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Análise: 6 tendências que apontam o início da revolução do e-book

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18/02/09 09:02 IDG Now! - Análise: 6 tendências que apontam o início da revolução do e-book

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Análise: 6 tendências que apontam o início da revolução do e-book

(http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/02/16/analise-6-tendencias-que-apontam-o-inicio-da-revolucao-do-e-book-1) Por Computerworld/ EUA

Publicada em 16 de fevereiro de 2009 às 18h10 Atualizada em 17 de fevereiro de 2009 às 20h10

Framingham – Mercado de leitores eletrônicos deve explodir mesmo com a crise. Confira a análise de Mike Elgan, colunista do Computerworld.

No dia 09 de fevereiro, a Amazon lançou a segunda versão do Kindle, o seu leitor de livros eletrônicos (e- books). Ele é muito melhor e mantém o preço da primeira versão.

Mas as notícias realmente importantes surgiram na semana anterior: a Amazon lança os livros eletrônicos do Kindle para celulares e o Google libera 1,5 milhão de e-books em domínio público para celulares via Google Book Search.

> Veja fotos do novo Kindle 2

Acredito que os telefones celulares vão, rapidamente, ultrapassar os leitores de e-books, incluindo o Kindle, como a plataforma para fazer a leitura de livros eletrônicos. Quem vai estar à frente? O iPhone, ironicamente.

Quando perguntado pelo The New York Times um ano atrás sobre o Kindle, o CEO da Apple, Steve Jobs, disse, em frase que ficou famosa, que "não importa quão bom ou ruim é o produto, o fato é que as pessoas não leem mais." (Foi uma declaração irônica, especialmente por que só ficou conhecida para os leitores – e, ainda mais para mim, que a li pela primeira vez em um Kindle.)

Vale lembrar que a Amazon vendeu mais Kindles (pelo menos 500 mil) no seu ano de estréia do que a Apple vendeu iPods em seu primeiro ano (378 mil).

A Apple pode até não entender o valor dos e-books, mas os donos de iPhone vão apreciá-los de qualquer maneira. A razão é simples: o iPhone tem uma tela gigantesca e de alta qualidade. E, na sua base de clientes, milhões de pessoas que amam ter tudo o quanto possível em seus iPhones, incluindo leitura, o que já fazem quando navegam pela internet.

Eu (e alguns outros) estamos prevendo faz tempo que a Apple vai produzir um tablet matador no futuro. Este aparelho, acredito, terá a interface do iPhone e uma tela de altíssima qualidade. Ideal para, também, ler e-books.

Compilei, abaixo, seis tendências que vão conspirar para que a leitura de e-books atinja níveis surpreendentes no próximo ano.

1. A economia

A situação econômica é ruim e as pessoas querem cortar custos de todas as maneiras. O Kindle se paga após a compra de 20 ou 30 livros. A partir daí, passa a gerar economia. Você corta muitos gastos com livros, revistas e jornais. E esta economia fica ainda mais interessante caso a recessão siga.

2. O meio-ambiente

Interesse na proteção do meio-ambiente não para de crescer. A idéia de receber um jornal diário, revista semanal ou mensal soa como desperdício. A consciência ambiental vai ser um fator para aumentar a aceitação do e-book.

3. A revolução no setor editorial

A indústria de publicação de livros é um das mais obsoletas e antigas da economia. Enquanto os outros tipos de informações se movem na velocidade da luz, o processo de publicar um livro ainda é similar à Idade Média.

Para os escritores, pode levar meses para encontrar um editor que aposte na publicação do livro. Depois disso, décadas se passam para que a editor finalmente publique o livro.

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18/02/09 09:02 IDG Now! - Análise: 6 tendências que apontam o início da revolução do e-book

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Isto já está sendo driblado com as pessoas se “auto-publicando”. Esta área é, aliás, a única em livros que está tendo sucesso impressionante neste momento. Em pouco tempo, um número enorme de escritores vai se cansar das editoras e vai se publicar eletronicamente. Eles, individualmente, vão contratar seus editores freelancers e vão fazer o marketing pelas suas próprias mãos. A publicação do manuscrito vai levar minutos, não meses.

Aqueles que são anciões nas editoras vão ficar se lamentando da cultura sem cuidado dos livros publicados pelos seus próprios autores e vão brandar que a qualidade caiu muito (não importa que as editoras já tivessem abandonado os altos padrões de qualidade tempos atrás para atender outras iniciativas de corte de custos).

O mundo vai passar por eles de maneira semelhante como aconteceu com as empresas de mídia e os blogs. No início, os grupos de mídia não entendiam os blogs. Eles retiraram o valor deles. Depois, aceitaram. E, agora, a credibilidade está nos blogs nos Estados Unidos. Todo colunista ou repórter possui um blog, e os principais jornais televisivos se apóiam na opinião de bloggers. Uma transformação parecida vai acontecer em relação a credibilidade dos livros publicados por seus próprios escritores e os livros eletrônicos.

4. Alta na publicidade agressiva de e-books.

Como aconteceu com os filmes mudos após a chegada dos filmes “falados”, a transição para publicação eletrôncia de livros vai ser fatal para o modelo anterior. Aqueles que estão agressivamente buscando e desenvolvendo e-books vão crescer ao ponto de dominar a indústria. Parte desta revolução vai acontecer no mercado de e-book.

A nova geração das editoras de e-books vai alavancar redes sociais, publicidade contextual e outras inovações. Certos títulos de e-book serão, cada vez mais, anunciados e integrados dentro de outros conteúdos. Se hoje os e-books são invisíveis, eles vão estar em todos os cantos no futuro.

5. Alta nos livros escritos para serem lidos em meios eletrônicos

A mudança para o ambiente eletrônico vai mudar o livro. Diversos títulos serão curtos. Eles serão lançados em menos tempo e terão mais relevância cultural. Eles terão um uso melhor de cores e serão mais atrativos. E eles vão interessar aos novos leitores como nada o fez antes.

A idea que "as pessoas não leem mais," especialmente as mais jovens, vai se provar falsa. Os jovens de hoje leem mais, e escrevem muito mais, do que qualquer outra geração na história. De fato, eles não estão pouco interessados em livros, revistas e jornais por estarem crescendo com redes sociais e mídias sociais. Quando os livros forem eletrônicos, relevantes e sociais, também, eles vão começar a ler como loucos.

6. O declínio da indústria de jornal impresso

E, para concluir, a indústria de jornal impresso está morrendo. O método antigo de entregar fisicamente posts em polpa de árvores mortas está obsoleto. É muito simples: os jornais que adotarem e-books vão sobreviver. Aqueles que não, vão morrer.

Para se ter uma idéia, um post famoso no Silicon Valley Insider afirma que o New York Times poderia comprar para cada um dos seus assinantes um leitor de livro eletrônico Kindle e ainda assim custaria metade do que o jornal vai gastar para mandar as edições impressas em um ano.

Depois de décadas de inícios frustrados, a revolução do e-book está finalmente próxima. No mês de fevereiro de 2010, os e- books farão parte do nosso dia-a-dia.

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