Soliqua no tratamento do paciente com DM2
Érika Bezerra Parente Prof de Endocrinologia da FCMSCSP
Médica Assistente da Endocrinologia da Santa Casa de São Paulo
Endocrinologista do Núcleo de Obesidade e Diabetes do Hospital Sírio Libanês
Slide Conflito de Interesse
Eu, Érika Bezerra Parente, de acordo com a Norma 1595/2000 do
Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 102/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária declaro:
Ter vínculos de patrocínio para conferências ou atividades de consultoria, com as seguintes indústrias farmacêuticas:
NovoNordisk, Eli Lilly, Boehringer Ingelheim, Sanofi, Astra Zeneca, Novartis, Abbott
Esta apresentação está sendo patrocinada pela empresa Sanofi
1988...
Fisiopatologia do DM2
Genes
Secreção insulina alterada
Resistência a insulina
± Ambiente
IFG IGT
DM2
DeFronzo. Diabetes1988;37(6):667-87.
Classes de medicamentos para o tratamento do paciente com DM2 em 1988
Metformina Sulfas
TZD
Insulina
DeFronzo RA. Diab etes. 2009; 58:773–795. 2. Sharma MD et al. Diab etes Ob es Metab .2015; 17:616–621. Abdul-Ghani M et al. Diab etes Care.2015; 38:373–375.
β
Disfunção de
neurotransmissores Diminuição da recaptação de glicose
Reabsorção de glicose aumentada Lipólise
aumentada Efeito incretínico
diminuído Secreção de insulina
diminuída
Secreção de glucagon aumentada
Aumento produção hepática de glicose
Hiperglicemia
2009...
Fisiopatologia do DM2
Classes de medicamentos para tratamento do paciente com DM2 antes da insulina
Metformina
Sulfas Glinidas
iDDPIV
iSGLT2 TZD
arGLP-1 Insulina
Insulina/
arGLP-1
DeFronzo RA. Diab etes. 2009; 58:773–795. 2. Sharma MD et al. Diab etes Ob es Metab .2015; 17:616–621. Abdul-Ghani M et al. Diab etes Care.2015; 38:373–375.
ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS DO DM2 E OPÇÕES TERAPÊUTICAS
β
Disfunção de
neurotransmissores Diminuição da recaptação de glicose
Reabsorção de glicose aumentada Lipólise
aumentada Efeito incretínico
diminuído Secreção de insulina
diminuída
Secreção de glucagon aumentada
Aumento produção hepática de glicose aGLP-1; TZDs, iDPP4, SU
aGLP-1; iDPP4
Metformina, TZDs, aGLP-1 TZDs
Inibidores de SGLT2 aGLP-1; iDPP4; TZDs
aGLP-1
Hiperglicemia
Diferentes perfis de DM2
Kahn SE, et al., ADOPT Study. N Engl J Med. 2006; 355:2427–2443.
Ahlqvist E, et al. Novel subgroups of diabetes. Lancet Diabetes Endocrinol 2018; 6: 361–69 8
34% 39% 15%
18%
22% 22%
20%
20%
4% 6%
ADOPT (dados do estudo) Ahlqvist et al. (dados de rotina)
Área 1: diabetes autoimune grave (SAID) –GAD +ve
Área 2: diabetes insulino-deficiente grave (SIDD) –baixo HOMA-B, GAD -ve Área 3: diabetes insulino-resistente grave (SIRD) – alto HOMA-IR & IMC
Área 4: diabetes moderado relacionado à obesidade (MOD) – alto IMC, HOMA-IR menor Área 5: diabetes moderado relacionado à idade (MARD) –pacientes mais velhos, IMC menor
Pefil de paciente DM2…
• Qual perfil do paciente?
– Mais Insulinopênico?
– Mais insulinoresistente?
– Um pouco de cada?
ACCE Guideline 2019. ENDOCRINE PRACTICE Vol 25 No. 1 January 2019
Consenso ADA/EASD 2018
Diabetes Care. oct 4, 2018
Consenso ADA/EASD
Diabetes Care. oct 4, 2018
Injetáveis…antes da insulina
Diabetes Care. oct 4, 2018
Perfil Clínico 1 – Adulto não controlado com ADOs
• ID: Paciente A, 62 anos, branca, aposentada
• QP: “Controle do Diabetes”
• HMA: Paciente relata diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2 há aproximadamente 8 anos, durante exames de rotina. Vem em uso regular de medicamentos orais, mas acha que nos últimos meses sua glicose vem “bem descontrolada”. Relata ter uma boa
alimentação e que faz caminhadas 150 minutos por semana.
• HPP: HAS, em tratamento
Dislipidemia, em tratamento
Esteatose Hepática, em acompanhamento
Perfil Clínico 1 – Adulto não controlado com ADOs
• Hfam: NDN
• H. Social: Nega Etilismo e Tabagismo
• Dados Relevantes do Exame Clínico:
▪ Peso: 89,0 Kg
▪ IMC: 31,8 kg/m2
▪ Cintura: 104 cm
▪ Aparelho Cardiovascular sem Alterações
▪ PA: 125 x 75 mmHg
▪ FC: 68 bpm
•Em Uso de:
▪ Rosuvastatina 10 mg pm
▪ Losartana 50 mg 2 x ao dia
▪ Anlodipino 5 mg 1 x ao dia
▪ Indapamida SR 1,5 mg 1 x ao dia
▪ Vildagliptina/Metformina 50/1000 mg 2 x ao dia
▪ Dapagliflozina 10 mg 1 x ao dia
Perfil Clínico 1 – Adulto não controlado com ADOs
•Seus Exames Iniciais:
▪Glicose: 178 mg/dL
▪HbA1c: 8,7 %
▪Colesterol total: 122 mg/dL
▪LDL Colesterol: 63 mg/dL
▪HDL Colesterol: 46 mg/dL
▪Ureia: 36 mg/dL
▪Creatinina: 0,8 mg/dL TFG = 79 ml/min
▪TGO, TGP, TSH, T4 livre, Vitamina B12 sem alterações
Perfil Clínico 1 – Adulto não controlado com ADOs
•Outros Exames
▪Angiografia
•Retinopatia Diabética não proliferativa leve
▪Amostra Urinária (Set/2014)
•RUAC = 158 mg/g
▪Ecocardiograma (Jul/2014)
•Sem Disfunção Sistólica
•Disfunção Diastólica grau I
Perfil Clínico 1 – Adulto não controlado com ADOs
•Impressões Diagnósticas:
▪Diabetes Mellitus mal controlado
▪Longo Tempo de Diagnóstico
▪Retinopatia, Doença Renal do Diabetes
▪Hipertensão Arterial Sistêmica
▪Dislipidemia
???
Quais as opções de tratamento para esse perfil de paciente?
a)Pioglitazona
b)Trocar iDDPIV por Agonista do receptor de GLP-1 c)Insulina Basal
d)Combinação fixa de Insulina Basal com agonista de GLP-1 e)Sulfonilureias
???
Eficácia do tratamento insulínico versustratamento não insulínico conforme A1c inicial
21
Guidelines SBD DM2
Eficácia do tratamento insulínico versustratamento não insulínico conforme A1c inicial.14
Ada ptado de Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. São Pa ulo-Editora Cl anad 2017. ISBN:978-85-93746-02-4
A1c inicial (%)
Ada ptado de: Esposito K, et a l. Diabetes Obes Metab; 2012, 12:228-33.
-3 0
-0,5 -1 -1,5 -2 -2,5
< 7,5 < 8,0 < 8,5 < 9,0 < 9,5 < 10 > 10
Tratamento não insulínico Tratamento insulínico
ReduçãodaA1C (%)
Em pacientes com HbA1C > 9%, Soliqua demonstrou reduções significativas na HbA1c
Popul ação de segurança (Toujeo®, n = 462; i nsulina degludeca 100 U/mL, n = 462)
-35% de redução noturna confirmada na ta xa de hipoglicemia com Toujeo® versusinsulina degludeca 100 U/mL durante o período de ti tulação** (RR:
0,65; IC de 95%: 0,43-0,98; p = 0,040
-3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
N 467 464 233
BL (DP) 8,1 (0,7) 8,1 (0,7) 8,1 (0,7) Sem30 (DP) 6,5 (0,8) 6,8 (0,8) 7,3 (0,9)
N 49 55 29
BL (DP) 9,4 (0,3) 9,3 (0,3) 9,4 (0,4) Sem30 (DP) 6,8 (0,9) 7,3 (1,0) 8,1 (0,6)
- 1,6
Variação média da HbA1c com baseline LS (%)
-0,8 95%CI: -0,9, -0,7
p<0,0001
Soliqua iGlar100 Lixi
- 1,3
- 0,9
-0,3 95%CI: -0,4, -0,2
p<0,0001
-2,9
-2,5
-1,7
-0,4 95%CI: -0,8, -0,0
P=0,03 -1,2
95%CI: -1,6, -0,8 p<0,0001
Todos os pacientes HbA1C ≥ 9%
Redução HbA1c
–1,6
–1,3
–0,9
-1,8 -1,6 -1,4 -1,2 -1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0
Variação média no LS (%)
iGlarLixi iGlar Lixisenatide p<0,0001
p<0,0001
LIXILAN-O: Principais Resultados
*p<,0001; †Médi a do peso corporal (kg) no basal; ‡Hi poglicemia sintomática documentada, definida como glicemia plasmática ≤70 mg/dL
§Um evento de hipoglicemia grave foi descrito durante o estudo e ocorreu no grupo i Glar100 i Gl ar100 = i nsulina glargina 100 U/ml
Ros enstock J, et a l, Diabetes Ca re 2016;39:2026–35
Redução GPP
–5,7
–2,3 –3,3
–0,2
–4,6
–3,2
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0
Variação média no LS (mmol/L)
GPP 2 horas (mmol/L) Excursão GPP (mmol/L)
–2,4 IC 95%: –2,8, –2,0
–1,1 IC 95% : –1,6, –0,6
–2,1*
IC95%: –2,5, –1,8 +0,9 IC 95%: 0,5, 1,4
Patients at target HbA1c
73,7 59,4 55,8
33 39,5 0 19,3
20 40 60 80 100
HbA1c <7% HbA1c ≤6.5%
Proporção de pacientes (%)
iGlarLixi iGlar Lixisenatide 14,3*
40,6*
16,4*
36,4*
–0,3 1,1
–2,3 -3,0
-2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0
Variação média no LS (kg)
Variação do peso
–1,4*
IC 95% –1,9, –0,9 –2,0 IC95% : 1,4, 2,6
Basal† 89,4 89,8 90,8
Hipoglicemia‡§
25,6 23,6 6,4 0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Pacientes com eventos (%)
No. de eventos por paciente ano
1,4 1,2 0,3 0,0
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
Pacientes na meta de HbA1c
Soliqua leva a reduções significativamente maiores de HbA1c do que intensificação sequencial com insulina glargina 100 + lixisenatida1
Popul ação intenção de tratar modificada.
*Sema nas 24/30 Li xiLan-O.
†Médi a ponderada de diferença proporcional entre grupos de tra tamento de cada estrato (estratos de ra ndomização de HbA1c [<8,0, ≥8,0%]) usando pesos de Cochra n–Mantel–Haenszel.
BL, período basal; IC, i ntervalo de confiança.
1. Ros enstock J, et al. Presented at ADA 2017, San Diego (CA), US: Abstract 2389-P.
Pacientes atingindo HbA1c < 7% na Semana 241* Redução da HbA1c média desde o período basal até a Semana 241*
-0,60 IC 95%: -0,8, -0,4
p<0,0001 -1,3
-0,8
Alteração média LS em HbA1c (%)
BL: 7,7% 7,7%
6,4%
7,0%
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
n=87 n=87
79
51
Pacientes (%)
29%
IC 95%: 15, 42 p < 0,0001†
0,0 -0,2 -0,4 -0,6 -0,8 -1,0 -1,2 -1,4 -1,6 -1,8 -2,0 Soliqua
iGlar100 + lixisenatida
Soliqua iGlar100 + lixisenatida
LixiLan-O: Menos eventos de náusea e vômito com Soliquavs. lixisenatida1
Eventos adversos GI em pacientes não controlados com ADOs1
Náusea Vômito Diarreia
Soliqua iGlar100
9,6%
3,2%
9,0%
3,6%
1,5%
4,3%
24%
6,4%
9,0%
Lixisenatida
Transtornos GI com Soliqua foram geralmente leves a moderados e levaram a descontinuação do tratamento em poucos pacientes (1,1% vs.5,2% para lixisenatida)1
Popul ação de segurança.
Li xi Lan-O: Es tudo Fase 3 a berto, ra ndomizado, de grupo paralelo, multicêntrico em pacientes com DM2 inadequadamente controlados com metformina com ou s em a segundo ADO.
GI, ga strointestinal; ADO, medicamento oral redutor da glicose.
1. Ros enstock J, et al. Diabetes Care 2016;39:2026−35.
Transição de ADOs
Dose inicial
Soliqua 10U
Início de Tratamento: 10 U Soliqua 10-40
26
Glicemia de Jejum Automonitorizada
(mg/dL)
Alteração da Dose (unidades/dia)
> 140
+ 4
> 100 e ≤ 140 + 2
> 80 a 100 Sem
alteração
< 80 -2
Sugestão de Titulação
Ros enstock J, et a l. Diabetes Ca re 2016;39:2026–35; Aroda VR, et al. Diabetes Care. 2016 Nov;39(11):1972-1980. Epub 2016 Sep 20. Erra tum i n: Diabetes Ca re. 2017 Jun;40(6):809
Caneta Amarela –Soliqua 10-40 (10 U glargina+ 5 mcg lixisenatida - 40 U glargina+ 20 mcg lixisenatida )
• ID: Paciente A, 67 anos, branca, aposentada
• QP: “Controle do Diabetes”
• HMA: Após a última consulta, a paciente ficou ausente do tratamento por 5 anos.
Relata ter feito uso por algum tempo de Glimepirida e que seu clínico iniciou Insulina há 3 anos porque “sua glicose não atingia a meta”. Continua fazendo o mesmo padrão de dieta e realizando caminhadas 150 minutos na semana. Nega episódios de hipoglicemia sintomática ou assintomática.
• HPP: Permanece acompanhando sua pressão, perfil e esteatose
Perfil Clínico 2 – Adulto DM2 não controlado com insulina basal +/- ADOs
Perfil Clínico 2 – Adulto DM2 não controlado com insulina basal +/- ADOs
• Dados Relevantes do Exame Clínico:
▪ IMC: 33,4 kg/m2
▪ Peso: 94,3 Kg (↑ 5,3 kg)
▪ Cintura: 109 cm
▪ Aparelho Cardiovascular sem Alterações
▪ PA: 130 x 75 mmHg
▪ FC: 68 bpm
28
• Em Uso de:
▪ Rosuvastatina 10 mg pm
▪ Losartana 50 mg 2 x ao dia
▪ Anlodipino 5 mg 1 x ao dia
▪ Indapamida SR 1,5 mg 1 x ao dia
▪ Metformina XR 1000 mg 2 x ao dia
▪ Dapagliflozina 10 mg 1 x ao dia
▪ Gliclazida 60mg 1 x ao dia
▪ Insulina Glargina 100U/mL 50 UI a noite (0,54 UI/kg)
Perfil Clínico 2 – Adulto DM2 não controlado com insulina basal +/- ADOs
Seus Exames neste retorno
• Glicose: 181 mg/dL
• HbA1c: 8,4 %
• Colesterol total: 122 mg/dL
• LDL Colesterol: 67 mg/dL
• HDL Colesterol: 43 mg/dL
• Ureia: 36 mg/dL
• Creatinina 1,0 mg/dL
• TGO, TGP, TSH, T4 livre, Vitamina B12 sem alterações
Perfil Clínico 2 – Adulto DM2 não controlado com insulina basal +/- ADOs
Outros Exames
• Angiografia
▪ Retinopatia Diabética não proliferativa moderada
• Amostra Urinária
▪ RUAC = 175 mg/g
• Ecocardiograma
▪ Sem Disfunção Sistólica
▪ Disfunção Diastólica grau I
Perfil Clínico 2 – Adulto DM2 não controlado com insulina basal +/- ADOs
Impressões Diagnósticas
• Diabetes Mellitus mal controlado mesmo em uso de insulina basal
• Longo Tempo de Diagnóstico
• Retinopatia, Doença Renal do Diabetes
• Hipertensão Arterial Sistêmica
• Dislipidemia
31
???
Quais as opções de tratamento para esse perfil de paciente?
a) Pioglitazona
b) Agonista do receptor de GLP-1
c) Insulina análoga de segunda geração
d) Combinação fixa de Insulina Basal com agonista de GLP-1 e) Insulina Pré mistura
f) iDDPIV
32
???
Variação de peso
–0,7
0,7
-2,0 -1,0 0,0 1,0
Variação média LS (kg)
–1,4 IC95%: –1,8, –0,9
P < 0,0001 Redução HbA1c
–1,1
–0,6
-1,2 -1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0
Variação média LS (%)
–0,5 IC 95%: –0,6, –0,4
p<0,0001
Hipoglicemia‡§
40,0 42,5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
50 42,5
Pa ci entes com evento (%)
3,0 4,2
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
No. de eventos por pa ci ente ano
Basal† 87,8 87,1
Redução GPP
–4,7
–3,9
–1,4 –0,5
-5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0
Variação média LS (mmol/L)
GPP 2 horas (mmol/L) Excursão GPP (mmol/L)
–3,3 IC95%: –3,9, –2,8
p=NS
–3,4 IC95%: –3,9, –2,9
p<0,0001
Paciente na meta de HbA1c
54,9 29,6 33,9 0 14,2
20 40 60 80 100
HbA1c <7% HbA1c ≤6.5%
Proporção de pacientes (%)
iGlarLixi iGlar 25,5
IC 95%: 18,9, 32,1
p<0,0001 19,8
IC 95%: 13,9, 25,6 p<0,0001
LIXILAN-L: Principais resultados
Aroda V, et a l, Diabetes Ca re 2016;39:1972–80 i Gl ar100 = i nsulina glargina 100U/ml
†Pes o corporal médio (Kg) no basal; ‡Hi poglicemia sintomática documentada, definida com glicemia plasmática ≤70 mg/dL
§Hi poglicemia grave foi relatada em 4 (1,1%) pacientes no grupo Soliqua e 1 (0,3%) paciente no grupo i Glar100
No Lixilan-L, Soliqua foi consistentemente eficaz em reduzir HbA1c, independentemente da HbA1c de triagem1
7,42%
Triagem HbA1c
HbA1c média (%)
Sol iqua i Gl ar100 9,5
9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5
∆HbA1c -1,6% ∆HbA1c -1,1%
Todos os completadores†
Di ferença de média de LS -0,5 ± 0,1*
6,88%
8,47% 8,52%
LS ∆HbA1c -1,7% LS ∆HbA1c -1,1%
∆HbA1c -1,1% ∆HbA1c -0,6%
Di ferença de média de LS -0,6 ± 0,1*
HbA1c ≤ 8%† 6,65%
7,78% 7,77%
7,22%
LS ∆HbA1c -1,1% LS ∆HbA1c -0,5%
∆HbA1c -1,5% ∆HbA1c -1,1%
Di ferença de média de LS -0,4 ± 0,1*
8%< HbA1c ≤ 9%† 8,47%
6,99%
8,49%
7,42%
LS ∆HbA1c -1,4%
LS ∆HbA1c -1,0%
∆HbA1c -2,5% ∆HbA1c -1,8%
Di ferença de média de LS -0,7 ± 0,1*
HbA1c > 9%† 9,45%
6,97%
9,46%
7,66%
LS ∆HbA1c -2,48%
LS ∆HbA1c -1,8%
Mudança média de HbA1c em pacientes que completaram as 30 semanas, baseando-se no nível de HbA1c na triagem1
n 660 191 319 150
Popul ação intenção de tratar modificada.
*p < 0,0001 pa ra diferença em média LS ± SE da triagem a té a Semana 30 for Soliquavs. i Glar100.
†Al tera ção média LS foi estimada usando um modelo ANCOVA (todos os completadores) ou ANOVA (HbA1c subcategorias) com grupos de tra tamento, es tratos de ra ndomização de HbA1c (< 8, ≥ 8%) na Semana 1 (todos os completadores a penas), estratos de ra ndomização de uso demetformina na tri agem (Si m, Nã o), fator de subgrupo (subcategorias apenas), tratamento por fa tor de subgrupo (subcategorias apenas), e país como efeitos fixos e valor de HbA1c de tri a gem como uma covariante (todos os completadores apenas).
LS, qua drados mínimos; SE, erro padrão.
1. Ni emoeller E, et al. Diabetes Ther 2018;9:373–32.
LixiLan-L: os eventos adversos GI com Soliqua foram geralmente leves a moderados1
Popul ação de segurança.
Li xi Lan-L: 736 pa cientes tratados com insulina basal ra ndomizados para Soliqua ou i Glar100 aberto, uma vez a o dia, a mbos titulados para glicose pl asmática em jejum <100 mg/dL (<5,6 mmol/mol) a té uma dose máxima de 60 unidades/dia.
GI, ga strointestinal.
1.Aroda VR, et al. Diabetes Care 2016;39:1972–80.
Eventos adversos GI em pacientes não controlados recebendo insulina basal1
Transtornos GI com Soliqua foram geralmente leves a moderados e levaram à descontinuação de tratamento em muitos poucos pacientes (1,1%)1
Náusea Vômito Diarreia
Soliqua iGlar10 0 10,4%
3,6%
4,4%
0,5%
0,5%
2,7%
Caneta Verde –Soliqua 30-60 (30 U glargina+ 10 mcg lixisenatida -
60 U glargina+ 20 mcg lixisenatida )
Dose inicial Soliqua
Transição de Basal Dose ≥ 30 UI
30U
Início de Tratamento: 30 U Soliqua 30-60
Ros enstock J, et a l. Diabetes Ca re 2016;39:2026–35; Aroda VR, et al. Diabetes Care. 2016 Nov;39(11):1972-1980. Epub 2016 Sep 20. Erra tum i n: Diabetes Care.
2017 Jun;40(6):809
A necessidade de baixar a dose na transição de basal é menor pela
existência da 2ª caneta!!!!
Sugestão de Titulação
Glicemia de Jejum Automonitorizada
(mg/dL)
Alteração da Dose (unidades/dia)
> 140 + 4
> 100 e ≤ 140 + 2
>80 a 100 Sem
alteração
<80 -2
Soliqua 10-40
2U glargina: 1 mcg lixisenatida
Soliqua 30-60
3U glargina: 1 mcg lixisenatida
Transição de Basal Dose < 30 UI Transição
de OADs
Dose inicial
10U 20U
Transição de Basal Dose ≥ 30 UI
30U
INÍCIO DE TRATAMENTO: FLEXIBILIDADE DE 3 DOSES DE INÍCIO
Rosenstock J, et al. Diabetes Care 2016;39:2026–35; Aroda VR, et al. Diabetes Care. 2016 Nov;39(11):1972-1980. Epub 2016 Sep 20. Erratum in: Diabetes Care. 2017 Jun;40(6):809
Mensagens Finais
• A combinação fixa de insulina glargina com lixenatida (Soliqua), após medicamentos orais, mostrou melhor controle de hemoglobina glicada com mesmo risco de hipoglicemia sem ganho de peso comparado à insulina glargina.
• A combinação fixa de insulina glargina com lixenatida (Soliqua), após o uso de insulina basal, mostrou melhor controle de hemoglobina glicada com mesmo risco de hipoglicemia sem risco de ganho de peso
comparado à otimização da insulina glargina
• Iniciar a combinação fixa de insulina glargina com lixenatida (Soliqua) promove um controle de glicemia melhor que fazer a otimização em passos sequenciais: insulina glargina + lixenatida