1. Tópicos Especiais em Princípios Constitucionais do Direito Privado
Tópicos Especiais em Direito Civil
O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Dignidade da Pessoa Humana
O princípio da Dignidade da Pessoa Humana está firmado no artigo 1º da Constituição Federal
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana;
Denominada como Constituição Cidadã, é o fundamento da República, e reflete-se por todo o ordenamento jurídico, ao qual tudo o mais se subordina, principalmente
quanto às leis.
Dignidade da Pessoa Humana
O princípio da Dignidade da Pessoa Humana está firmado no artigo 1º da Constituição Federal
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana;
Denominada como Constituição Cidadã, é o fundamento da República, e reflete-se por todo o ordenamento jurídico, ao qual tudo o mais se subordina, principalmente
quanto às leis.
Há uma série de leis esparsas que versam sobre o tema: Lei nº 9.434/97 (Lei do Transplante de Órgãos), Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); Lei nº 10.741/03
(Estatuto do Idoso), entre outras.
Dignidade da Pessoa Humana
O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é um limite e um norte à atuação do Estado, visto ser este o mais central princípio axiológico do
ordenamento constitucional.
É a partir do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana que se irradia todos os demais princípios, como o da:
● Liberdade;
● Autonomia Privada;
● Cidadania;
● Igualdade;
● Propriedade...
Dignidade da Pessoa Humana
O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é um limite e um norte à atuação do Estado, visto ser este o mais central princípio axiológico do
ordenamento constitucional.
É o caso da
1) igualdade formal (art. 5º, inc. III da CF);
2) do direito geral de ação (art. 5º, inc. II e XXXIV da CF);
3) da liberdade de religiosa (art. 5º, inc. VI da CF);
4) da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem (art.
5º, inc. X da CF);
5) da liberdade de expressão (art. 5º inc. IX da CF);
6) da inviolabilidade do domicílio (art. 5º inc. XI da CF);
7) do sigilo processual (art. 5º, inc. LX da CF);
8) dos direitos sociais do art. 6º da CF;
9) dos princípios gerais da atividade econômica (art. 170 da CF);
10) da usucapião constitucional ( art. 183 e 191 da CF);
11) do direito à saúde ( art. 196 CF);
12) à educação (art. 205 CF);
13) à cultura (art. 215 CF);
14) ao desporto (art. 217 CF);
15) ao meio ambiente (art. 225 CF);
16) da proteção à família (art. 226 a 230 CF);
17) das tutelas da integridade física (art. 5º, inc. III da CF);
18) do dano moral e à imagem (art. 5º, inc. V da CF);
19) à proteção à criança e ao adolescente (art. 227 e 228 CF).
Dignidade da Pessoa Humana
O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é um limite e um norte à atuação do Estado, visto ser este o mais central princípio axiológico do
ordenamento constitucional.
É o caso da
1) igualdade formal (art. 5º, inc. III da CF);
2) do direito geral de ação (art. 5º, inc. II da CF);
3) da liberdade de religiosa (art. 5º, inc. IV da CF);
4) da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem (art.
5º, inc. X da CF);
5) da liberdade de expressão (art. 5º inc. IX da CF);
6) da inviolabilidade do domicílio (art. 5º inc. XIII da CF);
7) do sigilo processual (art. 5º, inc. LX da CF);
8) dos direitos sociais do art. 6º da CF;
9) dos princípios gerais da atividade econômica (art. 170 da CF);
10) da usucapião constitucional ( art. 183 e 191 da CF);
11) do direito à saúde ( art. 196 CF);
12) à educação (art. 205 CF);
13) à cultura (art. 215 CF);
14) ao desporto (art. 217 CF);
15) ao meio ambiente (art. 225 CF);
16) da proteção à família (art. 226 a 230 CF);
17) das tutelas da integridade física (art. 5º, inc. III da CF);
18) do dano moral e à imagem (art. 5º, inc. V da CF);
19) à proteção à criança e ao adolescente (art. 227 e 228 CF).
O Princípio da Dignidade Humana também serve de norte a novas realidades, notadamente ao desenvolvimento da medicina, em questões controvertidas como a clonagem, barriga de
aluguel, destinação de embriões fertilizados in vitro e terapias gênicas.
O Princípio da Autonomia
Autonomia
O Princípio da Autonomia recebe diferentes denominações, tais como o Princípio do Respeito às
Pessoas ou Princípio do Consentimento.
Ao sujeito é atribuída a possibilidade de criar situações de direito subjetivo, pessoais ou reais. A autonomia privada é visto como um poder, que lhe é reconhecido, de
regulamentar os próprios interesses, dentro de determinados parâmetros.
A auto-regulamentação é manifestada principalmente no campo contratual.
Autonomia
O Princípio da Autonomia recebe diferentes denominações, tais como o Princípio do Respeito às
Pessoas ou Princípio do Consentimento.
Ao sujeito é atribuída a possibilidade de criar situações de direito subjetivo, pessoais ou reais. A autonomia privada é visto como um poder, que lhe é reconhecido, de
regulamentar os próprios interesses, dentro de determinados parâmetros.
A auto-regulamentação é manifestada principalmente no campo contratual.
Conceitua-se, portanto, como sendo a possibilidade de, em certos casos autorizados por lei – direitos disponíveis –, as partes
convencionarem, livremente, o que aprouver acerca de seus direitos e deveres, de maneira que, o que for pactuado será juridicamente exigível, ou não sendo possível, dará ao credor a possibilidade de pedir
indenização por perdas e danos decorrentes do não cumprimento da obrigação convencionada.
O Princípio da Boa-Fé
A Boa-Fé
O Princípio da Boa-Fé vem se consolidando como base fundamental dos negócios jurídicos, flexibilizando a rigidez do pacta sunt servanda. Assim,
na Teoria dos Contratos, em substituição ao Princípio da Autonomia da Vontade, a tecnologia jurídica articula o Princípio da Boa-Fé objetiva, que
implica um conjunto de deveres impostos pela lei às partes contratantes.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), por exemplo, introduz no direito brasileiro uma nova concepção de contrato, com intuito de proteger determinados interesses
sociais, valorizando a boa-fé das partes contratantes, as expectativas e a confiança depositada no vínculo, os obrigando a guardar na conclusão e execução os princípios
da probidade.
A Boa-Fé
O Princípio da Boa-Fé vem se consolidando como base fundamental dos negócios jurídicos, flexibilizando a rigidez do pacta sunt servanda. Assim,
na Teoria dos Contratos, em substituição ao Princípio da Autonomia da Vontade, a tecnologia jurídica articula o Princípio da Boa-Fé objetiva, que
implica um conjunto de deveres impostos pela lei às partes contratantes.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), por exemplo, introduz no direito brasileiro uma nova concepção de contrato, com intuito de proteger determinados interesses
sociais, valorizando a boa-fé das partes contratantes, as expectativas e a confiança depositada no vínculo, os obrigando a guardar na conclusão e execução os princípios
da probidade.
Para Cláudia Lima Marques, as ligações inexoráveis (inabaláveis) ao Princípio da Boa-Fé redundam do bona fides do Direito Romano, trazendo o hábito da
firmeza e de coerência de quem sabe honrar os compromissos assumidos, sempre no aspecto da
lealdade das expectativas confiadas.
O Princípio da Boa-Fé significa o compromisso expresso ou implícito de fidelidade e
cooperação nas relações contratuais.
A Boa-Fé
A relação contratual fundada no Princípio da Boa-Fé irradia uma série de efeitos jurídicos antes, durante e depois da sua realização, motivo pelo qual o contrato faz nascer outros direitos e deveres dessa relação, visando não apenas o próprio bem, mas o bem do parceiro contratual. A ação deve
ser conduzida pela virtude, respeitando as expectativas razoáveis do pacto.
Surge na obrigação deveres especiais, denominadas de Deveres de Conduta: 1) deveres de esclarecimento (incide sobre prestar todas as
informações que se façam necessárias); 2) deveres de proteção (incide sobre a obrigação de evitar danos); 3) deveres de lealdade (de
comportar-se de modo a evitar desequilíbrios); 4) de transparência (de boa, correta e clara informação), além de outros.
DA DISTINÇÃO ENTRE A BOA-FÉ
SUBJETIVA E OBJETIVA
A distinção entre Boa-Fé
A boa-fé subjetiva consiste na observância da intenção do sujeito na relação jurídica, o seu estado psicológico ou íntima convicção. A antítese seria a má-fé, como a intensão de lesar outrem. A expressão surge de um
estado de consciência, de agir em conformidade ao direito, sendo aplicável, principalmente no campo dos direitos reais.
A boa-fé objetiva denota uma conduta social, típica do diligens pater familiae, com deveres de lealdade, honestidade e probidade, variando conforme o nível cultural, social e religioso de cada indivíduo. A boa-fé objetiva diz com os conceitos de regras de conduta dos indivíduos, de
acordo com o meio em que vive, como um conjunto social.
A distinção entre Boa-Fé
A boa-fé subjetiva consiste na observância da intenção do sujeito na relação jurídica, o seu estado psicológico ou íntima convicção. A antítese seria a má-fé, como a intensão de lesar outrem. A expressão surge de um
estado de consciência, de agir em conformidade ao direito, sendo aplicável, principalmente no campo dos direitos reais.
A boa-fé objetiva denota uma conduta social, típica do diligens pater familiae, com deveres de lealdade, honestidade e probidade, variando conforme o nível cultural, social e religioso de cada indivíduo. A boa-fé objetiva diz com os conceitos de regras de conduta dos indivíduos, de
acordo com o meio em que vive, como um conjunto social.
O direito civil contempla a boa-fé objetiva pré- contratual, ou seja, a responsabilidade pré-
negocial, no que consiste no dever do pré- contratante de não fraudar as expectativas legitimamente criadas pelos seus próprios atos
durante as tratativas, vindo depois a não cumpri-las.
O Princípio da Solidariedade
O Princípio da Solidariedade
O Princípio da Solidariedade visa ao desenvolvimento social e econômico ( de forma equilibrada, harmônica e sem discriminações) entre Estados ou
entre regiões de um Estado, com inserção de todos os entes estatais no contexto de aferição e distribuição de riquezas, para a devida subsistência
da comunidade e, por consequência, do bem estar dos indivíduos.
O princípio da solidariedade é conhecido como princípio da integração, e implica em dever recíproco, em cooperação, em lealdade, em
ajuda mútua entre os Estados.
O Princípio da Solidariedade
O Princípio da Solidariedade visa ao desenvolvimento social e econômico ( de forma equilibrada, harmônica e sem discriminações) entre Estados ou
entre regiões de um Estado, com inserção de todos os entes estatais no contexto de aferição e distribuição de riquezas, para a devida subsistência
da comunidade e, por consequência, do bem estar dos indivíduos.
O princípio da solidariedade é conhecido como princípio da integração, e implica em dever recíproco, em cooperação, em lealdade, em
ajuda mútua entre os Estados.
Na carta constitucional o Princípio da Solidariedade está expresso no preâmbulo: “Nós, representantes
do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos
direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de
uma sociedade fraterna”
Art. 3º da CF: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade
livre, justa e solidária;
O Princípio da Solidariedade
O Princípio da Solidariedade visa ao desenvolvimento social e econômico ( de forma equilibrada, harmônica e sem discriminações) entre Estados ou
entre regiões de um Estado, com inserção de todos os entes estatais no contexto de aferição e distribuição de riquezas, para a devida subsistência
da comunidade e, por consequência, do bem estar dos indivíduos.
O princípio da solidariedade é conhecido como princípio da integração, e implica em dever recíproco, em cooperação, em lealdade, em
ajuda mútua entre os Estados.
Na carta constitucional o Princípio da Solidariedade está expresso no preâmbulo: “Nós, representantes
do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos
direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de
uma sociedade fraterna”
Art. 3º da CF: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade
livre, justa e solidária;
Ainda está expresso no: artigo 159, inciso I, alínea “c”;
art. 42; art. 151, inciso I; art. 165
§6º, 7º e inciso II do §9º; dos direitos sociais previstos no art. 6º
e art. 34, §10 da ADTC (Ato das disposições constitucionais
transitórias).
O Princípio da Função Social
O Princípio da Função Social
A função social, latu sensu, consiste na proteção conferida pelo ordenamento jurídico aos pobres e aos desamparados, mediante a adoção de critérios que favoreçam uma “repartição mais equilibrada das riquezas”. É a aplicação, no fundo, do princípio da igualdade substancial.
Partindo da noção de função social, o Estado deve criar mecanismos de defesa que possam impedir que o mais fraco seja espoliado pelo mais forte.
No Direito Civil trabalhamos principalmente com a função social do contrato e da função social da propriedade.
DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
Da função social do contrato
A função social do contrato pode ser conceituada como sendo a finalidade pela qual visa o ordenamento jurídico a conferir aos contratantes medidas ou mecanismos jurídicos capazes de coibir qualquer desigualdade dentro da relação contratual.
Seu principal objetivo é manter o contrato equilibrado entre as partes,
para que as prestações e as obrigações equilibrem-se e tornem
proveitosas para ambos os contraentes (princípio da boa-fé)
Da função social do contrato
A função social do contrato pode ser conceituada como sendo a finalidade pela qual visa o ordenamento jurídico a conferir aos contratantes medidas ou mecanismos jurídicos capazes de coibir qualquer desigualdade dentro da relação contratual.
Seu principal objetivo é manter o contrato equilibrado entre as partes,
para que as prestações e as obrigações equilibrem-se e tornem
proveitosas para ambos os contraentes (princípio da boa-fé)
Art. 422 CC: “Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.”
A função social do contrato não limita a liberdade contratual, apenas garante a liberdade mediante valores fundamentais ligados à dignidade humana.
O que é imperativo é que a função social do contrato não permite que o contrato seja
transformado em um instrumento para atividades abusivas, causando à parte dano.
Da função social do contrato
A função social do contrato pode ser conceituada como sendo a finalidade pela qual visa o ordenamento jurídico a conferir aos contratantes medidas ou mecanismos jurídicos capazes de coibir qualquer desigualdade dentro da relação contratual.
Seu principal objetivo é manter o contrato equilibrado entre as partes,
para que as prestações e as obrigações equilibrem-se e tornem
proveitosas para ambos os contraentes (princípio da boa-fé)
Art. 422 CC: “Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.”
A função social do contrato não limita a liberdade contratual, apenas garante a liberdade mediante valores fundamentais ligados à dignidade humana.
O que é imperativo é que a função social do contrato não permite que o contrato seja
transformado em um instrumento para atividades abusivas, causando à parte dano.
Art. 187 CC: Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Da função social do contrato
A função social do contrato pode ser conceituada como sendo a finalidade pela qual visa o ordenamento jurídico a conferir aos contratantes medidas ou mecanismos jurídicos capazes de coibir qualquer desigualdade dentro da relação contratual.
Seu principal objetivo é manter o contrato equilibrado entre as partes,
para que as prestações e as obrigações equilibrem-se e tornem
proveitosas para ambos os contraentes (princípio da boa-fé)
Art. 422 CC: “Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.”
A função social do contrato não limita a liberdade contratual, apenas garante a liberdade mediante valores fundamentais ligados à dignidade humana.
O que é imperativo é que a função social do contrato não permite que o contrato seja
transformado em um instrumento para atividades abusivas, causando à parte dano.
Art. 187 CC: Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
A função social do contrato repousa na harmonia entre a autonomia privada e a solidariedade social:
Art. 421 CC- A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Os princípios do Código Civil estão harmonizados com o Código de Defesa do Consumidor, cujo elenco, a fim de atender a vulnerabilidade do consumidor, veta as práticas abusivas: art. 39 a 41 e o rol de cláusulas abusivas artigo 51
do CDC (Lei nº 8.078/90).
Da função social do contrato
A função social do contrato pode ser conceituada como sendo a finalidade pela qual visa o ordenamento jurídico a conferir aos contratantes medidas ou mecanismos jurídicos capazes de coibir qualquer desigualdade dentro da relação contratual.
Seu principal objetivo é manter o contrato equilibrado entre as partes,
para que as prestações e as obrigações equilibrem-se e tornem
proveitosas para ambos os contraentes (princípio da boa-fé)
Art. 422 CC: “Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.”
A função social do contrato não limita a liberdade contratual, apenas garante a liberdade mediante valores fundamentais ligados à dignidade humana.
O que é imperativo é que a função social do contrato não permite que o contrato seja
transformado em um instrumento para atividades abusivas, causando à parte dano.
Art. 187 CC: Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
A função social do contrato repousa na harmonia entre a autonomia privada e a solidariedade social:
Art. 421 CC- A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Os princípios do Código Civil estão harmonizados com o Código de Defesa do Consumidor, cujo elenco, a fim de atender a vulnerabilidade do consumidor, veta as práticas abusivas: art. 39 a 41 e o rol de cláusulas abusivas artigo 51
do CDC.
Todas as hipóteses legais ditadas pelo artigo 51 do CDC, que previstas num contrato, levam a sua nulidade, já que revelam algumas das situações em que o contrato deixa de atingir sua função social.
DA FUNÇÃO SOCIAL DA
PROPRIEDADE
Da função social da propriedade
Pelo princípio da função social da propriedade, somente será legítima a propriedade que atender aos fins coletivos. A propriedade individual, voltada exclusivamente para interesses individuais não é mais concebida diante da nova ordem jurídica vigente.
A função social da propriedade não tem outro fim senão o de dar sentido mais
amplo ao conceito econômico de propriedade, encarando-a como uma riqueza que se destina à produção de bens que satisfaçam as necessidades
sociais.
Da função social da propriedade
Pelo princípio da função social da propriedade, somente será legítima a propriedade que atender aos fins coletivos. A propriedade individual, voltada exclusivamente para interesses individuais não é mais concebida diante da nova ordem jurídica vigente.
A função social da propriedade não tem outro fim senão o de dar sentido mais
amplo ao conceito econômico de propriedade, encarando-a como uma riqueza que se destina à produção de bens que satisfaçam as necessidades
sociais.
O uso da propriedade privada deve compatibilizar-se com o
interesse social, não se admitindo a aquisição da
propriedade com fins especulativos ou com sua manutenção apenas para
reserva de valor.
Da função social da propriedade
Pelo princípio da função social da propriedade, somente será legítima a propriedade que atender aos fins coletivos. A propriedade individual, voltada exclusivamente para interesses individuais não é mais concebida diante da nova ordem jurídica vigente.
A função social da propriedade não tem outro fim senão o de dar sentido mais
amplo ao conceito econômico de propriedade, encarando-a como uma riqueza que se destina à produção de bens que satisfaçam as necessidades
sociais.
O uso da propriedade privada deve compatibilizar-se com o
interesse social, não se admitindo a aquisição da
propriedade com fins especulativos ou com sua manutenção apenas para
reserva de valor.
A função social da propriedade está expressa nos artigos 5º, XXIII e art.
170, inciso III da CF.
Quebra-cuca
1) Defina Função Social do Contrato, indicando e explicando em que princípios constitucionais se encontra respaldado.
2) Relacione a aplicação do princípio da Função Social do Contrato ao enunciado da Súmula 308 do Superior Tribunal de Justiça.
3) Explique, resumidamente, a Teoria Tridimensional do Direito e indique quem foi seu conceptor.
4) Havendo dois princípios fundamentais contrapostos, num mesmo caso, qual a técnica jurídica apropriada para a resolução da colisão?
5) Faça um estudo comparativo pricipiológico entre o princípio da autonomia e o princípio da boa-fé contratual.
? @fabianorabaneda
fabiano@rabaneda.adv.br
₢Fabiano Rabaneda, 2011. Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução desta obra sem autorização do autor.
Distribuição gratuita permitida para fins acadêmicos.
www.