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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM ESTÁGIO CURRICULAR III MELINA MARIA TROJAHN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM

ESTÁGIO CURRICULAR III

MELINA MARIA TROJAHN

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR III NO CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA

PORTO ALEGRE 2012

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MELINA MARIA TROJAHN

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR III NO CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA

Relatório apresentado à disciplina Estágio Curricular

III do curso de Enfermagem da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul.

Orientadora Profª Enaura Brandão

Enfermeira Supervisora Solange Heckler

PORTO ALEGRE 2012

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à Enfermeira Solange Heckler pelos ensinamentos, pela paciência, pelo exemplo de profissional e pelo incentivo durante o período de estágio.

À professora Enaura, pela orientação, pelas conversas incentivadoras e sinceras e pelos conselhos.

A todos enfermeiros do CTI, pela disponibilidade e receptividade em especial às enfermeiras que me supervisionaram em algum plantão fora do meu turno.

Aos técnicos de enfermagem pela receptividade, por tentar tirar minhas dúvidas e também por me ensinar sobre as rotinas do CTI.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 5 2 ÁREA FÍSICA... 6 3 ATIVIDADES... 7 4 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA... 9 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 11 REFERÊNCIAS... 12

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1 INTRODUÇÃO

Este estudo consiste em um relatório do Estágio Curricular III, o qual foi desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de 03 de janeiro a 14 de março de 2012. A escolha deste campo de estágio deu-se pelo interesse da acadêmica pela área desde o terceiro semestre quando foi bolsista administrativa do Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva.

O Objetivo principal deste relatório é apresentar as principais atividades realizadas pela aluna no período do Estágio Curricular III do nono semestre e também a descrição das experiências vivenciadas, estrutura física e aprendizado das atividades assistenciais e administrativas.

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2 ÁREA FÍSICA

O Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre é constituído por uma equipe de enfermagem, que atua no Centro de Tratamento Intensivo, e por duas áreas, que atuam de forma independente. O Centro de Tratamento Intensivo iniciou com 11 leitos e, atualmente, conta com 34 leitos distribuídos da seguinte forma:

Área Cardíaca: seis leitos de pós-operatório de cirurgia cardíaca e transplante

Cardíaco, e três leitos de unidade coronariana.

Área 1: doze leitos clínicos e cirúrgicos, sendo três leitos de isolamento. Nessa área

sempre há um leito reservado para pacientes atendidos em pós-parada cardiorrespiratória.

Área 2: treze leitos para casos clínicos e cirúrgicos e transplante hepático, de

pâncreas e de rim e renal, sendo dois leitos de isolamento (HCPA, 2012).

A área física é composta também pela sala de lanche e banheiros de funcionários, sala para médicos contratados e para residentes, sala da chefia de enfermagem, sala de chefia médica, sala da administração, sala para reunião com familiares, farmácia satélite e sala de materiais.

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3 ATIVIDADES

 Passagem de plantão  Exame físico do paciente

 Diagnóstico e prescrição de enfermagem  Evolução do paciente

 Realização da escala de risco de UP (BRADEN)  Realização do NAS (Nursing Activities Score)  Orientação de pacientes

 Curativos de tamanhos pequenos e grandes  Curativos de cateter central

 Curativos da linha arterial

 Sondagens vesical (alívio e demora)

 Passagem de sondas (nasoentérica e nasogástrica)  Retirada da linha arterial

 Retirada de cateter central

 Cuidados com o tubo orotraqueal ( troca do cadarço, verificação da pressão do balonete, troca do filtro e manutenção da altura do filtro respiratório )  Controle de medicamentos (controlados)

 Escalas diárias (técnicos)

 Atualização do caderninho das enfermeiras  Atualização da lista de problemas

 Cuidados com derivação ventricular externa (DVE) e pressão intra- craniana (PIC)

 Instalação Pressão intra-abdominal (PIA)  Verificação da pressão venosa central (PVC)  Realização de aspirado traqueal

 Coleta de ponta de cateteres (Cateter central, PAM)  Coleta de exames

 Punção periférica  Instalação da PAM  Conferência BOX

 Montagem de respirador

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 Encaminhamento de paciente para exames  Observação de diálises

 Realização do balanço hídrico (6h)  Preenchimento de nota de sala

 Atendimento PCR (parada cardiorespiratória)

 Coleta de SWAB para rastreamento de germe multirresistentes (GMR)

 Busca de assuntos em bases de dados para esclarecimento de dúvidas sobre patologias e/ou alterações de exames dos pacientes.

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4 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

A parada cardiorrespiratória (PCR) é caracterizada pela ausência de responsividade, apneia ou respiração agônica e ausência de atividade mecânica cardíaca e, além disso, por pulso não detectável. As alterações o ritmo mais comumente encontrados nas situações de PCR são: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular sem pulso (TV), Atividade Elétricasem Pulso (AESP) e Assistolia (FERNANDES et al, 2010).

Durante o estágio no CTI, tive a oportunidade de acompanhar a equipe em alguma situação de parada cardiorrespiratória com possibilidade de ressuscitação cardiopulmonar. A equipe que atende a parada é composta por pelo menos um médico, um técnico e um enfermeiro. Normalmente além desses profissionais, acadêmicos de enfermagem e de medicina também acompanham a equipe na tentativa de aprender e ajudar durante os procedimentos necessários.

Os profissionais da área 1 são comunicados através do telefone da parada, o ramal atendido é o Ramal 444. Quando este telefone toca a equipe leva o carro de parada externo até o elevador de melhor acesso ao local que é indicado quando é feita a ligação telefônica. Chegando ao local da parada é necessário monitorizar o paciente primeiramente com as pás do desfibrilador, elas devem conter gel condutor, se caso for necessário realizar desfibrilação, ou é importante monitorizá-lo com os eletrodos (HCPA, 2012).

É preciso entregar para a equipe médica um tubo endotraqueal, um laringoscópio para provável entubação. A enfermeira deve separar um cadarço e uma seringa de 20ml para inflar o balonete e fixar o cadarço no tubo após a entubação (HCPA, 2012; VIANA, WHITAKER, 2011).

Após é recomendado a sequencia: compressões torácicas, via aérea, respiração (CAB) após usa-se o desfibrilador na ausência de pulso e algoritmos de atendimento em PCR, conforme protocolo assistencial e a nova diretriz da American Heart Association (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010; HCPA, 2012; VIANA, WHITAKER, 2011). Durante a tentativa de ressuscitação certamente a equipe precisará de um cateter venoso, se caso o paciente não estiver com nenhum acesso é preciso realizar uma punção periférica para provável administração de alguma droga e/ou push como soro fisiológico 0,9%. As drogas utilizadas normalmente são

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adrenalina 1mg ou epinefrina a cada (3-5 minutos) ou também pode ser usada amiodarona 300 mg na primeira dose e 150mg a segunda dose no caso de arritmia (American Heart Association, 2010). Após reversão do ritmo de parada cardíaca e estabilização inicial do paciente, solicitar a equipe de enfermagem do andar para verificar sinais vitais e glicemia. Se o paciente tiver indicação de ir para o CTI, solicitar que alguém da equipe ligue para o CTI e avise sobre a internação. Para o transporte é necessário uma maca e o torpedo com oxigênio, além de soro e alguma medicação se necessário. Ao chegar no CTI é importante avisar ao secretário o nome e prontuário do paciente e encaminhar o paciente para o leito com todo o suporte necessário (HCPA, 2012).

A primeira vez que eu acompanhei os profissionais, apenas fiquei observando o que estava acontecendo, sem saber direito a ordem dos procedimentos e o que estava realmente ocorrendo. Com o passar do tempo comecei a ajudar a verificar a pressão arterial do paciente, pulso, auxiliar em alguns procedimentos como a punção periférica, massagem cardíaca e administração de medicamentos.

Sem dúvidas, eu tive bastante sorte em ter passado por esta experiência, se eu estivesse em outra área do CTI certamente não teria passado por esta experiência que é tão complexa e delicada.

Um ponto negativo que tenho a destacar ocorreu em uma das últimas vezes que descemos para atender a PCR, já havia iniciado o semestre letivo e tinham muitos alunos novos durante os procedimentos, acho que a grande quantidade de pessoas despreparadas fez com que a qualidade de atendimento não fosse de tanta excelência.

Com todas as minhas observações e também participações nas PCR, acredito que o que contribui para a efetividade do processo é a prática e treinamento dos profissionais, por isso destaco a importância da necessidade de treinamentos constantes e aperfeiçoamento dos profissionais para proporcionar um cuidado mais efetivo.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular III proporcionou muitas experiências que certamente se eu estivesse em outro campo de estágio eu não iria vivenciar, foi uma experiência fundamental para o término da minha graduação. Com ele consegui realizar sistematização do processo de enfermagem e o estabelecimento da teoria com a prática profissional em uma unidade de terapia intensiva.

Observei a importância da equipe multidisciplinar, sem o trabalho em equipe e sem a passagem das informações corretas o cuidado não tem como ser realizado adequadamente, já que qualquer informação passada de forma inadequada pode prejudicar o paciente no seu estado crítico.

Durante o período do estágio, desenvolvi melhor as competências de uma enfermeira em terapia intensiva convivendo com pacientes graves que necessitam de cuidados intensivos e especializados. Também consegui refletir sobre a importância da busca de novos conhecimentos e atualização dos profissionais da saúde, em especial para os de terapia intensiva em que realizam o cuidado em pacientes graves.

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REFERÊNCIAS

AMERICAN HEART ASSOCIATION 2010. Destaques das Diretrizes da American Heart Association para RCP e ACE. Guidelines CPR ECC 2010.

FERNANDES AP, VANCINI CR, COHRS F, MOREIRA RSL. Qualidade das anotações de enfermagem relacionadas à ressuscitação cardiopulmonar comparadas ao modelo Utstein. Acta Paul Enferm 2010;23(6):757-63.

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (HCPA). Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva. Acessado em 11 de março de 2012. Disponível em :http://www.hcpa.ufrgs.br/content/view/360/557/

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (HCPA). Procedimento Operacional Padrão Grupo de Enfermagem. Acessado em 12 de março de 2012. Disponível em: http://www.hcpa.ufrgs.br

VIANA RAPP, WHITAKER IY. Enfermagem em Terapia Intensiva: Práticas e vivências. Editora Artmed. Porto Alegre, 2011, 546 páginas.

Referências

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