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Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

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Texto Integral

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Processo: 01091/11

Data do Acordão: 07-03-2012

Tribunal: 2 SECÇÃO

Relator: FERNANDA MAÇÃS

Descritores: RECLAMAÇÃO DE CRÉDITOS

IRC

PRIVILÉGIO CREDITÓRIO GARANTIA REAL

Sumário: O artigo 240º, nº 1, do Código de Procedimento e de Processo

Tributário deve ser interpretado amplamente no sentido de abranger não apenas os credores que gozam de garantia real stricto sensu mas também aqueles a que a lei substantiva atribui causas legítimas de preferência, nomeadamente, privilégios creditórios.

Nº Convencional: JSTA000P13871

Nº do Documento: SA22012030701091

Data de Entrada: 29-11-2011

Recorrente: FAZENDA PÚBLICA

Recorrido 1: B...

Votação: UNANIMIDADE

Aditamento:

Texto Integral: Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal

Administrativo:

I-RELATÓRIO

1-Nos autos de Reclamação, Verificação e Graduação de Créditos,

por apenso à execução fiscal n.º 2194200401020528, que correu termos no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada, contra A……, L.da, devidamente identificada nos autos, foram reclamados créditos pela B……, pelo Instituto da Segurança Social, IP, Centro Distrital de Setúbal e pela Fazenda Pública.

A Mmª Juíza proferiu sentença, julgando improcedentes as

reclamações de crédito efectuadas pela Fazenda Pública, referentes a IRC, graduando os demais créditos, quanto ao produto de venda de fracção autónoma, do seguinte modo:

1.º IMI de 2005, 2006 e 2007; 2.º B……;

3.º Instituto da Segurança Social, I.P.; 4.º Demais créditos exequendos.

2. Não se conformando com tal sentença, a FAZENDA PÚBLICA

interpôs recurso para a Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo, apresentou as suas Alegações, formulando as seguintes Conclusões:

“A - A douta sentença, ora recorrida, decidiu julgar improcedentes as reclamações de créditos efectuadas pela Fazenda Pública referentes a IRC relativos aos exercícios de 2005 e 2006, com base no

fundamento de que os privilégios que concedidos por lei são imobiliários gerais;

B - Os créditos relativos ao IRC gozam de privilégio mobiliário geral e de privilégio imobiliário sobre os bens existentes no património do sujeito passivo à data da penhora, nos termos do estatuído no artigo 116.° do CIRC;

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“três últimos anos” se reporta aos três anos anteriores ao da penhora, como resulta do Acórdão de 12/07/2006, do STA, proferido no

processo n.° 641/06 in ww.dgsi.pt

D - Do aludido aresto resulta, igualmente, que relevam para tal efeito “(…) os anos a que respeitam os rendimentos que justificaram a liquidação do imposto e não o momento em que foram postos a cobrança.”;

E - Os créditos de IRC de 2005 e 2006, reclamados pela Fazenda Pública, beneficiam de privilégio creditório imobiliário, atenta a natureza do bem penhorado;

F - Encontrando-se ambos abrangidos pelos três anos anteriores ao da penhora, nos termos do art.° 116° do CIRC;

G - O privilégio creditório é a faculdade que a lei, em atenção à causa do crédito, concede a certos credores, independentemente do registo, de serem pagos com preferência a outros (art.° 733.° do Código Civil); H - A circunstância do privilégio creditório ser uma mera preferência de pagamento, não implica o afastamento dos créditos da reclamação e graduação no lugar que lhes competir;

I - Pois que, ainda que os privilégios creditórios gerais não constituam garantias reais, mas meras preferências de pagamento, “(...) o seu regime é o das garantias reais, para o efeito de justificar a intervenção no concurso de credores.” (cf. Salvador da Costa, “O Concurso de Credores”, 3.ª Edição, Almedina, 2005, pág. 388);

J - O que leva a concluir, na esteira do entendimento do pleno da secção de Contencioso Tributário desse Venerando Tribunal, vertido no Acórdão, de 18-05-2005, recurso n.° 0612/04 (do pleno) “O artigo 240° n°1 do CPPT deve ser interpretado amplamente no sentido de abranger não apenas os credores que gozam de garantia real stricto sensu mas também aqueles a que a lei substantiva atribui causas legítimas de preferência, nomeadamente, privilégios creditórios.”; K - Esse tem sido o entendimento jurisprudencial, largamente

maioritário, desse Supremo Tribunal Administrativo, como se verifica dos Acórdãos de 13-04-2005, rec. n.° 442/04 (também do pleno); de 04-02-2004, rec. n.° 02078/03, de 20-10-2004, rec. n.° 0614/04; de 13-05-2009, recursos n.ºs 0169/09 e 0185/09 e de 17-06-2009, rec. n.° 0432/09;

L - Ao não admitir os créditos de IRC relativos aos exercícios de 2005 e 2006, reclamados pela Fazenda Pública, a douta sentença ora recorrida incorreu em erro de direito, na interpretação e aplicação das normas constantes nos art.°s 240°, n.° 1 e 246.° ambos do CPPT e art.° 116.° do CIRC.

Nestes termos e nos mais de Direito aplicáveis, com o douto

suprimento judicial, requer-se a V. Exas. que o presente recurso seja julgado PROCEDENTE por provado, revogando a douta sentença recorrida, substituindo-a por sentença que admita e gradue os créditos reclamados no lugar que lhe competir, assim se fazendo a costumada JUSTIÇA.”

3. Não foram apresentadas Contra-alegações.

4. O Ministério Público, junto do Supremo Tribunal Administrativo

emitiu Parecer no sentido de manter a sentença proferida.

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1- DE FACTO

A sentença recorrida deu como provados os seguintes factos:

“1. A Fazenda Pública instaurou em 31/12/2003, contra a executada A……, Lda. o processo de execução fiscal n° 2194200401020528 do Serviço de Finanças do Montijo tendo por objecto dívidas de IRC do exercício de 2002, no montante de € 2.731,78 e de que os presentes autos de verificação e graduação de créditos constituem apenso (cfr. cópia certificada do processo de execução fiscal junto aos autos): 2. Ao processo de execução fiscal identificado no ponto anterior foram apensos os processos de execução fiscal n°s 2194200501020340, 2194200501027174, 2194200501042637, 2194200501047310, 2194200501050869, 2194200501056697, 2194200501058380, 2194200501060058, 2194200601009265, 2194200601013173, 2194200601025155, 2194200601049950, 2194200601054759, 2194200601057170, 2194200701023900, 2194200701053027 e 2194200701063359, referentes a IRS de 2003, 2004 e 2005, IRC de 2004, referente a IMI de 2003, 2004, 2005 e 2006, coimas e IVA (cfr. fls. 96 a 159 da cópia do processo executivo junto aos autos);

3. Em 12/08/2002, foi instaurado o processo de execução fiscal n° 2194200201031112 contra a executada A……, Lda. que corre termos no Serviço de Finanças do Montijo tendo por objecto dívidas de IRC do exercício de 2000, no montante de € 17.560,69 e que foi apenso ao processo principal (cfr. cópia certificada do processo de execução fiscal junto aos autos);

4. Ao processo identificado no ponto anterior foi apenso o processo de execução fiscal n° 2194200201052357 por dívidas de IRC de 2001 (cfr. cópia certificada do processo executivo junto aos autos);

5. Em 17/02/2000, foi celebrado entre a executada e a B…… um contrato Mútuo no montante de Esc.: 110.000.000$00, com hipoteca sobre um lote de terreno para construção onde veio a ser construído um edifício constituído em regime de propriedade horizontal, incidindo a mesma sobre a fracção autónoma designada pela letra “C”,

correspondente, ao rés-do-chão frente destinada exclusivamente à habitação, do prédio urbano constituído em propriedade horizontal, sito na Rua ……, n° ……, freguesia de ……, concelho de Palmela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o

número 3418 da referida freguesia e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 8467, com valor patrimonial de € 63.660,00 (cfr. doc. juntos a fls. 13 a 22 e 23 a 29 dos autos);

6. Em 12/02/2001, foi registada hipoteca a favor da B……, incidente sobre o imóvel melhor identificado em 3), penhorado no processo de execução de que os autos constituem apenso, com vista à garantia da quantia de Esc.: 20.000.000$00, referente a capital, à taxa de juro anual de 6,7500%, acrescido em 4% em caso de mora e com montante máximo de Esc.: 26.450.000$00, (cfr. fls. 20 do processo executivo junto aos autos, cujo teor aqui que se dá por integralmente reproduzido);

7. Em 17/03/2005, foi registada a favor da Instituto da Segurança Social, I.P., Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal uma hipoteca legal para garantia do pagamento das contribuições e juros relativos aos anos de 2002, 2003, 2004 e Janeiro de 2005, no valor de

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€ 79.462,11 (cfr. doc. junto a fls. 23 da cópia do processo executivo junto aos autos);

8. Em 07/04/2006, foi registada a favor da Instituto da Segurança Social, I.P., Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal uma hipoteca legal para garantia da pagamento das contribuições e juros relativos aos meses de Fevereiro e Maio a Agosto de 2005 no valor de € 2.575,97 (cfr. doc. junto a fls. 23 da cópia do processo executivo junto aos autos);

9. Em 30/06/2008, no âmbito do citado processo de execução fiscal, e para pagamento das dívidas nele referidas, foi efectuada a penhora da fracção autónoma designada pela letra “C”, correspondente, ao rés-do-chão frente destinada exclusivamente à habitação, da prédio urbano constituído em propriedade horizontal, sito na Rua ……, n° ……, freguesia de ……, concelho de Palmela, descrito na

Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número 3418 da referida freguesia e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 8467, com valor patrimonial de € 63.660,00, a qual foi registada a favor da Fazenda Nacional em 04/07/2008, para garantia da quantia de € 67.227,38 (cfr. fls. 85 dos autos, cujo teor se dá por integralmente reproduzido);

10. Em 2006 foi apurado IRC da executada referente ao exercício de 2005 no montante de € 1.426,35 (cfr. doc. junto a fls. 60 dos autos); 11. Em 2007 foi apurado IRC da executada referente ao exercício de 2006 no montante de € 1.236,61 (cfr. doc. junto a fls. 62 dos autos); 12.Em 2008 foi inscrito para cobrança o IMI de 2007, 1.ª e 2ª

prestações, referente à fracção penhorada nos autos (cfr. doc. junto a fls. 52 dos autos);

13. Em 20/10/2008, foi lavrada a certidão pelo Instituto da Segurança Social, I.P., Centro Distrital de Setúbal, com o n° 603, da qual consta que a executada no processo de execução fiscal identificado no ponto 1 é devedora àquele Instituto da quantia de € 37.318,44, acrescidos de juros no montante de € 22.186,42, referentes a contribuições e quotizações referentes a 2002, 2003, 2004 e 2005 (cfr. doc. junto a fls. 33 a 35 dos autos);

14. A executada é devedora à Fazenda Pública dos créditos exequendos e reclamados:

15. A executada é devedora à B…… da quantia de € 71.674,47; 16. A executada é devedora ao Instituto da Segurança Social de Setúbal da quantia reclamada”.

2- DE DIREITO

Vem o presente recurso interposto da sentença da Mmª Juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada que julgou não verificados os créditos reclamados pela Fazenda Pública (FP), respeitantes a IRC relativos aos exercícios de 2005 e 2006, e verificados e reconhecidos todos os restantes créditos reclamados pela FP, B…… e Instituto da Segurança Social, graduando-os, para pagamento pelo produto da venda do imóvel penhorado, pela seguinte ordem:

1.º IMI de 2005, 2006 e 2007; 2.º B……;

3.º Instituto da Segurança Social, I.P.; 4.º Demais créditos exequendos.

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Para julgar não verificados os créditos de IRC reclamados pela ora recorrente FP, considerou a Mmª. Juíza “a quo”, entre o mais, que os créditos de IRC que gozam apenas de privilégio imobiliário e que não tenham para além dele uma garantia real não podem ser reclamados nos termos do art. 240º do CPPT, de acordo, aliás, com o defendido por alguma jurisprudência deste Supremo Tribunal (cfr. Acórdão de 7/7/2007, recurso nº 612/04).

Acontece que não é este o entendimento perfilhado pela

jurisprudência amplamente maioritária deste STA, que aqui se reafirma.

Como ficou consignado no Acórdão de 17/6/2009, proc. nº 0432/09, “o legislador fiscal determinou a execução de bens individualizados

do património do executado para satisfação do crédito do exequente, permitindo, todavia, aos credores que gozem de garantia real sobre os bens penhorados que reclamassem os seus créditos na execução. É o que resulta do disposto no artigo 240º, nº1, do Código de

Procedimento e de Processo Tributário, em consonância com o artigo 865º do Código do Processo Civil no respeitante à execução comum. Mas, para alguma doutrina, direitos reais de garantia em sentido próprio serão apenas a penhora, o penhor, a hipoteca, o direito de retenção e a consignação de rendimentos. Já quanto aos privilégios creditórios, que o artigo 733º do Código Civil define como “a

faculdade que a lei, em atenção à causa do crédito, concede a certos credores, independentemente do registo, de serem pagos com

preferência a outros”, não há unanimidade, entendendo alguns que não serão verdadeiros direitos reais de garantia, mas qualidades do crédito, atribuídas por lei em atenção à sua origem. Praticamente unânime é o entendimento quanto aos privilégios gerais: estes não são qualificáveis como direitos reais de garantia. Em todo o caso, há, na doutrina, como na jurisprudência, concordância quanto a que os privilégios creditórios conferem preferência sobre os credores

comuns.

Nos termos do art. 111º (antes 104º) do Código do IRS, para pagamento do IRS relativo aos últimos três anos, a FP goza de privilégio mobiliário geral e privilégio imobiliário sobre os bens existentes no património do sujeito passivo à data da penhora ou outro acto equivalente. Gozando o crédito reclamado de privilégio imobiliário, não preferindo embora aos credores com garantia real, não deixa, por isso, de poder ser reclamado e graduado no lugar que lhe competir.

Neste sentido se têm pronunciado quer o Supremo Tribunal Administrativo quer o Supremo Tribunal de Justiça em inúmeros acórdãos.

Aliás, assim o impõe a unidade do sistema jurídico, pois não faria sentido que a lei substantiva estabelecesse uma prioridade no pagamento do crédito e a lei adjectiva obstasse à concretização da preferência, impedindo o credor de acorrer ao concurso.

Exigir a esse credor que, para fazer valer o privilégio, obtivesse penhora ou hipoteca, seria deixar sem sentido útil o privilégio, pois nesse caso o crédito passaria a dispor de garantia real, sendo-lhe inútil o privilégio legal.

(6)

Assim, afigura-se dever o artigo 240º, nº1, do Código de

procedimento e de processo tributário ser interpretado no sentido de abranger não apenas os credores que gozam de garantia real, stricto sensu, mas também aqueles a quem a lei substantiva atribui causas legítimas de preferência, designadamente, privilégios creditórios-cf., neste sentido, quase textualmente, o acórdão do Pleno desta Secção do Supremo Tribunal Administrativo, de 18-05-2005, no recurso nº 612/04, o qual, por sua vez, seguiu o acórdão do Pleno desta Secção do Supremo Tribunal Administrativo, de 13-04-2005, no recurso nº 442/04, a confirmar os fundamento desta Secção do Supremo Tribunal Administrativo, de 2-7-2003, e de 4-2-2004, proferidos respectivamente nos recursos nº 882/03 e nº 207/03”.

Assim sendo, considerando que as considerações tecidas para o IRS valem igualmente para o IRC (cfr. art. 116º do CIRC), pelos

fundamentos acima expostos, e visto que não foram impugnados, deviam os créditos relativos ao IRC de 2005 e 2006 ter sido

verificados e graduados nos presentes autos.

III- DECISÃO

Termos em que, face ao exposto, acordam os Juízes da Secção de Contencioso Tributário do STA em conceder provimento ao recurso, revogando-se a sentença recorrida no segmento impugnado, que no demais se mantém, e, em consequência, julgando verificados e reconhecidos os créditos reclamados, graduá-los pela seguinte ordem:

1.º Os créditos de IMI de 2005, 2006 e 2007 reclamados pela Fazenda Pública e os juros relativos aos últimos três anos, que gozam de privilégio especial;

2.º O crédito da B……, juros e encargos garantidos pela hipoteca, dentro do seu limite;

3.º O crédito reclamado pelo Instituto da Segurança Social, I.P., e respectivos juros e encargos, garantidos por hipoteca, dentro do seu limite;

4º Os créditos de IRC de 2005 e 2006, reclamados pela Fazenda Pública, e os juros relativos aos últimos três anos, que gozam de privilégio imobiliário geral;

4.º Demais créditos exequendos. Sem custas.

Lisboa, 7 de Março de 2012. - Fernanda Maçãs (relatora) - Valente

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