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Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências

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Academic year: 2022

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(1)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

   

 

   

 

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos  Associação de Resistências 

 

   

Projeto FEUP 2016/2017 ‐‐ MIEEC: 

 

Prof. Doutor Manuel Firmino da Silva Torres  Prof. Doutor Paulo José Lopes Machado Portugal   

Equipa 1 MIEEC09_4: 

Supervisor: Prof. Doutor Helder Filipe Duarte Leite  Monitor: Pedro Miguel Leão Guedes 

  Estudantes & Autores: 

 

(2)

Resumo 

 

Neste trabalho, iremos verificar a lei da associação de resistências assim como        algumas relações entre Intensidade, Resistência e Tensão relacionando essas. 

 

Palavras‐Chave 

 

Circuitos elétricos; 

Diferença de potencial; 

Corrente elétrica; 

Fonte de tensão; 

Lei de Ohm; 

Resistência. 

   

(3)

Agradecimentos 

 

A realização deste trabalho não teria sido possível sem a disponibilidade e o auxílio        de alguns membros da comunidade FEUP. 

Agradecemos, em particular, ao Prof. Doutor Helder Leite e ao monitor Pedro        Guedes, por todo o apoio, esclarecimento de dúvidas e modo atento com que nos        orientaram. 

Também pretendemos agradecer a todos os palestrantes da Semana do Projeto        FEUP, pela partilha de conhecimentos com que nos brindaram. 

   

(4)

Índice 

Resumo 2 

Palavras‐Chave 2 

Agradecimentos 3 

Índice 4 

Lista de figuras 5 

Lista de Símbolos 6 

1. Introdução 7 

2. Teoria e Técnica 7 

2.1 Diferença de Potencial ou Tensão 8 

2.2 Intensidade da Corrente elétrica 8 

2.3 Resistência 10 

2.4 Lei de Ohm 11 

2.5 Associação de resistências em paralelo e em série 12 

2.6 Equações 13 

3. Métodos e Materiais 13 

3.1 Material utilizado: 13 

3.2 Métodos 14 

3.2.1 Experiência nº1 14 

3.2.2 Experiência nº2 14 

3.2.3 Experiência nº3 15 

3.2.4 Experiência nº4 15 

3.2.5 Experiência nº5 16 

3.2.6 Experiência nº6 16 

4. Resultados 17 

4.1 Experiência 1 17 

4.2 Experiência 2 18 

4.3 Experiência 3 18 

4.4 Experiência 4 19 

4.5 Experiência 5 19 

4.6 Experiência 6 19 

5. Discussão 20 

6. Conclusão 21 

7. Referências bibliográficas 22 

   

(5)

Lista de figuras  

 

● Figura 1 (página 9) ‐  Analogia do reservatorio de agua: tensão (Sparkfun.   

2013. Voltage, Current, Resistance, and Ohm's Law .) 

● Figura 2 (página 9) ‐ Analogia do reservatorio de agua: intensidade da  corrente elétrica igual (Sparkfun. 2013. Voltage,  Current, Resistance, and Ohm's Law .) 

● Figura 3 (página 10) ‐ Analogia do reservatorio de agua: intensidade da  corrente elétrica maior e menor (Sparkfun. 2013. 

Voltage, Current, Resistance, and Ohm's Law .) 

● Figura 4 (página 10) ‐ Analogia do reservatório de água: resistência  (Sparkfun. 2013. Voltage, Current, Resistance, and  Ohm's Law .) 

● Figura 5 (página 11) ‐ Gráfico relação Intensidade/Tensão 

● Figura 6 (página 12) ‐ Associação de resistências em série (Wikipédia. 2016. 

Resistência Elétrica.) 

● Figura 7 (página 12) ‐ Associação de resistências em série (Wikipédia. 2016. 

Resistência Elétrica.) 

● Figura 8 (página 14) ‐ Esquema do circuito da experiência 1 

● Figura 9 (página 14) ‐  Esquema do circuito da experiência 1 

● Figura 10 (página 14) ‐  Esquema do circuito da experiência 2 

● Figura 11 (página 15)  ‐ Esquema do circuito da experiência 3 

● Figura 12 (página 15)  ‐  Esquema do circuito da experiência 4 

● Figura 13 (página 16)  ‐  Esquema do circuito da experiência 5 

● Figura 14 (página 16)  ‐  Esquema do circuito da experiência 6 

   

(6)

Lista de Símbolos 

 

● U  ‐ tensão; 

● R  ‐ resistência; 

● I  ‐ intensidade da corrente; 

● f  ‐ frequência; 

● cl  ‐ cadência luminosa; 

● Φ  ‐ fluxo luminoso; 

● P  ‐ Potência; 

● ɳ  ‐ eficiência energética (informação do produto); 

● V  ‐ volt; 

● Ω  ‐ ohm; 

● lm  ‐ lúmen; 

● W  ‐ watt; 

● A  ‐ ampére; 

   

(7)

1. Introdução 

 

A realização deste trabalho teve como intuito ganhar familiaridade com a utilização        de componentes de um circuito elétrico e os aparelhos relacionados com a análise desses        circuitos. Este estudo possibilitou‐nos obter uma melhor compreensão das leis que regem        os comportamentos da corrente elétrica e da sua ação sobre os já referidos componentes. 

Utilizando uma abordagem experimental, ou seja, construindo pequenos circuitos        elétricos, tentamos comprovar certas leis, tais como a lei de associação de resistências e        a lei de Ohm. 

Para melhor exposição deste nosso trabalho, apresentamos nos capítulos seguintes        uma contextualização teórica dos temas propostos e a metodologia utilizada para        concretização do objetivo a que nos propusemos assim como a descrição e apresentação        dos resultados das experiências efetuadas, bem como respetivas conclusões. 

  

2. Teoria e Técnica 

 

Quando começamos a explorar o mundo da eletricidade e eletrónica , é fundamental        começar por perceber os essenciais de Corrente, Tensão e Resistência elétrica. 

A eletricidade é o movimento ordenado de eletrões. Os eletrões carregam uma carga        que pode ser usada para realizar trabalho. Telemóveis, Televisões e qualquer dispositivo        elétrico utilizam o movimento dos eletrões para funcionar. 

Um circuito é visto como um ciclo fechado que permite às cargas circular. Os        componentes que escolhemos incluir no circuito, utilizam a carga para realizar trabalho. 

   

(8)

2.1 Diferença de Potencial ou Tensão  

 

“Corresponde à diferença de energia potencial elétrica, por unidade de carga,        entre dois pontos. Pode‐se também definir como o trabalho realizado para        movimentar uma carga elétrica entre os dois pontos.” A unidade de medida é o Volt        (V), denominada em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, e equipamento        que permite medir esta grandeza elétrica designa‐se por Voltímetro . Pode ser        representado como U ou T. 

Fidalgo, Nuno, Helder Leite. 2016. Conceitos Fundamentais de Circuitos, Associação  de Resistências, Trabalho Laboratorial ‐ Guião ‐ Grupo A .   

2.2 Intensidade da Corrente elétrica  

 

“Corrente elétrica – I : corresponde ao fluxo, mais ou menos ordenado, de              portadores de carga elétrica livres. A corrente elétrica I mede, por definição, a        quantidade de carga por unidade de tempo que atravessa uma determinada secção        (transversal) de um fio elétrico. “ 

Fidalgo, Nuno, Helder Leite. 2016. Conceitos Fundamentais de Circuitos,  Associação de Resistências, Trabalho Laboratorial ‐ Guião ‐ Grupo A .   

I = ΔQΔt  

Assim, a corrente elétrica é tanto maior quanto maior for o número de cargas que        atravessam a secção e a velocidade a que elas a atravessam. A unidade de medida é o        Ampere (A) e equipamento que permite medir esta grandeza elétrica designa‐se por        Amperímetro .     

1 A = 6.241*10 18 eletrões por segundo a passar por um ponto do circuito   

Uma analogia muito usada para explicar a relação entre Tensão e Intensidade da        Corrente é comparação com um reservatório de água. Na qual, a água pode ser        representada pelas cargas de condução, o fluxo pela Intensidade da Corrente e a        Tensão pela pressão à saída do reservatório. 

   

(9)

A pressão no final do cano pode ser associada à Tensão e        a água no tanque representa as cargas de condução no        sistema, quanto maior a carga , maior a pressão no final do        cano (Tensão). 

Quando há um decréscimo na quantidade de água que        percorre o tubo a pressão no fim do cano irá diminuir e        consequentemente a quantidade de água que percorre o        sistema. Ou seja, o fluxo de água no cano irá diminuir o que        nos leva à Intensidade da Corrente. Podemos então pensar        na quantidade de água que flui pelo cano como a        intensidade da corrente.  

   

Para determinarmos o fluxo de água, devemos medir o volume do líquido que        passa pelo cano num determinado intervalo de tempo. Em paralelo, no que toca a        eletricidade, medimos a quantidade de carga que flui por uma zona do circuito, num        intervalo de tempo definido. 

   

Este exemplo, demonstra que para o fluxo de água        ( I ) ser igual em dois reservatórios que diferem na saída        do tubo, uma mais estreita que a outra, é necessário que        a quantidade de água (carga) no tanque com uma saída        mais estreita seja maior, aumentando assim a pressão ( U )        no cano mais estreito. Esta limitação dada pela        envergadura do cano introduz um novo conceito, o de        resistência. 

Resumindo, quanto maior a pressão (Tensão), maior o        fluxo (Intensidade) e vice versa. 

   

(10)

2.3 Resistência 

 

Continuando com a nossa analogia consideremos agora dois tanques com        diferentes envergaduras .  

 

A resistência pode ser vista como a razão pela qual        não  conseguimos  ter o mesmo fluxo de água        (Intensidade) , em canos com espessura diferente mas        pressão (Tensão) igual. Isto é, o cano mais estreito        apresenta uma maior resistência à passagem da água,        mesmo sabendo que a pressão à saída do cano é igual        em ambos. 

    

 

 

Dois circuitos com diferente resistência mas        com a mesma Tensão, irão ter fluxos diferentes de        passagem da corrente, ou seja , Intensidades        diferentes. O circuito com maior resistência irá        permitir que menos carga flua, ao contrário, do        circuito com menor resistência que será mais        propício à passagem de corrente. 

Percebendo já a maneira como estes três        conceitos se relacionam, podemos agora introduzir        a lei de Ohm. 

   

(11)

2.4 Lei de Ohm 

 

Os materiais oferecem resistências diferentes à passagem de corrente elétrica e        cada um pode mesmo apresentar valores diferentes para a resistência tendo em conta        a Tensão a que está sujeito (a uma temperatura constante).  

 

Chamamos de condutores óhmicos aos condutores que apresentam sempre a

       

mesma resistência quando há variações de I e U, ou seja, aqueles em que I e U são        diretamente proporcionais. 

Lei de Ohm‐ “A uma temperatura constante, existe uma razão constante entre        a diferença de Potencial aplicada a um condutor e a Intensidade da corrente que o        percorre.” 

 

Assim, tem‐se todas as relações já referidas no decorrer da explicação dos três        conceitos considerados fundamentais(Intensidade da Corrente, Tensão e Resistência)        e o enunciado da Lei de Ohm. 

R = UI  

Nota: é de salientar, que componentes eletrónicos como lâmpadas incandescentes        com filamentos de tungsténio,        apesar de terem filamentos compostos por um        condutor óhmico, devido ao aumento da sua temperatura quando percorrido por uma        corrente, a resistência varia.  

   

(12)

2.5 Associação de resistências em paralelo e em série 

 

“Num sistema de duas resistências ligadas em série, a corrente é a mesma nas        duas resistências. A diferença de potencial no sistema é a soma das diferenças de        potencial em cada resistência...”  

Villate, Jaime E. 2014. Eletricidade, Magnetismo e Circuitos .    Tem‐se : 

  U   U   (I(II R   R )   Usistema =   1 +   2 =   * R1 +   * R2 =   * ( 1 +   2 

  R   I  

Usistema =   sistema *    

  I R   R )  R   R   R  

Rsistema *   =   * ( 1 +   2 ⇔  sistema =   1 +   2   

   

“Num sistema de duas resistências ligadas em paralelo, a diferença de potencial é        a mesma nas duas resistências. A corrente no sistema é a soma das correntes em cada        resistência…” 

Villate, Jaime E. 2014. Eletricidade, Magnetismo e Circuitos .     

Tem‐se : 

       

Rsistema= I 1+ I 2= RU

1

+

RU

2 = U *

(

R1

)

1

+

R1

2

 

   

I sistema= RU

total

 

U

Rtotal = U =

(

R1

) ⇔   

1

+

R1

2

1

Rtotal

=

R1

1

+

R1

2

 

 

   

(13)

2.6 Equações 

 

Equação 1:  U = R * I → Lei de Ohm   Equação 2:  Utotal = U1+ U2 

Equação 3:  Rtotal = R1+ R2= 2R  Equação 4:  R1

total

=

R1

1

+

R1

2

+

R1

3

 

Equação 5: f = cl2

 

Equação 6:  P = Φη

 

Equação 7: P = R

 

V2

 

Equação 8: R

 ⇔

 

V2

=

ɲ

 

Φ V =

Φ Rɲ* 

   

 

3. Métodos e Materiais 

3.1 Material utilizado: 

● Fontes de Tensão e corrente DC; 

● Gerador de sinal sinusoidal; 

● Lâmpadas; 

● Voltímetro; 

● Ohmímetro; 

● Luxímetro; 

● Placa de montagem (Breadboard); 

● Fios condutores; 

● Sistema de registo laboratorial; 

● Osciloscópio; 

 

   

(14)

3.2 Métodos 

3.2.1 Experiência nº1

  b 

Ajustamos primeiramente a fonte para 5V e colocamos, na breadboard, a lâmpada        em série com o sistema, e utilizando o multímetro na funcionalidade de voltímetro,        registamos o valor da tensão nos terminais da lâmpada. Já utilizando o mesmo        multímetro, porém usando na função de ohmímetro registamos a resistência da        lâmpada, com o circuito desligado. Como não se encontrava à nossa disposição        nenhum luxímetro, utilizamos uma aplicação de telemóvel e enrolamos uma folha de        papel na forma de um cilindro para isolar a lâmpada o máximo possível da iluminação        da sala. Assim, usando este processo, medimos e registamos o fluxo luminoso da        lâmpada. 

 

   

 

3.2.2 Experiência nº2   

Nesta experiência começámos por colocar de parte a fonte de tensão utilizada        anteriormente e ligar o circuito a duas fontes de tensão reguláveis uma para 2V e a        outra para 3V. De seguida, utilizando um multímetro na função de voltímetro,        medimos a tensão nos terminais de cada bateria e em seguida a tensão da série de        baterias. Finalmente utilizamos novamente o telemóvel e a folha de papel para medir        e registar o valor do fluxo luminoso da única lâmpada do circuito. 

 

(15)

 

3.2.3 Experiência nº3 

 

Nesta experiência começámos por colocar duas lâmpadas em série, ligadas por        uma fonte de 5V. Registamos, usando o multímetro na função de ohmímetro, a        resistência de cada lâmpada individualmente e a resistência da série. Agora na função        de voltímetro, utilizámos o multímetro para medir e registar a tensão nos terminais de        cada lâmpada e nos terminais da série. Por fim, usando o telemóvel apontamos os        lumens medidos pelo mesmo em cada lâmpada. 

   

3.2.4 Experiência nº4 

 

Demos início a esta experiência colocando 3 lâmpadas em paralelo com o sistema,        e através do multímetro na função de ohmímetro anotamos os valores de resistência        obtidos para cada lâmpada individualmente e para o coletivo das 3. Com o multímetro        na funcionalidade de voltímetro registámos o valor da tensão do paralelo de lâmpadas.       

Logo após, usando o telemóvel como luxímetro apontamos os valores de luminosidade        obtidos para cada lâmpada. 

 

(16)

3.2.5 Experiência nº5 

 

Nesta experiência utilizamos a mesma fonte de tensão de 5V num circuito onde        ligamos duas lâmpadas em paralelo em série com uma terceira lâmpada. De seguida        medimos e registamos os valores da resistência de cada lâmpada individualmente e da        associação de lâmpadas. Medimos também a tensão nos terminais do paralelo das duas        lâmpadas e na terceira lâmpada, valores que registamos também na tabela de        resultados. Finalmente utilizando o processo do telemóvel e da folha de papel        medimos o fluxo luminoso de cada lâmpada. 

 

 

3.2.6 Experiência nº6

   

Ao contrário das experiências anteriores, nesta experiência utilizamos uma fonte        de tensão que produz uma corrente elétrica que pode ser observada num osciloscópio        sob a forma de uma onda sinusoidal para alimentar o circuito constituído por uma        lâmpada. Partimos de um sinal com frequência de 0 Hz que fomos aumentando até um        valor de 1 Hz. Seguidamente partimos para a análise da cadência luminosa da        lâmpada. Após a contagem registamos o valor na tabela de resultados e demos a        experiência por terminada. 

 

   

(17)

4. Resultados 

 

Tabela 1 ‐ Resultados experimentais 

Experiência  Nº Lâmpadas  Tensão  da  Fonte 

Resistência  Lâmpadas 

Resistência  Total 

Tensão nos  terminais  das  lâmpadas 

Tensão  Total 

Fluxo luminoso 

5,00 V  12,0 Ω  ‐‐‐  5,04 V  ‐‐‐  18 lm 

(duas fontes  de tensão) 

2,00 V   ‐‐‐  ‐‐‐  ‐‐‐  5,00 V  19 lm 

3,00 V  ‐‐‐  ‐‐‐  ‐‐‐ 

2 (série)  5,00 V  12,3 Ω  24,200 Ω  2,46 V  5,00 V  6 lm 

11,1 Ω  2,56 V  6 lm 

3 (paralelo)  5,00 V  10,1 Ω  7,100 Ω    (valor   teórico 3,33) 

‐‐‐  4,96 V  19 lm 

9,60 Ω  ‐‐‐  19 lm 

10,6 Ω  ‐‐‐  20 lm 

2 (paralelo) 

5,00 V  10,5 Ω  21,100 Ω  ‐‐‐  0,91 V  4 lm 

14,0 Ω  ‐‐‐  3 lm 

1 (série)  12,3 Ω  ‐‐‐  4,04 V  16 lm 

 

 

4.1 Experiência 1 

 

A partir da Lei de Ohm foi possível calcular a corrente absorvida pela lâmpada        (equação 1): 

I = 5,04 = 0 4, 2 A   

(18)

4.2 Experiência 2 

 

Nesta experiência foram usadas duas fontes de tensão reguláveis, uma para 2V e        outra para 3V logo, a tensão total é igual à soma das tensões das duas fontes (equação        2):  

  2   5V  

Utotal =   + 3 =    

A corrente permanece igual relativamente à experiência 1: 

   

I2 = 12 ≈0 4, 2 A   

O mesmo acontece com o fluxo luminoso: 

  18   Φ1 =       19   Φ2 =       Φ   Φ1 ≈  2   

4.3 Experiência 3 

 

A resistência total de um circuito com duas lampadas em serie é igual à soma da        resistência nos terminais de cada lâmpada (equação 3): 

  12,   11,   23,  Ω    Rsoma =   3 +   1 =   4  

  24,  Ω   Rtotal =   2  

A intensidade da corrente elétrica é aproximadamente metade da medida na        experiência 1: 

(Exp. 1: Rtotal = Rlâmpada  I1   = UR

 

Exp. 3: R total =2 R lâmpada1 I3   = 2RU

 

Como U é igual nos terminais da fonte de tensão, em ambas as experiências        então: 

I3 ) I1

= R

U U 2R

 

I3   = I21  

   

I = 24.25 =   20, 1 A      2   0, 2 A   I1  * I3 ≈  4     

(19)

Porém, o fluxo luminoso é idêntico para as duas lâmpadas e é aproximadamente        metade do fluxo luminoso de uma só lâmpada em série:  

  Φ   6 lm    Φ1 =   2 =      

4.4 Experiência 4 

Pela equação 4, o valor da resistência total poderia ser obtido através da        igualdade:  

,

   

1

Rtotal

=  

10,11

+

9,61

+

10,61

R1

 

total

=

0 3, 7   porém a resistência total medida foi de 7,100 Ω. 

Quanto ao fluxo luminoso, este é aproximadamente igual nas três lâmpadas: 

  Φ   Φ    19 lm   Φ1 ≈  2 ≈  3 ≈     

4.5 Experiência 5 

 

Expressão matemática que caracteriza a relação de resistências é traduzida pela        soma da resistência da lâmpada em série e da resistência do paralelo de lâmpadas: 

  R   R   Rtotal =   1 +   2 

A diferença de fluxo luminoso observada deveu‐se ao facto de duas das lâmpadas        se encontrarem ligadas em paralelo e da terceira se encontrar ligada em série. 

  

4.6 Experiência 6 

 

Durante a experiência foi possível observar que a lâmpada acendeu 15 vezes e        apagou 15 vezes, o que se traduz numa cadência luminosa de 30, ao longo de 15        segundos. 

1 * f =5 302

f = 1515 = 1 

(20)

5. Discussão  

Na experiência 1 realizou‐se unicamente a medição do valor da tensão nos terminais        do circuito que logicamente seria um valor próximo da Tensão da fonte. Ora, tendo sido        utilizada uma fonte de 5V e a medição ter sido de 5,04V conclui‐se que este pequeno        desvio deve‐se simplesmente à incerteza dos aparelhos de medição. 

Na experiência 2 mediu‐se o valor da tensão de cada uma das fontes e os resultados        foram precisamente os valores pretendidos, pois as fontes eram reguláveis e os valores no        mostrador do voltímetro eram iguais aos dos mostradores das fontes de tensão. 

Na experiência 3, estando as lâmpadas ligadas em série, o valor da resistência total do        circuito deveria ser ditado pela equação 3, no entanto o pequeno desvio obtido deveu‐se a        erros experimentais como o aquecimento do circuito, pois a resistência de um componente        varia com a temperatura. 

Na experiência 4 o resultado obtido na medição da resistência das 3 lâmpadas foi de        7,10 Ω, no entanto, teoricamente, através da equação 4, deveria ter sido obtido um valor        próximo de 3,33 Ω. Ora este desvio deve‐se a erros experimentais, como por exemplo a        medição feita ser a da resistência total do circuito e não a das 3 lâmpadas isoladamente. 

Na experiência 5 o valor da resistência do circuito, visto que este é constituído por        duas lâmpadas em paralelo em série com uma terceira, deveria ser ditado pela aplicação        da equação 3, ora sendo a média das resistências um valor na casa dos 10 Ω, seria lógico        que o valor da resistência do circuito rondasse os 20 Ω. Então o pequeno desvio deve‐se        novamente aos mesmos erros experimentais já ocorridos e evidenciados na discussão das        experiências anteriores. 

Na experiência 6 não houve espaço para grandes erros uma vez que a frequência de        oscilação tomou um valor baixo que permitia poucos ciclos à lâmpada tornando a        contagem dos mesmos bastante simples e eficaz.  

É de salientar que com o decorrer da experiência verificou‐se um aumento da        temperatura dos componentes. 

Como o mesmo componente tem valores de resistência diferentes para temperaturas        diferentes, quando comparados valores de resistência em diferentes experiências, será        então normal que apareçam algumas imprecisões.  

   

(21)

Este facto pode ser comprovado por : 

ef 1 T ref)]  

R = R * [ + α * (T    

 

R‐ Resistência do condutor à temperatura T 

R ref‐ Resistência do condutor a uma temperatura Tref  

‐ coeficiente de temperatura do condutor a Tref

α  

T‐ Temperatura do condutor em Tref 

Tref ‐ Temperatura referência que é especificada em (de geralmente 20 º C)α    

6. Conclusão 

 

Depois da realização das experiências e respetiva análise dos dados, chegamos à        conclusão que:   

Um sistema composto por uma fonte de Tensão de 5V e uma lâmpada terá o mesmo        comportamento que um sistema composto por duas fontes de Tensão, uma 2V e uma de        3V. Ou seja, quando temos duas fontes de Tensão em série, estas agem de maneira        idêntica a uma fonte de Tensão com Diferença de Potencial igual à soma das duas fontes        em série. 

Num circuito com uma lâmpada em série e duas em paralelo, a intensidade da        corrente nos terminais das duas lâmpadas em paralelo é igual à intensidade nos terminais        da lâmpada em série.  

A Tensão nos terminais de duas lâmpadas em paralelo é igual à Tensão em cada uma        dessas lâmpadas.  

A Tensão total do circuito é dada pela soma das Tensões dos vários módulos em série. 

A Intensidade num circuito com duas lâmpadas em série é metade da Intensidade num        circuito com uma lâmpada. 

A Resistência total de um sistema composto por várias lâmpadas em paralelo é dada        por : 1

=

1

+

1

+

1  

(22)

7. Referências bibliográficas 

 

Fidalgo, Nuno, Helder Leite. 2016. Conceitos Fundamentais de Circuitos,              Associação de Resistências, Trabalho Laboratorial ‐ Guião ‐ Grupo A . Porto: FEUP.                       

Acedido a 27 de Setembro de 2016 

Sparkfun. 2013. Voltage, Current, Resistance, and Ohm's Law . Acedido a 18 de                    Outubro de 2016. 

https://learn.sparkfun.com/tutorials/voltage‐current‐resistance‐and‐ohms‐law  

Wikipédia. 2016. Resistência Elétrica. Acedido a 18 de Outubro de 2016. 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_el%C3%A9trica 

Villate, Jaime E. 2014. Eletricidade, Magnetismo e Circuitos . Porto: FEUP. Acedido                      a 18 de Outubro de 2016. 

http://fisica.fe.up.pt/eic0014/eletricidade_20140107.pdf 

Maciel, Noémia, Jaime E. Villate, Carlos Azevedo, F. Maciel Barbosa. Eu e a Física                12 2ª parte Física 12 o ano . 1 a Edição. Porto: Porto Editora, 2015 

 

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