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A política de sementes do Governo do Estado de São Paulo

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Academic year: 2021

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(1)A POL!TICA DE SEMENTES DO GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO. JOAQUIM BENTO DE E ng enheiro. SOUZA FERREIRA FILHO Agrôno mo. Orientador: Prof. Dr. Fernando Curi Pêres. Dissertação apresentada ã Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de são Paulo, para obtencão do título de Mestre em Agro�omia, Ãrea de Concentração: Economia Agrária.. p I R A e I e A B A Estado de são Paulo - Brasil abril - 1988 -.

(2) F383p. Ferreira Filho, Joaquim Bento de Souza A política de sementes do governo do estado de Sãp Paulo. Piracicaba, 1988. 289p. ilus. Diss. (Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Política agrícola - são Paulo(Es­ tado) 2. Sementes - Aspecto econômico São Paulo(Estado) 3. Sementes - Demanda I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba. CDD 338.171521.

(3) A POLTTICA DE SEMENTES DO GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO. JOAQUIM BENTO DE SOUZA FERREIRA FILHO. Aprovado em: 13.04.1988 Comissão Julgadora:. ESALQ/USP. Prof. Dr. Fernando Curi Pêres Prof. Dr. Geraldo Sant'Ana de Dr. Roberto Usbertí. e.. Barros. ESALQ/USP CATI-Campínas. a04G2. Prof. Dr. Fernando Curí Peres Orientador.

(4) nr:n l CI'. TOR 1 A. A Léia,. Iara e Daniel, dedico..

(5) 1 1. AGRADECIMEnTOS. A todas. Fernando. as. horas.. orientador e. Curi Peres,. amigo. A seu estímulo permanente e. de. orientaç~o. segura devo a conclusão deste trabalho. Aos Barros. e. professores. Pedro. Valentim. Geraldo. Sant'ana. Marques,. pe 1 a. de. Camargo. 1 e i t ur a. dos. originais e valIosas sugestões. As. instituições. que,. em. diferentes. fases. contribuiram com este trabalho: CNPq Científico. e. - Conselho Tecnológico,. Nacional pela. Desenvolvimento. de. concessão de. bolsa. de. estudos durante o curso; FINEP - Financiadora de Estudos e ProJetos,. pelo. apoio prestado quando da elaboração deste trabalho. A. Marcia. Maria Beltrame Correia,. pelo. auxflio. perstado na elaboração dos originais. Finalmente, especial Mudas. aos. desejo. expressar. um. funcion'rios do Departamento. agradecimento de. Sementes,. e Matrizes da Coordenadoria de Assistencia CATI.. Integral considerável. Eles. são. os. _responsáveis. esforço de levantamento de dados. dos. TBcnica pelo quais. nos utilizamos. Seu elevado espírito público e presteza em levantar. dados nem sempre prontamente acessíveis tornaram. possível a realização deste trabalho.. Na. impossibilidade.

(6) 1. de citar a todos nominalmente, Roberto. Usberti,. fa~o-o. i 1. na pessoa do colega. diretor do Departamento de. Produ~~o. de. Sementes e Mudas da CATI . A. todos,. colaboraram na. enfim,. elabora~~o. que deB~e. de uma ou ~rabalho.. outra. maneira.

(7) w. \). ~ISTA. DE FIGURAS. 'v' l i. L!S~A. DE TABELAS. Xl 1 I. RESU~O SU~~ARY. .... "' .......... '"' . .. . . . . . . . . . . .. .. . .. .. .. . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. .. . . .. . . . ..... teóricas. sobre. a. geraç~o. de. novas t.ecno 109 i as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J.. .. J.. ... 1.3. As especificidades dos processos de b i o 1óg i cos. ...•. • ..... Int.rodu.;:~o. 1 .2. O pape 1 da t.ecno 109 i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6. produç~o. .......................................... 8. 1.4. As inovaçôes biológicas . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . .. 10. 1.5. As sement.es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 14. 1.6. Aspect.os t.eóricos da gera.;:âo de t.ecnologias. lG. 2.. O. desenvolvimento do sist.ema paulist.a de. produ.;:ão de sement.es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 24. 2.1. Dos primórdios até 19G8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 29. 2.1.1. Dos primórdios até 1957 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 30. 2.1.2. Da cert.ifica.;:ão de sement.es de milho híbrido da cer'\.. i f i caç::ão de sement+es e de produt.ores de sement.es certificadas (1957 a 19GB).. 2.2. De 1968 at4 1985 :3.. A 1 godã\"). 3.:.. ~e. ~. ................................................................................................ /~~...:V 1 i i. Con~ldera~ões. ... :. . .:;.·:v. ................ .. 1958. a~4. :982. 52 57 57.

(8) v. 3.2. De 1982. a~é. 1985. S7. 7: 4.1. De 1958 até 1982. ..... 4.2. De 1982 até 1985. 85. 5. Soja. 93. 5.1. De 1958 até 1982. 93. 5.2. De 1982 até 1985. 110. 5.. ~i. /. "-. 115. 1 ho. 5.1. De 1958 até 1982. 115. 5.2. De 1982 até 1985. 133. 7. Trigo. 140. 7.1. De 1958 até 1982. 140. 7.2. De 1982 até 1985. 157. 8. Feijão. 154. 8.1. De 1958 até 1982. 154. 8.2. De 1982 até 1985. 187. 9. Amendoim. 197. 9.1. De 1958 até 1982. 197. 9.2. De 1982 até 1985. 212. 10. Aspectos econ8micos da polftica de sementes 220. da SAA-SP 10.1. Considerações preliminares. ..... t. Ir. !....;:.I. ~. I. •. Ir. I. •. r. I. I:. •. 10.2. O Funco Especial ce Despesa: os subsídios e as fontes dos subsídios 10.3. Análise econométrica da demanda por sementes. _I. ... 220.

(9) 'v' .. :0.3.2.. o. modelo. 10.3.4. O modelo. ~?ólico. da demanda. ?o~. insumoz. economé~rlco. 10.3.5. O modelo empirlco. -.-.,~":tC'. 10.3.5. Resultados e discussão. 242. 10.3.5.1. Algodão. 2~2. 10.3.5.2. SOJa. 248. 10. 3.5.3. Mil ho. 253. 10.3.5.4. Arroz. 258. 10.3.5.5. Trigo. 251. 11. Conclusões. 2&7. Referências biblícgráficas. 273. Apêndice 1. 281. Apêndice 2. 284.

(10) DE FIGURAS. Pac:. '-'. 2. Produçâo e vendas de. semen~es. de. algodão pela SAA-SP. 1970/7: a 1985/8& 3. Evolu~âo. no E.S.? 4. Pre~os. da área cultivada com algociao 1970 a 1985. Si. reais de compra e venda de. semen~es. de algodão pela SAA-SP.. 1971/72 a 1985/8& 5. &S. Produçâo e vendas de sementes de arroz pela SAA-S? Produ~ão. 1970/71 a 1985/8&.. 74. e vendas de sementes de arroz. pelas empresas particulares do E.S.P. 1971/72 a 1985/8& 7. 75. Evoluçâo comparativa da. produç~o. de. sementes de arroz pelas empresas privadas do E.S.P. e pela SAA-SP 1972/73 a 1985/8& 8. 7S. Evolução comparativa das vendas sementes de arroz pelas privaoas do E.S.?. de. empre~as. e pela SAA-S?. 1972/73 a 1985/8& 9. Evoluç~o. dos. p~eços. 77. reais de compra. e venda de sementes de arroz pela.

(11) SAA-SP. :971/72 a 1985/8S . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 84. pela SAA-SP. 1970/71 a 1985/85.. 94. Produçlo e vendas de. semen~es. de soja. pelas empresas particulares do E.S.P. 1971/72 a 1985/85 12. 97. Evoluçâo comparativa da produção de sementes de soja pelas empresas privadas do E.S.P. e pela SAA-SP 1972/73 a 1985/85. :3. 100. Evoluçâo comparativa das vendas. de. sementes de soja pelas empresas privadas do E.S.P. e pela SAA-SP 1972/73 a 1985/85 14. 101. Evoluçlo comparativa das vendas. de. sementes de soja para o E.S.P. pelas empresas privadas do E.S.P. e pela SAA-SP 1972/73 a 1985/85 15. Evoluç~o. 102. da érea plantada com sOJa. no E.S.P. 1970/71 a 1985/85 15. Evolu~ão. 103. dos preços reais de compra. e venda de sementes de soja. p~la. SAA-SP. 1971/72 a 1985/85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 17. Produção e vendas de sementes de milho hib. pela SAA-SP. 1970/71 a 1985/85.. 18. Produção e vendas de sementes de milho. 118.

(12) :x ?e~as. em?~esas. o~lvadas. do E.S.?. 1971/72 a :985/8S. semen~es. de milho pelas empresas. privadas do E.S.?. e pela SAA-S?. 1972/73 a 1985/85 20. Evolução. compara~iva. da. produç~o. de. sementes de milho pelas empresas privadas do E.S.P. e pela SAA-SP 1972/73 a 1985/85 21. Evolução da. 124. ~rea plan~ada. com milho. no E.S.P. 1970/71 a 1985/85 22. 127. Evolução dos preços reais de compra e venda de sementes de milho pela SAA-SP. 1971/72 a 1985/85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132. 23. Produção e vendas de sementes de trigo pela SAA-SP. 1970/71 a 1985/85.. 24. 142. Produção e vendas de sementes de trigo pelas empresas privadas do E.S.P. 1971/72 a 1985/85. 25. 145. Evolução comparativa da produção de semen~es. de trigo pelas. privadas do E.S.?. empre~as. e pela SAA-SP :47. 1972/73 a 1985/85 25. Evo:ução comparativa das vendas semen~es. de. ~rigo. pelas empresas. de.

(13) p~iva~as. do S.S.?. pela SAA-S?. e. :972/73 a :985/8S 27. Evoluç~o. ~a. no S.S.? 28. plan~ada. área. com. ~rigo. 1970/7: a 1985/85. Evo!ução dos. e venda de. pr8~os. semen~es. : 51. reais de. çomp~a. de. pela. ~rigo. SAA-SP. 1971/72 a 1985/85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 29. Produ~~o. e vendas de semen~es de feiJlo. pela SAA-S? 30. Produç~o. 1970/71 a 1985/86.. 165. e vendas de sementes de. feiJ~o. pelas empresas privadas do E.S.? 197:/72 a 1985/86 31. Evoluç~o. lé9. comparativa da produção de. sementes de feijão pelas empresas privadas do E.S.P. e pela SAA-S? 170. 1972/73 a 1985/85 32. Evolução comparativa das vendas semen~es. de. de feijão pelas empresas. privadas do E.S.?. e pela SAA-S?. 171. 1972/73 a 1985/85 33. Evolução da área plantada com feiJão no E.S.?. 3~. 1970/71 a 1985/85. < • ..:.*. "--. .................... Evolução dos preços reaÍs de compra e venda de sementes de feijão da safra das. ~guas. a. pela SAA-S?. :985/85. ... 175.

(14) 35. Evo:u~âo. dos ~e. e venda. p~eços. roaiS de compTa. semen~es. ce feijão ca. safra das secas pela SAA-S?. 36. 1984/85. :974/75. a. Evoluç~o. dos preços reais de compra. e venda de. semen~es. 183. de feijão da. safra de inverno pela SAA-SP.. 37. 1976/77. a. 1984/85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Evolu~ão. dos. pre~os. 184. reais de compra. e venda de sementes de feijão das safras das águas, das secas e. de. inverno pela SAA-SP. 1976/77 a. 38. 1984/85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Produ~ão. e vendas de sementes de amendoim. pela SAA-SP. 1970/71 a 1985/85. 39. Produ~ão. 188. 198. e vendas de sementes de amendoim. pelas empresas privadas do E.S.P. 1971/72 a 1985/85 40. 201. Evolu~~o. comparativa da produçâo de. semen~es. de amendoim pelas empresas. privadas do E.S.P. e pela SAA-SP 1972/73 a 1985/85 41. Evolu~âo. .... .-. ............ ... :.,....:... !. comparativa das vendas. ...... .-. . . . . . . . ::..•. .-. ... 203. de. sementes de amendoim pelas empresas prívadas do E.S.? 1972/73 a 1985/85. e pela SAA-S? 204.

(15) ~2. Evo:uç~o. ~a. no E.S.?. e venda de. area p!antada com amendoIm. :970/7: a :985/85. semen~es. de amendoim. pela SAA-SP. 1971/72 a 1985/85 . . . . . . . . . . . . .. 207.

(16) ~rS7A. DE. 7ABE~AS. Pago semen~es. SAA-S?, 33. Proeuçâo de sementes de milho hfbrldo pelas principais empresas particu:ares na safra ce :957/1958. 3. 35. Resultados dos ensaios nacionais eo milho para a. Esta~âo. experimental de. Ribeir~o. Preto, 1953/54 a 1958/59.. 38. híbrido pelas principais empresas privadas do Estado de São Paulo. 1950/51 a 1958/59. 5. Evolu~âo. da. produ~.o. 39. e vendas de sementes. de milho híbrido pela SAA-SP para o Estado de São Paulo e outros estados. 1950/51 a 1957/58.. 40. Área cultivada com milho, vendas de sementes de. milho híbrido pela SAA-SP, área cultivada. com sementes da SAA-SP e taxa média de utilizo de sementes melhoradas de milho, E.S.?,:951 a 1958.. 7. 42. Evoluçâo percentual da área cu!tivada com hr~ridos. ~. ~rea. prOdUZIGOS pela SAA-SP em relação. total com sementes melhoradas no.

(17) XIV. 8. E.S.?. :95: a :9S7.. p~&ÇOS. de compra e venda de. 43 semen~es. de. ffii. lho. híbrido pelas empresas privadas e pela SAA-S? :9S0 a 1958. 9. 45. Re!açlo percentual estimada entre as quanti dades de milho híbrido vendidas e procuzlcas no Estado de 510 Paulo. 1955 a 1959.. 10. Evoluç~o. ~...... 45. das vendas das principais sementes. pela SAA-SP. 1959 a 1959. 11. Evoluç.o das vendas de várias sementes pela SAA-SP para o Estado de São Paulo. Números índices, 1959 a 1959.. l1-A. 48. Preços de compra e venda de sementes pela SAA-SP. 1959/50 a 1958/59.. 12. Produç~o. e vendas de sementes de. 49 algod~o. pela SAA-SP. 1970 a 1982. 13. 58. PreÇos de compra e venda de sementes de algodão pela SAA-SP. 1971 a 1982.. 14. 52. PreÇos reais de compra e venda de sementes de algodão pela SAA-SP. 1971 a 1982.. 15. Produç~o. e vendas de sementes de. pela SAA-SP.. :S. 55. 1982/83 a. algod~o. 1985/86~. Preços de compra e venda de sementes. 58 de. algodão pela SAA-SP. Valores nOIDlnais. :982/83 a 1985/85.. 59.

(18) )'-:V. :7. Preços. ~eais. de. COffiP~cl 'e. venda de. sementes de algodio pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/85.. 18. Produç~o. 5S. e vendas de. semen~es. de arroz. pela SAA-SP. 1970/71 a 1981/82. :9. Produçâo e vendas de pelas empresas. semen~es. par~iculares. de arroz. do E.S.?. 1971/72 a 1981/82. 20. ?ar~icipa~âo. 73. percentual da SAA-SP nas. vendas totais de sementes de arroz para o E.S.P. 1970/71 a 1981/82. 21. Estimativas de taxas de. 79. utiliza~~o. de sementes melhoradas de arroZ no. 22. E.S.?. 1971/72 a 1981/82.. ?re~os. de compra e venda de sementes. de arroz pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82..... 23. Evoluç~o. 80. 82. dos preços reais de compra. e venda de sementes de arroz pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 . . . . . . . . . . . . . . . . . . Produç~o. e vendas de sementes de arroz. pela SAA-S? 25. Produç~o. 83. 1982/83 a 1985/85. 85. de sementes de arroz pelas. empresas privadas do E.S.P. 1982/83 a O..,. :985/85 25. Participaçâo. '-1' rela~iva. da produçâo de. sementes certificadas e fiscalizadas.

(19) de arroz no E.S.?. de. produç~o. :982/82 a 1985/8S. semen~es. cer~ificadas. arroz no 28. Area. ~e. 1985/SS. cul~jvada.. vendas de. 8'3. semen~es. arroz pela SAA-SP para o E.S.?. De.. ,-,W. de. e área. cultivada com sementes de arroz da SAA-SP. 1982/83 a 1985/8S 29. Preços de compra e venda de sementes de arroz pela SAA-SP.. 30. 89. Pre~os. 1982/83 a 1985/8S. 90. reais de compra e venda de. sementes de arroz pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/8S. 31. 92. Produção e vendas de sementes de soja pela SAA-SP. 1970/71 a 1981/82. 32. 95. Produção e vendas de sementes de soja pelas empresas particulares do E.S.P. 1971/72 a 1981/82.. 33. 9é. Participaçio percentual da SAA-SP nas vendas totais de sementes de soja para o E.S.P. 1970/71 a 1981/82.. 34. 98. Estimatlvas de 'vaxas de uti 1 q;:,açio de sementes melhoradas de soja no. 35. E.S.?. 1971/72 a 1981/82.. ?re~os. de compra e venda de. de soja pela SAA-SP.. 104 semen~es. 1971/72 a 1981/82...... lOS.

(20) e venda. ~e. SAA-S?. :971./72 a 1981/82 . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ?~oduçâo. semen~es. de sOJa pe!a. e vendas de. semen~es. :'08. de soja. pela SAA-SP. 1982/83 a 1.985/8S. :10. . . Produção ·:;e sement.8S empresas privadas do S.S.?. 1982/83 a. :985/8& 39. .... _ _ .l... Participação relativa da produção de sementes certificadas e fiscalizadas de sOJa no E.S.P. 1982/83 a 1985/8&. 40. Participação relativa da SAA-SP na produção de sementes certificadas de soja no E.S.P. 1982/83 a 1985/8&. 41. 112. Area cultivada, vendas de sementes de soja pela SAA-SP para o E.S.P.. e área. cultivada com sementes de soja da SAA-SP. 1982/83 a 1985/8&. 42. Preços de compra e venda de sementes de sOJa pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/8&. 43. Preços reais de compra e venda de sement.es de sOJ a pe 1 a SAA-SP. _). 982/83 a 1985/8&. 44. Produção de pela SAA-SP.. 45. semen~eB 1970/7~. de milho hib. a 1981/82. Vendas de sementes de mí lho pela SAA-SP. :17.

(21) :971/72 a 1982/83 4S. ?rodu~~o. e vendas de sementes de. mjl~o. pelas empresas privadas do E.S.? :971/72 a 198:/82. 47. ?articipaçlo percentual da SAA-SP nas vendas totais de sementes de milho hib. para o E.S.P. 1970/71 a 1981/82.. 48. 125. Estimativas de taxas de utílfzaçlo de sementes melhoradas de milho no E.S.?. 49. 1971/72 a 1981/82.. Preços de compra e venda de sementes de milho pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 ...... 50. 128. 129. Evoluçlo dos preços reais de compra e venda de sementes de milho pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 . . . . . . . . . . . . . . . . .. 51. Produçlo e vendas de sementes de milho pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/85. 52. 130. 134. Produçlo de sementes de milho pelas empresas privadas do E.S.P. 1982/83 a 1985/8S. 53. 135. Participaçlo relativa da produçlo de sementes certificadas e fiscalizadas de milho no E.S.P.. 54. ?articipaç~o. 1982/83 a 1985/85. 135. relativa da SAA-SP na. produçlo de sementes certificadas de milho no E.S.?. 1982/83 a 1985/8S. 135.

(22) ..-,.. J.- ••••. S5. Área. cul~iva~a,. mll~o. ~e. ventas. semen~es. pela SAA-S? para o S.S.?. cU:~lvada. de. e área. com sementes de milho da SAA-SP.. :982/83 a 1985/8& 5&. Pre~os. de compra e venda de sementes ce. milho pela SAA-SP. 57. ::. 37. :982/83 a :985/8&. Preços reais de compra e venda de sementes de milho pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/8&. 58. Produç~o. 139 e vendas de sementes de trigo. pela SAA-SP. 1970/71 a 1981/82 59. Produç~o. 141. e vencias de sementes de trigo. pelas empresas privadas do E.S.P. 1971/72 a 1981/82. 50. Participaç~o. 144. percentual da SAA-SP nas. vendas totais de sementes de trigo para o E.S.P. 1970/71 a 1981/82. &1. Estimativas de taxas de. 149. utillzaç~o. de sementes melhoradas de trigo no. E.S.? 52. 1971/72 a 1981/82.. Preços de compra e venda de sementes de trigo pela SAA-SP. Svoluç~o. 1971/72_~a198:/82.<.... dos preços reaiS de compra. e venda de sementes de trigo pela SAA-SP. &4. 150. 1971/72 a 1981/82 . . . . . . . . . . . . . . . . .. Produçâo e vendas de sementes de trigo. :53.

(23) pela SAA-S?. :982/8~. a :985/SS. empresas privadas do S.S.P. :982/83 a :985/85 5S. 159. Participação. ~~lativa. ca. p~odução. êe. sementes certificadas e fiscalizadas de trigo no E.S.P. 57. Parti~ipa~lo. produ~âo. 1982/83 a :985/85. relativa da SAA-SP na. de sementes certificadas de. trigo no E.S.P. 1982/83 a 1985/85 58. 150. 150. Area cultivada, vendas de sementes de trigo pela SAA-SP para o E.S.?. e 'rea. cultivada com sementes de trigo da SAA-SP. 1982/83 a 1985/85 59. Preços de compra e venda de sementes de trigo pela SAA-SP.. 70. 151. Pre~os. 1982/83 a :985/85. 152. reais de compra e venda de. sementes de trigo pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/85. 71. ?rodu~io. e "vendas de sementes de feiJlo. pela SAA-SP. 1970/71 a 1981/82 72. ?roduçãcJ e vendas de. semen"t"es~~de. 15ó f"?ijlo. pelas empresas privadas do S.S.P. 197:/72 a 1981/82. 73. Participa~ão. percentual da SAA-SP nas. v"?ndas totais de sementes de felJio. 158.

(24) para o E.S.?. de. semen~es. E.S.? 75. :970/7: a 198:/82.. 172. melhoradas de feijão no. 1971/72 a 1981/82.. Preços de compra e venda de. 173 semen~es. de feijão da safra das águas pela 175. SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 7&. Preços de compra e venda de sementes de feijão da safra das secas pela 177. SAA-SP. 1974/75 a 1981/82 77. Pre~os. de compra e venda de. semen~es. de feijão da safra de inverno pela SAA-SP. 197&/77 a 1981/82 78. Evolu~ão. dos. pre~os. 178. reais de compra. e venda de sementes de feijão da safra das águas pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 79. Evolução dos. pre~os. 180. reais de compra. e venda de sementes de feijão da safra das secas pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 80. Evolu~ão. dos. pre~os. 182. reais de compra. e venda de sementes de feijão da safra de lnverno pela SAA-SP. 1971/72 a 1981/82 81. Produ~ão. e vendas de sementes de feijão. pela SAA-S? 82. 185. Produção de. 1982/83 a 1985/8& semen~es. de feijão pelas. empresas privadas do E.S.?. 1982/83 a. 189.

(25) •••••••. ,. •. semen~es. ce~tificadas. de feijão no E.S.? 84. Participaç~o. feijão no E.S.? 85. e fiscalizadas. 1982/83 a :985/85. re~atlva. produção de sementes. .I.. da SAA-S? na ce~tificadas. de. 1982/83 a 1985/85. Ãrea cultivada, vendas de sementes de feijão pela SAA-SP para o E.S.P.. e área. cultivada com sementes de feijão da SAA-SP. 1982/83 a 1985/86 86. 192. Preços de compra e venda de sementes de feijão da safra das águas pela SAA-S? 1982/83 a 1985/85. 87. Pre~os. 193. de compra e venda de sementes de. feijão da safra das secas pela SAA-SP. 193. 1982/83 a 1985/85 88. Preços de compra e venda de sementes de feijão da safra de inverno pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/85. 89. Pre~os. 194. reais de compra e venda de sementes de. feijão da safra das águas. pela~SAA-SP.. 1982/83 a 1985/85 90. Pre~os. ~ealS. feijão da. 195. de compra e venda de sementes de. saf~a. das secas pela SAA-SP.. 1982/83 a 1985/85. 196.

(26) S:. Preços reaIS ce. çorn?~a. e venda de. semen~e2. ~~. 1982/83 a 1985/85 Produçâo e vendas de. semen~es. pela SAA-S?. a 1981/82. 1970/7~. de amendOIm. 93 Produçâo e vendas de. semen~es. de amendoim. pelas empresas privadas do E.S.? 1971/72 a 1981/82. 94. 200. Participaçlo percentual da SAA-SP nas vendas totais de sementes de amendoim para o E.S.P. 1970/71 a 1981/82.. 95. Estimativas de taxas de. 205. utillzaç~o. de sementes melhoradas de amendoim no E.S.? 95. 1971/72 a 1981/82.. 205. Preços de compra e venda de sementes de amendoim pela SAA-S?. 1971/72 a. 1981/82 97. 208. Evolução dos preços reais de compra e venda de sementes de amendoim pela SAA-S?. 98. 1971/72 a 1981/82. Produção e vendas de. semen~es. pela SAA-SP. 1982/83 a :985/85 99. 210 de amendoim . . . . . . . . . . ~ .... 212. Produçlo de sementes de amendoim pelas empresas privadas do E.S.? 1985/85. 1982/83 a 213.

(27) semen~es. cer~ificadas. de amendolm no E.S.?. :0:. Par~lclpaçlo. e risca: izadas :982/83 a :985/8&. relativa da SAA-SP na. produçlo de sementes certificadas de amendoim no E.S.? 102. 1982/83 a 1985/8&. Area cultivada, vendas de sementes de amendoim pe!a SAA-SP para o E.S.?. e área. cultivada com sementes de amendoim da SAA-SP. 1982/83 a 1985/8& 103. Preços de compra e venda de sementes de amendoim pela SAA-SP.. 104. 21&. 1982/83 a 1985/8&. Preços reais de compra e venda de sementes de amendoim pela SAA-SP. 1982/83 a 1985/8&. 105. CiVIl. 1983. 229. Funçlo demanda por sementes certificadas de algodão da SAA-S? . E.S.?. 102. 228. Despesas e receitas do DSMM/CATI/SAA-SP por especle vegetal. Ano civi 1 1985. 110. 227. Despesas e receitas do DSMM/CATI/SAA-SP por especie vegetal. Ano civil 1984. 109. 22&. Despesas e receitas do DSMM/CATI/SAA-SP por especle vegetal. Ano. 108. 225. Despesas e receitas do DSMM/CATI/SAA-SP por especie vegetal. Ano civil 1982. 107. 218. Despesas e receitas do DSMM/CATI/SAA/SP Anos civis de 1982, 1983, 1984, 1985. 10&. 217. 19&&-84. Funçlo demanda por sementes certificadas. 242.

(28) xxv. de sOJa da SAA-SP . E.S.? :03. Fun~âo. deman~a. de milho :04. Fun~âo. hi~.. por. semen~es. ca SAA-S? .. demanda por. 19S5-8~. de arroz da SAA-S? 105. Funçlo demanda por. cer~ificadas. E~S.?. semen~es. :9SS-84. de trigo da'SAA-SP . E.S.?. 253. certificadas 1955-84. semen~es. 2sS. 258. cer~ificadas. 1955-84. 252.

(29) xxvi. A POLrTICA DE SEMENTES DO GOVERNO DO ESTADO DE. Au~o~. !. S~O. PAULO.. JOAQUIM BENTO DE SOUZA FERREIRA FILHO. :. O~ien~ado~. P~of.. FERNANDO CURI PERES.. D~.. RESUMO Como do. Semen~es",. convenio. é avaliar a. ~~abalho. Sec~eta~1a. do. pa~~e. proje~o. FINEP/FEALQ,. polr~ica. de. o. obje~ivo. produç~o. de. Nacional. "Es~udo. des~e. de sementes. da. de Agr1cultura e Abastecimento do Estado de São. Paulo - SAA-SP - com ênfase na racionalidade econômica que fundamenta sua ag~icultura. paulista. sua. impor~ãncia. para a. bem como para a emprêsa privada. de sementes no. produç~o. atual,. conf1guraç~o. de. O estudo contempla as sete. ~stado.. principais espécies de sementes produzidas pela SAA-SP, algodão,. sabe~:. amendoim. t~a~am. anâlise. Após. das da. milho, uma. mudanças. soja,. breve. revis~o. tecnológicas,. produç~o, emp~esas. se. ainda domina. sementes de Em. SAA-SP a~roz,. feij~o. e. sobre as teorias. que. procedeu-se. uma. a. com ênfase. em. vendas e preços de sementes. pela SAA-SP e pelas a. trigo,. histórica do sistema,. evoluç~o. dados disponíveis de. que. arroz,. a. p~lvadas. o. do. se~o~.. mercado. Constatou-. paulista. de. amendoim e feijão.. seguida,. foi. feita uma avaliação. sobre. o.

(30) ~<xv. caráter. deficit;Srío dentro. estudadas. ou. do. Fundo. Departamento de Sementes, SP.. Para. tanto,. imputaç~o. enquanto. s~o. ~s. espécies do. Mudas e Matrizes- DSMM, da SAAum. modelo. diversas contas.. trigo. deficitárias.. Despesa. de. e. soja e. Feij~o. simples. de. Verificou-se que. contas com tendencias. amendoim,. tendências. Especial. desenvolveu-se. de custos. algodio e arroz. superavitário. i 1. superavitárias,. apresentam-se. com. milho. n~o. híbrido. apresentam tendência definida. Finalmente,. procedeu-se. uma. a. avaliat;'ão. econométrica das funt;ões de demanda por sementes da SAA-SP estudadas,. no. valores. de. unidade. para. nio. as sementes de. a. Paulo.. Foram. encontrados. a curto quanto a longo prazo.. felJio. arroz e. algodio~. um para sementes de soja e. permitiram. para. de Sio. elasticidade preço da demanda menores. superiores tanto. Estado. a estimat;'ão das. e amendoim.. milho. que. a. trigo,. e. híbrido,. Problemas nos. funt;ões. Os resultados. dados. correspondentes sugerem. que. as. sementes de algodão s'ão fontes de recursos para a política de. subsídios. espécies. ainda. que. monopó 1 i o Sio Paulo.. da SAA-SP aos preços de sementes de. A despeito. deste fato,. outras. os resultados sugerem. a SAA-SP nio explora totalmente seu. poder. de. no mercado de sementes de a !cgod~o do Es:!:-ado. de.

(31) xxv i 1 1. THE SEED POLICY OF THE GOVERN OF. S~O. PAULO STATE.. Author: Joaquim Bento de Souza Ferreira F1lho. Adviser: Prof. Dr. Fernando Curi Peres.. SUHHARY As. part. Sementes". of. (Seed. Finep/Fealq/Esalq, the. the project". seed. Sector. de. covenant. of. the. Secretaria. da. e Abastecimento of São Paulo state- SAA-SP. of. soybean,. Anallsys). pol icy. wlth enfasys in lts economic species. Nacional. this study deals with an evaluation of. production. Agricultura. Estudo. seeds produced. ratlonality. by SAA-SP. rice, beans, wheat and. The seven maln cotton,. maize,. peanuts - are covered in. this study. After. brief. a. technologlcal change, evolution seed firms.. ot~. theories:. about. a detailed anaIísys of íts historic. was made with enfasys on quantitative. production, It. revi ew. prices and sales by SAA-SP and. data. on. private. was verified that SAA-SP still predominate. on.

(32) XX1~. Sio Paulo markets for rice,. A. simple. peariuts and soybean seeds.. model for. was developed. The. resul~s. cos~. impu~a~ion. indica~ed. presented superavitary accounts,. ~o. each seed. that cotton and rice. whi1e peanuts, wheat and. soybean presented deficitary ones.. Beans and hibrid. corn. models of the SAA-SP. seed. showed undefined trends. Finally,. econometric. demand functions in São Paulo state were estimated. elasticíties. values. lower. than one were found. Price. for. the. demand for cotton, rice and wheat seeds.Values grater than one were found. for soybean and h1brid corn,. short. the. and. in. 10n9 run.. The. both 1n. estimation. of. functlons for peanuts and beans were not possible problems wlth the data. are SP. the those. due. to. Results suggest that cotton seeds. the source of resources to the subsidy policy of SAAto. suggest. seeds of that. other. SAA-SP. species.. However,. do not fully explolt. results its. also. monopoly. power 1n the cotton seed market of São Paulo state..

(33) PARTE 1.

(34) 1. ASPECTOS. ECONOMICOS DA POLfTICA DE SEMENTES DO GOVERNO DO ESTADO DE. CONSIDERA~OES. 1.. PAULO.. S~O. TEORICAS. SOBRE. A. GERAC~O. DE. NOVAS. TECNOLOGIAS.. 1.1.Introdu~~o. O últimas. crescimento do produto agrícola brasileiro nas. décadas. fez-se basicamente via aumento. da. área'. cultivada. Neste quadro geral, entretanto, o Estado de São Paulo surge como notável. exce~~o.. De fato, naquele Estado. a taxa de crescimento da. produ~~o. por unidade de área. elemento. representado produ~ão. predominante. do. tem. crescimento. da. agrfcola.<BARROS et alii, 1977). Dos vários condicionantes que estão na base deste. fato,. parece. não. investimentos. haver. que. os. públicos mantidos pelo governo paulista. em. foram. pesquisa. um. principal (SCHUH,1977}.A através. de. sua. Abastecimento, agricultura como. na. dos. até. de. pesquisa.A. de. senão. o. do governo paulista,. Agricultura. de. (e. recentemente) no desenvolvimento. do Estado deu-se,. área. de. principais,. participa~~o. Secretaria. sementes melhoradas, de. dúvidas atualmente. ainda,. extensão rural e. em outras frentes, na. importantes complementos à. política de. produ~ão. da. e. política. cornercialíza~ão. de. sementes pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. de. São. Paulo-SAA-SP,. é. o. tema. central. deste.

(35) 2. trabalho.Sua. década de v i nt.e, de. algodio. se efetivado desde a. ~em. iniciando-se com a. pelo. da. na área. participaç~o. Instituto Agronômico. Seção Técnica do. de. produç~o. de. Campinas-IAC,. (MADEIRA. AIgod~o. semen~es. a 1i i ,. e~. 1982).A importãncia daquela cultura para o estado à levou. à. época. decret.aç;'ão do monopól io da produç;:ão e venda. das. sementes em 1934. Nas comercializaç;'ão como. suas origens, de. o sistema de. sementes pela. SAA-SP. desenvolveu-se. uma necessidade do Estado em atender às exigências. de modernizaç;'ão da agricultura, privado. não. numa época em que o setor. se encontrava ainda estruturado. para. fazê-. 10.Crescendo em importância através dos anos,. a. de. assumir,. produç;'ão. partir. da. de sementes da SAA-SP década. privadas. setor. do. pequenas. de. suprindo. assim. pesquisas grande passam. e. material. possibilita o. básico. no mercado e sua. constituir. em. a. empresas papel. desenvolvimento através. do. multiplicaç;'ão,. para de. melhoramento genético.Por. se. às. sementes,. incapacidade destas. a. participaç;~o. a. a. polftica. desenvolvimento. em. e médias empresas de. fornecimento. passa. de sessenta e em relaç;'ão. contraditório.Por um lado, de. e. produç;~o. em. investir. outro. lado,. sua. polftica de preços. entrave. a. um. maior. 1. desenvolvimento. do setor.. mudanças. prioridades. nas. Pressões daf advindas levam da. SAA-SP,promovendo. (1) Isto foi especialmente verdadeiro no caso do milho híbrido,na década de sessenta. Ver SILVEIRA (1985),. a sua.

(36) reestrutura~50. produ~io. gradativamente. substituindo-sB. B. de algumas semBntes. a. notadamente milho hfbrido,. 1. especialmente aquelas de pouco interesse para. por outras,. a iniciativa privada, mantendo-se o monopólio do algodão. A privado. década. de. sementes. desenvolvimento, vincula~ão. crédito. setenta. no. subsidiado. ainda,. e. paulatina. Paulo. setor franco. principalmente. pela. entre. concessão. utilíza~ão. a. o em. perfodo. de. 2 melhoradas.. eles as sementes a. Bncontrar. do Estado de São. existente. rural. vem. impulsionado. modernos, entre isto,. dos. retra~ão. da SAA-SP. do. insumos Soma-se em. a. alguns. mercados, agora ocupados pela iniciativa privada. O rim da vincula~ão. do uso de insumos modernos ao crédito rural e a. introdu~ão. de um novo sistema de. Estado. São. de. produ~ão. Paulo são os dois. de sementes. principais. no. fatores. a. modificar o panorama do setor nos anos oitenta. Fortes. críticas continuam a existir por parte do. setor privado à diz. respeito. atua~ão. da SAA-SP,. sua polftica de. à. principalmente no fíxa~ão. pre~os.. de. questão parece de fato relevante.STEIMBERG et alii em. um. estudo. concluíram pela. SAA-SP. para os anos agrícolas. que o era. prB~o. de. 19S8. de venda das sementes. inferior. ao. seu. custo. que. de. (1970) e. A 1. 19S9,. produzidas produ~ãol <. (2) Como se sabe, as taxas crescentemente subsidiadas do crédito rural levaram a uma tremenda expansão do mesmo na década de setenta, com reflexos sobrB a dBmanda de insumos modernos, entre eles as sementes melhoradas.A este respeito, ver ARAUJO E MEYER (1979)..

(37) 4. caracterizando. o. como. (1974). que foi apontado por DELOUCHE dos. um. principais. e. POTTS. empecilhos. ao. desenvolvimento da empresa privada: a venda pelo Estado de sementes a pode. se. subsidiados.. pre~os. justificar. utiliza~~o. ent.ret.ant.o,. culturas onde. a. naquelas. sement.es. melhoradas. taxa. de. seja. pequena.Nest.as. condicões, dificilment.e o set.or privado se. int.eressaria. pela. de. Est.a prát.ica,. e aquela medida poderia. produç~o,. ser eficaz. como. forma de estímulo ao uso daquele insumo moderno. Como. o. estabelecimento dos. pontos. outros sistema. de. permanecem. produç~o. pre~os. obscuros. pela. na. evoluç~o. do. Est.ado. de. de sement.es melhoradas do. contribuiç~o. São Paulo.Este trabalho pretende oferecer uma ao. conhecimento. básico. avaliar a polftica de. é. SAA-SP,. com. fundamenta da. de alguns destes. sua. ênfase. na. racionalidade. configuraç~o. análise de sua. aspectos.Seu. produç~o. evoluç~o,. de. objetivo. sementes. da. econômica. at.ual.Procurar-se-ã, investigar. SAA-SP,. sua. que. atravÉls. import.~ncia. atual para a agricultura paulista, bem como para a empresa privada de. o consiste teóricos,. produç~o. trabalho numa. de sement.es no Est.ado de consta de trEs. revisão. de. part.es.. literat.ura. sobre. A. Paulo. primeira aspectos. t.ecno16gico na agricultura, ao papel das inovações biô16gicas e a geração. de. relacionados. tecnologia.Na. institucionais. ao. S~o. segunda,. progresso. abordam-se. aspectos. e históricos do desenvolviment.o do sist.ema. de produção de sementes do Est.ado de São Paulo,. bem. como.

(38) 5. sua. evoluçâo. aprofundar setor. quantitativa.Na. a. parte.. anâlise sobre o papel atual. sementes,. ecônomicos,. tiltim~. com. tanto. ~a. procuramos SAA-SP. no. infase nos seus mtiltiplos. aspectos. relação à empresa privada de. sementes. como à agricultura paulista. As culturas a serem analisadas - algodão,. milho,. feijão, soja, trigo, arroz e amendoim- foram escolhidas em função. da. agricultura Nacional de. sua em. import~ncia. no mercado de. geral.Este trabalho. Se~entes. »,. ~. sementes. parte do. financiado pela FINEP.. e. na. Estudo.

(39) 1.2.0 papel da tecnologia Malthus quanto em. ~. e Ricardo. possibilidade do. expansão. ser. do. supera~lo. ponto. des~e. cientfficos. de vista. apocalíptico. dos. ~. autores. desempenhada. import~ncia. nos modelos neoclássicos de. progresso. século levaram. desenvolvimento da tecnologia.Assim,. (1983). populaçlo. do. a~ravés. clássicos, e ao reconhecimento da pelo. de uma. abas~ecimen~o. assegurada. avan~os. tecnológicO. Os. grande pessimismo. manifes~aram. segundo RUTTAN. desenvolvimento. que. dominaram a teoria do crescimento nos anos cinquenta, como os. de. Harrod-Domar-Mahalanobis,. os aumentos na. rela~lo. capital-trabalho representavam a única fonte de aumento de renda. per. capita.. desenvolvidos produto. é. em. Nos. modelos. mais. anos mais recentes,. determinado. pelo. o. sofisticados, crescimento. crescimento. trabalho e do capital físico.. das. mudan~as. da. for~a. do de. tecnológicas e. da melhoria da qualidade dos recursos humanos. A. concep~~o. n~o. neoclássica. concentrava a. sobre. os determinantes do progresso tecnológico,. sobre. seus. efeitos. produ~~o.Novos. acabaram. desenvolvimentos. voltando. a. aspectos relativos à HAYAMI. & RUTTAN. tecnologia. rela~~o. em. (1971). uso. da. teoria,. para. aten~~o. gera~lo. ao. a. de. aten~lo. mas sim. fatores. de. entretanto.. investiga~~o. de. de tecnologias. De acordo com a. tenta~va. agrícola gerada em parses. mais. de. tránsferir. desenvolvidos. para os menos desenvolvidos, nos anos cinquenta e sessenta foi. ineficaz,. agrfcola. quanto. devido. às especificidades. da. ~ecnologia. ao ambiente.A idéia inicial de que. isto.

(40) 7. seria possível fracasso de. denominou-se "modelo. daquele modelo,. gerar-se. de dlfusio".Com. o. tornou-se patente a necessidade. localmente. grande. da. parte. tecnologia. necessária ao desenvolvimento da agricultura de cada país. As. dificuldades. países. assumem. de transferência de particular. tecnologias. importância. no. entre das. caso. tecnologias biológicas, via de regra local-específicas. No caso. das inovações químicas e mecânicas este problema nlo. apresenta maior importância,. em geral. Assim, os tratores. e demais implementos hoje usados na agricultura brasileira não. diferem. fundamentalmente. daqueles. na. utilizados. América do Norte ou na Europa, por exemplo.Pode-se dizer o 3 mesmo dos herbicidas ou dos defensivos agrícolas. No. caso das inovações. características dificultam. intrínsecas. biológicas, aos. as. processos. muito aquela transferência,. que,. próprias biológicos. de. maneira. geral, não pode ser feita diretamente, mas exige um. longo. período. novas. de. condições neste. adaptaçlo. e. seleçlo. genética. ambientais.As possibilidades de. caso,. são. transferªncia,. determinadas pelos esforços. pesquisa (EVENSON & KISLEV,. nas. locais. de. 1973).. De fato, estes produtos são todos, via de regra, importados.E comum, ainda, no caso de inovações químicas, que estes produtos sejam comercializados com os mesmos nomes que nos países de origem (Poast, Goal, Round-up, etc.). (3).

(41) 8. 1.3.. espec1fiCidades. As. dos. processos. de. 4. biológicos. o. papel desempenhado pelas. agricultura. na. especificidades Duas. está. biológicas. inova~5es. estritamente. vinculado. características dos processos biológicos.. consequências. importantes resultam .A primeira é. a 5. característica o. que impede. executadas. de continuidade dos processos ~ue. mais. ou. as diversas atividades produtivas. simultâneamente, opera~ões. industriais.As. semelhanca dos. à. devem obedecer a. as. de. opera~8es. colheita serão sempre executadas paralelo.Pode-se,. simultâneamente diferentes,de em. plantando-se. processos. uma. sequência. plantio,. a. sequência. e. nesta sequência, e nunca verdade,. executá-las. diversas glebas. mesmo neste. dentro. de. em. cada. épocas. opera~ões. caso,. deverá ser inexorável mente cumprido,. determinando. das. cult.} vo. modo a se ter sempre uma daquelas. uma daquelas glebas.Mas,. biológico. sejam. menos rígida,determinada pelo ciclo de vida. culturas.Assim,. em. biológicos,. o e. ciclo estará. gleba.Além. disso, esta possibilidade não é aplicável de modo geral. (4) o têrmo "processo de produ~~o biológico n pode, naturalmente, apltcar-se tanto a animais quanto a vegetais.Para nossos lnterªsses, entretanto, ao usarmos aquele têrmo, estaremos sempre nos referindo ao reino vegeta 1 • C5} As idBias contidas nesta parte em SILVA (1985).. se~~o. baseiam-se. em. grande.

(42) o. -'. uma vez que a variabilidade dos fatores climAtjcos durante o. ano. a. torna inaplicável. ~. maioria. das. culturas.As. modernas técnicas de hidroponia, ao tornar controláveis as condições. amb i ent.a i s. laboratório,. através. de. recriação. sua. em. são um caso extremo daquele exemplo. Assim, a. necessária continuidade dos processos biológicos dificulta consegu i nt.e,. a. segunda consequência importante que deriva. da. divisão. a. do. trabalho. por. - e,. especialização- dentro do ciclo produtivo. A. dos. especificidade. processos. biológicos. também. é. resultante do determinismo do ciclo produtivo, e refere-se. à. díssociaç~o. trabalho.Aqui fundamental. entre o período de novamente em. relação. produç~o. e o uma. aparece. de. diferença produtivos. processos. aos. tempo. industriais.Enquanto na indústria o tempo total necessário para a produção de determinado bem é tempos. gastos nas diversas etapas. acontece. na. agricultura.Aqui. igual à somatória dos requeridas,. existem. isto. não. de. não. períodos. trabalho, como o necessário para a germinação das sementes ou. para a maturação dos frutos,o que aumenta o período de. rotação do capital. investido na atividade.. atenuação destas barreiras impostas pelas. A superação ou características. específicas dos processos biológicos dificilmente se fazem por. vias. através. outras das. que não as das. .......::.-. inovações. quais o homem procura. determinações das forças da natureza.. -. biológicass,. interferir. sobre. as.

(43) :0. inova~ões. 1.4. As. As as dnicas das. inova~ões. restri~ões. biológicas. pelo homem. u~iliz~das. impos~as. nâo sâo, n~. pel~. n~~ur~lmen~e,. de. ~en~~~iv~. n~tureza. supera~âo. processos. aos. na agricultura.HAYAMl & RUTTAN (1971). produtivos as. bioiógícas. em dois grupos. inova~ões. principais;. as. dividem. mec~nicas,. e as qUímico-biológicas, terra; 6 poupadoras do fator trabalho. Esta classifica~âo, adequada. poupadoras. para SILVA ser. do. fator. os objetlvos dos autores, (1985) sugere que as classificadas. físico. qufmicas, 7. agronomicas.. o. pode ser. inova~ões. como:inovações inovações. ponto. ampliada.Assim,. na agricultura podem mecanicas;. biológic~s. inova~ões. inova~ões. e. importante a se analisar. para. os. propósitos deste trabalho é o caráter de complementaridade existente. as. entre. tecnológicas. na. formas. diversas. agricultura e as. de. inova~ões. inova~ões. biológicas,. principalmente. Os produ~âo. avan~os. na. mecaniza~~o. das diversas etapas da. agrfcola dependem em grande parte dos avanços. melhoramento. genético vegetal.. Ao mesmo tempo em que. procura adaptar as máquinas para a. execu~~o. no se. de tarefas. (6) Segundo SCHUH(1977) Hayami e ~Futtan ser1am os primeiros a admitir que aquela interpreta~ão foi exagerada para fins de exposl~ão.O fertilizante é também substituto do trabalho na medida em que rendimentos maiores reduzem o insumo de trabalho por unidade de produto.Do mesmo modo, a mecaniza~~o aumenta os rendimentos e permite a reduç~o da área plantada para dado nfvel de produto. (7) Evenson(1974). , apresenta classificação semelhante..

(44) 11. como plantio,. cultivo e colheita,. procura-se adaptar os. vegetais objetivos.Um dos exemplos mais ilustrativos deste fato. na. literatura,. do. tomate foi. é. o desenvolvimento da colheita. nos Estados Unidos.. necessário,. além. mec~nica. Para que isto fosse possível,. da. máquina. colhedora,. que. se. desenvolvessem variedades de tomateiro cuja epiderme fosse resistente. o. suficiente. mecânicas causadas. pelo. para. resistir. processo. Com. às. injurias. criaç~o. a. dessa. viabilizou-se a mecanizaç~o 8 daquela importante etapa da cultura. Fenômeno semelhante. variedade. pela. pesquisa,. ocorre com os cereais. criaç~o. A baixo. e. mais. determinantes Já. a. na. utilizaç~o. crescimento. e. desfolhantes são. de variedades de cereais de porte mais. a. de agentes químicos. de. dos. maturaç~o. para. rrutos. controlar bem. com vistas à colheita. interaç~o. ratores. roram. da colheita destas culturas.. mecanlzaç~o. químicos. exemplos. unirorme. entre as. inovações. como. o de. mecanizada, químicas,. mecânicas e biológicas. As biológicas. interações s~o,. principais. da. Revoluç~p. Verde. ou "Seed Fertll izer Revolution") o. as. talvez, ainda mais cruciais. Foram elas as. determinantes. Revolutlon" conhecido. entre as inovações químicas e. impacto. (8) A este respeito,. causado. pelo. (~. Green. como. ficou. desenvolvimento. veja Webb e Bruce (1958).. de.

(45) variedades. de. cereais de alta capacidade de. resposta. a. fertilizantes, nos países subdesenvolvidos nas décadas de 1972; WHARTON, 1959; CHILD. cinquenta e sessenta (BORLAUG,. & DAY,. & KANEDA,. 1975;. Entretanto,. na ausincia de. fertilizantes tipo. SlNG. representa. inova~ões. os beneffcios de sua. ado~~o,. 1970).. FALCON,. biológicas, o uso de. mais do que tudo,. ou seja,. "once for alI",. 1975;. um ganho. do. após uma fase inicial adicional tornam-. utiliza~~o. se extremamente reduzidos (BARROS, 1979). A também. intera~~o. entre. explorada. por. autores,. as. estes. HAYAMI e. Se. inova~5es. diferentes RUTTAN. oportunidades. apenas. industrializaç~o. as. (1971).. que. traduzem em. de. requisito. Segundo. surgem. com. a. crescimento. produtividade agrícola se forem adequadamente sendo. é. da. exploradas,. para tal a capacidade do setor. adaptar-se a um novo conjunto de fatores de. agrícola produ~ão. e. preços de produtos. Este aspecto pode ser melhor entendido através. da. Figura. representam. a seguir.Na figura. 1,. superfícies. de resposta à. 1,. Uo. e. Ul. ferti 1 ízantes. de. duas variedades, sendo UO uma variedade "indígena", ou nlo melhorada,. e Ui uma variedade melhorada.. que se defrontam com UO, produto/Preco resultar. do. em. fertilizante grande. fertilizantes.Efeitos diminui~~o utiliza~ão. um declínio na. Para produtores rela~âo. Preco. de PO para Pl não. aumento. na. deverá. demanda. por. mais importantes decorrentes de uma. no preco relativo dos fert.ilizantes sobre e. sobre. do. a. produ~ão. só. ocorreriam. se. sua os.

(46) ,. -..... ..... I.P"". .<. .' ... a... ......... I·····. .. ..'.'. iI). i. ,. !. [8-. N.. J. l. ...... T. ... I',, , fI I :.c '. T. !. i i. I. (l-].. ,. .~. I. í. $- C·. \,. .... L..W. (). '.. ~~::::;. (-1 .._,~. f-. Z. W. _. t. l. t-. l. 00 00 00. ". .. '1'"". '1. ~ U. ,t. \". l. L. .~. ...................... -..... O. ' ..... '. :). O. ......-.;.. « Ct:::. w. I....-. I. -:::'". ...L:-. Ik: ~. I". ><. r-.... l. [.'}. i. ~. ~. !.a.I. I. o. .."1~ o.. 0<:-. !.a.I. t. a.... I. -..t. ....~-..• .... 'I. " ... !,. I f. ". ~. , ••••• .......... 1. 1. ')=B:r. i \. "'S. I. ~. ..... :1'2 - ' 11' N. I. 1.1'). I. .."1'. I-. I. 9. V. 0-. o::: 1=_. I. u. il... ... g.. I. l.r'l -"f... v. !.a.I I..,.. r '.. I I. :i~ tk::!'. .::( li. I. (-'1 O '.. ... iii '-N-..l~ t. CP. l:I'1o. !. ........~I. :?. cc:. !, , Ii. Ç!}. -r,,~.. ..::..f. W. i. ...o,,. (":p. Z. i. \,. ç: %;. ..-:r.. -. :;l- :;l-. O. +. to"). !. I. ,j. Ii. .i&' r-.c. II. !I. i 1-<;. !. to--. \j;). li'). ""*". ~ontE. : HAYAM: & RUTTAN (1971).. " f9" A. N .~. ':..-. :;l-. O.

(47) 14. pudessem. produ~ores. ou seja,. Ui,. a~íngir. disponíveis inovações biológicas. das diversas superfícies de. de. me~afunç~o. de. es~ivessem. A curva Ul, envoltória. respos~a,. cada uma das quais. foi denominada pelos. uma variedade,. represen~ando. se. produção,. ou. au~ores. de. produç~o. a esta altura de nossa. exposiç~o,. funç~o. po~encial.. J' perceber. é possível,. o. papel. crucial desempenhado. biológicas na agricultura. de. Sua. pelas. import~ncia. que elas não apenas víabilizam,. inova~ões. provém do fato. mas sobretudo. porque. aceleram os efeitos do progresso tecnológico nos ramos química. e. da. inovações, muito. mec§nica.. outras. palavras,. aquelas. quando associadas às biológicas, tªm horizonte. mais amplo de. impostos. Em. da. à. aplicaç~o,. na. for~as. agricultura pelas. dos. limites. da natureza. (SILVA,. superaç~o. 1985) . 1.5. As sementes. o buscam. as inovações biológicas.Através da. códigos obter. melhoramento genético é a maneira pela qual. determinantes da hereditariedade, em. séculos. poucos ou. anos o que a. milênios. para. natureza. fazer.. manipulaç~o. pode. o. talvez. Ou,. se dos. homem levasse. tal vez. mais. provavelmente,nunca o fizesse, uma vez~que não representam van~agens. são,. por. adap~a~ivas. excelência,. transforma~ões.Suas. às condições naturais. os. principais. car act.er f st i cas. As sementes. vetores como. destas. órg~o. de.

(48) reprodu~io. domínio 10.000. de~am. as. completo do anos. espécies que delas ~elno. atrás. uti lizam. datando de. vege~al,. a compreensão pelo homem. semente-planta-semente, (1983}.De. se. segundo. CARVALHO. ac6rdo com estes autores,. o. cêrca da. de. ~ela~io. NAKAGAWA. 8.. tal fato estarIa. na. base da passagem da sociedade humana da vida nômade para a sedentária. A. sociedades tecnologia, todo. o. importincia crucial:. é. para. as. modernas. sendo insumos transportadores. trazem codificados em seu potencial empreendido pela pesquisa. esfor~o. inovações biol6gicas. condicionará Não. das sementes. o. parece. busca. um. port.ant.o, sistema de. inovaç5es.. af irmar. desenvolvimento. de. melhoradas. é. precondíção. suficient.e). ao crescimento contínuo do setor. que. de. produ~ão. necessária. de. como já vimos,. desempenho de outros tipos de exagero,. genét. i co. na. cujo comportamento,. de. o. sementes. (embora. não 9. sendo. agrícola. que a experiência paulista parece confirmar. assert i va.. Como. desenvolver-se. no. vimos, estado. auspícios do setor público,. o. setor. na década. sementes de. vinte,. de forma pioneira e,. aquela. começa sob. a os. durante. muito tempo, único no país.. (9) Mesmo que este crescimento se dê, num primeiro momento, via aumento da área cultivada, a incorporação ao processo produt1vo de áreas com características de solo e clima diferentes das tradicionais irá exigir variedades adaptadas ~s novas condiç5es ambientais.Muito ilustrativo é o caso da soja na região do cerrado..

(49) 1.6. Aspectos teóricos da A. do. de tecnologias. do Estado foi determinante para. participaç~o. estabelecimento. geraç~o. sistema de produçio de. como é conhecido hoje.. Assim,. sementes. ~. tecnologias.A atividade de pesquisa agrícola investimento. um. conhecimentos. visando. a. geraçâo de entendida. obtenção. com utilização na. e insumos. tal. parece relevante uma breve. revisão de alguns aspectos teóricos relativos. como. o. de. novos. agricultura,. envolve o aspecto econômico fundamental de uso de recursos escassos no presente para a obtençâo de retornos no futuro. (MELO,. 1978).. A alocação de recursos para a pesquisa. determinados tipos de insumos pode, maneira. ineficiente,. socialmente forças. ou. desejável,. a. entretanto, dar-se de. níveis. caso. mais. baixos. que. tal alocação se faça. o. pelas. de mercado. Alguns dos resultados obtidos com a atividade. pesquisa agrícola, apresentam menos,. de. ou seja, o produto. características de. bens. bens. com efeitos externos. da. daquela atividade, públicos,. ou,. pelo Bens. significativos.. públicos sio aqueles que nâo são exaustivamente consumidos pelos. consumidores. ou seja,. individuais,. conferem utilidade a vários consumidores E. o caso oposto dos bens privados,. indivíduo. exaustivamente:. destes. bens,. esta. se. uma mesma. que. simult~neamente.. onde o consumo de. afeta o nfvel de utilidade de outro.. consumidos unidade. são bens. pessoa unidade. Sâo. bens. consome não. um. uma. estará. disponível para o consumo de outra pessoa.Entre estes dois.

(50) 17. extremos, situam-se vários bens e serviços( SINGER ,1972). Efeitos. quando as atividades de econômico. para. produç~o. existem. ou consumo de um. agente. 1973).. outro. e nenhuma compensaçâo existe entre eles Duas condições são,. a existincia de. entre. externaI idades,. afetam a produtividade ou o bem estar de. agente econômico,. CHYMAN,. ou. externos,. portanto, requeridas allnterdependOncia. externaI idades;. os agentes econômicos,. e. b)não compensaçâopelos. efeitos desta interdependência; sendo necessário que ambas as condiç.ões estejam presentes No resultado. simult~neamente.. caso de alguns dos conhecimentos obtidos como da. atividade. de. pesquisa. condiç.ões poderiam prevalecer,. agrícola,. aquelas. ou seja, eles poderiam ser. utilizados na produção agrícola como insumos por agricultores. simultâneamente,. produtores apropriar. daqueles de. resultaria. da. benefícios. impossibilidade. da. pagantes. sem que haja por parte dos. conhecimentos. parte dos. de. daqueles deste. diversos. condiç.ões dar se. advindos. excluir. os. conhecimentos.. caracterizaria. impasse. de. se Isto não. A caso. o. tradicionalmente conhecido na literatura como incapacidade de. mercado. para Bens. a. C "market failure") na alocação. produção. sujeitos. à. de. conhecimentos. externaI idades. quanto à quantidade a ser produzida, deixada Sendo. exclusivamente. de. (MELO,1978).. apresentam. problemas. caso a questão. a critério das forças de. os ganhos privados da sua. recursos. obtenç~o. menores. seja. mercado. que. os.

(51) sociaiS,. a. inferior. quantidade ~. intervenção. ofertada. socialmente governo. do. ta~bérn tenderia. a. ser. casos,. desejada.. a. nBcess;;iria,. pode. no 10. sentido de se garantir uma alocação eficiBnte de recursos. Alguns. dos. pesquisa. agrícoia. categoria. de. relevante. para. categorias~. produtos obtidos nas encontram- se. bens.Segundo. (1). a. claramente. EVENSON (1974). agricultura pode. vegetal- biológica;. atividades. ser. a. de. naquel a tecnologla. dividida. em. 5. (2)animal-biológícai 11. (3). As. química; .. (4). mecãníca;e. (5) administrativa.. primeiras quatro categorias. incorporadas. a. representam tecnologias 12 insumos produtivos sendo que a última. (lO) Os efeitos externos podem ser lnternal1zados, bastando para isto que os participantes do mercado sejam forçados a reconhecer sua interdependência e a pagar pelos efeitos externos ( causados ou recebidos). Esta internallzaçio nio requer a eliminaçio da interdependência entre as partes, mas tão somente a compensação pelos efeitos. Ver HYMAN (1973) pp. 44. (11). Managerial. (12). Embodied. technology..

(52) 19. 13 tecnologia nio incorporada a lnsumos.. representa. as. duas. 1 . r- . ,... c.assl.lca':;:<:IO,. as. questões. compensa.:;:âo,. tanto. Para. conhecimentos. empregada diversos através. entre. pesquisa. e. nâo. produtoras. de. como. entre. empresas. a internaI i z a.:;: lo de efeitos. setores. da economia,. patentes,. insumos,. reprodutíveis. daquela. in~erdependência. empresas. que é. a. que. s.o. ~. e. proteçlo. na. seres. incorporado aos insumos,. obtenç~o. seja. em. legal eficaz. caracterfstica especial vivos,. a partir de sf próprios.. empenhado. externos. nlo parece ser grandemente. nestes casos.E isto se d' devido daqueles. ca'Legorias. parece ser mais séria.A solu.:;:âo normalmente. para. de. de. insumos. e. agricultores,. primeiras. e. portanto,. Todo o esforço de. destas. inovações. uma semente ou um. animal,. (13) MELO (1978) pp.90-91, referindo-se àquela classifíca.:;:ão de EVENSON (1974, op. cit.) propõe, de modo mais amplo, que os conhecimentos nestas categorias podem estar ou não associados a insumos produtivos, citando o caso das práticas culturais como inova.:;:ões biológicas n~o incorporadas a insumos produtivOs.Ao nosso ver, entretanto, a 1nclusão daquelas inovações na quinta categoria daquela classificaç~o, ou seja, na de inovações administrativas C"managerial") parece mais fiel ao pensamento original do autor: " Managerial technology encompasses disembodied abstract rules ~f production. In a sense, they are embodied in the human~capital of aecision makers, but are more appropriately viewed as abstract rules of task performance wich include economizing rules."(Evenson, 1974, pp.52) .Concordamos, portanto, com Evenson, em que as quatro primeiras categorias de sua classifica.:;:ão representam tecnologias incorporadas a insumos produtIVOS..

(53) 20. através. da. variedade. sua. codificação. vegetal,. por. genética.Uma uma. exemplo,. vez. dificilmente poderá ter sua multiplicação sentido uma. determinada inventada,. controlada,. de se evitar que os próprios usuários o. vez. que. beneficiado rei tas,. isto dos. seja. reito,. resultados das. terá. o. no. façam.E,. agricultor. pesquisas. se. anteriormente. sem por elas pagar qualquer compensação.A exceção. notável nestes casos é a das. sementes híbridas, cujo caso. mais expressivo é o do milho híbrido.Aqui, a utilização de sementes de gerações sucessivas determina a perda do vigor inicial,. o que leva o agricultor a adquirir anualmente as 14 sementes. Como veremos adiante, as inovações biológicas nesta. cultura. privado. de. atraíram desde logo o interesse. pesquisas.Na. características. próximas. mecânicas.Aqui,. o. garantir. aos. decorrentes conhecimento. realidade, às. das. este. inovações. do. caso. assume. químicas. sistema de patentes é suficiente. produtores. das. inovações. os. incorporado a um bem de. transacionado no mercado. 1. e. para. benefícios. dos investimentos naquela atividade: é. setor. produção. um novo a. ser. estando o produtor daquele bem. 15 protegido por uma patente.. (14) Conforme mencionado anteriormente, nossa discussão será limitada ao reino vegetal, ou, a~ caso das inovações vegetal-biológicas, por atender aos nossos objetivos imediatos. (15) Segundo HAYAMI & RUTTAN (1971) o sistema de patentes nos Estados Unidos conseguiu dar a proteção necessária aos inventores e produtores de tecnologia mecânica, gerando aSSlm um fluxo contínuo de novos Insumos durante o século dezenove..

(54) Tem-se,assim, eliminando os. legal da. inven~~o,. mercado ela:. eXlstªncia. a. for~a. outro indivíduo (ou,. casos,. bem com. autoriza~~o. No. externos. é nenhuma lei,. n~o. gera~ões. sucessivas. os. de híbridos,. de. de. variância na. entretanto, disso,. inova~ões. O resultado, menor. em. como. sua. vigor das. ( A. as. sementes. obten~~o. ). comercial. indicado por MELO (1978). biológicas demanda longo. tempo. sendo o produto da. de. avers~o. implicando em. ao risco,. a e. pesquisa. densidade de probabilidade de. condi~5es. especializa~~o. da. a. restringe-se a algumas espécies. altamente estocástico, fun~~o. o que garante. decorrentes. produ~~o. grande inversão de recursos, caráter. aquele. Trata-se de uma "patente biológica",. insumos. Além. por. provavelmente. mas sim a perda de. reprodutíveis a partir de si mesmos.. vegetais.. mais. pagarem. do inventor.. efeitos. inven~~o. advIr. os participantes do. caso das sementes híbridas,. sendo. disposItivo. outra empresa) só poderá produzir. dos. de. um. admitirem sua interdependência e. nestes. obten~~o. ds. efeitos externos que poderlam. um dispositivo que. qualquer. não. a. grande lucros.. seria uma. nas pesquisas,e um investimento total. menor que o socialmente desejado. Fica claro, portanto, ao cabo desta breve revisão de que. aspectos teóricos relativos à gera~~o de o. Estado deve ter papel preponderante na. inova~ões. biológicas. que,. como. visto,. tecnologias, gera~~o. de. apresentam. características próximas às dos bens públicos, com algumas.

(55) 22 excessões,. d. e;--:p'?T" i Ê-nc i 'a. 15 conflrmar aquela assertiva.. (15) HAYAMI & YAMADA (1975) citados por MELO (1978) pp.92, também mostram que no Japão, país com pesquisas agrícolas concentradas visando o de novas tecnologias na ~r'?a biológica, a participaç~o do setor privado no esforço total de pesquisa fOi bastante pequeno..

(56) 23. PARTE :;:.

(57) SEMENTES. As. novas tecnologias obtidas como. atividades formas. de pesquisa. quer sejam ou não novas. ag~ícola,. insumos,. de conhecimentos incorporados a. p~imeí~o. apenas. em. imediatamente. traduzem. instante,. estas. benefícios. se. ~ep~esentam. realização. sendo. efetivamente. ocorra que estas inovações se difundam entre. produtores. sociais direta. naquela. necessária. atividade.Assim. daquela invenção. deco~rentes. para. de. benefícios,. os. condiçâo. de. não. concretos.Num. novas tecnologias. potencial. possibi 1 idade. das. ~esultado. que. os. estão. benefícios em. relação. com a velocidade com que elas se difundam entre os por. produto~es.Esta,. sua. dado. vez,. o. comportamento. maximizador dos agentes econômicos e um determinado de. restrições,. interessante vista. a. ser. para. os. difundirá mercado. considerações importante. na. entre os. "ceteris. econômicos. do. acima são fundamentais para se aspecto diferencial no. seu. de. estas. par i bus:' ,. agentes. razão inversa. mais. do ponto. produtores.Aceitas. pode-se dizer que,. vetor. quanto. maior. se mostrar a nova tecnologia,. se. determinado. um. tenderá. econômico,. premisssas, inovação. isto. dada em. preço.As. compreender. comportamento. das.

(58) 25. lnstitui~ões. cessão. públicas. dos. novos. e privadas em. rela~~o. conhecimentos. à. forma. de. com. os. obtidos. investimentos em pesquisa. Sendo o objetivo da empresa privada a dos. retornos privados aos. investimentos. maximiza~ão. realizados,esta. ofertar as inova~ões a pre~os compatfveis com aqueles 17 objetivos. Estes serio provávelmente maiores que aqueles irá. que seriam fixados pelas empresas públicas (SILVA, cujo. objetivo. assume-se ser a. inova~ões.A. adicional.Os. dos. retornos. com reflexos sobre a velocidade de. sociais totais, das. maximiza~~o. 1985). idéia. acima. merece. alguma. novos conhecimentos obtidos. ado~~o. elaboracào. comO. resultado. das. atividades de pesquisa que se enquadram na. categoria. de. inova~ões. administrativas da. (1974) ou seja, produtivos, públicos,. e s~o. institui~ões. organização da. (17). classificaç~o. de EVENSON. conhecimentos não incorporados a que. assumem. ofertados,. de. características fato,. a. pre~o. públicas,E o caso geral de novas produç~o. ou de. execuç~o. de. insumos de. bens. zero. pelas. formas. opera~ões.. de Tudo. Neste raciocfnio está implicita a condíç~o de que a ofertada seja o principal objetivo econômico da firma.Uma outra situa~~o seria aquela em a inovaç~o ofertada não seja o principal objetivo econômico, mas sim o produto em cuja produção a inovaç~o entra como insumo. E o caso da participaçâo de grandeé corporaçõés com interesse no mercado de cereais na produç~o de sementes. A Cargill e algumas grandes cooperativas agropecuárias brasileiras ilustram bem o fato.Mesmo nestes casos, entretanto, espera-se que os preços praticados pelas instituições privadas sejam superiores aos que seriam pelas instituições públicas. inovaç~o.

(59) 26. o. que. o produtor precisa para apropriar-se destas. tecnologias. ntimlng n. aprender a nova sequência ou. é. novas de. execuçâo das operaçôes. Trata-se de "savoir faire", no seu sentido mais estrito.No caso das inovações biológicas, interesse imediato neste estudo, sio. incorporados. como. tal. característica. , os novos conhecimentos. a insumos produtivos -as. ofertadas. ao. de. público.Aqui. sementes. surge. mais. das inovações biológicas que as. - e uma. distingue. das demais. Os resultados da pesquisa no âmbito das inovaçôes biológicas assumem, salvo em alguns casos, características de bens públicos, não sendo possível a apropriação privada dos. ganhos. daí resultantes.Entretanto, estes. transportam sementes,. são. novos. bens. exaustivo.Desde. sua. os. insumos. conhecimentos,. privados,. ou. que. seja,. de. obtenção pela pesquisa. em. quantidades (sementes genéticas) até chegar ao final. as. são. sementes passam por multiplicações. que as. consumo pequenas. consumidor sucessivas,. até que se obtenha um volume das mesmas suficiente para se atender. ao público.Este processo desenvolve-se. de. forma. 18. controlada. por. instituições. especializadas. ,sendo. necessário,. para que se obtenha um produto final de alta. qualidade. a. utilização de tecnicas e. condução. dos. normalmente resulta,. campos, n~o. portanto,. são que. benef í c i o util izados. equipamentos. e ~~ c 1 ass í f i ca~'ão pelos. ao contrário. para que. produt.ores . Da í. dos resultados das. (18) Este aspecto será melhor visto adiante..

(60) atividades produçâo. das. pesquIsas. biológicas,. dos insumos transportadores. a. atividade. daquelas. as. inova~ões. permite retornos privados aos investimentos, não possuIndo aqueles. insumos No. além. de. caso específico. gerar. produçlo seja,. caracterfsticas de. e. bens. deste trabalho,. os novos conhecimentos,. distribui~lo. ptiblicos.. a. também. na. dos insumos que os incorporam. ou. a SAA-SP,. as sementes.De fato,. atua. SAA-SP,. considerando-se. conjunto. de todas as sementes produzidas,. é o. produtor. do. Brasil).E. estado. de São Paulo. (e. do. o. principal uma. porque e de que formas deu-se. questão oportuna se coloca:. tão grande envolvimento do setor póblico em um segmento de mercado. que apresenta amplas possibilidades potenciais de. realizaçlo. de. entender. ganhos. esta. questão. desenvolvimento sementes. do. através. do. capftulo.Buscar-se-à uma. base. privados?. necessário. é. sistema. paulista. tempo,. que. através desta. é. para. se. conhecer-se. o. de o. produção objetivo. análise,. de deste. estabelecer. factual para as questões especfficas que. abordadas no próximo capítulo, atual. Naturalmente,. a respeito da. serlo. importincia. da SAA-SP na área de produção de sementes,. a. para. agricultura paulista e para a indtistria privada do setor. A. períodizaçlo. desenvolvimento sementes. ser'. do. a. ser. sistema. a seguinte:. paulistã. e instituída a. de. estudo. prodúçlo. a) dos primórdios. quando é criada a Coordenadoria Integral-CATI. utilizada no. até. de Assistencia. Certifica~ão. do de. 19&8, Técnica. de Sementes e o.

(61) 28 Re.g t str'o de. Produt.ol"êS no êst.ado: b) d'ê 1958 at.é 1982, ano que. t.raz como marcos a criaçlo no estado. produçlo Banco. de sementes fiscal izadas. Cent.ral. Cabe serão. período,. e a promulgaç.lo. e c) de 1982 at.é 19 recente do sistema.. aq~li. uma expl icaç'ão sôbre a. abordados os. períodos. dos primórdios até 1968,. panorâmica.. sistema. da circular 705;. dias, a evoluçlo. qual. do. Procurar-se-á. pelo nossos. maneira. propostos.O. de. pela. primeiro. será abordado de forma. colocar. objetivamente. a. cronologia dos principais fatos, de modo suficient.e para o entendiment.o dos períodos seguintes, sem entretanto descer a níveis muito grande de detalhes.A raz'ão deste proceder é que o autor considera que este período foi suficientemente analisado por outros, com riqueza de detalhes. Assim, para o. conhecimento. hist.óricos. de importantes aspectos instit.ucionais· e. relativos ao perrodo recomenda-se. ALBUQUERQUE. (1982),SILVEIRA (1985) e ALBUQUERQUE et allii. (1985) .Para. conhecimento Secretaria. em da. detalhes. da evoluç'ão. Agricult.ura. de. São. institucional. Paulo,. BERGAMASCO (1983).Maior riqueza de detalhes sobre. o. Brasil. tema sementes, podem. ser. para São Paulo. encontrados. no. recomenda-se quantit.at.ivos. e regi'ão sul. trabalho. da. da. do. ECEPLAN. (1959), Os daí. até. o. dois períodos seguintes, presente. ir'ão. requerer. ..,.de 1968 até.- 1982 maior. esforço. de. (19) Os marcos inst.it.ucionais em 1982 são a criaçlo dent.ro do DSMM do Fundo Especial de Despesa, e a criaç'ão no Est.ado do Sist.ema de produç'ão de sementes fiscalizadas..

(62) 29. levantamento. de dados e. an~lisB,. aCima.Procurar-se-á. citadas. por. raz~oBs. opostas. ~s. enfat.izar. quantitativos da participação da SAA-SP no setor sement.es, sendo. que. este. dever~. ser o enfoque. priorit.~rio. desta. abordagem.. 2.1. Dos prImórdios até 19&8 Para. maior. clareza de. exposiç~o,. será dividido em dois subperíodos, a saber: dos primórdios ate 1957, de. Milho Híbrido,. setor 1957. quando é instituída a. privado na ate. Sementes. 19GB, e. Certificadas.. o. Certificaç~o. que marca o inicio da produç~o. de sementes em. quando é institufda Registro. de. a. Produtores. de. Sementes. participaç~o S~o. Paulo;. Certificaç~o. de. do e de de. Sement.es.

Referências

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