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Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica PERÍODO Relatório Técnico. Eduardo Knapp/Folhapress

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Academic year: 2021

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Florestais da Mata Atlântica

Relatório Técnico

PERÍODO 2017-2018

© Eduardo Knapp/Folhapress

(2)
(3)

Realização: Patrocínio: Execução Técnica:

Florestais da Mata Atlântica

Relatório Técnico

PERÍODO 2017-2018

(4)

Marcos Pontes - Ministro

Pedro Luiz Barreiros Passos – Presidente INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS – INPE

Ricardo Magnus Galvão – Diretor geral

COORDENAÇÃO

FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA Marcia Makiko Hirota – Coordenação geral

INPE Flávio Jorge Ponzoni, Ieda Del’Arco Sanches e Claudio Almeida – Coordenação técnica EQUIPE DE TRABALHO E APOIO

Mario Cesar Mantovani, Olavo Garrido, Afra Balazina, Andrea Godoy Herrera, Marcelo Bolzan, Luiz Soares, Rodrigo Masuda e Ana Cíntia Guazzelli EXECUÇÃO TÉCNICA

Arcplan

Marcos Reis Rosa, Viviane Mazin, Jacqueline Freitas, Eduardo Reis Rosa, Fernando Paternost

Fundação SOS Mata Atlântica

Avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional Torre Horsa 1, 13º andar Cj. 1318

01311-300 São Paulo, SP São Paulo, 2019

http://mapas.sosma.org.br

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av. dos Astronautas, 1758

12227-010 - São José dos Campos, SP

Tel. (11) 3208-6454

(5)

1. Introdução 8

2. Metodologia 12

2.1 Limites da Mata Atlântica 12

2.2 Produtos de sensoriamento remoto 14

2.3 Critérios de mapeamento 14

2.4 Legenda adotada 15

2.5 Detalhamento das classes da Legenda 16

2.6 Detalhamento dos Limites da Mata Atlântica 27

2.7 Metodologia de identificação dos desflorestamentos 28

2.8 Validação dos desmatamentos 31

3. Resultados 32

3.1 Área avaliada 32

3.2 Resultado Geral para Área da Lei da Mata Atlântica 34

3.3 Resultados quantitativos por estado no período 2017-2018 38

3.4 Tabela Geral e Mapa do Bioma Mata Atlântica 62

Relação de Imagens 64

índice

(6)
(7)

APRESENTAÇÃO

A Fundação Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) têm a satisfação de apresentar à sociedade a décima terceira edição do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica”. Esta edição inclui o mapeamento do território dos 17 estados inseridos no Mapa da Área de Aplicação da Lei 11.428 de 2006, a Lei da Mata Atlântica. Este relatório técnico apresenta, sinteticamente, a metodologia atual, os mapas-síntese do bioma, os dados por estado e as estatísticas globais também por estado. As demais informações, tais como os mapas, imagens, fotos de campo, arquivos em formato vetorial e dados dos remanescentes florestais e das áreas naturais, por município, estado, Unidade de Conservação, Bacia Hidrográfica, Corredor de Biodiversidade e Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade estão acessíveis nos portais www.sosma.org.br e www.inpe.br ou diretamente no servidor de mapas http://mapas.

sosma.org.br.

Em todas as etapas de sua atualização, o Atlas contou com a participação, contribuição e apoio de diversas instituições,

órgãos governamentais,

entidades ambientalistas, Ministérios Públicos estaduais, universidades, institutos de pesquisa, empresas, além de vários pesquisadores, cientistas e ambientalistas. Entre 1985 e 1990, obteve a participação da empresa Imagem Sensoriamento Remoto e o patrocínio do Banco Bradesco, da indústria Metal Leve e das Indústrias Klabin de Papel e Celulose. De 1990 a 1995, teve a participação da empresa Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental, e o patrocínio do Banco Bradesco, da Polibrasil Indústria e Comércio e co-patrocínio do Fundo Nacional do Meio Ambiente/

MMA. De 1995 a 2000, contou com a participação da Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), da Geoambiente Sensoriamento Remoto, da Nature Geotecnologias e da ArcPlan Geoprocessamento, com o patrocínio do Banco Bradesco e co-patrocínio da Colgate-Palmolive/Sorriso Herbal. A quarta e a quinta edições referentes aos períodos de 2000 a 2005 e de 2005 a 2008, contaram com a execução técnica da empresa ArcPlan Geoprocessamento e patrocínio do Bradesco Cartões e co- patrocínio da Colgate-Palmolive/

Sorriso Herbal. Desde a sexta até a atual edição, o Atlas conta com a execução técnica da ArcPlan Geoprocessamento e patrocínio do Bradesco Cartões.

Espera-se que as informações

geradas e os produtos elaborados

sejam úteis para contribuir com o

conhecimento e para subsidiar

estratégias e ações políticas de

conservação da Mata Atlântica,

considerada um dos mais ricos

conjuntos de ecossistemas

do planeta e um dos mais

ameaçados de extinção.

(8)

FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA 8

INTRODUÇÃO

A visão conjunta da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sobre o mapeamento de fitofisionomias no Brasil nos últimos 28 anos tem como foco o bioma Mata Atlântica. Juntos envolveram, ao longo desses anos, inúmeras instituições governamentais ou não governamentais, e vários profissionais, acadêmicos e especialistas de diferentes áreas do conhecimento para gerar e disseminar dados concretos produzidos a partir da aplicação de metodologias cientificamente fundamentadas.

Imagens de satélite e tecnologias nas áreas da informação, sensoriamento remoto e geoprocessamento têm sido exploradas pela SOS Mata Atlântica, uma organização não governamental, e pelo INPE, um órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para elaboração do Atlas dos Remanescentes Florestais da

1 espacial dos remanescentes

florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlântica, monitorar as alterações da cobertura vegetal e gerar informações permanentemente aprimoradas e atualizadas desse bioma.

O primeiro mapeamento publicado em 1990, com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), teve o mérito de ser um trabalho inédito sobre a área original e a distribuição espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlântica. Desenvolvido em escala 1:1.000.000, tornou-se uma referência para pesquisas científicas relacionadas ao tema e para o desenvolvimento das ações políticas de conservação do bioma.

No ano seguinte, a SOS Mata

Atlântica e o INPE iniciaram um

mapeamento mais detalhado,

em escala 1:250.000, em 10

estados brasileiros, da Bahia ao

(9)

e Ecossistemas Associados da Mata Atlântica permitiu estimar o efeito da ação antrópica nos remanescentes florestais e nas vegetações de mangue e de restinga no período entre 1985 e 1990.

Uma nova atualização foi concretizada em 1998, desta vez referente ao período de 1990 a 1995, com análises mais precisas devido à implementação de aprimoramentos metodológicos, tais como a digitalização dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlântica, de algumas unidades de conservação (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre outros.

Em 2002, a SOS Mata Atlântica e o INPE lançaram os novos dados da situação da Mata Atlântica, cuja atualização compreendeu o período de 1995 a 2000. Esta fase teve como grande inovação a interpretação visual realizada sobre imagens dos sensores Thematic Mapper (TM) e Enhanced Thematic Mapper Plus (ETM+) dos satélites Landsat 5 e Landsat 7, respectivamente,

disponibilizadas em formato digital na escala 1:50.000 em tela de computador. Essa nova estratégia permitiu a identificação de fragmentos florestais, desflorestamentos ou regiões em regeneração com áreas superiores a 10 hectares. Nas edições anteriores do Atlas, só áreas acima de 25 hectares eram passíveis de serem mapeadas. Além disso, por orientação de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlântica, decidiu-se modificar os critérios de mapeamento, incluindo a identificação de formações arbóreas sucessionais secundárias.

Os avanços tecnológicos nas áreas da informação, sensoriamento remoto, processamento de imagens de

satélites e geoinformação vêm

contribuindo favoravelmente

para a realização deste Atlas,

especialmente para torná-lo

mais preciso e detalhado e

mais acessível ao público em

geral, de forma a possibilitar

a criação de um cenário em

que cada cidadão pode, com

alguma facilidade, conhecer a

Mata Atlântica de sua cidade,

(10)

de sua região, de seu estado e agir em favor da conservação e da restauração florestal do bioma, meta atingida pelas organizações promotoras, ao criarem o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, em 2004.

Em 2007, a SOS Mata Atlântica e o INPE divulgaram os dados referentes ao período de 2000- 2005 e em 2009, os dados do período de 2005-2008. Esta fase manteve a escala 1:50.000 na interpretação visual em tela de computador, mas passou a identificar áreas acima de três hectares sobre as imagens dos sensores CCD do satélite sino-brasileiro CBERS-2 (CCD/

CBERS-2) e TM/Landsat 5 do ano de 2005, incluindo ainda a utilização de imagens TM/

Landsat 5 de 2008. A partir deste ano base, as duas organizações decidiram realizar a atualização de dois em dois

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica abrange todos os limites do bioma nos 17 estados (AL, BA, CE, ES, PI, GO, MS, MG, RJ, SP, PB, PE, PR, SC, SE, RN, RS). Desde a oitava edição do Atlas, o Piauí foi incluído, após a realização do trabalho de campo para identificação dos remanescentes florestais e o lançamento da carta 1:1.000.000 de Vegetação da Folha SC.23 – Rio São Francisco / Volume 36 da Série Levantamento de Recursos Naturais – RADAMBRASIL pelo IBGE, confirmando a ocorrência da Floresta Estacional Decidual.

Nesta oportunidade foram

utilizadas imagens do sensor

OLI do satélite Landsat 8, que

apresentam características

técnicas similares àquelas

utilizadas na geração das

versões anteriores deste Atlas,

garantindo assim a comparação

(11)

Riacho Grande, distrito de São

Bernardo do Campo/SP

(12)

FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA 12

2.1 Limites da Mata Atlântica

O Atlas utiliza como referência para o mapeamento das formações naturais e monitoramento do desflorestamento o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, Lei n

o

11.428 de 2006, segundo Decreto nº 6.660, de 21 de novembro de 2008, publicado no Diário Oficial da União de 24 de novembro de 2008.

A Lei n

o

11.428, aprovada pelo Congresso Nacional em 22 de dezembro de 2006, remeteu ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a elaboração do Mapa, delimitando as formações florestais e ecossistemas associados passíveis de aplicação da Lei, conforme regulamentação.

O Decreto n

o

6.660, de 21 de novembro de 2008, estabeleceu que o mapa do IBGE previsto no Art. 2

o

da Lei n

o

11.428

METODOLOGIA

2 Densa; Floresta Ombrófila Mista,

também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional Decidual; campos de

altitude; áreas das formações pioneiras, conhecidas como manguezais, restingas, campos salinos e áreas aluviais; refúgios vegetacionais; áreas de tensão ecológica; brejos interioranos e encraves florestais, representados por disjunções de Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual;

áreas de estepe, savana e savana-estépica; e vegetação nativa das ilhas costeiras e oceânicas”.

É importante também

ressaltar a informação da Nota

Explicativa: “A escala adotada

para elaboração do mapa

(1:5.000.000) apresenta um nível

de agregação onde pequenas

manchas de uma determinada

tipologia foram incorporadas

em outras tipologias, o que não

(13)

Área de abrangência do Atlas, conforme Lei Federal n

o

11.428/2006 e Decreto n

o

6.660/2008.

(14)

No Atlas, são mantidas as formações florestais da Mata Atlântica identificadas na escala 1:50.000 na imagem de satélite e em tela de computador, mesmo que estejam fora do limite da Lei no mapa do IBGE por conta de deslocamento ou generalização decorrente da escala 1:5.000.000.

2.2 Produtos de sensoriamento remoto

A principal referência para atualização do período 2017- 2018 foram as imagens orbitais do sensor OLI/LANDSAT 8. As imagens foram selecionadas principalmente no segundo semestre de 2018.

Nesta atualização, foram novamente utilizadas as técnicas de interpretação visual de imagens disponibilizadas em formato digital, visualizadas em tela de computador na escala 1:50.000. Os mapas gerados foram validados a partir da observação de imagens de alta resolução do Google Earth, sempre que disponíveis, e com as imagens TTM/Landsat 5 de 2010 e 2011 e OLI/Landsat 8 e OLI/LANDSAT 8 de 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

2.3 Critérios de mapeamento

A área mínima de mapeamento, assumindo a visualização em tela na escala 1:50.000, foi definida como de três hectares, tanto para as áreas alteradas (desflorestamentos) como para os fragmentos florestais delimitados. A extração de informação das imagens foi feita mediante a interpretação visual. Áreas de remanescentes florestais com menos de três hectares foram mantidas no mapeamento final. Áreas com desflorestamento menor que três hectares foram marcadas como indício de desmatamento e serão observadas novamente nas próximas versões do Atlas para acompanhamento de sua dinâmica.

Todos os valores de áreas

são calculados com base nos

mapas em projeção ALBERS,

DATUM SIRGAS2000 e

meridiano central -45. Não

foram utilizados os valores

oficiais de área dos estados

para melhor compatibilização

com as áreas calculadas pelo

mapeamento do Atlas da Mata

Atlântica.

(15)

2.4 Legenda adotada

Considerando o caráter de monitoramento dos remanescentes florestais e ecossistemas associados do bioma Mata Atlântica, a legenda adotada incluiu:

• Remanescentes Florestais – Mata;

• Desflorestamento (em Mata monitorada pelo Atlas);

• Remanescentes de Restinga Florestal;

• Decremento de Restinga Florestal;

• Remanescentes de Vegetação de Mangue;

• Decremento de Vegetação de Mangue;

• Áreas Naturais não Florestais:

◊ Áreas de Formações Pioneiras (Várzeas);

◊ Campos de Altitude Naturais;

◊ Refúgios Vegetacionais;

◊ Dunas;

◊ Restinga Herbácea;

◊ Apicum;

◊ Banhado e Campo Úmido.

As formações naturais não florestais são essenciais para manutenção do ambiente natural e biodiversidade em suas áreas de ocorrência, portanto, são também mapeadas e monitoradas pelo Atlas.

Os dados de desmatamento lançados periodicamente são sempre produzidos a partir da

comparação das imagens de

cada período, portanto, mesmo

com os aprimoramentos dos

critérios de interpretação da

classe “mata”, que se refere

aos remanescentes florestais,

pode-se afirmar que os dados

de desmatamento ainda são

comparáveis historicamente.

(16)

2.5 Detalhamento das classes da Legenda

Remanescentes Florestais - Mata

O Atlas identifica formações florestais naturais equivalentes às matas primárias e secundárias em estágios inicial, médio e avançado de regeneração. O Atlas adota um critério mais conservador, mapeando

as áreas de vegetação que possuem menor interferência antrópica e maior capacidade

de proteger parte da sua biodiversidade original. Na imagem abaixo (Landsat 8 OLI), a vegetação é apresentada em tons de vermelho/marrom.

O marrom mais claro representa áreas com vegetação de um porte mais baixo e menor densidade ou áreas de pastagem ou agricultura. Áreas com sinais de alteração não são incluídas no Atlas.

As áreas de florestas plantadas (silvicultura) também não são incluídas no mapeamento.

Imagem Landsat 8 OLI com remanescentes florestais delimitados

em verde com indicação das Áreas 1 e 2 que serão detalhadas.

(17)

Pode-se observar as áreas 1 e 2 das figuras apresentadas a seguir, sobre imagens de alta resolução, para melhor entendimento dos critérios de interpretação.

Área 1: Nessa área é possível verificar que o Atlas inclui no mapeamento os fragmentos bem conservados (delimitados em verde). As Matas Ciliares, no entorno dos rios, são incluídas apenas quando estão bem preservadas.

Área 2: Nessa área é possível verificar que o Atlas inclui apenas os remanescentes florestais bem preservados. A vegetação com sinais de alteração e as áreas de silvicultura não estão incluídas nos fragmentos de mata (delimitado em verde).

Imagem de alta resolução de 8/11/2011.

Imagem de alta resolução de 8/11/2011.

(18)

Vegetação de Várzea

Desde 2012, o mapeamento inclui a vegetação de várzea e a identificação da mata galeria, mata ciliar que ocorre no entorno dos rios.

Mesmo com a limitação das imagens de satélite e da

escala de mapeamento, esse detalhamento mais preciso visa permitir uma visão global do estado de conservação das áreas de preservação permanente (APP) da Mata Atlântica.

Atlas 2011 com formações florestais delimitadas em verde.

Formações florestais delimitadas

em verde e áreas de várzea e mata

galeria (delimitadas em vermelho)

incorporadas ao mapeamento do Atlas

em 2012.

(19)

Área de ocorrência de restinga florestal (delimitado em amarelo) no Rio Grande do Norte.

Figura com área de restinga herbácea (delimitada em amarelo) em Jaguaruna, em Santa Catarina.

Restinga arbórea

O mapeamento das formações de restinga inclui a vegetação florestal de restinga.

Restinga herbácea

Essa classe inclui as formações de restingas herbáceas, incluindo formações arbustivas e herbáceas que ocorrem sobre cordões arenosos,

também chamados de campos

litorâneos no Rio Grande do

Sul. Em muitos casos, essas

áreas já apresentam estradas

ou sinais de loteamentos ainda

não ocupados ou com pouca

ocupação.

(20)

Área de ocorrência de restinga herbácea (delimitada em amarelo) e a classe de dunas (delimitada em laranja), no litoral do Piauí.

Figura com área de restinga herbácea

(delimitada em amarelo) em Tapes, no

Rio Grande do Sul.

(21)

Estão incluídas nessa classe as áreas mapeadas pelo CPRM como mussunungas:

Figura com área de mussunungas (delimitada em amarelo) incluídas como restinga herbácea em Jaguaripe, na Bahia.

Figura com área de duna (delimitada em amarelo) em Luis Correia, no Piauí.

Duna

Essa classe inclui as formações

de dunas sem cobertura

vegetacional.

(22)

Mangue

O mapeamento da vegetação de mangue inclui as formações

Figura com área de Dunas (delimitada em amarelo) em Jaguaruna, em Santa Catarina.

Área de ocorrência de mangue (delimitada em amarelo) na Baía Formosa, no Rio Grande do Norte.

de porte florestal e as áreas

de apicuns, que são parte

integrante do ecossistema

manguezal.

(23)

Área de ocorrência de mangue (delimitada em amarelo) na Baía Guanabara, no Rio de Janeiro.

Figura com área de apicum (delimitada em amarelo) em Apicum Iguape, em São Paulo.

Figura com área de apicum (delimitada em amarelo) em São Franciso do Sul, em Santa Catarina.

Apicum

Essa classe inclui as formações

vegetacionais não florestais que ocorrem no interior e entorno

das áreas de mangue.

(24)

Áreas de Campos Naturais de Altitude

Foram incluídas no Atlas as formações não florestais de campos naturais de altitude que

ocorrem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Figura com as áreas de ocorrência original dos campos naturais de altitude (em verde) incluídos no Atlas desde 2012.

Figura da esquerda com imagem LISS III/Resourcesat da região do município de Capão Alto/SC. Na imagem da direita, em verde, as formações florestais, e em amarelo, as formações interpretadas como campos de altitude naturais.

As áreas de campo de altitude foram consideradas como naturais mesmo quando existe um uso para pastagens. Foram

excluídas da interpretação

áreas de floresta plantada

(silvicultura) e áreas com uso

agrícola.

(25)

Refúgios Vegetacionais

Foram incluídas no Atlas as formações não florestais de refúgios vegetacionais do mapa

1:5.000.000 do IBGE do estado de Minas Gerais.

Figura com as áreas de ocorrência original de refúgios vegetacionais (em verde) incluídos no Atlas desde 2012.

Figura com área de refúgio

vegetacional (delimitada em amarelo) no interior de Minas Gerais.

Os refúgios são formações naturais não florestais com predominância de formações

rochosas e uma vegetação

natural arbustiva.

(26)

Banhado e campos úmidos Banhados e campos úmidos são fisionomias de vegetação de várzea, mas, quando possível, foram discriminadas.

As áreas de banhados foram mapeadas principalmente na região sul do Brasil, enquanto

áreas de campos úmidos foram separadas daquelas de vegetação de várzea quando foi possível interpretar uma maior quantidade de água na fisionomia.

Figura com área de banhados/

campos úmidos (delimitado em azul)

em Banhados Arroio Grande, no Rio

Grande do Sul.

(27)

2.6 Detalhamento dos Limites da Mata Atlântica

O mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica do IBGE foi disponibilizado na escala 1:5.000.000. É importante ressaltar a nota de esclarecimento existente no mapeamento:

“A escala adotada para elaboração do mapa (1:5.000.000) apresenta um nível de agregação onde pequenas manchas de uma determinada tipologia foram incorporadas em outras tipologias, o que não caracteriza sua inexistência.”

O mapeamento do Atlas realizado na escala 1:50.000 permite a observação de remanescentes da Mata Atlântica fora dos limites da área da Lei da Mata Atlântica do IBGE, seja pela eliminação

de pequenas áreas ou deslocamentos dos limites decorrentes da generalização da escala 1:5.000.000.

Para melhorar a referência dos limites das fisionomias vegetacionais originais da Mata Atlântica, o Atlas utilizou como referência o mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica do IBGE na escala 1:5.000.000, mas utilizou o mapa de vegetação disponibilizado pelo IBGE no projeto RADAM na escala 1:1.000.000 para refinamento dos limites desses polígonos, chegando no mesmo resultado, mas com uma escala de trabalho mais compatível.

Os dados utilizados para refinamento dos limites das fisionomias vegetacionais estão disponíveis no site do IBGE:

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_

tematicos/vegetacao/folhas_

radam/

Exemplo da Carta de Vegetação

1:1.000.000 do RADAM. Volume 28 –

Folha SF.21 (Campo Grande).

(28)

2.7 Metodologia de identificação dos desflorestamentos

Toda a área da Mata Atlântica foi dividida em pequenas áreas que correspondem à visualização

do mapa na escala 1:50.000 na tela do computador.

Exemplo das áreas que correspondem à visualização do mapa na escala 1:50.000.

Essas pequenas áreas são utilizadas como referência para acompanhamento do processo de monitoramento, permitindo a realização do mapeamento parcial conforme a disponibilidade de imagens sem cobertura de nuvens.

A identificação dos

desflorestamentos ocorre

pela comparação da área

de remanescentes naturais

vetorizada nos períodos

anteriores com as imagens de

satélite do período atual, como

pode ser observado nas figuras

a seguir:

(29)

As áreas com sinais de alteração identificadas visualmente são comparadas com a imagem do período anterior para confirmar

se os sinais de alteração já estavam presentes na imagem anterior ou se realmente são novas alterações:

Áreas naturais delimitadas em amarelo sobre imagem Landsat de 2015.

Áreas naturais delimitadas em amarelo sobre imagem Landsat de 2014

Em caso de nuvem no ano

anterior, são utilizadas imagens de até dois anos para confirmar

se a área estava preservada:

(30)

Nas áreas onde existe a confirmação de que a imagem do período anterior apresentava

a vegetação conservada, procede-se a delimitação da área desflorestada no período:

Áreas desflorestadas delimitadas em amarelo sobre imagem Landsat 8 de 2017.

Polígono de desmatamento lançado sobre imagens de alta resolução espacial do Google Earth

Após a identificação do desflorestamento, o intérprete compara a área com imagens históricas (2010, 2008, 2005 etc.) para confirmar se realmente é uma área de vegetação natural.

A última checagem realizada pelo intérprete é visualizar a área

delimitada sobre as imagens de alta resolução do Google Earth.

Normalmente as imagens do

Google Earth são mais antigas,

mas permitem a confirmação

de que a área atualmente

desmatada era realmente uma

formação natural:

(31)

2.8 Validação dos desmatamentos

Todo desmatamento identificado é analisado por um outro intérprete para qualificar o grau de certeza da informação.

Os desmatamentos onde as imagens não fornecem um bom grau de confiança, todos os desmatamentos com

menos de três hectares são classificados como “indício de desmatamento”. Esse

“indício de desmatamento”

não é divulgado e é utilizado como referência para uma nova observação no próximo período.

Visualização em maior detalhe da

floresta natural que foi desmatada.

(32)

FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA 32

3.1 Área avaliada

Este relatório apresenta a seguir os resultados quantitativos globais e parciais por estado.

RESULTADOS

3 Os 17 estados foram avaliados

no período de 2017 e 2018.

Estados avaliados 2018

Área parcialmente avaliada

Área não avaliada (nuvem 2018)

(33)

Avaliado em 2018

Não avaliado em 2018 (nuvem) Paercialmente avaliado em 2018

Da área total de 130.973.638 hectares do Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, 87% foram avaliadas no período, 10% foram parcialmente avaliadas por

conta de imagens parcialmente cobertas por nuvens e 3%

não foram possíveis de ser avaliadas pela indisponibilidade de imagens.

Áreas não avaliadas ou parcialmente

avaliadas em 2018

(34)

3.2 RESULTADO GERAL PARA ÁREA DA LEI DA MATA ATLÂNTICA

Comparando a supressão da floresta nativa nos mesmos 17 estados mapeados no período de 2017 a 2018, houve redução de 9,3% na taxa de desmatamento.

A tabela abaixo apresenta o histórico de desmatamento desde o início do monitoramento do Atlas:

3.2.1 Remanescentes Florestais O total de desflorestamento (classe mata – remanescentes florestais monitorada histori- camente pelo Atlas) identificado nas áreas dos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2017 a 2018 foi de 11.399 hectares (ha), considerando áreas com tamanho igual ou acima de três hectares.

Desmatamento Observado Total Desmatado

(ha) Intervalo

(anos) Taxa anual (ha)

Período de 2017 a 2018 11.399 1 11.399

Período de 2016 a 2017 12.562 1 12.562

Período de 2015 a 2016 29.075 1 29.075

Período de 2014 a 2015 18.433 1 18.433

Período de 2013 a 2014 18.267 1 18.267

Período de 2012 a 2013 23.948 1 23.948

Período de 2011 a 2012 21.977 1 21.977

Período de 2010 a 2011 14.090 1 14.090

Período de 2008 a 2010 30.366 2 15.183

Período de 2005 a 2008 102.938 3 34.313

Período de 2000 a 2005 174.828 5 34.966

Período de 1995 a 2000 445.952 5 89.190

Período de 1990 a 1995 500.317 5 100.063

Período de 1985 a 1990 536.480 5 107.296

(35)

Gráfico do histórico do desmatamento e média exponencial:

0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 150000

1985198619871988198919901991199219931994199519961997199819992000200120022003200420052006200720082009201020112012201320142015201620172018

Taxa de desmatamento e média

exponencial histórica.

(36)

3.2.2 Quadro resumo por estado e taxa de desflorestamento

Desflorestamentos da Mata Atlântica identificados no

período 2017-2018 em comparação ao período anterior (em hectare).

UF Área UF UF na Lei MA %UF na LMA Mata 2018 % mata

Dec.

mata 17-18

Variação do anterior

Dec.

mata 16-17

AL 2.777.724 1.524.618 55% 140.659 9.2% 8 -97% 259

BA 56.473.404 17.988.595 32% 2.004.746 11.1% 1.985 -51% 4.050

CE 14.892.047 866.120 6% 64.064 7.4% 7 56% 5

ES 4.609.503 4.609.503 100% 483.087 10.5% 19 316% 5

GO 34.011.087 1.190.184 3% 30.172 2.5% 289 75% 165

MG 58.651.979 27.622.623 47% 2.829.026 10.2% 3.379 8% 3.128

MS 35.714.473 6.386.441 18% 712.374 11.2% 140 21% 116

PB 5.646.963 599.487 11% 54.982 9.2% 33 -47% 63

PE 9.815.022 1.690.563 17% 198.346 11.7% 90 -75% 354

PI 25.157.775 2.661.841 11% 901.787 33.9% 2.100 42% 1.478

PR 19.930.768 19.637.895 99% 2.322.682 11.8% 2.049 25% 1.643

RJ 4.377.783 4.377.783 100% 820.164 18.7% 18 -64% 49

RN 5.281.123 350.994 7% 12.041 3.4% 13 -44% 23

RS 26.876.641 13.857.127 52% 1.092.336 7.9% 171 -15% 201

SC 9.573.618 9.573.618 100% 2.189.122 22.9% 905 52% 595

SE 2.191.508 1.019.753 47% 69.901 6.9% 98 -71% 340

SP 24.822.624 17.072.755 69% 2.344.483 13.7% 96 6% 90

340.804.043 131.029.898 38% 16.269.972 12.4% 11.399 -9.3% 12.562

Área de Mata 2018 e variação do

desmatamento

(37)
(38)

3.3 Resultados quantitativos por estado no período 2017-2018

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Resultados quantitativos dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado do Espírito Santo - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado do Espírito Santo – em hectares:

UF (áreas em hectares) ES

Área UF 4.609.503

UF na Lei MA 4.609.503

Mata 2018 483.087

dec. mata 17-18 19

dec. mata 16-17 5

dec. mata 15-16 330

dec. mata 14-15 153

dec. mata 13-14 20

dec. mata 12-13 14

dec. mata 11-12 25

dec. mata 10-11 364

dec. mata 08-10 237

dec. mata 05-08 573

dec. mata 00-05 778

dec. mata 95-00 16.935

dec. mata 90-95 22.428

dec. mata 85-90 19.212

Apicum 1.002

Banhados e Áreas alagadas Campos naturais

Dunas 19

Refúgio 31.032

Restinga herbácea 14.205

Vegetação de várzea 31.396

Mangue 7.424

Restinga arbórea 12.997

dec. restinga 17-18

Total Natural 581.163

% Total Natural 12,6%

(39)

Figura do estado do Espírito Santo com

decrementos 2017-2018 ressaltados.

(40)

ESTADO DE GOIÁS

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado de Goiás - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado de Goiás – em hectares:

UF (áreas em hectares) GO

Área UF 34.011.087

UF na Lei MA 1.190.184

Mata 2018 30.172

dec. mata 17-18 289

dec. mata 16-17 165

dec. mata 15-16 149

dec. mata 14-15 34

dec. mata 13-14 25

dec. mata 12-13 50

dec. mata 11-12 31

dec. mata 10-11 33

dec. mata 08-10 320

dec. mata 05-08 733

dec. mata 00-05 4.059

dec. mata 95-00 3.388

dec. mata 90-95 648

dec. mata 85-90 725

Apicum Banhados e Áreas alagadas Campos naturais Dunas Refúgio Restinga herbácea

Vegetação de várzea 3.131

Mangue Restinga arbórea dec. restinga 17-18

Total Natural 33.304

% Total Natural 2,8%

(41)

Figura do estado de Goiás com

decrementos 2017-2018 ressaltados.

(42)

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado do Mato Grosso do Sul - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado do Mato Grosso do Sul – em hectares:

UF (áreas em hectares) MS

Área UF 35.714.473

UF na Lei MA 6.386.441

Mata 2018 712.374

dec. mata 17-18 140

dec. mata 16-17 116

dec. mata 15-16 265

dec. mata 14-15 263

dec. mata 13-14 527

dec. mata 12-13 568

dec. mata 11-12 49

dec. mata 10-11 588

dec. mata 08-10 117

dec. mata 05-08 2.215

dec. mata 00-05 10.560

dec. mata 95-00 18.256

dec. mata 90-95 4.197

dec. mata 85-90 13.357

Apicum Banhados e Áreas alagadas Campos naturais Dunas Refúgio Restinga herbácea

Vegetação de várzea 266.384

Mangue Restinga arbórea dec. restinga 17-18

Total Natural 978.758

% Total Natural 15,3%

(43)

Figura do estado de Mato Grosso

do Sul com decrementos 2017-2018

ressaltados.

(44)

ESTADO DE MINAS GERAIS Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado de Minas Gerais - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado de Minas Gerais – em hectares:

UF (áreas em hectares) MG

Área UF 58.651.979

UF na Lei MA 27.622.623

Mata 2018 2.829.026

dec. mata 17-18 3.379

dec. mata 16-17 3.128

dec. mata 15-16 7.410

dec. mata 14-15 7.702

dec. mata 13-14 5.608

dec. mata 12-13 8.437

dec. mata 11-12 10.752

dec. mata 10-11 6.339

dec. mata 08-10 12.467

dec. mata 05-08 32.728

dec. mata 00-05 41.349

dec. mata 95-00 121.061

dec. mata 90-95 88.951

dec. mata 85-90 48.242

Apicum Banhados e Áreas alagadas Campos naturais Dunas

Refúgio 328.558

Restinga herbácea

Vegetação de várzea 40.721

Mangue Restinga arbórea dec. restinga 17-18

Total Natural 3.198.304

% Total Natural 11,6%

(45)

Figura do estado de Minas Gerais com

decrementos 2017-2018 ressaltados.

(46)

ESTADO DO PARANÁ

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado do Paraná - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado do Paraná – em hectares:

UF (áreas em hectares) PR

Área UF 19.930.768

UF na Lei MA 19.637.895

Mata 2018 2.322.682

dec. mata 17-18 2.049

dec. mata 16-17 1.643

dec. mata 15-16 3.453

dec. mata 14-15 1.988

dec. mata 13-14 921

dec. mata 12-13 2.126

dec. mata 11-12 2.011

dec. mata 10-11 1.339

dec. mata 08-10 3.248

dec. mata 05-08 9.978

dec. mata 00-05 28.238

dec. mata 95-00 177.816

dec. mata 90-95 84.609

dec. mata 85-90 144.240

Apicum 168

Banhados e Áreas alagadas

Campos naturais 28.199

Dunas Refúgio

Restinga herbácea 798

Vegetação de várzea 86.155

Mangue 35.196

Restinga arbórea 100.010

dec. restinga 17-18 93

Total Natural 2.573.208

% Total Natural 13,1%

(47)

Figura do estado do Paraná com

decrementos 2017-2018 ressaltados.

(48)

ESTADO DO RIO DE JANEIRO Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado do Rio de Janeiro – em hectares:

UF (áreas em hectares) RJ

Área UF 4.377.783

UF na Lei MA 4.377.783

Mata 2018 820.164

dec. mata 17-18 18

dec. mata 16-17 49

dec. mata 15-16 37

dec. mata 14-15 27

dec. mata 13-14 12

dec. mata 12-13 11

dec. mata 11-12 40

dec. mata 10-11 51

dec. mata 08-10 247

dec. mata 05-08 1.039

dec. mata 00-05 628

dec. mata 95-00 4.096

dec. mata 90-95 140.372

dec. mata 85-90 30.579

Apicum 549

Banhados e Áreas alagadas Campos naturais Dunas

Refúgio 14.810

Restinga herbácea 25.029

Vegetação de várzea 16.798

Mangue 12.106

Restinga arbórea 27.741

dec. restinga 17-18

Total Natural 917.196

% Total Natural 21,0%

(49)

Figura do estado do Rio de Janeiro

com decrementos 2017-2018

ressaltados.

(50)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado do Rio Grande do Sul - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado do Rio Grande do Sul – em hectares:

UF (áreas em hectares) RS

Área UF 26.876.641

UF na Lei MA 13.857.127

Mata 2018 1.092.336

dec. mata 17-18 171

dec. mata 16-17 201

dec. mata 15-16 245

dec. mata 14-15 160

dec. mata 13-14 40

dec. mata 12-13 142

dec. mata 11-12 99

dec. mata 10-11 111

dec. mata 08-10 1.864

dec. mata 05-08 3.117

dec. mata 00-05 2.975

dec. mata 95-00 11.243

dec. mata 90-95 28.793

dec. mata 85-90 49.450

Apicum

Banhados e Áreas alagadas 181.668

Campos naturais 468.246

Dunas 102.021

Refúgio

Restinga herbácea 8.626

Vegetação de várzea 16.842

Mangue

Restinga arbórea 13.871

dec. restinga 17-18

Total Natural 1.883.610

% Total Natural 13,6%

(51)

Figura do estado do Rio Grande do

Sul com decrementos 2017-2018

ressaltados.

(52)

ESTADO DE SANTA CATARINA Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado de Santa Catarina - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado de Santa Catarina – em hectares:

UF (áreas em hectares) SC

Área UF 9.573.618

UF na Lei MA 9.573.618

Mata 2018 2.189.122

dec. mata 17-18 905

dec. mata 16-17 595

dec. mata 15-16 846

dec. mata 14-15 598

dec. mata 13-14 692

dec. mata 12-13 672

dec. mata 11-12 499

dec. mata 10-11 568

dec. mata 08-10 3.626 dec. mata 05-08 25.953 dec. mata 00-05 45.530 dec. mata 95-00 42.699 dec. mata 90-95 62.919 dec. mata 85-90 99.412 Apicum 527

Banhados e Áreas alagadas 4.269 Campos naturais 473.700 Dunas 5.623 Refúgio Restinga herbácea 9.021 Vegetação de várzea 2.771 Mangue 11.974 Restinga arbórea 59.171 dec. restinga 17-18 206

Total Natural 2.756.178

% Total Natural 28,8%

(53)

Figura do estado de Santa Catarina

com decrementos 2017-2018

ressaltados.

(54)

ESTADO DE SÃO PAULO Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado de São Paulo - Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado de São Paulo – em hectares:

UF (áreas em hectares) SP

Área UF 24.822.624

UF na Lei MA 17.072.755

Mata 2018 2.344.483

dec. mata 17-18 96

dec. mata 16-17 90

dec. mata 15-16 698

dec. mata 14-15 45

dec. mata 13-14 61

dec. mata 12-13 94

dec. mata 11-12 190

dec. mata 10-11 204

dec. mata 08-10 514

dec. mata 05-08 2.455 dec. mata 00-05 4.670 dec. mata 95-00 50.458 dec. mata 90-95 67.400 dec. mata 85-90 61.720 Apicum 351

Banhados e Áreas alagadas Campos naturais Dunas Refúgio 14.815 Restinga herbácea 68

Vegetação de várzea 159.855 Mangue 26.012 Restinga arbórea 229.768 dec. restinga 17-18 23

Total Natural 2.775.351

% Total Natural 16,3%

(55)

Figura do estado de São Paulo com

decrementos 2017-2018 ressaltados.

(56)

ESTADO DA BAHIA

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no estado da Bahia – Desmatamentos identificados no período de 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado da Bahia - em hectares:

UF (áreas em hectares) BA

Área UF 56.473.404

UF na Lei MA 17.988.595

Mata 2018 2.004.746

dec. mata 17-18 1.985

dec. mata 16-17 4.050

dec. mata 15-16 12.288

dec. mata 14-15 3.997

dec. mata 13-14 4.672

dec. mata 12-13 4.777

dec. mata 11-12 4.516

dec. mata 10-11 4.493

dec. mata 08-10 7.725

dec. mata 05-08 24.148

dec. mata 00-05 36.040

dec. mata 95-00 dec. mata 90-95

dec. mata 85-90 69.543

Apicum 4.380

Banhados e Áreas alagadas 978

Campos naturais

Dunas 539

Refúgio 283.814

Restinga herbácea 51.535

Vegetação de várzea 62.141

Mangue 73.173

Restinga arbórea 35.511

dec. restinga 17-18 51

Total Natural 2.516.816

% Total Natural 14,0%

(57)

Figura do estado da Bahia com

decrementos identificados no período

2017-2018 ressaltados.

(58)

ESTADO PIAUÍ

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica no Estado Piauí – Dinâmica entre o período 2017-2018.

Resultados quantitativos para o estado do Piauí – em hectares:

UF (áreas em hectares) PI

Área UF 25.157.775

UF na Lei MA 2.661.841

Mata 2018 901.787

dec. mata 17-18 2.100

dec. mata 16-17 1.478

dec. mata 15-16 3.125

dec. mata 14-15 2.926

dec. mata 13-14 5.626

dec. mata 12-13 6.633

dec. mata 11-12 2.658

dec. mata 10-11 dec. mata 08-10 dec. mata 05-08 dec. mata 00-05 dec. mata 95-00 dec. mata 90-95 dec. mata 85-90

Apicum 1.192

Banhados e Áreas alagadas Campos naturais

Dunas 6.079

Refúgio

Restinga herbácea 11.254

Vegetação de várzea 1.507

Mangue 3.801

Restinga arbórea 9.296

dec. restinga 17-18 54

Total Natural 934.916

% Total Natural 35,1%

(59)

Figura do estado do Piauí com

decrementos identificados no período

2017-2018 ressaltados.

(60)

DEMAIS ESTADOS DO NORDESTE

Remanescentes Florestais da Mata Atlântica nos estados do Nordeste – Desmatamentos identificados no período entre 2017-2018 - em hectares:

UF (áreas em hectares) AL CE PB PE RN SE

Área UF 2.777.724 14.892.047 5.646.963 9.815.022 5.281.123 2.191.508 UF na Lei MA 1.524.618 866.120 599.487 1.690.563 350.994 1.019.753

Mata 2018 140.659 64.064 54.982 198.346 12.041 69.901

dec. mata 17-18 8 7 33 90 13 98

dec. mata 16-17 259 5 63 354 23 340

dec. mata 15-16 11 9 32 16 - 160

dec. mata 14-15 4 3 11 136 23 363

dec. mata 13-14 14 6 32 10

dec. mata 12-13 17 4 - 155 109 137

dec. mata 11-12 138 - - 128 - 839

Apicum 124 3.578 292 480 2.714 563

Banhados e Áreas alagadas 591 1.601 20 725

Campos naturais

Dunas 3.019 37.091 11.339 1.880

Refúgio

Restinga herbácea 5.754 9.726 416 19.997 8.838

Vegetação de várzea 713 472 1.014 381 2.169 4.145

Mangue 5.359 15.227 11.565 15.230 12.418 24.597

Restinga arbórea 2.342 59.731 672 21.020 4.766

dec. restinga 17-18 804 33 4

Total Natural 158.561 189.890 70.541 214.456 82.423 114.689

% Total Natural 10,4% 21,9% 11,8% 12,7% 23,5% 11,2%

(61)

Figura dos estados do Nordeste com

decrementos identificados no período

2017-2018 ressaltados.

(62)

3.4 TABELA GERAL E MAPA DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

3.4.1 Remanescentes Florestais e Áreas Naturais da Mata Atlântica – ano base 2017 – áreas acima de três hectares.

UF Área UF UF na

Lei MA %UF na

LMA Mata 2018 Mangue Restinga

arbórea Total

Natural % Total Natural

AL 2.777.724 1.524.618 55% 140.659 5.359 2.342 148.360 9,7%

BA 56.473.404 17.988.595 32% 2.004.746 73.173 35.511 2.113.430 11,7%

CE 14.892.047 866.120 6% 64.064 15.227 59.731 139.022 16,1%

ES 4.609.503 4.609.503 100% 483.087 7.424 12.997 503.509 10,9%

GO 34.011.087 1.190.184 3% 30.172 30.172 2,5%

MG 58.651.979 27.622.623 47% 2.829.026 2.829.026 10,2%

MS 35.714.473 6.386.441 18% 712.374 712.374 11,2%

PB 5.646.963 599.487 11% 54.982 11.565 672 67.219 11,2%

PE 9.815.022 1.690.563 17% 198.346 15.230 213.575 12,6%

PI 25.157.775 2.661.841 11% 901.787 3.801 9.296 914.884 34,4%

PR 19.930.768 19.637.895 99% 2.322.682 35.196 100.010 2.457.888 12,5%

RJ 4.377.783 4.377.783 100% 820.164 12.106 27.741 860.011 19,6%

RN 5.281.123 350.994 7% 12.041 12.418 21.020 45.479 13,0%

RS 26.876.641 13.857.127 52% 1.092.336 13.871 1.106.207 8,0%

SC 9.573.618 9.573.618 100% 2.189.122 11.974 59.171 2.260.267 23,6%

SE 2.191.508 1.019.753 47% 69.901 24.597 4.766 99.264 9,7%

SP 24.822.624 17.072.755 69% 2.344.483 26.012 229.768 2.600.263 15,2%

340.804.043 131.029.898 38% 16.269.972 254.083 576.896 17.100.950 13,1%

(63)
(64)

Relação de Figuras:

Área de abrangência do Atlas, conforme Lei Federal 11.428/2006 e Decreto 6.660/2008. 13 Imagem LISS III com remanescentes florestais delimitados em verde. 16

Imagem de alta resolução de 8/11/2011. 17

Imagem de alta resolução de 8/11/2011. 17

Atlas 2011 com formações florestais delimitadas em verde. 18 Formações florestais delimitadas em verde e áreas de várzea e mata galeria incorporadas

ao mapeamento do Atlas em 2012. 18

Área de ocorrência de restinga florestal (delimitada em amarelo), no Rio Grande do Norte. 19

Figura com área de restinga herbácea em Mataraca/PB. 19

Área de ocorrência de restinga herbácea (delimitada em amarelo) e a classe de dunas

(delimitada em laranja), no litoral do Piauí. 20

Figura com área de restinga herbácea em Porto do Mangue/RN. 20 Figura com área de mussunungas incluídas como restinga herbácea em Jaguaripe/BA. 21

Figura com área de duna em Paracuru/CE. 21

Figura com área de dunas em Extremoz/RN. 22

Área de ocorrência de mangue (delimitada em amarelo) na Baía do Babitonga, em Santa

Catarina. 22

Área de ocorrência de mangue (delimitada em amarelo) na foz do rio Vaza Barris, em Sergipe. 23

Figura com área de apicum em Jaguaripe/BA. 23

Figura com área de apicum em Goiana/PE. 23

Figura com as áreas de ocorrência original dos campos naturais de altitude incluídos no

Atlas desde 2012. 24

Figura da esquerda com imagem LISS III da região do município de Capão Alto/SC. Na imagem da direita, em verde, as formações florestais, e em amarelo, as formações

interpretadas como campos de altitude naturais. 24

Figura com as áreas de ocorrência original de refúgios vegetacionais incluídos no Atlas

desde 2012. 25

Figura com área de refúgio vegetacional (delimitada em amarelo) no interior de Minas Gerais. 25

Figura com área de banhados/campos úmidos em Coruripe/AL. 26

(65)

Exemplo da Carta de Vegetação 1:1.000.000 do RADAM. Volume 28 – Folha SF.21 (Campo

Grande). 27

Exemplo das áreas que correspondem à visualização do mapa na escala 1:50.000. 28 Áreas naturais delimitadas em amarelo sobre imagem LANDSAT de 2017 (Porto Seguro/BA). 28 Áreas naturais delimitadas em amarelo sobre imagem Landsat de 2015. 29 Áreas naturais delimitadas em amarelo sobre imagem Landsat de 2014. 29 Áreas desflorestadas delimitadas em magenta sobre imagem Landsat 8 de 2017. 30 Polígono de desmatamento lançado sobre imagem antiga de alta resolução do Google

Earth. 30

Visualização em maior detalhe da floresta natural que foi desmatada. 31 Figura da área do bioma Mata Atlântica considerada nessa atualização. 32

Áreas não avaliadas ou parcialmente avaliadas em 2017. 33

Taxa de desmatamento e média exponencial histórica. 35

Figura do estado do Espírito Santo com decrementos 2017-2018 ressaltados. 39 Figura do estado de Goiás com decrementos 2017-2018 ressaltados. 41 Figura do estado de Mato Grosso do Sul com decrementos 2017-2018 ressaltados. 43 Figura do estado de Minas Gerais com decrementos 2017-2018 ressaltados. 45 Figura do estado do Paraná com decrementos 2017-2018 ressaltados. 47 Figura do estado do Rio de Janeiro com decrementos 2017-2018 ressaltados. 49 Figura do estado do Rio Grande do Sul com decrementos 2017-2018 ressaltados. 51 Figura do estado de Santa Catarina com decrementos 2017-2018 ressaltados. 53 Figura do estado de São Paulo com decrementos 2017-2018 ressaltados. 55 Figura Mapa do estado da Bahia com decrementos identificados no período 2017-2018

ressaltados. 57

Figura do estado do Piauí com decrementos identificados no período 2017-2018 ressaltados. 59 Figura dos estados do Nordeste com decrementos identificados no período 2017-2018

ressaltados. 61

(66)
(67)
(68)

Avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional Torre Horsa 1, 13º andar cj 1318

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