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r u a p r d f u ll ç ú . 2 ; 8 fone 51-7'ió}l s. paulo
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SU ~LtiRIO
PIO XII - JOlO XXIII
EDITORIAL - O cistão, um homem em marcha REUNIÃO DE BALANÇO E ELEIÇlO DO NOVO CASAL RESPONSA VEL
OUVINDO O SANTO PADRE TESTEHUNHOS
LEMOS E GOSTAMOS
- As frunilias numerosas
- :i1Ieàitação diária e missa semanal - Aoor e casamento
Os caminhos da união com Deus VALE A PENA SER Pcr,BLICADO- Discussão do tema de estudo
PARA SUA BIBLIOTECA - são Paulo e o mistério do Cristo Como educar pais e filhos
O QUE VAI PELAS EQUIPES - ID:nbú, onde Cristo nos esperaYa Retiro de outubro
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Ap~lo de uma Equipe-Testemunho de um equipista
MUl'HX) NIELHOR
AVISOS - Oração das Equipes
Tradutores de francês ORAÇÃO PARA O MES DE - Dezembro
Ano VI - NQ 8. - S. Paulo - Novembro
mensal equipes de Nossa Senhora
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i"~ Mda a Igreja, a Igreja inteira, que te~ o dever de se p6r em estado de missão''
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Cardeal Feltin
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~estão_a..2_s_C..!...R...:.. -
no.pr6ximo mês,incluir no Contrôle, além da leitura do EDITORIAL, a lei tÚra de "REUNI!O DE BÂLANÇO E ELEI-:
ÇlO DO NOVO CASAL RESPONS.A'.VEL" pg.3
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vamos responder SD~, à sugestã~ acima ?
•
''Não tenho necessidade de pedir orações por minha a]
ma. Sei quanto são numerosas as que os homens que a- plicam a f~ apost6lica e os fiéis oferecem a todo o Papa falecido.
Também não tenho necessidade de deixar um "testamen- to espiritual". • • por que os numerosos a tos e diSC1J!:.
sos, que as necessidades de minhas funçÕes me leva - ram a realizar ou a pronunciar, bastam para fazer cg_
nhecer àquêles que por ventura o desejarem, meu pen- samento a respeito das diferentes questões religio - sas e morais".
(do testamento de
s.s.
Papa Pio XII)Meditemos, no que nos legou Pio XII e procuremos aprimorar, em n6s e nos outros, as faculdades naturais com que Deus nos dotou, a fim de que possamos, todos juntos, ter uma ação mais eficaz num mundo que a- inda está longe do cristianismo.
JOÃO XXIII
"Esta hora de Elloção, em que pela misteriosa vontade da Divina Prov!d~ncia o pêso bastante grave do Sobe rano Pontífice' nos foi imposto,ap6s a morte de nos~
so predecessor Pio XII, de mem6ria imortal, que tem tão grandes méritos para com a Igreja,oprime-nos e constrange nosso coração. Dirigimos, portanto, ini- cialmente ferventes preces a Deus, para que em sua infinita bondade Ele queira dar f~rças à nossa fra- queza, esclarecer nosso espírito,reforçar nossa vo~
tade".
(início do discurso de S.S. Papa João XXIII logo ap6s sua eleição)
Temos novo Papa. Temos novo guia espiritual. Rezemos para que Deus o proteja, para que continue a obra de Pio XII, e para que os cristãos se definam claramente diante dos problemas familiares e sociais, de um modo geral, com uma atuação autêntica e constante.
EDITORIAL
O cristão, :9!!!.. homem ~marcha
Pe. Caff are 1
O cristão á um caminhante, um homem em marcha, um peregrino.
. Caminha em busca de um destinO! a "Jerusalém celeste", segundo a expressão do A:pocalipse: "Jerusalém celeste", EJ:Ue significa a grande a~
sembláia, em Deus, de todos os homens.
O vigor da élan com que caminha pal.'a esta meta é que assegura , ao cristão, o seu valor religioso.
O
cristão vale o que vale o seu elán.E
medíocre aquêle dirige com moleza para a Jerusalém, para o Senhor. Santo, aquêle poderoso dinamismo arrasDa para Deus, que aspira ardentemente ao encontro.que se que um grande
~to ao cristão que se instala,que longe de desejar uma outra pátria, procura apenas construir confortavelmente sua morada terrestre ,
~ue se faz surdo ao apêlo de Deus, para não se vêr obrigado a marchar ao seu encontro, será que ~erece êle ainda o nome de cristão ?
~ando o povo hebreu, depois de qucrenta anos de marcha pelo de serto, ap6s os duros combates da conquista, conseguiu estabelecer-se na
~ prometida, bem depressa veio a sucumbir, Assim acontece ao cristão que se "instala". Foi preciso um grande desastre (a destruição de Jerusa- lám) e o terrível exílio para chamá-los à marcha novamente, marcha para a Pátria - desta feita não para uma pátria terrena, mas espiritual.
Percebem vocês agora por que os judeus, durante dez séculos, e os cristãos através de vinte séculos, fazem peregrinações ? Por que os cristãos do século vinte reatam a tradição das peregrinações ? Por que e~
tão tomando consciência de sua verdadeira vocação, do apêlo de Deus. For que percebem que se corre sempre o perigo de se "instalar", á que é mis- ter renovar, no íntimo da alma, o ardor da resposta dada·a Deus, e reto- mar a marcha.
Dir-me-ão vocês: não é em Roma, em Lourdes, ou no Embú, que De- us nos espera, mas sim na. morada eterna.. - Sim, mas esta caminhada para Roma, Lourdes ou Embú, pelos esfôrços que exige? contribue para nos des- vencilharmos dos laços que nos estorvam, do cc1dêrto que nos aburguese..
N~stes lugares de peregrinação, Deus no8 r0serva 5rcças que nos fazem de- sejar a sua presença e nos ajudum a camintar ~legremente para Ele.
Todo verdadeiro cristC.o deve s~r..tir, em uníssono, o que aquêle judeu, J>ereg.:t'ino.,. sentia a.o rezar assim:
2.
'
Como ~ amável a vossa morada, Senhor dos exercitas l suspira e desfalece a minha· .alma
pela morada do Senhor J Exultam meu coração e minha carne
por
Ti,
Deus vivm ! (sl. 83)MUitos de vocês irão participar da Peregrinação das Equipes à
·Roma. Muitos estarão impedidos. Mas a todos, sem exceção, eu recomendo:
criem em voc~s
umá
alma de peregrino, liberta dP. tudo aquilo que possa d~M-la ou entorpec~-la. Uma alma voltada para o Deus que chama a cada un
pelo seu pr6prio nom~ e a todos juntamente.
\
NOTA DA REDA.QlO: Este Fili torial, o Pe. Caffarel escreveu, tendo em vista a grB:!!, de Peregrinação que as Equipes de Nosua Senhora de todo o mundo, farão em conjunto
à Roma, em maio de
1959,
e para a qual convida, cominsist~ncia, os equipistas do Brasil. Mais do que um simples convite, o Pe. Caffarel faz qcstão abso-
luta de que, pelo menos, um casal represente a nos~
sa terra. Desta Peregrinação a Roma, ~le espera grm
des benefícios para o Movimento.
Port&~te, se nessa época (maio-
1959)
algum dos casais das E1uipes por motivos vári os, vier a empreender uma viagem à Europa, ou mesmo se existir algum que pudesse f~zer essa viagem ex- clusivamente para participar dessa Peregrinação,go~taríamos imensamente de saber, para comunicarmos à Equipe Dirigente, na França, assim como transmitir
maiores detalhes. I
~---·---·J
REUNIXO DE BALANÇO à frente capaz de colocá-la cada vez ma is em consonância com o idela do Movi- mento •••
e
ELEIClO DO !!.QYQ. CASll RESPONMVEL
reunião de balanço A última reunião do ano, é dedica- da ao "balanço" da vida da Equipe duran
te o ano decorrido. -
E êste o momento de verificar com seriedade, com lealdade, se a Equipe de senvolveu o esforço que se tinha propos to ou se houve esmorecimentreconsenti ~ dos; se houve cl!'Bcimento no "espírito de Equipe", que é, a disposição de 11c8:!., regar os fardos uns dos outros": se hou
v~ da parte de cada um a preocupação de cidida de ajudar a Equipe a dar o passo
Este ideal consubstanciado no pre
~bulo dos ~statutos, o qual deve p9r isso mesmo mesmo ser cuidadosamente re- lido. Tal preâmbulo irá marcar o pen~
mento fundamental à luz da qual deverá ser estudado o questio'1ário proposto e realizada a troca de idéias na reunião.
A "reunião de balanço" em nada di fere das demais, a não ser pela substi~
tuição d.a troca de ideias s~bre o tema de estudo·, pela troca de idéias s~bre o questionário especial proposto. Apenas, uma preparação ainda mais cuidadosa,uma disposição de sinceridade ainda maior , uma humildade que nos permita ver clara mente os nossos pontos fracos, uma dia:
ponibilidade total à vontade de Deus e
às luzes com que Ele nos quiz esclare- cer. E, pr.u·Gicula.rmente, a resolução firme de pôr em pr~tica as conclusões a que formos conduzidos pela troca de i- dias.
Será bom guardar por escrito um re sumo da reunião e bem assim as resolu=
ções tomadas, para que a leitura destas notas constitua
a
ponto de partida parauniN I
as re oes do ano segw.nte.
Este questionário básioo poderá o- rientar a Equipe:
a- ~e acham vocês do preambulo dos Estatutos? Aponta ~le um ideal mui
to distante,ou uma norma cristã que pos sa ser vivida?
b- A Equipe lhes tem ajudado a cami nhar em direção a ~ste ideal?
o- ~ \ensam voc~s sObre as ativida- des da Equipe durante o ano decor- rido? Houve progresso?
. d- Há modificações a fazer no próximo ano? ~s? (ex.z preparação das reuniões, modo de conduzir a oração , desenvolvimento da troca de ideias, au- x:Uio mútuo ••• )
e- Houve progresso na am:\,zade, no au- xílio mútuo? Houve a preocupação de servir o próximo e a Igreja?
Estas perguntas fundamentais se prestam a um desdobramento que cabe a cada Equipe encarar com maior ou menor
insist~cia J progressos foi tos na apro- fundamento da amizade fraterna, no au -
xilio mútuo, seja espiritual, seja mate rial ; qualidade da oração ; compreensãõ do sentido de comunidade cristã, de ec- olesia; preocupação pelos anseios dos outros; interesse real por suas necessi dades, dificuldades. Preparo e interes~
se pelos temas de estudo e preocupação de enriquecer a Equipe com a própria co laboração; modo como foram feitas
àS
respostas ••. e se foram entregues em te~
po; disposição de ver, atravez do tema, qual a vontade de Deus sObre nós; ou se houve apenas mero eatudc i.ntGleotual.
Dlliuna de espiri tualidade da reunião; am biente de alegria. Houve progresso BO
sentido da doação de sí, levando em co~
ta que só recebemos da Equipe na medida em que cada um de nós a ela se dá? Se notarmos um esmorecimento ou cansaço na Equipe, não será o caso de analisar em partiqular ~ste ponto? Houve atividades
apost~lioa.s?
eleição do novo casal responsavel Em geral, após a troca de idéias acima, a. qual nos dá uma noção clara da verdadeira situação da Equipe e suas n~
cessidades procedeee à eleição do ca- sal responsável para o ano seguinte.
ESta eleição é de capital impor- tância para a vida da Equipe.
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preciso muita reflexão. l preciso, particular - mente, pedir a Deus que esclareça o en- tendimento de cada um. Não é fora de propósito, a recitação pausada e medita da da invocação ao Espírito Santo,e pro curar ver a Equipe como Deus a vê, comÕ Ele a quer. Após esta oração, um minuto de ail~ncio, para nos colocarmos docil- mente sob a inspiração de Deus.Fugir à tentação do rodízio siste mático. Procurar antes de mais nada, Õ bem da Equipe, que deve-se sobrepôr a
prefe~ncias pessoais.
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preciso antes de tudo escolher o casal mais apto, do ponto de vista espiritual e humano.A votação é secreta e individual (não por casal). Recolhidas as cédulas, o Assistente procede à apuração.
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êle que anuncia o casal eleito ou o empate, sem indicar o número de votos, nem os -<Jompetidores.O casal eleito entrará em contato desde logo com o casal que deixa o car- go e com o Assistente, para com ~les se enfronhar nas suas novas responsabilida des. Entretanto muitas Equipes adotam Õ sistema de s6 dar posse ao eleito após as férias, porquanto durante ~sse perio do terá êle tempo de preparar-se parã suas atividades.
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•
•
mcerrando "Ouvindo o Sa.n to Padre", dês te ano, que- remos com êste discurso do mundialmente pranteado Pio XII levar a todos os equipistas alguns t6picos de um de seus últimos ensinamentos que nos falam bem de perto.
Sua voz física já cessou - mas suas diretrizes perdu rarão através dos tempos.
•
•
"AS F.AMILIAS NUMEROSAS"
"Fntre as visitas mais agradaveis ao nosso coração, destac3!
mos a vossa caros filhos e filhas, dirigentes e representantes das Associações de Famílias Numerosas. Conheceis com efeito, a viva solicitude que dedicamos à família. Não perdemos nenhuma
ocasião de assinalar-lhe a dignidade de seus múltiplos aspectos de afirmar e defender-lhe os direitos, numa palavra, de fazer
ª
la um ponto fundamental do nosso ensinamento pastoral.
O Papa no meio de uma família! Não é ~ste um lugar que bem lhe convém? Não é êle pr6prio,com um significado altamente espi ritual o Pai da família humana regenerada no Cristo e na Igreja Fa.m!lias Numerosas, Garantia da Saúde ~Moral -ª.2,.!!!!!, Povo
OUVINDO •
Entre as aberrações mais prejudiciais da moderna sociedade pagã, deve-se destacar a opinião de alguns que ousam definir a fecundidade dos casamentos como uma "doença social" que os paí- ses por ela atingidos deveriam esforçar-se por banir de todos os modos. A! a propaganda daquilo que · designa como "controle racional dos nascimentos", sustentado por pessôas e entidades às vezes ilustres por outros títulos, mas infelizmente condena-
o
SANTO PADRE
•
• veis por êste. Mas, se é doloroso not3r a difusão de tais dou - trinas e práticas, mesmo das classes tradicionalmente sãs, é no entanto reconfortante assinalar em vossas pátrias os sintomas e os fatos de uma salutar reação, tanto no terreno jurídico como medico.
Da parte cat6lica, é preciso insistir para se propagar a convicção, fundamentada na Yerdade, de que a saúde física e mo- ral da família e da sociedade não se resguarda senão na obediên cia generosa às leis da natureza, isto é, do Criador, e antes de mais nada no respeito sagTado e interior nutrido por elas.Tu
do nêsse assunto depende da intenção. -
~ Ora, o valor do testemunho dos pais de famílias numerosas nao consiste apenas em rejeitar sem meios termos e com fOrça dos fatos qualquer compromisso intencional entre a lei de Deus e o egoísmo do homem, mas na prontidão em aceitar com alegria e gratidão os inestimáveis dons de Deus que são os filhos, e no número que Lhe apraz.
Aliás, sempre e em tdda parte o bom senso popular viu nas famílias numerosas o sinal, a prova e a fonte da saúde física, enquanto aponta o desvio das leis do casamento dada a procria - ção como uma das primeiras causas da decadªncia dos povos.
As famílias numerosas, longe de serem "doença social", são a garantia da saúde física e moral de um povo. Nos lares em que sempre há um berço de onde se ouve vagidos, as virtades flore~
cem expontâneamente enquanto o vício se afasta como que expuls'o pela inf~ncia que aí se renova qual brisa fresca e vivificante da primavera. ~e os pusilâmines e egoístas sigam pois o vos~
exemplo: que a pátria vos seja grata e tenha predileção por v6s, por tantos sacrifícios que assumis criando e educando seus cida dãos; do mesmo modo a Igreja vos deve gratidão, pois, graças
a
v6s pode apresentar à ação santificadora do Espírito Santo, mi- lhÕes de aJ..mas cada 'Vez mais sãs e numerosas."
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Medi ta~ão diária_e_mis~a_s~a.nal _____ N H
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A equipe me tem ajudado em muitas coisas, tantas, tantas, que seria longo demàã.s enumerar. r:Ia.s exiBte urna que é fundamental: foi na equipe que eu compr~
endí o valor e a necessidade da oração e s6 depois que me tornei responsável é que, de fato, conscienciosamente, tenho me esforçado }iara fazer bem a minha m~
ditaçij.o.
E verdade que desde os meus tempos de colégio, ao ouvir falar da excelên- cia da oração mental para a nossa vida espiritual, tinha tentado faz~-la. Mas logo desanimava. Logo que me casei, antes de ter o primeiro filho, como tinha bastante tempo, tentei novamente fazer a meditação. Mas como não conseguia fa- zê-la bem e me distraia muito fui relaxando. Depois vieram os filhos, o tempo foi diminuindo, e eu já nem pensava mais em fazer meditação, quando fomos e lei tos responsáveis de nossa equipe. Ai então eu compreendi uma cousa: que seria na medidade que eu rezasse, na medida e que me esforçasse seriamente, para fa-
zer a minha meditação é que eu conseguiria ajudar a minha equipe a progredir, a ser uma verdadeira eq_uipe. E com força de vontade me puz a fazer os meus dez minutos de meditação. Como custavam a passar ! ~lantas vezes tive vontade de desistir, mas a responsabilidade pela minha equipe me impedia e eu tinha sem- pre diante dos olhos que o seu progresso espiritual dependia da minha perseve- rança e do meu sacrifício e consegui ser fiel à minha meditação, cousa inédita na minha vida.! Deus nos ajuda quando, de fato, nos esforçamos para fazer algu- ma coisa. Ele me fez compreender que não importa que se fa~a be~ ou mal a medi
tação, que se esteja distraído ou atento, árido ou fervoroso, mas que se g~ei
ra me~tar. O importante é darmos para Deus, para Ele s6, êste tempo de nossa
~da. O importante é darmos para Deus, para Ele só, êste tempo de nossa vida em que poderíamos fazer tanta coisa ••• e há sempre tanta coisa a fazer !
O primeiro passo para fazermos bem a nossa meditação é escolhermos a hora adequada. Não aproveitarmos para fazê-la um tempo "morto", por exemplo: quando damos de mamar, quando costuramos, quando esperamos ou andamos de bonde, ôni- bus, etc.
E
claro que devemos procurar encher de oração êste tempo "morto".Mas os dez minutos de nossa meditação devemos tirá-los do nosso tempo útil, mesmo com sacrifício. Procuremos ter nessa hora uma disposição que o Pe. Caffarel r~comenda para as nossas reuniões de equipe: a ruptura. Rompermos com tudo para irmos ao encontro mar~ado com o Cristo nêste dia: a nossa meditação. Sejamos sinceros com o Cristo e com nós mesmos e não procuremos desculpas para faltar- mos a ~sse encontro. ~claro que muitas coisas independentes de nossa vontade hão de nos atrapalhar: uma criança que chora, a empregada que chama, o telefo- ne que toca, etc., etc ••• E 6 claro tamb~m que temos obrig~ção qa atendê-las.
1fus devemos ter a coragem e a fôrça de vontade de voltarmos à meditação assim que o caso fôr resolvido ••• e completarmos os dez minutos. ~e importa que te- nhamos perdido o fio e não estejamos mais atentos? O que vale é a vontade de encontrarmos o Cristo e conversarmos com Ele apesar de tôda.s as interrupções • I'iia.rquei a minha meditação para as 10,30 hs. da mcnhã: as crianças estão brÍ!!_
cando lá fora, o almoço já está determinado e tenho um pouco de sossego até a hora de dar banho e sopinha para o nenê. Entro no meu quarto, ajoelho-me(des cobrí que de joelhos a gente se distrai muito menos, a posição do corpo ajuda- o espírito a se concentrar) e me ponho na presença de Deus.
Começo a conversar com Ele sObre algum texto que leio no momento (por e - xomplo o texto para a meditação que sai na Carta Mensal, a Epístola ou o Evan-
f.
.
a;n1.l1.0 do domingo, um discurso do papa, etc.) ou sObre alguma idéia que me v~m
no momento (por exemplo, a confiança em Deus e na sua Providência, as graças do sacramento do matrim8nio, etc.) ou ainda se estou particularmente distraida preocupada ou triste, simplesmente converso com Ele acêrca dos meus aborrecillle!!.
tos e preocupações. Conto-lhe tudo e peço-lhe consOlo, ajuda e inspiração. E Ele ajuda de fato,a meditação nos dá uma fôrça, uma clareza, uma serenidade pa ra vermos as coisasJ Shnto-me tão feliz, tão calma, tão serena como nunca em
t~
da a minha vidaJ E nã.o ~ porque a minhavida tenha mudado ou porque as coisas tenham melhorado: os problemas, as.preocupações, os trabalhos, são os mesmos.
1~s o que mudou foi a minha m~~eira de enconrá-los e de reagir diante d~les d~
vido ao meu encontro diário com Cristo. E ..?Orque tenho êste contato com Ele, É3.ê.,
te "tempo forte", todo o meu dia se ressente disto: fico mais unida a Ele, me- nos distraida, me.is atenta, e
at~
mesoo (paravoc~s
verem o valor da meditação) mais paciênte com os meus filhos •••A meditação deve preparar a nossa. alma para se unir müs ao Cristo na Co- munhão. Ajuda-nos a participa.r:nos de uma. maneira lfic.:.is ativa e consciente no S.ê:_
orifício da Missa. A obrigação da missa semanal nos otriga a vencermos o no~so comodismo e a recebermos o Cristo pelo menos uma vez mais, al~m do domingo. E êste esferço ~ o primeiro passo para ~ealizarmos o i1oal que o Pe. Caffarel diz ser o regime normal do crist~o no~l; a missa e n comunhão cotidiana. E verd§.
de que para. a maioria, atualmente, ~ste ideal é it.lpraticável. :Mas mesmo assim, deve ser um ideal para o qual devemos tender.
Essa obrigação da missa. semanal nos ajuda ainda a confiamos a Deus a no~
sa Equipe, ou o nosso trabalho no Movimento, e não em nós mesmos e nas nossas fOrças.
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A
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oracão das eauipes
Prevenimos os caros equipistas que, a Oração das Equipes deverá ser a Salve Regina at~ o sábado que precede o Ad- vento (29nov); a partir do 10 l'ouingo do Advento (30nov ),
at~ a Septuag~sima (25jan), deverá ser Alma Redemptoris.
tradutores de franc~s
Tendo em vista várias alterações que serão feitas no pró ximo ano, quer na Carta Mensal, quer em outros vários i!!!, pressas, e principalmente, em virt~de de magnífico mate- rial que nos tem chegado da Fra.nçn, faz-se premente org_ê:.
nizarmos um corpo de tradutores de francês.
Com todo o nosso empenho, solicitamos àqu~les que nos possam ajudar, e asseguramos que estarão beneficiando enormemente. o Movimento, que se comuniquem com o Secret§_
riado o mais brevemente possivel.
1·
1 LEMOS E
GOST~
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Respostas aos Temas de Estudo
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A carne e o espírito O Sentido Cristão do Corpo
~ para todo homem, para todo o cristão um problema da carne e do espírito. Mui taz vezes existe uma oposição, um conflito entre os dois. Para o cristão, não deveria ocorrer isto, pois ambos são frutos da Criação, meios de glorificação divina, inst1~entos de nossa redenção.Devemos fazer do nosso cocyo assim como do nesso espírito caminhos para Deus. "0 CO!,.
po ~ para o Senhor, nos ensina são Paulo, e o Senhor para o corpo11•
Enquanto muitos pagãos tendem a glorificar o corpo em prejuízo do espírito,~uitos cristãos desprezam o seu corpo ou descuidam dêle, em proveito -pensam -de sua alma."O Cria tianisruo pretende assumir tOda a roalidad€ do homem. O homem real 6 feito de alma e corpo.i1(R.P.Hiquet, "L:! fins du ma.ria- ge", in "I.e couple chr~tien - ll.amour et le mariage devant
l'~lise", Amoi t-lÃlD.lont.) Pensamos que é u.m erro desprezar o corpo, por ser 6le essencial para a vida cristã. Atravez dêle se exprime nossa alma, comunic:::unos ~spiri tualmente com os ou- tros e com Deus - nosso corpo ~ que recebe os sacramentos P!i ra alimentar a nossa alma. 11P.d.I'n. os atos mais espirituais at~
o corpo ~ necessmo", escreve Jean Mouroux em "Sentido 6ris- tão do Homem", cap. 3, "Grandeza do corpo".
O despre ou o descuido do corpo resultam evidente - mente de uma educação familiar ou escolar deficiente ou errO- naa. Não se ensina às crianças o valor do seu corpo - valor
religiosos: "Não sabeis que vosso corpo ~ o templo do Espíri- to Santo ••• ? "pergunta são Paulo; instrumento da graça fator de desabrochamento espiritual: "o corpo é feito para a alma para traduz:!-la, desenvolvê-la, dl!-la ••• " (Mouroux, op.cit.) Não são suficientemente acentuados os aspectos posi~ivos do corpo e sim exagerados seus aspectos negativos, isto particu larmonte nos colégios religiosos - em vez de ensinar à cri~
ça a respeitar o seu corpo, ensina-se-lhe a ter medo d~le,Põr vezes de tal maneira que nos espíritos jovens o pecado toma uma s6 feição, marcando-os às vezes, para a vida inteira.
E
claro que êste corpo cristão merece todos os cui- dados para poder dar sua plenamedida; deve ser conservado em saúde, pela higiene, pelo esporte; deve ser valorizado, como tOda criação divina, de onde a necessidade de uma certa facei rice; não se deve, á claro, fazer do corpo um ídolo, como po~de acontecer quando o esporte ~praticado com espírito de co~
petição e não s6 para desenvolver o corpo e aperfeiçoá-lo ou quando o corpo ~ adornado, não p3.ra glorificar a Deus, mas pa ra satisfazer a vaidade ou a sensualidade. Um problema impor~
tanta também ó o da doença, que por síms6 ~ereceria um tema de estudo; deve-se tratar do corpo, tentar evitar as doenças tratá-las e esforçarsse para cur~-las, mas deve-se tamb~m a- ceitá-las, utilizá-las como meio de santificação ~nviado por Deus.
Desde a mais tenra infância,devo-se tentar dar às cri
~çasosentido cristão do corpo ensinar-lhes a respeitá-lo, ~ã~
no sentido negativo, temendo-o ou desprezando-o, mas pelo con- trário num sentido construtivo com o fito de prepar~-lo a, dar sua pl~a medida, de desempenhar o papel dêle esperado no pla- no de Deus, como veículo da graça, instrumento de santiiade pa
ra maior aperfeiçoamento da alma. -
•
OS CAMINHOS DE UNilO COM DEUS
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~muito importante ensinar-lhes ao?mesmo tempo a disciplinar seu corpo afim de tornarem-se seus donos e não seus escravos,
~em não aprendeu a disciplinar seu corpo não poderá disci-' plinar seu espírito. O primeiro passo para uma regra de vida espiritual bem ordenada e uma regra de vida par~ o nosso cor- po. Há certamente imensas possibilidades de aprofundamento da vida espiritual atravez da dominação do corpo e teri&nos bas-
tante que aprender dos métodos hindús nêste campo. Pràticame~
te, teremos um papel de primeiro plano a desempenhar, se bem que delicadíssimo, no momento digicil da adolescência dos no~
sos filhos - coragem e finneza serão requeridos de n6s, pois apesar de que poderemos ter feito antes para preparar os nos- sos filhos espiritualmente e intelectualmente, muitas serão as influências exteriores que poderão abalá-los. "Colaborare ...
is na luta que se inicia, que se deve inici~, entre vosso fi lho e seu corpo, entre o cavalo e o cavaleira. O objetivo fi- nal, é que o cavaleiro domine o seu cavalo ••• o que é árduo
trabalho. Não lhe poupais a verdade, não tenhai d6 dêle. Sêde duro. ~de franco. Sêde forte em seu lugar, exaltai-o". (Jac- queline Albert, lembert, em "Ill Zéro à L' infini", in
"w
cou ...ple chrétien"). No que se refere às moças, devemos prepará- las a desempenhar seu papel de espdsas verdadeiramente cri~
tãs, de corpo e alma - em particular, não tenhamos medo de en sinar-lhes que o casamento é a união dos corpos, com a uniãÕ das almas, dos corações, das inteligencias, que "a união dos corpos é o símbolo e o poderoso auxiliar da união dos espíri- tos" - não devemos "minimizá-la, nem desviá-la do seu sentid,o na vontade criadora de Deus" (IDiucation des filles et Prépara
tion a.u mariage" por Reneé Uonja.rdet, in "!.e couple chrétien").
Dentro da Igreja O que mais nos chamou a atenção nêsse tema,é o fato de a Igreja ser a imagem con0reta da Comunhão dos Santos.
A maioria das pessOas, quando recita no Credo "creio na Comu- nhão dos Santos~ não percebe bem o que isso quer dizer. E a
Igreja é justamente essa alma coletiva congregando todos os cristãos vivos e mortos num s6 movimento em direção a Deus.
Crer ''na Igreja que é uma, santa, cat6lica"
é reconhecer seu caráter de unidade e unicidade, sua univer- salidade. A Iereja é o Cristo no meio de n6s -sua representan te, sua mensageira, sua dispensadora. Reconhecemos no Credo sua grro1deza, proclamamos nossa sujeição a ela; somos filhos do Pai, criador de tOdas as coisas, irmãos de Cristo,Nosso Se nhor, receptáculos do Espírito ~~to, que nos dá a vida de membros da Igreja, que nos transmite a Santíssima Trindade.
Crer na Comunhão dos Santos é ainda crer na I greja. ~ como dizer: creio que sou parte da Igreja, membro do Corpo de Cristo, e assumo meu papel como tal, em união com os outros membros, meus irmãos de todo 1li1iverso; é assumir o encargo de viver na Igreja militante, sofrendo com a Igreja padecente, com os olhos voltados para a Igreja triunfante.
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Viver com a ±greja Militante
Nosso cristianismo não deve ser uma religião pessoal, sõmente um didlogo entre cada um de n6s e Cristo.~
do rezamos, rezamos em união com a Igreja. O Padre Nosso ~ a oração de todos os cristãos. O que n~le pedimos, não p pedimos sômente para n6s, mas sim para todos nossos irmãos, conheci •.. - dos e desconhecidos - o pão material e espiritual, o perdão dos pecados, etc. ~do oferecemos a Deus o sacrifício euca- rístico ~ a oferta de n6s mesmos, a homenagem de nossa pr6 pria vida; devemos lembrar-nos, entretanto, das intenções da Igreja e de todos nossos irmãos.
Todo nosso lar deve sentir-se membro da Igreja, deve integrar-se nela, vivendO sua liturgia, adotando suas in tenções. Devemos dar aos nossos filhos o sentido da Igreja. ,
Al&n do quadro familiar, devemos integrar-nos nas c6lular maiores da Igreja, na Par6quia em primeiro lugar,
colaborando com o vigário, seus trabalhos, os movimentos de ação cat6lica, os movimentos de casais, etc. Num escalão mais alto, devemos incorporar-nos à diocese, interessando-nos pela pastoral, pelas inicia~vas e campanhas do bispo, e finalmen- te, aos grandes movimentos do Santo Padre, colaborando com a obra das missões, ajudando o recrutamento sacerdotal.
Sobretudo, devemos sentir-nos responsáveis pe- la Igreja, quando ~ atacada, devemos defend~-la, quando ~ in- compreendida, explic~-la, quando ~ ignorada, revelá-la. Ternos a facilidade de pertencer à Igreja de Cristo, portadora da verdade total e não .a uma simples seita; recebemos dela o m~
ximo nos sacramen'tos, na palavra, no comício com seus minis ::"
tros, sucessores dos Ap6stolos. Sejamos orgulhosos de sermos membros da Igreja. Esta consci~ncia de nosso privilegio deve forçosamente levar-nos a querer faz~-lo partilhar o mais pos- sível. Devemos ter a ~aia do apostolado, procurar trazer à Igreja todos os homens. Reconhecer pertencer à Igreja ~ reco- nhecer ser seu mission~io.
Sofrendo com a Igreja padecente:
Devemos rezar pelas almas do purgat&rio; pela cristandade oprimida,pelos nossos irmãos, privados dos sacra- mentos, da palavra de Deus, do direito de rezar juntos. Deve- mos rezar tamb~m pelas falhas da Igreja, pelos maus cristãos, pelos padres indignos. Pedir a perfeição não s6 para n6s, mas para t6da a Igreja.
Os olhos voltados para a Igreja triunfante:
Tenhamos o desejo de conhecer os Santos, pene-
tr~mo-nos de seu exemplo. ~e a imegem de sua gl6ria esteja sempre presente em n6s. Nossa pátria 6 a Jerusalém celeste tenhamos os olhos da alma voltados para Ela. Qle o nosso pa - pel aqui na terra não nos faça esquecer de contemplar sempre o mistério da Divina Trindade, desejando a união em Deus com todos nossos irmãos e parentes que já participam da gl6ria de Deus, olhar ~ste, que será a fonte: inexaurivel das f6rças n~
cessáries ao nosso trabalho no Reino de Deus.
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!!,!! A ~
~PUBLICADO
(dos relat6rios dos responsáveis)
Discussão do
Tema de Estudo
"0 Casal .Animador, de posse das respostas chamou à atenção para a importância capital desta parte da reunião. Do estudo destas respostas, chegou-se à conclusão de que o Pe. Caf:farel, na conferência, quiz mostrar a impo.!:_
tância das nossas reuniões e a presença de Cristo nelas" •
"A discussão do tema de estudo ja havia sido preparada pelo Casal Anima&or juntamente com 0 Assis- tente. O r.:eA::o êste mês foi um assunto bastante propício pa ra debates, ~azão pela qual a reQ~ão se prolongou até qua~
si uma hora da madrugada com participação total de seus me~
bras e enriquecimento geral pelas magníficas respostas apr~
sentadas e pelas 6timas observações feitas durante tOda a discussão. O nosso Assistente prestou vários esclarecimen - tos inestimáveis".
11S3rviu como discussão do tema o lg Capi- tulo de ".Amor e Casamento". Dos seis casais, cinco entrega-
ra~ as respostas por escrito; -rão elas anexadas a ~ste rela t6rio. Abrimos aqui um parêntas~s para fazer referênvia a~
Casal Animador, inicialmente louvando-o pela maneira bri- lha'1.te com que conduziu a discussão, num ambiente verdadei- ramente familiar e proveitoso; segundo pelo interesse de monstrado na preparação da mesma com o Assistente e o CasaÍ Responsável. Damos a seguir um resumo das principais conclu
sões a que chegamos". -
"Pode-se dizer com respeito à discussão do tema que ela foi proveitosa; permitiu-nos esclarecimen-
tos bem interessantes. Em linhas gerais aproveitou-se para orientar a discusnão das e;~celentes respostas dadas por um dos casais. Nem todos porém, tomaram parte bem ativa; os no vos fica.rai'l quasi que de lado. Ileve-se isso à timidez do ca
sal animador • .â:i.iás, parece-nos to.I!lbém, que o Assistente não soube incentiv~-lo. Talvez, conhecendo a timidez do mes mo o nosso Assistente, para não deixar morrer a discussão procurou êle mesmo orientá-la. Vamos todc..via, chamar a sua atenção para esta falha afim de que, na pr6xima reunião em que o mesmo cas~ for o animador, êles possam tirar maior proveito dessa funç~o. N6s, de nossa parte, tambSm falhamos porque, percebendo a passividade de alguns, deveríamos ter procurado fazer com que todos se manifestassem em seus pon- tos de vista.".
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CRISTO CloA.UDE TRESI\IIONTl..NT (llgir).Ein primorosa apresentaç~o, ti po livro "çle bolso" ,com mag:rúficas ilus trações e fotografias, esta obra nos a=
presenta um estudo resumido, preciso e documentado da vida e obra do erande A- p6stolo são Paulo.
Filho de judeus abastados e íariseus de estrita observ~1oia, educa- do em Jerusalém conforme e, "Lei Exata", formado na tradição rabínica, o caráter firme e a segu.rnnça dou trü"·\ria de Sau- lo preparam-no para a missão que mais tarde lhe foi revelada polo Senhor.
As circunstâncias em quo ocor reram a_perseguição aos cristãos, a suã conversao, as cartas dirigidas es comu- nidades cristãs espalhadas pela Asia, a
fund~ção das igrejas, as viagenu (a ex- tensao de L~~nas quatro foi calculada em
5.500
quilOmetros), a reunião com Be dro em Jerusal~m - tornam-nos próximos- os Planos de Deus em relação a Paulo e a sua correspondência como "doutor dos gentios11, colaborador dêsses Planos.s u ...
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11.... ....
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.... .... .., ..,C<l.10 EDUCAR P.LliS E FILHOS ?
- ---
(.Agir) Nos nossos dias o progresso da CH~ncü,, ou melhor,das ci~ncias psi- col6gicaA modificou necessàriamente os dados do p:coblcma educatico. Era natu- ralmente inevitável ~ue a importância a tribuida, desde então, ao período da
in
fdncia reprecutissc s6bre a pess6a da aiança, cuja riqueza e complexidade des
cobriam enfim. -
I:ste livro de André Berge, sem es~1ocor aspectos antigos e úteis da educaç5,o, situa-se numa perspectiva moderna co1n dceisão, mas também com a prudência indispensável.
Não se pode negar o papel,de grande inport~1cia, do adulto na mro1ei- ra
.
de conduzir a ~ educação, como também,
ca~r no exag~ro de supor que tudo deve ser deixado à evolução natural e à ex-
pansã~ ca6~ica dos instintos da criança.
O equ~líbr~o, o senso psicológico, um sentioento de cuidado e de penetração de
delicade~a
que não exclue certo vi:gor quando necessário, mas em termos se renos, sf:_o Jlei!lentcs a combinar com sa- bedoria. Por outro lado, a psicologia deve ins~irar uma linha de conduta, mas não dit~-lRy pois em materia de educa- ção não se :Jade esperar "receitas pron- tas". Tudo isto .llndr~ Berge, em termos concretos1 ~os diz e exemplifica nêste livro, orl;.:..o basta lªr o título para se
verif~car que.não se trata apenas de e- ducaçao dos f~lhos, mas dos pais. Dire- mos mesmo que a êstes se dirige funda- mentalmente como meio para atingir o seu fim: a ouucação em termos lúcidos das crianças do nosso tempo.
•
N6s nunca poríamos em dúvida o valor da abstin~ncia, do
~~ju~, da penitência voluntária,enfim. E para provar tal convicção 48 dos nossos casais (vejam bem - 96 pess~as, portanto) e mais 3 dos nossos assistentes, atenderam ao contive para a peregrinação.
O esp!rito,que reinou desde o 'início, com a leitura das intenções, mediante chamada de equipe por equipe, permaneceu dur8!!_
te a caminhada dos 3 grupos nos quais foi dividido o número de pe- regrinos. O terço cantado, a discusDão da "A Ecclesia", os momen - tos de descanso, intercalado3, forillararn uma linda oraç~o, que Deus deve ter recebido com alegria. Para terminar, a Santa t.Ü.88a, cele- brada por Frei Miguel, oficiando com 2 diácomos, foi solene desdea entrada ~a Igreja, com a deposição das partículas na patena, at~
a comunhão, casal por casal, numa procissão que não tinha fim.
1fuito obrigados estamos n6s os equipistas à propagar o êxito da Peregrinação, pela satisfação de termos superado o como- dismo e a preguiça; queremos então convocar nossos amigos, aqu~les
que não puderam ir desta vez e a não deixar de juntar-se a n6s na
\
pr6xima ocasião em que nos for oferecida tamanha graça.
Devemos dar graças a Deus pela 6t1ma acolhida que vêm tendo os Retiros ultimamente~ No retiro de outubro
(3,4,5)
dos 21casais presentes presentes, 11 o faziam pela primeira vez.
Também pela primeira vez foram dois pregadores: Pe.João Comaru e Pe. Aluizio da Silva Neno, ~ste de uma Par6quia de Belám do Pará, e o primeiro sobejamente conhecido de todos.
Pe. Comarú reservou a s! as práticas sObre o valor da Missa para o cristão, eao Pe. Aluizio coube discorrer s~bre o dog- ma, nas Meditações.
Destacamos os seguintes trechos das magníficas medita- ções orientadas pelo Pe. Aluizio: "O Retiro ~um grito de f~. Nos sa vida se resume num ato de fé, para depois desabrochar num ato de amor. e o que é a. fé, se:n.ão os olhos de Deus em:prestados à cria tura? ••• ~do vemos com fé, tudo se transfigura. Precisamos nõS aprofundar na nossa vida cristã, para ir buscar a 0eôa preciosa que
~~vida divina acl:imatada. à vida humana."
E das pregações do pe. Comarú, destacamos: "A vida divi- na do ~,_do Filho e do Espírito Santo se faz em n6s pela Nússa,
EMBtr- ONDE CRISTO NOS ESPERAVA
RETIRO DE 6UTUBRO
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o QUE VAI PELAS EQUIPES
n.
e n6s não deveoos apenas nos colocar entre os que acreditam em Deus, mas em realizar Deus. ~ a ~issa que nos propõe essa realiza- ção de Deus. ~ela essencialmente, um contato do homem com Deus , contato êsse feito sob dois aàpectos. No ~rimeiro, o homem se ofe- rece, e se entrega a Deus (Ofert6rio). No segundo, Deus se oferece e se entrega ao homem (Coc.unhão)."
O Cristianismo ~ tudo isso ou s~ isso, disse o Pe. Coma-
• rú, "o homem se entrega
a
Deus e Deus se entrega aos homens".Ap6s tOdas as meditações e pr~ticas, o sábado do Retiro foi encerrado com o Santo Sacrifício, ao invés de ter sido inicia- do com Ele. Pe. Comarú introduziu essa. modificação, en virtad.e do tema de suas pregações.
Assim, todos puderam participar de uma maneira mai8 com- pleta, das riquezas oferecidas pel& N'.tissa, pois êsta f0i celebrada por Pe. Aluizio, dialogada pela Asscmbleia e explicada nos seus mí nimos detalhes pelo re. Comarú quo, co~uncou conosco. Durante a. Co munhão e no final, foram entoados algtms Salmos.
Outras partes muito proveitosas para os retirantes, fo-
. rama Via Sacra, com meditações pessoais de v~ios casais e a Ado-
ração Notur·na, da qual a maioria participou com entusi~smo.
Na tarde de domingo, tivenos a honra de contar pela pri- meira vez •. ~ Retiro de Casais, com a presença de S.E. Revma. Dom
Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, que celebrou a missa de enc~
ramento -que tamMm foi d.ia.logada. S.:Emin~ncia, ao t6rmino da ceri- m~nia, fez uma magnífica e entusiástica homilia sObre a graça. N6s
a seguil:-, entoamos o "Salve Regina".
Não podemos deixar de consignar aqui, a nosGa gratidão às Missionárias de Jesus Crucificado que com carinho e desv~lo,cui
daram das crianças dms casais retirantes, em número de
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ao todo.~ao fosse sua bôa vontade e dedicação, talvez não alcançassem os Re tiros de casais o ~xito que têm conseguido.
'
Em virtdde da atuação do nosso caro amigo ~li.ário Carí'alho de Jesus, como advogado dos operários da F:tbrica de Cimento"Perús",
os quais se encontram em justa greve hlt vários dias, num movimento GREVE DA"PERtfSI' reivindicatório de melhores condiçÕes humanas de trabalho, a Equi
pe de Setor, depois de inteirar-se da atuação e testemunho do mes- mo, assim como da Equipe Nossa Senhora Auxiliadora (são Paulo), da
qual o referido equipista faz parte, endereçou-lhe ncnsa.gem, da qual publi::.3mos os principais tópicos depois de transcrevemos um
tr&cho-dn.~timo· re~t6rio do Casal Responsável da referida Equipe.
APELO DE UMA
EQUIPE- TESTEMUNHO DE UM
EQUIPISTA
--- --- · --- ---
1A
Relat6rio
'~se-0n-commun: o assunto foi o trabalho da greve da
"Perus". Para ~le pedimos o apoio d.e tôdas as Equipes: interêsse, p~1scnça, orações, dinheiro e víveres. O movimento precisa triun- far, pois significa um grande esfôrço no sentido de realização das aspirações de Leão XIII, Pio XI e Pio XII; quanto à libertação eco .• nômica da massa proletária.
Daí dadas as suas proporções, poderá sair no Brasil, um
•
•
grande movimento de recon~uista do proletariado por parte da Igre- ja. Trata-se de uma qucstuo de rehumaniza~ão do nosso pr6ximo, de milhares de pequenj_nos (de outros Gristos) que vivem uma vida sub- humana, inadequada à pr6pria prática da virt~de.
Talvez seja est~ uma oportunidade para tôdas ao Equipes se extravazarem no seu amor, realizando na prática aqu~le espírito da Ecclesia, sObre o qual teoricamente, já estamos realmente Dlfor mados.
Pedimo8 que o as~m1to se possivel, seja lem1)rado na Car- ta Mensal e nas diversas reuniÕes "·
Mensagem
Caro Mário de Jesus •.
' 11"!1 nome do Setor e cumprindo com satisfação o que foi
deliberado em sua ~ltima rounião, queremos levar-lhe a afirmação do quanto acompanhamos com simpatia e admiração o desempo~ho de
sua atividade, em dofesa dos inter~sses dos operários,na questão da
"Perus".
Tivemos por intorm~dio do Ernesto, o relato das lutas e Gon~ifícios,que esta atuaçRo exige de sua parte, como tamb~m das apreensões decorrentes do desenrolar dos fatos.
~ diante disso que deliberamos levar a voe~ a manifesta- ção de nossa simpatia e, ao mesmo tempo, afirmar o nosso aplauso , o nosso incentivo, o nosso apoio" •
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MUNDO
HELHOR
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Estamos chegando ao fim do primeiro ano de trabalho: todos
voc~s que nos acompanharam ao lon go d~stes 12 m~ses, sabem dos sa- crifícios e das lutas que a inici ativa nos custou. 1fus, a alegria de vencermos tudo, todos juntos,é reconpensa suficiente.
Contamos com vocês para no~
so trabalho no próximo ano. A pri meira forma de apoio será a reno- vação das assinaturas, que deverá
ser feita desde já. Da mesma for- ma, sugerimos que, para o próximo Natal, enviem a saus amigos, como presente de Festas, umaaassinatu- ra de "MUNDO MELHOR",. Juntamente com o primeiro número, enviaremos aos presenteados, um cartão de Bôas Festas, com o nome do ofer- tante.
Para reformar a sua assina- tura e presentear seu amigo, use os talÕes abaixo; os talÕP.s c as importâncias respectivas poderão ser enviadas ao Casal Tesoureiro das Equipes - CArmen e Roberto Bonecker, rua Domício da Gama, 107.
Contamos com o apoio e a bôa vontade de todos.
o • • • o
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Revista de -
diretrizes e
experi~ncias humanas
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•• IIJiUNDO MELHOR MUNDO MELHOR • Peço remeter-me uma assinatura
anual: 12 números - cr$ 300,oo Nome ••
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QJ.eiram enviar, juntamente cartão de Bôas Festas, uma natura anual para:
Nome
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Ofertante. • •
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com o • as si- •
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ORAÇlO
para o m~s de DEZEMBRO
A liturgia do Advento desperta em n6s uma dimensão esencial na realização da nossa vida cristã: o desejo. Desejo do primeiro encontro com Cristo na f~, desejo do encontro de finitivo com lle no Reino. Podemos deixar adormecer em n6s e~
sa mola do desejo, confundindo a espera do Cristo com um pouco de poesia, muitas palavraS/ sentimentalismo. Para nos acordar de nossas ilusões, precisamos sentir tOda a ~sia que se ele- va da humanidade pelo Salvador. Sará fácil transpor para a hu manidade do século XX os desejos dos contemporâneos de Cristo.
Melllitação
"E todos se espantaram de tal modo que perguntavam uns aos outros: "~e será isso ? Eis um ensinamento novo, dado com autoridade! Ele ordena at~ mesmo aos espíritos impu ros e ~les lhe obedeceml" (Me. 1, 27). "Ao p_ar do sol, todos aqu~les que tinham doen:
tes atacados de males diversos levarum-nos até Ele;e, impondo as mãos s$bre cada um d~les, Ele os curava". (Lc. 4,40). "&la fama aumentava cada vez mais e grandes multi dÕes acorriam para ouví-10 e sarar de suas doenças "• (Lo. 5•,15). "Ele, então, desceE' do com ~les deteve-se num lugar :plano. Havia ali um grupo de numerosos discípulos e u- ma imensa multidão proveniente de t6da a Judeia e de Jerusalém e do litoral de Tiro e
Sidon, vindos para ouvi-lO e para que os curasse de suas doenças. Bs que estavam ato!
mentados por esp!ritos impuros, também ~les eram curados e tOda aquela gente procura- va tocá ... lO, porque dEle saía uma fOrça que os curava a todos".
(Lc.6,
17-19). "Eles partiram, pois, de bar~a., para um ibugar deserto, à parte. Vendo que ~les se afastavarr mui tos compreenderam e para ali se dirigiram a pé e chegaram antes d~les. Desemb§.I'can do, Ble viu uma grande multidão e se apiedou dela, porque ~les estavam como ovelhas - que não Mm pastor e pas-se a instruí-los demoradamente". (Me. 6, 32-34). "Chegada a tarde, seus discípulos desceram até a praia, e, tomando uma barca, dirigiram-se para Cafarnaum, no outro lado do mar. Era já de noite e Jesus nE1o havia ainda aparecido; o vanto soprava com f6rça e o mar se agitava. Tinham ~les remado c~rca de vinte e cinco ou trinta est~ios, quando v~m Jesus se aproximar da barca, andando s6bre o mar. Eles tiveram mêdo. Mas Ele lhes disse: "Sou eu. Não vos amedronteis". Eles iam tomá-lo na barca, mas esta logo alcançou a terra no ponto desejado". (Jo. 6, 16-21) "Partindo dali, Jesus vai para a sua terra e seus discípulos o acomprulli~am. Chegado o sábado,põe se a ensinar' na sinagoga e a maioria dos que o ouviam era tomada de admiração e diziã"donde será que Ele tirou isso·~ E que sabedoria é essa que lhe foi dada a. êsses gran- des milagres que suas mãos realizam? Não é ~sse o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E suas irmãs não estão aqui, entre n6s?11 E e~
tavam chocados por sua causa". (Lo. 6, 1-3).
Oração Litúrgica
Do fundo do abismo eu grito por ti, Senhor:
escuta o meu clamor 1
que o teu ouvido se faça atento à voz da minha súplica J
Se de nossas faltas, Senhor, guardares a lembrança, quem poderá subsistir ?
Porque junto de tí está o perdão, eu espero em tí, Senhor l
t
no Senhor que a minha alma espera, eu conto com a sua palavra, Minha alma anseia mais pelo Se!"l.hordo que um vigia pela aurora.
Porque junto ao Senhor está a graça, a redenç,ão infinita~
t
lle quem há de resgatar Israelde t8das as suas faltas. (Salmo 129)
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