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SISTEMA OPERACIONAL LINUX

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Academic year: 2022

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S

ISTEMA

O

PERACIONAL

L

INUX Int rodução

Um Sist e m a Ope r a ciona l é u m pr ogr a m a qu e t e m por fu n çã o cont r ola r os r e cu r sos do com pu t a dor e se r vir de in t e r fa ce e n t r e e le e o u suá r io. Essa definição é m ostrada em qualquer livro que fale a respeito desse t ipo de software.

Um sistem a operacional, é, portanto, um program a que tem a obrigação de controlar a m áquina, perm it indo- nos com andá- la at ravés de ordens pré- definidas. Sem um sistem a operacional, por exem plo, não seria possível usar um a planilha eletrônica, um editor de textos ou m esm o acessar à I nternet .

Quando pensam os em sistem a operacional, nos vem à m ent e, im ediat am ent e, o M icr osoft ® W in dow s®, ut ilizado na grande m aioria dos com put adores pessoais do planeta. Não há com o contestar a presença hegem ônica da gigante de Bill Gat es em nossas vidas com putacionais, m as é bom que se saiba que o Windows não é o único sistem a operacional que podem os utilizar nos nossos m icros.

O Advento de um novo sistem a há alguns anos tem tirado o sono dos executivos da Microsoft, não som ente por m ostrar- se, em m uit os aspectos, m elhor que seu concorrente, com o bem m ais barato! Esse novo sistem a cham a- se Lin u x.

Surgiment o do Linux

Em 1991, segundo reza a lenda, o então estudante finlandês Lin u s Tor va lds resolveu desenvolver um sistem a operacional que se assem elhasse ao UN I X ( que ele usava na universidade de Helsinque) porque esse sist em a não era com patível com o seu PC dom éstico. E nesse esforço, surgiu o Linux, que, naquela época, ainda não tinha esse nom e.

Explicando: O UNI X é um sist em a operacional m uito robusto, usado em com putadores de grande porte nas em presas e universidades. O UNI X foi desenvolvido, inicialm ent e, em 1969, na Universidade de Berkeley, na Califórnia. A grande m aioria dos cursos de

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com putação das universidades do m undo ut iliza o UNI X em seus servidores, por isso o estudo de Torvalds se baseava nesse am biente.

Até os dias de hoj e, o aprendizado e a utilização do UNI X é privilégio de alguns poucos m ortais que se aprofundam no estudo da com putação e têm acesso a com putadores de grande porte, onde esse sistem a pode ser instalado. Mas o Linux trouxe essa utilização para níveis m ais cot idianos, perm it indo que qualquer um que possua um PC com um possa ter acesso ao universo dos sistem as UN I X- Lik e ( term o que significa “ sem elhantes ao UNI X” ) .

Linus havia criado um sist em a parecido com o UNI X e concorrente do MI NI X ( um outro sistem a UNI X- Like, criado por um conhecido professor am ericano e autor de diversos livros: Andrew Tanenbaum ) , m as que só funcionava na m áquina dele, em casa ( afinal, ele o havia proj etado com base no processador e na arquit etura de seu m icro caseiro) . Linus escreveu um a m ensagem num a lista de discussão na I nternet ( que, na época, não havia sido descoberta com ercialm ente em m uitos países, incluindo o Brasil) encoraj ando os outros program adores e usuários do UNI X a aj udá- lo na tarefa de criar um sistem a operacional sem elhante para m icros dom ésticos que superasse, em m uitos aspectos, o MI NI X ( até então, um a das pouquíssim as opções de sistem a UNI X- Like para PCs) .

Para pôr em prática seu desej o de ter um sistem a sem elhante ao UNI X que funcione nos PCs, Linus enviou, aos interessados, o código- fonte do seu sistem a, para que os outros program adores pudessem entender e m odificar o seu proj eto.

Em tem po: Código- Fonte é o nom e dado ao conj unto de instruções escritas pelo program ador em um a linguagem com preensível para ele ( e, norm alm ente, para m ais ninguém !) . O proj eto de Linus foi escrit o na linguagem C, que é bastante poderosa e versát il, sendo a preferida pelos program adores que desenvolvem softwares básicos ( aqueles que falam diretam ente com a m áquina) .

O código- fonte não é o program a pronto para ser executado, em vez disso, é a “ receita”

de com o o program a foi criado e do que ele vai fazer. Para que o código- fonte se transform e no arquivo que será executado pelo com putador, é necessário um processo de tradução que reescreva o program a na linguagem que o com putador entende, tam bém cham ada de linguagem de m áquina, esse processo de tradução é cham ado com pila çã o.

Pois é, quando Linus Torvalds distribuiu o código- fonte de seu program a, ele tornou possível para outros program adores fazer alt erações em seu sistem a, perm it indo que m uitos se tornassem os co- desenvolvedores do Linux, nom e, aliás, que só seria dado ao sistem a alguns anos depois, em hom enagem ao seu pai original.

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O Linux original possuía poucos recursos visuais e de aplicat ivos, m as era o suficiente para Linus ent ender que ele poderia m elhorar e at ingir níveis de usabilidade alt os. Ou sej a, o negócio ainda não prestava, m as ia m elhorar e um dia prestaria para algum a coisa!

Só para você ter um a idéia do que Linus criou e o que ele fazia na época, segue um a foto. O Linux era um sistem a basicam ente textual, com o o DOS, e cuj os com andos eram sem elhantes aos com andos do UNI X ( claro, por ser UNI X- like) .

Os Direit os Sobre o Linux

O Linux é um sistem a operacional, com o j á foi dito, e, por isso, tem a função de controlar o com putador e perm itir que o usuário dê com andos a ele. I sso não é privilégio do Linux, visto que outros program as fazem exatam ente o m esm o, com o o conhecido Windows, da Microsoft.

Entre outras características diferentes entre eles, podem os citar um a que tornou o Linux algo m uito interessante e digno de atenção: o Lin u x é um soft w a r e livr e. I sso significa que aqueles que adquirem o Linux têm certos direitos em relação a ele que os usuários do Windows não possuem em relação ao sistem a da Microsoft.

Mas, o que é ser “soft w a r e livr e” ?

Para explicar esse term o, recorrem os ao conceito de um software com ercial com o o Windows: para usar o Windows em um com putador, o usuário tem que ter pago um a t axa a t ít ulo de “ direit o aut oral” pelo program a, cham ada de licença de uso. A licença de uso do Windows é paga por cada com putador onde o program a estej a instalado na em presa.

Além disso, não será perm it ida a cópia do CD original do program a para a instalação em outro com putador sem o pagam ento de um a nova licença. Ent ão, se um usuário com prar o Windows em um a loj a e resolver instalá- lo em m ais de um com put ador, est ará com etendo crim e de pirataria de software, ou desrespeito às leis de copyright que regem os program as com erciais com o o Windows.

No Linux, a coisa m uda de figura radicalm ente. Os desenvolvedores do Linux, incluindo seu criador, Linus Torvalds, classificaram o Linux num a licença cham ada GPL ( General Public License – Licença Pública Geral) , da FSF ( Free Soft ware Foundat ion – Fundação do Soft ware Livre) .

A FSF é um a instituição supostam ente sem fins lucrativos que desenvolveu um a

“ legislação específica” para todos os program adores que quisessem que seus proj etos fizessem parte do m undo dos program as sem rigidez de copyright.

Com o Assim ? Sim ples: Se você é um program ador e criou um software que desej a vender para explorar seu valor financeiro, exigindo pagam ento da licença a todos os usuários, vá em frente, não é com a FSF! Mas, se você desenvolveu um program a para ser distribuído por aí, para quem quiser usar, abrindo m ão da licença de uso, a FSF criou a GPL para você!

Na GPL, 4 direitos são garantidos aos usuários dos program as regidos por ela ( os cham ados Soft wares Livres) :

1. Um Software Livre poderá ser usado para qualquer finalidade;

2. Um Software Livre poderá ser estudado plenam ente ( para isso, é necessário possuir o código- fonte do program a) ;

3. Um Software Livre poderá ser alterado em sua t ot alidade ( para isso, é necessário possuir o código- fonte do program a) ;

4. Um Soft ware Livre poderá ser dist ribuído ( copiado) livrem ente, sem a exigência de pagam ento de licença de uso em nenhum dos casos...

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Para os desenvolvedores ( program adores) é m uit o int eressant e que a GPL det erm ine que o código- fonte do program a sej a liberado ( ou aberto, com o cham am os) . O Linux e os dem ais program as regidos pela GPL são Ope n- Sour ce ( código abert o – ou sej a, têm seu código- fonte necessariam ente acessível a todos) .

Para nós, usuários com uns, a característica m ais im portante dos program as regidos pela GPL é o seu custo, que, devido a não obrigação de pagam ento de licença ( atrelada à idéia de copyright) , torna a im plantação do Linux e de outros softwares livres nas em presas algo financeiram ente convidativo.

Então, que se saiba: O Lin u x é um Soft w a r e Livr e !

Então, entenda que, devido às diversas vantagens que um software livre tem em relação aos tradicionais program as pagos ( com o custos, possibilidade de m odificação do program a) , a m udança de ares na inform ática de em presas públicas e privadas, saindo do quase onipresente Windows para o onisciente Linux, é inevitável.

Cada vez m ais, e isso é sensível, os até então clientes da Microsoft estão se entregando aos prazeres ( e desafios) de utilizar o sistem a do pingüin ( alusão ao Linux porque seu

“ m ascot e” ou “ logom arca” é um sim pát ico exem plar desta ave, cham ado Tux) . A Comunidade Linux – Criadores de Pingüin

Lem bra dos program adores com quem Linus Torvalds entrou em contato para aj udá- lo na tarefa de alim ent ar o Linux de cont eúdo e funcionalidade a fim de fazê- lo crescer?

Pois é, eles tam bém cresceram em núm ero!

Atualm ente, cerca de 10.000 pessoas no m undo todo dão sua contribuição valiosa para a m anutenção e evolução do Linux, sej a criando novos aplicativos e drivers, sej a m elhorando o funcionam ento do próprio sistem a ( que é trabalho dos program adores) ou até m esm o traduzindo as interfaces para que o Linux se apresente disponível nos m ais variados idiom as ( portanto, qualquer poliglot a pode fazer parte desse grupo, não precisa conhecer a linguagem C) .

Est a, leit or, é a Com un ida de Linu x, que é form ada pelos m ais diversos profissionais que desej am , sim plesm ente, em seus tem pos livres, colocar m ais um tij olo no j á m uit o firm e alicerce do am biente Linux, a fim , talvez, de que um dia o sist em a de Linus ( e de todos eles) possa desbancar o Windows.

Agora vam os às com parações ( é inevitável tam bém ) : No sistem a Windows, qualquer m udança é feita pela detentora do código- fonte, a Microsoft, que disponibiliza a at ualização em seu sit e “ Windows Update” . Quant o ao Linux, qualquer usuário conhecedor de C pode m udar algum a coisa que não ache satisfatória no sistem a, perm it indo m elhorias im ediat as sem a dependência de um a suposta fabricante. I sso, é claro, porque o usuário é o detent or do código- font e!

Certas m udanças ficam restritas ao com putador do usuário que as fez, m as algum as são enviadas à com unidade, que avalia a relevância da m udança e j ulga se ela pode ser ou não adicionada na próxim a versão do Linux.

O obj et ivo da Com unidade não é som ente criar coisas novas ( em bora faça isso tam bém ) , m as, tam bém , m odificar constantem ente o centro do sistem a Linux, o seu Ke r ne l.

O Kernel do Linux – A Alma do Sist ema

Todo sistem a operacional é com plexo e form ado por diversos program as m enores, responsáveis por funções distintas e bem específicas. O Ke r ne l é o centro do sistem a operacional, que entra em contato direto com a CPU e os dem ais com ponentes de hardware do com putador, sendo, portant o, a parte m ais im portante do sistem a.

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Se o Kernel é m al feit o, o sistem a operacional nunca funcionará direit o, t ravando constantem ente, e executando operações que ele m esm o não perm itiria ( lem bra de algum exem plo?) . Mas, se o Kernel é bem construído, existem garantias de que o sistem a se com portará sem pre da m elhor m aneira, tornando travam entos e desafetos com o usuário coisas raras ( o Linux é m uito bom nesse crit ério, é m uit o difícil vê- lo travar e com prom eter a estabilidade de um com putador) .

O Kernel é um conjunto de subprogram as, revist os e alt erados pela Com unidade Linux o tem po todo, ou sej a, existem m ilhares de pessoas no m undo todo, nesse m om ento, alterando algum a característica do Kernel do Linux no int uit o de m elhorá- lo.

Mas o que garante que, sendo o Kernel alterado por t antas m ãos, ele não se torne um a

“ colcha de retalhos” de códigos que gerem incom patibilidades e problem as? Ou sej a, o que o faz tão estável e robusto se é “ filho de tantos pais” ? Ou ainda: o que garante que alguém , dentre esses m ilhares, não colocaria algo prej udicial no código do Linux para fazê- lo int encionalm ent e perigoso?

Sim ples: A com unidade tem direito de alterar o Kernel do Linux, m as todas as alterações são analisadas e j ulgadas pert inent es ou não por alguns “ gurus” , os M a n t e n e dor e s do Ke r ne l ou Gu a r diã e s do Ke r ne l.

Entre os poucos guardiães do Kernel, podem os citar três loucos ( no sentido carinhoso da palavra) , são eles: Linus Torvalds, não por acaso; Marcelo Tosat i ( um brasileiro escolhido pelo próprio Linus) ; e Jon “ MadDog” Hall, um dos criadores e principais defensores da idéia de Software Livre. São eles ( e m ais alguns) que ditam as regras quanto ao que será adicionado ou retirado da próxim a versão do Kernel do Linux.

“ Sim , Joao, m as com o funciona esse negócio de versão do Kernel?”

Novam ente, é sim ples: De tem pos em tem pos ( não há um a exatidão) , é lançada um a nova versão do Kernel do Linux, seu “ cent ro nervoso” . Esse lançam ento é realizado pelos gurus, que analisaram todas as propostas de alteração enviadas pela com unidade e, aceitando algum as e rej eitando outras, decidem que a nova versão está pronta.

At ualm ent e, encont ram o- nos na versão 2.6 do Kernel do Linux ( a versão est ável m ais recente do sistem a) . Norm alm ent e, as versões do Kernel são batizadas com três ou quat ro níveis de núm eros, que identificam sua geração.

Há algum tem po, tínham os a versão 2.4 e todas as “ m ini- versões” dentro dela, com o 2.4.1, 2.4.15, 2.4.29, etc. Hoj e, a versão m ais difundida já é a versão 2.6 e toda a sua fam ília ( 2.6.3, 2.6.11, et c.) .

A m udança da versão 2.4 para a 2.6 trouxe m uit as novidades, especialm ent e no t ocante às tecnologias que o Kernel novo é capaz de suportar ( redes sem fio, bluet ooth, novos dispositivos, et c.) . Essa “ m udança da água para o vinho” tam bém deverá ocorrer quando os gurus lançarem a versão 2.8 e, da 2.8 para a 2.10... Mas, com certeza deverá ser m u it o m a is sign ifica t iva quando sairm os da versão 2 para a 3 ( não sei quando isso ocorrerá) .

É fácil perceber que a m udança do prim eiro nível ( o 2) é m uit o m ais dem orada ( claro! ) , até m esm o porque deve haver m uitas m udanças cruciais no sistem a para que se j ustifique a saída da “ geração 2” para a entrada da 3! A m udança do segundo nível dem ora um certo tem po tam bém , m as as m udanças no terceiro e quarto níveis são bem m ais freqüent es.

Aí, você pergunta: “ João, notei que a m udança do segundo nível da versão acontece apenas com núm eros pares ( 2.4, 2.6, 2.8, et c.) ... Por quê?”

Os m antenedores preferiram criar as versões X.Y, fazendo o Y ím par quando querem indicar que essa versão não está estável, ou sej a, que existe algum a tecnologia nova que está sendo testada nessa versão. É assim : a versão 2.3 trazia novas tecnologias ( inst avelm ent e, ainda) que, quando foram devidam ente testadas e aprovadas, deram origem à versão 2.4. A 2.5 tam bém é precursora da atual 2.6 e, claro, j á se está

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trabalhando na versão 2.7 ( a com unidade j á iniciou seu desenvolvim ento para que, quando as novidades estiverem perfeitam ente funcionais no Kernel, este possa ser batizado de 2.8 e lançado para o público em geral) .

Aí, você pergunt a, de novo: “ Certo, entendi! Mas, e por que existem os outros níveis de m udanças? Por exem plo, porque existe a versão 2.6.11 se as novas tecnologias só estarão disponíveis na 2.8?”

Ót im a pergunt a! Às vezes, a versão original do Kernel ( 2.6, por exem plo) apresenta certos problem inhas com alguns m odelos de disposit ivos, ou falhas de program ação, ou qualquer outra chatice. Quando esses inconvenientes são detectados por alguém da com unidade, este avisa aos m antenedores que lançam um a “ nova versão 2.6” com as correções devidas. Ou sej a, a versão 2.6.11 é m ais recente que a 2.6.10 e, provavelm ente, traz correções para os bugs ( defeitos de program ação) da anterior.

O Kernel é, para que se entenda de form a sim ples, o Sistem a Operacional em si. Quer dizer, o Lin u x é se u Ke r n e l ( o rest ant e do Linux são program as extras, desenvolvidos por diversos program adores da com unidade, com o aplicativos e j ogos) .

Pergunta, novam ente: “ Quer dizer que, bast a eu ter o Kernel do Linux e eu posso usar esse sistem a em m eu com putador sem problem as? Bast a o Kernel do Linux para o m eu m icro ser utilizável?”

Não! Nem só de Kernel vive o sistem a operacional! O Kernel do Linux em si é m uito pequeno e não tem m uita coisa, m as claro que tem o m ais im port ante, j á que ele é o sistem a em si! Porém , para que o Linux sej a utilizável, é necessário que existam , tam bém , outros program as que, j unto com o Kernel, fazem o sistem a com pleto e am igável para um usuário qualquer.

É aí que entram os Shell ( am bientes onde o usuário pode com andar o sistem a através de com andos de texto) , as interfaces gráficas ( am bientes que apresentam ícones e j anelas, com o o Windows) , os aplicativos ( para digit ar t ext os, const ruir planilhas, desenhar e acessar a I nternet, por exem plo) e outros m ais.

Muitas em presas e program adores obtêm o Kernel do Linux e j untam a ele outros program as que j ulgam im port ant es, com o aplicat ivos de escrit ório e desenho e at é m esm o j ogos. Cada um a dessas m esm as pessoas ou instituições relança o Linux com seu próprio nom e, ou com algum “ pseudônim o” . Esses variados “ sabores” de Linux são as D ist r ibu içõe s Lin u x.

Dist ribuições do Linux – Linux Para T odos os Gost os

Com o foi dito, o Linux é basicam ente seu Kernel. m as aquilo que nós, usuários, ut ilizam os no Linux é m ais que isso, com cert eza!

Com o vim os ainda, o Kernel e os dem ais program as que form am o Linux são livres e, na m aioria dos casos, open- source ( sim , nem todos os softwares livres são open- source) e, por causa disso, podem ser adquiridos e m odificados da m aneira com o os distribuidores querem .

Um dist r ibu idor é um a pessoa ou instituição que pega o Kernel do Linux, une esse program a a outros, criados por ele ou por outrem , e “ encaixota” o resultado, dando- lhe nom e e oferecendo suport e a ele ( ou sej a, responsabilizando- se pela obra) , criando um a nova D ist r ibu içã o do Lin u x.

Note que diversas distribuições são sem elhantes entre si, afinal, têm o m esm o centro, e, m uitas vezes, os m esm os program as auxiliares, com o aplicat ivos de escrit ório e j ogos, portanto, a escolha por essa ou aquela distribuição é um processo pessoal e vai m ais pelo gosto do usuário ( eu m esm o uso duas: o Conect iva Linux 10 e o Slackware 10.1) . Seguem algum as das principais distribuições do Linux ( m as lem bre- se: são basicam ente a m esm a coisa, porque têm se baseiam num único centro: o Kernel) :

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Cone ct iva Lin u x : é a distribuição da em presa brasileira Conect iva. Um dos m ais am igáveis Linux para o Brasil, apresenta um a int erface de inst alação m uito boa ( ou sej a, ele é fácil de instalar!) . Atualm ente ( Maio de 2005) , está na versão 10, usando o Kernel 2.6. Lem bre- se de que versões anteriores do Conectiva usavam versões anteriores do Kernel, claro! o Conectiva pode ser usado tanto em casa com o em servidores.

Re d H a t : Um a distro ( “ distribuição” , para os íntim os) am ericana que recentem ente deixou de ser distribuída gratuitam ente. A em presa Red Hat sim plesm ente fornece seu Linux para servidores de rede, não m ais para usuários de com putadores ( e não se pode m ais pegar essa distro na I nternet de graça!) . A últim a versão gratuita foi a 9, usando o Kernel 2.4.

Sla ck w a r e : considerada por m uitos ( os especialistas, norm alm ente) com o a m elhor distro de t odas, por ser a m ais estável ( a últ im a versão do “ Slack” , a 10.1, por exem plo, utiliza o Kernel 2.4, ainda, que, segundo eles, é m ais confiável que o 2.6) . O pessoal que m antém o Slack é m uito tradicionalista e sem pre pregou a criação de um a distro m uito enxuta, sem firulas. O Slack é um dos m ais difíceis de instalar e de configurar, além disso, traz poucos program as consigo, portanto, é m ais recom endado para servidores. Essa é para expert s!

Su se Lin ux : um a distro alem ã, tam bém m uito fam osa e gostosa de usar. Traz diversos program as para usuários finais ( com o program as de escritório, por exem plo) .

M a n dr a k e Lin u x : tam bém m uit o fácil de usar, dando preferência aos usuários finais, o pessoal da Mandrake coloca sem pre m uitos recursos bons para que o Mandrake Linux possa ser usado em casa por qualquer usuário.

Fe dor a Cor e : é o proj eto de distro gratuita da em presa Red Hat ( para não saírem m al na foto com a com unidade Linux, eles – da Red Hat – m antiveram um proj eto com ela – a com unidade – de atualização desta distro) . É m uito com pleta, cheia de recursos para servidores e usuários finais.

D e bia n : um a distribuição m uito boa de usar ( para experts tam bém ) . O pessoal que usa e m antém o Debian é “ o outro extrem o da linha” do pessoal do Slack, há um a certa “ rivalidade” entre eles.

Acho que já deu para conhecer algum as das principais distribuições do Linux, em bora haj a m uitas outras que podem ser escolhidas! Algum as, inclusive, podem servir de

“ estágio” na transição Windows/ Linux pois podem ser executadas diretam ente do CD, sem a necessidade de se instalar o sistem a no m icro, o que poupa m uitas dores de cabeça da m aioria dos usuários. Um excelente exem plo de Linux que executa direto no CD é o Ku r u m in, do Carlos Morim ot o ( www.guiadohardware.net ) .

Pode ser tam bém , leitor, que algum as dessas distros sej am abandonadas em algum ponto, e outras nasçam com o tem po ( a exem plo do M a n dr iva, que é resultado da fusão das distros M a n dr a k e e Cone ct iva) . O m undo Linux é assim : com pletam ente nôm ade e m utante ( m as fiel às suas origens e seus ideais, pelo m enos, at é agora! ) .

Resum indo, caro leitor: Todas as distribuições do Linux são iguais? A respost a é N ã o! Há pequenas diferenças entre elas, m as nada que im possibilit e o aprendizado delas, afinal, estam os falando do m esm o produto ( o Linux) , em balado por várias em presas diferentes ( com o um a “ Torta Floresta Negra” feita por vários restaurantes ou confeitarias diferentes: a torta é a m esm a, pois se baseia na m esm a receita, m as que dá para sentir diferenças pequenas no sabor de cada um a, dá sim !) .

Quest ões a Considerar Quant o ao Linux

Depois de tudo o que foi apresentado, aparentem ente estarem os vivenciando um processo de transição que não tem precedentes no m undo da inform ática e que não m ostra sintom as de que será acalm ado ou, m uito m enos, im pedido! Mas m esm o sendo

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essa transição tão “ inevitável” , há certos aspectos a serem analisados de form a m ais crít ica.

Vam os dar um a olhada em certas questões relevantes ao m ovim ento de m udança Windows/ Linux:

O cu st o da im pla n t a çã o e da m a n u t e n çã o do Lin ux é m u it o ba ix o: essa, não por acaso, é a m ais gritante das características favoráveis ao novato. Por tudo o que vem sendo discutido aqui, é bastante com preensível o porquê do uso do Linux ser tão barato e ainda o porquê do Windows não conseguir, nem de longe, oferecer qualquer resistência a ele nesse aspecto.

Essa questão é m uito im portante porque perm ite a em presas ( e até m esm o países) em desenvolvim ento ou recuperação conseguirem at ingir estabilidade e auto- suficiência sem estar sob o j ugo da Microsoft e de outras detentoras de copyright de softwares! Ou sej a, o Linux perm itirá um a verdadeira revolução tecnológica e m esm o econôm ica para diversas instituições e até nações.

O W in dow s é m a is con h e cido e m a is u sa do: Nesse ponto, o fato de a m aioria ut ilizar o Windows em suas casas e nas em presas dá um pont o ao vet erano sist em a, pois, a esse fato aparentem ente banal, está at relado algo que deve ser pensado pelas em presas: os custos com treinam ento de pessoal. Sim , o Lin u x pode se r m a is ca r o durant e o início das at ividades dele na organização, sendo pública ou privada, porque denotará a necessidade de treinam ento dos funcionários! Ainda tem m ais: é sabido que, se os funcionários não conseguem utilizar um a determ inada tecnologia devidam ente, a produtividade vai cair consideravelm ente e só será retom ada quando a novidade se tornar habit ual ( ou sej a, quando se acostum arem com o Linux) .

O Plu g a nd “Pr a y” do Lin ux : pois é, para alguns fabricantes de hardware, com o im pressoras, scanners, web cam s e afins, parece que o Linux não existe! Ao com prar um equipam ento novo, é m uit o raro ( eu ainda não encontrei um ) se deparar com um que traga, no seu CD de drivers, a versão para o sistem a do pingüin. Em outras palavras, a m aioria dos fabricantes só desenvolve drivers para o Windows, perm itindo que seus dispositivos possam ser instalados apenas nesse sistem a. O Linux ainda é posto em segundo plano, porque, apenas em alguns poucos casos, o fabricante coloca, no m áxim o, o driver para Linux em seu sit e.

O W in dow s é m a is “a m igá ve l”: outra coisa que parece incontestável, m as vai de ponto de vista! Com o estam os acostum ados a lidar com o sistem a da Microsoft, então claro que ele nos parecerá m ais fácil e intuit ivo. O Linux ainda nos apresentará alguns segredos que, quando perfeitam ente descobertos, o tornarão tão fácil de usar quanto o Windows.

O Lin ux é m a is com plica do: Bom , o outro lado da questão citada acim a é esse! O Linux não é com plicado, é com plexo ( e com pleto) . Quero dizer, no Linux, podem os fazer um a operação de várias m aneiras, algum as m ais fáceis ( com m ouse e ícones) , algum as m ais difíceis, através de com andos est ranhos e arquivos de configuração assom brados. I sso só dependerá do seu nível de conhecim ento e intim idade com o sistem a ( os experts preferem os arquivos de configuração e os com andos, porque talvez isso os faça parecer m ais experts!) .

Sist e m a “Ca br a M a ch o”: o Linux não trava! Pelo m enos é isso que se ouve por parte dos entusiastas exacerbados! “ O Linux não pega vírus” – dirão eles tam bém ! Em am bos os casos, está errado! O Linux trava sim , m as não com a freqüência com que o Windows o faz. O Linux tam bém está suj eito às intem péries causadas por vírus de com putador, m as num a escala m uito inferior à do concorrente! O im portante é que o Linux foi feito para não travar, portanto a com unidade Linux vai criar correções para todos os problem as que o sistem a apresentar, deixando- o m ais seguro e m enos propenso a erros, visando m anter a integridade do sistem a e a confiança que todos depositam nele.

Refazendo o parágrafo anterior: eu j á enfrent ei t ravam ent os do sist em a Linux, m as

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nos dois casos, o culpado não foi o Kernel ( o sistem a em si) , m as algum program inha que estivesse em execução causando a inst abilidade do com put ador e im pedindo o Linux de resolver a questão ( e isso j á faz alguns anos! Ultim am ente, não tenho sido testem unha de nenhum m al estar do sistem a) .

Espero que essa apresentação sucinta do sist em a operacional Linux t enha abert o sua m ente para com preendê- lo e, assim com o eu, gost ar dele e ut ilizá- lo! Sei que ainda faltam características im portantes para que ele se torne um sistem a tão facilm ente ut ilizável e perfeit o para ser usado em casa ou no t rabalho, m as com o t em po, e a cada versão do Kernel ou nova distribuição, vej o as evoluções aparecerem , o que prova que a Com unidade está trabalhando duro em seu filhote! Vam os lá! Aprenda a criar pingüin você t am bém !

Primeiros Passos com o Linux

Ligar um com putador e ver m ensagens e figuras diferentes daquelas com que estam os acostum ados quando iniciam os o Windows pode ser um a experiência traum ática! Esse m edo, por parte dos ex- usuários do Windows, acontece todas as vezes que o Linux é iniciado ( e, especialm ente, na estréia!) .

Lem bro- m e que, quando o fiz pela prim eira vez, fiquei assustado e, quando finalm ente a inicialização t erm inou, m e sent i com plet am ent e perdido naquela t ela pret a que aguardava ansiosam ente por m eus com andos. Não se sinta m al: é frustrante não saber o que fazer diante de um com putador que você j ulgava perfeitam ente subordinado a você.

Os cont at os iniciais com o Linux podem parecer m uit o difíceis ( e realm ent e o serão se o usuário não estiver preparado para entender o sistem a e suas principais facetas) . Saber o que há no Linux e com o se faz para as coisas funcionarem é um pré- requisito para o sucesso do usuário nesse novo am biente ( eu cost um o cham ar de “ novo universo” ) . Conceit os Gerais

Para utilizar o Linux, não é necessário nenhum conhecim ento prévio em Windows ou qualquer outro sistem a operacional, m as, é claro que se o usuário que pretende usar o Linux j á entende conceitos de outros program as, as com parações serão um excelente m odo de estudo ( que, por sinal, usarei em dem asia no decorrer desse livro) .

Alguns dos principais pontos a serem discutidos no Linux são:

O Lin u x é u m sist e m a m u lt iusu á r io: O que significa que várias pessoas podem ut ilizar o Linux em um com put ador ( inclusive ao m esm o t em po, m as eu explico isso depois) . Cada usuário é reconhecido pelo sist em a quando inicia suas at ividades m ediante a apresentação de um nom e e um a senha ( previam ent e cadastrados) . I sso significa que será necessário, todas as vezes que um usuário for utilizar o com putador, que ele realize o processo de Logon. O Logon consiste na apresentação do Login ( nom e cadastrado no sistem a para o usuário) e da Pa ssw or d ( senha) .

O Lin u x pode se r u t iliza do gr a fica m e n t e : quer dizer que o sist em a Linux pode se apresentar para o usuário do m esm o m odo am igável com que o Windows se m ostra.

O Linux tem am bientes gráficos, e m uit os! Claro que o norm al, para os usuários experts, é preferirem o Linux com sua interface básica: texto! Tela preta, letras brancas e um a série de com andos diferentes decorados sofridam ente! Aqui vai um lem brete para os usuários m ais céticos e am edrontados: O Lin ux u sa m ou se e ícon e s; j a ne la s e m e nu s, com o o W in dow s, e isso fa cilit a o a pr e n diza do.

Algum a s coisa s n o Lin u x sã o m a is difíce is de fa ze r : I sso, é claro, pode até ser relacionado com o fato de usarm os m ais o sistem a da Microsoft, m as não é bem assim ! O Linux com plica certas coisas sim ! Esse é o preço que se paga pelo direito de ter o controle total sobre o sistem a operacional.

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Conhecendo o Super Usuário - root

Com o j á foi citado, o Linux adm ite a existência de diversos usuários. Os cadastros dos usuários que o sistem a possui são feitos em registros exclusivos cham ados contas ( ou con t a s de u su á r io) . Então, se você pretende usar o Linux, deve possuir um a conta cadastrada no sistem a.

Essa conta consiste, entre outras inform ações, no Login ( o seu nom e perante o sistem a) e a senha ( seqüência de caracteres secreta) . As cont as tam bém definem os privilégios de acesso que o usuário tem no sistem a, com o por exem plo, se ele vai poder alterar um determ inado arquivo, ou se só vai poder lê- lo.

Há várias form as de criar contas de usuário no Linux depois que o sistem a está em funcionam ento ( essas form as serão vistas depois) , m as um a conta é criada quando o Linux é inst alado no com putador, a conta da pessoa que tem direito a fazer qualquer coisa no sistem a: o Adm in ist r a dor ou Supe r Usuá r io.

O Super Usuário é o “ cara” , sim plesm ente! Ele pode tudo! Se você é o super usuário de sua m áquina, você é o dono, o m anda- chuva dela. O Login cadastrado para a conta do Adm inistrador é: r oot. Ou sej a, para ser reconhecido com o super usuário do sistem a Linux, é necessário, na inicialização do sist em a, que o usuário digite r oot e a senha apropriada.

Se o seu caso é diferent e, com o por exem plo: você solicit ou a alguém ( um t écnico) que instalasse o Linux em seu com putador, depois de realizar a tarefa ( e ser pago por isso) , o técnico entrega a m áquina a você com um papel j unto: usuário: fu la n o e senha:

1 2 3 4. I sso significa que para poder acessar o sistem a, você deverá apresentar essas inform ações toda vez que o m icro for ligado.

“ Certo, m as e daÍ ?” Sim ples: Você não é o root! O técnico, provavelm ente, criou a senha para o root, que só ele sabe, e criou um a conta de usuário para você poder utilizar inocentem ente o com putador. Que m in st a la o Lin ux de fine a se n h a do r oot , por qu e e st a é um a da s e x igê n cia s fe it a s du r a n t e o pr oce sso de in st a la çã o do sist e m a . Trabalhar com o Linux não é privilégio do usuário que detém a senha do root, m as este usuário poderá fazer qualquer coisa, entrar em qualquer lugar, abrir qualquer arquivo e até m esm o apagar ou criar quaisquer outros usuários. Por exem plo, há certos com andos que só podem ser executados pelo root e quando os usuários com uns tentam executá- los, recebem m ensagens de erro inform ando que o acesso não será perm itido.

Re com e n da çã o a o Adm in ist r a dor do Sist e m a : se você é o proprietário da conta de super usuário, aqui vai um a dica interessante: n ã o u se a cont a de r oot con st a n t e m e n t e para fazer qualquer coisa ( digit ar textos, acesso à I nternet, j ogos) . Ao invés disso, crie um a cont a de usuário qualquer ( sem privilégios adm inistrativos) para poder realizar as tarefas cotidianas.

A idéia é que se, durante um acesso à I nternet, por exem plo, seu com putador for infectado por um vírus o outro program a m alicioso, o referido program a será executado em m odo root, e terá acesso com pleto ao sistem a ( podendo “ ferrar” o sistem a com pletam ente) ! Se, no m om ento da infecção, você estiver logado com o um usuário convencional, os lim ites de acesso im postos a você pelo próprio Linux serão responsáveis por conter os program as bisbilhot eiros.

Ou sej a, não banalize a conta de root, apenas faça uso dela em casos necessários ( m udanças de configuração, ajustes do sistem a, instalação de program as, etc.) .

Ent rando no Linux – o Processo de Logon

Quando se inicia o com put ador com o Linux, depois de alguns procedim entos necessários, um a tela de Logon é apresentada para o usuário. Dependendo de um a série

Referências

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