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INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E DERIVATIVOS

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INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E

DERIVATIVOS

AULA 06

RAULISON RESENDE

AULA TRANSCRITA

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PROFESSOR

É docente universitário há mais de 20 anos; Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (Campinas – SP); Estudou o Grau de Inovação nas Micro e Pequenas (MPEs) no estado de Goiás no Pós- Doutorado, obtido na FGV-EAESP em 2019. Especialista em Ciência da Computação pela PUC Goiás; MBA em Contabilidade e Auditoria Aplicada ao Setor Público pela PUC Goiás; Especialista em Políticas Públicas (PP) pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Introdução à Atividade de Inteligência na ADESG-GO (Goiânia – GO); Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade Estácio de Sá (Goiânia – GO);

Tecnólogo em Processamento de Dados pelo IUESO (Goiânia – GO); Certificações no Mercado Financeiro: ANBIMA CPA20 e APIMEC CGRPPS;

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AULA 06

APLICAÇÕES DE RENDA FIXA

Só para atualizar, porque como o conteúdo foi passando, passando, de repente fica um pouco dis- tante para que vocês tenham; como que é a composição? Qual é esse ativo? Qual é esse patrimô- nio? Qual é a composição? Então aqui são as aplicações de renda fixa, quais são os produtos em si de renda fixa. Aqui você tem aquele fundo de renda fixa, a composição dele pode ser:

1. CDB;

2. DPGE;

3. Pode ser uma LF;

4. Pode ser própria caderneta, pode ser o quê?

5. CRI, CRA, LCA, LCI, CCI, CPR, CCR;

6. Pode ser debêntures;

7. Notas promissórias;

8. Títulos públicos federais; tesouro Selic, tesouro pré-fixado e outros.

Então essa é a forma de composição quando fala de um fundo de investimento renda fixa.

FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADOS

Aqui eu tenho o fundo de renda fixa referenciado. Esse fundo de renda fixa referenciado é classi- ficado como renda fixa, cuja política de investimento, assegure que ao menos 95%, do seu patri- mônio líquido esteja investido em ativos que acompanham, direta ou indiretamente, determina- do índice de referência que deve incluir à sua denominação o sufixo referenciado.

Seguido da denominação de tal índice, além disso, esses fundos devem ter 80%, no mínimo, do seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por títulos da dívida pública federal ou por ativos financeiros de renda fixa, considerados de baixo risco de crédito pelo gestor. E esses fundos têm a sua atuação restrita à respectiva atuação dos mercados de derivativos, à realização de operações com o objetivo de proteger posições detidas à vista, que seria o hedge. É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se trata de fundos destinados a investidor qualifi- cado.

Então toda composição aqui está relacionada diretamente com os produtos que foram apresen- tados de renda fixa para vocês.

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FUNDOS DE RENDA SIMPLES

E o que vem a ser fundo de renda simples? O fundo de renda simples é classificado como renda fixa, desde que tenha 95%, no mínimo, do seu patrimônio líquido representado, de forma isolada ou cumulativamente, por títulos da dívida pública federal ou títulos de renda fixa, de emissão ou coobrigação de instituições financeiras que possuem classificação de risco, atribuída pelo gestor, no mínimo, equivalente àqueles atributos aos títulos da dívida pública federal, com baixo risco.

E que devem incluir à sua denominação o sufixo simples. É vedado ao fundo simples:

• a cobrança de taxa de performance,

• a realização de investimentos no exterior,

• a concentração de créditos privados,

• a transformação do fundo em fundo fechado e

• a lâmina de informações essenciais do fundo de que trata o caput que deve comparar a performance do fundo com a performance da taxa Selic.

Então são características de fundos de renda fixa, renda fixa curto prazo, renda simples, que são buscados por investidores que têm um curto espaço de tempo ou querem segurança no investi- mento, porque sabem exatamente quando for buscar o seu recurso no mínimo o principal tem que estar, claro, sempre buscando uma rentabilidade associada, mas que tenham essas características.

E o que é importante é que para esse fundo não existe taxa de performance. Então não é um fun- do ativo, que tem um determinado índice e que vai buscar superar um determinado benchmark.

FUNDOS DE RENDA FIXA DE DÍVIDA EXTERNA

O fundo de renda fixa de dívida externa; o fundo classificado como renda fixa, que contém 80%, no mínimo, do seu patrimônio líquido representado por títulos representativos da dívida exter- na, de responsabilidade da União deve incluir em sua denominação o sufixo “dívida externa”, é a forma mais fácil de investir em papéis brasileiros negociados no mercado internacional. Somente fundos de dívida externa podem adquirir títulos representativos da dívida externa, de responsabili- dade da União, e são fundos de dívida externa que podem comprar taxa de performance.

REVISÃO – FI

FUNDOS ABERTOS

FUNDOS FECHADOS

FUNDOS RESTRITOS

FUNDOS EXCLUSIVOS

FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARÊNCIA

FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARÊNCIA

FUNDOS PASSIVOS (FUNDO INDEXADO)

FUNDOS ATIVOS

FUNDO ALAVANCADO

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Quando vai passando o tempo, muito conteúdo, às vezes acaba esquecendo, então o que vocês estão vendo nessa projeção são os tipos de fundo.

FUNDO DESCRIÇÃO

FUNDOS ABERTOS

O fundo aberto, então são fundos abertos. Esse fundo aberto é aquele fundo que te dá liberdade entrar e sair a qualquer momento, certo? Eu posso ter um fundo aberto que os ativos são 100% de renda fixa.

FUNDOS FECHADOS

Aqui na sequência: fundos fechados. São fundos fechados que têm qual caracterís- tica? Com relação a tudo que vocês já viram, quais são as classificações dos fundos?

Você pode ter um fundo que é fechado, que tem uma regra clara de quando entra e quando sai, quando pode sair.

FUNDOS RESTRITOS

Fundo restritos, são fundos restritos, esses fundos restritos são restritos a um grupo de pessoas, pessoas da mesma família ou um conglomerado de empresas, por isso que ele é restrito a esse conjunto.

FUNDOS EXCLUSIVOS

Ou pode ser fundo exclusivo, esse fundo exclusivo é para uma única pessoa, uma pessoa que tem uma quantidade significativa de capital, de recurso de dinheiro, ele entende para esse processo que é melhor ele fazer o investimento, por intermédio de um fundo, que vai ter um gestor que vai olhar exclusivamente para esse capital.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS

COM CARÊNCIA

E tem o fundo de investimentos com carência. Para esse fundo existe um período que ele tem que permanecer no fundo, entrou ele tem que permanecer no fundo, só depois que vence essa carência é que ele tem autorização de sair. Um pouco diferente do fechado, porque o fechado ele não pode sair, caso ele tenha interesse em sair, ele tem que buscar alguém no mercado que vai comprar as cotas dele, para só depois ele sair.

FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARÊNCIA

O fundo de investimento sem carência, semelhante ao aberto, dá liberdade de en- trar e sair a qualquer momento, obedecendo que ele não tem o período de carência.

FUNDOS PASSIVOS

(FUNDO INDEXADO)

E os fundos passivos são fundos indexados, como foram passados para vocês os principais índices, mais para vocês terem uma ideia. Então quando falarem: “Existe um fundo passivo, ele é indexado; qual é o índice que ele obedece? Que ele acom- panha?”.

FUNDOS ATIVOS E o fundo ativo que tem como objetivo sempre superar, ele sempre vai buscar a superação do índice de referência dele.

FUNDO

ALAVANCADO E o fundo alavancado é um fundo que deve mais que o patrimônio, a dívida dele é mais que o patrimônio líquido.

SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES – FI

Essa estrutura, é importante para vocês entenderem, principalmente ilustrando o que já foi passa- do e o que vem, com relação a esses fundos, como eles são distribuídos, onde estão esses fundos, qual é a equipe que trabalha com esses fundos.

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ADMINISTRADOR

Primeiro, a segregação de fundos e rentabilidade, ela acontece primeiro por intermédio do admi- nistrador. Esse administrador é o responsável legal pelo funcionamento do fundo, controla todos prestadores de serviço e defende os interesses dos cotistas. Ele é responsável pela comunicação com o cotista. Ele é quem administra o fundo, todos esses que foram passados para vocês. Então qual é a equipe, como acontece a segregação e as responsabilidades quando se fala em um fundo de investimento?

GESTOR

Temos também o gestor do fundo; quem é essa personalidade? O gestor é o responsável pela compra e venda dos ativos do fundo. Então, ele é responsável pela compra e venda dos ativos do fundo, a gestão, segundo política de investimento estabelecida em regulamento, tudo que ele faz é acompanhando uma política de investimento que foi estabelecida no regulamento.

E o investidor, para ter acesso, quando ele vai ter acesso ao fundo, ele tem acesso a esse regula- mento. E quanto a aplicação no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira. Quando hou- ver resgate, o gestor terá de vender ativos da carteira. Ele é que faz acontecer, juntamente com a equipe, mas a responsabilidade é dele, é ele que olha para toda essa estrutura.

CUSTODIANTE

Existe o custodiante, que é o responsável pela guarda dos ativos do fundo, responde pelos dados e envio de informações dos fundos para os gestores e administradores. Esse é o custodiante, é quem faz a guarda dessa movimentação financeira junto ao fundo de investimento.

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DISTRIBUIDOR

E temos também o distribuidor, esse distribuidor é o responsável pela venda das cotas do fundo, pode ser o próprio administrador ou terceiros contratados por ele. Praticamente, quando você tem o administrador e o distribuidor podem ser as mesmas pessoas, certo? É muito comum você ver: quem administra o fundo? Instituição tal. E quem distribui? A própria instituição. O administra- dor, vocês viram que, na administração, ele é o responsável legal pelo funcionamento do fundo, ele controla todos os prestadores de serviço.

E alguns dos prestadores podem ser os que fazem a distribuição, a comercialização desse fundo.

Eu acredito que alguns dos senhores ou senhoras que estão participando desse curso podem atuar como distribuidor, que é o responsável pela comercialização do fundo, ou, quem sabe, até mesmo um gestor de um fundo de investimento e que você se vê tranquilamente dentro desse cenário, dessa segregação com uma dessas funções e responsabilidades com relação ao FI, que é o fundo de investimento.

AUDITOR INDEPENDENTE

Não esquecendo uma personalidade com uma grande participação no processo, que são os audito- res, o auditor independente. Todo fundo deve contratar um auditor independente que audite as contas do fundo pelo menos uma vez por ano. Obedecendo as instruções, seguindo as instruções da CVM, esse auditor chega para fazer auditoria nas contas do fundo com relação a compra, venda, patrimônio, qual é o ativo, qual é o passivo desse fundo de investimento.

RESUMINDO...

Dessa forma, você tem quais são os protagonistas nessa segregação de funções, temos:

administrador, que é quem faz, quem é o responsável pelo funcionamento do fundo;

• o gestor é o responsável pela compra e venda dos ativos, é o que olha para a frente, as oportunidades, os riscos, é quem faz a gestão do fundo juntamente com sua equipe;

• o custodiante é o responsável pela guarda, a custódia do fundo de investimento;

• o distribuidor é o responsável pela venda das cotas do fundo e pode ser o próprio administrador, como foi colocado minutos atrás;

• já o auditor independente: todo fundo deve contratar um auditor independente.

FUNDO CAMBIAL

Ao avançar e chegar no fundo cambial, esse fundo cambial tem exatamente essa estrutura. O fundo cambial é classificado como “cambiais”. Os fundos classificados como cambiais devem ter como principal fator de risco da carteira a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial. Foi colocado que você precisa, você deseja, fazer uma diversificação, e nessa diver- sificação você quer diminuir o risco sistêmico. Como você consegue diminuir o risco sistêmico? Fa- zendo um investimento fora do Brasil. Bom, e se você pensa em fazer um investimento fora, como você pode começar essa experiência? Trabalhando com fundo cambial.

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Você vai buscar um fundo que tenha como principal ativo moedas, a variação de moedas estran- geiras ou a variação do cupom cambial. No mínimo, no mínimo, 80% da carteira deve ser composta por ativos relacionados diretamente ou sintetizados via derivativos ao fator de risco que dá nome à classe. Os fundos cambiais dólar são os mais conhecidos, a aplicação é feita em reais e sua cartei- ra é composta por papéis que buscam acompanhar a variação da moeda norte-americana.

Dentro desse cenário, olha o que vocês têm, olha a riqueza de engenharia financeira: você tem fun- dos, esses fundos com uma diversidade enorme de ativos, e esse, em especial, busca te posicionar no mercado internacional, trabalhando com a variação cambial de moedas. Então olha, cenário, quais são as moedas, o que eu posso buscar de moedas para fazer essa diversificação? Esses fundos cambiais, em especial fundos cambiais dólar, são os mais conhecidos.

Você tem uma moeda internacional forte, que te dá liberdade e condições de trabalhar em qual- quer cenário do planeta. Mas você faz uma aplicação em reais e a sua carteira é composta por pa- péis que buscam acompanhar a variação de moeda norte-americana. Você pode buscar a variação na moeda norte-americana, pode buscar o euro e qualquer outra moeda, mas sempre que esteja relacionado diretamente com o seu negócio, com o seu planejamento.

Por isso que é muito importante você sempre olhar para onde você quer caminhar, qual o ca- minho, qual o tempo de caminhada até chegar no seu objetivo final, que venha a ser o planeja- mento financeiro, o grande sonho. E aqui você tem ferramentas riquíssimas, como a engenharia perfeita, com um gestor que vai te auxiliar nesse processo. Essa equipe que vai te dar suporte é exa- tamente essa, é a segregação das funções, então, quem está fazendo a gestão? É o administrador, é o gestor, o custodiante, o distribuidor, o auditor independente.

Esse grupo dá todo o suporte no fundo cambial e todos demais fundos que foram apresentados até o presente momento e que nós vamos continuar aqui para vocês cada vez mais se aprofundarem e, espero que aconteça com vocês o que aconteceu comigo; o encantamento pelos fundos, quase que se tornou uma paixão quando se fala fundo de investimento.

FUNDOS MULTIMERCADOS

Fundos multimercados; o próprio nome já te auxilia no processo de descoberta das oportunidades que esse fundo te oferece. O fundo multimercados, são classificados como multimercado, devem possuir políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes privati- vas na instrução, ou seja, esse tipo de fundo pode aplicar em DI, Selic, índice de preços, taxas de juros, câmbio, dívida externa e ações.

Podem usar derivativos para alavancagem e podem cobrar taxas de performance. Percebe a ri- queza desse fundo? Caso você tenha interesse em fazer um investimento muito diversificado, só que você tem pouco recurso para fazer esse investimento, para orientar o seu investidor, o seu cliente, aqui tem uma boa opção, que é essa opção de ser o que? Um fundo multimercados.

Esse fundo multimercado tem uma carteira, um espectro que vai de um índice DI/Selic, você pode ter esse índice, você pode também ter índices de preço, pode trabalhar com a taxa de juros câmbio, dívida externa e ações. Então, percebe que você consegue minimizar o risco dessa opera- ção, desse investimento, fazendo toda essa varredura do início ao fim, passando por todos esses indicadores, não é?

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Então essa é a principal característica quando fala de um multimercado; esse multimercado deve possuir essa política de investimento, ele está envolvendo vários fatores de risco. Se o índice de preço estiver ruim, a taxa de juros pode compensar. E, em paralelo, pode ser compensado também pelo câmbio, pela dívida externa, por ações.

Então, é como se fosse uma cesta que chega pronta para você, tem a sua taxa de administração, é claro, porque tem toda uma equipe que trabalha, mas principalmente, onde você: “olha, eu quero fazer um investimento X por mês, mas só que eu não quero ter muita preocupação em fazer toda essa análise”; você pega esse recurso e faz o investimento 100%, desse recurso que você quer fazer o investimento, você poderia fazer 100% em um fundo multimercados.

E esse recurso que está sendo, ele já faz a distribuição, a diversificação para quê? Para mitigar o risco da operação, minimizar o risco da operação do investimento em si. Claro, se você quer diversi- ficar mais ainda, diminuir mais esse risco, você pode buscar o quê? Além do fundo multimercados, você pode buscar um outro fundo, de renda fixa, por exemplo, ao invés de colocar 100% em um fundo, você coloca 50% em um fundo, de uma classificação, e 50% em uma outra classificação se- melhante a essa ou igual um multimercado que acabei de passar para vocês.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Mais uma vez vou ter que falar; olha a riqueza e a beleza de um fundo de investimento. O que eu tenho aqui? Um fundo de fundos. É isso mesmo, eu tenho um fundo de investimento que o ativo dele são cotas de outros fundos de investimento, olha que beleza. Porque você tem fundos de ações, ele compra só ações, aqui, esse fundo de investimento tem cotas de vários outros fundos de investimento. O fundo multimercados que vocês acabaram de ver, dentro desse fundo multi- mercados ele pode ter cotas de fundos, mas esse fundo de investimento em cotas, a composição dele são cotas de outros fundos.

Então, o fundo de investimento em cotas de fundos de investimento deverá manter, no mínimo, 95% do seu patrimônio investido em cotas de fundos de investimento de uma mesma classe. Ex- ceto os fundos de investimento em cotas classificadas como multimercado, que podem investir em cotas de fundos de classe distintas. Então qual é a classificação? O que a gente passou? Eu tenho as classificações dos fundos, é o que nós estamos mostrando agora para vocês. Esse fundo mesmo é o fundo classificado como fundo de investimento em cotas.

Então aqui eu estou falando que os restantes, 5% do patrimônio do fundo, poderão ser mantidos em depósitos à vista ou serem aplicados em títulos públicos federais, títulos de renda fixa de emis- são de instituição financeira, operações compromissadas, operação envolvendo títulos de renda fixa, de acordo com a regulação específica do Conselho Monetário Nacional. O principal é entender que 95% do seu patrimônio têm que ser investidos em cotas de fundos de uma mesma classe, exceto os fundos de investimento em cotas classificadas como multimercado. Lembra que eu te falei, a gente acabou de ver multimercados.

Agora, e os 5% restantes você pode diversificar, garantir um mínimo de segurança. Então você pode colocar títulos públicos federais, pode ser em títulos de renda fixa de emissão de instituição finan- ceira ou operações compromissadas. E, dessa forma, nós estamos trabalhando o quê? No processo cada vez mais de mitigar o risco da operação, diversificar, mostrar para o cliente a riqueza de pro- dutos, mas sempre focado naquele horizonte: para que eu quero esse dinheiro? Para que eu quero esse dinheiro?

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Esse dinheiro eu quero para a casa própria, para o carro, para viagem, para o casamento, para for- matura? Tem que estar claro para que eu quero? Uma vez que o que eu quero está claro, vem aque- la pergunta: eu posso perder esse dinheiro? Eu não posso.

Então se eu não posso perder, você como consultor, ou você como cliente, você como um inves- tidor, você sabe que não pode perder, você sabe para que é esse recurso e você sabe que não pode perder esse dinheiro. Então, se eu não posso perder esse dinheiro, o que eu vou fazer? Eu vou buscar um desses fundos. Por que eu vou buscar um desses fundos, Raulison? Porque ele traz uma diversidade para mim, uma riqueza, a gestão é mais simples: “ah, mas tem a taxa de administração”; sim, mas essa taxa costuma cobrir, compensar, a rentabilidade que você vai ter.

Porque você pode buscar fazer o investimento sozinho, montar sua própria carteira, só que aí você vai ter um grau maior de complexidade e dificuldade nesse processo de fazer a gestão. Se você coloca no fundo é simples. E uma vez que você sabe para que você quer, que você não pode perder, você precisa responder: para quando que eu preciso desse dinheiro? Com essas três res- postas você já tem condições de buscar qual o melhor fundo de investimento para atender às suas necessidades. E logo, logo, nós vamos ver também a parte tributária; e a parte tributária, como é que fica dessa operação? Conhecendo a parte tributária, você tem condições, você tem agora uma fundamentação mais sólida para partir para a tomada de decisão com relação aonde caminhar.

MAM NOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Passei para vocês que a marcação a mercado, o que vem a ser essa marcação? E por que ele volta?

Por que ele aparece novamente para vocês agora dentro do contexto de fundo de investimento?

Porque dentro do contexto de fundo de investimento, a marcação a mercado nos fundos de investi- mento, no caso dos fundos o investidor compra o número de cotas que desejar.

Na verdade, não é bem o que ele desejar, existe uma um limite, uma quantidade mínima de cotas que ele tem que comprar, mas dentro daquele limite mínimo ele compra o desejado, e essas cotas vão ser marcadas a mercado, então naquele momento que ele está comprando, ele sabe exatamen- te o valor da cota, isso serve para evitar a transferência de riquezas. E de forma que se ele quiser vendê-las, realizar um resgate naquele fundo, receberá o valor por cota referente ao que foi marca- do a mercado no último dia de cotização daqueles resgates.

Bom, a principal função, porém, de marcação a mercado dos fundos de investimento, é garantir que cada cotista receba a remuneração proporcional de sua participação, independente de quan- tas pessoas entrarem e saírem no decorrer do período. Quantas entraram? E quantas saíram nesse período? Independente disso, ele vai ter o valor atualizado, e isso só é possível através da marcação a mercado.

Assim as cotas sempre serão negociadas por seu valor de mercado, evitando a transferência de riqueza e o acúmulo de prejuízo ao final, coisas que podem acontecer quando ocorrem marcação pela curva do papel. Por isso que esse conceito, esse processo, esse mecanismo, que encontra-se dentro do fundo de investimento é tão importante para o fundo de investimento, para qual objeti- vo? Evitar a transferência de riqueza.

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IMPOSTO DE RENDA EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS TIPO DE FUNDO RESPONSÁVEL FATO

GERADOR

ALÍQUOTA SEMESTRAL

(COME-COTA) ALÍQUOTA RESGATE RENDA FIXA CURTO

PRAZO (PRAZO MÉDIO ATÉ 365 DIAS)

Administrador do fundo

Resgate ou Semestral

(Maio e Novembro)

20% 1 – 180 dias = 22,5%

181 ou mais = 20%

RENDA FIXA LONGO PRAZO (PRAZO MÉDIO SUPERIOR A 365 DIAS)

Administrador do fundo

Resgate ou Semestral

(Maio e Novembro)

15%

1 – 180 dias = 22,5%

181 – 360 dias = 20%

361 – 720 dias = 17,5%

721 dias ou mais = 15%

RENDA VARIÁVEL AÇÕES (MAIS DE 67%

EM AÇÕES)

Administrador

do fundo Somente

Resgate Não tem 15%

IMOBILIÁRIO Administrador do fundo

Ganhos de capital e

Rendimentos Não tem 20%

Aqui vem a parte da tributação. Tão importante para vocês.

Então, qual é o tipo do fundo?

Primeira coluna: qual o tipo do fundo?

Quem é o responsável?

Qual é o fato gerador?

Qual é a alíquota semestral?

E qual é a alíquota de resgate?

Aqui vale, aqui é importante, todo um cuidado, um tempo, a percepção; porque na tomada de de- cisão, se você vai para um fundo ou não vai, está muito associado com relação à parte tributária, o Imposto de Renda em fundos de investimento.

Aqui vocês vão ter, na primeira coluna, veja comigo: eu tenho a coluna e a linha. Então, qual é o tipo do fundo? É um fundo renda fixa, curto prazo, onde o prazo médio é até 365 dias.

Se o fundo que você está trabalhando e você vai ofertar tem essa característica, é esse tipo de fun- do, quem é o responsável? É o próprio administrador do fundo. Então, o próprio administrador do fundo faz a retenção do Imposto de Renda.

E qual é o fato gerador desse dessa retenção do Imposto de Renda? É quando vai acontecer o res- gate, no ato do resgate, ou de forma semestral, acontece a retenção do imposto. Então de forma semestral, maio e novembro; essa alíquota semestral nós chamamos de come-cota.

Come-cota é: ou quando você faz o resgate, então no resgate o principal fica e o que teve de ren- tabilidade? Essa rentabilidade vai ter a alíquota, qual é a alíquota? Se o dinheiro ficou investido de 1 a 180 dias; 22,5% de imposto em cima da rentabilidade.

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Mas você não fez o resgate, o dinheiro ficou lá, mas, semestralmente, chegou no mês de maio, 20%

das suas cotas serão retiradas como retenção de imposto. Maio e novembro acontece a alíquota se- mestral, que é chamado come cotas. É doído, pode pensar, reclamar, que é doído. Por isso, pessoal, que é importante você olhar para o mercado internacional.

Quando você olha para o mercado internacional, você tem a oportunidade ver outro cenário, ou- tra rentabilidade e outras formas de trabalhar com a isenção do Imposto de Renda, dependendo do investimento que está sendo feito no país, na instituição de altíssima credibilidade e respeito no cenário internacional.

Então, é sempre importante você olhar para o mercado internacional. Mercado nacional, curto pra- zo, o que nós temos? Médio prazo, o que nós temos? Qual é a alíquota? Imposto? Arrecadação?

Existem opções no mercado internacional? Tem boas oportunidades? Sim. Então por que não fazer um levantamento, uma consulta, o que tem, e você avaliar o custo de fazer um investimento fora e o custo de fazer o investimento no mercado nacional, pensando naquilo que foi colocado para vocês. Você consegue diminuir o risco sistêmico e o risco não sistêmico. Então é muito importante, principalmente olhando esse resumo da parte tributária no mercado nacional.

Voltando à coluna, tipo do fundo: agora eu já tenho um outro tipo, qual é o outro tipo? É um fundo renda fixa, só que agora ele é longo prazo. E esse fundo renda fixa a longo prazo, qual é o prazo médio? É um prazo médio superior a 365 dias. Quem é o responsável pela retenção do imposto?

É o próprio administrador do fundo. E qual é o fato gerador? Resgate ou semestralmente, maio e novembro? Lá vem o come cotas.

Já no longo prazo, você está vendo que à medida que você vai aumentando o prazo, a alíquota vai diminuindo. E nessa alíquota que vai diminuindo – no come-cotas – você diminui para 15%, mas olhando na alíquota do resgate, quando tem o resgate, não muda muito, você tem o quê? Aumenta porque você passa a ter um cenário agora de mais de 360 dias. Então olha só; no que eu tinha no renda fixa de curto prazo, em um cenário de 180 dias, 181 ou mais, quando você trabalha no longo prazo, de 1 a 180 dias eu tenho 22,5. De 181 a 360 dias, eu já tenho 20%. De 361 a 720 dias, eu já tenho 17,5%. E 721 dias ou mais já baixa para 15%.

Opa, já se tornou atrativo esse produto agora para mim. E, voltando na coluna, tipo de fundo. E a renda variável? E as ações? São mais de 67% em ações. A retenção, quem é o responsável? É o ad- ministrador do fundo. Então, o meu administrador de fundo faz a retenção. E o fator gerador quan- do é que acontece? Somente no resgate, ele já não tem come cotas, não existe o come cotas e são 15%. Independente do período que você fica; está vendo que renda variável, ações, é uma boa opção para você trabalhar com fundos. É claro que sempre quando se trabalha com ações, você tem um risco maior, mas você pode trabalhar com as blue chips.

O que são as blue chips? São as empresas de alta credibilidade no mercado, que têm um risco menor. Claro que uma vez que tem um risco menor, volatilidade menor, e existe a possibilidade de um retorno também ser menor. E tipos de fundo: imobiliário, então fundo do tipo imobiliário, a retenção acontece pelo administrador, o fato gerador é sobre ganhos de capital e rendimentos, não existe come cotas e alíquotas de resgate é 20%.

Dessa forma você tem um resumo da parte tributária sobre fundos de investimento para que você possa tomar a decisão, se você continua ou não, se esse produto é bom ou não para você ou para o seu cliente, que você está assessorando.

Referências

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