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Segurança pública será discutida em sessão temática em março

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO

26 de FEVEREIRO de 2014

SENADO FEDERAL

Segurança pública será discutida em sessão temática em março

A primeira sessão temática do Senado em 2014 ocorrerá no dia 26 de março e terá como tema a segurança pública. O assunto foi um dos sugeridos pelos presidentes das comissões permanentes em reunião com o presidente da Casa, Renan Calheiros, para definição do calendário legislativo.

Na sessão plenária desta quarta (26), Renan informou que o debate começará às 12h, depois da reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que se realiza às quartas- feiras.

As sessões temáticas, criadas por meio de projeto de resolução aprovado pelo Plenário em março de 2013, visam a debater temas de interesse nacional e podem ser transformadas, por decisão dos senadores, em sessões deliberativas. Também serão discutidas em sessões temáticas neste ano a mobilidade urbana e educação e trabalho.

Tema prioritário

Em outubro, o Senado instalou comissão temporária para analisar 44 matérias em tramitação no Senado que tratam de segurança pública. Entre as propostas, os parlamentares discutem o financiamento e a unificação das polícias civil e militar; o controle mais rígido das armas; a atenção ao cidadão e à vítima; a vigilância privada; e a Defesa Civil. O parecer está a cargo do senador Pedro Taques (PDT-MT), e a comissão tem prazo até maio para concluir os trabalhos.

Também estão em discussão no Senado as reformas do Código Penal (PLS 236/2012), com relatório a cargo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e da Lei de Execução Penal (PLS 513/2013), que aguarda designação de novo relator, já que Sérgio Souza (PMDB-PR) deixou o mandato.

Além disso, os senadores discutem projetos sobre temas polêmicos, como terrorismo e vandalismo. A principal proposta de lei antiterrorismo (PLS 499/2013), que causou polêmica em Plenário, aguarda elaboração de novo relatório, agora a cargo do senador Eunício

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Oliveira. Já o crime de vandalismo é previsto no PLS 508/2013, de Armando Monteiro (PTB- PE), que aguarda relatório de Pedro Taques.

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara instala 21 comissões permanentes

Apenas a Comissão de Legislação Participativa não elegeu seu presidente, adiando a escolha para a semana depois do carnaval.

A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira 21 das 22 comissões permanentes, com a eleição dos presidentes e vice-presidentes. Todos os nomes foram previamente definidos pelos 21 partidos que atuam na Casa.

O único colegiado que ainda não escolheu seus dirigentes foi a Comissão de Legislação Participativa. Por falta de quórum, a instalação foi adiada para o dia 12 de março. O indicado para presidir a comissão é o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA).

O PT, que possui a maior bancada da Casa (87 deputados), ficou com a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a maior (66 titulares) e mais importante. Cabe à CCJ, que neste ano será presidida pelo deputado Vicente Candido (PT-SP), definir a legalidade de uma proposta. Ela tem o poder de barrar seu avanço.

O PMDB, segundo bancada da Câmara (75 deputados), ficou com outro colegiado importante, a Comissão de Finanças e Tributação, que é responsável pela análise de compatibilidade orçamentária e financeira de todas as propostas em tramitação. O presidente eleito foi o deputado Mário Feitoza (PMDB-CE).

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3 Sistema eletrônico

A eleição na CCJ foi a única feita pelo sistema eletrônico, que substitui as cédulas de papel, agiliza o processo de apuração e permite que o resultado seja mostrado em tempo real no painel eletrônico. O sistema começou a funcionar em agosto de 2013 para o registro de presença dos parlamentares. Em novembro, passou a ser utilizado nas votações da CCJ.

A previsão é de que até, o fim de 2014, tanto as eleições quanto as votações nos plenários das 16 comissões sejam feitas pelo sistema eletrônico.

Definição

A distribuição dos cargos entre os partidos segue o critério da proporcionalidade, baseada no tamanho das bancadas. As legendas ou blocos com maior número de deputados têm direito a liderar mais colegiados e também a escolher primeiro. Os partidos, no entanto, são livres para trocar as comissões.

Até 2012, os novos partidos, criados durante a legislatura, não tinham direito às presidências de comissões. Valia a proporcionalidade dos votos obtidos nas eleições, e o cálculo era feito apenas uma vez a cada quatro anos.

Em junho de 2012, no entanto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu ao PSD, criado em 2011, uma parte do horário eleitoral gratuito de rádio e TV, além de recursos do Fundo Partidário. Com a nova regra, o entendimento da Câmara é que as novas legendas passaram a ter direito também às presidências de comissões.

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Já no ano passado, foram criados o Solidariedade (SDD) e o Pros, que contam com 22 e 19 integrantes, respectivamente. Assim, o PSC (13 deputados), que presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias em 2013, ficaria sem nenhuma comissão para liderar neste ano.

Os líderes decidiram, então, desmembrar a Comissão de Turismo e Desporto, ampliando de 21 para 22 o total de comissões permanentes, e abrindo espaço para que o PSC ocupasse uma presidência – o partido ficou com a Comissão de Legislação Participativa.

Votação

Dentro de cada partido, a definição do nome do presidente e dos vices é feita com base em negociações conduzida pelo líder. Em alguns casos há votação. Neste ano, por exemplo, o PT fez uma votação interna na noite desta terça (25) para escolher o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que recaiu sobre o deputado Assis do Couto (PR).

As indicações costumam ser confirmadas nas urnas em cada comissão, mas há exceções. Em 2010, por exemplo, o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) derrotou o candidato indicado pelo PMDB, Mendes Ribeiro Filho (RS), e conquistou a presidência da CCJ com uma candidatura avulsa. Já neste ano, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se lançou como candidato avulso na disputa pela presidência da Comissão de Direitos Humanos, mas acabou derrotado por 10 a 8 por Assis do Couto (PR), o indicado do PT.

Papel

Cabe às comissões permanentes discutir e votar as proposições em tramitação na Câmara.

Colegiados semelhantes existem em quase todas as democracias. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Câmara abriga 21 comissões. No México, os 500 deputados dividem-se em 56 comissões permanentes.

A Constituição brasileira conferiu às comissões da Câmara e do Senado a prerrogativa de substituir o Plenário na apreciação de alguns tipos de propostas, o que dá celeridade à aprovação de matérias legislativas. Deste modo, um projeto pode tramitar apenas nos colegiados, sem necessidade de exame do Plenário da Casa. Na Câmara, a prerrogativa é chamada de poder conclusivo. Esse modelo foi copiado da Constituição da Itália, a primeira a prever o mecanismo.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL STF retoma nesta quinta julgamento de recursos na

AP 470

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, em sessão extraordinária marcada para esta quinta-feira (27), às 10h, o julgamento dos embargos infringentes apresentados contra o acórdão da Ação Penal (AP) 470 por 11 condenados: Delúbio Soares, José Dirceu, José Genoino, José Roberto Salgado, Kátia Rabello, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Marcos Valério, João Cláudio Genu, Breno Fischberg e João Paulo Cunha. Inicialmente estão sendo julgados os embargos que contestam a condenação por formação de quadrilha.

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5 Soares, José Dirceu, José Genoino, José Roberto Salgado, Kátia Rabello, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.

Em seguida, votou o ministro Luís Roberto Barroso. Ele apresentou preliminar no sentido da extinção da punibilidade em razão da prescrição e, no mérito, votou pela absolvição dos réus.

A ministra Cármen Lúcia e os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski anteciparam voto e reiteraram sua posição pela absolvição de todos os réus por formação de quadrilha.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Conselheiro suspende resolução do MP/RN

O conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) Leonardo Carvalho deferiu, nesta quarta-feira, 26/2, liminar em que suspende os efeitos do art. 6º, §3º, da Resolução nº 001/2014-CSMP, que estabelece o voto obrigatório a todos os membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte nas eleições para o Conselho Superior do MP/RN e determina infração disciplinar aos que eventualmente deixarem de comparecer injustificadamente.

Na análise do pedido da liminar, formulado pela Associação do MP/RN, o conselheiro destaca que não existe nas leis que dispõem sobre a organização do MP, Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do MP) e Lei Orgânica local do MP/RN, nenhum dispositivo que determine a obrigatoriedade do voto pelos membros da Instituição.”A Resolução nº 001/2014, editada pelo Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Norte, extrapolou o poder regulamentar ao instituir o voto obrigatório para as eleições dos membros do Conselho Superior”, afirma Carvalho.

O conselheiro explica que o artigo 14, caput, da Lei nº 8.625/93 “relega à lei orgânica de cada unidade federativa o disciplinamento da composição, inelegibilidade e prazos de sua cessação, posse e duração do mandato dos integrantes do Conselho Superior, desde que respeitadas as disposições dos incisos”. Já a Lei Complementar nº 141/96 (Lei Orgânica do MP/RN), ao dispor sobre a eleição para o Conselho Superior, em seu art. 29, §2º, disciplina que '“o eleitor poderá votar em cada um dos elegíveis até o número de nove”'

Leonardo Carvalho menciona, também, que a Lei Orgânica do Ministério Público da União (Lei Complementar nº 75/93), aplicável subsidiariamente, em caso de omissão legislativa, aos MP's dos Estados, dispõe, também, que as eleições para os Conselhos Superiores do Ministério Público Federal, do Trabalho e do Distrito federal e Territórios, se faz mediante voto facultativo.

Outro fator prepoderante para a concessão da liminar, justifica o conselheiro, além da iminência das eleições, marcadas para o dia 7 de março, é o custo financeiro que a obrigatoriedade do voto gerará aos cofres públicos. De acordo com informações do procurador-geral de Justiça, a eleição será realizada apenas na capital e na comarca de Mossoró, sendo vedado o voto por qualquer outro meio que não a presença física do eleitor num desses dois locais.

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Carvalho salienta que “como mais da metade dos promotores de Justiça do MP/RN oficia em comarcas do interior e, portanto, terão que se afastar das respectivas promotorias para atender a uma determinação do órgão da Administração Superior do Ministério Público (CSMP), esse afastamento gerará direito ao pagamento de diária”.

Processo: PCA Nº 317/2014-50 (procedimento de controle administrativo)

Sessão de 10/3 começa às 10 horas

A 5ª Sessão Ordinária do Plenário de 2014, que será realizada no dia 10 de março, vai começar às 10 horas, e não às 14 horas, como determina a Portaria CNMP-PRESI nº

338/2013, que institui o calendário de sessões ordinárias do Plenário até setembro deste ano.

O novo horário consta da Portaria CNMP-PRESI nº 31, publicada no dia 18/2, no Diário Oficial da União, Seção 2, página 71.

Referências

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