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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA - FAV

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB

FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA - FAV

REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO-AZEDO À BACTERIOSE E SEPTORIOSE SOB CONDIÇÕES DE CAMPO

Marina Silveira da Silva Yasser de Carvalho Libaino

MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

Brasília - DF

Dezembro - 2017

(2)

Universidade de Brasília

Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - FAV

REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO-AZEDO À BACTERIOSE E SEPTORIOSE SOB CONDIÇÕES DE CAMPO

Marina Silveira da Silva Matrícula: 12/0129205 Yasser de Carvalho Libaino Matrícula: 12/0024055 Orientador: Prof. Dr. Márcio de Carvalho Pires Matrícula: 1083805 Projeto final de Estágio Supervisionado, submetido à Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de grau de Engenheiros Agrônomos.

APROVADO PELA BANCA EXAMINADORA:

_____________________________________________________________________________

Eng. Agrônomo Márcio de Carvalho Pires, Dr. (Universidade de Brasília - FAV) (Orientador), CPF: 844.256.601-53, E-mail: mcpires@unb.br

_________________________________________________________________________

Eng. Agrônoma Michelle Souza Vilela, Dra. (Universidade de Brasília - FAV)

(Examinadora Interna), CPF: 919.623.401-63, E-mail: michellevilelaunb@gmail.com

______________________________________________________________________________

Eng. Agrônomo Firmino Nunes de Lima, MsC. (Programa de Pós-Graduação em Agronomia

FAV/UnB)

(Examinador Externo), CPF: 042.130.903-29, E-mail: minonunes@hotmail.com

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FICHA CATALOGRÁFICA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SILVA, M.S., LIBAINO,Y.C. Reação de genótipos de maracujazeiro-azedo à bacteriose e septoriose sob condições de campo. 2017. Monografia (Graduação em Agronomia) -

Universidade de Brasília - UnB, Brasília, 2017.

CESSÃO DE DIREITOS

Nome dos Autores: Marina Silveira da Silva e Yasser de Carvalho Libaino

Título da Monografia de Conclusão de Curso: Reação de genótipos de maracujazeiro-azedo à bacteriose e septoriose sob condições de campo.

Grau: Graduação Ano: 2017

É concedido à Universidade de Brasília direito de reprodução desta monografia com a finalidade de emprestá-la ou vendê-la exclusivamente no que se refere a propósitos acadêmicos ou científicos. Os autores reservam para si outros direitos de publicação. A reprodução de partes desta monografia está sujeita à prévia e formal autorização dos autores.

______________________________ ______________________________

Marina Silveira da Silva Yasser de Carvalho Libaino E-mail: 1marinasilveira@gmail.com E-mail: yasserdecarvalho@gmail.com

SILVA, M.S., LIBAINO, Y.C.

Reação de genótipos de maracujazeiro-azedo à bacteriose e septoriose sob condições de campo;

Orientação: Márcio de Carvalho Pires. Brasília, 2017.

(Monografia/TCC) Graduação - Universidade de Brasília/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2017.

1.Fruticultura. 2. Maracujazeiro-azedo. 3.Septoriose. 4.Bacteriose.

Pires M. C. Dr. Título do Orientador

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DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho à nossa grande família.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Deus, pelo dom da vida e por todas as oportunidades.

Aos nossos pais, por todo amparo, carinho e amor infinito, em todas as etapas e principalmente por sempre acreditarem em nós.

Aos nossos irmãos, por toda ajuda e palavras de incentivo.

A toda nossa família e agregados, por serem exemplo.

Aos nossos amigos de curso, que fizeram parte dessa jornada, tornando os dias mais leves e divertidos. Em especial, Stefany Braz, Victória Lessa, Deborah Pereira e Hyan Canales, pelas horas de estudos e apoio durante toda a graduação.

Aos nossos amigos de vida, Ana Clara Braga, Guilherme Veloso, Natália Modesto, Wesley Filho, Sarah Tavares, Patrick Mota, Allice Lyzandra, Mateus Teodoro, Giovanna Pedroza e Ivan Lugon por toda compreensão e planos para o futuro.

Aos professores José Ricardo Peixoto, Taislene de Morais, Renata Mendonça, e principalmente ao nosso orientador, Prof. Dr. Márcio de Carvalho Pires e Prof. Dra. Michelle Vilela, por toda paciência, empenho e amizade.

Aos demais professores que foram fundamentais em todo o nosso processo de formação.

Aos funcionários da Fazenda Água Limpa - UnB, Francisco, João Paulo, Ismael e também aos funcionários do setor de fruticultura da Estação Experimental Biológica - UnB, João Batista e João Rodrigues.

A Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – Fap-DF, pelos recursos financeiros destinados à realização deste trabalho.

A todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, principalmente aos nossos primos-irmãos Thalita Santana e Martin Carvalho.

Por todo nosso amor mútuo e parceria, que começou dentro da Universidade e que será por toda vida.

MUITO OBRIGADO!

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RESUMO

O gênero Passiflora é composto por várias espécies sendo a maioria utilizada para o consumo in natura. Este gênero também possui um grande potencial ornamental e medicinal.

Originado principalmente dos países da América do Sul, estima-se que 80% da produção mundial é proveniente do Brasil. A alta incidência e severidade das doenças vem diminuindo a produtividade nos últimos anos, afetando principalmente a qualidade do fruto e a longevidade dos pomares. Como objetivo de contribuir para o desenvolvimento de cultivares mais promissoras de maracujazeiro, o presente trabalho testou 10 genótipos de maracujá-azedo, quanto à resistência à bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) e à septoriose (Septoria passiflorae), sob condições de campo, no Distrito Federal. O experimento foi realizado com delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco frutos por planta, foram realizadas três avaliações de incidência e severidade para bacteriose e quatro avaliações para septoriose, no período de março a julho de 2017. Os genótipos avaliados foram: Gigante Amarelo Tropical, EC3-0 x MAR 20#40 R3, MAR 20#19 x MAR 20#21 P1 R4, AP1 P3 x ECRAM R3, FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4 R3, MAR 20#15 R3, MAR 20#100 R2 x MAR 20#21 R2, MAR 20#19 P4 R3 x MAR 20#2005 P2 R3, MAR 20#24 P1 R3 x MSCA P1 R2 e Rubi Gigante R4. Para septoriose não foram observadas diferenças estatísticas nos resultados de incidência e severidade. Já para bacteriose foi observada diferença estatística para variável incidência. Todos os genótipos avaliados foram classificados como resistentes à septoriose. O genótipo AP1 P3 x ECRAM R3 obteve menor resultado de severidade média, enquanto o MAR 20#15 R3 obteve o maior resultado de severidade média.

Apenas os genótipos Gigante Amarelo Tropical, AP1 P3 x ECRAM R3 e MAR 20#100 R2 x MAR 20#21 R2 foram considerados resistentes (R) à bacteriose, os demais genótipos foram considerados moderadamente resistentes (MS) em condições de campo no Distrito Federal - DF sem o uso de controle fitossanitário.

Palavras-chave: Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, Septoria passiflorae, melhoramento,

severidade, incidência, passicultura.

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ABSTRACT

The genus Passiflora is composed of several species, and the majority is used for in natura consumption. It also has great ornamental and medicinal potential. Originated mainly from the countries of South America, it is estimated that 80% of world production comes from Brazil. The high incidence and severity of the diseases have been decreasing the productivity in the last years, affecting primarily the quality of the fruit and the longevity of the orchards. In order to contribute to the development of more promising cultivars of passion fruit cultivars, the present work tested ten genotypes of passion fruit with respect to bacterial resistance (Xanthomonas axonopodis pv.

passiflorae) and septoriosis (Septoria passiflorae) under field conditions in the Federal District.

The experiment was carried out with a randomized block design with four replications and five fruits per plant. Three evaluations of incidence and severity were carried out for bacteriosis and four evaluations for septoriosis from March to July 2017. The genotypes evaluated were: Giant Yellow Tropical, EC3-0 x MAR 20 # 40 R3, MAR 20 # 19 x MAR 20 # 21 P1 R4, AP1 P3 x ECRAM R3, FB200 P1 R2 x MAR 20 # 2005 P4 R3, MAR 20 # 15 R3, MAR 20 # 100 R2 x MAR 20 # 21 R2, MAR 20 # 19 P4 R3 x MAR 20 # 2005 P2 R3, MAR 20 # 24 P1 R3 x MSCA P1 R2 and Giant Rubi R4. For septoriosis, no statistical differences were observed in the incidence and severity results. For bacteriosis, a statistical difference was observed for variable incidence. All evaluated genotypes were classified as resistant to septoriosis. The AP1 P3 x ECRAM R3 genotype obtained a lower average severity result, while MAR 20 # 15 R3 obtained the highest mean severity result. Only the genotypes Giant Yellow Tropical, AP1 P3 x ECRAM R3 and MAR 20 # 100 R2 x MAR 20 # 21 R2, were considered resistant (R) to bacteriosis, the other genotypes were considered moderately resistant (DM) under field conditions in the Federal District - DF without the use of phytosanitary control.

Keywords: Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, Septoria passiflorae, breeding, severity,

incidence, pasiculture.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 8

OBJETIVOS ... 9

Objetivo geral ... 9

Objetivos específicos ... 9

REVISÃO DE LITERATURA ... 9

Botânica... 9

O maracujazeiro ... 9

Aspectos econômicos ... 10

Melhoramento ... 11

Doenças ... 11

Bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) ... 12

1. Epidemiologia ... 12

2. Sintomatologia ... 13

3. Controle ... 14

Septoriose (Septoria passiflorae) ... 14

1. Epidemiologia ... 14

2. Sintomatologia ... 15

3. Controle ... 15

MATERIAIS E MÉTODOS ... 16

Local de desenvolvimento experimental ... 16

Instalação dos experimentos... 17

Análise estatística ... 20

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 21

CONCLUSÕES ... 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 26

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8

INTRODUÇÃO

O gênero Passiflora é composto por várias espécies, maracujazeiro é uma denominação geral dada ao fruto e à planta. Este gênero possui mais de 500 espécies, muitas das quais produzem frutos comestíveis, flores com grande potencial ornamental, além de fitoconstituintes para fins medicinais. Estas características representam o potencial da cultura na geração de emprego e renda com vistas ao mercado internacional (FALEIRO et al., 2017).

A maioria das espécies de maracujá têm origem no Brasil, na Colômbia, no Peru, no Equador, na Bolívia e no Paraguai, além das espécies nativas da América, existem as espécies da Ásia e da Oceania (FALEIRO; JUNQUEIRA, 2009). Estima-se que a produção mundial de maracujá é próxima de 1 milhão de toneladas, das quais 80% provêm do Brasil (FALEIRO et al., 2017).

Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – a produção brasileira em 2016 foi cerca de 703.489 toneladas, em uma área de 49.889 hectares. A produtividade média brasileira é estimada em 14 toneladas ha/ano, entretanto, o potencial da cultura pode chegar a 50 toneladas ha/ano, através da utilização de cultivares melhoradas geneticamente e adoção de novas tecnologias adequadas no sistema de alta produtividade.

O maracujazeiro pode ser atacado por diversos fungos, vírus e bactérias, causando algumas doenças, das quais podemos destacar a bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) e a septoriose (Septoria passiflorae) como doenças importantes da cultura.

A alta incidência e severidade das doenças vem diminuindo a produtividade nos últimos anos. Essas doenças não só afetam a qualidade do fruto, diminuindo seu valor comercial, como também diminuem a produtividade e a longevidade dos pomares, o que aumenta o custo de produção devido à necessidade de aplicação de medidas de controle (MELETTI et al., 2005).

A carência de materiais genéticos com alta produtividade, qualidade de frutos e resistência

a fitopatógenos para atender a demanda de produtores das diferentes regiões do Brasil demanda

trabalhos de pesquisa e desenvolvimento nas diversas áreas do conhecimento, o que exige um

trabalho integrado e contínuo, principalmente na área de melhoramento genético (NOGUEIRA,

2016).

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9

Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar 10 genótipos de maracujazeiro- azedo quanto à resistência à bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) e à septoriose (Septoria passiflorae).

OBJETIVOS Objetivo geral

Avaliação de genótipos de maracujazeiro-azedo quanto à resistência a Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae e Septoria passiflorae.

Objetivos específicos

1. Quantificar a incidência e a severidade de bacteriose e a severidade em genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados nas condições do Distrito Federal - DF;

2. Selecionar genótipos mais promissores para condições de cultivo no Distrito Federal - DF.

REVISÃO DE LITERATURA Botânica

De acordo com ABEL et al., (1997), o maracujá-azedo pertence à divisão Spermatophyta, subdivisão Angiospermae, classe Archichlamydeae, ordem Passiflorales, família Passifloraceae, gênero Passiflora e espécie Passiflora edulis Sims.

O maracujazeiro pertence à família Passifloraceae, tem uma vasta distribuição pelos trópicos e regiões temperadas sendo composta por 18 gêneros e mais de 630 espécies. O Brasil é um dos principais centros de diversidade genética dessa família, apresentando mais de 150 espécies nativas. A maioria das espécies de passifloráceas descrita é originada da América Tropical (VASCONCELLOS et al., 2005).

O maracujazeiro

Além das propriedades alimentícias, com o mercado de consumo in natura, suco

concentrado, produtos minimamente processados, seus subprodutos, as passifloras possuem grande

potencial para a parte ornamental e medicinal (BRAGA et al., 2006).

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Mesmo no uso como alimento, poucas espécies são conhecidas, sendo predominante a utilização do maracujá-azedo (Passiflora edulis Sims) e, em menor escala, do maracujá-doce (Passiflora alata) (SOUZA; MELLETI, 1997).

Além do uso alimentar, frequentemente, essas espécies estão associadas ao uso medicinal, outra face interessante da utilidade das passifloras que vem ganhando atenção da comunidade médica. É comum também a destinação de passifloras para ornamentação, como por exemplo, a Passiflora caerulea. Pelo formato exótico e único de suas flores e pela diversidade de cores e padrões de desenhos, além de perfume suave e marcante, o potencial ornamental é outro nicho que se abre para as oportunidades de emprego das passifloras (BRAGA, et al., 2006).

Aspectos econômicos

Atualmente, devido à popularização da fruta in natura e de seus subprodutos, o maracujá é plantado em quase todos os estados brasileiros. Devido à forte possibilidade de um rápido retorno econômico, bem como uma parte da receita ser distribuída ao longo do ano, o maracujá possui um forte apelo social com uma grande necessidade de mão-de-obra, esta atividade propicia em torno de seis empregos por hectare, sendo dois diretos e quatro indiretos, estando diretamente associado à produção de base familiar (COSTA et al., 2005).

De acordo com o AGRIANUAL 2017, os custos de produção para o maracujá sequeiro, em 2016, na Região Centro Oeste Paulista, são de R$ 31.306,00 (ha/ano), já o maracujá irrigado apresenta o custo de R$53.674,00 (ha/ano), considerando todas as operações necessárias, como as mecanizadas, manuais, insumos e administração. No período de janeiro a julho de 2016, na CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais - os preços variaram entre R$ 5,72 e R$ 3,26 por quilo.

Os maiores custos em relação a operações mecanizadas são: pulverização e maquinário. Já nas operações manuais, consta a polinização manual, desbrota, poda de formação e de limpeza, além da colheita. Os maiores custos com insumos são: Espaldeira de 1 fio, mudas produzidas em tubetes e irrigação (AGRIANUAL, 2017).

O Brasil é, atualmente, o maior produtor e consumidor mundial, com uma área de 49.889

hectares e produção de 703.489 toneladas em 2016, com produtividade média de 14,1 t/ha (IBGE,

2017). Em 2015, o Brasil teve 50.837 hectares plantados e 694.539 toneladas de maracujá-azedo

colhidas, a produtividade média foi de 13,6 t/ha (ABF, 2017).

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Em 2016, o Distrito Federal apresentou uma área colhida de 148 hectares e produção de 3.560 toneladas de frutos, obtendo assim uma produtividade de 24,05 t/ha (IBGE, 2017).

Apesar do Brasil ter a maior produção de maracujazeiro-azedo, nossas áreas apresentam rendimento médio-baixo e isso decorre de diversas causas, que estão relacionadas à não utilização de cultivares obtidas por programas de melhoramento genético e à não adoção de práticas adequadas de manejo da cultura e controle integrado de pragas e doenças (EMBRAPA CERRADOS, 2017).

Melhoramento

A passicultura é uma expressiva fonte de renda para os produtores, pois proporciona diversificação agrícola e constitui-se em um dos promissores ramos do agronegócio brasileiro o qual vem aumentando em importância no Brasil.

No entanto, alguns fatores da cultura do maracujazeiro são limitantes e dificultam vislumbrar todo esse mercado, como é o caso da baixa produtividade causada pela falta de genótipos altamente produtivos e pela grande variabilidade existente em pomares comerciais, refletindo a necessidade do melhoramento genético para a espécie (VIANA, 2005).

Diferentes instituições de pesquisa e empresas brasileiras têm desenvolvido, nos últimos anos, novas cultivares de maracujá-azedo, visando atender vários nichos de mercado, uma vez que a escolha correta da cultivar é determinante para o sucesso em campo.

Entre as cultivares registradas estão o IAC-273, IAC-275, IAC-277 e IAC Paulista, resultantes de um programa de melhoramento genético do Instituto Agronômico (IAC), BRS Gigante Amarelo, BRS Sol do Cerrado e BRS Rubi do Cerrado, lançados pela Embrapa Cerrados e as cultivares FB-200 e FB-300, obtidas pelo Viveiro Flora Brasil, entre outras (DE JESUS, 2017).

Doenças

As doenças causadas por bactérias, fungos e vírus têm sido limitantes para o cultivo do maracujazeiro, ameaçando a expansão da cultura, reduzindo a vida útil dos pomares, qualidade dos frutos, perda de produtividade e aumentando o custo de produção, devido à necessidade de aplicação de medidas de controle (FERREIRA, 2016).

A longevidade da cultura é um ponto importante a se observar no maracujazeiro.

Atualmente, as lavouras de maracujá produzem apenas de 2 a 3 anos de produção, isso se não

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ocorrer morte total do plantio com até 1 ano. Esse fato é preocupante, uma vez que já foram observadas lavouras em plena produção de até 6 a 8 anos de idade. Os problemas fitossanitários são alguns dos responsáveis por reduzir drasticamente a vida útil da lavoura (SOUSA, 2005).

Dentre as doenças que possuem potencial de prejudicar a produção comercial da cultura, destacam-se a verrugose ou cladosporiose (Cladosporium herbarum Link), a antracnose (Colletotrichum gloesporioides Penz), e a septoriose (Septoria passiflora Lown) de origens fúngicas; a bacteriose causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae e de causa virótica, bem como a virose do endurecimento do fruto associado a duas espécies PWV - Passionfruit Woodiness Virus e Cowpea aphid-borne mosaic virus - CABMV (MIRANDA, 2004;

LARANJEIRA, 2005).

Bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae)

Pereira (1969) descreveu na região de Araraquara - São Paulo, pela primeira vez, a bacteriose, também chamada de mancha oleosa, propondo a designação de Xanthomonas passiflorae. Posteriormente, Dye et al., (1980) reclassificou, até o ano de 2000 como X. campestris pv. passiflorae. Gonçalves e Rosato (2000), por meio de técnicas de hibridação DNA-DNA, renomearam a bactéria passando a denominá-la X. axonopodis pv. passiflorae. A bactéria Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae é a que causa maiores prejuízos à cultura do maracujazeiro no Brasil e na Austrália (VILELA, 2013).

1. Epidemiologia

A introdução da bactéria numa área ocorre por meio de sementes e mudas contaminadas (VILLANOVA et al., 2007). Dentro do pomar a disseminação é feita pela água da chuva ou de irrigação, ventos, instrumentos de poda e colheita, máquinas de cultivo, pelo homem e, principalmente, pela arquitetura da planta (BERIAM; MALAVOLTA, 2006).

A penetração nos tecidos das plantas se dá pelos estômatos, hidatódios ou ferimentos, a colonização se dá nos espaços intracelulares do tecido foliar ou nos tecidos vasculares (FILHO et al., 2017).

A bactéria sobrevive em restos de cultura por muitos meses, este período de sobrevivência

pode ser reduzido com o seu enterreio (LIBERATO; COSTA, 2001).

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Existem poucas doenças causadas por bactérias na cultura do maracujazeiro, porém causam danos consideráveis, sendo de ocorrência generalizada e frequentemente associada a outras doenças (MIRANDA, 2004).

2. Sintomatologia

Os órgãos da parte aérea do maracujazeiro são afetados pela doença, podendo apresentar no limbo foliar duas formas de infecção: localizada e sistêmica, ocorrendo associadas ou não (FILHO et al., 2017).

A forma localizada acomete as folhas, principalmente as mais internas. Os sintomas iniciais se manifestam no limbo, com manchas pequenas, encharcadas, oleosas, angulares, translúcidas, que, posteriormente, progridem para uma coloração parda e seca, contornadas por um halo amarelo.

Caso houver umidade superior a 80%, as lesões aumentam de tamanho, se aderem e formam grandes áreas necrosadas com aspecto aquoso (FILHO et al., 2017).

Na forma sistêmica, a manifestação ocorre inicialmente próximo às nervuras foliares, onde a bactéria penetra através de ferimentos, umedecendo a área do limbo, que evoluem para o pecíolo e atinge os vasos dos caules mais finos (SANTOS FILHO et al., 2004), originando intensa desfolha, seca de ponteiros e, consequentemente, morte prematura das plantas (FERREIRA, 2016).

Já nos frutos, os sintomas são lesões pardas ou esverdeadas, oleosas, circulares ou irregulares, com margens bem definidas, podendo coalescer. Geralmente superficiais podem, no entanto, penetrar até as sementes, inutilizando o fruto para o consumo (VILELA, 2013).

Figura SEQ Figura \* ARABIC 1. Bacteriose em fruto de maracujazeiro-azedo. Fonte:

Michelle Souza Vilela, 2010.

Figura 1. Sintoma de bacteriose no fruto em maracujazeiro-azedo. Fonte:

Michelle Souza Vilela, 2013.

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3. Controle

Segundo Junqueira et al., (2003) esta doença, uma vez instalada no pomar, torna-se de difícil controle, sendo requeridas medidas como tratos culturais, controle químico e genético.

Utilizando-se dessas três medidas de controle sob condições de cerrado tem-se obtido resultado satisfatório para o maracujazeiro-azedo.

É recomendado instalar novos plantios em locais onde a doença não tenha ocorrido anteriormente; não instalar novos plantios próximo a pomares contaminados, utilizar somente sementes e mudas sadias, de procedência conhecida; implantar quebra-ventos; realizar desinfecção de implementos e realizar adubações equilibradas. Recomenda-se também o manejo da doença por meio de poda de limpeza, seguido pela aplicação de uma associação de bactericidas até a completa ausência dos sintomas (VIANA et al., 2003).

Septoriose (Septoria passiflorae)

Essa doença foi inicialmente descrita no Peru (SYDOW, 1939) e, posteriormente, relatada em outros países. No Brasil, em 1991, ocorreu a primeira descrição da doença (YAMASHIRO, 1991). A septoriose pode esporadicamente causar estragos significativos, principalmente em viveiros e lavouras (FISCHER et al., 2005). É uma doença muito importante na região do Cerrado (NASCIMENTO et al., 2000).

1. Epidemiologia

Alta umidade e altas temperaturas são condições favoráveis de desenvolvimento da doença (JUNQUEIRA et al., 1999), comumente ocorre no final da estação chuvosa e ocasiona desfolhamento intenso (RIZZI et al., 1998). Na maioria das vezes, a infecção desta doença é latente e não apresenta sintomas visuais no limbo foliar (FILHO et al., 2017).

São necessários estudos mais aprofundados referentes aos aspectos epidemiológicos da doença, uma vez que não há muitos dados disponíveis sobre o assunto (FERREIRA, 2016).

Segundo Pinto (2002), a infecção pelo fungo é rápida e em condições de casa de vegetação

há grande facilidade de disseminação.

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2. Sintomatologia

A doença ocorre principalmente nos frutos e nas folhas do maracujazeiro, raramente atacam as flores e os ramos (FILHO et al., 2017).

Os sintomas se manifestam na forma de manchas distintas nas folhas das plantas, pequenas lesões dispersas pelo limbo, levemente angulares ou circulares, apresentam contorno definido, são acastanhadas, e possuem uma auréola amarelada, que podem juntar-se afetando áreas maiores do limbo foliar (DIAS, 1990). Em plantas afetadas, mesmo em folhas sem sintomas aparentes, e de diferentes idades, podem cair precocemente, podendo resultar na seca dos ramos e, algumas vezes, na morte da planta (GOES, 1998).

A desfolha intensa também pode levar à queda dos frutos ainda verdes, ou à infecção destes pelo fungo, ocorrendo em qualquer estádio de desenvolvimento. Nos frutos infectados os sintomas são lesões pardacentas, com halo esverdeado, superficiais, circulares e de contorno bem definido, medindo até 3 mm de diâmetro, as quais podem coalescer e cobrir grandes áreas do fruto, acarretando desenvolvimento ou amadurecimento irregular (INCH, 1978).

Nas flores, o fungo pode ocasionar seca e queda prematura, causando o abortamento das mesmas (FILHO et al., 2017). Nas hastes ocorrem lesões pequenas, circulares ou alongadas com áreas encharcadas. Quando elas circundam os ramos, estes secam e morrem (LIBERATO et al., 1995).

3. Controle

Práticas culturais podem ser utilizadas para o controle da doença, tais como: plantar mudas em fileira e fazer podas de limpeza, visando o arejamento, a penetração da luz solar e a eliminação

Figura 2. Sintoma de Septoriose em fruto de maracujazeiro-azedo. Fonte:

Michelle Souza Vilela, 2013.

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de focos da doença; instalar viveiros de mudas distantes de lavouras adultas e contaminadas; evitar alta densidade de folhagem facilitando a penetração de fungicidas e evitando um ambiente com alta umidade, o que pode facilitar a esporulação e a colonização das folhas pelo patógeno (INCH, 1978).

O controle dessa doença, segundo Yamashiro (1987), pode ser realizado também com pulverizações preventivas nas plantações. Dentre os fungicidas protetores, os cúpricos são utilizados na aplicação preventiva (GOES, 1998).

MATERIAIS E MÉTODOS

Local de desenvolvimento experimental

O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Água Limpa, pertencente à Universidade de Brasília (UnB), Brasília – DF, situada na Vargem Bonita, 25 Km ao sul do Distrito Federal, com latitude de 16° Sul, longitude de 48° Oeste e 1100 m de altitude. O clima da região é do tipo AW, caracterizado por chuvas concentradas no verão, de outubro a abril, e invernos secos de maio a setembro (KOTTEK et al., 2006). O experimento foi conduzido sob condições de campo, no período de março a julho de 2017.

O solo da área dos experimentos é classificado como latossolo vermelho-amarelo, fase argilosa, profundo, com boas condições físicas de retenção de umidade e permeabilidade. As mudas foram obtidas por meio de semeadura em bandejas em dezembro de 2015, sob casa de vegetação localizada na Estação Biológica – UnB e foram transplantadas em julho de 2016, o espaçamento utilizado foi de 2,8 metros entre linhas e 3,0 metros entre plantas.

Na área experimental, realizou-se calagem e incorporação de 1 kg de superfosfato simples por cova em pré-plantio. Em novembro de 2016, foi realizada a primeira adubação de cobertura após o plantio utilizando 20 gramas de cloreto de potássio e 40 gramas de sulfato de amônio.

Depois, as adubações foram realizadas a cada 30 dias.

A lavoura foi conduzida utilizando o sistema de sustentação de espaldeira vertical, com

mourões distanciados de 6 metros e dois fios de arame liso a dois metros de altura, e outro a 1,50

em relação ao solo. As plantas foram conduzidas em haste única, tutoradas por vara de eucalipto

até o arame, deixando duas brotações laterais em sentido paralelo ao solo e em sentido contrário

uma da outra.

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17

No período de desenvolvimento do experimento, a média de temperatura máxima e mínima variou de 29,2°C a 8,3ºC. A maior precipitação média foi no mês de março, apresentando 172,8 mm, a umidade relativa média variou de 81,4% a 63,7%, sendo do mês de julho a última, a radiação média variou de 13,8 MJ/m² d a 16,5 MJ/m² d nos meses avaliados (Tabela 1).

Tabela 1. Média dos dados de acordo com a Estação Climatológica da Fazenda Água Limpa (FAL - UnB), da temperatura máxima e mínima, precipitação, umidade relativa do ar e radiação solar nos meses de abril a julho de 2017.

TEMPERATURA MÁXIMA (°C)

TEMPERATURA MÍNIMA (°C)

PRECIPITAÇÃO (mm)

UMIDADE RELATIVA

(%)

RADIAÇÃO (MJ/m² d)

Épocas Média Média Total Média Média

Março 29,2 15,9 172,8 81,4 16,5

Abril 29,2 15,9 13,6 81,4 15,4

Maio 27,5 13,1 35,6 78,8 13,8

Junho 26,5 10,9 0,0 72,3 14,3

Julho 24,6 8,3 0,0 63,7 15,1

Instalação dos experimentos

Os genótipos utilizados nos experimentos foram desenvolvidos a partir de trabalhos de pesquisa da

Universidade de Brasília – UnB, em parceria com a Embrapa Cerrados. Têm origem de hibridações

intraespecíficas e interespecíficas e também de materiais oriundos de seleção massal feita em

pomares produtivos da região sudeste do Brasil, seguida de seleções recorrentes. A origem dos

genótipos se encontra na Tabela 2.

(19)

18

Tabela 2. Origem dos genótipos avaliados em 2017 na Fazenda Água Limpa (FAL) FAV/UnB, 2017. (Adaptado de Ferreira (2016).

GENÓTIPO ORIGEM

Gigante Amarelo Tropical

Cultivar comercial oriunda do Viveiro Tropical credenciado para a venda de mudas de maracujá pela Embrapa Cerrados

EC3-0 x MAR 20#40 R3

Cruzamento:

EC3-0 - Híbrido (RC1) de polinização controlada entre as cultivares Marília x Roxo Australiano retrocruzado para Marília, ou seja, F1 x Marília.

MAR 20#40 - Obtido por ciclos de seleção recorrente baseado em família de meio irmãos realizados em pomares do Distrito Federal.

MAR 20#19 x MAR 20#21 P1 R4

Cruzamento:

MAR 20#19 e MAR 20#21 - Obtido por ciclos de seleção recorrente baseado em família de meio irmãos realizados em pomares do Distrito Federal.

AP1 P3 x ECRAM R3

Cruzamento:

AP1 - Cultivar obtida do cruzamento entre tipos de maracujazeiro-azedo de alta produtividade, selecionados em pomar comercial.

ECRAM - Obtido por seleção recorrente baseado em família de meio irmãos, tendo como progenitora feminina o genótipo EC-RAM.

FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4 R3

Cruzamento:

FB200 - Cultivar comercial.

MAR 20#2005 - Obtido por ciclos de seleção

recorrente baseado em família de meio irmãos

realizados em pomares do Distrito Federal.

(20)

19

MAR 20#15 R3

MAR 20#15 - Obtido por ciclos de seleção recorrente baseado em família de meio irmãos realizados em pomares do Distrito Federal.

MAR 20#100 R2 x MAR 20#21 R2

Cruzamento:

MAR 20#100 e MAR 20#21 - Obtido por ciclos de seleção recorrente baseado em família de meio irmãos realizados em pomares do Distrito Federal.

MAR 20#19 P4 R3 x MAR 20#2005 P2 R3

Cruzamento:

MAR 20#19 e MAR 20#2005 - Obtido por ciclos de seleção recorrente baseado em família de meio irmãos realizados em pomares do Distrito Federal.

MAR 20#24 P1 R3 x MSCA P1 R2

Cruzamento:

MAR 20#24 - Obtido por ciclos de seleção recorrente baseado em família de meio irmãos realizados em pomares do Distrito Federal.

MSCA - Marília seleção cerrado.

Rubi Gigante R4 Roxo australiano x Marília.

A identificação visual do sintoma das doenças se deve à percepção e à quantificação de lesões na superfície do fruto. Foram realizadas avaliações de severidade (porcentagem de área do fruto lesada e infectada) e incidência (porcentagem de frutos com sintomas) da doença. O período de avaliações para bacteriose ocorreu de março a maio e para septoriose de abril a julho de 2017, em frequência mensal, utilizando a margem de representação de 5 frutos por parcela.

Somente foram colhidos os frutos caídos ao chão, ou seja, frutos com maturação completa.

Não houve inoculação de doenças, sendo considerada a pressão de inóculo natural, sob condições de campo.

A incidência e a severidade das doenças bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv.

passiflorae) e septoriose (Septoria passiflorae) foram estimadas de acordo com uma escala de notas

desenvolvida por Junqueira et al., (2003), onde nota 1: frutos não apresentam sintomas de doenças,

sendo o genótipo considerado resistente (R); nota 2: os frutos apresentam até 10% da superfície

(21)

20

coberta por lesões, sendo o genótipo considerado moderadamente resistente (MR); nota 3: frutos apresentam de 10,01 a 30% da superfície coberta por lesões, sendo o genótipo considerado suscetível (S) e nota 4: frutos apresentam mais de 30,01% da superfície coberta por lesões, sendo o genótipo considerado altamente suscetível (AS) (Tabela 3).

Tabela 3. Notas e sintomatologia visual utilizadas para avaliação da severidade de bacteriose e septoriose (JUNQUEIRA et al., 2003).

NOTAS SINTOMATOLOGIA VEGETAL SEVERIDADE

MÉDIA CLASSIFICAÇÃO

1 Frutos não apresentam sintomas de

doença 1,0-1,5 Resistentes (R)

2 Frutos apresentam até 10% da

superfície coberta por lesões 1,51-2,5 Moderadamente suscetíveis (MS) 3 Frutos apresentam de 10,01 a 30% da

superfície coberta por lesões 2,51-3,5 Suscetíveis (S) 4 Frutos apresentam mais de 30,01% da

superfície coberta por lesões 3,51-4,0 Altamente suscetíveis (AS)

Análise estatística

O delineamento utilizado no experimento foi o de blocos casualizados, com 10 genótipos, 4 repetições e 5 frutos por planta. Os dados obtidos foram transformados por raiz de x + 0,5 e submetidos à análise de variância, utilizando-se o teste F, ao nível de 5% de probabilidade. As médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5%, bem como os cálculos de correlações. Todas as análises foram executadas com o auxílio do programa estatístico Genes-UFV (CRUZ, 2013).

Análises de correlação linear (Pearson) foram realizadas entre todas as variáveis avaliadas, baseando-se na significância de seus coeficientes. A intensidade da correlação para 0,05

≤ p ≥

0,01, foi considerada muito forte (r

±

0,91 a

±

1,00), forte (r

±

0,71 a

±

0,90), média (r

±

0,51 a

±

0,70) e fraca (r

±

0,31 a

±

0,50), de acordo com Carvalho et al., (2004).

(22)

21

Os parâmetros genéticos de herdabilidade e razão entre o coeficiente de variância genética e ambiental foram calculados também utilizando o programa estatístico Genes-UFV (CRUZ, 2013).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir da análise de variância foi possível observar que as características avaliadas não apresentaram diferenças significativas para severidade (percentual da superfície do fruto coberta com lesões), mas para incidência (percentual de frutos com lesões) de bacteriose houve diferença significativa entre os genótipos avaliados pelo teste F a 5 % de probabilidade.

Além disso, é importante salientar que o coeficiente de variação foi próximo de 30% para as características avaliadas, demonstrando boa precisão experimental e condições adequadas de condução do experimento (Tabela 4).

Tabela 4. Resumo da análise de variância de incidência e severidade à bacteriose em 10 genótipos de maracujazeiro azedo. Brasília, Distrito Federal, 2017.

PARÂMETROS SEVERIDADE INCIDÊNCIA

F 1,47

ns

2,32

*

Média Geral 1,56 41,19

CV (%) 12,90 32,08

ns: Não significativo; ** Significativo à 1%; * Significativo à 5%.

Mesmo observando que os genótipos se comportaram de forma semelhante a severidade de bacteriose, procedeu-se a um teste de médias com a finalidade de ranquear genótipos mais promissores para seleção no melhoramento de plantas (Tabela 5).

Tabela 5. Incidência, severidade e grau de resistência de 10 genótipos à bacteriose em folhas de maracujazeiro-azedo cultivadas na Fazenda Água Limpa durante 3 avaliações. Brasília, março–

maio de 2017.

GENÓTIPO SEVERIDADE INCIDÊNCIA CLASSIFICAÇÃO

Gigante Amarelo Tropical 1,5a 33,89a R

EC3-0 x MAR 20#40 R3 1,61a 43,33a MS

MAR 20#19 x MAR 20#21 P1 R4 1,56a 38,33a MS

(23)

22

AP1 P3 x ECRAM R3 1,3a 20,00a R

FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4 R3 1,69a 50,00a MS

MAR 20#15 R3 1,63a 46,66a MS

MAR 20#100 R2 x MAR 20#21 R2 1,43a 31,66a R

MAR 20#19 P4 R3 x MAR 20#2005

P2 R3 1,59a 50,55a MS

MAR 20#24 P1 R3 x MSCA P1 R2 1,61a 48,33a MS

Rubi Gigante R4 1,69a 49,16a MS

* Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

O genótipo AP1 P3 x ECRAM R3 apresentou os menores valores numéricos tanto para severidade quanto para incidência, sendo de 1,3 e 20,0 respectivamente, sendo classificado como resistente conforme a tabela de notas e sintomatologia visual (JUNQUEIRA et al., 2003). Já os genótipos FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4 R3 e Rubi Gigante R4 foram os que apresentaram as maiores médias de severidade, sendo de 1,69 para ambos (Figura 3).

Figura 3. Severidade à bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) em 10 genótipos.

Brasília-UnB, 2017.

Castro (2015) avaliando a “Resistência de progênies de maracujazeiro-azedo à virose e à bacteriose, em condições de campo”, observou que para bacteriose houve diferença significativa

a

a a a a a a a a a

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8

AP1 P3 x ECRAM R3

MAR 20#100 R2 x MAR 20#21

R2

Gigante Amarelo Tropical

MAR 20#19 x MAR 20#21 P1 R4

MAR 20#19 P4 R3 x

MAR 20#2005 P2

R3

EC3-0 x MAR 20#40

R3

MAR 20#24 P1 R3 x MSCA P1

R2

MAR 20#15 R3

FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4

R3

Rubi Gigante R4

SEVERIDADE

(24)

23

quanto à incidência e severidade em épocas distintas (janeiro – agosto). Também constatou a ocorrência numa mesma época de diferentes progênies apresentarem 100% de frutos atacados e 0% de frutos atacados para a mesma época. A progênie Gigante Amarelo (Pl.3) se manteve em todas as épocas com severidade constante, apresentando características favoráveis à seleção.

Segundo a análise estatística dos dados, não houve interação entre severidade (percentual da superfície do fruto coberta com lesões) e incidência (percentual de frutos com lesões) à septoriose entre os genótipos avaliados pelo teste de F a 5% de probabilidade. Além disso, é importante salientar que o coeficiente de variação foi abaixo de 30% para as características avaliadas, demonstrando boa precisão experimental e condições adequadas de condução do experimento (Tabela 6).

Tabela 6. Resumo da análise de variância de incidência e severidade à septoriose em 10 genótipos de maracujazeiro azedo. Brasília, Distrito Federal, 2017.

PARÂMETROS SEVERIDADE INCIDÊNCIA

F 1,48

ns

1,89

ns

Média Geral 1,08 20,75

CV (%) 10.16 22.68

ns: Não significativo; ** Significativo à 1%; * Significativo à 5%.

Procedeu-se a um teste de médias com a finalidade de ranquear genótipos mais promissores para seleção no melhoramento de plantas. Em níveis percentuais, foi observado que a genótipo AP1 P3 x ECRAM R3 apresentou nível de severidade 12% menor em relação ao genótipo testemunha Gigante Amarelo Tropical (Tabela 7).

Tabela 7. Incidência, severidade e grau de resistência de 10 genótipos à septoriose em folhas de maracujazeiro-azedo cultivadas na Fazenda Água Limpa durante 4 avaliações. Brasília, abril–julho de 2017.

GENÓTIPO SEVERIDADE INCIDÊNCIA CLASSIFICAÇÃO

Gigante Amarelo Tropical 1,25a 4,05a R

EC3-0 x MAR 20#40 R3 1,33a 5,20a R

MAR 20#19 x MAR 20#21 P1 R4 1,32a 5,39a R

AP1 P3 x ECRAM R3 1,1a 3,14a R

(25)

24

FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4 R3 1,26a 4,62a R

MAR 20#15 R3 1,36a 5,44a R

MAR 20#100 R2 x MAR 20#21 R2 1,2a 4,51a R

MAR 20#19 P4 R3 x MAR 20#2005

P2 R3 1,31a 5,13a R

MAR 20#24 P1 R3 x MSCA P1 R2 1,31a 4,56a R

Rubi Gigante R4 1,22a 4,09a R

* Médias seguidas pelas mesmas letras não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Dessa forma, o teste Tukey, a 5% de probabilidade, demonstrou que os genótipos AP1 P3 x ECRAM R3, MAR 20#100 R2 x MAR 20#21 R2 e Rubi Gigante R4 apresentaram os menores níveis de severidade à septoriose em relação ao genótipo Gigante Amarelo Tropical, sendo representados pelos seguintes valores 12 %, 4% e 2,4 % respectivamente. Já o genótipo MAR 20#15 R3 foi o que apresentou o maior nível de severidade sendo de 8,8% superior à testemunha (Figura 4).

Figura 4. Severidade à septoriose (Septoria passiflorae) em 10 genótipos. Brasília-UnB, 2017.

a

a a a a a a a a a

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6

AP1 P3 x ECRAM R3

MAR 20#100 R2

x MAR 20#21 R2

Rubi Gigante R4

Gigante Amarelo Tropical

FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4

R3

MAR 20#19 P4 R3 x

MAR 20#2005 P2

R3

MAR 20#24 P1 R3 x MSCA P1

R2

MAR 20#19 x MAR 20#21 P1

R4

EC3-0 x MAR 20#40

R3

MAR 20#15 R3

SEVERIDADE

(26)

25

Castro (2015), avaliando o `Desempenho agronômico, diversidade genética e avaliação de doenças em progênies de maracujazeiro-azedo`, verificou entre os 24 genótipos estudados, que 76% foram consideradas moderadamente suscetíveis e 24% moderadamente resistentes.

As diferentes condições climáticas, como temperatura e umidade relativa do ar, podem influenciar no ritmo de crescimento do patógeno. Elementos como diferentes condições nutricionais das mudas e fatores diversos como diversas idades das plantas, número de plantas avaliadas e número de avaliações realizadas também podem provocar divergências representativas.

Observando a análise de correlação de Pearson foi possível constatar que houve correlação positiva e significativa para incidência e severidade, encontrando valor de rf = 0,99, mostrando que a intensidade da correlação foi considerada muito forte tanto para bacteriose quanto para septoriose.

Esses resultados demonstram que a maior taxa de incidência está relacionada com a maior severidade da doença nas plantas.

A herdabilidade mede o grau de correspondência entre o valor fenotípico e o valor genético, para bacteriose a herdabilidade em relação a severidade foi de 32,25% e a razão CVg/CVe de 0,34% e para incidência a herdabilidade foi de 57,07% e a razão CVg/CVe foi de 0,57%, dessa forma, verificando que o valor da razão CVg/CVe foi menor que 1, infere-se que métodos simples de seleção, como seleção massal, possivelmente não proporcionaram bons resultados para o desenvolvimento de genótipos com resistência ao patógeno (ROCHA, 2014).

Para septoriose o valor da herdabilidade em relação a severidade foi de 32,85% e a razão CVg/CVe de 0,34% e para incidência a herdabilidade foi de 47,34% e a razão CVg/CVe foi de 0,47%, dessa forma, verificando que o valor da razão CVg/CVe foi menor que 1, infere-se que métodos simples de seleção, como seleção massal, possivelmente não proporcionaram bons resultados para o desenvolvimento de genótipos com resistência ao patógeno (ROCHA, 2014).

CONCLUSÕES

O genótipo AP1 P3 x ECRAM R3 apresentou as menores médias de severidade e incidência para bacteriose e septoriose.

Para bacteriose os genótipos FB200 P1 R2 x MAR 20#2005 P4 R3 e Rubi Gigante R4

apresentaram as maiores médias de severidade, os mesmos foram classificados como

moderadamente suscetíveis (MS).

(27)

26

O genótipo MAR 20#15 R3 apresentou a maior média de severidade e incidência para septoriose, todos os genótipos avaliados foram considerados resistentes (R).

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Referências

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