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DOSSIÊ DO CAU 100 DIAS

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Academic year: 2021

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GILSON PARANHOS  PRESIDENTE  IAB‐INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL  SCS Q. 2, Bl. D,Ed. Oscar Niemeyer Sala 206  Brasilia DF  CEP:70316‐900  FONES:0055(61)8199‐2636  0055(61) 3221 0507/ 3224‐0106  ‐‐      

DOSSIÊ DO CAU 100 DIAS

  Janeiro a Março 2011   Prezados Colegas,         O Colégio Brasileiro de Arquitetos – CBA, que reúne as entidades nacionais em  fórum  de  articulação  e  discussão  ‐  Associação  Brasileira  de  Arquitetos  Paisagistas  (ABAP);  Associação  Brasileira  de  Ensino  de  Arquitetura  de  Arquitetura  e  Urbanismo  (ABEA);  Associação  Brasileira  de  Escritórios  de  Arquitetura  (ASBEA);  Federação  Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB),  decorridos  100  dias  de  aprovação  da  Lei  12.378/2010,  que  cria  o  Conselho  de  Arquitetura  e  Urbanismo,  vem  apresentar  um  balanço  dos  acontecimentos  e  uma  consolidação  das  informações  ocorridas  nesse  período,  com  a  finalidade  de  lhe  manter  informado,  acerca  da  transição,  eleição  dos  conselheiros  e  implantação  do  Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).    SAIDE KAHTOUNI – Presidente da ABAP   JOSÉ ANTÔNIO LANCHOTI – Presidente da ABEA  RONALDO REZENDE – Presidente da AsBEA  JEFERSON SALAZAR – Presidente da FNA  GILSON PARANHOS – Presidente do IAB.       

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JANEIRO DE 2011 –  REUNIÕES DAS ENTIDADES E AUDIÊNCIA COM O CONFEA  As entidades do CBA fizeram duas reuniões do mês de janeiro visando iniciar os trabalhos da transição  do CREA para o CAU, compreender o processo e discutir as diretrizes que foram repassadas para as  entidades estaduais, para os profissionais e para a sociedade.     NOTA nº 1 – APÓS A REUNIÃO DE 5 DE JANEIRO DE 2011 O CBA SOLTOU ESSA NOTA 

As  entidades  nacionais  dos  arquitetos  e  urbanistas:  ABAP,  ABEA,  AsBEA,  FNA  e  IAB,  tendo  em  vista  a  Lei  12.378/2010  de  31/12/2010  que  cria  o  CAU  –  Conselho  de  Arquitetura  e  Urbanismo  –  e,  considerando  a  necessidade  de  informar  e  orientar  a  todos, vem a público esclarecer o que segue: 

  

1. A Lei Federal 12.378/2010 cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil 

–  CAU/BR  e  os  Conselhos  de  Arquitetura  e  Urbanismo  Regionais  –  CAU‐UF  e  regulamenta o exercício da profissão de arquiteto e urbanista, foi publicada do  Diário Oficial da União no dia 31 de dezembro de 2010; 

2. À  exceção  dos  artigos  56  e  57  que  tratam  de  três  ações  fundamentais:  a  transição do CREA para o CAU; o processo eleitoral e a definição da receita a  ser  repassada  ao  CAU,  os  demais  entram  em  vigor  quando  o  Conselho  de  Arquitetura e Urbanismo do Brasil estiver estruturado; 

3. Ao  longo  de  2011,  os  arquitetos  e  urbanistas  inscritos  nos  diversos  CREAs  de 

todo país, continuarão sujeitos às normas do CREA vigentes até a instalação do  CAU  de  seus  respectivos  Estados.  Da  mesma  forma,  os  estudantes  de  arquitetura  e  urbanismo  que  finalizarem  o  curso  neste  período  de  transição,  deverão  se  inscrever  normalmente  nos  CREAs  onde  receberão  o  número  de  registro  para  exercer  a  profissão  sem  nenhuma  alteração,  devendo  migrar,  juntamente com os demais arquitetos e urbanistas, quando o CAU estiver em  funcionamento. 

4. De  acordo  com  a  que  regulamenta  o  CAU  (supracitada),  cabe  às  Câmaras  de  Arquitetura,  juntamente  com  as  cinco  entidades  acima  mencionadas,  o  gerenciamento de todo o processo de transição e de eleição. 

5. Por  fim,  manifestamos  aos  profissionais  e  às  entidades  do  SISTEMA  CONFEA 

CREA,  que  os  arquitetos  e  urbanistas  farão  o  melhor  possível  para  esta  transição,  reconhecendo  a  importância  de  todos  para  que  o  processo  seja  eficiente  e  que  aconteça  de  forma  rápida  e  segura,  atendendo  aos  interesses  da sociedade. 

  

Informamos  a  todos  que  o  site  do  CAU, www.cau.org.br,  será  atualizado 

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O  Colégio  Brasileiro  de  Arquitetos  ‐  CBA,  reunido  em  Brasília  e  baseado  na  interpretação de nossa assessoria jurídica acredita ser importante divulgar nesta data  o  entendimento  com  relação  ao  art.  56  da  Lei  12.372/2010  (Lei  do  CAU)   o  qual  estabelece que: 

 

As  Coordenadorias  das  Câmaras  de  Arquitetura  dos  atuais  CREAs  e  a  Coordenadoria  Nacional  das  Câmaras  de  Arquitetura  do  atual  CONFEA  gerenciarão  o  processo  de  transição  e  organizarão  o  primeiro  processo  eleitoral  para  o  CAU/BR  e  para  os  CAUs  dos Estados e do Distrito Federal. 

Entendemos  que  a  palavra  “atual”  não  significa  que  os  atuais  integrantes  das  coordenadorias  devam  permanecer  como  conselheiros,  ainda  que  expirado  o  mandato.  Tal  circunstância  não  permite  concluir,  portanto,  que  haveria  um 

‘congelamento’  dos  integrantes  dos  conselhos 

(coordenadorias).   

Considerando, inclusive, que a própria lei do CAU atribui como condição para entrada  em vigência as posses do Presidente e dos Conselheiros, entendemos que as regras da  Lei  5194/66  (CREA)  permanecem  aplicáveis,  inclusive  para  os  casos  omissos.  Isso 

implica em reconhecer que a renovação de 1/3 dos Conselheiros deva ser observada. 

 

Tal  circunstância,  aliás,  torna  irrelevante  o  fato  da  lei  ser  sancionada/publicada  em 

2010 ou em 2011, já que o processo de renovação de 1/3 se mantém. 

  

Para facilitar o entendimento, a lei que regulará a implantação do CAU é a 5194/66 +  arts. 56 e 57 da Lei do CAU. 

CONFEA APRESENTA PREOCUPAÇÕES SOBRE O CAU – 12 DE JANEIRO 

O  presidente  do  Confea,  Marcos  Túlio  de  Melo,  recebeu  na  quarta‐feira,  dia  12,  em  Brasília,  representantes  das  entidades  de  Arquitetura,  que  externaram  a  posição  das  organizações  frente  à  criação  do  Conselho  de  Arquitetura  e  Urbanismo,  cuja  lei,  12.378, foi publicada no dia 31 de dezembro, no Diário Oficial da União. 

Muitas  dúvidas  existem  sobre  a  aplicação  da  lei,  dentre  as  quais  a  forma  de  organização do novo conselho profissional, a convocação de eleições, a formação dos  plenários regionais, a participação na Mútua, os conflitos de atribuições profissionais,  dentre outros. 

O  presidente  Marcos  Túlio  ressaltou  sua  preocupação  com  a  indefinição  sobre  a  fiscalização da arquitetura no período de transição, até a formação do novo conselho, 

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já  que  90%  os  recursos  correspondentes  à  arrecadação  da  categoria  profissional  deverão  ser  depositados  pelos  Creas  em  conta  específica,  para  num  primeiro  momento,  custear  o  processo  eleitoral  e  posteriormente,  se  houver  remanescente,  para  a  instalação  do  Conselho.  Marcos  Túlio  deixou  clara  a  posição  institucional  do  Confea, de manutenção do sistema multiprofissional, conforme decisão do Congresso  Nacional de Profissionais e do Plenário do Confea. Segundo ele, a atividade produtiva  dos engenheiros e arquitetos é integrada e essa divisão prejudicará todos. “Mas vamos  trabalhar com a nova realidade, de forma tranquila, dando uma condução serena que  o caso requer”, declarou. 

O  entendimento  do  presidente  da  Associação  Brasileira  de  Ensino  de  Arquitetura  (Asbea),  Ronaldo  Resende,  é  que  nada  muda  por  enquanto,  os  profissionais  de  arquitetura e urbanismo continuam jurisdicionados pelo Confea/Crea, até a instalação  formal do CAU – BR e de seus regionais. Mesma opinião foi compartilhada por Gilson  Paranhos, presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil. 

Segundo o conselheiro federal e vice‐presidente do Confea, arquiteto e urbanista José  Geraldine  Júnior,  o  interesse  das  entidades  é  colaborar  com  as  Câmaras  Técnicas  de  Arquitetura dos Creas na condução do processo. 

Nessa  semana,  o  tema  será  novamente  discutido  em  reunião  do  Colégio  de  Presidentes, no dia 27/01. O debate também está previsto para a sessão plenária do  Confea, que será transmitida, ao vivo, de 26/1 a 28/1, pelo site www.confea.org.br.  Participaram  também  da  reunião  José  Antônio  Lanchotti,  presidente  da  Associação  Brasileira  de  Ensino  de  Arquitetura,  Saide  Kahtouni,   presidente  da  Associação  Brasileira  de  Arquitetos  Paisagistas  ‐  Abap,   Eduardo  Bimbi,  diretor  da  Federação  Nacional dos Arquitetos e o presidente da Mútua, José Wellington Costa.Assessoria de  Comunicação do Confea.    ASSESSORIA JURIDICA DO CONFEA EMITE PARECER 02/2011 VISANDO ORIENTAR O  PROCESSO QUE SE INICIAVA E TINHA MUITA DÚVIDAS. O CBA CONCORDA COM ESSE  PARECER.   PARECER N.º: 002/2011 – PROJ  PARA: PRESIDÊNCIA DO CONFEA  REF.: CONSELHO FEDERAL DE ARQUITETURA E URBANISMO.  ASSUNTO: APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 56 E 57 DA LEI 12.378/2010.    

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Sr. Presidente, 

De acordo com o artigo 68, I, da Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010,  norma  que  regulamenta o  exercício  da  profissão  de  arquiteto  e  urbanista  e  ainda  cria  o  conselho federal de fiscalização dessas profissões, apenas os artigos 56 e 57 da referida norma  tem  vigência  imediata.  Esses  artigos  trazem  referência  ao  nosso  Sistema  e  nos  concede  responsabilidades que devem ser encaminhadas imediatamente. Os demais dispositivos ficam  condicionados à instalação definitiva da instituição que se dará com a posse do Presidente e  Conselheiros Federais.     Transição e Eleições  O primeiro artigo já em vigência trata da organização das eleições do  Conselho  Federal  de  Arquitetura  e  Urbanismo  e  do  processo  de  transição  da  fiscalização  do  trabalho  desenvolvido  por  esses  profissionais.  As  Câmaras  de  Arquitetura e  sua  Coordenação  Nacional  terão  a  legitimidade  para  a  formalização  de  todas  as  medidas  necessárias  perante  o  Sistema  Confea/Crea  no  intuito  de  implementação do CAU. Até a concretização dos artigos 56 e 57 da lei 12.378 serão as  Câmaras  e  sua  Coordenadoria  Nacional  que  terão  a  legitimidade  para  demandar  medidas e ações administrativas perante o sistema Confea/Crea com o fito de atender  aos comandos da lei. 

  

Além da representatividade outorgada às Câmaras de Arquitetura do  Sistema Confea/Crea, o pleito destinado a constituição da representatividade política  do  aludido  conselho  será  organizado  pelas  Câmaras  de  Arquitetura  dos  Creas  e  a  Coordenadoria  Nacional  das  Câmaras  de  Arquitetura  do  Confea.  Eis  a  redação  do  artigo: 

Art.  56.   As  Coordenadorias  das  Câmaras  de  Arquitetura  dos  atuais  CREAs  e  a  Coordenadoria  Nacional  das  Câmaras  de  Arquitetura  do  atual  CONFEA  gerenciarão  o  processo  de  transição  e  organizarão  o  primeiro  processo  eleitoral  para  o  CAU/BR  e  para os CAUs dos Estados e do Distrito Federal.  

§  1o   Na  primeira  eleição  para  o  CAU/BR  o  representante  das  instituições  de  ensino  será estabelecido pela Coordenadoria Nacional das Câmaras de Arquitetura.  

§  2o   A  eleição  para  os  conselheiros  do  CAU/BR  e  dos  CAUs  dar‐se‐á  entre  3  (três)  meses e 1 (um) ano da publicação desta Lei.  

§ 3o  Realizada a eleição e instalado o CAU/BR, caberá a ele decidir os CAUs que serão  instalados no próprio Estado e os Estados que compartilharão CAU por insuficiência de  inscritos.  

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§  4o   As  entidades  nacionais  dos  arquitetos  e  urbanistas  participarão  do  processo  de  transição e organização do primeiro processo eleitoral.         Percentual das receitas em conta específica  A vigência imediata também está fincada no artigo 57 da lei 12.378  quando  resta  exigido  que  o  Sistema  Confea/Creas  deposite  em  conta  corrente  especifica “90%  (noventa  por  cento)  do  valor  das  anuidades,  das  anotações  de  responsabilidade  técnicas  e  de  multas  recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos  até  que  ocorra  a  instalação do CAU/BR”. 

  

Tal  indicativo  da  norma  possui  o  objetivo  de  promover  a  imediata  especificação/separação  das  receitas  destinadas  ao  Sistema  Confea/Creas  oriundas  dos  arquitetos.  Tal  diferenciação  dentro  das  atuais  receitas  do  Sistema  destina‐se  a  dois objetivos distintos: organização das eleições e repasse ao CAU. 

  

O  primeiro  escopo  dos  recursos  será  o  custeio  de  todas  as  ações  encaminhadas  pelas  Câmaras  de  Arquitetura  do  Sistema  para  a  organização  das  eleições  do  Conselho  de  Fiscalização  de  Arquitetura  e  Urbanismo  ‐  CAU.  O  segundo  destino  é  o  repasse  ao  CAU  do  valor  restante  após  a  realização  das  eleições  e  a  sua  consequente instalação. 

  

Quando  a  norma  se  refere  ao  valor  para  depósito  em  conta  específica, ela não exige que seja feito diretamente a partir da origem dos boletos de  pagamento  das  receitas  oriundas  das anuidades,  das  anotações  de  responsabilidade  técnicas e das multas, mas sim do valor equivalente. Vejamos a redação: 

Art.  57.   Os  atuais  Conselhos  Regionais  de  Engenharia,  Arquitetura  e  Agronomia  a  contar  da  publicação  desta  Lei,  passarão  a  depositar  mensalmente  em  conta  específica,  90%  (noventa  por  cento)  do  valor  das  anuidades,  das  anotações  de  responsabilidade  técnicas  e  de  multas  recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos  até  que  ocorra  a  instalação do CAU/BR.  

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Parágrafo  único.   A  quantia  a  que  se  refere  o  caput  deverá  ser  usada  no  custeio  do  processo eleitoral de que trata o art. 56, sendo repassado o restante para o CAU/BR  utilizar no custeio da sua instalação e da instalação dos CAUs.      Para a aplicação imediata do artigo 57 da Lei 12.378/2010 precisará  apenas o Sistema Confea/Creas fazer o levantamento da quantia recebida através do  pagamento  das anuidades,  das  anotações  de  responsabilidade  técnicas  e  de  multas  recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos  e  efetuar  o  depósito  do  valor  equivalente  a  90%  dessas  receitas numa conta aberta unicamente para receber tais valores. 

  

Não  há  qualquer  necessidade  de  se  efetuar  troca  dos  boletos  bancários já emitidos aos profissionais pelos Creas. Para o cumprimento do imperativo  da norma, bastará o Sistema definir o valor equivalente a tais receitas a partir de 31 de  dezembro de 2010 e realizar o depósito de 90% em conta específica. 

  

Relatório Analítico 

Para  a  firmeza  das  informações  necessárias  ao  cumprimento  da  lei  bastará cada Conselho Regional elaborar um relatório analítico com o nome, número  de  CPF,  inscrição  no  Crea  e  valor  de  referência  da  anuidade,  anotação  de  responsabilidade  técnica  ou  multa  aplicada  a  cada  arquiteto  e  urbanista,  arquiteto  e  engenheiro  arquiteto.  Isso  também  deverá  ser  realizado  para  as  pessoas  jurídicas.  Esses dados deverão ser encaminhados até o final do mês de Janeiro e sua atualização  e repasse ocorrerá mensalmente para o Confea e Câmaras de Arquitetura, além de sua  Coordenação  Nacional,  até  a  instalação  do  Conselho  Federal  de  Arquitetura  e  Urbanismo. 

  

Dos valores a serem cobrados 

Os valores referentes às anuidades, anotações de responsabilidade  técnicas  e  multas  recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas  serão aqueles cobrados atualmente pelo nosso Sistema. Vale muito ressaltar que não  existe  qualquer  outra  referência  de  cobrança.  Os  demais  artigos  da  Lei  12.378  ainda  trilham o caminho da vacatio legis, ou seja, estão no lapso temporal entre a publicação  da lei e a sua vigência. 

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Tal  definição  também  tem  por  base  a  literalidade  da  lei,  uma  vez  que  o  artigo  se  refere  a  “Anotação  de  Responsabilidade  Técnica”,  nomenclatura  adotada  pela  Lei  6.496/1977,  e  não  a  “Registro  de  Responsabilidade  Técnica”,  como  cita  a  lei  12.378/2010.  Como  dito  anteriormente,  todos  os  demais  itens  da  lei  ainda  não estão em vigor, conforme artigo 68. 

  

Repartição do percentual restante (10%) 

Tendo  em  vista  que  a  Lei  Federal  5.194,  de  24  de  Dezembro  de  1966, que criou o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, destina o  percentual de 15 % (quinze por cento) da arrecadação dos Creas sobre as anuidades,  anotações  de  responsabilidade  técnicas  e  multas  para  o  CONFEA,  assim  também  deverá ocorrer com o percentual restante da retenção destinada às eleições do CAU. O  valor  equivalente  a  10  %  (dez  por  cento)  das  anuidades,  anotações  de  responsabilidade técnicas e multas será repartido pelo Sistema na proporção definida  pela norma. 

  

Sendo  assim,  uma  vez  o  artigo  57  da  Lei  12.378/2010  estipulando  que  90  %  (noventa  por  cento)  dos  valores  referentes  às  anuidades,  anotações  de  responsabilidade técnicas e multas serão depositados em conta específica e vinculada,  o  restante,  ou  seja,  10  %  (dez  por  cento)  desses  valores,  serão  divididos  na  mesma  proporção do que diz a Lei 5.194/66:     Art. 28 ‐ Constituem renda do Conselho Federal:  I ‐ quinze por cento do produto da arrecadação prevista nos itens I a V do Art. 35;     Art. 35 ‐Constituem rendas dos Conselhos Regionais:  I ‐ anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurídicas;  II ‐ taxas de expedição de carteiras profissionais e documentos diversos;  III ‐ emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos;  IV ‐ quatro quintos da arrecadação da taxa instituída pela Lei nº 6.496, de 7/12/1977;  V ‐ multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei nº 6.496, de 7/12/1977; 

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Pela argumentação exposta, o percentual de 10% (dez por cento) do  valor das anuidades, das anotações de responsabilidade técnicas e de multas recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos deverá ser dividido nos exatos termos dos artigos 28 e 35 da Lei 5.194/66. 

  

Ainda  no  mesmo  sentido  caberá  à  Mútua  a  sua  participação  proporcional sobre o valor cobrado pelas anotações de responsabilidade técnicas das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos, nos termos do artigo 11, I, da Lei 6496/1977. Um quinto dos 10% (dez por  cento) restantes do valor total que a Lei 12.378/2010 ainda fez permanecer no Sistema  Confea/Crea,  no  que  se  refere  aos  valores  das  ART  de  arquitetura,  deverá  ser  encaminhado pelos Creas à Mútua. 

  

Da movimentação dos valores 

No  que  diz  respeito  à  operacionalização  dos  ditames  da  lei  que  estão  em  vigência,  deverá  cada  Crea  efetuar  o  depósito  em  conta  específica  dos  valores  recolhidos  e  encaminhar  tais  informações  às  suas  respectivas  Câmaras  de  Arquitetura, além da Coordenadoria Nacional das Câmaras de Arquitetura do CONFEA  e ao próprio CONFEA. 

  

Vale  ressaltar  a  redação  utilizada  no  art.  57  da  nova  lei,  pela  qual  aos  Creas  compete  “passar  a  depositar”  os  referidos  valores  “até  que  ocorra  a  instalação  do  CAU/BR”  e  que  tal  quantia  “deverá  ser  usada  no  custeio  do  processo  eleitoral  [...],  sendo  repassado  o  restante  para  o  CAU/BR  utilizar  no  custeio  da  sua  instalação  e  da  instalação  dos  CAUs.”  Não  há  dúvidas,  portanto,  de  que  os  valores  depositados deverão ser mantidos sob responsabilidade dos Creas, até a instalação do  CAU/BR. 

  

Dessa  forma,  o  custeio  do  processo  eleitoral  será  feito  com  tais  recursos,  na  medida  das  ações  demandadas  pelas  Câmaras  de  Arquitetura,  a  quem  compete gerenciar o processo, nos termos do art. 56. Em outras palavras, não há que  se falar em repasse de dinheiro das contas aludidas no caput do art. 57 diretamente  para  as  Câmaras  e  Coordenadoria  Nacional  de  arquitetura,  até  mesmo  porque  as  mesmas  não  possuem  personalidade  jurídica  própria  e,  portanto,  não  poderiam  ser  responsabilizadas institucionalmente. 

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Relatório de impacto 

Ao  final,  sugerimos  que  cada  Conselho  Regional  faça  um  relatório  com o impacto da saída de todos os arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiros  arquitetos  do  Sistema  Confea/Creas,  bem  como  dos  custos  de  todas  as  medidas  administrativas de fiscalização dessas profissões até a instalação do CAU.     Conclusão  Diante de todo o exposto, para o cumprimento da lei 12.378/2010  sugerimos a esta Presidência os seguintes encaminhamentos:    

a)   Envio  de  Ofício  Circular  a  todos  os  Conselhos  Regionais  de  Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREAS no sentido de determinar que efetuem  o  depósito  em  Conta  Corrente  individualizada  e  especial  da  quantia  referente  a 90%  (noventa  por  cento)  do  valor  das  anuidades,  das  anotações  de  responsabilidade  técnicas  e  de  multas  recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos  de  1º  de  janeiro  de  2011  até  que  ocorra a instalação do CAU/BR, o que se dará, nos termos do artigo 68, II, e 56, §3º, da  lei 12.378/2010, com a eleição do Presidente e Conselheiros Federais da Instituição; 

  

b)   Que  seja  requerido  a  cada  Conselho  Regional  a  elaboração  de 

um  relatório  analítico  com  o  nome,  número  de  CPF,  inscrição  no  Crea  e  valor  de  referência  da  anuidade,  anotação  de  responsabilidade  técnica  e  multa  de  cada  arquiteto  e  urbanista,  arquiteto  e  engenheiro  arquiteto.  Isso  também  deverá  ser  realizado para as pessoas jurídicas vinculadas a essas profissões. Esses dados deverão  ser encaminhados até o final do mês de Janeiro e sua atualização e repasse ocorrerá  mensalmente  para  o  Confea  e  Câmaras  de  Arquitetura,  além  de  sua  Coordenação  Nacional, até a instalação do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo. 

  

  

c)    Que  conste  no  Ofício  Circular  a  necessidade  de  que  os  dados  referentes  ao  depósito  de  todos  os  valores  em  questão  de  cada  Crea  sejam  devidamente  caracterizados  em  processo  específico,  de  forma  a  permitir  posterior  auditoria  e  prestação  de  contas,  devendo  tais  informações  serem  enviadas 

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mensalmente  às suas  respectivas  Câmaras  de  Arquitetura  e  para  a  Coordenadoria  Nacional das Câmaras de Arquitetura do CONFEA, além do próprio CONFEA; 

  

d)   Que conste claramente no Ofício Circular que tais depósitos são  equivalentes  a 90%  (noventa  pontos  percentuais) da  base  dos  valores  cobrados  nas anuidades,  anotações  de  responsabilidade  técnicas  e  de  multas  recebidas  das  pessoas  físicas  e  jurídicas  de  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos nos  termos  da  atual  regulamentação  do  Sistema  Confea/Creas  e  não  da  nova  lei  do  CAU/BR  –  Lei  nº  12.378/2010  e o  percentual  de  10%  (dez  por  cento)  restante  deverá  ser  dividido  entre  o  Crea,  Confea  e  Mútua  nos  exatos  termos  dos  artigos 28 e 35 da Lei 5.194/66 e artigo 11, I, da Lei 6496/1977. 

  

e)   Que no Ofício Circular reste caracterizado, também, que caberá  às Câmaras de Arquitetura e Coordenadoria Nacional das Câmaras de Arquitetura do  CONFEA a  negociação  acerca  das  medidas  de  transição  e  a  definição  dos  gastos  relativos ao custeio do processo eleitoral de que trata o art. 56, da Lei nº 12.378/2010,  devendo  as  Câmaras  demandarem  perante  os  Creas  todas  as  ações  cabíveis  ao  fiel  andamento  do  processo  eleitoral,  tais  como  contratações  e  pagamentos,  nos  limites  dos  depósitos  a  que  alude  o  art.  57,  com  a  competente  fiscalização  do  Sistema  Confea/Creas  sob  o  seguimento  dos  princípios  constitucionais  destinados  à  Administração Pública; e 

f)    Ao  final, que  cada  Conselho  Regional  faça  um  relatório  com  o 

impacto  da  saída  de  todos  os  arquitetos  e  urbanistas,  arquitetos  e  engenheiros  arquitetos  do  Sistema  Confea/Creas,  bem  como  dos  custos  de  todas  as  medidas  administrativas de fiscalização dessas profissões até a instalação do CAU.  Data máxima vênia, eis o nosso parecer!  ANTONIO RODRIGO MACHADO DE SOUZA  Procurador Jurídico do Confea  NOTA nº 2 – APÓS A REUNIÃO DE 20 E 21 DE JANEIRO DE 2011 O CBA SOLTOU ESSA  NOTA     A T A   D E   R E U N I Ã O   D O   C B A:         Realizada nos dias 20 e 21 de janeiro de 2011, na Sala Ernesto Waiter – UNB,  em Brasília/DF, a reunião do Colégio Brasileiro de Arquitetos contou com as seguintes 

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presenças: Ronaldo Guimarães Cintra Rezende, Coordenador do CBA e representante  da  AsBEA;  José  Antônio  Lanchoti,  Roberto  Py,  representantes  da  ABEA  –  Associação  Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo; José Eduardo Tibiriçá, representante  da AsBEA ‐ Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura; Ângelo Marcos Arruda,  Jeferson  Salazar  e  Valeska  Pinto,  representantes  da  FNA  –  Federação  Nacional  dos  Arquitetos e Urbanistas; Gabriela C. Nehme,  Marília Ferreira Alves e  Octávio S. Souza,  representantes  da  FENEA  e  Gilson  Paranhos,  Gislaine  Saibro  e  Haroldo  Pinheiro,  representantes do IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, além de  Anderson Fioreti de 

Menezes, Conselheiro federal do CONFEA e Advogados Marcello Alencar. 

  

      A  reunião  teve  início  informando  aos  profissionais  a  respeito  da  criação  do 

site www.cau.org.br,  onde  os  mesmos  poderão  buscar  respostas  para  vários 

questionamentos mais freqüentes. 

      Após esta introdução, foram reiterados os termos da Nota 1 (CBA) ‐ Anexo 1 ‐  que foi encaminhada sobre a composição das Câmaras Especializadas de Arquitetura,  que  gerenciarão  a  transição  do  sistema  CONFEA/CREA  para  o  CAU/BR  e  CAUs  regionais. 

      Foi  informado  que  a  Reunião  Nacional  de  Coordenadores  das  Câmaras  Especializadas de Arquitetura está confirmada e será convocada pelo CONFEA entre os  dias 21 e 26 de fevereiro. 

      Reafirmou‐se  que  até  a  instituição  do  CAU/BR  e  dos  CAUs  estaduais  e  do  Distrito Federal não se alteram os procedimentos dos CREAs, inclusive em relação às 

anuidades (Art. 57), que devem ser pagos normalmente. 

      Foi  comunicado  que  o  CBA  está  orientando  a  constituição  de  fóruns  de  entidades de arquitetos nos Estados e no Distrito Federal como espaço de interlocução  e comunicação entre as entidades e as Câmaras Especializadas de Arquitetura.        Fica definido que o papel do CBA é orientar, subsidiar, apoiar, contribuir com  o processo de transição e eleição junto às coordenadorias.     Brasília, 21 de janeiro de 2011. Ronaldo Rezende Presidente da ASBEA e Coordenador do CBA        

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PLENÁRIO DO CONFEA APROVA DECISÃO PLENARIA 035/2011 QUE TRATA DOS  PROCEDIMENTOS PARA OPERACIONALIZAR A LEI DO CAU NO SISTEMA  CONFEA/CREA     Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.377  Decisão Nº: PL‐0035/2011  Referência:PT CF‐0283/2011  Interessado: Sistema Confea/Crea    Ementa: Aprova os procedimentos para operacionalização do contido na Lei nº 12.378, 

de  31  de  dezembro  de  2010,  que  criou  o  Conselho  de  Arquitetura  e  Urbanismo  do  Brasil ‐ CAU/BR. 

  

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 26 a 28 de janeiro de 2011,  apreciando  a  proposta  encaminhada  pela  Presidência  do  Confea  de  aprovar  procedimentos para a consecução dos preceitos instituídos pela Lei 12.378, de 2010, e  considerando que a Resolução 1.015, de 2006, que aprovou o Regimento do Confea,  dispõe  que  compete  ao  presidente  submeter  proposta  de  sua  iniciativa  ao  Plenário;  considerando  que  a  Lei  12.378,  de  2010,  regulamentou  o  exercício  da  Arquitetura  e  Urbanismo,  bem  como  instituiu  o  Conselho  de  Arquitetura  e  Urbanismo  do  Brasil  –  CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal –  CAUs,  considerando  que  o  supracitado  instrumento  legal  impacta,  e  revoga  dispositivos  estabelecidos  pela  Lei  5.194,  de  1966,  que  regula  o  exercício  das  profissões  de  Engenheiro,  Arquiteto  e  Engenheiro‐Agrônomo;  considerando  que  o  Colégio de Presidentes esteve reunido extraordinariamente no dia 27 e 28 de janeiro  de 2011, oportunidade em que apreciaram e aprovaram uma proposta com o objetivo  de  alcançar  a  necessária  consecução  dos  preceitos  legais  instituídos;  considerando  a  necessidade de submeter o assunto à apreciação do Plenário do Confea, haja vista a  urgência  para  se  estabelecer  e  empreender  as  medidas  que  a  matéria  requer, DECIDIU conhecer e aprovar a Proposta nº 001/2011, originária do Colégio de  Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, anexa, que trata de procedimentos para  operacionalização do contido na Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010. Presidiu a  sessão o Presidente MARCOS TÚLIO DE MELO. Votaram favoravelmente os senhores  Conselheiros  Federais  AFONSO  LUIZ  COSTA  LINS  JUNIOR,  ANDERSON  FIORETI  DE  MENEZES,  CLEUDSON  CAMPOS  DE  ANCHIETA,  FRANCISCO  XAVIER  RIBEIRO  DO  VALE,  GRACIO  PAULO  PESSOA  SERRA,  JOSE  CICERO  ROCHA  DA  SILVA,  JOSE  LUIZ  MOTA  MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIZ ARY  ROMCY,  MARIA  LUIZA  POCI  PINTO,  MARTINHO  NOBRE  TOMAZ  DE  SOUZA,  PETRUCIO  CORREIA  FERRO,  ROBERTO  DA  COSTA  E  SILVA  e  VERA  THEREZINHA  DE  ALMEIDA  DE 

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OLIVIERA  SANTOS.  Votou  contrariamente  o  senhor  Conselheiro  Federal  MARCOS  VINICIUS SANTIAGO SILVA. Abstiveram‐se de votar os senhores Conselheiros Federais  ANIZIO APARECIDO JOSEPETTI e MELVIS BARRIOS JUNIOR. Cientifique‐se e cumpra‐se.  Brasília, 31 de janeiro de 2011.  Marcos Túlio de Melo Presidente      FEVEREIRO DE 2011 –  SITE COM RESPOSTAS DE 33 DÚVIDAS FOI PRA O AR; REUNIÕES  DAS ENTIDADES NACIONAIS EM SÃO PAULO; REUNIÃO DA CÃMARA NACIONAL DE  ARQUITETURA E URBANISMO; REUNIÃO DO COLÉGIO DE PRESIDENTES DE CREAS.     O CAU FOI APROVADO. E AGORA?  DÚVIDAS SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO CAU NO BRASIL    

Desde  o  início  de  janeiro,  as  entidades  do  CBA,  através  do  seu  site www.cau.org.br ,  receberam inúmeros emails de profissionais com dúvidas de diversas ordens. Para que  todos pudessem ter acesso as mesmas respostas, o CBA preparou documento com 33  dúvidas com respostas. Segue abaixo: 

 1. A Lei federal 12.378/2010 já está totalmente em vigor? Nesse momento,  apenas 

os  artigos  56  e  57   estão  em  vigor.  Porquê?  O  CAU  é  uma  autarquia  federal  cuja  organização  e  funcionamento  depende  de  duas  coisas  fundamentais: do  registro  dos  profissionais a ela subordinados – no caso os arquitetos e urbanistas e de um Plenário  com conselheiros para trabalhar. Nesse momento, a lei deu um prazo de 3 a 12 meses,  a contar da data da publicação, ou seja, de 31 de março a 31 de dezembro de 2010,  para  que  essas  duas  coisas  estejam  funcionando  ‐  preparar  as eleições  dos  conselheiros, promover  a  transição  dos  documentos dos  profissionais  do  CREA  e   estabelecer os procedimentos administrativos para o funcionamento do CAU. É  disso  que trata os artigos 56 e 57, desse momento de transição     2. Recebi o Boleto de Anuidade do CREA do meu Estado. O que faço, pago? Espero o  Boleto do CAU? Até que o CAU esteja implantado e em funcionamento, os arquitetos  e urbanistas continuam registrados nos CREAs de cada Estado. Ou seja, continuamos  sendo fiscalizados, orientados, etc, pelos Conselhos atuais. Pagar a anuidade, as ARTs,  as multas, ser fiscalizado, requerer documentos, certidões, dentre outros, ainda é no  CREA. A diferença é que o artigo 57 da Lei do CAU determina que 90% da arrecadação  dos tributos pagos pelos arquitetos e urbanistas aos CREAs sejam depositados em uma  conta específica que vai para viabilizar as eleições e a implantação do CAU. Pagando  em dia as anuidades, taxas e multas devidas ao CREA já contribui com o futuro CAU. 

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 3. Sou arquiteto formado em Engenharia de Segurança do Trabalho. Como faço para  ter  meu  registro  no  CAU?  E  as  minhas  atribuições  quais  serão? A   Lei  12.378/2010, 

certamente regulamentará todas as atividades dos arquitetos e urbanistas, como é o  caso  único  e  específico  da  especialização  em  engenharia  de  segurança  do  trabalho.  Com  a  vigência  da  Lei  do  CAU,  o  Art.  3°  da  Lei  7.410/1985  perderá  seu  efeito  na  prática,  pois  o  CREA  não  terá  mais  os  arquitetos.  Permanece  a  garantia  de  tal  especialização e atribuição de forma reconhecida pela Lei 7.410,  e sobre quem pode  exercê‐la  (Art.  1°).  A  dúvida,  hoje,  está  no  registro  e  fiscalização  da  atividade,  que  é  definida pela mesma Lei (Art. 3°). Resolução conjunta dois Conselhos – CONFEA e CAU,  prevista na lei, deve ser elaborada. O CAU deverá registrar os arquitetos especialistas  no novo Conselho na forma a ser definida pelos que estão construindo, em conjunto, o  CAU.  Sobre  os  atuais  especialistas  já  registrados  nos  CREAs,  estes  passarão  ao  CAU  como  todos  os  demais  arquitetos.  As  atribuições  específicas  concedidas  aos  especialistas  em  eng.  de  segurança  do  trabalho  são  originárias  das  atribuições  originais/gerais de arquitetos e engenheiros, concedidas pela graduação/formação (ou  estes  sequer  poderiam  especializar‐se),   pela  qual  recebem  tal  título  e  exclusividade  sobre  determinadas  atividades  na  forma  de  Lei.  Esta  particularidade  facilitará  em  muito  a  solução  de  toda  a  questão  junto  às  autarquias  afins.  De  forma  legal,  o  CAU  deverá tratar da alteração da Lei 7.410, e artigos, no que se referem aos arquitetos e  urbanistas,  em  comum  acordo  com  o  CREA,  pois  é  interesse  das  duas  autarquias  a  regulamentação  da  atividade.  O  Decreto  92.530/1986  que  “Regulamenta  a  Lei  7.410/1985,  que  dispõe  sobre  a  especialização  de  Engenheiros  e  Arquitetos  em  Engenharia  de  Segurança  do  Trabalho,  a  profissão  de  Técnico  de  Segurança  do  Trabalho,  e  dá  outras  providências.”  também  deverá  sofrer  alterações  no  que  diz  respeito aos arquitetos e urbanistas. 

 4. Eu preciso ir ao CAU para fazer meu registro profissional de arquiteto e urbanista? 

NÃO.  Em  1  de  janeiro  de  2012,  todos  os  profissionais  arquitetos,  arquitetos  e  urbanistas  e  engenheiros  arquitetos  terão  seu  registro  automaticamente  no  CAU.  Os  egressos  do  mesmo  ano  terão  que  registrar‐se  diretamente,  como  hoje  ocorre  junto  aos CREAs, assim que estiverem diplomados. O número do seu registro junto ao CAU  deverá  mudar.  É  provável  que  seja  utilizado  o  critério  do  tempo  de  formado  para  a  numeração nova  no  CAU.  Isso  será  decidido  pelo  Plenário  do  CAU/BR  federal.  O que  está  decidido  na  Lei  12.378/2010  é  que  todos  terão  título  único  de  arquiteto  e  urbanista (Art. 55). 

 5. As minhas dívidas com o CREA do meu Estado, como faço para resolver? 

O CREA, em 2011, ainda será o Conselho de todos os arquitetos e urbanistas, visto que  o processo de transição e eleição será feito dentro do mesmo, pelo período de até um  ano  da  data  da  publicação  da  Lei  do  CAU,  ou  seja,  até  31/12/2011.  Durante  este  período os arquitetos permanecerão sob a vigência da lei 5194/66, com seus deveres e  direitos  garantidos  na  forma  da  atual  legislação.  Qualquer  relação,  nesse  período,  inclusive de inadimplência ou multas, deve ser resolvida com o CREA. 

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 6.  Tenho  em  andamento  processos  no  CREA  do  meu  Estado  (pode  ser  de  ética, 

fiscalização, enfim) ainda tramitando. Ele vai ser transferido para o CAU? 

Toda  a  documentação  referente  aos  arquitetos  e  urbanistas  migrará  para  o  CAU  na  forma em que encontrar‐se ao término do período de transição e instalação efetiva do  CAU.  Tendo  em  vista  que  ao  migrarem,  tais  processos que  hoje  tramitam  sob  à  Lei  5.194/1966, passarão à tramitar sob nova legislação, resoluções, código de ética, etc...,  poderá ser feita uma resolução conjunta entre os dois conselhos – CAU/BR e CONFEA,  na  forma  prevista  no  Art.  3º.  Parágrafo  4º.  É  importante,  também,  é  que  os  CREAs  concluam,  ao  máximo  possível,  os  processos  de  arquitetos  e  urbanistas  que  estejam  tramitando em 2011. 

7. Sobre as eleições, que dia elas vão acontecer? Sou obrigado a votar ou não? 

As  eleições  para  o  CAU/BR  e  para  os  CAUs  regionais  serão  definidas  pela Coordenadorias  de  Câmaras  dos  CREAs  e  pela  Coordenadoria  Nacional  de  Câmaras  de  Arquitetura,  com  a  participação  das  entidades  nacionais  de  arquitetos  e  urbanistas (ABEA, ASBEA, ABAP, FNA e IAB)  e tem de ser marcadas para o período de  transição,  de  3  meses  até  1  ano  da  data  da  publicação  da  Lei  12.378/2010.  Será  estabelecida uma Comissão Eleitoral e será elaborado um Regimento Eleitoral do qual  farão  parte  os  agentes  legalmente  constituídos  para  eleição  e  transição:  as  coordenadorias  das  Câmaras  de  Arquitetura  e  a  Coordenadoria  nacional,  do  Confea,  com  a  participação  das  entidades  nacionais  de  arquitetos  e  urbanistas  –  ABEA,  ASBEA,ABAP. FNA e IAB. Conforme o Parágrafo 2º do Art. 26 da Lei do CAU, todos os  profissionais  arquitetos,  arquitetos  e  urbanistas  e  engenheiros  arquitetos  estão  obrigados à votar, desde que estejam em dia com a anuidade 2011que deve ser paga a  CREA. 

8. Como faço para me candidatar ao cargo de Conselheiro do CAU no meu Estado? 

Qualquer  arquiteto,  arquiteto  e  urbanista  ou  engenheiro  arquiteto,  registrado  até  o  ano de 2011 no CREA de qualquer Estado ou Distrito federal, pode ser candidato. Os  Conselheiros  não  serão  mais  indicados  pelas  entidades  e  sim  eleitos  por  voto  direto,  secreto e obrigatório. O Regimento Eleitoral irá definir como se dará os procedimentos  para  o  exercício  do  voto  pelos  eleitores  como  os  procedimentos  para  inscrição  dos  candidatos  a conselheiros   ‐  candidatos  individuais  ou  reunidos  por  chapas.  A  lei  apenas definiu que as eleições serão diretas e o número de vagas para o CAU‐BR e os  CAUs  estaduais.  A   Lei  12.378/2010.  Os  presidentes  dos  CAUs  regionais  e  do  CAU  federal serão escolhidos em Plenário, entre seus pares conselheiros eleitos. 

9.  Moro  num  Estado  que  tem  poucos  arquitetos  e  urbanistas  residentes  e  foi  uma  luta conseguir o CREA aqui. Agora o CAU vai existir aqui? Vai se instalar? 

É compromisso das entidades nacionais que cada Estado da federação, por menor que  seja,  tenha  seu  CAU  instalado.  Ainda  que  a  Lei  12.378/2010,  tenha  previsão  de  eventuais  composições  regionais,  a  construção  do  CAU  a  ser  feita  pelos  próprios  arquitetos  e  urbanistas,  pode  definir  que  haja  uma  representação  por  Estado  mais  o 

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Distrito Federal. Na Lei do CAU, está garantido que todos os Estados e Distrito Federal  terão  seu  conselheiro  federal  eleito,  observando  a  representação  de  cada  Estado  no  plenário  do  CAU/BR.  Onde  for  definido  que  haverá  um  CAU,  este  deverá  estar  em  funcionamento no dia 1°/01/2012. Para que isso ocorra, está previsto na Lei um fundo  especial  –  Art.  60,  para  equalizar  as  receitas  de  despesas  de  todos  os  CAUs  e  esse  fundo vai repassar recursos para os Estados eventualmente deficitários. 

 10. Pertenço  a uma entidade profissional do interior e sou Conselheiro do CREA do 

meu  Estado.  Eu  continuo?  As  entidades  de  arquitetos  vão  ter  como  indicar  conselheiros  estaduais? Em  2011,  permanece  tudo  como  está  com  relação  às 

representações  de  entidades,  Instituições  de  Ensino  e  Sindicatos,  cumprindo  período  de transição de até 1 ano. A eleição para os conselheiros a serem eleitos para o CAU  ocorrerá de forma direta, pelo voto de todos os profissionais de seu Estado e não por  meio  de  entidades.  O  Regimento  Eleitoral  deverá  definir  as  regras  do processo  eleitoral para as vagas disponíveis em cada Estado. A participação das entidades será  institucional,  prevista  na  Lei  em  seu  Art.  61,  para  as  questões  de  ensino  e  exercício  profissional também poderão participar sendo convidadas.  A Lei preve a constituição  de  Conselhos  nos CAUs  estaduais  e  pelo  CAU/BR  para  promover  a  participação  das  entidades, instituições de ensino e sindicatos. 

12. Eu tenho um Plano de Saúde no CREA/MUTUA do meu Estado. Ele vai continuar a  existir  com  o  CAU? Diversos  colegas  possuem  planos  de  saúde  ligados  as  Caixas  de 

Assistência  dos  CREAS  (MUTUA)  ou  diretamente  com  os  CREAS.  Os  profissionais  possuem  diversos  benefícios,  por  serem  um  grupo,  e  assim  as  empresas  reduzem  o  valor  das  mensalidades  a  serem  pagas.  Com  certeza,  essa  será  uma  matéria  que  os  futuros CAUs terão de discutir com os beneficiários ao migrarem seus registros para os 

CAU bem como com as empresas fornecedoras de serviços de planos de saúde. 

 13. Quem  é o responsável pelo CAU no meu Estado? A quem devo me dirigir hoje 

para  resolver  meus  problemas  ou  dar  idéias  e  sugestões? De  acordo  com  a  Lei  do 

CAU, quem responde e gerencia, nesse momento, pela transição para o CAU são, em  cada Estado, as Câmaras Especializadas de Arquitetura nos CREAs. As coordenadorias  das Câmaras são agentes que gerenciarão o processo de transição e eleição e podem  ser acionadas. As entidades estaduais organizadas – Instituto de Arquitetos do Brasil‐  Departamento  de  seu  Estado,  o  Sindicato  de  Arquitetos  e  Urbanistas  ou  demais  associações  e/ou  fóruns  de  entidades  de  arquitetos  também  podem  receber  questionamentos e sugestões, pois  de acordo com a lei elas são agentes participativos  na transição do CREA para o CAU. 

14.  Como  posso  ajudar  para  instalar  o  CAU  na  minha  cidade?  Vai  continuar  tendo  Inspetorias?  Você  pode  ajudar  fazendo  contato  com  a  Câmara  Especializada  de 

Arquitetura  e  Urbanismo  do  CREA  de  seu  Estado  ou  com  as  entidades  estaduais  dos  arquitetos  e  urbanistas.  Entretanto,  o  processo  de  interiorização  será  definido  pelo  Regimento  Geral  do  CAU,  que  será  elaborado  pelos  arquitetos  e  urbanistas  atuantes  como  agentes  da  transição  e  eleição  e  aprovados  pelo  Plenário  do  CAU/BR  federal  assim que ele for instalado. 

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 15.  É  verdade  que  a  anuidade  do  CAU  vai  ser  de  R$  350,00?  Sim,  está  definido  no  Art.  42  da  Lei.  Entretanto  somente  será  cobrado  esse  valor  quando  o  CAU  estiver  instalado. Esse valor foi  definido pelo governo federal como um valor suficiente para  cobrir as despesas de manutenção dos CAUs em todas as suas funções e corresponde a  um valor inferior àquele que será cobrado pelos CREAs assim que for aprovada a nova  lei  que  fixa  a  anuidade  de  todos  os  conselhos  federais  em  R$  500,00  quando  for  aprovada pelo Congresso Nacional. 

 16.  A lei  do  CAU  não  prevê  mais  o  recolhimento  de  ARTs? Como  ficará  no  CAU? A  Anotação de Responsabilidade Técnica – ART foi criada pela Lei federal 6.496/1977 e  tem  a  função  de  registrar  as  responsabilidades  profissionais  e  a  sua  taxa  varia  de R$  33,00 a R$ 833,00. Além disso tem a mesma lei estabelece a transferência de 20% do  arrecadado para a manutenção da MUTUA. A Lei que cria o CAU est criando um novo  documento que  se  chama  Registro  de  Responsabilidade  Técnica  –  RRT, que  tem  por  finalidade o registro dos trabalhados para fins de fkiscalização e acervo e que tem taxa  fixa para qualquer tipo de atividade técnica anotada fixada em R$ 60,00.   17.Quantos conselheiros o futuro CAU terá no meu Estado? De acordo com o Art. 32.  § 1o , os conselheiros, e respectivos suplentes, serão eleitos na seguinte proporção: I ‐  até 499 (quatrocentos e noventa e nove) profissionais inscritos: 5 (cinco) conselheiros;  II ‐ de 500 (quinhentos) a 1.000 (mil) profissionais inscritos: 7 (sete) conselheiros; III ‐  de 1.001 (mil e um) a 3.000 (três mil) profissionais inscritos: 9 (nove) conselheiros; IV ‐  acima de 3.000 (três mil) profissionais inscritos: 9 (nove) conselheiros mais 1 (um) para  cada 1.000 (mil) inscritos ou fração, descontados os 3.000 (três mil) iniciais. Assim, o  CAU  com  menor  número  de  conselheiros  terá  5  e  o  com  maior  número,  o  de  São  Paulo,  Estado  com  maior  número  de  profissionais  registrados,  deve  ficar  com  38  conselheiros titulares e o mesmo número de suplentes. 

 18.  Tenho  uma  empresa  mista  em  sociedade  com  engenheiros.  Vou  precisar  me 

registrar no CREA e no CAU? Quanto eu vou pagar por isso? As empresas pagarão a 

mesma taxa do profissional, ou seja, R$ 350,00 de anuidade. Como esse tema envolve  os  profissionais  de  dois  conselhos,  a  lei  autoriza  a  elaboração  de  uma  resolução  conjunta entre o CAU e o CONFEA para regular situações como essa. 

19.  É  verdade  que  agora  nossas  atribuições  profissionais  são  somente  nossas?  Engenheiros  vão  continuar  elaborando  projetos  de  arquitetura?  19.  É  verdade  que  agora  nossas  atribuições  profissionais  são  somente  nossas?  Engenheiros  vão  continuar  elaborando  projetos  de  arquitetura? As  atribuições  profissionais  dos 

arquitetos  e  urbanistas,  antes  da  lei  do  CAU,  estão  definidas  pela  Lei  federal  5194/1966  e  pelas  Resoluções  do  CONFEA  n.  218/1973  e  1.010/2005.  A  realidade  é  que com a vigência da Lei do CAU, as atribuições dos arquitetos e urbanistas passarão  a  ser  regidas  por  Lei  12.378/2010  e  não  mais  por  resolução  o  que  certamente  dará  visibilidade  ao  exercício  profissional  do  arquiteto  e  urbanista,  simplificará  sua  fiscalização e gerará o justo reconhecimento e valorização pela sociedade. Tendo em  vista  que  os  profissionais  de  engenharia,  sabidamente,  não  possuem  formação  adequada em seus cursos espalhados pelo país que os habilite a elaborar projetos de  arquitetura  tal  qual  os  arquitetos  e  urbanistas,  com  o  novo  Conselho  será  possível 

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debater  e  encarar  finalmente  esta  questão,  de  forma  paritária  e  soberana,  entre  autarquias,  de  igual  para  igual.  Os  artigos  2º  e  o  3º,  da  lei  do  CAU,  que  tratam  das  competências  e  das  atividades  a  serem  desenvolvidas  pelos  arquitetos  e  urbanistas,  resultou de uma leitura do que contém os anexos da Resolução 1.010/2005 que serve  para todos os profissionais do Sistema CONFEA/CREAs. 

 20. Sou Diretor de um Curso de Arquitetura e Urbanismo em uma Universidade. Vou 

precisar  registrar  o  Curso  no  CAU?  Como  faço? Sim.  Como  empresa,  as  escolas  de 

arquitetura pertencem a uma unidade que as mantém e essas são pessoas  jurídicas. O  registro  será  precedido  do  pagamento  de  uma  taxa  de  R$  350,00  (anuidade)  e  a  apresentação de todos os documentos exigidos no artigo 4º e  42.  ‐‐   INSTITUDO DE ARQUITETOS DO BRASIL ‐ IAB.PE  Departamento de Pernambuco  Rua Jenner de Souza nº 130. Derby. Recife/PE CEP 52010‐130  Fone (81) 32221576 ‐ www.iabpe.org.br   

Referências

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