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ESTADOS UNIDOS DO B R A S I L

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ESTADOS UNIDOS DO B R A S I L

[(Decreto s , 21.076, dé 24 de fevereiro de 1932).

R I O D E J A N E I R O , "19 D E N O V E M B R O D E 'lüütí

r

N . 135

SUPERIOR D E E L E I T O R A L

JULGAMENTOS :.

;

"'

:

0 : S r . Ministro-Presidente designou o dia 20 do corrente, .âs-nove-horas,,para julgamento doe seguintes processos:

1. Recurso eleitoral n . 507 — P a r á — (Relator, S c . P r o - fessor João Cabral), sendo recorrente João Augusto da Silva Costa e recorrido Luiz Dias da Silva. ..(Adiado.'a pedido do .Sr. Ministro, Laudo-Gamargo.).

2. Mandado de segurança n . . 3 0 — Minas Geraes — (Re- lator,'Sr." Professor João. Cabral), sendo recorrente Arnaldo1 Gonzaga e recorrido, Álvaro Nascimento.

3.. 'Recurso, eleitoral, n . 509.— Minas Geraes — (Relator, B r . Ministro''Plínio- Casado), sendo recorrente p l y m p i o F r a n - klm'4é-Castro e recorrido,.o..Partido Progressista.Municipa.';.dò Rio Paranahyba. (Da..pauta'anterior.)

4.. Recurso eleitoral n . 51.5 — Piauhy — (Relator, Senhor Ministro -Plínio Casado), sendo ..recorrente Jonathas de Moraes .Corrêa'-.è recorrido Mirocles Campos Veras. (Da pauta a n -

terior'.).

; 5-. Processo n . 2;049 — (Relator, S r . Ministro Laudo de Camargo). • O Presidente :do Tribunal Regional encaminha, ao.

Triblínal Superior um pedido dè dispensa do D r . Alcébiades Silveira Campos, nameado pelo Presidente da Republica, Juiz substituto daquelle Tribunal ;Reídonaí do Rio Grande do S u l . •

;(De pauta anterior.) ;

' 6-. Recurso eleitoral tt. 502 —1 Rio Grande do Sul — ( R e - ' laíori.Sr'.' Professor--Caridido de Oliveira F i l h o ) , sendo recor- rentes o Partido-Republicano Liberal e Cassio. Braga e recor- ridos L u i z de. Oliveira Lessa e outros. (Da pauta anterior.)

7. Recurso eleitoral n ; 456 •—Ceará — (Relator, Sr. M i - n i s t r a Laudo de Camargo), sendo recorrente Waldemar de Menezes Simões e recorrido José Parsifal Barroso.

8. Recurso eleitoral n . 516 — Minas Geraes — (Relator, Sr,. -Ministro' Laudo de Camargo), sendo recorrente o Partido

•Progressista'Dr., Benedicto Valladares, de Brasília e recorrido O Partido Progressista.

.' . -9. -'Recurso:eleitoral n . 520 —• Pará-— (Relator, S r . P r o - fessor Cândido dè Oliveira*Filho), sendo recorrente Bernardo Borges e recorrido Oswaldo Scafi.

10. Recurso eleitoral n . 544 •— Minas Geraes — (Relator, Sr. Professor Cândido de Oliveira F i l h o ) , sendo recorrente è Partido Progressista de Minas Geraes e recorrido Zoroastro Pereira L i m a .

11. .^Processo n , 2.030 — '(Relator, S r . Ministro Plínio Casado). O 'Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre , apresenta ao - Tribunal Superior, em cumprimento a sua de=

Cisão• proferida no processo n . .1.989, o projecto da nova d i - v i s ã o ' e l e i t o r a l daquella região, com os seus respectivos cav- l o r i o s .

!; Secretaria do Tribunal Superiõr.~de'-Juistiça Eleitoral, ê m . 38,dé, novembro'de 1936.,'— A.gripinor Veado, Divecior da Se- teretariá,,

: Julgamento: da; 119* sessão ordinária, realizada em 16 de novembro de 1936, sob a presidência do S r . Ministro H e r a e - negildò de;Barros, resolveu:

1°) -tomar conhecimento do recurso eleitoral ti. '484 — (Relator, S r . Professor Cândido de Oliveira F i l h o ) , sendo re- corrente o.Partido Constitucionàlista de São Paulo e recorrido o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, unanimemente.

dei meritis,\ negar, provimento ao recurso, também unanime- mente,' tendo'se declarado'impedido, na forma da lei, o Senhor Ministro La.udo de Camargo;

2°) rejeitar os embargos de declaração oppostos ao ae- .cordão.do;recurso-eleitoral n . 460 .— (Relator, S r . Professor

Cândido de-.'Oliveira Filho'), sèrido embargante, Oswaldo Stein Sçhlitiler e embargado, Artíiur Lucchini Bilac, unanimemente, tendo-o S r . Ministro Laudo de Camargo se declarado impedido ná.fórma da .lei. (No julgamento dos presentes embargos, usa- ram da palavra' os Srs. D r . Oscar Penteado Stewenson, advo- gado do embargante, D r . Sebastião de Magalhães Medeiros, procurador.-dó embargado, e o S r . D r . Procurador-Geral);

:-'3?) negar provimento ao - aggravo,' interposto pelo advo- gado, do Dr...Urbano Berquó, do despacho do Relator que não admittiu a-'súâ interferência no processo n . 2.041 — (Relator, Sr. Professor Cândido de Oliveira Filho) que trata de uma representação, do D r . Procurador. Geral, e confirmar, assim, o despacho-do.-mesmo Relator, unanimemente. ,(0 D r . P r o - . curador Geral, usou"da palavra "no julgamento dcsle aggravo);

' 4») adiar,: a requerimento do Relator, S r . desembargador Collares Moreira, o julgamento do recurso eleitoral n . 505 — Rio'de. Janeiro, sendo recorrentes, Norival Soares do Freitas e Francisco de Almeida Cases e recorridos, a Mesa da Câmara Municipal-de Nictheròy.

Secretaria do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, em 18 de'novembro de 1936.'— Âgripino Veado, Direotor du Se- cretaria.

Secretaria do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral

E X P E D I E N T E DOS DIAS 16 E 17 D E NOVEMBRO D E 1935

1» SECÇlfe ', v" * "i 4»».

; Papeis protocollados: • • • • > , -

N . : 2 . 8 1 2 — Telègramma n . 309, do Tribunal Regional do Amazonas. '

. N . 2.813"— Telegramma n . 394, do Tribual Regional do Amazonas.

N . 2.814^—Telegramma n , 6, do J u i z Eleitoral de Ferro

— Minas Geraes.

N . 2.815 —- Telegramma n . 235,'do Tribunal Regional de Sergipe.

N . 2.816 •— Officjo n . 780, do -Tribunal Regional de Goyaz.

N . 2.817 — Officio n . 770, do Tribunal Regional: d*

Goyaz. . • . .

N . 2.818 <-=• Officio a . , 466, do Tribunal Regional do £a tado do R i ó .

N . 2 . 6 1 9 — Tribunal Regional do Districlo Federa! — Processo-n.-393 .— Parte: Ernesto Graciano do .Nascimento.

- N . 2 . 8 2 0 - — T r i b u n a l Regional do Estado dó Rio — Re curso .-si. 254 — Recorrente: Capituüno dos Santos J ú n i o r .

(2)

3 8 2 2 Quinta-feira 1 9 B O L E T I M E L E I T O R A L Novembro d© 1936

N . 2.821 — Officio a . 704, do Tribunal Hegional de S ã o Paulo.

N . 2.822 — Officio a « 1.587 do 'Esmo. S r . Ministro da J u s t i ç a ,

N . 2.823 — Officio o , 7.094, ào Tribunal Begion&J de Sáo Paulo.

N . 2.824 — Allegaeões do advogado Tíestor Massena ao mandado de segurança n . 30.

N . 2.825 — Officio n . 233, da Prefeitura de Itaparica —.

B a h i a .

N . 2.826 —- Offioio n . 7.0»7, &t> Tribunal Regional 3»

São Paulo.

N . 2.827 — Officio a . 77.224, do Tribatiai Regional ide São Paulo.

J í . 2.828 — Officio A. 7.Í&0, âo Tribunal Regional de Sã'3 Paulo. • l .

N . 2.829 — Haroioo "vaílaaao, auvogaao procurador de A . LucoTiini Bilac, recorrendo cara a Corte Sunrema.

I«. 2.830 — Officio n . 288, do Tribunal Regional &*

Matto Grosso.

N . 2.831 — Officio B, 335, do Tribunal Regional do R!o Orando do S u L

N . 2.832 — Officio ri, 467, do Tribunal Regional do E s - tado do R i o .

Bi. 2.@33 — .Officio a . 763, do Tribjjjeal Begional do Rio Grande do Norte.

N . 2.S34 — Officio a . 374« ãú Tribunal Regional de Sergipe» • ' i

N . 2.835 — Officio n , 373, ido Tribunal Regional de Sergipe. •

N^2.83)6 — Officio n . 760, do Tribunal Regional do Rio

Grande do Norte, -*t«S N . 2.S37 — Telegramma a . 16, do Tribunal Regional do

N . 2 . 8 3 8 =-> Officio n . 272, do Tribunal Regional de "Matto Grosso,

J í . 2,839 — Officio i r . 268, .do Tribunal Regional de "Matto Grosso.

Correspondência emedida ' Telegramma do S r . Ministro-Presidentôt

N . 280 — A o S r . Presidenta do Tribuna! Regional da Santa Catbarioa — Communícando o resultado do julgamento do recurso n . 497.

Offieios do S r . Ministro-Presidente':

N . 697 — A o S r . Direetor da Imprensa Tíacional —• A u - torizando o fornecimento de 300.000 fichas, mod- 10, ao T r i - bunal Regional da B a h i a .

N . 709 — Ao S r . Direetor da Imprensa Nacional — A u - torizando o fornecimento de material ao Tribunal Regional do Rio de Janeiro:.

\_t Offíojos do S r . Director:.

1ÍS. 698, «99, 700, 701, 702, 703, 704, 705 e 706 — Aos se- nhores Directores das Secretarias dós Tribunaes Regionaes do Espirito Santo, S . Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Rio Grande do N,orte, Pará, e Matto Grosso — Re- mettendo os autos dos processos dos recursos eleitoraes n ú - meros 451, 441, 473,. 470, 462, 298, 391, 403 e 135, respecti- vamente. V .

N . 707 ~ - A o S r . Director de Aguás e l$gotos .Com»

muaicando * coraparecimento do guarda de 1* classe, Gentil Lobo Menezes, posto á disposição deste Tribunal.

N . 708 — Ao S r . Diretor do Collegio Pedro II **• Com- munjcando -a freqüência do funccionario Leoncio Alves de

Lima, posto á disposição deste T r i b u n a l .

Autos apresentados e logo conclusos eo S r , Ministro Presidente: . . .

Recurso -«teitoral «— Pernambuco « - Beeorréntè,. P . A l - fredo Arruda Câmara e recorrido' Joaquim Csvalçaóte de B r i t t o . • . . . . •

Rectn-so de mandado de segurança •*» Alagoas Bécdr- r/inte. Hildebrando Falcão e recorrido o Tribunal Regional.

Recurso eleitoral — P a r á ~ Recorrente, 'Procurador'***' giona) Eleitoral e recorrido o Tribunal Regional.

Recurso eleitoral — P a r i — Recorreaie, o P x ô c m f l e í Regional Eleitoral è recorrido io Tribunal Regional,'

Carta testemunhavel C e a r á ' — Testemunbanlo " L i g a Eleitoral Catholica" p p r seu delegado é t e s t a u ü h a d o O T r i - bunal Regional.

Recurso eleitoral — Districto Federal — Recorrente, E T * nesta Gracianò do Nascimento e recorrido o Tribunal Re*

gional. / •' Autos distribuídos?

Recurso de mandado de segurança n . 69 Classe 1* — Alagoas — Recorrente, Hildebrando Falcão e recorrido o T r i - bunal R e g i o n a l — Relator S r . desembargador Ovidio R o - meiro.

Recurso u . ,560 — Classe 3* — Ceará — Carta lestemu»

nhavel — Tèstémunaante a Liga Eleitoral: Catholica e tes- temunhado o Tribunal Regional —'Relator S r , desembargador Ovidio Romeiro.

.Recurso n . 561 — Classe 3S — P a r á — Recorrente, Procurador Regional e recorrido o Tribunal Regional — Re- lator "Sr. professor João Cabral.

Recurso n. 562 — Classe 3* — P a r á — - R e c o r r e n t e , o P r o - curador Eleitoral do P a r á 9 recorrido o Tribunal'Regional

— Relator S r . professor Cândido de Oliveira F i l h o .

Recurso n . 563 — Classe 3* — Districto Federal — Re- corrente, Ernesto Graciano do Nascimento e recorrido o T r i - bunal Regional— Relator S r . ministro -Plínio Casado.

Recurso n . 564 — Classe 3* — Pernambuco —> Recor- rente, P . Alfredo de Arruda Câmara e recorrido Joaquim Cavalcante de Britto — Relator S r . ministro Laudo Camargo.

Processo n . 2.051 — Classe 6* — Bahia — Consulta do Prefeito do Município de Itaparica — Relator Sr.' desembar- gador Ovidio Romeiro. •

Processo n . 2.052 —-.Classe 6* — Bahia — Consulta do Presidente da Commissão Executiva do Partido Republicano da Bahia — Relator S r . professor João Cabral.

Autos conclusos Ao S r . ministro Plínio Casado:

Recurso eleitoral n . 497- ~~ Classe 3*.*~ Santa Catha- .

?ina — Recorrente- Partido Liberal Catharinense e recorrido o Tribunal Regional.

Ao Be. Ministro Laudo Camargo:

Recurso n . 456 — Classe 3* — Ceará — Recorrente. W a l - demar .dé Menezes Simões e recorrido José Parcifál Bairozo.

Recurso n . 558 — Classe .3» — Espirito Santo -—-Recor- rente, Partido Social Democrático cio Espirito Santo a recor-

rido L u i z Tinoco da. Fonseca, - '-•"

Ao S r . professor João Cabral: . - '. '• -

J

.. Recurso de mandado de segurança t i . .30 — Grasse 7* — Minas Geraes — Recorrente, Arnaldo Gonzaga e recorrido

Alváro Nascimento. ; r. ~: sr rx

Autos com vista, ao S r . D r . Procurador Geral:

Mandado -de segurança n. 23 — CJaíse-7»-^- Santa ííatha*

riaa — Requerente,- José Benedicto Salgado de Oliveira. - ; Autos devolvidos A Secretaria

Pelo S r . Desembargador. Ovidio. Komeifo:

Recurso de mandado de segurança n . 23 — classe 7.»

Santa Catharina Requerente José Benedicto -Salgado "4e Oliveira — Processo n; 2.-04S — classe êS — Bahia -i->«6»- sulta de Oscar Spinola T e i x e i r a . . 1 -•

Pelq S r . Dr., Procurador Geral í ,! :: Recurso n , 487 — classe 3.*'— Minas -Geraes « - RÊcorren-

té Partido Paraguassvf* -Autônomo e recorrido o Partido P f o - grassista de Minas Geraes.

(3)

Quinta-ieu» ia iNüveinbro de 1936 8823

: ! ' AccordSos publicados na Secretaria:

• !'Reeur60<n. • 460 classe13.* — SSo Paulo — Relator S r . professori Cândido de Oliveira F i l h o . - c

• » .: l e c u r s o n . . 484 — classe- 3.*; -SÇo-Paulo — Relator S r . professor Cândido de Oliveira F i l h o . •' '

•• Pfrocèss. 2:0.41 — classe 6.*'— Districto-Federal — Re- lator»Sr; professor Gandido-de-Oliveira F i l h o . ' "''

Processo n;? 2.045-— classe 6.'- — Bahia — Relator S r . Desembargador Ovidio Romeiro.- : 1

, .SEGUNDA 8BCÇÍO •

, . i Documentos arehivados: 1

Um officio n . -«ti,-'do Tribunal •Re^ottàriSieiW(iai.'do'''is&- t à d ò d o! Pará, acompanhado de terceiras vias de títulos elei-

toraes.' •, Um officioin. 522, do, Tribunal, Regional Eleitoral tío^Es-

tadO'de'Pernambuco." inclusa a copia da acta dá 299.". sessão ordinária.*' í. ••' ' ' . •' " . ' , ' , . ' . " \ ,.

,'Dòis; offieios.. á s .1 454-D e J4,56=D, do Tribunal'Regional EleitoraLdo 'Estado do Rio de Janeiro,, juntos as copias das actas dà 20.* sessão extraordinária e 44.* sessão' o r d i n á r i a .

ü m - o f f i c i o n . -894, 'do Tribunal. Regional Eleitoral do, E s - tado ;de • Santa Cathaiinà,' commuhicartdo' 'a transferência de eleitores de' outras < regiões para .o Estado acima., > '

. ;üm • officio • n . 309,- dó Tribunal Regional Eleitoral do E s - tado do. Rio Grande do-Sul; com 699 terceiras vias de títulos eleitoraes da 1.*, 5.", 19*, e,:22.*. zona, eleitoral.

Um officio n . 126-S, do Tribunal; do Estado de Minas Ge- raes "acompanhado de terceiras,vias de. títulos eleitoraes.

•Dois offieios • ns: "7.170' e 7.125, do Trib.unal Regional Eleitora'; ;.do Estado de São 'Paulo, acompanhados de terceiras

vi-as de títulos, eleitoraes. ' . . ' , , . . .

• Um officio n . 754, do Tribunal Regional; Eleitoral do E s - tado de Goyaz,'junto- as terceiras v i a s ' . d e ' t í t u l o s , eleitoraes.

..'•Um-officio n... 771, do ..Tribunal Regional Eleitoral do E s - tadodè:Goyaz inclusa a copia da acta da 44.° sessão o r d i n á r i a .

- Preparadas para serem numeradas / 29.000 terceiras vias. d e - t í t u l o s eleitoraes.

-..;•.*'Numeração de terceiras vias.

•29.000 • terceiras vias de' títulos e l e i t o r a e s . , . , - , ' •

- • Bolétim^EleUoral t ' 1

Foi organizado e publicado' o u . -134 'dr Boletim Eleitoral.

JURISPRUDÊNCIA . ' . ' - . ; ' ' . . ' • • .

'"' ' . , Revisão cie. provas ' .. • . • Foram . revistas- as provas dos accordãos dos seguintes processos: • -.'.' . - • - • '•' •• -! ' -

Recurso eleitoral ; n . 203 — Ctasse; 3* —'Estado; de 'Ser- gipe —. Relator,, o S r . Ministro Plinio-Casado.' •".'

, Processo n . .2.034 — Classe 6*: — Estado:do;Amazonas

— Relator, o-Sr. professor João Cabral."' •'. •'• : ' - Accordãos publicados

Foram;mandados publicar os accordãos • dos., seguintes proce.s'soa.: , ' ' '" . ' , ' ' . - ' • '

•Recurso,;:eleitorahn. 203 — Classe 3* — Estado de-Ser- gjpe/—Relator, o-Sr. Ministro^Plinio Casado!.'

Recurso eleitoral n . 37 — Classe 4* — Estado de Santa Cathanna — Accordãos do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Çatharina, confirmados' pelas conclusões .approyadas pelo' Tribunal' Superior de 'Justiça Eleitoral e publicadas no B . E . n . ' 38,:de23:'de março de 1935).' • " . " ' , ' ' ,

Processo n . 2.'034 — CJasse 6Vr^-Est;adò do'amazonas Relator, o-!Sr:-professor J o ã o ' C a b r a } . ' -'•'.'..: -

Processo• n.- 'M2G7-'— Classe 6* — .Estado de Sâo Paulo j- Relator,! o' Sr., Desembargador José Linhares!.',.'

- processo-n. ; i - . 2 i ' i --'Classe, 6* '-^-'! Justado de ,S|o.paulp s»' Relator, o S r . Ministro E d u a r d o ; E s p i n o Í a .

- Processo" n . i .212 — Classe, 6* — Estado d è , Sâo Paulo

—•• Relator, o S r . Ministro Plinio- Casado.,

Processo n l •%.-21-3;'4-!©»sse--6»'"Estado-de.'Sfio Paulo

»:Belator,-*> o! SrL Desembargador! José ^Linhares.

Consulta, -:n.''i.-257»;—-!Classe, 6» --'-' Estado de. S S o P a u l o

— Relator, o S r . professor João Cabral.

EDITAES í

• O .bacharel, • Agripino Veado, direetor da Secretaria do Tribunal Superior de Justiça E l e i t o r a l : • . '

: Faz saber aos: que o presente edital virem que, na p r i - meira secção desta Secretaria, será, sexta-feira, 20 de no- vembro, ás,' 15 horas,-aberta vista pelo prazo legal, para o»

interessados. falarem sobre o • seguinte processo eleitoral, j * com parecer da Procuradoria,Geral da Justiça Eleitoral: . , ; 1 ,—Recurso eleitoral n . 487 — Classe 3 * . — Recorren-

te,'Partido Paraguassú .Autônomo. Recorrido, Partido P r o - - gressista > da -Minas -• Geraes. (Eleições municipaes.) >

.Secretaria do Tribunal, Superior de Justiça Eleitoral, em 18 de novembro de: 1936. —Agripino Veado, director-da Se- cretaria. : ' • , . . . ' . ,

O Babharél' "Agripino Veado, direetor da Secretaria do Tribunal. Superior de Justiça Eleitoral:

F a z s a b e r aos que o pi'esente edital virem que, na p r i - meira secção desta Secretaria, de accofdo'com o § 8o do ar- tigo; 140'do Regimento Interno, será, sexta-feira, 20 de no- vembro, ás 15 horas, aberta.vista pelo prazo legal para os interessados falarem sobre òs seguintes processos eleitoraes:

1—.Recurso .eleitoral n . 553 — Classe 3* do art. 34 do.

Regimento Interno — Recorrente,. Partido Popular de Abaeté'.

Recorrido, Tribunal Regional Eleitoral de.Minas Geraes.

(Eleições municipaes.) •

,2 — Recurso eleitoral n . 557 — Classe 3* do art. ,34 do Regimento Interno — Recorrente, Procurador Regional' E l e i * torai 'do Rio Grande.do" S u l . Recorrido, Tribunal Regional

•Eleitoral;do''Rio'Grande' do S u l . ' , .' '

" Secretaria dò T r i b u n a l Superior de Justiça Eleitoral, em 18 de; novembro de 1936. — Agripino Veado, direetor da Se-,

c r e l a r i à . » ' ' ,

-• ACTA •

ACTA DA.'119» SESSÃO,ORDINÁRIA R E A L I Z A D A E M 16 DB NOVEMBRO D E 1936

- . PRESinENCIA.no SR. MINISTRO HERMENEQILD0 DE BARR0S

Aos dezesete dias do mez de novembro do anno de-mil novecentos; e trinta ;e ,seis, ás nove horas, na sala das sessões do Tribuqal Superior de Justiça Eleitoral, presentes os Juizes, S r s . , Ministros plinio Casado e Laudo de Camai'go, • Desèrn-^

bargadores, Çollares Moreira e Ovidio Romeiro, Professores João Cabral e Cândido de Oliveira Filho, presente ainda o Procurador Geral, D r . José Maria Mac-Dowell da Costa, pelo Presidente,.'Sr. Ministro Hermenegiido.de Barros, foi decla- rada :aberta.a sessão.. E ' lida e approvada a acta da sessão anterior. Trantando dos casos que se achavam em;pauta para' julgamento,,, o, Tribunal resolveu:

Io) tomar'conhecimepto do recurso eleitoral n . 484 — (relator.Sr.. Professor Cândido de Oliveira F i l h o ) , sendo-re->

corrente o Partido Constitucionalista de São Paulo e recorri- do o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, unanime- mente; de meritis, negar provimento ao recurso,, também unanimemente, tendo, se declarado impedido, na forma da l e i , o . S r . Ministro Laudo d# Camargo;

: 2o) r é g e i t a r - o s1 embargos' de declaração oppostos ao .ac- córdão do recurso, eleitoral n . 460 (relator, S r . Professor Cândido de'Oliveira .Filho) 'sendo embargante Oswaldo Stein Schlittler e-, embargado Arthur Lucchini Bilac, unanimemen- te; teíido o S r . Ministro Laudo de Camargo se declarado-im- pedido na forma da l e i . (No julgamento dos presentes'embar- gos,: usaram da'palavra 0 s S r s . ' D r . Oscar Penteado Stewen- són, advogado do embargante, e D r . Sebastião de' Magalhães Medeiros,,procurador do embargado, e o S r . D r . . Procurador Gerai); • . ' " , ' . ' ' . ' ' !

-•• ' 3o) negar provimento ao approvo, interposto pelo advo- gado do ' D r . Urbano Bèrquó, do despacho do relator que não admittiu a sua: interferência no processo n . 2.041 (re-

•lator-íSr.! Professor Cândido de Oliveira Filho) qvt,e trata de u m a ' r e p r e s e n t a ç ã o do D r . ' Procurador Geral, e confirmar, ass.tti, o despacho do mesmo relator, unanimemente. ; (O Dr.,7Procurador Geral, usou da palavra no julgamento deste aggravo);'

. , 4P). adiar, a requerimento do relator, S r . Desembargador Çollares Moreira, o julgamento do rrècurso eleitoral n .l5 0 5 .— Rio de Janeiro,, sendo recorrentes Norival Soares de

(4)

3824 Quinta-feira 19 B O L E T I M E U S 1 T U K A L . N o v e m b r o de jtí'àô

Freitas e Francisco de Almeida Cases e recorrida a Mesa jja Gamara Municipal de Nietberoy.

0 « advogados Drs. Oscar Penteado Stewenson e Sebas- tião de Magalhães Medeiros ao defenderem oralmente o re- curso eleitoral n. 460, apresentaram ao Sr. Ministro Pç-esi- d«mU congratulações pelo transcurso do seu jubileu judiciá- rio. O P r . Procurador Geral se associou a esta manifesta- ção em nome do Ministério Publico Eleitoral. E o Sr. Pro- fessor Cândido de Oliveira Filho, em nome do Tribunal, tamNfff' se associou a referida manifestação, pedindo para qua tudo constasse da presente acta.

Considerando o adeantado da. hora, o Sr. Ministro Pre- atdanla levantou a sessão, e convocou, em seguida, outra N u o dia do corrente, as mesma» n&ros. Do que para constar lavrei a presente. Eu, Raul Pacheco de Medeiros, au- xiliar da Seoretaria a escrevi. E eu, Agripino Veado, Secre- tarie do Tribunal a subscrevo, R«msmoi'M 4e Parras, pjrfsideate.

JURISPRUDÊNCIA Estetio de Sergipe

* Ciasse 3A d© arí.

Interno Acçordão n#}Vim eleitoral s. m

Vistos, relatados e discutidos estes autos de recurso eleitoral a. 8Q3 — terceira ciasse' -w, vindos do Estado d»

Sergipe, em que é recorrente o © r . Gentil Norberto, sendo recorrido o Tribunal Regional 'Eleitoral, « * verifica-se que, g * sessão ordinária de 11 de setembro de 1935, "o S r . Desem- bargador Edson de Oliveira Ribeiro indicou para o cargo de Direetor da Seoretaria do Tribunal Regional, de accordo com o art. 31 do Código Eleitoral" ò bacharel Togo Albuquerque, íicando o funecionario da Secretaria, engenheiro Gentil JJorberto, em disponibilidade coni os vencimentos do cargo,

• ootresim que essa' indicação foi acflgjta per unanimidade da votos", (vede a aetá fls» ifl).

Não se conformando com esse acto, — o D r . Gentil Sjíorbejrto reoorpeu, êm tempo babü, para o Tribunal S u - perior, ut petição de fls. 5, termo de fls. 7-íw. e razões fl# Ãs» 12. imivniàm e o » os doçumeníoíi de fls. 13-21 v . , m> aflSf*Sfl°; »— 1°) " W fof posto em disponibilidade do

çapcp gejittfifitor á a Secretaria do Tribunal Regional E l e i r

toül 4o Eflado de S e m u s " ; 2"\ que esse Tribunal não tem tjOB3P*temtía siwa edr ém d^wonibiíidade os íuneeionarios

a

ssa, Senrai&ria, poraue « o wàvfo Biejleçal ~ - art. 27, i d i «ompetesei» pac» seawaçêea, s u M i í u i ç S e s e demis^

«SM, fias. lb* 44 papa pôr faw«iwar-i<« « m disponibilidade, pois que ^eada a oftmpÁtfijute mataria d* ar4*m ptjbHça, deve MT «pfàndiria sMcti jurfy, n ã » «emj»rt»«df» ampliação por analogia ou paridade"; *qua 4 ctflrto <ju* o art. 3T do Çpeig»

Bleitoral, invocado para • aeto da tjh^posibiiidfite, exige para 9 provHBéeto « o ecrgo 49 recorrente p requisito' de ser iaoharat * m éie&it», «B*S ç*sa d k n o s j ç t o da fei s& appTi- e**a ««-aoíaeefêe» fuiwras 9 uão poue retrosglr para fóíí? *

«H»He# adfufHdos m witfmamàs tie isi v i g ç W So fcemfto tf*- « t e - g o m e a c â o " ; utptB 3fo jnJte s w .strea^Sflõ pôr esse que importa em g?S*9 O^ Í B UM! ) ; te «tia sií^açSõ

oaârii quentio se encontra tio goZo 8e M c ^ b ^ - p r e s ú o ,

* o oca! 01? TmeimeUtee do tflmciUmaflfi e l ó percebidos ietiwÉratetegt»*. «ffSeiaffldO, WJBtS Superior T n s l a j t c í W o g r . D r . Procurador « e r a l "BgtBU Tio tfcniSoo de »è 'dár "prpví- íEnfnl*» « o Tecurso.ítíítu tfe qne ô recdrféfile sé|a í-eintegrada JSÇ ?CTJ cargo « fgCêba flà •vfeacimenlae àkazaS^s, 9» pey*

Teronra ftrt- nisso p f è J u a j c M õ . (V«de o parecec, ttj fls.' 25

'fgtcjpa&to; • • •

Os Juizes do Tribunal Superior d? Justiça .Eleitora! í tJolísldBíffindõ § ü e e r&íòrrénta .1 luaccionaiâo publico

&â6ral íoâà mais dê dez annos dê effectivo exÊrcicút, «s*

t í n d o âlé ttó géio dê íic^cçg-prawio .c óue iastas condiçâas è eJ-M dò dfepo^lo no art.^ . da Ccrnílituicao £Vsdec£l, — 19 põSer» ser destituía»,, em virtude da s s n t e o ç a judiciaria

«NI mediante _procsaso, gdminjáiratjvo» ragulado paü l e i , « So g u a l l n e sera assegurada plena defesa;

GoB3>derasdo gue o acto i m p u t a d o , â a o -eêde sé> CG- b t n o pelo dispositivo do aart, 31 4o Código l l è i i o r a ! , . 4>a

• fmote *~ *$6 podgrú ser directer de tmrét&iê banharei em

$tf«ttí>3 porquanto esse mandamento èèY se appjlea aos dire=

elores de secretaria que vierem a £** nomeado*, * 9u3oa aos já nomeados e providos, no domínio da lei anterior, que não exigia similhante predicamento para uma taí inve^- t i d u r ã ;

Considerando que 6 postulado jurídico que as leis ee fazem para regular o futuro e não o passado: "Légçt et constitutiones futuris certum est dare formam negotiü, non ttd facta praeterita revocari". -~ {Cod. t*ib. J, T H . W, de.

legibus et constitutionibus principum e t c ) ;

Considerando que, consoante as regras do direito inter- temporal ou transitório, — o invocado preceito do art. 31 não rege as nomeações j á feitas antes tíelle, mas regerá as que vierem a ser feitas, na sua vigência;

Çóngiderâpdo tudo is^q è 9 m l i s que dos autos const»;

Aceerdam tomar conhecimento da matéria do r§eurw»

contra o voto do Sr. Desembargador José pBhares, que entendia gão ter o Tribunal competência para conhecer Ío assumpto, — e de meritis, dar-lhe provimento para mandar que o recorrente, embosa engenheiro e nãp bachafel èíp.

direito, seja mantido no cargo de Direetor da Secretaria do Tribunal Eleitoral do Estado de Sergipe, visto copq lfjô n | o pódê ser applicada, com effeitp retroactivQ, o grt. 31 do Código Eleitoral, contra o voto do S r . Ministro Eduardo Espinola.

Rio, 16 dé outubro,de 1935. Hermenegilda de garro»

Presidente. — Plinio. Casado, Relator.

VOTO VENCIDO BO SR. MINISTRO EDUARDQ l ^ P I N Ç t A Não determinava o Código Eleitoral de 1932 que o cargo de direetor da secretaria de um Tribunal Regional só ppr bacharel em direito poderia ser oecupado. " .

Por isso, e attendendo a que deviam * ser aproveitados no serviço eleitoral as funecionarios públicos em disponir • biljdade, recaiu a nomeação de directores das secretarias dss varies Tribiipaes Regiqnaes em individuos que não tjnbajs e diploma de bacharel.

Mas o novo Código Eleitoral, oceupandorse das secre- tarias dos Tribunais Regioriaes, prescreve que "^ó poderá ser direetor secretaria bacharel em direito".

No caso, fora nomeado, vigente o direito anterior, UIA engenheiro para o cargo de directpr da secretaria d o ' T r i - bunal Regional dev Sergipe.

Deve continuar èlle a exercer as respectivas fuçcç6es, porque foi nomeado, tomou posse e oecupou o cargo, no re- gime da lei anterior'?

Ou deve ser afastado de íaes íuneções, porque, no regime da nova lei, só podem ellas ser exereidaá por bacharel em direito?

E ' principio universalmente proclamado que — as leis dispõem para o future, não regulam os factos do passado —

"leges ?t çonstitutiones futuris certum est doze formam negotiis, non ad facta praeterita revocari" (1.7 C. 3~ 14).

Quer jsso djger, quapto A efie.ecji5, om m oSo poderia applicár o novo Código papa deeiíür da validade d» -RQgwaçáa gue se fez guando vigente o fiedige antiga.

A nomeação é valida, asiíjuusçSea .foxsm «sarejd»» w s » larmente, á s ' v a n t a g e n s recebidas muito legitimamente pelo funecionario nomeado, •

A nova lei, não se appjjca a esses faetos passado*.

Mas o ws to aiítefiormenté constituiao èõntjíiuã ,à duzir effeitos no periodo em que impera o novo dfepôejwvo-

ÍE*s v«i«eSe 3 esses efftitõs, qüe íéi áWlúJsr"?

Pode contititmr o diretrtor cfaè iiSo ê bacharel*, oii,.. âésUS' da» o momento em que começou 'a vigorar d nove Godígu,

só bftòfaftíei pode ser dlTefctbr? '

•Ef ss«e © campo'em que sé desenvolve a i m i ^ í l ó 4«

ãfretto- iwnwttorio o u ' totertemparàfleo, resultante <Jas duââ leis em conflicto,

- O «M « O Código Civil adflõTttè, como pvitwipí^ ipm.Jk nova lei regule os effeitoã dõs fâetos án%fÍorês, pprsai» -esses afíertos pertencem ao futuro, contanto que não prejiíâiÉíí*»

em caso ajgum, o direito adquirido, o aGtò jurídico pwleito, m a «ousa julgada (art. 3.° 3â I n t r o d . ) . '

Apezar de escrever Gicílici "Venzj, relator 4a 'ííooMnjÉsSo de Reforma do Código Civil Iialjàni», v qúe es«çs dispositivas de nossa l e i civil n§õ ôffãrécem a precisão p,eòe*éan» J>ara a f w í í a r o im^rprete, podendo, ao enve?, «ugrôeeía? a dj/íi»

cuidade ^d^ matéria, o que não padees á u v i ^ * 6' q n c í e m p t e t h n í d o resuwsdo Balisfàctori© em. nossos 'vãKPMa e f»a nossos meios jiíridieõs, tanto assim ques quasi 20 sssjoss âe&fiíl?) S legíaladOE* soHS.txtiiint6 juliojã góuvgaiOBtQ g^ffisjs

C o n f e r e com o O r i g i n a l

(5)

BQLETjM ELEITORAL Novernbro de 193g 3825

ãtanUaj, eopao principio- poastrtu^oaal:, *A_]§í SSO »?Wtt-

«íejll* « djreito, adquirido, «• aejo. jurldjço jwrfeita 9 í «WS» • . . . -'' , „ . . ^

i u l p d a " (Const. art. i i 3 n. 3). N$o me convenci da que esteja com a raiâo a maioria fia aspeoie, o que nas interessa 0. sabe? ca a appüpação ãõ Tribunal. . .

<tenqvo Cediço, prejudica algum, direita a,dmjiridu do funceio- AJêrn dQ5 mofavos de. minha diverfençia, constantes do aaria nomeado na vigência, do aiitigôj voto que li ga sessão de julgamento, tenhç a !§?ey. as, seguintes

Qtmti fençcionaiio publico, éiie éo poderá ser destituída, nos termos e casos do art. 169 da Constituição e i a s leis em vigor.

Copiando dez anãos de serviço (ou 2 se nomeado me- diante, csecürsó de provaj), si poderá ser djynittido em V|ptií4e de. sentença judicial ou processo ad.mÍBistrativp; fora í a S i t perderá, o carga por justa~ ejus^, pu. motivo de iateresie BliMieo,

Na primeira hypothese, tem elle um. direito adquirido, t u a n ã e peldj s e i P?ejud.iç.§do pela n o v a ' l e i .

Mas, èm que consiste o seu direito adquirida?

E m se manter rio cargo a despeito de quanto sobre

esse cargo dtóponha a nova lei? ou nas vantagens econô- micas, nos interesses patrimonjaes resultantes do cargo publico,. quando, por determinação ' da" leC não "se encontre mais em condições de oocupal-ó?

O direito adquirido incorpora-se nu patrimônio da pessaa (Lassalle, Gabba); nesse patrirnonio só entram os direitos privados; as instituições e relações de direito publico

peáderaçêes;.

A funeção putyica e o fmwdontèrict

• A funeção publica £ cread^a, pelas necessidades, ^ E j í $ d o ; n ã o õ'f para o "fuwionãrid; oíaysãrissffatl. eff», P.?WS?«f»

de "longa, dita, á" nomeação désfo.

Por isso. diis Gaston Jé>e:' "O aotç» juridiç», pelo, qual um individuo "entra páça* o" serviço' publico, % u m qçto- cõndifão, fito é~~"tera por ef feito; j u r i ã > d , " n a o erear para úm" indivíduo uma situação'jurídica individual," mas investir um indivíduo em uma situação jurídica legal é r e g u l a n j e n t a ç -

(Principio" de d í . âdm.," 1914,'p$gs. "409 é 410).

' "Em nosso systerna constitucional e administrativo, como no fráncèz, õ regime j u r í d i c o , ' a q u a s e submetia ò funcôíô- Hálismo'publico, nâò. "a* pür^ménta"oõntractüal, pelo menos como"*i'esúita "de um èoútfácto"de direito" privado;' é um regime' legal e regulamentar, tendo apenas ò e|raete> d e '

gystem. vp4. i .s de Amici"s e Qsti*Irrehvat;).

Voltando ao caso: as ^antagens econômicas do carga Ueríeneern ao patrimônio do indivíduo; ais regras regula- doras do exercício dos cargos públicos incluenV*se ao .direito publico.

•Q facto de ser vitalieio o funecionario. não impede que

«aja impresso o cargo publico que exerce; não é igualmente obstáculo a que ee regule o funecionamento do Cargo, de tal maneira que se torne impossível ao funcionário continuar

a exereel-rO. '. '. 1 . '

A organisação dos serviços públicos ó matéria de inte- resse coilectivo; pertence ao direito publico; não pôde ser obstada ou difficultada pelo interesse privado.

O que resta ao funecionario vitalício, quando a nova lei suprima o seu cargo, ou .exija para seu' exercício habili- tações

Embora se falle geralmente em cohtraeto da Siraito publico, çontractp dè fúnceão publica, ã verdadeira^ «atüreza do "regime foi perfeitamente esposía, no Cènselbg "desfiado

«de França, pelo commissarjo do governo W Tãrdieü»,U9 èasõ WinUel, 7 de ãgõsta de '1909:" ' ,*" •

"Âssurément," cè ri'est p à s lã purement et siamlemen le"

eontraj de travail."du"Coae"civil. A^lã^differéaoe^^è-co *qui se passe' en"droit prive, les parfies traitént p á s sur un~

pied d'egalité. "L'Etat fixe âís o r i ' g r é , e t é n vue, du'm§illeiu- íohctiònnemenfc possible du service fublio, leis âlverses"

oláuses* du contraí.' f l determine seul,"saãfl disõussion et èans enterite préaíable" aveò les caadiáèts fÓH^ttóibJsii&ésT les."

devoirs et obligãtiohsr qu'il íaipese"à ebaq^e áfé#*'"9 'ffa»

égaiemeut les avantãges quHl leu*" aeeprd.e, ia t a u s d é léjira traitements, les eôhditions et "lã qüãtiíé a> $jw? iJeasièis',,

les règles suiv§nt íesquèílea "ils" r e é e w o a t do J ,fa v a ^ e » è e ^

Gomo -observa Simoncelli, pradejaisando ne' direito p u - blico .o interesse do Estado, devem as suas normas ter'a mais.

jstáiMsa obrigatoriedade, de sorte que, nesse -ícampo, a lei passa a r-eguiar imBaeâí«tamepte as pelações d è c e r -

cantas, . " m

JB* « e r i o um, ppincipalmente em 4'*ce çle -sicmíp' dtrerto positivo, não poderá «er emi isso pi-ejtjdieaaó o direito à^JUí- yido. 'Mw etm di*ejte nada tsm -que ver -coni -a Tegulainen-

*SVãa do »«)?viç», •» qu« é 4u -eempatenei* e^clmfvn dò istado, 4a»iui0 ?i>«pojjd«?airte do «tfceresss -pabttco. © -dh-êíto

»4<VÚ£Àd» - a o è o eer p r a j u ü c a d o -apenas etmsigte -nos pi*o+

Ventos do cargo.

tiv- o. -f\aâeaiartftrto n&a tem o tempç' de serviço ftrtciso

»a*a 1b». « a r a s t i r a «stcèjüdadeí «e, «piso 4 $ -a e

tecbmcas que lhe talteni, ó haver as vantagens jes conditions' suivatit iesqtielles" letn*s" éweès §sra»i *è«fim^s.

Bconoaiicas do cargo, -as quaes 'constituem o seu direito les peines disci-plinaires qu'jls peuvent énçiflUfí? et fá W«- WVUStào. . _ eédure suivairt' lagnelle çea "péiaeç" s e r ^ w o B f f ^ S j ' e n f i n

les garàfiâes q u í les pr(jtègei'óiÉ cpptrã l^ribftyâlfà, Nèn seulement PEtai'fixe tenl éss e«ndmon»$ mÜfe «saçev» fl reserve iç ãireii de (es -mètHfier «n eouts tfêtsitUm. Snfin, et vestre tmfottrs libre fie suppHjnev i * ieryic», éjk ÍIW füiie>, 1'emploi" iJ&se *m « p . c.ii,,.pa». 409, nota).

' » ' ppé.eí«at)£»»t» o que se verifica aptw nda, quaate é situação 4«*Wio»- dq foBeeionalismo piablico. ,

•D'aM decorre, #e i&odo geral {debanda de f a r t a fwsee- qaep eoseidemçõfee relativas aos e^sos eapaeiaos 0 •iaàs»»-

•véiué»àt » - i r r g ^ t i b f l t e y i » .das mimmmú^t o

#a'ncaioaa«io • «Sa -tá» »«ã direito- edfBiride é ^usaeja •p&- feiisàs *«i flue f«i V e s t i d o . a e » p f9mte&<®fà4§ ffl 'í$á$ff de.sua nomeação; o serviço e a Qmgjfo pneem «w §gpW*fO»

m. «iganigádos d? i ç a d o inteitemeitíe dfwepiso, mm •'tapa- art. 169 § único não pôde ser destituído senão 'p'oy' Jtjsta 4ÃBê»<<m»«-«»o*gai^»0k» «ajá..«%"ifl' i^uvcsa, -ejça t i ç ^ f i d e

*»u«a. újt por « a t i v o d a interesse •publfeo, -não pmefú, jjj^ o afastamento do íunceieeçtríe ãategiamerfa vstimfa, « o i vocar um direito adquirido, em face da UOva l e i ; o q ú r l B B

a&siâta é uma «spectatrva d é direito que derAPj>a?eçevá -qs«D4o « lai 4ivwfts«íente <jHspaaiia-.

Se o interesse, publico, fundamento do IWvo dispostttro iftgaJi raquap. -que o eargo de direetor ,da seoretaria s.eja oecupado por bacharel -èm direito, D fnaecioT53Tít) anteri*?*- a a s t a odmaadô, que pede «er destituído do çargp por j u s t a ' e a a í « . * y por « a t i v o d« interesse publico, •perde esse cargo

por effeitô do novo dispositivo.

• « J S L * * ^ f e ^ w íog j *reiq<rue beas dacjdm o ürxbnaal TOgM«àI| appiiçou a regra do C o d a » EIsitoraJ vigente, regra

« a «irafta pobl-wo. .inspirada no i n t e r n a pubiãso; a, p o r 6a tratar ds fuhccíonarjo que tem dipeito àdsrcòrído (mais Ü« 10 aniles de serviço), pol~o em disnoníbilídade, fic3ndo=íhe

a § vantagens t>atrimoníass do c â r g ó ,

Jfee lattaram Üábftitaçdí» teçímiçaí!, ©u * e q ^ i í e s Outros i^eíeflíe*-«•••fottoesOo

A supressão a a reorganizado do serviço @f9 defifissfc.

i»»aaà, '^qo^onsvelasani-e, « a p ieis da w&to p w i s o ; assinj

« a « o por 'lei* da dirçiío s^mico « r a o tesvlgo awtsKlotgjèãtg yeggladó.

S* isíHse da$ M § de^ diratto publi©?», ç s s «a© ^ i f e e t i í própria, pão resultam direitos adquiridos, tem i$ig aPíW»

« a m a *ode« os oãaoss e costa? momento de gus Tiganeia.,'

«em ^içHMqueí' oaissidaraç*» «oç fuasèiscapiog q ç o « i t ^ a i B -é«e»eeads o eargo swp?e»sos ou «BOdífieada,

Como díz <S«bba •<Hedas íei? ç«B«sm«ntes aos tnte_

íesses .pobliaos, -de <jea?au«jr • f enew», recebem 3«píiçaçlío jasaiediata, « ©g direités ©"deveras corraspoadesíes dos rndi-

S í d a e i m u d a m ^ e » . ou modificam-se,- jmmediatamente,. por

(6)

» i s 2 b Uuints-feira 19 BOLETIM £Liayiutu\is Novembro de 1936

virtude de taea leis" (Theoria Delia retroáttivita delle^leggi, y o l . I.', 3* ed., pag. 211).

Que a funeção publica pode, em qualquer caso, ,ser

"SUpressa, quando o entenda b poder legislativo, no interesso publico, ~ não padece duvida, não- é ponto susceptível de discussão. v < . E desde-que,seja supressa, a p p í i c a - s e a nova l e r i m m e - diatamente, isto é, • o funecionario,, sejam quaes forem • as garantias de estabilidade ou de vitaKciedade, nenhum direito poderá invocar pára continuar a exercer as .respectivas funeções. •' ' ' , • . . ' • •• . s-•-

Isso demonstra que n ã o tem o, funecionario, aindaJque

vitalício, • direito' adquirido: ao cargo. ' E da. mesma forma que ao poder legislativo é . licito

- supprimir o cargo,, também lhe é .facultado : remodelar, ou reorganizar o serviço como lhe pareça mais conveniente ao interesse commum. ,

E n ã o ha limites a essa faculdade de reorganização,, da qual bem, poderá resultar que o funecionario investido^no cargo, deixe de ter as habilitações, technicas necessárias para - o exercício das funeções'.modificadas. . - , ' . ' , ' , ' •

Não me parece susceptível de duvida esta . questão;',se o cargo pode ser subtraindo ao funecionario por> supressão, lambem o pode ser, por transformação de s e r v i ç o . , .Neste ultimo caso, será afastado do cargo quando p a r a ' o exercício dais funoções' requeira a nova l e i qualidade ou .competência que\lhe falta.

Gjtarei ainda aqui as palavras de Gaston Jeze: " L a caractfcVistique du regime juridique de.s agènts , au servíce publio, ast la possibilite, pour ies autorités, d e ' modifier :>a fout insthit, selon L.intérêt , general, les regles; 'de '• Téur f onctionneiaaent,, ou même de supprimer t e í ou tal r.oüage du• servida, qui est.reconnu inutile. II n'y a pas de droil acquis" (Op. c i t . , pag. 320).

E ainda: . " L a situation des agents ne peiil être ufl obstacle a ,1a reorganisation du servicé public,.ni ,á sa sup- pression" (Op. ç i t . p a g . 352).

-• É ' hoje francamente reconhecida e proclamada a; grande conveniencia.de attribuir estabilidade ás funeções publicas ..a. assegurar aos íunecionarios garantias- de. permanência.'no

cargo, para evitar o arbítrio e o abuso do governo, impul- sionado pelas injuneções politicas e solicitações p a r t i d á r i a s .

Observa, com razão, o jurista cubano. Enrique Corujo:

"La. íunción pública, • para enqáuzàr . la democracia conyeht- .entemente.y pára ãfianzar el sistema político, necessita, pòco

a poco, encontrar tuna timitación efectiva, poderosa,. ç n; que se deje a- salvo, la, buena, marcha administrativa ,y eljdesen- volvimento firme, de los servicios públicos, aisládes comple- tamente de, ias. posibles brisas políticas ;y-. ..dej:5p's efectós incurabiles de la incompetência" (La.democráciaiy/la funcioh, 1931, pag. 225). • , . . * -•-,-;,'•-'

E m nosso direito, a garantia do funccionalismo publicc ' se encontra; na- própria ÇonstituiçãOj cujos dispositivos são completados pelas leis. ordinárias: de,organização. ' >.'

..A*'parte- os casos de vitaliciedade, .inamovibilida.de e , i r - reduçtibilidade dos vencimentos, que a Constituição, éxpr-es^

samente contempla, pode dizer-se,, de modo geral, -què o .funecionario publico tem sua estabilidade no serviço publico

assegurada, depois de 2 annos de exercicio .effectiyo, quando nomeado por'concurso de provas, ou depois.de 10 annos, quando nomeado sem concurso. Somente- em virtude•{ de .sentença Judicial ou de processo, adminiíitrativo,' poderá- ser destituído (Const. art. 169). Contando-menos. tempo,••só poderá ser,destituído por justa causa, o u motivo de- interesse publico (Const. . a r t . .169 § ú n i c o ) . ! .; ,

De modo, geral,, o funecionario, com 2 ou • 40 annos de serviço, s ó poderá ser privado do cargo, ^ mediante sentença judiciai - ou' processo administrativo.

Pode, porem, ser removido, nos casos p r e v i s t o s - e m l e i , assim'como podem ser reduzidos os seus vencimentos,íem

•virtude d e - l e i .

Fora da-hypothese,da remocãòVou de perda do cargo, por culpa .sua, apurada em processo, s e r á . afastado - de suas íiuneções o u perderá' o cargo, por effeito da suppressão ou

'•jj» transformação que o incompaübüize com o exercicio, como

"requerido pela. n o v a . l e i . , . < • • . - • • E ' apenas no caso da processo, que perderá as' vantagens

: do cargo. Por isso que a Constituição e_ as leis lha asseguram direitos, que l h e . n ã o podem ser 6ubtrabidos, depois de 2 ou de 10 annos, e sendo certo, por outro lado, que seu exercício no cargo e seus i direitos decorrentes a í o são, de / m o d o nenhum, obstáculo a qué se supprima o cargo ou-se trans-

forme; r cumpre, estabelecer >que, afastado,:o funodon&rfo. 4õ cargo, i por effeito da; supressão ou , da: transformação, lhe cábãm ' as -vantagens > patrimontaes correspondentes; de onde a v sua: disponibilidade, ou aproveitamento em •• outro serviço

publico. -j

;'Assim,' o11 direito' que-adquire -o-funecionario, que-tem a estabilidade^ou-ainda" a*vitaliciedade, 'garantida pela Consti- tuição e. pelas leis, n ã o ' ô!o d i i ? e i t o a d cargo-em s i,:a "proi- priedáde dó -cargo, 'mas ' o direitoJ ás vantagens econômicas do mesmo. .. •• > -'• - 1 • • ••• >'• - - - •• ;'."' ••' •;

Escreve Paulo de Lacerda: "Os- íunecionarios-publicofc, em: geral,''não adquirem jámáis; direitos ao: próprio exercício da •funcçto;• mas •-podem «adquirir' direitos !aOs- respectivos proventos, èomo-os* ordenados; osemolumentos, ;aa«melhorias (oohtagèmj de tempo pata - açcéssos, e-consequentes; aügmentos da retribuição, ás aposentadorias,! e t e i " (Manual do'Código .Civil; v o l . <iVpag.-225; nota"-'4-j--. >'•••' \ •' •'• ; '-

Nesse sentido!• é- firme a jurisprudência de nossos t r í - bunaes', particularmente-1 da' Corte Suprema'; - ; .

• '• ' ' ( '• ' :i> * ' f-:,-;' ••,.'-:> • • ' •) \ ' -

• »' • •;„.'•/.''.;•_ ' . ' • ! ' ; ; . ' I I ; \

O '• dispositivo do Código 'E^itoral e seus* ef feitos sabre;.

• ;0sexercicio'ido cargo ' ','. , '.

E ^ p o t t t o í f d r a í d e - í q u a l q u e r controvérsia que os direitos, assegurádosj ao funecionario-nunca,' em 'hypothese nenhuma,

poderá' ser obstaculorá supressão^dò càrgo:. i

E'.igualmente< incontestável que ' a .garantia -de estabi-*

lidade .ouíde-.vitalióiedaàe .db funecionario no serviço pubuoo, de-,, maneira ^nenhuma .ppd.erá, cercear, á faculdade que -tem a

poder; íegisTati-yo; de reformar,; reorganizar, transformar • c serviço-,, como, entenda, ,em. vista do interesse publico.

Nada impede que- a reorganização,. que a nova regula-.

mentação, vá, ao ponto de tornar incapaz, incompetente, ,se:h habilitações. para ,o exercicio das funeções de um cargo, o funecionario anteriormente neile.investido.

'-. Umâ,.!lei que estabeleça- simplesmente requisitos ou con- dições de-nomeação,- não -.poderá attingir. os íunecionarios nomeados antes de sua vigência'." Não é que, no caso,1 se trate, de direfío adquirido ao icargo; e .sim porque- estamos .em presença de um acto,,perfeito, completo, concluído- de

aocordo com a lei antiga — o aoto de nomeação. •

E m outro caso, porém, está a lei que estabeleça novas condições ;de~capacjdade technica, de habilitação profissional,.

para"o exercicio d.as'funeções r e s p è é t i y a s . . - ;- , Como não ha direito ãdquiridò,':;-'ào'Jça.rgo,-.v',n5Ò;--tèm o funecionario: q direito '.de .nellè permanecer;.."apezar de: dispor a, lèi que, para o • 8'eu'v.exêjçiôio,^;é^necas'sáHaC», capacidade profissional;.decorren'tè-.dè um Jtt6ii.ó;"quá"., Ibe -ifiaítái'

E m | s u m m a , o :que , n ã o . á d m i t t e cóhtestáçãòi- é que a nova Jei, pode,reorganizar, o,)seryiço„ afastando, do mesmo o funecionario, quê o. exercia, por entender qpe somente quem tenha o curso -de direito é capaz.; de exerc.el-o, como o "reclàm'3 o interesse-, publicoi . , •-. ' * .'

O qpe.'cumpre; examinar,.,é,^.pçis.J se -o-. Código Eleitora) estabelèçeuA quê pâra.^ as': funeções 'de* direÇtor da secretaria é indispensável que: o funecionario s.éja bacharel em direito;

:ou;se,1 quiz--.apepás:,dizer ,que,cotoo.:condição -para a futura nomeação, se.exige; a^carta'de bachàreU. . ',.-:.

. ..No/primeiro .'caso',, creio veú,'aVqüálldáde Vde bacharel, é requerida, - desde a .publicação, dojCodigo, para todos, ps dire- ctores'. de - secretaria,' de onde se \ segue . que os,- funecionarios anteriormehtè-nomead.os, que.não-sejam bácljareis ein direito, devem"ser"afastados.do'cargòi ' ' " * , ; . . : ' ; /

No -segundo-- caso, ;:somente jaos^quervenham/a.'.ser?no- meados, , depois, da, vigência,ido? Código, se applicará ' o . seu dispositivo. .",.'•-'••' ' - , ' ' • - - ' - ; ' : '••'-.':

Sobre.o.rdirectori da secretaria,! o -Código Eleitoral de 1932\dispunha apenas: . ,

' A r t . 17 .'(Tríb". Superior).: ."Tem.; a secretaria u m. d k rectòr,' umi-vice-director,.^^e. os,..funcéionarios julgadoscneces- sarios". •; . . ' - ' ; • , ! - ";.:•-.( •>.••.-'••

.' 'Art.,'27:(Trib.',Reg):'-"Cáda*seçretaria-temr-um?direetor 8':osÍíunecionarios*?julgado&«n,ecessarios".: < ---'«:

, O decreto.n.,21.2$2, de,13-de abril de 1930 supprimiu (art.; 3.*).; o: cargo" de - více-direcípr da aeoretwia • dQ .Tribuna'

" S u p e r i o r . ' ' ' '..' ' : ' ' • ' " • , ' : ' . ' • : , .'• <"•'>

•Esse mesmo decreto dispo?; quanto á nomeação dos'fune- cienariòs idas secretarias:: u;Na- organização >dasl«ecretarias...., serão•«aproveitados' os: íunecionarios 'fèderáes ^qi^e saFácbémi nas condições 'previstas • pelo • a r t . d o • decreto :• n . -20:,Í80, de 6 de'outubro de* 1931".

C o n f e r e com o O r i g i n a l

Referências

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