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LIVROS DE CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR e FONTES DE PESQUISA:

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Academic year: 2022

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MÓDULO VIII: GESTÃO CONTÁBIL PÚBLICA

FUNÇÃO: OPERAÇAO DOS CICLOS DE GESTÃO CONTÁBIL SUB-FUNÇÃO 1: CONTROLE E GERENCIAMENTO

Área de Conhecimento: Contabilidade do Terceiro Setor - 44 H/A PROGRAMA:

a) Conceitos e classificações das Entidades do Terceiro Setor;

b) O Lucro nas Entidades do Terceiro Setor;

c) A Legislação e as Normas Contábeis aplicada às Entidades do Terceiro Setor;

d) A Tributação das Entidades do Terceiro Setor;

e) A Contabilização de fatos próprios das Entidades do Terceiro Setor;

f) Sistema de Contabilização por Fundos;

g) As Demonstrações Contábeis das Entidades do Terceiro Setor.

LIVROS DE CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR e FONTES DE PESQUISA:

ARAÚJO, Osório Cavalcante, Contabilidade para organizações do terceiro setor – São Paulo: Atlas, 2009.

OLAK, Paulo Arnaldo, Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (Terceiro Setor) – São Paulo: Atlas, 2009 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE.

NBC T 10 - Dos aspectos contábeis específicos em Entidades Diversas.

____. NBCT 10.4 - Fundações.

____. NBC T 10.18 - Entidades sindicais e associações de classe.

____. NBC T 10.19 - Entidades sem finalidades de lucro.

____. NBC T 19.4 – Subvenção e Assistência Governamentais wwwwww..rreecceeiittaa..ffaazzeennddaa..ggoovv..bbrr

w

wwwww..rriittss..oorrgg..bbrr - Rede de Informações para o Terceiro Setor

www.mj.gov.br/snj/utilidadepublica - Manual de Demonstrações Contábeis Ministério da Justiça.

http://www.terceirosetor.org.br/ - Rede Brasileira do Terceiro Setor - REBRATES http://www.rts.org.br/ - Rede de Tecnologia Social

http://www.filantropia.org/

2) TRABALHO EM GRUPO:

LER O TEXTO ABAIXO E RESPONDER AS QUESTÕES A SEGUIR:

2. O QUE É TERCEIRO SETOR

Para entendermos o que é o Terceiro Setor devemos primeiro identificar quais são o Primeiro Setor e o Segundo Setor; senão vejamos:

Na conceituação tradicional, o primeiro setor é o Estado, representado por entes políticos, como Prefeituras Municipais, Governos dos Estados e Presidência da República, além de entidades a estes entes ligados, destacando-se Ministérios, Secretarias, Autarquias, entre outras.

Quer dizer, chamamos de primeiro setor o setor público, que obedece ao seu caráter público e exerce atividades públicas; ou que pelo menos deveria executar.

O segundo setor é o Mercado, entendido, as Empresas, composto por entidades privadas que exercem atividades privadas, ou seja, atuam em benefício próprio e particular.

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Falando em termos financeiros, o Estado (primeiro setor) aplica o dinheiro público em ações para a sociedade. O Mercado (segundo setor) investe o dinheiro privado nas suas próprias atividades, direcionado segundo as conveniências particulares.

O Terceiro Setor é composto por organizações privadas sem fins lucrativos, que atuam nas lacunas deixadas pelos setores públicos e privados, buscando a promoção do bem-estar social. Quer dizer, o terceiro setor não é nem público nem privado, é um espaço institucional que abriga entidades privadas com finalidade pública.

Esta atuação é realizada por meio da produção de bens e prestação de serviços, com o investimento privado na área social, notadamente.

Isso não significa eximir o governo de suas responsabilidades, mas reconhecer que a parceria com a sociedade permite a formação de uma sociedade melhor. Portanto, o Terceiro Setor não é, e não pode ser, substituto da função do Estado. Comporta destacar que a idéia é de complementação e auxílio na resolução de problemas sociais.

Para comparar com os termos financeiros anteriormente explicados, no caso do Terceiro Setor utiliza-se o dinheiro privado em atividades públicas. Essa tabela vai ajudar a compreender a divisão focalizada:

DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS SETOR FIM

Primeiro setor – o Estado Público Público

Segundo setor – o Mercado Privado Privado

Terceiro setor – a Sociedade Civil Público e Privado Público

Como exemplos de organizações do Terceiro Setor podemos citar as organizações não governamentais (ONGs); as cooperativas; as associações; as fundações; os institutos; instituições filantrópicas; entidades de assistência social e, mais atualmente, também, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs).

Todas são entidades de interesse social, e apresentam, como característica em comum, a ausência de lucro e o atendimento de fins públicos e sociais. Ou seja, existem diversas formas de entidades do Terceiro Setor.

No presente trabalho será apresentada e estudada uma opção: as OSCIPs, por ser mais adequada aos objetivos do presente evento, pelo menos mais abrangente.

3. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS 3.1 OSCIP

A legislação que regula as OSCIPs é a lei 9.790 de 23 março de 1999. Esta lei traz a possibilidade das pessoas jurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem fins lucrativos serem qualificadas, pelo Poder Público, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs e poderem com ele relacionar-se por meio de parceria, desde que os objetivos sociais e as normas estatutárias atendam requisitos da lei.

Um grupo recebe a qualificação de OSCIP depois que o estatuto da instituição que se pretende formar tenha sido redigido pelos membros deste grupo, conjuntamente com a assessoria jurídica, e seja analisado e aprovado pelo Ministério da Justiça. Para tanto é necessário que o

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estatuto atenda a certos pré-requisitos que estão descritos nos artigos 1, 2, 3 e 4 da lei 9.790/99, conforme será focalizado na seqüência.

Pode-se dizer que as OSCIPs são o reconhecimento oficial e legal mais próximo do que modernamente se entende por ONG, especialmente porque são marcadas por uma extrema transparência administrativa. Contudo, como já falamos, ser uma OSCIP é uma opção institucional, não uma obrigação.

Em geral, o poder público sente-se muito à vontade para se relacionar com esse tipo de instituição, porque divide com a sociedade civil o encargo de fiscalizar o fluxo de recursos públicos em parcerias. Quer dizer, a OSCIP é uma organização da sociedade civil que, no caso de parceria com o poder público, utilizará também recursos públicos para suas finalidades, dividindo dessa forma o encargo administrativo e de prestação de contas.

Assim, pode-se dizer que OSCIPs são ONGs, criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que são uma alternativa interessante aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.

3.2 Associação

Como o próprio nome sugere é a união de um grupo de pessoas que, por possuírem objetivos comuns as suas vontades, se associam e dessa associação nasce uma entidade decorrente da vontade das pessoas, conhecida como Affectio Societatis em direito clássico.

A associação é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e, por tratar-se de uma união de diversas pessoas em prol de um objetivo comum, deve ser regida por um conjunto de regras básicas, que norteiam a vida em comum, expressas em seu estatuto.

As associações são pessoas jurídicas de direito privado voltadas à realização de finalidades culturais, sociais, religiosas, recreativas, etc., cuja existência legal surge com a inscrição do estatuto social, que as disciplina no registro competente.

São exemplos de associações: Apae, União Nacional dos Estudantes, Associações de Pais e Mestres, Associação de Funcionários.

3.3 Fundação

A fundação nasce de uma doação patrimonial; ato de um instituidor que reserva certo patrimônio e o grava para a consecução de certo objetivo. Uma vez constituída a fundação, é necessário que o instituidor lhe determine um estatuto, fixando suas regras de funcionamento e determinando um grupo que irá se responsabilizar em gerir esse patrimônio segundo aqueles mesmos objetivos.

Desde o momento em que é instituída; o seu instituidor perde o controle daquele patrimônio, que passa a ser genericamente considerado como de toda a sociedade civil.

As características próprias das fundações, aspectos, providências, atribuições e responsabilidades, podem ser encontradas no Código Civil, do artigo 24 em diante. A grande distinção prática no caso das fundações é a presença permanente do Ministério Público como fiscal da lei e cumprimento das disposições estatutárias.

3.4 ONG

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Não existem em nosso ordenamento jurídico, referências conceituais ou disposições sobre Organização não Governamental.

As ONGs são um fenômeno mundial onde a sociedade civil espontaneamente se organiza para a execução de certos tipos de atividades; cujo cunho e caráter, é de interesse público. A forma societária mais utilizada é a da associação civil.

São regidas por estatutos, têm finalidade não econômica e não lucrativa. Fundações também podem vir a ser genericamente reconhecidas como ONGs.

3.5 Instituto

A exemplo das ONGs, também não existem em nosso ordenamento jurídico, referências conceituais sobre institutos. Instituto é, em matéria legal, um termo tão genérico quanto entidade:

abrangente e indefinido.

Encontramos em textos legais específicos, citações sobre institutos de educação; de pesquisa ou institutos de saúde, mas os autores não determinam sua forma legal. Tanto as associações quanto às fundações podem apresentar forma de organização societária nos moldes de um instituto

3.6 Cooperativas

A constituição das cooperativas está regulamentada pela Lei 5.764/71.

É uma sociedade de pessoas com forma e natureza jurídica própria, formada para prestar serviços a seus cooperados e terceiros.

Para sua formação é necessário que tenha no mínimo duas pessoas físicas, e trata-se de um movimento mundial que consiste na organização de pessoas para atingir objetivos comuns utilizando seus próprios recursos.

No Brasil esse movimento já conta com mais de 5 mil cooperativas, e com 5,5 milhões de cooperados, com destaque nos ramos educacional, habitacional, de produção e de trabalho.

As cooperativas igualam-se às demais empresas em relação aos seus empregados contratados, para fins de legislação trabalhista e previdenciária.

A cooperativa precisa conhecer as necessidades de seus cooperados para que possa satisfazê-los, e seus resultados devem ser avaliados não pelo lucro, e sim pela qualidade dos serviços prestados. Objetivo reduzir custos, diminuir preços.

TIPOS DE COOPERATIVAS:

n Cooperativa Agropecuária;

n Cooperativa de Consumo;

n Cooperativa Educacional;

n Cooperativa de Eletrificação e Telefonia Rural;

n Cooperativa de Saúde;

n Cooperativa Habitacional;

n Cooperativa de Trabalho;

n Cooperativa de Produção;

n Cooperativa de Crédito;

Princípios cooperativos:

São as linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática:

n 1 - Adesão voluntária e livre

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São organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como cooperados.

n 2 - Gestão democrática e livre –

Controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões.

Os eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes.

n 3 - Participação econômica dos membros –

Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das suas cooperativas. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem uma remuneração limitada ao capital integralizado.

Destino das Sobras Líquidas:

n A - Desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos será, indivisível.

n B - Benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa.

n C -Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.

n D - Educação e Treinamento

n 4 - Autonomia e independência - As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros.

n 5 – Educação formação e informação - de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

n 6 - Intercooperação - As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais -força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

n 7 - Interesse pela comunidade - As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.

APÓS CONSENSO DO GRUPO, RESPONDER AS SEGUINTES QUESTÕES:

A) Diferencie: primeiro, segundo e terceiro setor;

B) Cite as características das entidades enquadradas como do terceiro setor;

C) As entidades do 3° são de fim público ou privado? Justifique.

D) Cite algumas entidades de sua cidade ou região que são consideradas do 3° Setor.

E) O que é uma OSCIP e quais suas principais características?

F) Descreva a diferença entre ASSOCIAÇÃO e FUNDAÇÃO.

Referências

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