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Deposição Química de Vapores Chemical Vapour Deposition (CVD)

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Academic year: 2021

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Deposição Química de Vapores Chemical Vapour Deposition (CVD)

(2)

Sumário

CVD ou PVD?

Introdução Tipos de CVD

Cinética dos processos CVD – Região Fronteira – Taxa de crescimento

(3)

CVD ou PVD?

• Deposição Química de Vapores (CVD):

• Nome genérico para um conjunto de processos que envolve a deposição de um material sólido a partir de uma fase

gasosa através de uma reacção química.

• Como vimos, na PVD:

• O material a depositar provém de uma fase sólida.

• Não há reacções químicas.

(4)

CVD ou PVD?

• Recobrimento de degraus:

Os processos de CVD não são direccionais o que permite um melhor recobrimento de degraus que no PVD.

(5)

No CVD:

• Os gases percursores (por vezes diluídos em gases

transportadores) são conduzidos para os reactores à temperatura ambiente.

•Ao entrarem em contacto com um substrato aquecido decompõem-se.

•Dá-se a reacção química na superfície com a formação de um sólido (o filme depositado) e de produtos de reacção gasosos.

•A temperatura do substrato é crítica e pode influenciar quais as reacções que ocorrerão.

Introdução

(6)

Introdução

Constituição dos Sistemas de CVD

1 - Sistema de gases:

Fornece os gases percursores para o reactor.

2 – Reactor (câmara de reacção):

Contentor onde se dá a reacção e a deposição.

3 – Fonte de Energia para a Reacção:

Aquecimento resistivo (p. ex. fornos “de difusão”).

Aquecimento radiativo (p. ex. lâmpadas de halogéneo).

Aquecimento por radiofrequência/indução.

Aquecimento dos gases por plasma de radiofrequência.

Aquecimento dos gases por LASER.

4 – Sistema de vácuo/extração:

Remove os gases restantes da reacção (gás percursor não utilizado e produtos voláteis de reacção).

5 – Sistema de tratamento de efluentes gasosos:

(7)

Introdução

Reagentes Percursores

• Devem ser gasosos ou líquidos voláteis

• Devem ser suficientemente estáveis para chegarem ao reactor

• Geralmente é fornecido apenas um elemento por cada gás percursor

Tipos de Gases:

1. Haletos (TiCl4, TaCl5, WF6, etc)

2. Hidretos (SiH4, GeH4, AlH3(N(CH3)3)2, NH3, etc.

3. Compostos organometálicos

(8)

Introdução

Materiais que podem ser depositados por CVD

• Elementos

• Metais e ligas

• Carbonetos

• Nitretos

• Boretos

• Óxidos

• Compostos intermetálicos

(9)

Tipos de CVD

• Atmospheric Pressure Chemical Vapour Deposition (APCVD)

• Low Pressure Chemical Vapour Deposition (LPCVD)

• Metal-Organic Chemical Vapour Deposition (MOCVD)

• Plasma Assisted Chemical Vapour Deposition (PACVD) or Plasma Enhanced Chemical Vapour Deposition (PECVD)

• Laser Chemical Vapour Deposition (LCVD)

(10)

Tipos de CVD

• Atmospheric Pressure Chemical Vapour Deposition (APCVD) + Foi a primeira técnica de CVD a ser desenvolvida.

+ Mais simples, mais barata.

+ Permite altas taxas de crescimento.

É susceptível a reacções em fase gasosa devido ao baixo LPM

Necessita de alto fluxo de gases.

Cobertura de degraus deficiente.

(11)

Tipos de CVD

• Low Pressure Chemical Vapour Deposition (LPCVD) + Melhor uniformidade.

+ Melhor cobertura de degraus.

+ Menor contaminação química e de partículas.

Menor taxa de crescimento dos filmes

Alta temperatura utilizada.

Mais caro e mais complexo.

Reactores LPCVD de paredes quentes (a) e de paredes frias (b)

(a) (b)

(12)

Tipos de CVD

Metal-Organic Chemical Vapour Deposition (MOCVD)

o É um caso particular de LPCVD, feito a pressões moderadas (vácuo primário)

o Muito utilizado em epitaxia de semicondutores.

o É caracterizado por ter um reagente organometálico que se desintegra facilmente na presença de temperaturas moderadas. Ex: dep de InP

(13)

Tipos de CVD

Plasma Enhanced Chemical Vapour Deposition (PECVD) o Provavelmente o tipo mais comum de CVD.

o Tem a vantagem de emular reacções de alta temperatura (dissociação molecular) que decorrem a temperaturas moderadas ou baixas.

Reactor de paredes frias e placas paralelas

Reactor Electron Cyclotron Resonance (ECR) - Plasma de alta densidade

(14)

Tipos de CVD

• Plasma Enhanced Chemical Vapour Deposition (PECVD)

o A ionização do gás permite uma reactividade normalmente obtida a altas temperaturas => possibilidade de utilização de baixa temperatura

o As propriedades dos filmes (p. ex. tensões internas) podem ser ajustadas controlando o bombardeamento iónico do substrato através da sua

polarização dc.

Ex:

(15)

Tipos de CVD

Laser Chemical Vapour Deposition (LCVD ou PLCVD) o Utilizado na deposição de filmes de alta pureza.

o Funciona em ultra alto vácuo.

o Método muito caro e com baixa taxa de crescimento.

(16)

Cinética dos Processos CVD

δ(x)

1- Região fronteira

(17)

Cinética dos Processos CVD

A velocidade do gás u é uma função de x (ao longo do substrato) e de y (distância à superfície do substrato).

u(x,y) = 0 à superfície.

u(x,y) = U no volume do gás (afastado de qualquer objecto).

Se µ for a viscosidade do gás [g/(cm.s)], então a força

de fricção por unidade de área na direcção xx’ (tensão tangencial) é:

y u

= µ τ

Consideremos um elemento de volume com:

- profundidade unitária (i. e. perpendicular ao plano do papel) - altura δ(x)

- comprimento dx

A força de fricção nesse elemento é:

= força de desaceleração do gás

y dx dx u

y A u

F

=

=

=τ. µ. .(1. ) µ

1- Região fronteira

(18)

Cinética dos Processos CVD

Por outro lado, a força total de aceleração no elemento de volume é F=ma:

onde ρ é a densidade do gás

x u dx u t x

x x

dx u t x

dx u

x) .1. . ( ) . . . ( ) . . (

.

=

=

= ρ δ ρ δ ρ δ

No equilíbrio Fac = Fdesac:

x u dx u x y dx

u . ( ) . .

=

ρ δ

µ

u

u

1- Região fronteira

(19)

Cinética dos Processos CVD Solução aproximada:

x U x

u x

U y

u

;

) δ (

Se:

Então a solução da equação diferencial dá:

Que exibe uma dependência parabólica com x. A e B são constantes.

U B A x

x 



2 /

. 1

)

( ρ

δ µ

Se considerarmos u=99%U como boa aproximação, teremos:

2 /

. 1

0 , 5 )

( 



U x x

ρ δ µ

1- Região fronteira

(20)

Cinética dos Processos CVD

A espessura média da região fronteira é:

R L L UL

x L

L e

L

3 2 3

) 2 1 (

0

=

=

µ δ ρ

ReL é chamado o número de Reynolds do reactor.

Se ReL for pequeno (<=2000) o fluxo é laminar (ou viscoso).

Se ReL for grande (>2000) o fluxo é turbulento.

δ

1- Região fronteira

(21)

Cinética dos Processos CVD 2- Taxa de crescimento Modelo de Grove

Neste modelo assume-se que o transporte de massa na região fronteira é feita pelo processo de difusão gasosa:

, onde DG é o coef de difusão do gás

Define-se o coeficiente de transporte de massa, hG , como:

δ S

G G

C D C

F1

δG

G

h = D

Se a deposição for limitada pelo transporte de massa, a razão de crescimento é proprocional a hG ,

dt U

RC = dx δ

1

(22)

Cinética dos Processos CVD 2- Taxa de crescimento Modelo de Grove

δ S

G G

C D C

F1

δG

G

h = D

S SC k F3 =

=

EkT S k e k = 0

Como vimos, o transporte de gás até à superfície é:

Por outro lado a constante de reacção, kS, comanda o consumo de gás junto à interface:

(23)

Cinética dos Processos CVD 2- Taxa de crescimento Modelo de Grove

( G S )

G C C

h

F1 =

S SC k F3 =

3

1 F

F =

Como vimos, o transporte de gás até à superfície é:

G G

S h

C F

C = 1

G S G

G S G

S G

G S G

G

S h

F k C

h k h

F k C

h k h

C F k

F3 1  = 1 = 3



=

G G S

G G S

G S S

G C

h k

h F k

C h k F

k h

F3 + 3 = 3 = +

(24)

Cinética dos Processos CVD 2- Taxa de crescimento Modelo de Grove

A taxa de crescimento do filme é F3/N,

onde N é a densidade atómica superficial do filme depositado.

G G S

G

S C

h k

h F k

= +

3

Assim,

N C h k

h k N

F dt

RC dx S G G

= +

=

= 3

(25)

Cinética dos Processos CVD 2- Taxa de crescimento Modelo de Grove

G S

G G S

G S

C k h

N C h k

h

R k <<

= + ;

dt U

RC = dx δ

1

(26)

Cinética dos Processos CVD 2- Taxa de crescimento Dependência com T

(27)

Cinética dos Processos CVD No caso do LPCVD temos:

- Baixa pressão (P<= 1 Torr).

- Alta velocidade do gás devido ao bombeamento.

O coeficiente de difusão é inversamente proprocional a P.

De 1 atm (760 Torr) a até 1 Torr D aumenta 1000 vezes.

A espessura da região fronteira aumenta cerca de 3 vezes.

O coeficiente de transporte de massa = aumenta assim ~300 vezes.

δ

δG

G

h = D

Portanto, no LPCVD temos provavelmente uma taxa de crescimento.

limitada pela velocidade de reacção.

(28)

Cinética dos Processos CVD

LPCVD:

Vantagens

- Elevadas taxas de crescimento, porque hG é elevado.

- Melhor recobrimento de degraus desde que T seja uniforme.

- A espessura de filme tem melhor uniformidade quer dentro da bolacha, quer entre diferentes bolachas.

(29)

Cinética dos Processos CVD

LPCVD:

Desvantagens

- δ depende do padrão do fluxo de gases:

- poderá existir um problema de deplecção de massa:

(30)

Cinética dos Processos CVD LPCVD:

Soluções para a deplecção de massa:

1 – Rampa de temperatura ao longo do recator:

se o sistema estiver no regime limitado pela velocidade de reacção,

Um gradiente de temperatura ao longo do reactor de 20ºC a 40ºC aumentará a uniformidade.

2 – Distribuição da entrada dos gases:

(31)

Cinética dos Processos CVD LPCVD:

Efeitos da difusão superficial e do livre percurso médio do gás na morfologia da superfície:

LPM – controlável pela pressão da deposição

DG – controlável pela temperatura

Referências

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