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Proposta para o programa de 1 milhão de painéis solares até 2030

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Brasilia, 8 de novembro de 2016

Proposta para o programa de

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Sumário executivo

A Rede de Mulheres Brasileiras Lideres pela Sustentabilidade levou à “Paris 2015 - UN Conference on Climate Change – COP 21”, uma

proposta que norteará seu trabalho nos próximos anos: o Programa “Um

Milhão de Painéis Solares até 2030”.

Como objetivos gerais, visa articular a instalação, a partir de 2017, de um milhão de painéis solares no Brasil até 2030; estimular escolas, edifícios públicos e empresas a adotarem esta fonte de energia renovável; incentivar a capacitação de mulheres para a instalação e

manutenção dos equipamentos, incluindo mais mulheres no mercado de trabalho e proporcionando empregos técnicos qualificados e assim

gerar/aumentar a renda para as famílias; economizar recursos, por meio da redução das contas de energia elétrica nos estabelecimentos; e

difundir formas renováveis de energia. O Programa está alinhado com a meta de aumentar a matriz brasileira de energias renováveis próximo de 23% até 2030.

Trazemos as sugestão de duas possíveis estruturas em parceria com o Governo:

1. Locação de ativos

(3)

Conteúdo

1-

Contextualização

2 - Considerações

3 – Objetivos gerais do Programa

4 – Público-alvo e universo a ser prospectado

5 – Parcerias

6 – Parcerias com o Governo

7 – Próximos passos

(4)

Contextualização

REDE DE MULHERES BRASILEIRAS LIDERES PELA SUSTENTABILIDADE

É uma iniciativa que atrai e mobiliza mulheres em posições de liderança em organizações púbicas e privadas interessadas em questões de sustentabilidade. Composta por 400 mulheres que trabalham de forma totalmente colaborativa e voluntária, opera com o apoio das Nações Unidas Meio Ambiente (PNUMA )

e com parcerias de empresas privadas, associações , organizações não-governamentais e universidades (www.redemulhersustentabilidade.org.br).

O ponto de partida para a criação da Rede de Mulheres em 2011 foi a realização da Rio+20 no Brasil, e o desejo de mulheres de diversos setores em levar temas como o governança corporativa, empoderamento feminino, consumo responsável, empreendedorismo verde e outras agendas positivas para o debate do

desenvolvimento sustentável.

Como resultado das discussões promovidas na Rede de Mulheres e levadas à “Paris 2015 - UN Conference on Climate Change – COP 21”, focamos em uma proposta que norteará seu trabalho nos próximos anos:

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Considerações

Ameta do Brasil éaumentar a sua matriz de energias renováveis em até 23% até 2030;

Os objetivos do desenvolvimento sustentável recomenda o uso sustentável de energia e o consumo consciente; e

O uso da energia solar ainda é limitado e pouco conhecido no Brasil, seja por razões de tecnologia, tributação e

(6)

Objetivos gerais do programa

• Articular a instalação, a partir de 2017, de um milhão de painéis solares no Brasil até 2030;

• Estimular escolas, edifícios públicos e empresas a adotarem esta fonte de energia renovável;

• Incentivar a capacitação de mulheres para a instalação e manutenção dos equipamentos, incluindo mais mulheres no mercado de trabalho e proporcionando empregos técnicos qualificados e assim gerar/aumentar a renda para as famílias;

• Economizar recursos, por meio da redução das contas de energia elétrica nos estabelecimentos; e

• Difundir formas renováveis de energia: o Programa está alinhado com a meta de aumentar a matriz brasileira de energias renováveis em até 23% até 2030.

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Público alvo e universo a ser prospectado

Público:

Alunos, professores, gestores de instituições escolares, operadores dos sistemas educacionais públicos e privados, lideranças de ONGs e de empresas do setor público e privado,

operadores dos programas de desenvolvimento sustentável governamentais e não governamentais.

Universo:

• 12.900 estabelecimentos empresariais (censo de 2012) • 120 empresas estatais

• 2.400 estabelecimentos de ensino superior (sob regulação do MEC) • 169.000 escolas de ensino fundamental (a cargo das prefeituras) • 26.800 escolas de nível médio (Estado e MEC)

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Desenvolvimento de parcerias com CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), KPMG Auditores

Independentes, Mattos Filho Advogados, Delta Economics & Finance e com empresas e associações do setor de energia, universidades e ONGs, para construir uma proposta de um programa para ampliar

significativamente o uso da energia solar no Brasil. Os projetos, instalação e manutenção dos painéis serão feitos prioritariamente por mulheres.

META:

AÇÕES CONCRETAS A SEREM OFERECIDAS A INSTITUIÇÕES E GOVERNOS DISPOSTOS INSTALAR, EM ESCALA CRESCENTE, TOMANDO COMO BASE O ANO DE 2017, UM MILHÃO DE PAINÉIS ATÉ 2030

Parcerias

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Parcerias com o Governo

• O potencial de geração de energia renovável no Brasil é um dos mais significativos do Planeta. Em particular, a geração fotovoltaica e a eólica podem ser mais exploradas.

• De acordo com informações da Empresa de Pesquisa Energética – EPE (Balanço Energético Nacional – 2016), o setor público consumiu, em 2015, 1,5% do consumo de energia total no país (montante que se aproxima da indústria de cimento – 1,8%).

• Uma das formas de ampliar significativamente o uso de energia de fonte fotovoltaica é a implementação de painéis solares em edifícios públicos (não apenas em edifícios/imóveis utilizados pela

Administração Pública, como também em equipamentos de

educação, como escolas, faculdades, e de saúde, como hospitais e postos de saúde, etc) tanto da Administração direta, como de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.

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Parcerias com o Governo

• A Administração Pública poderá se beneficiar da redução de custos com aquisição de energia proporcionada pela micro ou minigeração distribuída, conforme o ordenamento regulatório vigente, a partir da implementação de painéis solares (custo poderá ser reduzido a partir da comparação dos custos de instalação/manutenção dos painéis com a tarifa de energia praticada pela distribuidora local).

• A Administração Pública não precisa subsidiar a implementação destes painéis, na medida em que seu fomento se dará a partir de contratações visando o benefício da própria Administração, sempre precedidas de procedimentos licitatórios, nos termos da Lei n°

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Parcerias com o Governo

• No momento atual, a Administração Pública (direta e indireta) enfrenta restrições econômico-financeiras distintas. O ajuste fiscal em curso do governo federal impõe restrições à algumas alternativas de modelagem que foram analisadas pela Rede de Mulheres

Brasileiras Lideres pela Sustentabilidade e seus parceiros • Neste momento, para iniciar o projeto e contemplar estas

restrições, a Rede propõe que as primeiras iniciativas sejam feitas junto à Administração Pública Indireta, na medida em pode ser mais simples tanto a implantação da contratação quanto o investimento pelo setor privado.

• Em ambos os casos, é fundamental considerar que o valor da

amortização do investimento privado deverá ser compatível com o custo atual da energia consumida pela unidade pública autônoma.

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1. Locação

• Investidor loca painéis para a Administração, por um valor de aluguel fixo menor do que a produção de energia propiciada pelos painéis.

- Todo o investimento é feito pelo ente privado.

- Ente privado também fica responsável pela manutenção dos equipamentos durante o contrato.

- Administração poderá adquirir os painéis ao fim do contrato por valor residual.

• Vantagem: estrutura jurídica simples.

• Desvantagem: segurança jurídica do prazo do contrato que permite a amortização do investimento (valor da multa contratual em caso de suspensão do contrato é inferior ao valor do investimento privado).

Possíveis estruturas

Investidor uso Administração

valor mensal fixo

Painéis Solares

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2. PPP

• Investidor celebra contrato de Parceria Público-Privada com a

Administração Pública (direta ou indireta), por contraprestação composta por parcela fixa, suficiente para recuperar o investimento, e parcela

variável, de acordo com seu desempenho.

- Todo o investimento é feito pelo ente privado.

- Ente privado também fica responsável pela manutenção dos equipamentos durante o contrato.

- Painéis integram patrimônio da Administração após o contrato; • Vantagem: segurança jurídica e prazo compatível com amortização do

investimento.

• Desvantagem: estrutura complexa que demandará planejamento, modelagem e processo licitatório mais complexo.

Possíveis estruturas

Investidor Administração

bens da concessão

Contraprestação pública composta por parcelas fixa e variável

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OBRIGADO!

Iêda Novais

Rede de Mulheres Brasileiras

Líderes pela Sustentabilidade

inovais@novada.com.br

Bruno Werneck

Mattos Filho Advogados

bwerneck@mattosfilho.com.br

Luiz Nelson Porto Araujo

Delta Economics & Finance

luiz.nelson@deltaef.com

Mauricio Endo

KPMG

Referências

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