INFECÇÕES SUPERFICI AIS ESTAFILO CÓ CICAS
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
Cocos Gram Positivo de Importância Médica:
Enterococcus
Streptococcus Catalase -
Teste da Catalase:
INFECÇÕES SUPERFICIAIS ESTAFILOCÓCICAS:
Staphylococcus
Catalase + S. aureus
Impetigo Fasciite necrosante
S. pyogenes S. pneumoniae
Erisipela Faringoamigdalite
E. faecalis E. faecium
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)
Suspensão da Bactéria em Solução de Peróxido de Hidrogênio;
H2O2 + catalase = H2O + O2 Teste da Catalase:
Staphylococcus:
Halotolerantes (Crescem em meios com até 10% de NaCl);
Cocos Gram positivos;
Geralmente agrupados em “cacho de uva”;
Não esporulados;
Facultativos;
Não exigentes nutricionalmente;
Cocos Gram Positivo de Importância Médica:
Espécies de Importância do Gênero Staphylococcus:
S. aureus
Coagulase + Grupo
S. epidermidis
S. saprophyticus S. haemolyticus
Coagulase - Grupo
S. delphini S. lutrae
S. pseudintermedius
S. kloosii S. schleiferi
S. auricularis S. capitis
S. carnosus
Teste da Coagulase - Teste da Coagulase:
Cultura da Bactéria + Plasma de Coelho + Incubação
Teste da Coagulase + Coágulo
fibrinogênio fibrina
Infecções Superficiais da Pele causadas por S. aureus:
Ferida Foliculite
PIODERMITES
Foliculite da Barba
Sitio Cirúrgico Furúnculo
Supurar
Hordéolo Impetigo
Furúnculos Múltiplos
Carbúnculo Antraz
Vesícula Pústula
Crosta
Infecções Superficiais da Pele causadas por S. aureus:
PIODERMITES
Porque S. aureus é tão frequente em Infecções da Pele ?
Ácidos Teicóicos e Lipoteicóicos
Ligação à Fibronectina
Colonização da Tecidos Lesados
Fator de Agregação
Porque S. aureus é tão frequente em Infecções da Pele ?
Colonização da Tecidos Lesados
Ligação ao Fibrinogênio Ligação a Fibrina
Ligação a Colágeno Ligação a Fibronectina
Ligação a Elastina
Porque o S. aureus resiste aos mecanismos de defesa ?
Cápsula
Protege da Fagocitose
Proteína A
Afinidade pela Porção FC da IgG1, IgG2 e IgG4 Porque o S. aureus resiste aos mecanismos de defesa ?
Protege da Fagocitose Opsonizada
Mecanismo de Evasão
Fc Fab
Sítio Combinatório Anticorpos
Porque S. aureus determina reação inflamatória intensa ?
Peptidioglicano
Atração de Polimorfonucleares Ativação do Sistema
Complemento
Produção de Pirógenos Endógenos
Produção de Interleucina 1
Porque S. aureus determina produção intensa de pús ?
Produção de Citolisinas
Fagócitos Células do Hospedeiro
Piócitos
Células Necrosadas
Necrose Tecidual Parede do Abscesso
(Células + Fibrina)
PAREDE
(PÚS)
Porque S. aureus determina a formação de abscessos ?
Peptidioglicano
Coagulase Atração de Neutrófilos
Peptidioglicano
Citolisinas
Ativação do Complemento
Como S. aureus se dissemina para outros tecidos ?
Cápsula
Proteína A
Protege da Fagocitose Protege da Fagocitose
Opsonizada
Necrose Tecidual
* * * * Pús * * * *
Tecidos
Rede Linfática Sangue PAREDE
PÚS
Enzimas Extra-Celulares
Hialuronidase Fibrinolisina
Lipases Proteases
Disseminação Hematogênica
Resistência a Antimicrobianos do S. aureus:
Com Escolher o Antimicrobiano para
Tratamento das Infecções Estafilocócicas?
• TSA: Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos
➢ 1950 - S. aureus produtor de Beta-Lactamase= RESISTÊNCIA A PENICILINA;
➢ 1961 – PBPs de baixa afinidade = S. aureus RESISTENTE A METICILINA;
MRSA
➢ 1990s – S. aureus com RESISTÊNCIA INTERMEDIÁRIA A VANCOMICINA;
VISA
➢ 2000 – S. aureus com RESISTÊNCIA À VANCOMICINA;
VRSA
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
POLIOMIELITE
Porque estudar a POLIOMIELITE?
1988 - OMS se integrou ao programa mundial para erradicar a poliomielite pois a cada 15 minutos no mundo 10 crianças ficavam paralíticas;
1911 – Primeiros casos da doença no Brasil registrados em SP e RJ;
1971 - Plano Nacional de Controle da Poliomielite (PNCP) - Estratégia de Vacinação em massa – Dia Nacional de Vacinação (3 m a 4 anos de idade).
1974 - PNCP é incorporado ao PNI (Programa Nacional de Imunização), incluindo a vacina Sabin no Calendário Infantil de Vacinação.
1994 - OMS/OPS - “Certificado de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas”;
2017 - OMS - 12 casos da doença no mundo (Nigéria, Paquistão e Afeganistão);
POLIOMIELITE – modelo de estudo de infecções virais!
Doença infecto-contagiosa aguda causado por poliovírus;
(gr.) polios = cinzento; myelos = medula (espinal); ite = inflamação Visão Geral da Poliomielite
Polio miel ite
Popularmente conhecida como paralisia infantil (equívoco);
Homem é o único “reservatório do vírus”:
Primatas
CD155 Poliovírus têm tropismo pelos neurônios do CORNO ANTERIOR
Contração Muscular
Paralisia Flácida
“Uma razão para viver.”
família Picornaviridae;
gênero Enterovirus;
Enterovirus: a contaminação pode se dar por via oral (transmissão fecal-oral);
Resistente ao pH do estômago, a sais biliares e a enzimas proteolíticas intestinais;
Suscetíveis: formaldeído a 0,3%; cloro livre a 0,3-0,5 ppm; radiação ultravioleta;
desidratação; ...
Muito resistente ao éter, clorofórmio e às adversidades ambientais;
Características do Poliovírus
Taxonomia:
Pequenas dimensões, com cerca de 20-30 nm;
Simetria icosaédrica;
Genoma: RNA de cadeia simples, linear, com polaridade +;
Existem três sorotipos desse vírus: PV1, PV2 e PV3;
Imagens Históricas da Poliomielite
1400 AC Bosch 1450-1516
Procissão dos Enfermos
Indicativos da sua Existência
Epidemias e Comoção
Heróis Doença que Afeta a “Todos”
Formas de Transmissão:
• Contato Direto
• Aerossóis
• Fecal-Oral (água contaminada);
Período de Incubação: geralmente de 1 a 2 semanas;
Características do Poliomielite
Patogenia:
Penetra na mucosa:
orofaríngea amígdalas e nódulos
linfáticos cervicais Medula
Espinal ou Sistema Nervoso
Central intestinal placas de Peyer e
linfonodos mesentéricos
circulação sanguínea
fezes faz-se por um período de cerca de seis semanas Período de
Transmissibilidade orofaringe por cerca
de uma semana
• Poliomielite bulbo-espinal
• Poliomielite bulbar
Paralisia Flácida dos
Músculos Esqueléticos
Patogenia:
• Poliomielite espinhal
Morte neuronal
Doença • Meníngea 2 %
•Paralítica 1 % Infecção • Inaparente 90 %
Imunidade
• Abortiva 7 %
Disseminação do vírus
Formas Clínicas:
Profilaxia:
OPV eIPV Salk
Sabin
vacina inativada de poliovírus
Vírus cultivado em células de rim de macaco
inativado por formaldeído
vacina oral de poliovírus atenuados
atenuados por passagens em
camundongos 1964
eIPV Trivalente
Adminstração por Via Intra-Muscular Induz a formação de anticorpos do tipo IgG
Salk
OPV Trivalente Adminstração
por Via Oral
Induz a formação de anticorpos do tipo IgG
e IgA secretória Risco de
reversão da atenuação
do vírus
Sabin Menor custo de
aplicação Facilidade de
aplicação Proteção do tipo
rebanho Proteção da porta de entrada
Objetivos Diferenças
Nigéria
Paquistão Afeganistão