a entrada da rede pública num muro técnico de acordo com peças desenhadas, o qual receberá a CEMU. Desta sairá a tubagem subterrânea de alimentação ao edifício.

No interior do edifício será instalado um ATI o qual fará a distribuição às tomadas TV e de pares de cobre. Para a futura recepção de sinal TV serà considerada a instalação da passagem aérea de topo (PAT) para passagem dos cabos das antenas de recepção terrestre, não estando no entanto neste projecto a instalação destas.

Constituição da rede de cobre:

Cabos do tipo UTP Cat5 de 4 pares de cobre. Tomadas de 8 contactos ( RJ45 ) cat 5E Constituição da rede coaxial:

Os cabos do tipo RG6 até 1GHz. Tomadas coaxiais com atenuação < 2 dB

3.8. – Rede estruturada de telecomunicações

Será instalada uma rede estruturada de tecomunicações que permita o funcionamento em rede a partir do bastidor para as tomadas de utilização, de acordo com peças desenhadas.

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As tomadas remotas serão do tipo 2xRJ45 e de aplicação em caixas de parede. 4 - CÁLCULOS

4.1 – Introdução

Tensão nominal 400/231V; Frequência 50Hz;

Protecção contra sobrecargas : IB ≤ In ≤ Iz ; I2 ≤ 1,45Iz (art. 433 das RTIEBT);

Protecção contra circuitos: Icc ≤ Pdc (art. 434.3.1 das RTIEBT) ; ♦t = K x (S / Icc) para curto-circuitos com duração inferior a 5s (art. 434.3.2 das RTIEBT);

No caso do aparelho de protecção assegurar em simultâneo a protecção contra sobrecargas (art. 433 das RTIEBT) e curto-circuitos (art. 434.3.1 das RTIEBT) é dispensada a verificação do art. 434.3.2 as RTIEBT (art. 435.1 das RTIEBT);

Queda de tensão nas instalações colectivas (Art.º 803.2.4.4 das RTIEBT);

Queda de tensão para instalações alimentadas directamente a partir da rede de distribuição, art.º 525 das RTIEBT (queda de tensão admissível: Iluminação 3%, outros usos 5%);

Secção dos condutores, art.º 524 das RTIEBT; 4.2 - Dimensionamento

Quadro Eléctrico Geral: Potência instalada = 41,40 kVA

In = 63 A

Canalização: Cabo XV-R 3x25+2G16

Serpa, 15 de Maio de 2007

O Técnico Responsável ( João Carlos Vicente Fernandes )

Referências

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