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ALTERAÇÕES apresentadas pela Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

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(1)

PE545.676/ 1

PT

7.1.2015 A8-0038/ 001-051

ALTERAÇÕES 001-051

apresentadas pela Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar Recomendação para segunda leitura

Frédérique Ries A8-0038/2014

Possibilidade de os Estados-Membros limitarem ou proibirem o cultivo de OGM no seu território

Posição do Conselho (10972/3/2014 – C8-0145/2014 – 2010/0208(COD))

_____________________________________________________________

Alteração 1

Posição do Conselho Citação 1

Posição do Conselho Alteração

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 114.º,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 192.º, n.º 1,

Alteração 2

Posição do Conselho Considerando 2

Posição do Conselho Alteração

(2) Ao abrigo desse quadro jurídico, cada OGM para cultivo deve ser sujeito a uma avaliação de risco antes de ser autorizada a sua colocação no mercado da União de acordo com o anexo II da Diretiva 2001/18/CE. O objetivo desse

procedimento de autorização é garantir um

(2) Ao abrigo desse quadro jurídico, cada

OGM para cultivo deve ser sujeito a uma

avaliação de risco antes de ser autorizada a

sua colocação no mercado da União de

acordo com o anexo II da Diretiva

2001/18/CE e tendo em conta os efeitos

diretos e indiretos, imediatos e diferidos,

(2)

PE545.676/ 2

PT

elevado nível de proteção da vida e da saúde humana, da saúde animal e do bem-estar animal, do ambiente e dos interesses dos consumidores, assegurando simultaneamente o funcionamento eficaz do mercado interno. É necessário atingir e manter um nível de proteção da saúde e do ambiente elevado e uniforme em todo o território da União.

bem como os efeitos acumulados a longo prazo sobre a saúde humana e o

ambiente. Esta avaliação de risco fornece aconselhamento científico para informar o processo de tomada de decisão e é seguida de uma decisão de gestão dos riscos, que também tem em conta outros fatores legítimos pertinentes para o assunto em causa. O objetivo desse procedimento de autorização é garantir um elevado nível de proteção da vida e da saúde humana, da saúde animal e do bem-estar animal, do ambiente e dos interesses dos consumidores, assegurando simultaneamente o funcionamento eficaz do mercado interno. É necessário atingir e manter um nível de proteção da saúde, do ambiente e dos consumidores elevado e uniforme em todo o território da União. O princípio da precaução deve ser sempre tido em conta no âmbito da presente diretiva e da sua subsequente

implementação.

Alteração 3

Posição do Conselho Considerando 2-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(2-A) Como referido nas conclusões sobre OGM adotadas pelo Conselho

«Ambiente» a 4 de dezembro de 2008

(«conclusões do Conselho de 2008»), a

implementação da avaliação de risco, tal

como consta do anexo II da Diretiva

2001/18/CE, necessita de ser melhorada,

em especial no que respeita aos efeitos

ambientais a longo prazo das culturas

geneticamente modificadas, bem como

aos seus efeitos potenciais em organismos

não alvo, às características dos meios

recetores e das zonas geográficas em que

as culturas geneticamente modificadas

(3)

PE545.676/ 3

PT

podem ser cultivadas, às potenciais consequências para o meio ambiente de alterações na utilização de herbicidas, originadas pelo recurso a culturas

geneticamente modificadas tolerantes aos herbicidas, aos efeitos a longo prazo, diretos e indiretos, bem como às incertezas científicas. Por conseguinte cumpre à Comissão, em particular, velar por que o regulamento de execução sobre avaliação de riscos ambientais dos OGM, tendo em conta as considerações acima referidas, seja adotado o mais tardar um ano após a entrada em vigor da presente diretiva.

Alteração 4

Posição do Conselho Considerando 2-B (novo)

Posição do Conselho Alteração

(2-B) É necessário ter em conta o contexto político e, em particular, o compromisso político, assumido em julho de 2014 pelo Presidente eleito da

Comissão Europeia no sentido de rever rapidamente o processo decisório aplicado aos organismos geneticamente

modificados, a fim de conferir tanto ou mais peso aos pareceres de governos democraticamente eleitos como às opiniões da comunidade científica. Não devem ser autorizados OGM contra a vontade da maioria dos governos

democraticamente eleitos e dos deputados

ao Parlamento Europeu.

(4)

PE545.676/ 4

PT

Alteração 5

Posição do Conselho Considerando 2-C (novo)

Posição do Conselho Alteração

(2-C) É necessário garantir que sejam efetuados estudos isentos e independentes sobre esta matéria, reforçando o

investimento na investigação, a fim de aprofundar o conhecimento científico sobre estes produtos geneticamente modificados e sobre as consequências da sua utilização. Os resultados desses estudos deveriam ser tornados públicos e o debate sobre esta matéria deveria ser promovido.

Alteração 6

Posição do Conselho Considerando 5

Posição do Conselho Alteração

(5) A experiência tem demonstrado que o cultivo de OGM é uma questão mais exaustivamente tratada ao nível dos Estados-Membros. As questões

relacionadas com a colocação no mercado e a importação de OGM deverão continuar a ser reguladas a nível da União, a fim de preservar o mercado interno. O cultivo poderá, todavia, exigir maior flexibilidade em certos casos, uma vez que se trata de uma questão com forte dimensão nacional, regional e local, dado estar estreitamente ligado ao uso do solo, às estruturas agrícolas locais e à proteção ou

manutenção dos habitats, ecossistemas e paisagens. Esta flexibilidade não deverá, porém, afetar negativamente o processo de autorização comum da União,

nomeadamente o processo de avaliação.

(5) A experiência tem demonstrado que o cultivo de OGM é uma questão mais exaustivamente tratada ao nível dos Estados-Membros. As questões

relacionadas com a colocação no mercado e a importação de OGM deverão continuar a ser reguladas a nível da União, a fim de preservar o mercado interno. O cultivo poderá, todavia, exigir maior flexibilidade em certos casos, uma vez que se trata de uma questão com forte dimensão nacional, regional e local, dado estar estreitamente ligado ao uso do solo, às estruturas agrícolas locais e à proteção ou

manutenção dos habitats, ecossistemas, paisagens e genótipos naturais das plantas. Além disso, a avaliação

harmonizada de riscos para a saúde e o

ambiente pode não abranger todos os

possíveis impactos do cultivo de OGM em

diferentes regiões e nos ecossistemas

(5)

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PT

locais. De acordo com o artigo 2.º, n.º 2, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), os

Estados-Membros devem ter a

possibilidade de adotar atos juridicamente vinculativos que limitem ou proíbam o cultivo de OGM ou de grupos de OGM definidos por cultura ou característica ou de todos os OGM na totalidade ou em parte do seu território, depois de ter sido legalmente autorizada a sua colocação no mercado da União. Esta flexibilidade não deverá, porém, afetar negativamente o processo de autorização comum da União, nomeadamente o processo de avaliação, conduzido principalmente pela

Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (a seguir designada

«Autoridade»).

Alteração 7

Posição do Conselho Considerando 6

Posição do Conselho Alteração

(6) A fim de limitar ou proibir o cultivo de OGM, alguns Estados-Membros

recorreram às cláusulas de salvaguarda e às medidas de emergência previstas no

artigo 23.º da Diretiva 2001/18/CE e no artigo 34.º do Regulamento (CE)

n.º 1829/2003, como resultado, consoante os casos, de novas informações ou de informações complementares –

disponibilizadas após a data da autorização – que afetam a avaliação dos riscos

ambientais, ou da reavaliação das informações existentes. Outros Estados-Membros recorreram ao

procedimento de notificação previsto no artigo 114.º, n.ºs 5 e 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

(TFUE), que exige que sejam apresentadas novas provas científicas relacionadas com a proteção do ambiente ou do ambiente de

(6) No passado, a fim de limitar ou proibir o cultivo de OGM, alguns Estados-

Membros recorreram às cláusulas de salvaguarda e às medidas de emergência previstas no artigo 23.º da Diretiva 2001/18/CE e no artigo 34.º do

Regulamento (CE) n.º 1829/2003, como resultado, consoante os casos, de novas informações ou de informações

complementares – disponibilizadas após a data da autorização – que afetam a

avaliação dos riscos ambientais, ou da reavaliação das informações existentes.

Outros Estados-Membros recorreram ao procedimento de notificação previsto no artigo 114.º, n.ºs 5 e 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

(TFUE), que exige que sejam apresentadas

novas provas científicas relacionadas com

a proteção do ambiente ou do ambiente de

(6)

PE545.676/ 6

PT

trabalho. Além disso, o processo de tomada de decisão deu mostras de ser particularmente difícil no que toca ao cultivo de OGM, face às preocupações demonstradas a nível nacional, que não dizem apenas respeito a questões

relacionadas com a segurança dos OGM para a saúde ou para o ambiente.

trabalho.

Alteração 8

Posição do Conselho Considerando 7

Posição do Conselho Alteração

(7) Nos termos do artigo 2.º, n.º 2, do TFUE, os Estados-Membros devem portanto ter a possibilidade de, durante o processo de autorização e posteriormente, decidir limitar ou proibir o cultivo de um OGM no seu território, o que terá como consequência excluir o cultivo de um OGM específico na totalidade ou em parte do seu território. Nesse contexto, e de acordo com o princípio da subsidiariedade, afigura-se adequado conceder aos

Estados-Membros maior liberdade para decidirem se pretendem ou não cultivar OGM no seu território, sem pôr em causa a avaliação de risco prevista no regime de autorizações de OGM da União, quer durante o processo de autorização, quer posteriormente, e independentemente das medidas que os Estados-Membros possam tomar em aplicação da Diretiva

2001/18/CE, a fim de impedir a presença acidental de OGM noutros produtos. O facto de se conceder esta possibilidade aos Estados-Membros deverá facilitar o processo de tomada de decisão no domínio dos OGM. Ao mesmo tempo, a liberdade de escolha dos consumidores, agricultores e operadores deverá ser preservada e a questão do cultivo de OGM na União tornar-se-á mais clara para as partes interessadas. A presente diretiva deverá facilitar, por conseguinte, o

(7) Nesse contexto, e de acordo com o princípio da subsidiariedade, afigura-se adequado conceder aos Estados-Membros maior liberdade para decidirem se

pretendem ou não cultivar OGM no seu território, sem pôr em causa a avaliação de risco prevista no regime de autorizações de OGM da União, quer durante o processo de autorização, quer posteriormente, e

independentemente das medidas que os Estados-Membros têm a obrigação de tomar em aplicação da Diretiva

2001/18/CE, a fim de impedir a presença

acidental de OGM noutros produtos, no

seu território e nas regiões fronteiriças

dos Estados-Membros vizinhos.

(7)

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PT

funcionamento harmonioso do mercado interno.

Alteração 9

Posição do Conselho Considerando 7-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(7-A) A fim de garantir que o cultivo de OGM não resulta na presença acidental de OGM noutros produtos, são

indispensáveis medidas de coexistência eficazes. Os Estados-Membros devem, pois, ser obrigados, por força da Diretiva 2001/18/CE, a adotar regras aplicáveis ao seu território, com vista a impedir essa presença acidental. Deve ser dada particular atenção às eventuais contaminações transfronteiras, de um Estado-Membro ou região onde o cultivo é autorizado, para uma região ou

Estado-Membro vizinho onde o cultivo é proibido (criando, por exemplo,

«zonas-tampão» adequadas). Para uma implementação coerente de tais regras, os Estados-Membros deverão consultar as orientações previstas pela Comissão na sua Recomendação de 13 de julho de 2010

1a

. Para garantir o funcionamento eficaz de medidas de coexistência em zonas fronteiriças dos Estados-Membros, a Comissão deverá elaborar orientações, e os Estados-Membros deverão cooperar com os Estados-Membros vizinhos a fim de garantirem uma adequada partilha de informação.

____________________

1a

Recomendação da Comissão, de 13 de julho de 2010, relativa a

orientações para a elaboração de medidas

nacionais de coexistência para impedir a

presença acidental de OGM em culturas

convencionais e biológicas (JO C 200

(8)

PE545.676/ 8

PT

de 22.7.2010, p. 1).

Alteração 10

Posição do Conselho Considerando 7-B (novo)

Posição do Conselho Alteração

(7-B) A maioria dos Estados-Membros não tem em vigor medidas de proteção da agricultura convencional e biológica relativamente à contaminação por OGM, não sendo normalmente essas medidas, quando existem, suficientemente eficazes para proteger os agricultores da

contaminação. Os Estados-Membros que não proíbem as culturas geneticamente modificadas deverão ser obrigados a adotar medidas de proteção da agricultura convencional e biológica relativamente à contaminação, bem como a conceber regimes de responsabilidade que

garantam que os encargos económicos de contaminação recaiam sobre os

produtores que utilizam OGM, e não sobre os agricultores que praticam a agricultura convencional e biológica.

Alteração 11

Posição do Conselho Considerando 7-C (novo)

Posição do Conselho Alteração

(7-C) Além disso, os Estados-Membros devem cooperar entre si para implementar

«zonas-tampão» adequadas, entre zonas

isentas de OGM e zonas onde são

cultivados OGM, para evitar

consequências acidentais de

contaminação transfronteiriça.

(9)

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PT

Alteração 12

Posição do Conselho Considerando 7-D (novo)

Posição do Conselho Alteração

(7-D) A concessão de flexibilidade aos Estados-Membros deverá facilitar o processo de tomada de decisões em matéria de OGM, mas não deverá de forma alguma influenciar a posição dos Estados-Membros com respeito às

decisões sobre a autorização de OGM. Ao mesmo tempo, a liberdade de escolha dos consumidores, agricultores e operadores deverá ser preservada, aumentando simultaneamente a clareza para as partes afetadas a respeito do cultivo de OGM na União. A presente diretiva é, portanto, compatível com o funcionamento harmonioso do mercado interno.

Alteração 13

Posição do Conselho Considerando 8

Posição do Conselho Alteração

(8) Durante o processo de autorização de um determinado OGM, deverá ser prevista a possibilidade de um Estado-Membro solicitar à Comissão que apresente ao notificador/requerente o seu pedido no sentido de adaptar o âmbito geográfico da sua notificação ou do seu pedido que tenha apresentado nos termos da parte C da Diretiva 2001/18/CE ou dos artigos 5.º e 17.º do Regulamento (CE) n.º 1829/2003 para excluir do cultivo a totalidade ou parte do seu território. A Comissão deverá facilitar o procedimento, apresentando sem demora o pedido do Estado-Membro

(8) Durante o processo de autorização de

um determinado OGM, deverá ser prevista

a possibilidade de um Estado-Membro

pedir à Comissão ou, se for caso disso, à

autoridade competente, responsável pela

emissão do consentimento escrito nos

termos da presente diretiva que adaptem o

âmbito geográfico do consentimento ou da

autorização escritos, emitidos nos termos

da parte C da Diretiva 2001/18/CE ou dos

artigos 7.º e 19.º do Regulamento (CE)

n.º 1829/2003 para excluir do cultivo a

totalidade ou parte do seu território. Em

caso de apresentação de tal pedido, a

(10)

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PT

ao notificador/requerente, que deverá dar resposta a esse pedido no prazo que seja fixado.

Comissão ou, se for caso disso, a

autoridade competente deverão adaptar o âmbito geográfico do consentimento/da autorização escritos em conformidade.

Alteração 14

Posição do Conselho Considerando 9

Posição do Conselho Alteração

(9) O âmbito geográfico da notificação ou do pedido deverá ser adaptado em

conformidade se o notificador/ requerente der o seu acordo expresso ou tácito ao pedido do Estado-Membro num prazo determinado a contar da comunicação desse pedido pela Comissão. Se o notificador/requerente se opuser ao pedido, deverá notificar a Comissão e os Estados-Membros. No entanto, uma recusa do notificador/requerente de adaptar o âmbito geográfico da notificação ou do pedido não deverá prejudicar o poder da Comissão, nos termos do artigo 19.º da Diretiva 2001/18/CE ou dos artigos 7.º e 19.º do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, consoante o caso, de proceder a uma adaptação, se adequado, à luz da avaliação do risco ambiental efetuada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (a seguir designada "Autoridade").

Suprimido

(11)

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PT

Alteração 15

Posição do Conselho Considerando 10

Posição do Conselho Alteração

(10) Além disso, e apenas no caso em que o notificador/requerente tenha recusado adaptar o âmbito geográfico da

notificação ou do pedido de um OGM tal como solicitado por um Estado-Membro, esse Estado-Membro deverá ter a

possibilidade de adotar medidas para limitar ou proibir o cultivo de OGM autorizados na totalidade ou em parte do seu território, alegando motivos diferentes dos avaliados de acordo com o conjunto harmonizado de regras da União, ou seja, a Diretiva 2001/18/CE e o

Regulamento (CE) n.º 1829/2003, que sejam conformes com o direito da União.

Esses motivos podem estar relacionados com os objetivos de política ambiental ou agrícola ou com outros motivos legítimos, como sejam o ordenamento do território, o uso do solo, os impactos socioeconómicos, a coexistência de culturas e as políticas públicas. Esses motivos podem ser invocados individualmente ou em combinação, dependendo das circunstâncias específicas do

Estado-Membro, região ou área em que estas medidas deverão ser aplicáveis.

(10) Um Estado-Membro deverá ter a possibilidade de agir como gestor de riscos e de adotar medidas fundamentadas para limitar ou proibir o cultivo de um OGM ou de grupos de OGM definidos por cultura ou característica ou de todos os OGM autorizados na totalidade ou em parte do seu território, alegando motivos

relacionados com o interesse público que sejam conformes com o direito da União.

Esses motivos podem estar relacionados com os objetivos de política ambiental ou agrícola ou com outros fatores legítimos, como sejam os impactos socioeconómicos, caso estes fatores não tenham sido

abordados no âmbito do procedimento harmonizado previsto na parte C da Diretiva 2001/18/CE, ou com a

persistência de incerteza científica. Essas medidas devem ser devidamente

justificadas por motivos científicos ou por motivos relacionados com outros fatores legítimos que possam resultar da

libertação deliberada ou da colocação no mercado de OGM. Esses motivos podem ser invocados individualmente ou em combinação, dependendo das

circunstâncias específicas do

Estado-Membro, região ou área em que

estas medidas deverão ser aplicáveis.

(12)

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PT

Alteração 16

Posição do Conselho Considerando 11

Posição do Conselho Alteração

(11) O nível de proteção da saúde humana ou animal e do ambiente visado pela União permite uma avaliação científica

uniforme em toda a União e a presente diretiva não deverá alterar essa situação.

Por conseguinte, a fim de evitar qualquer interferência com as competências conferidas ao abrigo da Diretiva 2001/18/CE e do Regulamento (CE) n.º 1829/2003 aos avaliadores e aos gestores de riscos, os Estados-Membros deverão invocar apenas motivos

relacionados com os objetivos de política ambiental que não contendam com a avaliação dos riscos para a saúde e para o ambiente que são avaliados no contexto dos processos de autorização previstos na Diretiva 2001/18/CE e no

Regulamento (CE) n.º 1829/2003, como, por exemplo, a manutenção de

determinados tipos de características naturais e paisagísticas, de certos habitats e ecossistemas e de funções e serviços específicos dos ecossistemas.

(11) O nível de proteção da saúde humana ou animal e do ambiente visado pela União não pode ser afastado por nenhum

Estado-Membro, devendo este princípio ser mantido. Por conseguinte, a fim de evitar qualquer interferência com as competências conferidas ao abrigo da Diretiva 2001/18/CE e do

Regulamento (CE) n.º 1829/2003 aos avaliadores e aos gestores de riscos, os Estados-Membros deverão invocar apenas motivos relacionados com os objetivos de política ambiental que sejam

complementares da avaliação dos riscos para a saúde e para o ambiente que são avaliados no contexto dos processos de autorização previstos na Diretiva 2001/18/CE e no Regulamento (CE) n.º 1829/2003.

Alteração 17

Posição do Conselho Considerando 11-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(11-A) Os Estados-Membros deverão ser autorizados a fundamentar as medidas que limitem ou proíbam o cultivo de OGM em motivos devidamente justificados, relacionados com impactos ambientais.

Esses motivos podem incluir: a prevenção

(13)

PE545.676/ 13

PT

do desenvolvimento de resistência aos pesticidas por ervas daninhas e pragas; a invasividade ou a persistência de uma variedade geneticamente modificada ou a possibilidade de cruzamento com plantas de cultura doméstica ou selvagens; a prevenção de efeitos negativos para o ambiente local, causados por alterações de práticas agrícolas, ligadas ao cultivo de OGM; a manutenção e o desenvolvimento de práticas agrícolas mais suscetíveis de conciliarem a produção com a

sustentabilidade dos ecossistemas; a manutenção da biodiversidade local, nomeadamente de certos habitats e ecossistemas, ou de certos tipos de características naturais e paisagísticas, bem como de funções e serviços

específicos dos ecossistemas; incertezas científicas relativamente a esses motivos;

ou a ausência de dados adequados sobre os possíveis efeitos negativos para o meio ambiente local ou regional de um

Estado-Membro, incluindo para a biodiversidade, da libertação de OGM.

Alteração 18

Posição do Conselho Considerando 11-B (novo)

Posição do Conselho Alteração

(11-B) Os motivos relacionados com

objetivos de política agrícola podem

incluir a necessidade de proteger a

diversidade da produção agrícola, a

manutenção e o desenvolvimento de

práticas agrícolas mais suscetíveis de

conciliarem a produção com a

sustentabilidade dos ecossistemas e a

necessidade de assegurar a pureza das

sementes.

(14)

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PT

Alteração 19

Posição do Conselho Considerando 11-C (novo)

Posição do Conselho Alteração

(11-C) Os motivos relacionados com impactos socioeconómicos podem incluir a inviabilidade ou o elevado custo de medidas de coexistência ou a

impossibilidade de aplicação de tais medidas devido a condições geográficas específicas, como ilhas pequenas ou zonas montanhosas.

Alteração 20

Posição do Conselho Considerando 11-D (novo)

Posição do Conselho Alteração

(11-D) Os Estados-Membros deverão também ser autorizados a fundamentar medidas para limitar ou proibir o cultivo de um OGM ou de grupos de OGM definidos por cultura ou característica ou de todos os OGM com base em outros motivos que podem incluir o uso do solo, o ordenamento do território ou outros fatores legítimos, incluindo os

relacionados com tradições culturais.

Alteração 21

Posição do Conselho Considerando 12

Posição do Conselho Alteração

(12) Os Estados-Membros deverão também poder basear as decisões que adotarem ao abrigo da Diretiva

2001/18/CE em motivos associados aos

Suprimido

(15)

PE545.676/ 15

PT

impactos socioeconómicos que possam resultar do cultivo de um OGM no

território do Estado-Membro em questão.

Embora a Recomendação da

Comissão de 13 de julho de 2010 tenha abordado as medidas relativas à

coexistência de culturas, os Estados-Membros deverão ter a possibilidade, ao abrigo da presente diretiva, de adotar medidas para limitar ou proibir o cultivo de OGM autorizados na totalidade ou em parte do seu

território. Esses motivos podem estar relacionados com a impraticabilidade ou a impossibilidade de aplicar medidas de coexistência em virtude de condições geográficas específicas, a necessidade de evitar a presença de OGM noutros produtos, como produtos específicos ou especiais, a necessidade de proteger a diversidade da produção agrícola ou de assegurar a pureza das sementes e do material de propagação vegetativa. Além disso, como lhe fora solicitado nas

Conclusões do Conselho de 5 de dezembro de 2008 sobre os organismos

geneticamente modificados, a Comissão apresentou ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório sobre as

implicações socioeconómicas do cultivo de OGM. Os resultados desse relatório podem dar aos Estados-Membros

informações valiosas que lhes permitam estudar a possibilidade de tomar decisões com base na presente diretiva.

____________________

1

Recomendação da Comissão de 13 de julho de 2010 relativa a

orientações para a elaboração de medidas

nacionais de coexistência para impedir a

presença acidental de OGM em culturas

convencionais e biológicas (JO C 200

de 22.7.2010, p. 1).

(16)

PE545.676/ 16

PT

Alteração 22

Posição do Conselho Considerando 14

Posição do Conselho Alteração

(14) As medidas dos Estados-Membros adotadas ao abrigo da presente diretiva deverão ser sujeitas a um procedimento de controlo e informação a nível da União.

Tendo em conta o nível de controlo e informação da União não é necessário prever, além disso, a aplicação da Diretiva 98/34/CE do Parlamento e do Conselho

1

. Os Estados-Membros podem limitar ou proibir o cultivo de um OGM na totalidade ou parte do seu território a contar da data da entrada em vigor da autorização da União e no máximo dois anos após a data em que foi dado

consentimento/autorização, uma vez decorrido o prazo suspensivo fixado durante o qual a Comissão dispôs da possibilidade de apresentar comentários sobre as medidas propostas.

(14) As medidas dos Estados-Membros adotadas ao abrigo da presente diretiva deverão ser sujeitas a um procedimento de controlo e informação a nível da União.

Tendo em conta o nível de controlo e informação da União não é necessário prever, além disso, a aplicação da Diretiva 98/34/CE do Parlamento e do Conselho

1

. Os Estados-Membros podem limitar ou proibir o cultivo de um OGM ou de grupos de OGM definidos por cultura ou

característica ou de todos os OGM na totalidade ou em parte do seu território antes da data da entrada em vigor da autorização da União e durante todo o período de vigência do consentimento/da autorização, uma vez decorrido o prazo suspensivo fixado durante o qual a Comissão dispôs da possibilidade de apresentar comentários sobre as medidas propostas. O Estado-Membro em questão deverá, por conseguinte, comunicar à Comissão as medidas propostas pelo menos 75 dias antes da sua adoção, a fim de dar oportunidade à Comissão de apresentar comentários, devendo abster-se de adotar e aplicar essas

medidas durante esse prazo. No termo do prazo suspensivo fixado, o

Estado-Membro deverá poder adotar as medidas tal como inicialmente propostas ou alteradas para ter em conta os

comentários da Comissão.

____________________ ____________________

1

Diretiva 98/34/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de junho de 1998, relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações técnicas e das regras sobre serviços da sociedade da informação (JO L 204 de 21.7.1998, p. 37).

1

Diretiva 98/34/CE do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 22 de junho

de 1998, relativa a um procedimento de

informação no domínio das normas e

regulamentações técnicas e das regras

sobre serviços da sociedade da informação

(JO L 204 de 21.7.1998, p. 37).

(17)

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PT

Alteração 23

Posição do Conselho Considerando 14-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(14-A) Durante o prazo suspensivo, o requerente/titular da autorização que seria afetado por medidas para limitar ou proibir o cultivo de um OGM ou de um grupo de OGM num Estado-Membro deve abster-se de qualquer atividade

relacionada com o cultivo desse OGM ou grupo de OGM nesse Estado-Membro.

Alteração 24

Posição do Conselho Considerando 15

Posição do Conselho Alteração

(15) As decisões de limitar ou proibir o cultivo de OGM pelos Estados-Membros na totalidade ou em parte do seu território não deverão impedir a investigação no domínio das biotecnologias, desde que sejam respeitadas todas as medidas de segurança necessárias durante essas atividades de investigação.

(15) As decisões de limitar ou proibir o cultivo de OGM pelos Estados-Membros na totalidade ou em parte do seu território não deverão impedir a investigação no domínio das biotecnologias, desde que sejam respeitadas todas as medidas de segurança necessárias, relacionadas com a saúde humana ou animal e com a

proteção do ambiente durante essas atividades de investigação, e que a atividade não subverta o respeito aos motivos subjacentes à proibição. Além disso, a Autoridade e os Estados-Membros deverão ter como objetivo a criação de uma vasta rede de organizações científicas representando todas as disciplinas, incluindo organizações relacionadas com questões ecológicas, e deverão colaborar com vista à

identificação precoce de qualquer possível

divergência de pareceres científicos, a fim

de solucionarem ou clarificarem as

(18)

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PT

questões científicas contenciosas. A Comissão e os Estados-Membros deverão assegurar que os recursos necessários à investigação independente sobre os riscos que podem resultar da libertação

deliberada ou da colocação no mercado de OGM sejam garantidos, e que a aplicação dos direitos de propriedade intelectual não impeça o acesso de investigadores independentes a todo o material relevante.

Alteração 25

Posição do Conselho Considerando 15-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(15-A) Atendendo à importância de evidência científica para a tomada de decisões sobre a proibição ou a aprovação de OGM, a Autoridade e os

Estados-Membros deverão coligir e publicar anualmente os resultados da investigação sobre o risco ou a prova de qualquer presença acidental, a

contaminação ou o perigo para o ambiente ou para a saúde humana de OGM.

Alteração 26

Posição do Conselho Considerando 16

Posição do Conselho Alteração

(16) Sempre que circunstâncias novas e objetivas justificarem uma adaptação do âmbito geográfico do consentimento/ da autorização de um OGM e, em todo o caso, pelo menos dois anos após a data em que foi dado consentimento/ autorização, um Estado-Membro deverá poder solicitar

Suprimido

(19)

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PT

através da Comissão ao titular desse consentimento/autorização que adapte o respetivo âmbito geográfico. Se o titular do consentimento/ da autorização não der o seu acordo expresso ou tácito, o

Estado-Membro deverá dispor da possibilidade de adotar medidas

fundamentadas que limitem ou proíbam o cultivo desse OGM. O Estado-Membro em questão deverá comunicar um projeto dessas medidas à Comissão pelo menos 75 dias antes da sua adoção a fim de dar oportunidade à Comissão de apresentar comentários, devendo abster-se de adotar e aplicar essas medidas durante esse prazo. No termo do prazo suspensivo fixado, o Estado-Membro deverá poder adotar as medidas tal como inicialmente propostas ou alteradas para ter em conta os comentários da Comissão.

Alteração 27

Posição do Conselho Considerando 18

Posição do Conselho Alteração

(18) Os consentimentos escritos ou as decisões de autorização concedidas ou adotadas com um âmbito geográfico limitado a determinadas zonas ou as medidas adotadas pelos Estados-Membros nos termos da presente diretiva, que

limitem ou proíbam o cultivo de OGM, não deverão impedir ou restringir o uso de OGM autorizados por outros

Estados-Membros. Além disso, a presente diretiva e as medidas adotadas a nível nacional para lhe dar cumprimento não deverão prejudicar os requisitos

estabelecidos no direito da União no que respeita à presença involuntária e acidental de OGM em variedades não geneticamente modificadas de sementes e de material de propagação vegetativa, nem deverá impedir

(18) Os consentimentos escritos ou as decisões de autorização concedidas ou adotadas com um âmbito geográfico limitado a determinadas zonas ou as medidas adotadas pelos Estados-Membros nos termos da presente diretiva, que

limitem ou proíbam o cultivo de OGM, não deverão impedir ou restringir o uso de OGM autorizados por outros

Estados-Membros, desde que sejam adotadas medidas de coexistência adequadas para impedir contaminações transfronteiriças. Além disso, a presente diretiva e as medidas adotadas a nível nacional para lhe dar cumprimento não deverão prejudicar os requisitos

estabelecidos no direito da União no que

respeita à presença involuntária e acidental

(20)

PE545.676/ 20

PT

o cultivo de variedades que cumpram esses

requisitos. de OGM em variedades não geneticamente

modificadas de sementes e de material de propagação vegetativa, nem deverá impedir o cultivo de variedades que cumpram esses requisitos.

Alteração 28

Posição do Conselho Considerando 20-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(20-A) Com vista a assegurar um elevado nível de proteção dos consumidores, os Estados-Membros deverão igualmente adotar medidas de rotulagem e

informação eficazes para garantir uma transparência total sobre a presença de OGM no seu território e nos produtos aí produzidos ou comercializados.

Alteração 29

Posição do Conselho Considerando 21-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(21-A) As disposições previstas nos artigos 26.º-B e 26.º-C da Diretiva 2001/18/CE aplicam-se sem prejuízo do artigo 23.º dessa diretiva, bem como do artigo 34.º do Regulamento (CE) n.º 1829/2003

1a

.

__________________

1-A

Regulamento (CE) n.º 1829/2003 do

Parlamento Europeu e do Conselho,

de 22 de setembro de 2003, relativo a

géneros alimentícios e alimentos para

animais geneticamente modificados (JO L

268 de 18.10.2003, p. 1).

(21)

PE545.676/ 21

PT

Alteração 30

Posição do Conselho Considerando 22

Posição do Conselho Alteração

(22) A Recomendação da Comissão de 13 de julho de 2010 proporciona orientação aos Estados-Membros no desenvolvimento de medidas relativas à coexistência, incluindo nas zonas fronteiriças.

Suprimido

Alteração 31

Posição do Conselho

Artigo 1 – parte introdutória

Posição do Conselho Alteração

Na Diretiva 2001/18/CE são inseridos os seguintes artigos:

A Diretiva 2001/18/CE é alterada do seguinte modo:

Alteração 32

Posição do Conselho Artigo 1 – ponto -1 (novo) Diretiva 2001/18/CE Artigo 22

Texto em vigor Alteração

(-1) O artigo 22.º passa a ter a seguinte redação:

Artigo 22.º «Artigo 22.º

Livre circulação Livre circulação

Sem prejuízo do artigo 23.º, os Estados-Membros não podem proibir, restringir ou impedir a colocação no mercado de produtos que contenham ou sejam constituídos por OGM que sejam

Sem prejuízo dos artigos 23.º ou 26.º-B, os

Estados-Membros não podem proibir,

restringir ou impedir a colocação no

mercado de produtos que contenham ou

sejam constituídos por OGM que sejam

(22)

PE545.676/ 22

PT

conformes aos requisitos da presente

diretiva. conformes aos requisitos da presente

diretiva.»

Alteração 33

Posição do Conselho

Artigo 1 – ponto -1-A (novo) Diretiva 2001/18/CE

Artigo 25 – n.º 5-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

(-1-A) Ao artigo 25.º é aditado o seguinte número:

«5-A. Sem prejuízo da proteção de direitos de propriedade intelectual, o acesso a material necessário à investigação independente sobre riscos que podem resultar da libertação deliberada ou da colocação no mercado de OGM, como sementes, não pode ser limitado ou impedido.»

Alteração 34

Posição do Conselho

Artigo 1 – ponto -1-B (novo) Diretiva 2001/18/CE

Artigo 26-A – n.º 1

Texto em vigor Alteração

(-1-B) No artigo 26º-A, o n.º 1 passa a ter a seguinte redação:

1. Os Estados-Membros podem tomar todas as medidas apropriadas para impedir a presença acidental de OGM noutros produtos.

«1. Os Estados-Membros devem tomar todas as medidas apropriadas para impedir a presença acidental de OGM noutros produtos no seu território e nas regiões fronteiriças de Estados-Membros vizinhos. Essas medidas serão

comunicadas à Comissão. A Comissão

deve elaborar orientações para garantir o

funcionamento eficaz de medidas de

(23)

PE545.676/ 23

PT

coexistência nas zonas fronteiriças dos Estados-Membros.»

Alteração 35

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-B – n.º 1

Posição do Conselho Alteração

1. Durante o processo de autorização de um determinado OGM ou durante a renovação do consentimento/da autorização, um Estado-Membro pode solicitar, através da Comissão, ao notificador/requerente que adapte o âmbito geográfico da notificação ou do pedido que apresentou nos termos da parte C da presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, para excluir do cultivo a totalidade ou parte do território desse Estado-Membro. Este pedido é comunicado à Comissão no prazo de 30 dias após a divulgação do relatório de avaliação a que se refere o artigo 14.º, n.º 2, da presente diretiva ou após a receção do parecer da autoridade a que se refere o artigo 6.º, n.º 6, e o artigo 18.º, n.º 6, do Regulamento (CE) n.º 1829/2003. A Comissão comunica sem demora o pedido do Estado-Membro ao

notificador/requerente e aos demais Estados-Membros.

1. Durante o processo de autorização de um determinado OGM ou durante a renovação do consentimento/da autorização, um Estado-Membro pode pedir a adaptação do âmbito geográfico do consentimento ou da autorização escritos, para excluir do cultivo a totalidade ou parte do território desse Estado-Membro. O pedido é comunicado à Comissão e, se for caso disso, à autoridade competente, responsável pela emissão do

consentimento escrito nos termos da presente diretiva no prazo de 60 dias após a divulgação do relatório de avaliação a que se refere o artigo 14.º, n.º 2, da presente diretiva ou após a receção do parecer da autoridade a que se refere o artigo 6.º, n.º 6, e o artigo 18.º, n.º 6, do Regulamento (CE) n.º 1829/2003. A Comissão comunica sem demora o pedido do Estado-Membro ao

notificador/requerente, aos demais

Estados-Membros e ao público.

(24)

PE545.676/ 24

PT

Alteração 36

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-B – n.º 2

Posição do Conselho Alteração

2. Caso o notificador/requerente se oponha a um pedido de um

Estado-Membro nos termos do n.º 1, o notificador/requerente notifica a

Comissão e os Estados-Membros no prazo de 30 dias a contar da comunicação desse pedido pela Comissão. Em caso de acordo expresso ou tácito do

notificador/requerente, a adaptação do âmbito geográfico da notificação ou do pedido é aplicada no consentimento ou na autorização escritos.

2. Caso seja apresentado um pedido nos termos do n.º 1, a adaptação do âmbito geográfico do consentimento/da

autorização escritos, tal como aprovada pela Comissão ou, se for caso disso, pela autoridade competente, é aplicada como condição definida no consentimento ou na autorização escritos.

O consentimento escrito emitido nos termos da presente diretiva e, quando aplicável, a decisão tomada de acordo com o artigo 19.º, assim como a decisão de autorização adotada nos termos dos artigos 7.º e 19.º do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, são emitidos com base no âmbito geográfico adaptado da notificação ou do pedido expressa ou tacitamente acordado pelo notificador/requerente.

O consentimento escrito emitido nos termos da presente diretiva e, quando aplicável, a decisão tomada de acordo com o artigo 19.º, assim como a decisão de autorização adotada nos termos dos artigos 7.º e 19.º do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, são emitidos com base no âmbito geográfico adaptado da notificação ou do pedido.

Alteração 37

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-B – n.º 3

Posição do Conselho Alteração

3. Caso o notificador/requerente se

oponha à adaptação do âmbito geográfico da sua notificação ou do seu pedido em

3. Sem prejuízo do disposto no n.º 1, um

Estado-Membro pode, na sequência da

avaliação de risco efetuada nos termos da

(25)

PE545.676/ 25

PT

resposta a um pedido de um

Estado-Membro nos termos do n.º 1 do presente artigo, esse Estado-Membro pode adotar medidas que limitem ou proíbam o cultivo desse OGM na totalidade ou em parte do seu território uma vez autorizado nos termos da parte C da presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, desde que essas medidas sejam conformes com o direito da União, fundamentadas, proporcionais e não discriminatórias e, além disso, se baseiem em motivos legítimos como os relacionados com:

presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003 e agindo enquanto gestor de riscos, adotar medidas que limitem ou proíbam o cultivo de um OGM ou de grupos de OGM definidos por cultura ou característica ou de todos os OGM na totalidade ou em parte do seu território uma vez autorizados nos termos da parte C da presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, desde que essas medidas sejam conformes com o direito da União, fundamentadas, proporcionais e não discriminatórias e, além disso, se baseiem em motivos como os relacionados com:

a) Os objetivos de política ambiental distintos dos elementos avaliados nos termos da presente diretiva e do Regulamento (CE) n.º 1829/2003;

a) Os objetivos de política ambiental relacionados com impactos suscetíveis de resultar da libertação deliberada ou da colocação no mercado de OGM e que sejam complementares dos impactos concretamente examinados durante a avaliação científica de risco, efetuada nos termos da presente diretiva e do

Regulamento (CE) n.º 1829/2003;

b) O ordenamento do território; b) O ordenamento do território;

c) O uso do solo; c) O uso do solo;

d) Os impactos socioeconómicos; d) Os impactos socioeconómicos;

e) A necessidade de evitar a presença de OGM noutros produtos sem prejuízo do artigo 26.º-A;

e) A necessidade de evitar a presença de OGM noutros produtos;

f) Os objetivos de política agrícola; f) Os objetivos de política agrícola;

g) A ordem pública. g) A ordem pública.

Estes motivos podem ser invocados individualmente ou em combinação, à exceção do motivo referido na alínea g), que não pode ser invocado

individualmente, dependendo das circunstâncias específicas do

Estado-Membro, região ou área em que estas medidas devem ser aplicáveis, mas não podem, em caso algum, ser

incompatíveis com a avaliação de risco ambiental efetuada nos termos da presente diretiva ou do Regulamento (CE)

n.º 1829/2003.

Estes motivos podem ser invocados individualmente ou em combinação, à exceção do motivo referido na alínea g), que não pode ser invocado

individualmente, dependendo das circunstâncias específicas do

Estado-Membro, região ou área em que estas medidas devem ser aplicáveis, mas não podem, em caso algum, ser

incompatíveis com a avaliação de risco ambiental efetuada nos termos da presente diretiva ou do Regulamento (CE)

n.º 1829/2003.

(26)

PE545.676/ 26

PT

Alteração 38

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE

Artigo 26-B – n.º 4 – parágrafo 1

Posição do Conselho Alteração

4. Os Estados-Membros que tencionem adotar medidas para dar cumprimento ao disposto no n.º 3 do presente artigo devem comunicar previamente à Comissão um projeto dessas medidas e os motivos correspondentes invocados. Esta

comunicação pode ocorrer antes de estar concluído o processo de autorização do OGM ao abrigo da parte C da presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003. Durante um prazo de 75 dias a contar da data dessa comunicação:

4. Os Estados-Membros que tencionem adotar medidas para dar cumprimento ao disposto no n.º 3 do presente artigo devem comunicar previamente à Comissão um projeto dessas medidas e os motivos correspondentes invocados. Esta

comunicação pode ocorrer antes de estar concluído o processo de autorização do OGM ao abrigo da parte C da presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003. Durante um prazo de 75 dias a contar da data dessa comunicação:

a) O Estado-Membro em questão abstém-se de adotar e aplicar essas medidas; e

a) O Estado-Membro em questão abstém-se de adotar e aplicar essas medidas;

a-A) O notificador/requerente abstém-se das suas atividades de colocação no mercado da variedade do OGM em causa;

a-B) Os operadores abstêm-se do cultivo da variedade do OGM em causa; e b) A Comissão pode apresentar quaisquer

comentários que considere adequados.

b) A Comissão pode apresentar quaisquer comentários que considere adequados.

Se a autorização for concedida durante o

prazo de 75 dias, deve ser considerada

temporariamente suspensa até final desse

prazo.

(27)

PE545.676/ 27

PT

Alteração 39

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE

Artigo 26-B – n.º 4 – parágrafo 2

Posição do Conselho Alteração

Em derrogação do n.º 4, primeiro

parágrafo, alínea a), podem ser aplicadas medidas nacionais, a título provisório, se o prazo de 75 dias coincidir com o período de sementeira do OGM em causa.

No termo do prazo de 75 dias referido no primeiro parágrafo e no máximo dois anos após a data em que tenha dado

consentimento/autorização, o

Estado-Membro em questão pode adotar as medidas quer na forma inicialmente

proposta, quer alteradas, para ter em conta eventuais comentários recebidos da

Comissão. Estas medidas são comunicadas sem demora à Comissão, aos demais Estados-Membros e ao

notificador/requerente.

No termo do prazo de 75 dias referido no primeiro parágrafo, o Estado-Membro em questão pode, para todo o período de vigência do consentimento/da autorização e a partir da data de entrada em vigor da autorização da União, adotar as medidas quer na forma inicialmente proposta, quer alteradas, para ter em conta eventuais comentários não vinculativos, recebidos da Comissão. Estas medidas são comunicadas sem demora à Comissão, aos demais Estados-Membros e ao titular da autorização.

Alteração 40

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE

Artigo 26-B – n.º 4 – parágrafo 2-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

Os Estados-Membros devem tornar essas eventuais medidas publicamente

disponíveis a todos os operadores em causa, incluindo os produtores, com pelo menos seis meses de antecedência do início do período vegetativo. Caso o OGM em causa seja autorizado menos de seis meses antes do início do período

vegetativo, os Estados-Membros devem

(28)

PE545.676/ 28

PT

tornar essas medidas publicamente disponíveis aquando da sua adoção.

Alteração 41

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-B – n.º 5

Posição do Conselho Alteração

5. Caso, após a autorização de um OGM nos termos da presente diretiva ou do Regulamento (CE) n.º 1829/2003 e pelo menos dois anos após a data em que tenha sido dado

consentimento/autorização, um Estado-Membro considere que novas circunstâncias objetivas justificam uma adaptação do âmbito geográfico do consentimento/ da autorização, pode aplicar, com as necessárias adaptações, o procedimento estabelecido nos n.ºs 1 a 4, desde que tais medidas não afetem o cultivo de quaisquer sementes de OGM e de material de propagação vegetativa já plantados legalmente antes de essas medidas serem adotadas.

Suprimido

Alteração 42

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE

Artigo 26-B – n.º 5-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

5-A Um Estado-Membro que tencione adotar medidas nos termos do n.º 3 deve garantir que os agricultores que

cultivaram legalmente essas espécies

disponham de tempo suficiente para

(29)

PE545.676/ 29

PT

concluírem o período de cultivo em curso.

Os custos e os esforços de uma análise de custo-benefício serão partilhados pelo Estado-Membro responsável e pelos agricultores.

Alteração 43

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE

Artigo 26-B – n.º 7 – parte introdutória

Posição do Conselho Alteração

7. Para efeitos de uma adaptação do âmbito geográfico do consentimento/da

autorização de um OGM nos termos dos n.ºs 5 e 6, e desde que, nos termos do n.º 5, o titular do consentimento/ da autorização dê o seu acordo expresso ou tácito ao pedido apresentado pelo

Estado-Membro:

7. Para efeitos de uma adaptação do âmbito geográfico do consentimento/da

autorização de um OGM nos termos do n.º 6:

Alteração 44

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-B-A (novo)

Posição do Conselho Alteração

«Artigo 26.º-B-A Requisitos em matéria de

responsabilidade e garantias financeiras Os Estados-Membros devem estabelecer um sistema obrigatório, geral de

responsabilidade financeira e de

garantias financeiras na sua legislação

nacional em matéria de OGM, aplicável a

todos os operadores e que garanta o

pagamento pelo poluidor dos efeitos ou

(30)

PE545.676/ 30

PT

dos danos não intencionais que possam ocorrer devido à libertação deliberada ou à colocação no mercado de OGM.»

Alteração 45

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-C – n.º 2

Posição do Conselho Alteração

2. Caso o pedido esteja pendente e o notificador/requerente tenha dado o seu acordo expresso ou tácito ao mesmo no prazo de 30 dias a contar da comunicação do referido pedido, o âmbito geográfico da notificação ou do pedido é adaptado em conformidade. O consentimento escrito dado nos termos da presente diretiva e, se aplicável, a decisão tomada de acordo com o artigo 19.º, assim como a decisão de autorização adotada nos termos dos artigos 7.º e 19.º do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, são emitidos com base no âmbito geográfico adaptado da

notificação ou do pedido acordado expressa ou tacitamente pelo notificador/requerente.

2. Caso o pedido esteja pendente e a Comissão tenha aceitado o pedido do Estado-Membro de adaptar o âmbito geográfico, comunicando-o devidamente ao notificador/requerente, os efeitos dessa adaptação produzir-se-ão antes da

entrada em vigor do consentimento escrito emitido nos termos da presente diretiva.

Alteração 46

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-C – n.º 3

Posição do Conselho Alteração

3. Caso a autorização já tenha sido concedida e o seu titular tenha dado o seu acordo expresso ou tácito a um pedido no prazo de 30 dias a contar da comunicação do pedido referido no n.º 1 do presente

3. Caso a autorização já tenha sido

concedida e o seu titular tenha dado o seu

acordo expresso ou tácito a um pedido no

prazo de 30 dias a contar da comunicação

do pedido referido no n.º 1 do presente

(31)

PE545.676/ 31

PT

artigo, a autorização mantém-se tal como acordada pelo titular. Para um

consentimento escrito ao abrigo da

presente diretiva, a autoridade competente altera o âmbito geográfico do

consentimento em conformidade com o que foi acordado expressa ou tacitamente pelo titular da autorização e informa a Comissão e os Estados-Membros e o titular da autorização, uma vez concluído o processo. Para uma autorização ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, a Comissão altera a decisão de autorização em conformidade, sem aplicar o processo previsto no artigo 35.º, n.º 2, do referido regulamento. A Comissão informa disso os Estados-Membros e o titular da

autorização.

artigo, a autorização mantém-se tal como acordada pelo titular. Para um

consentimento escrito ao abrigo da

presente diretiva, a autoridade competente altera o âmbito geográfico do

consentimento em conformidade com o que foi acordado expressa ou tacitamente pelo titular da autorização e informa a Comissão e os Estados-Membros e o titular da autorização, uma vez concluído o processo. Para uma autorização ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1829/2003, a Comissão altera a decisão de autorização em conformidade, sem aplicar o processo previsto no artigo 35.º, n.º 2, do referido regulamento. A Comissão informa disso os Estados-Membros e o titular da

autorização. A Comissão tornará igualmente público um tal acordo.

Alteração 47

Posição do Conselho Artigo 1

Diretiva 2001/18/CE Artigo 26-C – n.º 4

Posição do Conselho Alteração

4. Se o notificador/requerente ou,

conforme o caso, o titular da autorização se opuser ao pedido, aplica-se o

artigo 26.º-B, n.ºs 3 a 9, com as necessárias adaptações.

Suprimido

Referências

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